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Formação de Consultores – Localização Brasil CO

Formação de
Consultores de
Implementação de
ERP

Treinamento
Localização Brasil - CO

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Formação de Consultores – Localização Brasil CO

Índice

MÓDULO 1: AVALIAÇÃO DE MATERIAIS...............................................................03

MÓDULO 2: LEGISLAÇÃO BRASIL & MATERIAL LEDGER ................................08

MÓDULO 3: AVALIAÇÃO PRELIMINAR E DIFERENÇAS DE PREÇO.................13

MÓDULO 4: FECHAMENTO ........................................................................................20

MÓDULO 5: CUSTOMIZAÇÕES ..................................................................................35

MÓDULO 6: APÊNDICE - CONTABILIZAÇÕES .......................................................42

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Formação de Consultores – Localização Brasil CO

Módulo 1
Avaliação de Materiais

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Avaliação de Materiais

O Sistema SAP oferece duas alternativas de controle de preços de


materiais:

• Controle de Preço Standard.

• Controle de Preço Médio Móvel.

 O componente de Ledger de Materiais no sistema SAP R/3 permite que


o Custo Standard seja utilizado como avaliação preliminar, mas também
possibilita o cálculo de custo real ao final de cada período,
possibilitando a apropriação de todas as diferenças de preço e de
câmbio incorridas.
 Dessa forma, o sistema permite combinar as vantagens de preço
Standard e Médio Móvel.

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Avaliação de Materiais

• Preço Standard

– O preço standard permanece constante por um ou mais períodos (mês ou


ano);

– Normalmente, usa-se o cálculo de custos planejados para o preço


standard do material;

– O valor total de estoque é sua quantidade multiplicada pelo preço


standard;

– O campo de controle de preço no registro mestre de materiais é definido


como “S”;

– A recomendação geral é que os produtos acabados, semi


acabados e matérias primas tenham controle de preço standard.

 No Sistema R/3, os materiais adquiridos internamente (como materiais semi-


acabados) são geralmente avaliados com um preço teórico, o preço padrão.
 São obtidos um preço padrão para um material, usando-se uma estimativa de
custo criada no Controle de Custo do Produto. O preço padrão pode ser
usado para avaliar todas as transações relativas a materiais.
 O preço padrão permite o controle consistente do processo de produção.
 As diferenças de preço registradas, todavia, são atribuídas a uma conta de
diferença de preço na Contabilidade Financeira e não podem mais ser
atribuídas ao material individual até o fechamento do período.
 Como os desvios são acumulados nesta conta, não é facil uma distribuição
correta dos mesmos aos respectivos materiais e Controle de Custo dos
produtos acabados.

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Avaliação de Materiais

• Preço Standard para produtos acabados, semi acabados e


MPs
• O custo standard precisa ser calculado e gravado no mestre
de materiais antes de qualquer movimentação
• O custo do material é sempre gravado por centro / planta

Acabado  Roteiro de fabricação (as


+ Atvidade 3
Sequência do Cáluco de Custo

atividades e centros de custo


para fazer um material)
 Lista Técnica do produto
Semi- Semi-
Acabado Acabado
Atvidade 2 (materiais que são consumidos
para fazer o produto)

Matéria- Matéria-
 Preços – Valor planejado
Embalagem
Prima Prima Atvidade 1 atribuído para as atividades e
materiais para execução do
cálculo do custo planejado
Lista Técnica Roteiro

 Para cálculo do custo padrão ou standard são necessários:


 Dados do Mestre de Material (utiliza dados de MM, PP e FI)
 Materiais com preço standard calculado
 Lista Técnica (módulo de PP)
 Roteiro (módulo de PP)
 Centros de Trabalho, que são ligados ao centros de custo.
 Centros de Custo
 Atividades. O centro de trabalho contém as atividades
necessárias a produção.
 Preços planejados de Atividades (H/H, H/M)
 Será registrado no mestre de materiais (abas Contabilidade Financeira
1 e Contabilidade de Custos)

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Avaliação de Materiais

• Preço Médio Móvel

– Para materiais de suprimento externo, o preço médio móvel é recalculado


após cada entrada de mercadorias e de faturas;

– Para materiais de suprimento interno, o preço médio móvel é recalculado


após cada movimento de mercadorias e toda vez que uma ordem é
apropriada;

– O preço médio móvel corresponde ao valor total de estoque do material


dividido pela quantidade total em estoque;

– O campo de controle de preço no registro mestre de materiais é definido


como “V”;
– Materiais auxiliares geralmente são definidos como médio móvel.

