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Módulo de CO - Customização

Controladoria
Manual de Customização

Cristiane Assis Pá gina 1


Módulo de CO - Customização

Indíce
1 INFORMAÇÕES GERAIS...............................................................................................................................5
1.1 HELP DE CUSTOMIZAÇÃO..............................................................................................................................5
1.2 HELP DE CAMPOS (F1)...................................................................................................................................6
1.3 SITES DA SAP..................................................................................................................................................7
2 CONFIGURAÇÕES GERAIS..........................................................................................................................8
2.1 ORGANIZAÇÃO................................................................................................................................................8
2.1.1 Área de contabilidade de custos – OKKP.............................................................................................8
2.1.1.1 Ativar componentes ativos / códigos de controle................................................................................................................11
2.1.1.2 Empresa x Área de Contabilidade de Custos.......................................................................................................................14
2.1.2 Numeração aos documentos de CO – KANK.....................................................................................16
2.1.3 Versões – OKEQ.................................................................................................................................19
2.1.3.1 Definição Geral................................................................................................................................................................... 20
2.1.3.2 Definições por ACC............................................................................................................................................................ 20
2.1.3.2.1 Opções do exercício – Dados do Planejamento (Exemplo versão 0).............................................................................21
2.1.3.2.2 Opções do exercício – Dados da Determinação de Tarifas............................................................................................24
2.1.3.3 Utilização Exclusiva – Versão de Evolução........................................................................................................................25
2.1.3.4 Utilização Exclusiva – Versão Delta...................................................................................................................................27
2.1.3.5 Versões reais adicionais para avaliações paralelas..............................................................................................................27

3 CONTABILIDADE DE CLASSE DE CUSTOS............................................................................................27


3.1 DADOS MESTRE.............................................................................................................................................27
3.1.1 Classe de Custos..................................................................................................................................27
3.1.1.1 Criar automaticamente........................................................................................................................................................ 29
3.1.1.1.1 Definir Opções preliminares.........................................................................................................................................30
3.1.1.1.2 Gerar pasta de batch-input – OKB3.......................................................................................................................31
3.1.1.1.3 Executar pasta de batch-input – SM35..........................................................................................................................32

4 CONTABILIDADE DE CENTRO DE CUSTOS..........................................................................................33


4.1 ATIVAR CONTABILIDADE CENTROS DE CUSTO NA ACC – OKKP.............................................................33
4.2 ORGANIZAÇÃO EMPRESARIAL.....................................................................................................................33
4.3 DADOS MESTRE.............................................................................................................................................33
4.3.1 Centro de Custos.................................................................................................................................33
4.3.1.1 Hierarquia Standard – OKEON...........................................................................................................................................33
4.3.1.2 Tipos de Centros de Custos – OKA2..................................................................................................................................35
4.4 PLANEJAMENTO............................................................................................................................................36
4.4.1 Planejamento Manual........................................................................................................................36
4.4.1.1 Layout e perfil de planejamento definidos pelo usuário......................................................................................................36
4.4.1.1.1 Planejamento Classe de Custos – KP65........................................................................................................................37
4.4.1.1.2 Planejamento Tipo de Atividade – KP75......................................................................................................................40
4.4.1.1.3 Planejamento Índices Estatísticos – KP85.....................................................................................................................40
4.4.1.1.4 Perfil de Planejamento – KP34......................................................................................................................................40
4.4.1.1.4.1 Criar Descrição de file para planejamento.....................................................................................................41
4.4.2 Alocações............................................................................................................................................43
4.4.2.1 Alocação de Atividade........................................................................................................................................................ 44
4.4.2.1.1 Decomposição............................................................................................................................................................... 44
4.4.2.1.1.1 Esquema de Decomposição de Custos – OKES.....................................................................................................44
4.4.2.1.1.2 Atribuição Esquema de Decomposição aos Centros de Custos – OKEW..............................................................47
4.4.2.1.2 Determinação de Tarifa.................................................................................................................................................49
4.4.2.1.2.1 Configurações globais para determinação de tarifas – OKET................................................................................49
4.4.2.1.2.2 Estratificação de custos..........................................................................................................................................50

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5 ORDENS INTERNAS......................................................................................................................................50
5.1 DADOS MESTRE DA ORDEM..........................................................................................................................50
5.1.1 Definir tipos de ordem – KOT2_OPA.................................................................................................50
5.1.2 Atualizar intervalos numeração para ordens – KONK......................................................................52
5.2 ELABORAÇÃO DE ORÇAMENTO E CONTROLE DE DISPONIBILIDADE..........................................................53
5.2.1 Atualizar perfis de orçamento.............................................................................................................53
5.2.1.1 Perfil do orçamento de ordens CO – OKOB.......................................................................................................................53
5.2.1.2 Atualizar perfis de orçamento em tipos de ordem – KOAB................................................................................................53
5.2.2 Atualizar intervalos de numeração p/elaboração de orçamento – OK11...........................................53
5.2.3 Definir limites de tolerância p/controle de disponibilidade – SPRO..................................................54
5.2.4 Definir classes custo de exceção p/controle de disponibilidade – OPTK...........................................54
5.2.5 Reestruturar controle de disponibilidade – KO31..............................................................................55
5.2.6 Atualizar responsável pelo orçamento – SPRO..................................................................................56
5.2.7 Solicitação para aumento de orçamento na internet..........................................................................56
5.3 LANÇAMENTOS REAIS (EVENT-BASED POSTINGS)......................................................................................56
5.3.1 Atribuir operações reais aos intervalos de numeração......................................................................56
5.3.2 Atualizar determinação automática de classificação contábil – OKB9.............................................56
5.3.3 Definir valores default de classes de custo p/adiantamentos – OKEP...............................................59
5.3.4 Apropriação de custos.........................................................................................................................60
5.3.4.1 Atualizar classes de custo de apropriação de custos............................................................................................................60
5.3.4.2 Atualizar esquemas de alocação – SPRO............................................................................................................................60
5.3.4.3 Atualizar esquemas originais – SPRO.................................................................................................................................60
5.3.4.4 Atualizar esquemas de demonstração de resultados – KEI1................................................................................................60
5.3.4.5 Atualizar perfis de apropriação de custos – SPRO..............................................................................................................61
5.3.4.6 Definir variantes de seleção para apropriação de custos......................................................................................................62
5.3.4.7 Atualizar intervalos numeração para docs.apropriação custos – SNUM..............................................................................62
5.3.4.8 Geração automática de normas de apropriação...................................................................................................................62
5.3.4.8.1 Estratégias p/exibir a determinação automática da norma de apropriação – KSR1-ORC..............................................62
5.3.4.8.2 Seqüências estratégias p/determinação automática da norma apropriação – KSR2-ORC..............................................63
5.3.4.8.3 Atribuir seqüência de estratégias a tipo de ordem – KRS3-ORC...................................................................................63
5.3.4.8.4 Estratégias próprias para a geração automática da norma de apropriação – KSR4-ORC...............................................63

6 CONTROLLING DE CUSTO DE PRODUTO (CO-PC).............................................................................64


6.1 MESTRE DE MATERIAIS...............................................................................................................................64
6.2 INFORMAÇÕES BÁSICAS PARA O CÁLCULO DO CUSTO...............................................................................65
6.3 PLANEJAMENTO DE CUSTOS DO PRODUTO..................................................................................................66
6.3.1 Configurações globais p/cálculo de custos do material.....................................................................66
6.4 CONTABILIDADE DE OBJETOS DE CUSTO.....................................................................................................66
6.4.1 Controlling Periódico de Objeto (Product cost controlling by period)..............................................66
6.4.2 Controlling de objeto por ordem (Product cost controlling by order)................................................66
6.4.3 Controlling por ordem do cliente (Product cost controlling by sales order)......................................67
6.4.4 Controlling para bens intangíveis e prestação de serviços.................................................................67
6.5 CÁLC.CUSTO REAL/LEDGER DE MATERIAL.................................................................................................67
7 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS.......................................................................................................68

8 CONTABILIDADE DE CENTROS DE LUCROS........................................................................................68


8.1 CONFIGURAÇÕES GLOBAIS..........................................................................................................................68
8.1.1 Opções para a área de contabilidade de custos – 0KE5.....................................................................68
8.1.2 Ativar lançamentos diretos.................................................................................................................69
8.1.2.1 Parâmetros de controle para lançamentos reais – 1KEF......................................................................................................69
8.1.2.2 Versões planejamento......................................................................................................................................................... 70
8.1.2.2.1 Atualizar versões de planejamento................................................................................................................................70
8.1.2.2.2 Ajustar saldos das partidas individuais e registros totais – KEE0..................................................................................70
8.2 DADOS MESTRE.............................................................................................................................................71

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8.2.1 Centro de Lucro..................................................................................................................................71
8.2.1.1 Criar centro de lucro dummy – KE59.................................................................................................................................72
8.2.2 Ordens do cliente................................................................................................................................72
8.2.2.1 Atribuir ordens do cliente individualmente.........................................................................................................................72
8.2.2.2 Substituições ordens de cliente............................................................................................................................................73
8.2.2.2.1 Definir regras de substituição – 0KEM.........................................................................................................................73
8.2.2.2.2 Atribuir regras de substituição – 0KEL.........................................................................................................................73
8.3 PREÇOS INTERNOS........................................................................................................................................73
8.3.1 Configurações globais de determinação de preço interno – OKEZ...................................................73
8.3.1.1 Tipo de Condição................................................................................................................................................................ 75
8.3.1.1.1 Criar tipos de condição próprios....................................................................................................................................76
8.3.1.2 Esquema de cálculo de custos.............................................................................................................................................78
8.3.2 Variante de preço interno...................................................................................................................79
8.3.2.1 Definir listas de preços – 8KEG..........................................................................................................................................80
8.3.3 Opções para movimentos internos de mercadorias............................................................................81
8.3.3.1.1 Atualizar determinação de contas p/movimentos internos de mercadorias – OKEK.....................................................82
8.3.3.1.2 Def.determinação conta p/desvios produtos em fornecimento outros centros custo – 3KEL.........................................85
8.3.3.1.3 Def.tratamento especial p/movimentos internos de mercadorias – 0KEN.....................................................................85
8.4 LANÇAMENTOS REAIS...................................................................................................................................86
8.4.1 Configurações globais no real............................................................................................................86
8.4.1.1 Atualizar tipos de documento – GCBX...............................................................................................................................86
8.4.1.2 Definir intervalos de numeração para documentos locais – GB02......................................................................................86
8.4.2 Entrada manual através de um layout...............................................................................................87
8.4.2.1 Atualizar layout para a entrada de documento – 9KES / 9KET...........................................................................................87
8.4.2.2 Atualizar layout para a entrada de índices estatísticos – 9KEK – 9KEL.............................................................................88
8.4.3 Atualizar atribuição automática de classificação contábil classes receita – OKB9...........................88
8.4.4 Selecionar contas de balanço e de L/P suplementares.......................................................................88
8.4.4.1 Selecionar contas – 3KEH..................................................................................................................................................89
8.4.4.2 Determinação de centro de lucro via regras de derivação – 3KEI.......................................................................................89

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1 Informações Gerais

TELAS SIMULADAS
As telas apresentadas neste manual são simuladas, logo os dados e informações nelas constantes
podem não ser os dados e informações a usar em ambiente de trabalho real. As mesmas referem-se a
vários projetos por onde passamos e o objetivo é mostrar as principais parametrizações do módulo de
CO.
O aluno pode e deve alterar esta documentação, de forma a consolidar seus conhecimentos, bem como
atualizar as informações aqui contidas.

DÚVIDAS
Com certeza dúvidas surgirão. Uma dica é valida: Além da documentação do Help da SAP, em todos os
campos das telas, pressione F1 e normalmente você terá uma explicação da sua utilização.
A documentação aqui não contempla toda a customização possível em CO. Abrange as etapas mais
comuns e básicas de um projeto SAP. Mesmo com esta documentação, podem surgir duvidas. Aqui
seguem duas dicas importantes para solucionar estas dúvidas ou se aprofundar no aprendizado da
customização do sistema.

1.1 Help de Customização


No menu de customização, à frente de cada linha do IMG, há uma pasta contendo explicações e
exemplos sobre a customização. Exemplo:

Clicar na pasta marcada ao


lado da linha selecionada.
Pode ser em qualquer das
linhas do IMG.

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1.2 Help de Campos (F1)


Ao se entrar numa transacção (neste caso funciona tanto no IMG como nas telas dos processos
operacionais), posicionando o cursor do rato no campo e seleccionar a tecla “F1”, surge um help
especifico do campo.

Marcar o campo e
selecionar F1.
Vale para qualquer

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1.3 Sites da SAP

Documentação – Help: http://help.sap.com

Link direto com a parte de CO. O primeiro é em Português (versão 4.7) e o segundo em inglês (versão
ECC 6.0). Para CO não há diferenças significativas entre as duas versões. Como ainda não tem o help
da ECC 6.0 em português, pode-se utilizar a versão 4.7 para estudos.

http://help.sap.com/saphelp_470/helpdata/pt/1e/e9293504e1fd77e10000009b38f889/frameset.htm
http://help.sap.com/saphelp_erp60_sp/helpdata/en/1e/e9293504e1fd77e10000009b38f889/frameset.htm

SAP notes – Notas da SAP: http://service.sap.com/notes

Para acessar este site é necessário ter usuário cadastrado e senha de acesso.

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2 Configurações Gerais

2.1 Organização

2.1.1 Área de contabilidade de custos – OKKP

Via Menus IMG > Controlling > Controlling geral >


Organização > Atualizar área de contabilidade de
custos.
Via Código de Transação OKKP

A Área de Contabilidade de Custos (ACC) é a mais alta unidade organizacional em CO. Agrupa diversas
empresas (company codes) de uma mesma sociedade ou de várias sociedades para avaliar, de forma
consolidada, os Custos e Receitas.

Clicar em “Entradas novas”.

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 Código ACC: - máximo 4 posições alfanuméricas.


 Controle de Atribuição – determina se a ACC terá somente uma empresa (1 – ACC análoga à
empresa) ou várias empresas (2 – Contabilidade de Custos Interempresarial). Recomenda-se definir
que será mais de uma mesmo que a ela só seja associada uma empresa para permitir incluir outras
empresas, se for a caso, no futuro..
 Definição da moeda – O módulo de CO trabalha com três moedas: a moeda da ACC, a moeda do
objeto e a moeda da transação. As alternativas possíveis para a moeda da ACC estão relacionadas
na tabela abaixo. Todos os processamentos dentro de CO serão efetuados com base na moeda da
ACC já que ela é a moeda prncipal. Opcionalmente, outra moeda poderá ser definida para o objeto
(moeda secundária). Se a ACC tiver mais de uma empresa e for definida uma moeda para a ACC
distinta da empresa, a moeda do objeto terá, obrigatoriamente, que ser a moeda da empresa para
conciliação com FI. Se for necessário que CO gere lançamentos em FI (como no caso de liquidação
externas de ordens, por exemplo), a moeda da ACC deve ser definida igual a uma das moedas de
FI (moeda da empresa, do grupo, indexada ou forte).

Tipo de Moeda da ACC


Tipo Descrição
10 Moeda da empresa
20 Moeda da Área Contabilidade
Custos
30 Moeda do grupo de empresas
40 Moeda forte
50 Moeda indexada
60 Moeda da sociedade

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A moeda 40 foi a mais utilizada nas primeiras implementações de SAP nas grandes organizações.
Atualmente a mais utilizada é a moeda 30, pois permite ativar outras funcionalidades no SAP, como
por exemplo o preço interno nas transferências entre centros de lucros.
 Perfil de Moeda/Avaliação – Só é utilizado quando se pretende ativar a o preço interno para
transferências de materiais entre centros de lucros - Determina qual o perfil de moeda/avaliação
será ativado para este ACC. O perfil define uma combinação de tipo de moeda com visão de
avaliação (legal, de grupo ou de centro de lucro). É preciso informar o perfil somente se o usuário
desejar trabalhar com mais de uma visão de avaliação. O SAP permite definir até três combinações
para cada perfil sendo que, uma delas, obrigatoriamente, deverá ser a moeda da empresa com
avaliação legal e duas combinações deverão, obrigatoriamente, trabalhar com a mesma moeda e só
é permtiido definir uma moeda para cada visão de avaliação. Exemplo de perfil:
 Moeda da empresa (10) em avaliação legal (0)
 Moeda do grupo de empresas (30) em avaliação do grupo de empresas (1)
 Moeda da empresa (10) em avaliação de centro de lucro (2)
O perfil de moeda/avaliação define, também, as moedas do ledger de material. Só é possível executar
uma avaliação de centro de lucro quando a contabilidade de centro de custo estiver em funcionamento.
O perfil de moeda e avaliação só pode ser alterado se ainda não tiver sido atribuído, nem esteja ativo,
na área de contabilidade de custo.
Se o Perfil ainda não estiver definido poderá ser cadastrado posteriormente por esta mesma transação
ou pela transação de atribuição 8KEQ.
A moeda do grupo se define pela transação SCC4. Corresponde à moeda do mandante.
 Plano de contas – todas as empresas da ACC deverão ter o mesmo plano de contas. Obrigar que
duas empresas trabalhem com o mesmo plano de contas não significa necessariamente que as duas
empresas tenham que trabalhar com as mesmas contas. As empresas deverão usar as mesmas
contas operacionais, mas estas contas podem ser vinculadas à contas específicas de cada país
através do campo número de conta alternativa no cadastro de contas contábeis.
 Variante de Exercício – a variante de exercício determina quantos serão os períodos contábeis
reais e quantos serão os especiais. As empresas de uma ACC precisarão ter o mesmo número de
períodos contábeis reais podendo variar somente o número de períodos especiais.
 Hierarquia Standard de Centro de Custos – define o nível zero da estrutura de centros de custos
da ACC. A estrutura de Centros de Custos é geral para todas as empresas pertencentes à ACC.
Quando se coloca o código da hierarquia standard, o sistema gera a seguinte mensagem:

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 Ledger de Reconciliação – Normalmente não é utilizado - ativa ou desativa o ledger de
conciliação de CO com FI e determina o tipo de documento que deverá ser gerado em FI. O SAP
permite conciliar, através do ledger de conciliação, lançamentos entre empresas, entre Áreas
Funcionais ou Divisões efetuados em CO. O sistema permite lançamentos entre centros de custos
que pertençam a empresa distintas ou Áreas Funcionais distintas ou Divisões (Unidades de Negócio
de FI) distintas. Para efeito legal (FI), houve um lançamento unilateral nas duas empresas o que
obriga a geração de um lançamento de ajuste. O ledger é a ferramenta utilizada para identificar estas
situações e gerar os lançamentos.

2.1.1.1 Ativar componentes ativos / códigos de controle

Os componentes ativos em uma ACC podem variar ao longo do tempo. No entanto, a ativação de um
componente é válida para todo um exercício. Os parâmetros da ACC para componentes é válido para
um intervalo de exercícios.

 Contabilidade de Centro de Custos – Este componente pode ser definido como:


 “ “ – inativo – não será efetuada nenhuma verificação e os centros de custos não poderão ser
usados como objetos de classificação contábil.
 1 – ativo – É ativado sempre - os centros de custos são consistidos em relação ao mestre e
podem ser utilizados como objeto de classificação contábil. As tabelas relacionadas serão
ativadas.
 2 - ativo para verificação – os centros de custos serão verificados em relação ao mestre e
poderão ser usados como objetos de classificação contábil. As tabelas não estarão ativas. Esta
alternativa é válida quando se pretender ativar, futuramente, este componente e gerar,
posteriormente, os lançamentos ativando as tabelas relacionadas.
 3 - ativo para verificações de existência – esta alternativa é semelhante a anterior, só que,
neste caso, os centros de custos não serão completamente criados. É utilizado para integrar com
o módulo de HR, quando a empresa é antiga. Mas é necessário criar um período especifico para

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a utilização desta opção. Por exemplo, a ACC está sendo criada a partir de 2008, mas a
Empresa já existe desde 1950. Assim, se cria um període de 1950 até 2007, onde se ativa
apenas a Contabilidade de Centros de Custos, com esta opção. Assim, os empregados antigos
da empresa podem ser cadastrados em HR e atribuídos aos centros de custos, desde a data de
sua admissão. Vide NOTA SAP 335410.

 Classificação Contábil tipo de atividade – nos lançamentos contábeis relevantes para CO, o
objeto de classificação contábil, a partir da versão 4.6, pode ser um centro de custos ou um centro
de custos / tipo de atividade. Informando o tipo de atividade no lançamento, o sistema entende que o
custo primário lançado foi usado pelo centro de custos na execução do tipo de atividade
especificada. Desta forma, este custo será considerado exclusivamente no cálculo da tarifa real
daquela atividade. Os custos primários lançados somente para os centros de custos são distribuídos
para todos os tipos de atividade executadas pelo centro de custos de acordo com critérios
estabelecidos. Esta alternativa foi criada, especialmente, para:
 Custos de pessoal no cálculo de folhas de pagamento – transferir o tipo de atividade
informado na folha das horas de trabalho, no registro das horas ou no gerenciamento de tempos
(PT), para o cálculo da folha de pagamento (PY) para a classificação contábil dos custos de
pessoal.
 Lançamentos de depreciações sobre tipo de atividade na contabilidade do imobilizado –
permitir classificar contabilmente o tipo de atividade gravado nos dados mestre do imobilizado
 Lançamentos diretamente em FI (FB50)..
Nos lançamentos internos de CO também é possível executar transferências (manuais, de partida
individual, ou periódica) por tipos de atividade. Os custos primários associados a um tipo de
atividade não serão considerados num ciclo de distribuição, ou seja, o tipo de atividade não
acompanha os custos primários transferidos do centro de custos emissor para os receptores.
A SAP recomenda que o mesmo critério seja usado no planejamento e nos custos reais, ou seja, se
for usado o tipo de atividade para lançamentos reais, usar também no planejamento.
 Ordem Interna – Este componente pode ser definido como:

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 “ “ – inativo – não será efetuada nenhuma verificação mas poderão ser usados como objetos de
classificação contábil deste que a mensagem de erro seja desativada. Serão, neste caso, sempre
consideradas como ordens reais significando que um centro de custos informado juntamente
com a ordem receberá lançamento estatístico.
 1 – ativo – as ordens são consistidas em relação ao mestre e podem ser utilizados como objeto
de classificação contábil. As tabelas relacionadas serão ativadas.
 2 - ativo para verificação – as ordens serão verificados em relação ao mestre e poderão ser
usados como objetos de classificação contábil. As tabelas não estarão ativas. Esta alternativa é
válida quando se pretender ativar, futuramente, este componente e gerar, posteriormente, os
lançamentos ativando as tabelas relacionadas.
 3 - ativo para verificações de existência – esta alternativa é semelhante a anterior, só que,
neste caso, as ordens não serão completamente criados.
 Administração de compromisso – define se os objetos de custos poderão receber (ativo), ou não
(inativo) lançamentos de compromissos. Compromissos correspondem a futuros lançamentos reais.
Esta opção também é definida a nível de tipo de ordem.
 Demosntração de resultado – CO-PA - o componente de Demonstração de Resultado trabalha
com o conceito de características. As características são as “dimensões” do objeto de resultado a ser
usado nos relatórios. Os objetos de resultado são os segmentos de mercado. Para cada combinação
de valores das características será definido um objeto de resultado. O componente pode estar
ATIVO e, neste caso, é preciso definir se será usado CO-PA baseado em contas, em custos ou
ambos.
 Custeio ABC – o componente de custeio ABC pode ser ativado em paralelo (1) significando que
receberá apenas lançamentos estatísticos servindo somente a propósitos gerenciais ou em paralelo
e integrado (2) significando que os lançamentos para os processos empresariais será real.
 Centro de Lucro – ativo ou inativo
 Projetos – ativo ou inativo
 Ordens de Vendas – define se a ordem de vendas poderá ser considerada como objeto de custos
para classificação contábil. Através da categoria de classificação contábil é possível determinar o
fato de as classificações contábeis sobre um item de ordem de cliente serem permitidas. Isto
significa que um objeto CO será gerado para o item de ordem de vendas. A categoria de
classificação contábil é selecionada através da classe de necessidade. A classe de necessidade
pode ser selecionada ou através do grupo MRP ou do grupo de estratégias no registro mestre de
material ou através do grupo de categorias de item no registro mestre de material e o tipo de
documento de vendas e distribuição.
 Ativo – permite lançar custos e receitas reais para o item da ordem de Vendas, apropriar ordens
de produção, diagramas de rede, etc. para o item da ordem de vendas e apropriar custos e
receitas reais ou os dados da determinação do resultado do item da ordem de vendas para
objetos de resultado (CO-PA).
 Inativo – não será verificado o objeto de CO para o item da ordem de cliente, não serão gerados
lançamentos de custos primários ou receitas para o item da ordem de vendas.
 Com admin. De compromisso – Se ativar a ordem de venda como objeto de custo, pode-se
ativar o controle de compromissos.
 Objeto de Custos – ativo ou inativo. Se tem o módulo de produção (PP) tem que ativar.
 Administração de Bens Imóveis – ativo ou inativo.

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 Todas as moedas – determina se os lançamentos de CO devem ser atualizados nas 3 moedas de
CO (moeda da ACC, moeda do objeto e moeda da transação).
 Desvios – define se deverão ser efetuados os cálculos de desvios para cada lançamento de custos
primários (por operação).
 Ativo – no lançamento de um custo primários, o SAP irá lançar, em separado, o valor original do
valor do desvio. Por exemplo, um lançamento de 3000 reais de salário que contém um desvio de
preço 50 reais, terá o valor de 50 reais lançado em separado.
 Inativo – o lançamento será feito em CO pelo valor total.
 Verificar empresas – aplica-se somente para ACC com contabilidade de custos interempresarial, ou
seja, quando a ACC está atribuída a mais de uma empresa. Este código é verificado na geração de
lançamentos a partir de FI. Se o ledger de conciliação estiver ativo, este código deverá também ser
ativado, caso contrário, a conciliação não será possível.
 Ativo – não irá permitir que lançamentos oriundos de uma empresa em FI sejam efetuados em
outra empresa de CO. Por exemplo, o sistema não irá permitir que um material em estoque no
centro de uma empresa, seja consumido por um centro de custos de outra empresa. Neste caso,
se a opção estiver ativa, o lançamento será efetuado nas duas empresas. Caso contrário
(inativo) será lançado somente na empresa de origem. Da mesma forma, não será permitido criar
um pedido de compras para um centro de uma empresa para outra empresa. Desta forma, o
SAP somente irá permitir lançamentos de custos secundários entre empresas dentro de CO.
Somente lançamentos de alocações internas serão visualizados no ledger.

2.1.1.2 Empresa x Área de Contabilidade de Custos

É necessário atribuir as Empresas à ACC. Pode ser feito diretamente na OKKP ou da seguinte forma:
Via Menus IMG > Estrutura do empreendimento > Atribuição >
Controlling > Atribuir empresa - área de
contabilidade de custos
Via Código de Transação OX19

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A associação empresa x ACC somente poderá ser alterada enquanto não houver movimentação.
Posteriormente esta modificação não será mais possível.

2.1.2 Numeração aos documentos de CO – KANK

Via Menus IMG > Controlling > Controlling geral >


Organização > Atualizar intervalos de numeração
para docs.CO.
Via Código de Transação KANK

Informar área de contabilidade de custos e clicar no ícone em destaque (Atualizar).

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Módulo de CO - Customização

Assim como em FI, em CO também é necessário definir um intervalo de número de documentos para
cada tipo de transação do R/3 (business transaction). Primeiramente são definidos os grupos de
transações que irão usar o mesmo intervalo. Se desejar um intervalo para cada transação, deve ser
criado um grupo para cada transação. Em seguida devem ser feitas as associações entre os grupos e os
intervalos de numeração. Os intervalos de numeração em CO são independentes do ano fiscal. A
numeração pode ser decrescente. É recomendado utilizar-se intervalos de numeração distintos para as
transações de planejamento e alocações reais de forma a permitir que o programa de reorganização
reinicialize os intervalos em separado para cada um dos grupos. As tabelas abaixo sugerem uma
definição.
TRANSPORTE: O transporte de intervalo de numeração é sempre global, ou seja, serão transportados
todos os intervalos de numeração para este tipo de objeto de intervalo. Portanto, se já existir uma ACC
em produção, será preciso dar manutenção no intervalo diretamente na produção pois, o transporte
leva também a posição do intervalo e irá, portanto, reinicilizar todas as posições provocando duplicidade
de numeração.
Pode Ocorrer, porém a seguinte mensagem de erro:
NR 004 – Não existe nenhum elemento para o objeto/subobjeto do intervalo numeração
Para resolver este problema executar o seguinte procedimento (conforme nota 004958)
1. Executar a transação OKC1 para listar quais operações devem existir para a ACC.
2. Verificar na tabela TKA04 através da transação SE16. Informar a ACC desejada e comparar com o
resultado do item 1.
3. Se não existirem todas as operações. Executar o programa RKTKA04C através da transação SE38
para criar as operações inexistentes. Leia a documentação.
Exemplo de intervalo de numeração:

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INTERVALOS DE NUMERAÇÃO
Objeto ACC Grupo Início Fim Posição Ext.
Intervalo
Numeração
Documento Lançamentos 0100000000 0199999999 0 Não
CO Primários
Documento WIP/Determ. 0600000000 0699999999 0 Não
CO Resultados
Documento Secundários 0200000000 0299999999 0 Não
CO Planejado
Documento Secundários Reais 0300000000 0399999999 0 Não
CO
Documento Outros 0400000000 0499999999 0 Não
CO

Como criar os intervaloe e atribuir as operações:

Clicar em Grupo  Inserir.

Definir nome do grupo e o respectivo intervalo de numeração.

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Selecionar o grupo, a transação (no exemplo, a transação COIN) e clicar no ícone em destaque
(Elemento/grupo).

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2.1.3 Versões – OKEQ

Via Menus IMG > Controlling > Controlling geral >


Organização > Atualizar versões
Via Código de Transação OKEQ

A versão permite criar um agrupamento independente de dados reais e planejados. Os dados da versão
mais provável do planejamento normalmente são gravados na versão 000. Os dados aqui informados
constituem a base para cálculo de preços planejados para tipos de atividades e determina tarifas pelos
quais as atividades serão alocadas a nível real. A versão 0 também armazena os lançamentos reais e
portanto são usadas nas comparações de real/planejado e em análise de desvios.
No custeio ABC, os dados podem ser armazenados em diferentes versões delta. Se estiver trabalhando
com preço de interno (transfer price), devem ser definidas versões reais paralelas ao lado das versão
operacional 000. A versão operacional é aquela que representa a versão principal em CO, que
representa visão principal de controladoria e é a única versão onde as transações envolvendo alocações
de atividades são armazenadas. Permite a definição de até duas versões adicionais para
armazenamento de valorizações em paralelo.
As versões podem ser associadas a grupo de autorização restringindo quais os usuários que poderão
fazer que tipos de planejamentos.
A definição de versão é genérica para CO permitindo a integridade dos dados quando se trabalha com
diferentes aplicações (Overhead Cost Controlling e CO-PA) – planejamento integrado. No entanto, a
configuração da versão é específica para cada componente, PA, PCA, OCC, para cada Área de
Resultado, Área de Contabilidade de Custos e ano fiscal. O número de versões é, praticamente,
ilimitado. (campo com 3 posições alfanuméricas).
A versão 000 é automaticamente criada na criação de uma Área de Contabilidade de Custos e vale por
cinco anos fiscais. Para lançamento dos dados reais, o R/3 usa a versão 000. Portanto, para fazer
análises entre o real e o planejado, é preciso usar a versão 000. Na prática, o que as empresas
costumam fazer é sempre trabalhar com a versão 000. Sempre que se deseja guardar um planejamento,
copia-se da versão 0 para uma outras versão e continua trabalhando com a versão 000.

Cristiane Assis Pá gina 19


Módulo de CO - Customização
2.1.3.1 Definição Geral

 Versão – nome da versão. Três posições alfanuméricas.


 Planejamento – define se poderão ser gravados dados planejados para esta versão. Esta opção
deve obrigatoriamente estar marcada para a versão 0. Para que seja possível gravar dados
planejados para a versão, esta opção também deverá estar ativa para a ACC. Uma versão adicional
para guardar dados reais em uma outra visão de avaliação não pode ter dados planejados.
 Real – define se poderão ser gravados dados reais para esta versão. Esta opção deverá estar
marcada para versão zero. Versões adicionais com dados reais somente é permitida para gravar
dados de avaliações paralelas (ver perfil moeda/avaliação) ou para a versão delta do custeio ABC.
Para a versão 1, esta opção NÃO PODE SER MARCADA. Para permitir lançamentos reais, esta
mesma opção deve estar ativa para a ACC.
 WIP/Determinação de Resultado – determina se poderão ser gravados dados referentes a cálculo
de WIP para custeio periódico e por objeto e dados da determinação do resultado para custeio por
ordem de vendas. A versão deverá ter esta opção selecionada para permitir o lançamento de WIP
em FI.
 Desvio – determina se os dados referentes a cálculo de desvios poderão ser gravados nesta versão.
 Utilização exclusiva – determina que a versão terá uma utilização exclusiva. A versão zero não
poder ter utilização exclusiva. Uma versão com dados reais (avaliação paralela ou versão delta
custeio ABC) também não pode ser utilização exclusiva. A versão delta é um tipo de utilização
exclusiva.
As versões Standards que são entregues pelo sistema são:

2.1.3.2 Definições por ACC

 Denominação – pode ser diferente da denominação geral.


 Planejado – define se, nesta ACC, a versão poderá receber lançamentos referentes planejamentos.
Somente terá efeito se a versão estiver liberado, a nível geral, para receber este tipo de lançamento.
A versão 0 deverá ter esta opção marcado obrigatoriamente.
 Real – define se, nesta ACC, a versão poderá receber lançamentos reais. Somente terá efeito se a
versão estiver liberado, a nível geral, para receber este tipo de lançamento. A versão 0 deverá ter
esta opção marcado obrigatoriamente. Versões adicionais de dados reais somente poderão ser
definidas para avaliações paralelas ou utilização exclusiva versão delta do custeio ABC.

Cristiane Assis Pá gina 20


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 Visão de Avaliação – a visão de avaliação é válida para lançamentos reais. A versão 0 sempre terá
valores na visão legal. A versão 1 somente pode ser usada para planejamento. Versões adicionais
reais poderão ser definidas para a visão de centro de lucro e para a visão de grupo de empresas.
Deve ser definida em conjunto com as definições de avaliação paralela.
 WIP/Determinação de Resultado – define se os cálculos de WIP e determinação de resultados
deverão ser gravados nesta versão para esta ACC. Somente é válido se esta opção estiver marcada
a nível geral.
 Desvio – define se os cálculos de desvios deverão ser gravados nesta versão para esta ACC.
Somente é válido se esta opção estiver marcada a nível geral.
 Grupo de Autorização – permite restringir as ações dos usuários para a versão através da definição
de grupos de autorização.
 Versão Referência – define a versão real de referência quando a versão corrente for uma versão
delta.

2.1.3.2.1 Opções do exercício – Dados do Planejamento (Exemplo versão 0)

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CÓDIGOS GERAIS
 Versão Bloqueada (Lock version) – define o status da versão: liberada ou não. Esta opção permite
bloquear a alteração dos valores planejados para esta versão, ou seja, o plano fica congelado. Esta
opção só tem efeito sobre Ordens Internas e Projetos se a opção Integrada ao plano estiver
marcada na ordem ou no projeto. Não tem nenhum efeito para o planejamento global (overall) de
ordens internas e projetos mesmo se o planejamento integrado estiver ativo.
 Integração Planejamento (Plan data integration/line item update) – determina se o planejamento
de Centros de Custos ou Processos Empresariais deve ser transferido para outros componentes
(tais como Special Purpose Ledger ou Centro de Lucro) e se devem ser gravadas partidas
individuais para cada alteração nos dados planejados. Esta opção somente pode ser alterada antes
de iniciar o planejamento. Se já existirem dados planejados, a alteração somente pode ser feita
através da função Ativar Integração no menu de planejamento. Esta função faz com que todos os
registros de planejamento disponíveis para uma Área de Contabilidade de Custos/Versão/Ano fiscal
sejam lançados como partidas individuais para a AC interface. Todos as partidas individuais
existentes em uma transação de alocação planejada (rateio, distribuição, etc.) são lançados para a
AC interface e torna disponível para outros componentes.
 Permitido Copiar (Copying allowed) – especifica se esta versão pode ser usada para gerar outras
versões do planejamento. Esta opção só tem efeito sobre Ordens Internas e Projetos se a opção
Integrada ao plano estiver marcada na ordem ou no projeto.
CONVERSÃO DE MOEDA
 Categoria de Taxa de Câmbio (Exchange rate type) – determina qual o tipo de taxa de câmbio
deve ser usado na conversão de valores para as diversas moedas para esta versão. Normalmente,
as categorias de taxa de câmbio são, média, diária, mensal, etc. O SAP permite que sejam definidas
outras categorias de taxas de câmbio. Na tabela de cotações, os fatores de conversão entre as
diversas moedas deverão ser cadastrados para todas as categorias de taxas que a empresa desejar
utilizar. Pode ser usada para definir a taxa de compra bancária, a taxa de venda bancária ou a taxa
média para conversão de valores em moeda estrangeira. A taxa de câmbio standard do SAP é a P.
 Data Valor (Value date) – determina a taxa diária de câmbio a aplicar para a conversão de moedas.
Se for informada uma data, o sistema usa a taxa deste dia para todos os períodos. Caso contrário, a
conversão será feita período a período. O sistema assume a data do primeiro dia do período
considerando as flutuações da taxa de câmbio dentro de um ano fiscal. Esta data não é considerada
na delimitação de custos e no cálculo de sobretaxas.
ORDENS/PROJETOS
 Planejamento de ordens e projetos integrado com Centro de Custo – indica se o planejamento
das ordens internas e dos elementos PEP nesta versão será integrado com o planejamento de
centros de custo ou processos ABC. Isto significa que se forem planejados consumo de atividades
para ordens ou projetos, estes valores serão lançados para os centros de custos emissores.
Também será possível planejar liquidações e transferências periódicas de ordens e elementos PEP
para os centros de custo ou processos empresariais, alocações indiretas de atividade, rateios e
distribuição dos centros de custos / processos empresarias para ordens e elementos PEP
integrados.
Todas as configurações válidas para o planejamento dos centros de custo / processos empresariais
são válidas também para as ordens internas e elementos PEP integrados. Se esta opção for
selecionada, os dados planejados também estarão disponíveis para Centro de Lucro e Special
Ledger. Esta integração se aplica somente às ordens internas e a nenhum outro tipo de ordem. Para
ativar a integração, selecionar a opção “Planejamento Integrado” no cadastro do tipo de ordem ou

Cristiane Assis Pá gina 22


Módulo de CO - Customização
no perfil do projeto. Não é permitido executar o custeio unitário para ordens internas ou elementos
PEP integrados.
 Versão para AIA (Alocação Indireta de Atividade) (Version for indirect activity allocation for
non-integrated order/project planning) – versão da qual os preços das atividades definidos para
os tipos de atividades serão considerados na valorizar os consumos de atividades para as ordens e
elementos PEP, se o planejamento não for integrado. O valor padrão é a versão 000.
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO
 Versão receptora – determina a versão receptora da demonstração de resultados baseada no
cálculo de custos nas alocações planejadas de CO-OM (Centro de Custos, ordens, etc.) para o CO-
PA.
PLANEJAMENTO DE RECURSOS
Variante de avaliação – determina o esquema de cálculo de custos a ser usada para determinação do
preço dos recursos (para o módulo C_ABC).