 As variações são causadas por:


 Variações nos preços das Ordens de Compra (Pedido x Fatura;
Pedido x Valor do Material)
 Variações entre o cálculo do preço atual de atividades vs o preço
standard de atividades
 O preço médio móvel depende da sequência das transações. Isso
resulta em desvantagens, tais como:
 No caso de compras externas, o valor faturado real não é considerado
para a retirada de mercadorias se esta retirada de mercadorias for
processada antes que seja recebida a respectiva fatura.
 No caso de mercadorias produzidas internamente, se a ordem for
apropriada após as mercadorias produzidas serem retiradas para
outros níveis de produção, as diferenças de preço da ordem não podem
ser consideradas pelas retiradas anteriores de mercadorias. Tais
diferenças de preço devem ser apropriadas para uma conta de
diferença de preço se não houver mercadorias suficientes em estoque.
 Outra desvantagem do preço médio móvel é que ele não está
relacionado a um período:
 Não é possível um lançamento para um período anterior com o preço
exato. Se, por exemplo, uma entrada de mercadorias que pertença ao
Período 1 for lançada nos primeiros dias do Período 2, o valor da
transação não irá espelhar o preço médio móvel do Período 1, mas o
valor no momento das transações.

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Módulo 2
Legislação Brasil & Material Ledger

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Legislação Brasileira

As principais determinações da legislação fiscal brasileira referentes ao


custo real são:

• Todos os meses a Contabilidade Financeira tem que reportar ao Governo


o custo real do estoque;

• Todos os custos industriais deverão ser absorvidos pelo material


fabricado e suas variações incorporadas proporcionalmente ao estoque e
ao CPV

• Portanto, não deve restar saldo nos centros de custo produtivos

E quando ativar o ML?


• Quando há processos produtivos que devam ser valorizados a custo real

 Da maneira que o R/3 trabalha, no final do período teremos saldos em


diversos centros de custos produtivos. Levando-se em consideração o
custo coordenado e integrado com a contabilidade descrito pela
legislação brasileira, isto não poderia ocorrer.
 Todas as variações de custo produtivos devem ser incorporadas
proporcionalmente aos estoques e aos produtos vendidos. Logo todos
os centros de custos produtivos devem ter saldo zero no final do
período, exceto quando existe ociosidade na produção.
 Outra fonte de variação é formada pelos saldos da conta de diferença
de preço (PRD/PRY) e deve ser distribuída proporcionalmente aos
estoques e aos produtos vendidos.
 Quando o controle de preço dos produtos manufaturados é standard,
uma fonte de variação referente à diferença dos valores totais de
estoque a custo médio e a custo standard, durante o corte entre
sistemas, também é distribuída proporcionalmente aos estoques e aos
produtos vendidos.

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Material Ledger - Conceito Nível Único

O sistema, nesta etapa, enxerga as fontes de suprimento dos materiais

Entrega MP Estoque
MP
Planta SP

Entrega SA
Estoque SA
Planta SP

Estoque SA Transferência Estoque SA


Planta SP Planta SBC
SA

 No Ledger de Material/Custeio Real, são introduzidos os termos ”nível


único” e ”multinível”.

 O Ledger de Material se concentra nos materiais e seu suprimento. O


suprimento de um material não está restrito a suprimento externo.
Refere-se, também, ao suprimento interno (produção, transferência de
companhia,…).

 O termo nível único também se refere a um material e seu processo de


suprimento. Isso significa que todos os valores e quantidades que
surjam durante um suprimento para o mencionado material são
armazenados em um ”nível único”.

 No exemplo acima, três níveis únicos foram exibidos: um para


suprimento externo e dois para produção interna

 Todos os níveis únicos que pertençam a um processo de produção


inteiro são agrupados e classificados em uma estrutura de múltiplos
níveis.

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Material Ledger
Geração de Diferenças de Preço – Nível Único

• Entrega de Matéria Prima


Pedido
Material 1 Material 1 SP
$10,50 $10,00

• Transferência entre Plantas

Material 1 SP Material 1 SBC


$10,00 $11,00

 No controle de preço standard, as diferenças de preço são


contabilizadas nas contas PRD no momento da contabilização do
estoque.

 No final do período, as funções dos cálculos de nível único distribuem


as diferenças de preço apuradas durante o período, possíveis de serem
visualizadas por material, na transação CKM3, na coluna ‘diferença de
preço’. As diferenças de preço acumuladas em um período são
divididas de acordo com a quantidade de estoque no final do período e
utilização de material do período.

 Consequentemente, o material pode ser avaliado com o preço real


daquele período, preço unitário periódico.

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Material Ledger - Conceito Multinivel


Suprimento Saída de Material

Interno
Contabilidade Financeira
Produto
Estoque Dif. de Preço
Acabado

Interno
Produto Contabilidade Financeira
Semi- Estoque Dif. de Preço
Acabado

Externo
Contabilidade Financeira
Matéria
Estoque Dif. de Preço
Prima

= Desvios

 A Estrutura de Produto é o ponto fundamental para a ativação do


Material Ledger: o roll-out de variações dentro da Estrutura de Produto
é que justifica trabalhar com o Material Ledger;

 A Estrutura de Produto, funcionalmente, pertence ao módulo de PP


(Production Planning); MM (Materials Management) também participa
fortemente da customização da mesma.

 O Cadastro de Material, da Lista Técnica e do Roteiro de Produção


definem como as operações produtivas funcionarão e em última
instância como o custo será apurado;

 Grande parte dos problemas que ocorrem nas apurações de Custo tem
origem na customização e nas operações de Produção, Vendas e
Materiais; os resultados de Custos são conseqüência destas operações
e customizações.

 Por isto, é de suma importância que as operações sejam monitoradas


durante o mês, para evitar eventual acúmulo de operações equivocadas
e/ou customizações inadequadas.

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Módulo 3
Avaliação Preliminar e Diferenças de Preço

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Avaliação Preliminar

Período 1 Período 2

Período 1
Avaliação Preliminar: BRL $10.000
Diferenças : BRL $ 1.000

Período 2
Avaliação Preliminar: BRL $ 11.000

 Durante o período, o Ledger de Material coleta dados para todas as


atividades que se relacionam com a avaliação de materiais. Todas
essas atividades são avaliadas com um preço de avaliação preliminar.
Este preço de avaliação preliminar deve permanecer constante no
decorrer de um período. Não pode ser modificado após o Ledger de
material ter registrado dados naquele período.

 No exemplo acima, o preço de avaliação preliminar para o material é R$


10.000 para 100 unidades para o Período 1, e R$ 11.000 para 100
unidades para o Período 2.

 Além disso, as diferenças entre o preço de avaliação preliminar e o


preço real são registradas para cada atividade lançada. Esses dados
são armazenados no Ledger de Material para cada material em cada
período. No final do período, você pode ver as diferenças que foram
registradas dentro do período.

 No exemplo acima, todas as atividades do Período 1 foram registradas


com um preço de avaliação preliminar de R$ 100 por unidade. Durante
o período, um total de R$ 1.000 de diferenças de preço foi registrado
para o material, por causa do preço do Pedido de Compra.

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Transação CKM3
Dados Mestre do Ledger de Material: Detalhes
List Edit Goto Settings System Help

Período Anter. Prox. período Periodo... Escolher Salvar Mestre do material

Material T-MLC Cacao


Área de avaliação 6000 Preço real médio
Tipo de avaliação da categoria
Status do período Valor registrado
Controle de preços Preço padrão (linha)
Período 06.1999
Moeda BRL Real do Brasil
Moeda do código da companhia
Categoria Quantidade BUn Aval. Prelim Dif. de Preço Dif.Tx.Câmb Preço Moeda

Estoque inicial 20 2.000,00 100,00 BRL


Recebimentos 100 PC 10.000,00 1.000,00 110,00 BRL
Outros mov. de entrada/saída 50 PC 5.000,00 2.400,00 148,00 BRL
Estoque cumulativo 170 PC 17.000,00 3.400,00 120,00 BRL
Consumo 30 PC 3.000,00 100,00 BRL
Estoque final 140 PC 14.000,00 100,00 BRL

Avaliação de tempo Diferenças entre Preço Diferenças de


real com Preço Padrão e preço real variações cambiais
Padrão

 Informações para a categoria Estoque Inicial são transportadas do


período anterior. São exibidos os lançamentos para o período anterior.

 A segunda categoria mostra todas as entradas de mercadorias


daquele período.