2.1.3.2.2 Opções do exercício – Dados da Determinação de Tarifas

 Tarifa Puramente Interativa (Purely iterative activity price) – esta opção só é válida para
tarifas internas determinadas manualmente. Se for informado um valor para a tarifa real antes do
cálculo, o sistema parte deste valor para encontrar um novo valor de tarifa. Se a opção for
selecionada, o SAP fará outro cálculo partindo do valor zero (puramente iterativa). Esta
funcionalidade é interessante para analisar a influência da determinação manual de tarifas antes
do cálculo automático. Porém, para a valorização das quantidades de atividade das alocações
reais serão sempre utilizadas as tarifas resultante do planejamento, desde que não tenha sido

Cristiane Assis Pá gina 23


Módulo de CO - Customização
ativada a reavaliação das atividades reais. Se esta opção for marcada na versão operacional
(zero), os tipos de atividade, ao serem cadastrados, terão o seu código de tarifa
automaticamente definidos como 4 para a planejada e 8 para a real.
 Processo de Determinação das tarifas (Methods for calculating planned/atual activity prices) –
o processo para a determinação de tarifas planejadas e reais é definido separadamente sendo o real
definido somente para a versão 0. Opções disponíveis:
 Periódica – cálculo efetuado período a período. No caso de produtos com sazonalidade, pode
resultar em grandes oscilações nos valores das tarifas ao longo do exercício.
 Média – divide os custos totais de todos os períodos pelo total das atividades de todos os
períodos para cada tipo de atividade encontrando um valor médio assumido para todos os
períodos considerados no cálculo.
 Acumulada – só é possível para o cálculo da tarifa real. Semelhante à tarifa média, só que
considera somente parte do exercício definindo um intervalo que começa no início do exercícios
e vai até o período corrente. O sistema credita todos os objetos envolvidos para efetuar nova
avaliação. Neste caso, todos os períodos precisam ficar desbloqueados para receber
lançamentos. (Não é usada no Brasil).
 Reavaliação com tarifas reais (Revaluation indicator (for revaluating actual activities with an
actual activity price)) – somente para a versão 0 – real. Opções disponíveis:
 0 – nenhuma reavaliação será efetuada permanecendo o valor da tarifa planejada.
 1 – Reavaliação com operação própria. O sistema mantém as alocações originais com tarifas
planejadas e lança a diferença como uma operação própria. A autorização de reavaliação
também é feita a nível de tipo de atividade. A Reavaliação de medidas efetuas-se sempre com
operação própria.
 2 – Reavaliação em operação original – o sistema modifica a alocação original escondendo o
desvio real/planejado.
 Esquema de elementos (Cost component layout for cost component splitting) – o Esquema de
Elementos corresponde a um critério de agrupamento de classes de custos em elementos de forma
a permitir uma estratificação mais sintetizada dos custos. O esquema de elementos pode ser usado
na estratificação da tarifa calculada para um tipo de atividade em um centro de custos e para a
estratificação de um custo de produto, de ordem, de projeto, etc. (custeio unitário).
 ESC na moeda do objeto – A estratificação de custos será efetuada, na moeda do objeto.

OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE VERSÕES (Não são muito usadas)

2.1.3.3 Utilização Exclusiva – Versão de Evolução

Quando estiver trabalhando com o módulo de PS, pode ser criada uma versão com utilização específica
para análise de evolução de projetos quanto a realização de valor. Posteriormente, deverá ser
complementado os dados da versão de evolução. O SAP standard traz a versão 100 como padrão. A
SAP recomenda a utilização desta versão.
Base do valor de finalização – O valor de evolução é calculado aplicando-se o grau de finalização em
um montante de custos. A base de determinação da evolução controla qual montante de custos será
utilizado, como, por exemplo, os custos planejados ou o orçamento. Se for informado o planejamento,
informar também a versão a ser considerada.

Cristiane Assis Pá gina 24


Módulo de CO - Customização
 Planejamento anual de Custos (projeto ativo)
 Planejamento global de Custos (projeto ativo)
 Orçamento anual (projeto ativo)
 Orçamento global (projeto ativo)
Ponderação do valor de finalização – Valor para a ponderação do grau de finalização na agregação.
Se for informado o planejamento, informar também a versão a ser considerada.
 Planejamento anual de Custos (projeto ativo)
 Planejamento global de Custos (projeto ativo)
 Orçamento anual (projeto ativo)
 Orçamento global (projeto ativo)
 Trabalho básico (projeto ativo)
 Trabalho previsão (projeto ativo)
 Peso (projeto ativo)
Tipo de planejamento – Grupo de datas para o planejamento no diagrama de rede. Pode-se atualizar
diferentes datas para as operações no diagrama de rede. Durante o processamento pode-se modificar o
grupo de datas através do menu Processar e atualizar os respectivos dados referentes às operações. A
programação sempre conta com os dados definidos pelo usuário.
 Datas base

 Datas de previsão

Primeira/Última – (1ª operação possível/última operação possível). Com a chave, o usuário determina
se as primeiras datas devem ser definidas para as últimas datas da operação ou as últimas datas
devem ser definidas para as primeiras datas da operação. Se o usuário atualizar a chave, a operação
não terá nenhuma margem.

Referência

Processo Real – Utilizar método GrauFin real como método GrauFin planejado. Determina a adoção, na
determinação de evolução, de um método de medição já existente para o objeto, caso o usuário não
indicar nenhum método de medição planejado. Os valores propostos para o método de medição são
definidos, por categoria de objeto, no Customizing do sistema de projetos. Se o usuário não tiver
definido nenhum valor proposto, o sistema utilizará em todas as situações o método de medição
standard SAP 0-100. O sistema adota o método de medição para o objeto, com a seguinte seqüência de
prioridades:

 grau de finalização real do objeto

 valor proposto para método de medição planejado da categoria do objeto

 valor proposto para método de medição real da categoria do objeto

 grau de finalização standard SAP 0-100

Processo Planejado – utilizar processo para GrauFin planejado como método para GrauFin real. Na
determinação de evolução, o sistema determina que utilizará, para o objeto, um método de medição

Cristiane Assis Pá gina 25


Módulo de CO - Customização
existente, caso o usuário não indicar nenhum método de medição real. Os valores propostos para o
método de medição são definidos, por categoria de objeto, no guia de implementação do sistema de
projetos. Se o usuário não tiver definido nenhum valor proposto, o sistema utilizará em todas as
situações o método de medição standard SAP 0-100.

O sistema simplesmente adota o método de medição do objeto na seguinte seqüência de prioridades:

 grau de finalização planejado do objeto

 valor proposto para método de medição real da categoria do objeto

 valor proposto para método de medição planejado da categoria do objeto

 grau de finalização standard SAP 0-100

2.1.3.4 Utilização Exclusiva – Versão Delta

Quando estiver trabalhando com o Custeio ABC estatístico, obrigatoriamente deverá ser criada uma
versão delta para armazenar os lançamentos estatísticos. Trabalhando com o Custeio ABC integrado, as
versões delta podem ser definidas mas os dados poderão ser gravados na versão operacional e
copiados para a versão delta. Esta configuração é definida para a versão a nível geral (utilização
exclusiva). Para cada transação deve ser informado se os dados serão gravados primeiramente na
versão operacional e depois repassados para a delta ou se somente serão gravados na versão delta. A
versão delta será melhor detalhada no custeio ABC.

2.1.3.5 Versões reais adicionais para avaliações paralelas

Devem ser criadas versões adicionais para as avaliações paralelas em CO definindo a visão de
avaliação nos dados por ACC. Se não for trabalhar com preço interno, usa-se a versão “000” em
avaliação legal. Se for trabalhar com preço interno, é possível, ter versões reais paralelas em diferentes
visões de avaliação (legal, centro de lucro e grupo de empresas). A versão operacional do CO (versão
zero), terá a visão de avaliação principal e deve ser definido que esta versão será a base para a
determinação das tarifas para atividades, comparações real x planejado, análises de desvio, etc.. A
visão legal deverá, obrigatoriamente, ser definida em pelo menos uma das versões reais definidas. As
versão reais paralelas deverão ser consistência com os perfis de moeda e avaliação definidos. O SAP
irá efetuar esta consistência no momento da ativação da visão paralela.

3 Contabilidade de Classe de Custos


Permite identificar a natureza da receita ou do custo em CO a partir da classificação contábil feita em FI
sempre relacionando a um objeto de custo. Objeto de custo são entidades coletoras de custo podendo
ser um Centro de Custo, uma Ordem Interna, um Processo Empresarial, uma Ordem de Produção, uma
Ordem de Vendas, um Projeto, um objeto de resultado, etc.)
Recebe lançamentos de diversos módulos ou componentes do R/3 (FI, AA, MM, SD, HR).
Através do Razão de Conciliação, ferramenta do CO-OM-CEL é possível identificar as diferenças em
custos entre FI e CO podendo gerar os lançamentos de conciliação em FI. Esta reconciliação se refere a
movimentações entre centros de custos de empresas, divisões ou áreas funcionais diferentes que
pertençam à mesma área de contabilidade de custos.

Cristiane Assis Pá gina 26


Módulo de CO - Customização
3.1 Dados mestre

3.1.1 Classe de Custos


As classes de custo de subdividem em classe de custos primária, classe de custos secundária e classe de receitas. As
classes de custos são as “contas contábeis” para CO. É através destas classes que todos os lançamentos serão
gerados em CO, sejam lançamentos oriundos de FI, sejam lançamentos diretos em CO em qualquer um de seus
componentes.
CATEGORIA - Classes de Custos Primária
01 Custos Classe de custo usada para lançamento de custos primários (fora de CO) vindo de
primários e FI, MM, etc. As contas de receitas (natureza credora) podem também ser
receitas classificadas neste grupo funcionando, neste caso, como redutoras de custos.
como
redutores
de custos
03 Delimitação Usada somente em Contabilidade de Centro de Custo (CO-OM-CCA) para cálculo
por de provisões com base em percentuais predefinidos. Os lançamentos de custos
sobretaxa reais podem ser gerados diretamente de FI e o R/3 irá usar esta categoria par lançar
provisões em CCA. A conta vinculada à classe de custo precisa existir a nível de
plano de contas. Mas não precisar ser cadastrada a conta no G/L.
Esta categoria não é usada no Brasil por limitação legal.
04 Delimitação Semelhante à categoria anterior só que para o Target = Actual Method que
(teórico – considera o custo teórico como sendo o custo real.
real)
Esta categoria não é usada no Brasil por limitação legal.
11 Receitas Usada para lançamentos de receitas. As receitas parecem como lançamentos
negativos em CO exceto em CO-PA. Um centro de custo só pode receber
lançamentos estatísticos de receita o que significa os valores não podem ser
realocados a outros receptores. Somente será possível “transferir” (transferência
manual, de partida individual ou periódica) os lançamentos. Os valores de receitas
também não serão consideradas no cálculo de tarifa.
As contas usadas para lançamento de crédito referente a um nota de crédito (reduz
contas a receber e a pagar) criar a classe de custos nesta categoria para que
aparecem em CO com valores negativos e possam ser tratadas como custos.
As receitas só integram com CO-PA se tiverem a classe 11 ou 12.
12 Redutoras Usada para lançamento de deduções de vendas (descontos, abatimentos). Algumas
de Receitas deduções de vendas são classificadas como classe de receitas e não de deduções
tais como, frete destacado na NF, sobretaxas para pequenas quantidades, ordens
especiais. Funcionam da mesma forma que a categoria anterior.
22 Liquidação Usada para liquidar ordens, projetos ou objetos de custos para um receptor fora de
externa CO que pode ser um ativo (AM), um material em estoque (MM) ou uma conta do
razão (FI). São classes primárias porque, neste caso, CO irá gerar um lançamento
em FI.
Para liquidações internas de CO (centros de custo, ordens, projetos, etc.) deve ser
usada uma classe de custos secundária na categoria 21.

Cristiane Assis Pá gina 27


Módulo de CO - Customização
CATEGORIA - Classes de Custos Primária
90 Contas de Atribuída automaticamente na criação de uma classe de custo de CO cuja conta
balanço contábil em FI seja uma conta de conciliação de ativo (contas patrimoniais
(patrimoniai especiais),. Os dados cadastrais desta categoria não podem ser alterados. Os
s) lançamentos serão estatísticos. Esta categoria permite verificar orçamento de
aquisição de ativos em ordens e projetos. Para tal, a ordem de investimento ou o
Elemento PEP deve ser informado no cadastro do ativo. As classes de custos desta
categoria podem ser tratadas como independente da atividade no planejamento do
centro de custo.
Sempre que for cadastrada uma classe de custos primária referente a uma conta
definida em FI como ativo, o SAP, automaticamente, definirá a classe como 90. As
contas de saldo de estoque de projetos, por exemplo, devem ser criadas nesta
categoria.

CATEGORIAS – Classes de Custos Secundárias


21 Liquidação Usada para liquidação de ordens ou projetos para outros objetos dentro de CO,
interna como, por exemplo, centros de custos. É o caso, por exemplo, das ordens de
manutenção que tem os seus custos, normalmente, alocados para centros de
custos de produção. Lembrar que as ordens internas também podem ser
liquidadas pelas contas de origem. Este procedimento deve ser adotado que
cuidado pois pode aumentar consideravelmente a quantidade de lançamentos.
31 Determinação Usada para armazenar Dados de análise de resultado de ordem / projeto. Estas
de Resultado contas são definidas no Customizing de Controlling de Custos de Produtos.
para Ordens e
Projetos
41 Sobretaxa de Usada para calcular valores de sobretaxas (custos adicionais) através de um
custos esquema de sobretaxa definido para o centro de custo aplicados nas ordens
indiretos podendo ser custos com materiais, vendas ou administrativos.
42 Rateio Usada para rateio de custos de centros de custos. Estas contas são definidas nos
ciclos de rateio ou no esquema de alocação quando se desejar trabalhar com
mais de uma conta para um mesmo rateio.
43 Alocação de Estas classes de custos são atribuídas a tipos de atividade ou processos
atividade empresariais do custeio ABC. Sempre que for registrada a alocação de uma
atividade de um centro de custos para um outro objeto de custos qualquer
(ordem, centro de custos, projetos, etc.) o sistema irá usar esta classe de custos
para efetuar o lançamento.
O R/3 permite o processamento coletivo para consulta e exclusão de classes de custo. Cada classe de
custo pertence a uma única Área de Contabilidade de Custos e possuem um período de validade.

3.1.1.1 Criar automaticamente

Este processo normalmente é utilizado quando se está iniciando um projeto. Após FI definir e carregar
no sistema oplano de contas, podemos criar as classes de custos automaticamente.
Caso seja do interesse da Empresa, pode-se manter a criação automática de classe de custos para o
ambiente produtivo. Veja abaixo como.

Cristiane Assis Pá gina 28


Módulo de CO - Customização
3.1.1.1.1 Definir Opções preliminares

Via Menus IMG > Controlling > Contabilidade de classes de


custo > Dados mestres > Classes de custos > Criar
automaticamente classes de custo primários e
secundário > Definir opções preliminares
Via Código de Transação OKB2

Escolher o plano de contas (no exemplo, o plano PDCS) e confirmar.

Cristiane Assis Pá gina 29


Módulo de CO - Customização

Clicar no matchcode e buscar os grupos de contas e a categoria correspondente a elas. Salvar.


É preciso reservar um intervalo de contas (dentro do plano de contas oficial da emrpesa) para as classes
de custos secundárias visto que, embora CO não permita o cadastramento de uma classe secundária se
já existir uma conta contábil com este número no razão geral em FI, FI não verifica a existência de uma
classe secundária para bloquear o cadastramento de uma conta contábil no razão geral.

3.1.1.1.2 Gerar pasta de batch-input – OKB3

Via Menus IMG > Controlling > Contabilidade de classes de


custo > Dados mestres > Classes de custos > Criar
automaticamente classes de custo primários e
secundário > Gerar pasta batch input
Via Código de Transação OKB3

Definir a área de contabilidade de custos, data de validade (01.01.1950) e nome/usuário da


pasta batch-input. Feito isso, clicar no ícone “Executar”.

3.1.1.1.3 Executar pasta de batch-input – SM35

Via Menus IMG > Controlling > Contabilidade de classes de


custo > Dados mestres > Classes de custos > Criar
automaticamente classes de custo primários e
secundário > Executar pasta batch input
Via Código de Transação SM35

Cristiane Assis Pá gina 30


Módulo de CO - Customização

Selecionar a pasta que foi gerada e clicar no ícone “Processar”. Na janela que aparecerá, clicar
na opção “Exibir só erros”(ou outra das opções disponíveis) e depois no ícone “Processar”.
Feito isso, ir para o menu operacional do SAP e executar a transação KA23 para exibir as
classes de custo criadas e suas respectivas categorias.

4 Contabilidade de Centro de Custos

4.1 Ativar contabilidade centros de custo na ACC – OKKP


Se a empresa ainda não estiver trabalhando com a contabilidade de centros de custos, a mesma pode
ser ativada no cadastro metre da ACC, nas informações referentes módulos ativos. Normalmente,
quando se cria a ACC, já se ativa este módulo.