 A categoria Outros Movimentos de Entrada/Saída pode ser usada


para exibição separada das entradas ou retiradas de mercadorias que
você deseja que sejam incluídas na determinação do preço unitário
periódico.

 Todas as retiradas de mercadorias são exibidas na categoria


Consumo. As retiradas de mercadorias são sempre avaliadas com o
preço de avaliação preliminar.

 Os valores da categoria Estoque Final são realizados subtraindo os


valores de consumo dos valores do Estoque Cumulativo. Os valores do
Estoque Final são transferidos para a categoria Estoque Inicial do
próximo período.

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Documentos do Ledger de Material


Dados Mestre do Ledger de Material: Detalhes
List Edit Goto Settings System Help

Período Anter. Prox. período Periodo... Escolher Salvar Mestre do material

Material T-MLC Cacao


Área de avaliação 6000
Tipo de avaliação
Status do período Valor registrado
Controle de preços Preço padrão
Período 06.1999
Moeda BRL Real do Brsil
Moeda do código da companhia

Categoria Quantidade BUn AvalPrelim Dif. de Preço Dif. Tx.Câmb Preço Moeda

Estoque inicial 20 PC 2.000,00 100,00 BRL


Recebimentos 100 PC 10.000,00 1.000,00 110,00 BRL
0000000001 50 PC 5.000,00 100,00 BRL
0000000002 50 PC 5.000,00 1.000,00 120,00 BRL
Outros mov. de entrada/saída 50 PC 5.000,00 2.400,00 148,00 BRL
Estoque cumulativo 170 PC 17.000,00 3.400,00 120,00 BRL
Consumo 30 PC 3.000,00 100,00 BRL
Estoque final 140 PC 14.000,00 100,00 BRL

 Para cada lançamento que seja relevante para os dados de avaliação, o


Ledger de Material cria um documento próprio.

 A partir da tela do Ledger de Material, você pode acessar a Síntese do


Documento do Ledger de Material e de lá vários outros documentos:

 O cabeçalho dos documentos do Ledger de Material,


detalhes do documento do Ledger de Material
 Síntese de documentos de origem (por exemplo,
documento do material), detalhes dos documentos de
origem, detalhes/item dos documentos de origem
 Mestre de materiais
 Documentos contábeis

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Alternativas de Suprimento: Exibição

Dados Mestre e Dados de Transação - Custeio Real/Múltiplos Níveis


Hierarchy Edit Goto Extras Settings System Help

Período anter. Prox. período Mestre de materiais Estimativa de custo padrão...

Hierarquia Qtde. BUn Aval.Prel Dif Preço Dif TxCamb Preço Moeda

T-MLS01 Chocolate / 6000


Estoque inicial 138 ST 161,46 0,00 0,00 1,17 USD
Recebimentos 6.045 ST 7.072,65 2.126,97 0,00 1,52 USD
BB Pedido 350 ST 409,50 70,50 0,00 1,37 USD
BF Produção 5.075 ST 5.937,75 1.351,68 0,00 1,44 USD
PV : 01 75 ST 87,75 55,63 0,00 1,91 USD
PV : 02 5.000 ST 5.850,00 1.296,05 0,00 1,43 USD
BL Subcontratação 400 ST 468,00 700,19 0,00 2,92 USD
BU Transf. de estoque 120 ST 140,00 99,60 0,00 2,00 USD
BUBM Lanç. transf. de material 100 ST 117,00 95,00- 0,00 0,22 USD
Outros mov. de entrada/saída 930- ST 1.088,10- 100,00 0,00 1,06 USD
Estoque cumulativo 5.253 ST 6.146,01 2.226,97 0,00 1,59 USD
Consumo 4.647 ST 5.436,99 1.967,50 0,00 1,59 USD
Estoque final 606 ST 709,02 256,57 0,00 1,59 USD

 No exemplo acima, são mostrados os dados registrados do material T-


MLS01(Chocolate).

 No início do período, 138 peças estavam em estoque.

 Durante o período, o material foi recebido


- de pedidos
- da produção (versões de produção 01 e 02, mostradas como
Alternativas de Suprimento)
- de subcontratação
- da transferência de estoque e
- do lançamento da transferência

 Outros movimentos de entrada/saída mostra que tipos específicos de


movimento para consumos foram configurados para uma melhor
relação custo benefício.

 Foi lançado outro consumo.

 Permanece um estoque de 606 peças no final do período.

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Origem das diferenças de preços

 Entrada inicial de saldos de estoque (valor externo lançado)

 Lançamentos de transferência (preço padrão nos centros envolvidos)

 Suprimento externo (pedido / valor da fatura)

 Subcontratação (cobrança subsequente)

 Produção interna (apropriação de ordens)

 Débito / crédito de material

 Nos casos acima, podem ocorrer diferenças de preço que são


armazenadas no Ledger de Material.

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Diferenças de Taxas de Câmbio

Entrada de mercadorias com referência aos Pedidos se


a taxa de câmbio no momento do recebimento da fatura
diferir da

 taxa de câmbio na época de entrada de mercadorias


(default)

 taxa de câmbio assumida

 A taxa de câmbio válida no momento em que a fatura é lançada é


comparada com uma das seguintes:
 a taxa de câmbio válida no momento da entrada de
mercadorias
 a taxa de câmbio fixada como taxa de câmbio teórica. Esta
taxa é geralmente usada para fins de planejamento no
Controlling.

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Módulo 4
Fechamento

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Fechamento - Visão Geral

Inicio
Período Ordem de
Produção
Liquidação Apropriações
Ordens Liquidação
Diferimento Internas
Tarifa real
Período(MMPV)
Material
Liquidação Centros de
Ordens Custo
Manutenção Produtivos
Bloqueio
Períodos rateios Nível Único &
CKMLCP
MM/SD Multinivel
Centros de
Custo
Improdutivos

Analise
Value Flow Valores não COGS
Analyzer distribuídos

 Após diferido (aberto) o período (transação MMPV), inicia-se o processo de


fechamento, sendo que o objetivo inicial é alocar os custos nos centros de custos
produtivos. Isso se obtém pela execução dos rateios (transação KSU3 e KSV3) ,
liquidação de Ordens Internas e de Manutenção, de forma que sejam alocados,
segundo os critérios de cada empresa, os custos aos centros de custo produtivos.

 O cálculo da tarifa real é o próximo passo, onde o sistema lê todas as despesas e


quantidade de horas por atividade lançadas nos centros de custo (transação KSII). A
divisão de uma pela outra, além da customização da regra de decomposição leva ao
preço da tarifa real por atividade;

 A tarifa real corrige as Ordens de Produção, através da liquidação das mesmas


(transação KO88 ou KO8G) para o material;

 Inicia-se então o processamento do cálculo do custo real através da transação


CKMLCP.

 O fechamento de Custos ocorre em momento diferente do fechamento em FI


(Contabilidade Financeira) (variação cambial, lançamento de depreciação, etc).

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Fechamento - Etapas

1. Executar Rateios Centros de Custo não produtivos


2. Executar Rateios Centros de Custo produtivos
3. Calcular preço de atividade real
4. Liquidar Ordens de Produção
5. Processar CKMLCP
6. Contabilizar COGS
7. Analisar valores não distribuídos

 Para alocações de centros de custo não produtivos, podem ser


processados rateios (que utiliza elementos de custo secundários) e/ou
distribuições (que utiliza elementos de custo primários) de acordo com a
necessidade da empresa.

 Juntamente com os rateios, antes do cálculo do preço de atividade real,


as Ordens Internas e de Manutenção também são liquidadas

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Fechamento - Cálculo de Tarifa real

Apontamento de
produção
16 H/H
Centros de Ordens de
Custo Produção

Grupo Grupo
Classes de Tipos de
Custos Atividades
Esquema de
Decomposição
De Custos

 Para atender a Legislação Brasileira com o custo de absorção, ou seja,


para zerar os Centros de Custo produtivos, teremos que utilizar o
esquema de decomposição de tarifa que foi configurado somente para o
Brasil;
 Neste esquema iremos utilizar grupos de classes de custo associado a
grupos de tipo de atividades que estarão associados à todos centros de
custos produtivos, ou seja, todos os centros de custos que estarão
associados a um centro de trabalho e que tem apontamento de horas
para as ordens de produção;
 Os valores lançados em um determinado grupo de classes de custo irão
valorizar as atividades que estarão associadas a este grupo, portanto é
de muita importância a definição de quais classes de custo devem fazer
parte de um grupo bem como o acompanhamento dos valores lançados
nestas classes de custos;
 Este esquema será utilizado para calcular o preço da atividade
planejado e real;

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Fechamento - Esquema de Decomposição