4.2 Organização empresarial


A partir da versão 4.6 foi disponibilizada uma função em CO, Organização Empresarial, que permite
visualizar todas as unidades organizacionais em uma só tela (empresas, centros de custos, centros de
lucro, Área de Contabilidade de Custos, etc.) de forma gráfica facilitando a compreensão da estrutura
organizacional implementada. E é integrada com as Estruturas do módulo de RH.

Cristiane Assis Pá gina 31


Módulo de CO - Customização
4.3 Dados mestre
A criação de dados mestres é parte de documentação especifica. Existe no IMG, mas é um processo
operacional.

4.3.1 Centro de Custos

4.3.1.1 Hierarquia Standard – OKEON

Para garantir todos os custos da ACC sejam visualizados de forma integral, o SAP obriga que todos os
centros de custos pertençam à Hierarquia Standard. A Hierarquia Standard de Centros de Custos é
criada automaticamente na criação da ACC. A partir daí, a inclusão dos grupos, sub-grupos e centros de
custos pode ser feita através desta transação.

Via Menus IMG > Controlling > Contabilidade de centros de


custo > Dados mestre > Centros de custo > Definir
hierarquia standard
Via Código de Transação OKEON

Informar a área de contabilidade de custos.

Para criar um “nó” clicar no botão marcado acima. Temos as opções de criar no mesmo nível
ou no nível anterior.

Cristiane Assis Pá gina 32


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Preencher o código do “nó” e a sua descrição.


Pode-se criar sub nós com a opção “Grupo inferior.

4.3.1.2 Tipos de Centros de Custos – OKA2

O Tipo permite classificar os centros de custos. O SAP fornece alguns tipos cadastrados mas a empresa
pode definir seus próprios. É possível restringir os tipos de atividades que o Centro de Custo pode
executar através do tipo. No mestre de tipo de atividade é possível definir qual a categoria ou categorias
poderão trabalhar com aquele tipo de atividade. Para aceitar todos as categorias o campo pode ser
preenchido com um asterisco (*). Também é possível definir valores propostos para novos centros de
custos pelo tipo. O tipo também pode ser usada para criar uma variante de seleção para manutenção
coletiva de dados ou para execução de relatórios.
Via Menus IMG > Controlling > Contabilidade de centros de
custo > Dados mestre > Centros de custo > Definir
Tipos de centros de custos
Via Código de Transação OKA2

Cristiane Assis Pá gina 33


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TIPOS DE CENTROS DE CUSTOS - Parâmetros de Controle


Lançamento Real – Lançto Planejado -
Recebe
Bloqueio bloqueio
lançamento
Trab. Custo Custos Custo Custos s
com Receita s Secund Receita s Secund Compromis
Tipo Descrição Qtde s Prim. . s Prim. . so
E Desenvolvimento X X X
F Produção X X X X
G Logística X X X
H Auxiliar X X X X
L Direção X X X
M Material X X X
S Social X X X
V Vendas / X X X
Distribuição
W Administração X X X
A marcação define que o processo não poderá ser executado no tipo de centro de custo, por exemplo,
não lançar Receita no tipo de centro de custo.

Para criar um tipo novo, pode-se criar ou copiar um existente.

Cristiane Assis Pá gina 34


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4.4 Planejamento

4.4.1 Planejamento Manual

4.4.1.1 Layout e perfil de planejamento definidos pelo usuário

O planejamento é feito através de telas predefinidas no R/3 contendo somente os campos que devem
ser informados pelo planejador. Estes layouts de tela são associados ao Perfil de Planejamento. Os
layout são definidos em separado para cada área de planejamento (classe de custos, prestação de
atividades e índices estatísticos). Posteriormente, os layout serão associados aos perfis para cada uma
destas áreas. A ferramenta usada para geração dos layouts de planejamento é o Report Painter.
O SAP standard tem alguns layouts e perfis predefinidos. O perfil SAPALL pode ser usado para o
planejamento das três áreas com diversos layouts disponíveis em cada área. O perfil SAPEASY é
preparado para um planejamento mais simplificado. Normalmente, as empresas copiam e adequam
estes perfis para as suas necessidades.
O planejamento pode ser feito de forma centralizada (para todos os centros de custo numa determinada
classe de custo) ou de forma descentralizada (para todas as classes de custo em um único centro de
custo) dependendo da forma de execução da sua empresa (top-down ou down-top). Os dois critérios
podem ser mesclados.
O layout contém um área de cabeçalho (critérios de seleção – linhas de cabeçalho fixas), colunas chave
(definindo para o que se quer planejar: uma coluna para custo independente da atividade – classe de
custos - e duas colunas para custos dependentes da atividade – classe de custo e tipo de atividade) e
colunas de valores. Como coluna de valores podem ser definidos índices e características, somente
características, fórmulas. Em uma coluna de atribuição podem ser escolhidas a unidade, a chave de
distribuição e a atividade. A unidade e a chave de distribuição pode ser criada como um campo adicional
para a coluna.
Na função de planejamento propriamente dita, o usuário poderá escolher um dos layouts de
planejamento permitidos para aquela área.
Nos perfis podem ser especificados valores propostos e controle de acesso (grupo de autorização)
restringindo o planejamento por áreas (descentralização do planejamento).
Quando a moeda da ACC é diferente da moeda do Objeto (centro de custo) é necessário criar layouts
específicos, pois os layouts Standards utilizam a moeda da ACC como parâmetro. Pode-se criar um
layout copiando um standard e alterando apenas a moeda deste layout.

4.4.1.1.1 Planejamento Classe de Custos – KP65

Via Menus IMG > Controlling > Contabilidade de centros de


custo > Planejamento > Planejamento manual >
Layouts de planejamento próprios > Criar layouts
de planejamento para planej.de classes custo
Via Código de Transação KP65

Cristiane Assis Pá gina 35


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Podemos copiar um layout


standard.

Cristiane Assis Pá gina 36


Módulo de CO - Customização
A ferramenta utilizada para a criação dos layouts de planejamento é o Report Painter (veja material
especifico sobre esta ferramenta). No caso, vamos apenas alterar a moeda envolvida. A moeda está
definida nas colunas “Custos planej.f” e “custos planej.v”. Dar duplo clique nas colunas:

Alterar a moeda, de ACC para Objeto.

Aparece a opção de se alterar o texto da


coluna que está sendo alterada.
Vamos alterar conforme ao lado.
(para a outra coluna, vamos colocar Variável
BRL)

Cristiane Assis Pá gina 37


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Confirmar. Fazer isto para as duas colunas de valores.

É necessário, também, efetuar a mesma alteração de moeda nas colunas “CD”.

4.4.1.1.2 Planejamento Tipo de Atividade – KP75


Normalmente se utilizam os layouts Standards.

4.4.1.1.3 Planejamento Índices Estatísticos – KP85


Normalmente se utilizam os layouts Standards.

4.4.1.1.4 Perfil de Planejamento – KP34

Via Menus IMG > Controlling > Contabilidade de centros de


custo > Planejamento > Planejamento manual >
Definir perfis do planejador próprios
Via Código de Transação KP34

Cristiane Assis Pá gina 38


Módulo de CO - Customização

Para cada perfil são definidas as áreas de planejamento que podem ser planejadas. Para cada área
devem ser definidas as chaves de distribuição de valor e de quantidade proposta e os layouts
autorizados para o planejamento naquela área. Pode ser definido mais de uma layout por área. O
usuário irá selecionar o layout desejado no momento do planejamento. Além disto, também deve ser
definido, para o layout se o planejamento será integrado com Excel permitindo que o usuário trabalhe
com planilhas dentro do próprio SAP.
Somente estarão disponíveis para seleção os layouts aqui definidos. Para acessar outros layouts o
usuário terá de trocar o perfil do planejador para um que tenha o layout desejado através da transação
KP04. Para restringir o acesso do usuário, esta transação pode ser bloqueada e o perfil pré-definido nos
parâmetros do usuário (Dados Próprios).

Vamos analisar o perfil marcado acima. Clicar na linha “Controlling Geral” à esquerda.
Normalmente ao se criar um perfil especifico, o procedimento mais usual é criar com cópia. Marca-se o
perfil a ser ciopiado e selecionamos o botão “copiar” .

Aqui temos os processos


de planejamento em CO,
no que tamge custos
indiretos (centros de
custos, classes de custos,
atividades, índices
estatísticos, PEP, etc..
Marcar uma linha e clicar,
à esquerda, em “Layouts
do controlling”.

Cristiane Assis Pá gina 39


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Aqui se colocam os layouts que poderão ser utilizados e na sequencia desejada. Quando a coluna
“Integração Excel” estiver marcada, ao se chamar o layout, abre-se o Excel para a importação de dados.
Além disto, também podem ser cadastrada uma configuração preliminar para os layout definidos pelo
usuário. Ela permite predefinir os parâmetros, permite cadastrar a Descrição do File para trabalhar com
o planejamento integrado com Excel (importação de arquivos) , permite gerar a planilha padrão para ser
importada, etc.

4.4.1.1.4.1 Criar Descrição de file para planejamento

Para criar uma descrição de file, marcar a integração com Excel no layout desejado, marcar este layout
e clicar, à esquerda, na linha Parametrização Preliminar (antes entrar com qualquer valor planejado em
qualquer Centro de Custo e classe de custo pela transação KP06). Escrever o nome da descrição do
file desejada no campo específico. Selecionar o layout desejado e clicar em parametrização preliminar.
Definir os parâmetros da tela inicial e entrar na tela de layout.

Cristiane Assis Pá gina 40


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Preencher com os dados do


planejamento simulado na KP06.

Clicar em .

Clicando no ícone marcado acima, o sistema vai gravar este layout e gera a mensagem a seguir.

Depois disto, a integração com o Excel pode ser desmarcada e sempre que se desejar importar uma
planilha com os planejamentos das ordens, informar esta descrição de file.

Cristiane Assis Pá gina 41


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OBSERVAÇÃO: NOME DO FILE GENÉRICO – definindo um nome de file genérico para a descrição do
file, o SAP consegue identificar sozinho a descrição do file a ser usada na importação de um arquivo. O
nome genérico define uma “máscara” para o nome dos arquivos a serem importados. Por exemplo,
definindo um nome genérico PCC*.XLS, todos os arquivos que começam com PCC e tenham a
terminação XLS serão importados com a descrição do file. Não é obrigatório e para isto, basta clicar na
tela em Excel (acima) no ícone .

4.4.2 Alocações
Para executar alocações de custos, tais como, transferência periódica, distribuição, rateio e alocação
indireta de atividade, é preciso criar os ciclos. Os ciclos são criados separadamente para alocações
planejadas e reais e para cada um dos tipos de alocação já citados.
Em termos de IMG, podemos definir, para Distribuição e Rateio, quais os emissores e receptores
estarão disponíveis na criação destes ciclos. Não vamos tratar este assunto, pois é auto explicativo e
simples.
A criação dos ciclos está descrita no manual de usuários.

4.4.2.1 Alocação de Atividade

No caso da alocação de atividades, a principal parametrização que temos é o esquema de


decomposição, quando o mesmo for necessário. É o que vamos detalhar a seguir.

4.4.2.1.1 Decomposição
É uma ferramenta que, dentre outras funções, permite atribuir grupos de classes de custos a tipos de
atividades, de forma a permitir o calculo das tarifas das atividades. Somente é utilizado nos casos em
que há mais de uma atividade para um mesmo grupo de contas ou quando não se planeja os gastos por
atividade e não se utiliza o Coeficiente de equivalência (na transação KP26) para a alocação dos gastos
às atividades.

Cristiane Assis Pá gina 42


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4.4.2.1.1.1 Esquema de Decomposição de Custos – OKES

Em um Esquema de decomposição de custos, define-se como e que custos independentes da atividade


de um centro de custo devem ser decompostos. Isto é válido para os custos planejados e reais
independentes da atividade. Um esquema de decomposição de custos é constituído por uma ou mais
atribuições. A atribuição representa a ligação entre a(s) classe(s) de custo a decompor ou o grupo de
classes de custo e a regra de decomposição, segundo a qual os custos devem ser decompostos.

Via Menus IMG  Controlling  Contabilidade de centros de


custo  Dados mestre Centros de custo
Planeamento  Alocações  Alocação de
atividades  Decomposição  Definir esquema de
decomposição de custos
Via Código de Transação OKES

Na tela seguinte, escolher “ENTRADAS NOVAS”. Definir um código e um nome.

Marcar a linha e clicar em “Atribuições”. Escolher “ENTRADAS NOVAS”

Temos 05 atribuições criadas como exemplo. As atribuições 1, 2 e 4 referem-se as atividades cujos


preços são calculados normalmente com base no volume de atividades. A atribuição 3 refere-se aos
custos fixos dos centros de custos principais, que são alocados ao custo de produto proporcional a uma
percentagem. A estratégia, nesse caso, é utilizar um índice estatístico que proporcionalisa o que é

Cristiane Assis Pá gina 43


Módulo de CO - Customização
relevante para custeio e o que não é. A atribuição 5, tem o objetivo de segregar os custos que não são
relevantes para o custeio.
Para cada uma das linhas, temos que fazer a “Seleção para Atribuições” que significa definir quais as
contas são atribuídas a quais atividades. Marcar uma linha e clicar em “Seleção para Atribuições”.

Pode-se trabalhar com uma classe de custo, um intervalo ou um grupo. O recomendável é trabalhar com
grupo, pois fica mais fácil a manutenção.
Efetuar este processo para todas as Atribuições.
Quanto as Regras (coluna das Atribuições), clicar na linha mostrada abaixo, entradas novas e criar as
regras.

Temos 3 regras como exemplo. A sua utilização está explicada acima, nas atribuições.
As opções para regras existentes no Sistema são:

Cristiane Assis Pá gina 44


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OBS.: Sempre que ocorrerem alterações no plano de contas, dar manutenção nos grupos de
classes de custos utilizadas no esquema de decomposição.

4.4.2.1.1.2 Atribuição Esquema de Decomposição aos Centros de Custos – OKEW

É possível atribuir todos os centros de custo, centros de custo a cada grupo de centros de custo ou centros de custo
de um intervalo de centros de custo em uma versão ou em todas as versões da área de contabilidade de custos, por
exercício.
Via Menus IMG  Controlling  Contabilidade de centros de
custo  Dados mestre Centros de custo
Planeamento  Alocações  Alocação de
atividades  Decomposição  Atribuir esquema
de decomposição a centros de custo
Via Código de Transação OKEW

Cristiane Assis Pá gina 45


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Grupo dos centros de custos da produção (no nosso exemplo). O ano é a partir de quando será
utilizado.
Podemos definir esquemas diferentes para versões de planeamento diferentes. Lembrando que para a
tarifa real é sempre utilizado esquema da versão “ZERO”.

Marcar os centros de
custos como ao lado.
Marcar o Esquema a
ser atribuído.
Clicar no botão
assinalado.

O resultado passa a ser o abaixo. SALVAR.

Cristiane Assis Pá gina 46


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4.4.2.1.2 Determinação de Tarifa


Processo que efetivamente calcula as tarifas das atividades (tanto planejadas como reais).

4.4.2.1.2.1 Configurações globais para determinação de tarifas – OKET

É possível modificar os parâmetros de controle seguintes, propostos pela SAP, para o processo da determinação de
tarifa:
Via Menus IMG  Controlling  Contabilidade de centros de
custo  Dados mestre Centros de custo
Planeamento  Alocações  Alocação de
atividades  Determinação de tarifa 
Modificação configurações globais p/ determin.
tarifa
Via Código de Transação OKET

Cristiane Assis Pá gina 47


Módulo de CO - Customização

 Número de posições significativos (da unidade de tarifa) – Para se conseguir resultados mais
exatos, a unidade de tarifa pode ser definida na determinação de tarifa. Assim, a tarifa não está
ligada à unidade 1, mas à unidade 10, 100, 1000 ou 10000. É relevante para que o calculo fique
mais preciso.
 Sem otimização da Unidade de tarifa – Se este campo for marcado, não haverá a otimização e a
tarifa será sempre para 1 unidade.
 Moeda do Objeto – Interar montantes independentes – Relevante quando a moeda da ACC for
diferente da moeda dos centros de custos. Para que o calculo das tarifas ocorra nas duas moedas é
preciso marcar este campo. Caso não seja marcado, o sistema calcula na moeda da ACC e converte
para a moeda do centro de custo. Neste caso, ao se reavaliar as tarifas reais, vai sobrar saldo nos
centros de custo, na moeda do centro de custo.
Exemplo:
Se por unidade a tarifa for de 1033,33333333, então, em um número de posições significativos de 6,
a unidade de tarifa ficaria pelo 1 e a tarifa pelo 1033,33. Em 12 posições significativos, a tarifa seria
de 10.333.333,3333 e a unidade de tarifa de 10000.

4.4.2.1.2.2 Estratificação de custos

É necessário um esquema de elementos para determinar tarifas com a estratificação de custos. Para cada esquema de
elementos, definem-se elementos de custo, como, por exemplo, energia, pessoal ou matérias-primas. Os elementos
agrupam todos os custos incorridos de um intervalo de classes de custo específico.
Este tópico será tratado na documentação sobre Custo de Produtos, logo mais abaixo.

Cristiane Assis Pá gina 48


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5 Ordens internas

5.1 Dados mestre da ordem

5.1.1 Definir tipos de ordem – KOT2_OPA


Ordens de Delimitação de Custos – Tais como os centros de custo, é possível utilizar ordens internas como
objetos de delimitação de custos, para incluir os créditos mensais resultantes da delimitação de custos. Para a
delimitação é necessário um tipo de ordem com a categoria de ordem 02 (ordem de delimitação de custos). Um tipo
de ordem contém diversas informações de controle que são importantes para a administração de ordens, além de
uma série de valores propostos que são utilizados ao criar uma nova ordem deste tipo. O usuário deve atribuir um
tipo de ordem a cada ordem para transferir determinados parâmetros. O tipo de ordem é dependente de mandante,
ou seja, cada tipo de ordem pode ser utilizado em todas as áreas da contabilidade de custos. Se o usuário quiser
diferenciar os tipos de ordem por área de contabilidade de custos de forma organizatória, será preciso criar tipos de
ordem separados para cada área da contabilidade de custos, por exemplo:
 os tipos de ordem 0100 até 0199 para a área de contabilidade de custos “0001”

 os tipos de ordem 0200 até 0299 para a área de contabilidade de custos “0002”

O tipo de ordem determina a:

 Categoria de ordem – O usuário deve atribuir uma categoria de ordem a cada tipo de ordem. A categoria
de ordem não pode ser modificada em ordens individuais. As categorias de ordem são propostas pelo
sistema SAP e representam as características técnicas das ordens. Uma categoria de ordem determina, por
exemplo, com quais transações uma ordem pode ser processada.
Exemplo: as ordens internas possuem a categoria 1 (a categoria 2 destina-se à delimitação de centro de
custos) e as ordens-modelo pertencem à categoria 3.
 Atribuição de números - O usuário deve atribuir cada tipo de ordem a um intervalo de numeração. A
atribuição de números é efetuada de forma centralizada para todas as ordens deste tipo de ordem.
 Código de controle – O usuário pode modificar os códigos de controle para todas as ordens deste tipo de
ordem de forma centralizada.