Text Text Regra de Decomposição

LAB Hora Homem Grupo Elementos de Custo BRLABOR

Grupo de Atividades ACTLAB

MAQ Hora Maquina Grupo Elementos de Custo BRDEPRE

Grupo de Atividades ACTDEPRE

OVH Overhead Grupo Elementos de Custo BROVH

Grupo de Atividades ACTOVH

QC Qualidade Grupo Elementos de Custo BRQC

Grupo de Atividades ACTQC

 Os elementos de custo e atividades precisam ser ligados no esquema


de decomposição; são os lançamentos desse grupo de contas que
serão considerados para cálculo de atividade real, de acordo com o que
está definido na customização.

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Fechamento - CKMLCP - Etapas

1. Seleção dos centros


2. Determinar seqüência
3. Executar apropriação em nível único
4. Executar apropriação Multinivel
5. Reavaliar materiais em processo (WIP)
6. Reavaliação de outras saídas e COGS

 Os erros que podem aparecer na execução da CKMLCP podem, e


devem, ser tratados durante o mês.

 Um correto acompanhamento da evolução dos custos e lançamentos de


movimentações de materiais evita erros no fechamento.

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Fechamento - CKMLCP - Cockpit

 O cockpit geralmente tem seus parâmetros definidos na sua primeira


execução; nos períodos seguintes a mesma execução é copiada com o
período e exercício alterados. Para algumas etapas, há a atividade de
autorização, também disponível no menu de usuário. A execução pode
ser feita on-line ou em background (a ser definido nos parâmetros); para
a determinação de tarifa multinível, pela grande quantidade de
operações verificadas por material, recomenda-se a execução em
background; para todas as etapas, é possível acessar o log de erros.

 Exceção feita a contabilização, todas as etapas do cockpit podem ser


executadas mais de uma vez e durante o mês, antes do fechamento,
para análise de eventuais problemas

 O sistema provê, nos Resultados de Cálculos de Custo, todos os


materiais que por alguma razão não puderam ser processados, por
etapa e fornece link com a CKM3 para análise.

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Fechamento - CKMLCP – Seleção

– Multi Empresas

 Devem ser selecionados os centros / plantas que tem materiais, ou que


forneceram / receberam materiais cujos custos atuais serão calculados.

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Fechamento - CKMLCP – Sequência

Nível 1 Nível 2 Nível 3

Mat. Prima 1
Mat.Prima
1 Semi- Produto
Semi Prod.
acabado 1 Acabado
Acabado Acabado
Mat.Prima
Mat. Prima 2
2

 Após criada uma execução de cálculo, é necessário determinar a


seqüência de cálculo. Nessa fase, o sistema divide os materiais
hierarquicamente no processo de produção. Essa divisão em diferentes
níveis será importante no processo posterior de fechamento, quando os
custos serão apropriados ao longo da cadeia de produção.

 Ex: Nível 1: Materiais classificados como Matéria-prima; Nível 2: semi-


acabados; Nível 3: Produto Acabado.

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Fechamento - CKMLCP – Nível Único

Matérias • Pedidos de Compra


Primas • Pedidos de Subcontratação

Semi Acabados • Transferências


• Entrega em estoque

Produtos • Apropriação de Ordens de


Acabados Produção

 O sistema calcula o preço interno periódico para cada material


individualmente. As diferenças de preços (ex: variação cambial) do
período são agregadas ao custo do material, que passa a refletir os
custos reais de produção.

 O preço unitário periódico é determinado no final de cada período.


Reflete os custos reais de um material para o período encerrado.

 Para determinar o preço unitário periódico, o sistema utiliza as


quantidades acumuladas (todas as entradas de mercadorias mais o
estoque inicial) e as diferenças acumuladas (diferenças entre o preço
planejado e o preço registrado para todas as entradas de mercadoria e
o estoque inicial).