 Atualização de parceiro CO - O usuário determina se a informação sobre o parceiro continua a


mesma na alocação entre ordens e outros objetos (centros de custo, projetos, etc.) e se um registro de
totais deve ser criado para cada ordem.

 Classificação da ordem - O usuário pode determinar que as ordens do mesmo tipo de ordem sejam
classificadas. Esta é, por exemplo, uma condição para a atualização de característica definíveis pelo
usuário e da Compatação de Ordens. A classificação da ordem também poderá ser realizada
posteriormente.

 Administração de compromissos - É preciso determinar se a administração de compromissos deve


ser utilizada para cada tipo de ordem.

 Lançamento de receita - O lançamento de custos é basicamente permitido em todas as ordens. É


preciso determinar adicionalmente para cada ordem se os lançamentos de receitas deverão ser
permitidos.

Cristiane Assis Pá gina 49


Módulo de CO - Customização
 As ordens com receitas podem ser apropriadas na conta do Razão, no objeto de resultado, na ordem do
cliente, no elemento de faturamento e em outras ordens contendo receitas.
 Integração planejada - O usuário pode ativar a integração planejada como valor proposto para
atualizar os consumos de atividade planejados de um tipo de ordem diretamente no centro de custo
emissor. Se necessário, o usuário poderá modificar o código nos dados mestre das ordens.

 Perfil de Apropriação de Custos – No perfil de apropriação de custos é gravado em quais objetos as


ordens de um determinado tipo de ordem podem ser apropriadas. O usuário também poderá atribuir um
perfil de apropriação de custos a um tipo de ordem posteriormente. É possível modificar o perfil
apropriação de custos na ordem.

 Perfil de planejamento – Este perfil possui parâmetros e valores propostos para o planejamento global. O
usuário também poderá atribuir um perfil de planejamento a um tipo de ordem no futuro.

 Perfil de Orçamento – Os parâmetros e os valores propostos para o orçamento estão contidos neste perfil.
O usuário tambem poderá atribuir um perfil de orçamento a um tipo de ordem posteriormente.

 Ordem de referência – valores propostos são transferidos. A ordem de referência serve como modelo na
criação de novas ordens. O usuário pode entrar o número de uma ordem "normal" ou um número de uma
ordem-modelo (categoria 3). Isto também poderá ser realizado a qualquer momento no futuro.

 A administração de status – Uma ordem pode ser processada em vários status. O status controla, entre
outras coisas, quais operações comerciais são permitidas na ordem. O usuário pode realizar uma seleção
dependente de status dos campos existentes nos dados mestre da ordem. A administração geral de status
SAP também é utilizada em outras áreas (projetos, ordens de produção, etc.). A antiga administração de
status da ordem deverá ser substituída por completo no futuro.

 Tempo de retenção da ordem no sistema – Neste caso, o usuário define quanto tempo a ordem encerrada
permanece no sistema antes da mesma ser arquivada. O usuário deve selecionar o tempo de retenção
certificando-se de que as ordens que não foram utilizadas no tempo de retenção, também não serão
necessárias no futuro. É preciso observar que uma determinação de tarifa para a área de contabilidade de
custos somente pode ser efetuada se as ordens ainda existirem no sistema. O usuário poderá modificar o
tempo de retenção de forma centralizada para todos os tipos de ordem.

 Representação dos dados mestre – O usuário pode estabelecer o layout da ordem dos dados mestre: o
usuário determina quais diagramas parciais e quais quadros de grupos devem compor os dados mestre da
ordem.

o O usuário pode especificar qual formulário de impressão é utilizado para a impressão dos dados
mestre da ordem.

o O usuário pode modificar as características de certos campos do registro da ordem dependendo do


tipo da ordem.
Todavia, estas modificações são superpostas pela seleção de campos que é dependente de status e
pelas modificações de campo controladas pelo sistema que não podem ser influenciadas pelo
usuário.
Atividades
1. Dividir as ordens de acordo com as suas aplicações (categoria de ordem, valores propostos, etc.).
2. Verificar se os tipos de ordem satisfazem as exigências do usuário.
3. Eventualmente, definir novos tipos de ordens que correspondem às exigências do usuário.

Cristiane Assis Pá gina 50


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Notas para o transpoorte
Durante o transporte de tipos de ordem é preciso certificar-se de que, no sistema destino, os mesmos grupos de
intervalos de numeração existam na mesma seqência como no sistema fonte.
Ao contrário, pode ocorrer que no sistema destino alguns tipos de ordens sejam atribuídas a outros intervalos de
numeração diferentes daqueles do sistema fonte. Neste caso, o usuário deverá atualizar a atribuição dos tipos de
ordem aos grupos de intervalos de numeração manualmente.
Notas para o transporte
Os tipos de ordem para as ordens de delimitação de custos podem ser transportados manualmente. Selecionar, para
isso, Processar -> Transporte.
De acordo com as necessidades da empresa os objetos acumuladores de custos e as unidades organizacionais dentro
de CO serão atribuídos a centros de custos (CO-OM), a Objetos de Custos (CO-PC), Controle de Investimentos e
Gerenciamento de Vendas (CO-PA).
Enquanto certos objetos de CO são atribuídos a uma classe de custo particular (por exemplo: centros de custo são
atribuídos a OCM), outros, tais como ordens e projetos, tem sua classe definida no cadastro básico (dados mestre).
Uma ordem interna pode pertencer a qualquer uma destas classes.

5.1.2 Atualizar intervalos numeração para ordens – KONK

5.2 Elaboração de orçamento e controle de disponibilidade

5.2.1 Atualizar perfis de orçamento

5.2.1.1 Perfil do orçamento de ordens CO – OKOB

Podem ser criados novos perfis ou utilizar perfis de orçamento existente para a elaboração do orçamento. Os
seguintes parâmetros são relevantes para a elaboração do orçamento de ordens:
 perspectiva temporal – determina-se o ano de início para a elaboração do orçamento, o intervalo de tempo
no passado desde o ano de início, para o qual o orçamento pode ser calculado, o intervalo de tempo no
futuro desde o ano de início, para o qual o orçamento pode ser calculado e a elaboração do orçamento de
valores totais e/ou valores anuais.
 representação – da visão standard junto ao valor de orçamento na primeira tela da função das casas
decimais e fator de escalonamento como valores propostos do controle de disponibilidade para o orçamento
anual ou total.
O controle de disponibilidade é regulado através do tipo de ativação. Existem três tipos diferentes de ativação:
 0 = impossível de ser ativado – Este tipo de ativação pode resultar que um controle de disponibilidade
recentemente ativado seja novamente desativado.
 1 = ativação automática na atribuição de orçamento – Ao menos um limite de tolerância deve ser atualizado
para o perfil de orçamento.

Cristiane Assis Pá gina 51


Módulo de CO - Customização
 2 = ativação em background ao ultrapassar o grau de esgotamento – Um grau de esgotamento tem que estar
gravado para a ativação em background. O grau de esgotamento representa a relação percentual entre as
disponibilidades e o orçamento.
Um limite de tolerância deve ser atualizado no perfil de orçamento para a verificação do lançamento. A ativação do
controle de disponibilidade nas ordens, nos projetos e na administração do orçamento poderá causar problemas de
performance no sistema. É preciso decidir se o controle de disponibilidade somente deverá ser ativado na
administração do orçamento ou para ordens e projetos, a fim de evitar estes problemas de performance do sistema.
A ativação do controle de disponibilidade para as ordens encontra-se na seção Atualizar perfis de orçamento.
O sistema calculará os valores dispostos novamente, se o usuário modificar as opções do controle de
disponibilidade após a elaboração do orçamento. Com este objetivo, o usuário deverá realizar a ativação em
background do controle de disponibilidade e iniciar o programa com a sigla "Calcular novamente todas as
disponibilidades". Selecionar "Orçamento -> Ativar o controle de disponibilidade " no menu da área 'Ordens
internas'.
O usuário seleciona a entrada Estruturar controle de disponibilidade para que os valores disponíveis sejam
novamente determinados.

5.2.1.2 Atualizar perfis de orçamento em tipos de ordem – KOAB

5.2.2 Atualizar intervalos de numeração p/elaboração de orçamento – OK11

5.2.3 Definir limites de tolerância p/controle de disponibilidade – SPRO


Utiliza-se os limites de tolerância para o controle de disponibilidade. O controle de disponibilidade pode detectar
uma disponibilidade muito elevada em uma ordem e provocando diversas ações. O usuário define o controle de
disponibilidade para cada perfil de orçamento, podendo gravar um ou vários limites de tolerância para cada grupo
de operações em uma área de disponibilidade.
Ao alcançar um limite de tolerância, a ação selecionada pelo usuário é originada pelo sistema SAP (aviso, aviso
com mail para o responsável pelo orçamento, mensagem de erro).
Para definir os limite de tolerância é preico definir, primeiro, o tipo de ativação no perfil de orçamento para que o
controle de disponibilidade seja ativo.
O usuário define o limite de tolerância para todos os grupos de operações com o grupo de operações ++ . Este grupo
de operações facilita as entradas e é ideal se o usuário não quiser definir um limite de tolerância separado para cada
grupo de
operações. O usuário também pode estabelecer limites de tolerância para determinados grupos de operações, além
do limite de tolerância que está definido para "todos os grupos de operações". Estes limites de tolerância adicionais
têm precedência sobre o limite de tolerância "geral".
Deve-se executar um programa de conversão para os limites de tolerância do controle de disponibilidade se o
usuário já tiver trabalhado com o controle de disponibilidade antes do release 3.0C. O usuário encontrará maiores
informações à este respeito no release notes 3.0C.
Grupo Descrição
Operações
++ Todos grupos de operações

Cristiane Assis Pá gina 52


Módulo de CO - Customização
Grupo Descrição
Operações
00 Requisição de compra
01 Pedido
02 Ordens para o projeto
03 Saída mercadoria de depósito
04 Documento da contabilidade
financeira
05 Documento de CO (Controlling)
06 Elaboração do orçamento
07 Reserva de recursos
08 Preço fixo no projeto

5.2.4 Definir classes custo de exceção p/controle de disponibilidade – OPTK


É possível definir, para uma área de contabilidade de custos, quais as classes de custos não deve, ser consideradas
no controle de disponibilidade. Por exemplo
Entrad Classe de Grupo de Categoria de
a custo origens custo
permitid 400000 - -
a
400000 G001 -
* - A
400000 * *
Proibida * - -
* * *
O usuário seleciona todos os grupos de origens e/ou as categorias de custos (exceto 'espaço em branco') com um * .
O usuário somente deve utilizar um * ao processar lançamentos em um(a) projeto/ordem com grupos de origens
e/ou categorias de custos.
Tipo de Custo – Dentro de uma sociedade que é parte de uma Joint-Venture, os custos vencidos são distribuídos
normalmente por diferentes tipos de custos que depois podem ser tratados de forma diferente pelo programa de
liquidação periódico. Pode-se indicar os tipos de custos em três diferentes níveis:
 Tipo de documento – Pode-se atribuir um tipo de custos para a coluna de crédito e um tipo de custos para a
coluna de débito a cada tipo de documento. Estes tipos de custos são designados internamente e definidos
separadamente numa tabela de sistema.
 Classe de custo (primário e secundário)
 Objeto de custos
Durante um lançamento num dos sistemas de fornecedores do sistema de contabilidade da Joint Venture, os três
níveis são analisados na sequência indicada. O tipo de custos encontrado primeiro é transferido para o sistema de
contabilidade da Joint Venture. Exemplo
 Custos compensados a 100%
 Custos que são pagos a 100% pelo operador
 Sobretaxas levantadas pelo operador

Cristiane Assis Pá gina 53


Módulo de CO - Customização
 Custos que ultrapassam um limite máximo, não sendo assim compensáveis
 Custos já compensados

5.2.5 Reestruturar controle de disponibilidade – KO31


Os dados do controle de disponibilidade podem ser estruturados novamente. Os valores de disponibilidades
redeterminados. São geradas referências nos objetos que suportam o orçamento. As novas opções do perfil do
orçamento são transferidas para a tabela de orçamento. Antes de ativar o controle de disponibilidade a SAP
recomenda a reestruturação PS-banco de dados info (transação CJEN). A reestruturação do banco de dados info
do projeto é necessária, antes de, pela primeira vez, chamar os relatórios hierárquicos para custos, receitas e
pagamentos, utilizar o cálculo de juros, utilizar a análise da evolução, chamar o painel de planejamento, criar a
versão de projeto. Também deve ser reestruturado na modificaçõa de categorias de valor posteriormente e no caso
de inconsistência nos dados nos relatórios hierárquicos e do painel de planejamento.
Se o usuário planejar custos em elementos PEP hierarquicamente e se os valores forem editados incorretamente nos
relatórios hierárquicos, deverá executar o report BPDIST00 antes da reestruturação do banco de dados info do
projeto. Através deste report, os valores de distribuição serão reestruturados.
A reestruturação do controle de disponibilidade deve ser executada na troca de um novo release, na alteração das
opções do controle de disponibilidade no perfil de orçamento (p.ex., valor total ou anual), na alteração das fronteiras
de tolerância para o controle de disponibilidade, na definição de tipos de custo de excecionais, isto é, tipos de custos
que não participaram na verificação de disponibilidade, na alteração das opções para a atualização do valor da
ordem em ordens para o projeto ou na suspeita de inconsisância de dados, p. ex. em objetos de estado release mais
antigos ou a seguir à montagem de ajustes acerca da temática elaboração do orçamento/verificação de
disponibilidade.

5.2.6 Atualizar responsável pelo orçamento – SPRO


Nesta etapa, o usuário determina os responsáveis pelo orçamento para as ordens internas e para as ordens de
manutenção. Ao definir os limites de tolerância para um perfil de orçamento, o usuário também poderá estabelecer
que uma mensagem seja enviada automaticamente aos responsáveis pelo orçamento, cada vez que estes limites
forem ultrapassados. Esta mensagem contém a ordem e informa ao usuário qual foi a operação que resultou na ação,
além de apresentar a margem superior ou inferior de limites ultrapassados, assim como o número do documento. Os
responsáveis pelo orçamento têm a possibilidade de chamar o respectivo relatório de custos diretamente da
mesagem. Uma mensagem de erro será editada, ao invés de um mail ou de um aviso, se nenhum responsável pelo
orçamento for gravado. O usuário poderá gravar um responsável pelo orçamento para cada área de contabilidade de
custos, tipo de ordem e classe de objeto. Todos os responsáveis cadastrados receberão as mensagens.

5.2.7 Solicitação para aumento de orçamento na internet


Por meio de uma solicitação na internet, o usuário tem a possibilidade de requisitar o orçamento para uma ordem,
diagrama de rede, operação de diagrama de rede ou elemento PEP (= usuário do orçamento). A solicitação de
orçamento ocorre do seguinte modo: Entra-se o objeto, o aumento de orçamento desejado (= montante) e a moeda
no formulário de requisição. O responsável pela aprovação/processador da atribuição de orçamento é conhecido
pelo solicitante. É possível que este responsável/processador seja entrado ou que o mesmo seja definido pelo
sistema. A solicitação de orçamento é encaminhada para um responsável pela aprovação/processador.
Eventualmente é envolvido um responsável pela execução da solicitação no sistema SAP-R/3.
Há dois cenários (= 2 formulários Web):
Solicitação de orçamento (cenário SR61) – O formulário é remetido a um processador que efetua a modificação do
orçamento. O processador efetua a transação de orçamento no sistema SAP-R/3.

Cristiane Assis Pá gina 54


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Solicitação de orçamento sujeita a aprovação (cenário SR62) – O formulário é enviado a um responsável pela
aprovação encarregado de aprovar a solicitação. O sistema encaminha a requisição via worflow ao processador
(definido através da função), o qual efetua a modificação do orçamento no sistema SAP-R/3. A transação de
orçamento também pode ser efetuda pelo próprio responsável pela aprovação.

5.3 Lançamentos reais (Event-based Postings)

5.3.1 Atribuir operações reais aos intervalos de numeração

5.3.2 Atualizar determinação automática de classificação contábil – OKB9


O SAP permite definir, para uma certa classe de custo, classificações contábeis adicionais para lançamentos reais de
FI. O valor aqui informado serve como valor proposto e somente será considerado se nenhum outro valor tiver sido
informado manualmente no lançamento. Estas determinações automáticas são especialmente importantes para
lançamento gerados automaticamente pelo SAP descontos, diferenças de câmbio e encargos bancários em FI ou
diferenças de preços e diferenças minimas em MM podem ser definidas as classificações contábeis adicionais, tais
como, Centro de custo, Ordem e Centro de lucro (em lançamentos de receitas).
As determinações do objeto de custo pode variar por empresa, centro e divisão.
Classificações contábeis automáticas ou classificações contábeis de proposta podem ser gravadas, tanto no mestre
de classes de custo (menu da contabilidade de centro de custo "dados mestre -> classe de custo") como também no
IMG na atividade "atualizar determinação automática de classificação contábil". É possível determinar essas
classificações contábeis por área de contabilidade de custos no mestre de classes de custo, no IMG por empresa e
eventualmente por divisão e/ou área de avaliação. Ambas as informações são avaliadas em conjunto nas seguintes
alturas:
1. Antes que os dados para uma nova linha de lançamento possam ser entrados (p.ex. na entrada por linhas de um
documento em FI), será determinada a classificação contábil de proposta proveniente da empresa e do número de
conta. Uma classificação contábil identificada pelo sistema será então exibida antes da entrada da linha de
lançamento e poderá ser sobregravada.
A classificação contábil será determinada com as seguintes regras:
 Caso estejam gravadas no IMG na atividade “atualizar determinação automática de classificação contábil”
classificações automáticas por empresa, conta e divisão ou área de avaliação, não será derivada a
classificação contábil, dado que na área de divisão não são conhecidas nem a divisão nem área de avaliação.
 Caso no IMG na atividade “atualizar determinação automática de classificação contábil” esteja gravada
apenas uma classificação contábil automática por empresa e conta, esta será proposta.
 Caso no IMG na etapa “atualizar determinação automática de classificação contábil” não esteja gravada
uma classificação contábil automática, será proposta a classificação contábil de proposta proveniente do
mestre de classes de custo.
2. Caso não tenha sido entrado um objeto de classificação contábil CO numa linha de lançamento relevante para o
CO, o sistema irá procurar uma classificação contábil automática. Tal ocorre especialmente em linhas de
lançamento geradas automaticamente, p.ex. diferenças de preço, pequenos montantes, diferenças de câmbio ou
descontos.
Na derivação será determinada a classificação contábil que foi gravada no nível mais detalhado. Ou seja:
1. O sistema SAP procura primeiro uma classificação contábil por empresa, conta, divisão e/ou área de
avaliação, classificação essa que foi gravada em IMG na atividade “atualizar determinação automática de

Cristiane Assis Pá gina 55


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classificação contábil”. Tal só será possível, caso a divisão e/ou a área de avaliação da linha de lançamento
sejam conhecidas.
2. Caso o sistema SAP dessa forma não consiga determinar uma classificação contábil, será procurada uma
classificação contábil gravada em IMG na atividade “atualizar determinação automática de classificação
contábil” no nível de empresa e conta.
3. Caso também aí não tenha sido gravada uma classificação contábil, será utilizada a classificação contábil de
proposta proveniente do mestre de classes de custo.
Caso se utilize divisões, é gravada, regra geral, a determinação de classificação contábil para uma classe de custo,
não por cada empresa, mas por cada empresa e divisão. Assim se assegura, que cada linha de lançamento, para cuja
divisão não foi gravada por lapso uma classificação contábil, seja confirmada com uma mensagem de erro. Para este
procedimento existem as seguintes excepções:
 Excepções comerciais voluntárias – Em determinados casos deseja-se atribuir sempre os custos, que
recaem numa linha de lançamento gerada automaticamente, a um único centro de custo e atribuí-los, assim,
apenas a uma divisão, mesmo quando podem ser derivadas divisões diferenciadas para a linha de
lançamento, a qual foi gerada automaticamente. Exemplo: Todas as diferêncas de câmbio devem ser
lançadas num centro de custo geral. Para tal é necessário gravar o centro de custo para a respetiva classe de
custo ao nível da empresa e ativar o código “divisão da classificação contábil tem prioridade”.
 Excepções necessárias condicionadas pelo sistema – Caso não seja possível atribuir unívocamente uma
linha de fornecedor ou de cliente a uma divisão, serão geradas automaticamente linhas de lançamento sem
divisão na contabilidade financeira. Por essa razão, é necessário gravar classificações contábeis automáticas
no nível da divisão. A partir dessas linhas será então determinada a divisão para a linha de lançamento. Para
descontos e diferenças de câmbio existem as seguintes duas possibilidades para distribuir lançamentos de
forma periódica em divisões e objetos de classificação contábil CO:
 Pretende-se lançar descontos e diferenças de câmbio em várias divisões. Para o controlling apenas interessa
o objeto de classificação contábil CO, o qual está atribuído à respetiva divisão através da determinação
automática de classificação contábil.
Os lançamentos, os quais são atribuídos unívocamente a uma divisão, ocorrem diretamente nesta divisão e
no objeto de classificação contábil CO atribuído.
Todos os outros lançamentos são distribuídos posteriormente no âmbito do débito posterior C.L&P nas
divisões, as quais estão atribuídas às despesas dos lançamentos. Nesta distribuição são utilizadas as
classificações contábeis CO gravadas automaticamente por cada empresa e divisão. O débito posterior
C.L&P neste caso deve ser executado exclusivamente para o objeto de classificação contábil divisão (ver:
débito posterior C.L&P).
Neste caso, as classificações contábeis automáticas são gravadas no nível da empresa e no nível de empresa
e divisão.
 Pretende-se lançar descontos e diferenças de câmbio em várias divisões bem como objetos de classificação
contábil CO efetivamente classificados contabilmente.
Para tal é suficiente atribuir primeiro todos os lançamentos a um único centro de custo. A partir deste centro
de custo são distribuídos posteriormente os lançamentos no âmbito do débito posterior C.L&P nas divisões
e nos objetos de classificação contábil CO, os quais foram classificados contabilmente nas linhas de
despesas e de rendimento das faturas.
Nesse caso é gravada uma classificação contábil de proposta no nível de empresa, porém não é gravada
nenhuma classificação contábil de detalhe no nível de divisão. O código “divisão da classificação contábil
tem prioridade” tem de estar selecionado.

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Caso se pretenda distribuir descontos e diferenças de câmbio não só no nível de divisão, mas também no nível de
centro de lucro, tal não é possível com a determinação de classificação contábil proposta. Porém, existem para tal as
seguintes duas possibilidades:
 Cria-se as contas de desconto não como classe de custo e atribui-se no final do período como contas a
receber e contas a pagar aos respetivos centros de lucro. Para tal é necessário ler na biblioteca R/3 em “AC
– Contabilidade  EC – Controlling Empresarial” a seção “Contabilidade de centro de lucro 
Lançamentos reais  Fespesas por desconto ou rendimento e diferenças de câmbio”.

 Através da substituição é definida uma determinação de classificação contábil individual, a qual deriva um
centro de custos para a classe de custo para cada empresa e centro de lucro, centro de custos esse que por
outro lado tem de estar atribuído ao centro de lucro.

A determinação automática de classificação contábil pode também ser gravada por cada centro de lucros. A
determinação automática de classificação contábil por centro de lucros é necessário p.ex., quando se pretende lançar
no centro de lucros de material os desvios de preço da administração de material. Sem a determinação automática
de classificçaão contábil só é possível consegui-lo, se a conta de desvio de preço não fôr definida como classe de
custo. No âmbito da determinação automática de classificação contábil é definido um centro de custo de produto
para cada centro de lucro de produto, derivando na determinação automática da classificação contábil o centro de
custo de produto do centro de lucro de produto.
Código: substituir objeto de resultado – Se o usuário marcar este campo, será possível criar um objeto de
resultado por substituição ao efetuar 'Lançamentos automáticos', da mesma forma como os lançamentos são
gerados na administração de material, e transmitir os respetivos lançamentos à demonstração de resultados. O
usuário deverá considerar que a determinação de um objeto de resultado, efetuada através da “determinação
automática de classificação contábil”, somente deverá ser utilizada em casos especiais para determinadas contas e
para a representação de transações contábeis especiais. As transações contábeis típicas, apresentadas na
determinação de um objeto de resultado através da 'determinação automática de classificação contábil', estão
relacionadas
 à transferência de diferenças de preços contabilizadas na compra e originadas por preços de pedido
divergentes ou por preços divergentes na entrada de fatura como custos de período

 à transferência de despesas ou receitas originadas pela reavaliação de estoques de material como custos
de período

 à transferência de diferenças de inventário como custos de período

A atualização dos documentos é efetuada na demonstração de resultados com base em um objeto de resultado
gerado através das informações de característica existentes no documento FI atual. Se as informações de
característica existentes no documento FI não forem muito detalhadas, os valores contabilizados em um nível
agregado serão transferidos para a demonstração do resultado do exercício.

Geralmente, a determinação dos objetos de resultado e a atualização dos respectivos documentos é automaticamente
efetuada na demonstração do resultado do exercício durante a criação de documentos especiais (por exemplo:
durante a entrada de documentos FI com classificação contábil direta na demonstração de resultados, durante a
criação de ordens do cliente ou durante a entrada de faturas). Por isso, não é conveniente acionar a determinação de
um objeto de resultado para as contas relevantes da demonstração de resultados, ao marcar o respetivo campo na
“Determinação automática de classificação contábil”.
1. Se uma classificação contábil for necessária para o objeto de resultado na administração de materiais, será
preciso certificar-se de que o grupo de status de campo autoriza uma classificação contábil para o objeto de
resultado na administração de estoques destinada aos respectivos tipos de movimento.

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5.3.3 Definir valores default de classes de custo p/adiantamentos – OKEP
Podem ser definidas as classes de custos/receitas que são atualizadas no controlling para adiantamentos e
solicitações de adiantamento sem referência de pedido. O sistema utiliza a classe de custo do pedido para
adiantamentos com referência de pedido. A classe de custo da fatura (decorrente) não é reconhecida pelo sistema
para adiantamentos sem pedido de referência. Neste caso, o usuário define uma classe de custo para cada área da
contabilidade de custo para adiantamentos em crédito (categoria de classe de custo 1 = classe de custo primário –
geral) ou uma classe de receita para adiantamentos em débito (categoria de classe de custo 11 = classe de receita). A
atualização é realizada para os seguintes objetos de classificação contábil: ordem, elemento PEP e diagrama de rede.
Os adiantamentos classificados contabilimente de outra maneira também terão que ser atribuídos a uma classe de
custo devido a motivos técnicos do sistema.
Classe de custos de adiantamento a fornecedor – Gravar neste campo a classe de custo default para adiantamentos
prestados. Esta classe de custo é necessária porque os adiantamentos prestados são atualizados pelo sistema como
classes de custo. Esta atribuição não depende da ativação da previsão de tesouraria.
Em adiantamentos com referência ao pedido, o sistema utiliza a classe de custo do pedido. Em adiantamentos sem
referência ao pedido, o sistema não reconhece a classe de custo da contabilidade (posterior). Neste caso utiliza a
classe de custo default (categoria de classe de custo 1 = custos primários). A atualização é efetuada para os objetos
de classificação contábil ordem, elemento PEP e diagrama de rede. Os adiantamentos classificados contabilmente
de outra forma necessitam, por motivos técnicos, uma atribuição de classes de custo. Esta atribuição de classes de
custo é utilizada, por ex., em medidas de investimento, de modo a poder apresentar ordenadamente adiantamentos
em imobilizado em andamento.
Classe de receitas para adiantamento de clientes –Gravar neste campo um tipo de receita default para
adiantamentos recebidos (categoria de classe de custo 11 = receitas). Este tipo de receita é necessário porque os
adiantamentos recebidos são atualizados no sistema CO como tipos de receita. Esta atualização não depende da
ativação da previsão de tesuoraria. A atualização é efetuada para os objetos de classificação contábil ordem,
elemento PEP e diagrama de rede. Os adiantamentos classificados contabilmente de outra forma necessitam, por
motivos técnicos, uma atribuição de classes de custo.

5.3.4 Apropriação de custos

5.3.4.1 Atualizar classes de custo de apropriação de custos

5.3.4.2 Atualizar esquemas de alocação – SPRO

5.3.4.3 Atualizar esquemas originais – SPRO

Nesta etapa, o usuário define os esquemas originais para a apropriação de custos e para o cálculo de co-produtos.
Um esquema original contém várias atribuições. As classes de custo de débito, cujos custos são apropriados pelas
mesmas regras de repartição, são agrupadas na atribuição. Na norma de apropriação do emissor, o usuário poderá
definir uma regra de repartição para cada atribuição de origem especificando a repartição e os receptores de custos.
Por exemplo: em um objeto incorreram custos diretos e custos indiretos. Os custos diretos devem ser apropriados a
50% em um imobilizado e em um centro de custo respectivamente. Os custos indiretos devem ser apropriados a

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100% em um centro de custo de administração. Com este objetivo, o usuário deverá criar um esquema original com
duas atribuições: uma para as classes de custo direto e uma para as classes de custo indireto. Verificar se os
esquemas originais são necessários para a apropriação de custos. Um esquema original não será necessário se a
apropriação de custos for efetuada por classes de custo. Caso contrário, o usuário deverá criar os esquemas originais
segundo as suas exigências.

5.3.4.4 Atualizar esquemas de demonstração de resultados – KEI1

No esquema de demonstração de resultados, determina-se quais grupos de classes de custo são atribuídos aos
campos de valor da demonstração de resultados. Este procedimento também é chamado de atribuição do esquema
de demonstração de resultados. A apropriação de custos permite uma transferência de custos, receitas, reduções de
receitas e desvios de produção para a demonstração de resultados baseada no cálculo de custos. O esquema de
demonstração de resultados define quais quantidades ou os valores de um emissor que devem ser atribuídos aos
campos de valor no âmbito da apropriação de custos. O usuário pode atribuir, por exemplo, o grupo de classes de
custo "despesas de pessoal" ao campo de valor VTRGK (= custos indiretos de vendas e distribuição).
Atribuição dos campos de valor –A atribuição de campos de valor é efetuada para cada esquema de demonstração
de resultados e para as atribuições do esquema de demonstração de resultados. Os valores e as quantidades devem
ser transferidos para diferentes campos de valor. Os valores podem ser atribuídos separadamente de acordo com o
código fixo/variável (código fixo/variável '1' e '2'), ou também podem ser transferidos como total (código
fixo/variável '3'). O usuário poderá atribuir os custos fixos e variáveis incorridos em um grupo de classes de custo a
campos de valor diferentes.

5.3.4.5 Atualizar perfis de apropriação de custos – SPRO

São definidos diveross parâmetros de controle da apropriação de custos no perfil de apropriação de custos. O perfil
de apropriação de custos é necessário para a criação de normas de apropriação de custos de uma ordem. Os custos
de uma ordem podem ser alocados 100% para um centro de custos ou uma conta do razão, por exemplo. O perfil de
apropriação de custos deverá estar gravado no tipo de ordem, na ordem-modelo ou na ordem de referência, visto
que o usuário não pode atualizar os parâmetros ao apropriar os custos em um receptor.
O usuário grava, entre outros, o tempo de retenção para os documentos de apropriação de custos no perfil de
apropriação de custos. Ao determinar o tempo de retenção, o usuário deverá considerar que os documentos de
apropriação de custos ocupam um espaço de memória adicional e poderão ser arquivados depois que um período
contábil estiver definitivamente bloqueado para lançamentos no controlling e na contabilidade financeira. Todavia,
o usuário deverá manter um determinado período de segurança, pois os documentos da apropriação de custos são
necessários para o estorno de apropriações de custos e para a repetição do encerramento de período.
Custos reais / Custos do volume de vendas – determina se os custos reais ou os custos de vendas devem ou não
ser apropriados. As opções disponíveis são:
 apropriar completamente – Opção default. Significa que o saldo da ordem deverá ser totalmente
apropriado, ou seja, não será permitido marcar para eliminação uma ordem que tenha saldo maior que zero.
 podem ser apropriados – Neste caso, será possível permanecer saldo na ordem sendo que o SAP apenas
enviará mensagem de aviso na tentativa de marcar para eliminação uam orde mcom saldo. No entanto, não
será possível Encerrar a ordem.
 Não apropriar - os custos reais e os custos de vendas não são apropriados, mesmo que a apropriação de
custos seja executada. WIP e desvios podem ser apropriados. Ao encerrar ou ao definir a marcação para
eliminação não é exibida qualquer mensagem, se o saldo do objeto não for zero.
Verificação - 100%" para apropriação de custos periódica – Código que controla a verificação percentual da
norma de apropriação de custos para a apropriação de custos periódica. Se tiverem sido definidas regras de

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repartição percentuais para uma norma de apropriação de custos, o total em % das regras será verificado na
gravação da norma de apropriação de custos ou na chamada da verificação percentual. Se a opção for selecionada,
será exibida mensagem de aviso se o somatório dos percentuais das regras for diferente de 100%. Caso contrário, a
mensagem só é emitida se o percentual ultrapassar 100%. Em ambos os casos, o aviso pode ser ignorado e a norma
de apropriação de custos gravada. No entanto, a aproprialção somente poderá se executada se as regras forem
corrigidas. O código afeta a aproriação de custos periódica. Na apropriação global de custos, o total em % deverá
ser sempre exatamente 100%.
Desvios determinação de resultado base cálculo de custos – determina se, na apropriação de custos da ordem, os
desvios devem ser transferidos para a demonstração de resultados baseada em cálculo de custos (componente CO-
PA). Se a entrada de mercadorias for avaliada para uma ordem de produção com o preço standard, os resultados do
cálculo de custos planejados do material formam, normalmente, a base para a avaliação de estoque. Na propriação
de custos da ordem, as diferenças dos custos reais para a ordem (débito de ordem) e crédito de ordem são
transferidas, devido a entradas de mercadorias, para uma conta de diferenças de preço ou para uma conta de
balanço, em caso de controle de preço interno. Se forem determinados desvios para a ordem de produção, esta
diferença será subdividida segundo catagorias de desvio. Se o código Desvios estiver definido no perfil de
apropriação de custos, o sistema gera para a ordem, durante a primeira apropriação de desvios, uma segunda regra
de repartição que atribui os desvios ao objeto de resultado para o material acabado (100% p/resultado). Com base
nesta informação, é possível comparar os dados de faturamento na demonstração de resultados baseada em cálculo
de custos com os custos de vendas de custos reais (isto é, resultados do cálculo de custos planejados mais desvios)
para o produto vendido. Para isto, será preciso agregar, no esquema do resultado, os custos de origem (por ex.,
custos de material, atividades internas) e os desvios, segundo atribuições do esquema de demonstração de
resultados. Atribuí-las a campos de valor. Na apropriação de custos da ordem, os desvios relativos a esta atribuição
são transmitidos à demonstração de resultados baseada em cálculo de custos.
A primeira regra de repartição é criada automaticamente pelo sistema, na criação da ordem de produção ou da
ordem de processo, em função da regra default. A primeira regra de repartição é sempre 100% p/material, na
entrega ao depósito anônimo e na entrega ao estoque avaliado de ordem de cliente. Na utilização do estoque não
avaliado de ordem de cliente, a regra é 100% p/ordem de cliente. As regras de repartição podem ser exibidas no
cabeçalho da ordem, no quadro da norma de apropriação de custos. Se a demonstração de resultados baseada em
contas for utilizada, as diferenças de preço são automaticamente lançadas na demonstração de resultados.

5.3.4.6 Definir variantes de seleção para apropriação de custos

5.3.4.7 Atualizar intervalos numeração para docs.apropriação custos – SNUM

Criar um intervalo de numeração para documentos de liquidação para cada área de contabilidade de custos.

5.3.4.8 Geração automática de normas de apropriação

5.3.4.8.1 Estratégias p/exibir a determinação automática da norma de apropriação – KSR1-ORC


As normas de apropriação dos custos de uma ordem interna podem ser geradas automaticamente a partir de uma
estratégia de determinação dos receptores. A estratégia define os receptores a partir dos dados mestres da ordem.
Através de uma seqüência lógica estabelece-se prioridades para as diversas estratégias. Para qualquer nível de
prioridade e estratégia é possível definir a Relação de repartição (% ou coeficiente de equivalência), tipo de
apropriação de custos (PER ou GES) e atribuição de origem.

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As estratégias Standard predefinidas são:
Estratégi Descrição
a
01 Nenhuma determinação automát./atualização
manual
02 Apropriação para objeto de resultado
03 Apropriação para centro de custo solicitante
04 Apropriação para centro de custo responsável
05 Apropriação a ordem do cliente
06 Apropriação a elemento PEP
08 Norma de apropriação de elemento PEP
atribuído

5.3.4.8.2 Seqüências estratégias p/determinação automática da norma apropriação – KSR2-ORC


Nesta operação, define-se uma seqüência de estratégias para determinar automaticamente a norma de apropriação
de ordens internas. É possível modificar posteriormente esta seqüência de estratégias. É possível dar prioridade a
estratégias em seqüências de estratégias. Uma seqüência de estratégias indica a seqüência de processamento e está
disponível para todos os tipos de emissor. É possível recorrer a seqüências de estratégias SAP ou definir seqüências
de estratégias próprias. No modo especialista, é possível entrar coeficientes de equivalência e atribuições de origem.
Para ser possível atualizar atribuições de origem, é necessário que o perfil de apropriação de custos atribuído à
seqüência de estratégias contenha um esquema original.