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Fechamento:CKMLCP-Nível Único-Cálculo PIP

(Estoque Acumulado ao Preço da Aval. Prel.) + (Diferenças de Preço Acumuladas)


Estoque Acumulado

Preço Unitário Periódico

Exemplo: (170 peças * $100 BRL) + $3,400 BRL


= $ 120 BRL/peça
170 peças

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Fechamento: CKMLCP - Nível Único - CKM3


Dados Mestre do Ledger de Material: Detalhes
List Edit Goto Settings System Help

Período Anter. Prox. período Periodo... Escolher Salvar Mestre do material

Material T-MLC Cacao


Área de avaliação 6000
Tipo de avaliação
Status do período Nível único apropriado
Controle de preços Preço padrão
Período 06.1999
Moeda BRL Real do Brasil
Moeda do código da companhia
Categoria Quantidade BUn AvalPrelim Dif. de Preço Dif.TxCâmb. Preço Moeda

Estoque inicial 20 PC 2.000,00 100,00 BRL


Recebimentos 100 PC 10.000,00 1.000,00 110,00 BRL
Outros mov. de entrada/saída 50 PC 5.000,00 2.400,00 148,00 BRL
Estoque cumulativo 170 PC 17.000,00 3.400,00 120,00 BRL
Consumo 30 PC 3.000,00 600,00 120,00 BRL
Estoque final 140 PC 14.000,00 2.800,00 120,00 BRL

 O sistema pode dividir as diferenças acumuladas usando o preço


unitário periódico. Uma parte das diferenças de preço é atribuída ao
Estoque Final, a outra parte é atribuída ao Consumo e, durante as
Funções de nível único, permanece em uma conta de diferença de
preço.
 No exemplo acima, o sistema registrou um estoque acumulado de 170
peças, das quais 140 peças ainda estão em estoque no final do
período. Além disso, um total de R$ 3.400 foi registrado como
diferenças de preço.
 Das diferenças de preço que se aplicam a 170 peças - o estoque
cumulativo, a parte que se aplica a 30 peças é atribuída ao Consumo, e
a parte que se palica a 140 peças é atribuída ao estoque final.
 Em outras palavras, o estoque final é avaliado com o preço unitário
periódico.
 Quando isso ocorre, o sistema transforma o controle de preço “S” em
“V” para o período que está sendo fechado.

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Fechamento: CKMLCP - Multinivel

Matéria Prima
2120
Semi Acabado
2012
Matéria Prima
Produto 2140
Acabado 200
Semi Acabado Matéria Prima
2019 2130

 Após a apropriação de custos de nível único, o sistema pode realizar o


cálculo do preço interno periódico e distribuir as diferenças pelos níveis
de produção. Dessa forma, o preço de um material irá refletir as
variações ocorridas em todos os materiais da sua cadeia de produção.

 A apropriação de custos Multinivel permite, por exemplo, avaliar o


impacto das diferenças de preço de uma matéria-prima sobre os preços
do processo de produção – dos produtos semi-acabados ao produto
final.

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Fechamento:CKMLCP-Produto em Processo(WIP)

Ordem • Liquidada antes do fim


Produção 1175 do mês

Ordem de • Liquidada antes do fim


Produção 1220 do mês

Ordem de • Em aberto
Produção 1217

 De acordo com a legislação brasileira, todos os custos do processo de


produção devem ser absorvidos em um determinado período. Para
atender a essa exigência, o sistema SAP R/3 disponibiliza o
componente de Reavaliação WIP (Materiais em Processo). Esse
componente permite que a apropriação de custos no final do período
ocorra também para aqueles materiais que estão em processo de
produção, ou seja, não estão no depósito de matérias-primas, ou de
semi-acabados ou de produtos acabados. São os materiais que estão
de fato na linha de produção no momento do encerramento do período.

 O componente de reavaliação WIP leva em consideração as ordens de


produção não encerradas.

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Fechamento : COGS

Estoque

Produtos vendidos
Programa
especifico

Outras saídas

 Para cumprir o requerimento Legal Brasileiro a SAP disponibiliza um


programa adicional ao Material Ledger para reavaliar as saídas dos
materiais.

 O Material Ledger standard somente reavalia o estoque dos materiais.


Ele não reavalia custo dos produtos vendidos (vendas) ou outras saídas
do material, como por exemplo saída para centro de custo.

 A reavaliação de outras saídas deverá ser executado mensalmente e


faz parte dos processos de fechamento, através de uma transação Z
disponibilizada pela SAP.

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Módulo 5
Customizações

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Customização
Custeio Real/Ledger de Material

1 Ativação do Ledger de Materiais

2 Definição de tipos de Ledger

3 Atribuição de tipos de Ledger de Material a Área de Avaliação

4 Definição intervalos de numeração para Ledger de Material

5 Ativação de Cálculo de Custo Real (Atividades)

 Para usar o Ledger de Material na determinação do preço de nível


único, siga as etapas relacionadas na customização (Controlling ->
Controle de Custo do Produto -> Custeio Real/Ledger do Material).