5.3.4.8.3 Atribuir seqüência de estratégias a tipo de ordem – KRS3-ORC


Nesta operação, é atribuída uma seqüência de estratégias por tipo de ordem. Em relação às ordens criadas
recentemente, a seqüência de estratégias é transferida para um tipo de ordem correspondente, nos parâmetros de
apropriação de custos. As normas de apropriação automáticas são geradas para uma ordem se o o status de ordem
permitir a atualização de normas de apropriação
 o status de ordem coincidir com o momento definido (status) na atribuição ou se a ordem já possuía este
status
 de acordo com a possibilidade de modificação de normas de apropriação já existentes, for permitida uma
geração e se, de acordo com a derivação a partir dos campos de dados mestre da ordem, for possível uma
geração.
A seqüência de estratégias atribuída funciona como valor proposto para o tipo de ordem. É possível inscrever, por
ordem, uma seqüência de estratégias própria nos parâmetros de apropriação de custos. Contudo, as dependências
Momento e Possibilidade de modificação são determinadas por tipo de ordem e, por isso, não podem ser definidas
para cada ordem.
Foram criadas seqüências de estratégias próprias ou foram selecionadas seqüências de estratégias adequadas com
base nas seqüências de estratégias predefinidas pela SAP.
Para evitar problemas de performance, selecionar um momento o mais possível tardio para determinar
automaticamente a norma de apropriação. Para utilizar seqüências de estratégias próprias, selecionar
 criar seqüências de estratégias para a determinação automática de normas de apropriação
 criar estratégias próprias para a determinação automática de normas de apropriação
Se foram criadas ordens com ordens de referência ou se foi atribuída uma ordem-modelo a um tipo de ordem, é
copiada a seqüência de estratégias da ordem de referência ou da ordem-modelo. Se não foram atualizadas

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seqüências de estratégias, não são feitas cópias. Se existirem normas de apropriação já entradas manualmente para
uma ordem, não são geradas automaticamente normas de apropriação.

5.3.4.8.4 Estratégias próprias para a geração automática da norma de apropriação – KSR4-ORC


Para gerar automaticamente normas de apropriação, está disponível a seguinte ampliação SAP:COOM0003 User
exit para o desenvolvimento de estratégias próprias. Esta ampliação contém os seguintes componentes de
ampliação: EXIT_SAPLKOBS_001

6 Controlling de Custo de Produto (CO-PC)


Planejamento de materiais e estimativas de custo, simulação de custos (para desenvolvimento de novos produtos)
tendo como principal objetivo a geração do custo padrão. A partir da versão 4.5 é sugerido controlar até mesmo as
matérias-primas como padrão (standard). O custeio real irá fazer um ajuste no final do mês para atender a legislação
tanto para FI como para CO (material ledger).
Para valorizar as movimentações em Logística, o R/3 considera a Área de Avaliação que determina o nível
organizacional para valorização do material. Para valorizar o custeio de material, portanto, cada centro é definido
como uma área de valorização. Assim, o cálculo do custo de produto é sempre individual por centro para permitir
diferenciar os custos de fábricas diferentes.
O Planejamento procura atender a todas as fases do ciclo de vida do produto fornecendo inicialmente ferramentas
ágeis e flexíveis para estimativas de custos usando produtos e estruturas similares (se for o caso) e sem a
necessidade de grande alimentação de dados cadastrais. Nesta fase, Custo Unitário (sem o código do produto) e
Custo Unitário multi-nível (com o código do produto) são os métodos ideais. Os dados são extraídos do Base
Planning Object (dados mestre de CO).
Na fase de especificação e projeto as estimativas são refinadas. Na fase de protótipo, são cadastradas as listas
técnicas aumentando a integração com Logística que complementa as informações (com a integração pode-se usar a
Estimativa de custo com estrutura quantitativa). Na fase de maturidade de mercado a integração com logística é
total.
O cadastro de materiais (mestre de materiais, material, item mestre, produto e montagem) possui diversas visões. As
visões importantes para CO são MRP (status, scrap factor, special procurement, indicadores de co-produto e bulk
material (consumo a granel – não relevante para custo, versão de produção(ligada a definição de roteiro – linha de
produção)), Contabilidade (valorização de material, controle de preço, determinações contábeis) e Custos
(parâmetros de custeio, informações para Cost Objeto Controlling).

6.1 Mestre de Materiais


A nível de dados gerais, o cadastro de materiais possui informações do tamanho padrão do lote, da unidade de
medida básica (considerada para CO) e descrição. A nível de contabilidade, possui as informações para
determinação de custos indiretos: classe de avaliação (que juntamente com o tipo de movimentação define a conta
contábil), Grupo de Origem (campo de utilização livre que permitirá subdividir os materiais na definição dos
componentes de custos – visão sintética gerencial dos custos – subgrupo das classes de custo) e Grupo de Custos
Indiretos (define a Chave de Sobretaxa (Overhead Key) e, consequentemente, a sobretaxa para determinação de
custos indiretos).
A determinação da taxa de custos indiretos é definida segundo o seguinte procedimento: Com base na variante de
avaliação, o R/3 determina o Esquema de Cálculo de Custos, e irá selecionar a linha destes esquema que estiver
vinculada à Chave de Sobretaxa do material determinado através do Grupo de Custos Indiretos.

Cristiane Assis Pá gina 62


Módulo de CO - Customização
O tipo de material define se uma visão de custos é permitida para o material e contém valores propostos para o
material. O tipo de material divide os materiais em: matéria-prima, semi-acabados, acabados, Trading goods,
material auxiliar. Determina o tipo de aquisição e controla a seqüência de telas, a seleção de campos, o número de
tipos de associações na manutenção do cadastro e determinações contábeis.
Dentro das visões de custeio e contabilização estão as informações de preço:
 Preço planejado 1, 2 e 3 – usado para matérias-primas e componentes comprados para valorização em
estimativas de custo
 Valor comercial e fiscal (Tax-based e comercial price) – usado para componentes comprados para
valorização do estoque (determinação do menor valor) e guardar os resultados do custeio para produtos
acabados e semi-acabados nestes campos.
 Controle de Preço - Padrão (S) ou Média móvel (V). A definição de V na verdade determina que será usada
uma variant e nesta variante está determinado a média móvel ponderada. O cálculo do média móvel para
produto acabado funciona da seguinte maneira. Durante o período, as entradas no estoque são feitas com base
no padrão. No final do período, através do ledger de materiais, é calculado o custo real e a variação é enviada
proporcionalmente para o estoque e o resultado (conta de variação de preço) conforme a quantidade em estoque.
Na criação de um novo produto é usual manter o seu status inativo até que tenha sido custeado.
Para o processamento coletivo, o R/3 fornece a transação “CK40N – Processar execução de Cálculo de Custos
(Costing Run) que agrupa todos os passos necessários para o cálculo e atualização do preço standard. No
processamento coletivo, o tamanho do lote não pode ser alterado.

6.2 Informações básicas para o cálculo do custo


 Estrutura quantitativa
 BOM (Bill of Material) – lista técnica – relaciona o material necessário. Não possui informações de valor,
somente de quantidade. A escolha da BOM está vinculada ao status (01=ativo; 02 = inativo; 03 = ativo com
history requirements) e a utilização (1 – produção; 2-engenharia e desenvolvimento de produto; 3-universal;
4-manutenção; 5-vendas e distribuição; 6-custos; 7-returnable packing).
 Roteiro – Custos de fabricação – não possui informações de valor somente de quantidade de atividade. Os
custos de produção são gerados a partir de informações vindas de PP, CO-CCA ou CO-ABC.
 Variante de Cálculo de Custo (Costing Variant) – define as regras para a valorização da estrutura
quantitativa (preço médio móvel, preço de reposição (última compra), standard e planejado). A escolha irá
depender do objetivo no cálculo do custo definindo um variante diferente para cada um. Para valorização do
roteiro pode ser usado uma média anual, o valor do período.
 Custos indiretos – a alternativa mais comum era a Costing Sheet. Atualmente, tem sido uma tendência definir
uma atividade dentro do roteio para alocação destes custos. Normalmente para custo indireto é usado o
backflush (sem apontamento manual).
Esquema de Cálculo de Custos (Costing Sheet) – define como os valores lançados no R/3 serão calculados.
Compõe-se de linhas de base, cálculo e totais. A base define o montante sobre o qual o custo indireto (sobretaxado)
será calculado. É definido a partir de um outro lançamento. A linha de cálculo define o percentual a ser aplicado e o
crédito a ser efetuado e a linha de total sumariza tanto linhas de base como de cálculo para ser utilizadas como base
de cálculo de novas sobretaxas. Pode ser usada em CO-OPA (Overhead Orders) e em CO-PC para cálculo de custos
indiretos e em CO-PA para valorização dos campos de valor.
Permite o cálculo do planejamento para tamanhos de lotes diferentes.
Visões diferentes – diferentes critérios de alocação de custos:

Cristiane Assis Pá gina 63


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(1) considerando somente os custos de produção;
(2) considerando esforço de vendas;
(3) somatório de um e dois, etc.
Podem ser geradas diferentes estimativas de custos gerando resultados diferentes para cada uma das combinações
dos seguintes campos (código do material, centro, variante de custeio, data de validade e versão de produção.

6.3 Planejamento de custos do produto

6.3.1 Configurações globais p/cálculo de custos do material

Parametrização_CO
PC

6.4 Contabilidade de objetos de custo

6.4.1 Controlling Periódico de Objeto (Product cost controlling by period)


Um critério para apuração dos custos é por período. Neste método, os custos serão acumulados em
coletores de custo que, na prática, correspondem a uma ordem de produção para produção repetitiva.
Os coletores de custos podem ser definidos a nível de produto (umn coletor por material) ou a nível de
versão de produção (um coletor para cada versão de produção do material). O ambiente de produção
repetitiva se aplica quando o volume de produção é alto, a produção é contínua e estável e não há
necessidade de controle por lote.
A produção repetitiva refere-se ao planejamento e controle da produção usando coletores (cujo período
é definido pelo usuário podendo durar toda a vida útil de um produto) que fornecem os produtos
acabados e semi-acabados para estoque. A partir da versão 4.6, os run schedule headers foram
eliminados e os apontamentos de produção são feitos diretamente para o coletor de custos. As
necessidades de material são normalmente geradas pelo MRP mas podem ser geradas manualmente.
O PCP usa as ordens geradas para planejamento de capacidade e seqüenciamento.
O controlling períodico de objeto pode ser definido em CO mesmo que em PP trabalhe com produção
por ordem, produção repetitiva ou produção por processo. Para efeito de custos, a apuração é feita por
coletores de cutos de forma mais sintetizada dependendo da necessidade da empresa. Esta flexibilidade
está disponível a partir da versão 4.6.

6.4.2 Controlling de objeto por ordem (Product cost controlling by order)


Produção por ordem é uma produção baseada em lote para estoque podendo ser adotado com ou sem
o módulo de PP. Sem o módulo de PP, as ordens de produção podem ser criadas diretamente em CO.
Controlling de objeto por ordem, significa que todos os custos serão acumulados nas ordens de
produção, ou seja, a ordem de produção funciona como um coletor de custo. Posteriormente, as ordens
serão liquidadas contra estoque (apontamentos de produção e liquidação da ordem). Este método é
usado quando a produção é bastante flexível quanto ao que produzir, quantidades de lote, etc.; quando

Cristiane Assis Pá gina 64


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o custos de setup é alto e quando existe a necessidade de rastreabilidade ou controle individual do lote.
Ex: Order-related production.
A quantidade da ordem é de extrema importância porque os custos planejados são calculados em
função dela e os custos reais somente serão calculados depois que toda a quantidade da ordem for
reportada. Os custos reais para as atividades internas e materiais são coletados para a ordem de
produção e podem ser comparados com o custo preliminar da ordem.

6.4.3 Controlling por ordem do cliente (Product cost controlling by sales order)
O Controlling por ordem de cliente se aplica a ambientes complexos de produção make-to-order onde os
custos são acumulados na própria ordem de vendas. Se aplica tanto no caso de revenda com compra
direcionada para uma ordem de vendas ou fornecimento de serviços ou produção de mercadorias
destinadas especificamente para um ordem de vendas. As ordens de vendas irão acumular tanto os
custos quanto as receitas. Também as despesas com vendas (esforço de vendas, comissões, etc.)
poderão ser acumulados nas ordens de vendas. Neste cenário, é possível rastrear o que foi
comprometido, ou seja, na colocação de uma ordem de compra já é determinado para qual ordem de
vendas ela se destina. O sistema considera WIP e reservas da ordem de vendas para análise de
resultados. A análise de resultados pode ser feita com base em diferentes visões (só o que foi faturado,
tudo que foi produzido, etc.)

6.4.4 Controlling para bens intangíveis e prestação de serviços


Os bens tangíveis correspondem aos produtos fabricados interna ou externamente. Estes bens possuem
uma estrutura quantitativa (BOM + Roteiro ou Recipe (receita mestre)), aquisições externas de matérias-
primas e beneficiamentos, subcontratações, inventário, preços podendo ser definidos em diferentes
cenários (make-to-order, make-to-stock, engineer-to-order production). O planejamento de custo é
independente do cenário. Os dados serão gravados nos componentes de Logística (PP, PP-PI e MM) e
acessados por CO. A estimativa de custo pode ser usada para valorização de estoque e comparações.
Os bens intangíveis correspondem aos serviços e processos internos, serviços contratados fora, não
tendo, portanto, estoque (exemplo: remessa, telecomunicação, consultoria, treinamento, etc.)

6.5 Cálc.custo real/ledger de material


O componente Cálculo de custo real/ledger de materiais permite trabalhar com preços de materiais em
várias moedas /visões de avaliação e a contabilizar custos usando tarifas reais. Este módulo existe
desde as versões antigas do SAP, mas a partir da versão 4.5, foram incluídas as ferramentas de calculo
do custo real que atende as necessidades legais do Brasil.
As principais parametrizações estão no arquivo abaixo:

IMG Material
Ledger.doc

Cristiane Assis Pá gina 65


Módulo de CO - Customização

7 Demonstração de resultados
No cadastramento de uma ordem de vendas em SD, o sistema busca o custo (padrão) no cadastro de
materiais para determinar uma margem de lucro para a ordem. No entanto, em CO-PA, é possível
efetuar análises mais detalhadas, com maior flexibilidade, considerando, por exemplo, uma outra
estimativa de custos que não a de custos padrão. Além disto, o CO-PA permite uma análise mais global,
em SD a visão é por ordem de vendas.
O CO-PA é uma ferramenta da análise de rentabilidade do ponto de vista externo. No PCA (Centro de
Lucro) só é possível trabalhar com uma visão estática definida antes da implantação que pode ser por
área divisional, unidades de negócio, linha de produtos, etc.. Em CO-PA, voltado para mercado externo,
a análise por ser por diversas visões como, por exemplo, por produto, cliente e região, ou por filial,
vendedor, grupo de produto, cliente, ou qualquer outra. Em CO-PA, existe uma flexibilidade maior na
visão de análise dependendo das características definidas. Os segmentos de rentabilidade vão sendo
definidos dinamicamente à medida que surgem novas combinações de características e não existe a
necessidade de uma pre-difinição estática como acontece com o Centro de Lucro. No PCA, existem
diversos relatórios padrões pré-definidos oferecidos pela SAP. Já no PA, pela sua própria característica,
não existem relatórios pre-definidos.
No arquivo abaixo temos as principais etapas da customização do CO-PA.

Customização CO-PA

8 Contabilidade de Centros de Lucros

8.1 Configurações Globais

8.1.1 Opções para a área de contabilidade de custos – 0KE5


Para a utilização do EC-PCA, é preciso definir algumas configurações adicionais, que, uma vez definidas, não
poderão mais ser alteradas. A nível de ACC devem ser definidos:
 Centro de Lucro Dummy – corresponde ao centro de lucro criado através de uma função específica (KE59) e
que funciona como o centro de lucro padrão do sistema. Sempre que o sistema nã o conseguir definir um centro
de lucro em um lançamento de CO irá assumir este centro de lucro Dummy. Como em PCA se pode trabalhar
com diferentes cenários, em sempre será preciso vincular um centro de custo ou um material a um centro de
lucro. Se estiver trabalhando com a visão de custo de vendas, os centros de custos não deverão ser associados a
centros de lucro. Assim, sempre que um centro de custos recebe um lançamento, o SAP irá gerar o lançamento
na contabilidade de centro de lucros para o Dummy. Os lançamentos do centro de lucro Dummy, poderá ser
reclassificado posteriormente para outro centro de lucro se necessário.
 Hierarquia Padrão (nó principal) – uma vez definido o nó principal o sistema irá gerar a hierarquia para
permitir a inclusão dos centros de lucro de forma similar à estrutura de centros de custos.

Cristiane Assis Pá gina 66


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 Anulação do volume de negócios internos – se for selecionado, o sistema não irá gerar nenhum lançamento
em PCA quando houver uma transação entre objetos (ordens, centros de custos, etc.) que estejam vinculados a
um mesmo centro de lucro. A SAP recomenda marcar esta opção para reduzir lançamentos na base de dados.
 Tipo de moeda interna do centro de lucro – define o tipo de moeda que será usada com a moeda especial dos
relatórios de centro de lucro (usado em alguns relatórios padrões). Os lançamentos em PCA são atualizados em
até três moedas: a da transação (opcional), a local (da empresa) e uma terceira moeda (especial) determinada
pelo tipo de moeda. Esta moeda pode ser a da Área de Contabilidade de Custos (20), a do grupo (30) ou uma
outra moeda definida na configuração de PCA (90) no campo moeda interna do centro de lucro.
 Administrar moeda da transação – define se os lançamentos também serão gravados na moeda da transação.
A SAP recomenda não marcar esta opção para reduzir o volume de dados a menos que seja realmente
necessário analisar os dados nesta moeda.
 Visão de avaliação – determina o preço de transferência a ser usado: legal, grupo ou centro de lucro. O preço
legal é o preço de vendas de mercadorias ou serviços da transferência entre empresas legalmente independentes
dentro de um grupo. É o preço usado no Balanço Patrimonial das empresas envolvidas. O preço do grupo é o
custos de produção das mercadorias usado para valorização da transferência entre empresas dentro de um grupo
sem nenhum ganho ou perda. O preço do Centro de Lucro é o preço negociado e acordado entre os Centros de
Lucro e usados para valorizar as transferências de mercadorias e serviços entre Centros de Lucro cadastrado em
uma tabela própria.
Para o preenchimento deste campo, primeiro é preciso definir o perfil de avaliação / moeda da Área de
Contabilidade de Custos. Se for definido um perfil de avaliação e moeda que trabalha com a valorização por
centro de lucro, será obrigatório o uso da mesma valorização em PCA.
Se for definido que serão gravadas informações na moeda da transação, obrigatoriamente a valorização deverá
ser a legal.
 Indicador de Controle – ativa o PCA para a Área de Contabilidade de Custos a partir de um ano fiscal
específico. É usado por outros componentes do R/3 para saber se os dados devem ou não ser transferidos para o
PCA. Uma vez que tenham sido lançados dados para um dado período de tempo, não será mais possível alterar
os parâmetros. Os dados transacionais deverão ser excluídos primeiro.