 Certifique-se que não seja preciso realizar nenhum lançamento no


sistema entre a ativação do Ledger de Material e o Início da Produção.

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Customização
1 - Ativação Ledger de Materiais

 Nesta tela, você ativa o Ledger de Material para as Áreas de Avaliação


(centros).
É opcional uma entrada na coluna ”Controle de Apropriação”. Após
entrar um valor, o Controle de Apropriação indicado será usado como
uma proposta ou, se for ativado o indicador adequado, como obrigatório
para todos os materiais recém criados.

 Observe que o Início da Produção ativará o controle de apropriação de


todos os materiais existentes como ”2”, independentemente de qual
indicador for escolhido nesta tabela. Isso é necessário, pois, caso
contrário, todos os materiais que estivessem com controle de preço V
passariam para Preço S, que chamaria uma reavaliação de todos esses
materiais.
Você pode alterar o controle de apropriação de custos para os materiais
do menu do Ledger de Material a qualquer momento.

 Observe também que, após definir o indicador "Ledger de Material


ativo", a área de avaliação fica bloqueada para a entrada de dados que
tratam da avaliação de materiais, até que o programa de início de
operação seja executado.

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Customização
2 - Definir Tipo Ledger Material

 O Ledger de Material liga as áreas de avaliação com os tipos de moeda.

 Na primeira fase, os tipos de moeda são atribuídos a um Tipo de Ledger


de Material. Na opção padrão, o Ledger de Material Tipo 0000 é
definido para assumir as opções da Contabilidade Financeira e do
Controlling. A SAP recomenda usar esta opção para assegurar que,
em todas as três aplicações que tratam da avaliação, as mesmas
moedas e tipos de avaliação sejam usados.

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Customização
3 - Tipos de Ledger x Áreas de Avaliação

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Formação de Consultores – Localização Brasil CO

Customização
4 - Intervalos de Numeração

 Os intervalos de numeração, nesta etapa, se referem somente aos


documentos emitidos pelo Material Ledger. Os demais tipos de
documentos de CO e FI estão definidos em outra etapa do customizing.

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Customização
5 - Ativação Cálculo de Custo Real

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Módulo 6
Algumas contabilizações

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Contabilizações
Entrada de mercadoria - MIGO

CUSTO STANDARD

MP 2.00 $/TON
ST 5.00 $/TON
PT 8.00 $/TON

AO SE EXECUTAR A MIGO ( ENTRADA QTD NO ESTOQUE) A


CONTABILIZAÇÃO É EFETUADA A PREÇO STANDARD NO ESTOQUE,
E NA CONTA TRANSITÓRIA (WRY) O VALOR DO PEDIDO DE COMPRA,
E A DIFERENÇA DE VALOR ENTRE OS DOIS É CONATBILIZADA NA
CONTA DE DIFERENÇA DE PREÇO- PRD(3000).

Contabilizações
Entrada de Fatura - MIRO

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 AO SE EXECUTAR A MIRO ( ENTRADA DA NOTA FISCAL) A CONTA


TRANSITÓRIA (WRY) DEVERÁ RECEBER UM LANÇAMENTO COM SINAL
CONTRARIO NO VALOR DO PEDIODO, ZERANDO A CONTA, O VALOR DA
NOTA FISCAL SERÁ CONTABILIZADO NA CONTA DO FORNECEDOR E CASO
HAJA DIVERGENCIA DE VALORES ENTRE O PEDIDO E A NOTA FISCAL A
DIFERENÇA DE PREÇO SERÁ CONTABILIZADA NA CONTYA DE DIFERENÇA
DE PREÇO PRD (3000)

Contabilizações
Saída para Ordem de Produção

 TODA A MOVIMENTAÇÃO DE MATERTIAIS É REALIZADA PELO


PREÇO STANDARD REGISTRADO NO MESTRE DE MATERIAIS.

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Contabilizações
Entrada de mercadoria no Estoque

 TODA A MOVIMENTAÇÃO DE MATERTIAIS É REALIZADA PELO


PREÇO STANDARD REGISTRADO NO MESTRE DE MATERIAIS.

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Contabilização
Apontamento de Ordem de Produção

 Operação #1 – Hora Máquina = TARIFA PLANEJADA 200 x 10 H =


2,000

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