8.1.2 Ativar lançamentos diretos

8.1.2.1 Parâmetros de controle para lançamentos reais – 1KEF

Os parâmetros de controle para lançamentos de dados reais são definidos a nível de ACC. O exercício especificado
corresponde ao ano fiscal a partir do qual os parâmetros estão em vigor. Somente será possível atualizar estes
parâmetros depois que o Centro de Lucros Dummy, a hierarquia de centros de lucro e o tipo de moeda da
Contabilidade de Centros de Lucros estiver atualizada. Os parâmetros a serem atualizados são:
 Código de bloqueio – se ativo, não será permitido efetuar lançamentos na ACC, ou seja, não será possível
modificar os dados reais.
 Código on-line controla, se a transferência dos lançamentos para a contabilidade do centro de lucro é efetuada
no momento do lançamento (ativo) ou posteriormente através de rotinas específicas.
 Partidas individuais determina se devem ser atualizadas as partidas individuais reais.
Os parâmetros de controle não podem ser modificados, após terem sido lançados os dados no intervalo de tempo em
questão. Caso se pretenda modificar os parâmetros de controle após a entrada de dados de movimento, é necessário
eliminar os dados de movimento em questão.

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8.1.2.2 Versões planejamento

8.1.2.2.1 Atualizar versões de planejamento


A versão de CO possibilita a administração paralela de diferentes dados planejados ou reais para um mesmo centro
de lucro. Inicialmente, na visão geral de versão, são criadas as versões para a utilização geral no R/3. Em seguida, é
preciso atualizar os parâmetros de controle para a Contabilidade de Centro de Lucro em todas as versões que se
deseja visualizar os dados. Os parâmetros são definidos para cada ACC e exercício. A ACC será a que foi definida
na função “Definir área de contabilidade de custos atual”.
Na visão dos parâmetros de versão dependentes do exercício é possível gravar um texto próprio para a versão de
planejamento, para a contabilidade de centros de lucro. Em seguida devem ser atualizados os códigos de controle
para os exercícios.
 Código de bloqueio – se ativado, esta versão estará bloqueada e não será possível efetuar modificações nos
valores planejados. Deste modo, é possível proteger uma versão de planejamento após o congelamento. Se
estiver desativado, a versão estará disponível para modificações. Este flag pode ser marcado e desmarcado
livremente.
 Código on-line – controla, se a transferência dos lançamentos para a contabilidade de centros de lucro é
efetuada por transação. Se estiver inativo, as transferências serão feitas por rotina (batch). A função de
transferência de dados planejados de CO permite transferir dados planejados de centros de custos, ordens
internas, projetos, processos empresariais, diagramas de rede objetos de resultado, ordens de SOP e MRP
(consumo de atividades de centros de custos) e objetos imobiliários. A transferência pode ser executada para
todos os objetos de um tipo selecionado (por exemplo, todos os centros de custo), ou para alguns objetos (por
exemplo, determinados centros de custos). Antes da transferência de dados são eliminados todos os dados
planejados que foram transferidos. O SAP permite a alteração de dados on-line simultaneamente com a
execução do programa de transferência. Assim pode eventualmente acontecer a entrada dupla dos dados
correspondentes. Para a correção o programa deve ser reexecutado uam vez que sobregra os dados. No caso de
lançamentos duplicados, somente será possível a eliminação se as partidas individuais estiverem atualizadas.
 Partidas individuais – controla a atualização de partidas individuais para esta versão.
 Categoria de taxa de câmbio – determina, a taxa de câmbio a ser usada para a conversão dos dados gravados
nesta versão. Caso não seja indicada qualquer data efetiva, a conversão é efetuada no primeiro dia de cada mês.
Mediante a data efetiva é possível determinar uma data fixada para a conversão.
 Variante Preço Interno – determinar as seqüências de acesso para determinar o preço de transferência nas
movimentações de material. Para este caso, somente é necessária a variante fixa 000. Para determinar preços
planejados em função de dados de cálculo, é preciso criar outras variantes.

8.1.2.2.2 Ajustar saldos das partidas individuais e registros totais – KEE0


Esta transação permite verificar a consistência entre as entradas da tabela de partidas individuais planejadas GLPCP
e as entradas da tabela de registros de totais GLPCT. Esta verificação é recomendada quando for alterado o
parâmetro Partidas individuais para uma versão de planejamento na transação OKEQ.
A verificação é feita por área de contabilidade de custos, exercício e versão de CO. Pode ser feita simplesmente
uma verificação ou um ajuste efetivo nas partidas individuais.Executando a verificação, o sistema compara os
registros de totais e os saldos das partidas individuais. Neste caso podem ocorrer os seguintes 5 casos:
1. O registro de partidas individuais está ativo, já existem registros de totais na versão e nem todos os saldos das
partidas individuais planejadas coincidem com os registros de totais correspondentes. Deste modo, as entradas
nas tabelas GLPCT e GLPCP não são consistentes para a respectiva versão. Neste caso, é aconselhado executar

Cristiane Assis Pá gina 68


Módulo de CO - Customização
a transação com a opção ajustar tabela de partidas individuais. Deste modo são criadas partidas individuais
de diferenças ou iniciais correspondentes que garantem, que no encerramento os saldos das partidas individuais
coincidam com os respectivos registros de totais.
2. O registro de partidas individuais está ativo, já existem registros de totais na versão e todos os saldos das
partidas individuais planejadas coincidem com registros de totais pertencentes. Deste modo, as entradas nas
tabelas GLPCT e GLPCP são consistentes para a versão do plano correspondente.
3. O registro de partidas individuais está ativo e não existem registros de totais na versão do plano correspondente.
Deste modo, as entradas nas tabelas GLPCT e GLPCP são consistentes para a respectiva versão.
4. O registro de partidas individuais não está ativo. No entanto, existem partidas individuais planejadas na versão
correspondente. Deste modo, as entradas nas tabelas GLPCT e GLPCP não são consistentes e é aconselhado
arquivar as partidas individuais planejadas correspondentes no menu de aplicação em ambiente ->
arquivamento. Para arquivar devem ser indicados os seguintes parâmetros: a área de contabilidade de custos
pertencente, os tipos de registro 1 e 3, a versão do plano pertencente, o exercício pertencente, o controle de
processo geral arquivamento com modificação de banco de dados e o tipo de arquivamento apenas são
arquivadas partidas individuais.
5. O registro de partidas individuais não está ativo e não existem partidas individuais planejadas na versão do
plano correspondente. Deste modo, as entradas nas tabelas GLPCT e GLPCP são consistentes para a respectiva
versão do plano.

8.2 Dados mestre

8.2.1 Centro de Lucro


Um Centro de Lucro é uma unidade organizacional definida para fins gerenciais internos, normalmente, definidos
do ponto de vista de responsabilidades, como “empresas” dentro da empresa. A principal diferença entre um Centro
de Lucro e uma Divisão (FI) é que os centros de lucros são usados para controles internos enquanto as Divisões são
mais direcionadas para um visão externa e, por este motivo, são definidas em FI.
Os centros de lucro são as unidades organizacionais cujo resultado se deseja analisar individualmente. Podem ser
definidos de acordo com o produto (linha, divisão), áreas geográficas (região, escritório, fábrica) ou funções
(produção, vendas). Assim, ao contrário dos objetos de resultado de CO-PA, que permite obter diversas visões
diferentes conforme o enfoque, em EC-PCA, obtém-se uma visão mais estática, definida na constituição dos centros
de lucro.
Naturalmente que, escolhido um critério ou uma combinação deles, todos os centros de lucro deverão ser criados
seguindo esta mesma linha. Portanto, a empresa deverá optar por uma destas alternativas escolhendo a que melhor
represente o cenário da sua empresa.
As transferências de mercadorias entre centros de lucro podem ser valorizadas tanto pelo preço legal (externo),
preço do grupo(interno) ou um preço interno especialmente definido.
Todo centro de lucro é associado a uma área de contabilidade de custos. Deve ser criada uma hierarquia
(organograma) de centros de lucro da mesma forma que para os centros de custos. A Hierarquia Standard deve
conter todos os centros de lucro de forma que o nó principal tenha uma visão de toda a Área de Contabilidade de
Custos. A hierarquia standard é criada e vinculada à Área de Contabilidade de Custos como ocorre com o Centro de
Custo.
Da mesma forma que para os centros de lucros, além dos nós da hierarquia, podem ser criados grupos de centros de
lucro com o mesmo propósito.

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Emp resa

Admin istrativo Financeiro Produtos

Vendas e Marketing Departamento Técnico Acessórios Veícu los

Se a estrutura de centros de lucro for semelhante a estrutura de centros de custo, pode ser usada a função de cópia
para gerar a estrutura de centros de lucro a partir da estrutura de centros de custo. Em seguida, os grupos de centro
de lucro podem ser alterados. Também é possível copiar os grupos dos centros de custos. Só não é possível copiar
grupos uma hierarquia standard para um grupo e vice-versa.
Assim como os centros de custo, os centros de lucro também possuem um período de validade. O cadastro de
centros de lucro também é dependente do tempo, ou seja, podem ser armazenadas informações diferentes para cada
período de tempo. Também um centro de lucro pode ser bloqueado, temporariamente, para não receber
lançamentos. Se o centro de lucro for bloqueado, o sistema não permitirá que sejam efetuados lançamentos para
nenhum objeto de custo que esteja vinculado a este centro de lucro.

8.2.1.1 Criar centro de lucro dummy – KE59

Informar o código, nome, descrição e nó da hierarquia de centros de lucros onde o Centro de Lucro Dummy deve
ser criado.

8.2.2 Ordens do cliente

8.2.2.1 Atribuir ordens do cliente individualmente

Cristiane Assis Pá gina 70


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8.2.2.2 Substituições ordens de cliente

Geralmente o centro de lucro é proposto no item da ordem do cliente da combinação material/centro fornecedor.
Deste modo é possível realizar uma divisão orientada por produtos no centro de lucro.
Se desejado, por exemplo, realizar uma atribuição de centros de lucro baseada em vendas, é possível definir regras
de substituição segundo as quais o centro de lucro será determinado ao criar uma ordem do cliente.

8.2.2.2.1 Definir regras de substituição – 0KEM


Este regra de substituição é acionada na criação de uma nova ordem de vendas e somente permite a alteração de
centro de lucro ou usar uma user exit.

8.2.2.2.2 Atribuir regras de substituição – 0KEL


A regra de substituição se ativa por ACC.

8.3 Preços internos

8.3.1 Configurações globais de determinação de preço interno – OKEZ


O termo preço interno é usado para descrever o cálculo de preços para movimentações internas de mercadorias
entre centros de lucro. Tipos de Condiçãos são os passos individuais para determinação do preço interno. Quando
ocorre uma movimentação entre dois centros, o preço pode depender de um número de fatores, tais como o material
envolvido, o centro emissor, o centro de lucro, o centro de lucro parceiro, etc. A informações destes fatores
variáveis é gravada no registro mestre na forma de registros de tipos de condição. No registro de tipo de condição, o
preço interno pode ser definido como um valor fixo ou um percentual de acréscimo ou redução.
A seguir serão definidos os passos necessários para definir preços internos. A definição dos preço é feita no
Customizing.
1. Tabela de Condições Definir as tabelas de condições a serem usadas para armazenas os registros de condições
para cada tipo de condição.
2. Seqüências de Acesso Definir as seqüências de acesso a ser usada para pesquisar os registros válidos
(estratégia de pesquisa).
3. Tipos de Condições Definir os tipos de condição para todos os elementos de precificação (montantes fixos,
markups e markdowns) que ocorrem nas suas negociações diárias.
Na contabilidade de centro de lucro, uma tipo de condição representa um componente de um preço interno.
Podem ser definidos tipos de condições para todos os tipos de preço fixo, markup ou markdown que ocorrem
nas movimentações de mercadorias internas. Se for definido um percentual de markup ou markdown como um
tipo de condição, é preciso definir outro tipo de condição para servir como a base de cálculo para este
percentual. Este pode ser um preço do mestre de materiais. O relacionamento entre estes dois tipos de condição
serão definidos no procedimento de precificação.
Em alguns tipos de condição é preciso especificar uma seqüência de acesso. Neste modo são determinados
quais os campos o sistema deve usar para pesquisas para registros de condições válidos.
4. Registros de Condições Definir os registros de condições que determinam o montante ou o percentual a ser
aplicado para cada série de valores na tabela de condição (tais como preço fixado de 100,00 dólares por material
01, centro de lucro ABC e centro 0001).

Cristiane Assis Pá gina 71


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Os registros de condição podem ser atualizados diretamente de dentro da definição do tipo de condição ou a
partir do menu: Dados mestre  Preço Interno  Condições. Também é possível copiar registros existentes.
Esta alternativa é muito útil quando se deseja alterar a moeda do registro de condição.
5. Esquema de cálculo de custos Definir um procedimento de precificação para agrupar tipos de condição e
determinar como se relacionam. Além disto, o procedimento define quais os subtotais devem ser calculados,
quais os valores de base devem ser usados para aplicar percentuais e quais condições devem ser encontradas
para que certos tipos de condição sejam calculados. A base de cálculo tanto pode ser um valor fixo como um
valor do mestre de materiais.
Nível – Número que determina a sequência das condições dentro do esquema.
Número – Número sequencia das condições dentro de um nível. A sequência indicada pelo numerador será
automaticamente transferida para a determinação de preço.
Nível desde /até - Níveis de condição cujos valores são a base para os acréscimos percentuais. Se mais de um
nível até for indicado ao mesmo tempo como referência, os valores de condição dos dois os níveis indicados
pelo usuário e os valores de condição dos níveis situados entre estes níveis serão somados. Neste caso, o total
será a base para os descontos percentuais. Se o usuário entrar um valor nos campos 'nível de' e 'até nível'
simultaneamente, o sistema adicionará os valores de condição dos níveis indicados aos valores de condição dos
níveis intermediários.
Fórmula base – Fórmula que difere da fórmula definida no standard para determinar a base da condição. No
sitema standard, um desconto a nível do cabeçalho é distribuído de acordo com o valor acumulado dos itens.
Todavia, se o desconto absoluto a nível do cabeçalho for distribuído de acordo com o volume ao invés de ser
distribuído da maneira standard, os seguintes descontos serão calculados para um desconto a nível do cabeçalho
no valor de $30:

Item Valor Volume Desconto standard por


volume
1 $1000 2 m³ $20 $10
2 $500 4 m³ $10 $20

Esquema Nível Númer Tipo Nível Nível ate Fórmula Descrição


o condição desde base
TP0001 010 00 TP01 000 000 000 Preço transf.(fixo)
TP0002 010 00 TPB1 000 000 000 Preço material (ML)
TP0002 020 00 TP02 010 010 000 Majoração
percentual
TP0003 010 00 TPB2 000 000 000 Base do cálculo
TP0003 020 00 TP02 010 010 000 Majoração
percentual
ZP0009 010 00 TPB1 000 000 000 Preço material (ML)
ZP0009 020 00 TP01 010 010 000 Preço transf.(fixo)
6. Excluções de condições Definir exclusões de condições, que permite determinar quais tipos de condição devem
ser usados em condições de exceção.
Na determinação de preço interno é muito comum encontrar diferentes registros válidos. Através da exclusões
pode-se compare condições e usar, por exemplo, a mais favorável para o centro de lucro parceiro. Diversos
métodos estão disponíveis:

Cristiane Assis Pá gina 72


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 Condição mais favorável em um grupo de exclusão
 Registro de Condição mais favorável para um tipo de condição
 Condição mais favorável entre diferentes grupos de exclusão
 Exclu~soes destes condições no grupo de exclusão quando um tipo de condição que pertence a outnro grupo de
exclusão aparece.
7. Variantes de preço interno Definir variantes de preço interno que especifica quais os procedimentos de
precificação são relevantes para dados reais e quais são relevantes para dados planejados. Na determinação dos
preços internos, somente dados reais são valorizados (variante 000). No entanto, podem ser criadas variantes
adicionais para calcular preços planejados baseado nos dados de precificação.
Variante 000 – Cálculo Preço Interno Fixo
Produto
Esquema Denominação Seqüência
ZP0009 Esquema de Cálculo Custos 00
PI
8. Definir Listas de preço determinando a estrutura da lista de condições. A lista permite analisar os registros de
condições de acordo com certos critérios. Podem ser definidas no customizing ou no Dados mestre da
Contabilidade de Centros de Lucro.
Preço interno: exib.análise de condições de preços internos
Se este código for ativado, uma análise de condições será chamada para cada transação que determina um
preço interno. Em uma análise de condições, são repartidos os componentes individuais da determinação do
preço interno.
Se este código for definido, surgem etapas de diálogo que não são desejadas no funcionamento normal do
sitema (por ex., em movimentos de mercadorias, execuções do cálculo de custos, etc.). Por este motivo, a
análise de condições só deve ser ativada para fins de teste, de modo a verificar a determinação correta de
preços internos, segundo as opções no customizing da contabilidade de centros de lucro.
A análise de condições é chamada para todos os usuários, por variante de preço interno. Mas é possível
controlar esta análise individualmente: com a definição do parâmetro set-get 'DIA' no valor 'X', no registro
mestre de usuários, o usuário pode acionar a análise de condições para todas as variantes de preço interno.
Todas as modificações efetuadas nas configurações globais serão registradas automaticamente. Durante a gravação
será possível indicar se estas modificações devem ser transportadas ou não.

8.3.1.1 Tipo de Condição

Os registros de condição são atualizados de acordo com um tipo de condição. Os registros de condição serão usados
para a determinação do preço interno e conseqüente análise de resutlados dos centros de lucro.
Os registros de condição, nos quais estão arquivados os valores concretos para a determinação de um preço interno,
podem ser matidos a partir da atualização de tipos de condição ou através do menu de operacional em
Contabilidade de Centros de Lucro  Dados mestre ->Preços internos  Preços.
As seqüências de acesso também podem ser atualizadas a partir da atualização de tipos de condição. No entanto,
deve ser primeiramente criada no customizing da contabilidade de centros de lucro em controle detalhado da
determinação do preço.

Cristiane Assis Pá gina 73


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8.3.1.1.1 Criar tipos de condição próprios
Para criar um novo tipo de condição, clicando em criar na área de tela superior esquerda devem ser especificado:
 Uma chave alfanumérica que pode ter até 4 caracteres e deve começar com a letra Z (estes conjuntos de nomes
são deixados livre no sistema standard do SAP).
 Uma descrição (opcional)
 Uma seqüência de acesso para os tipos de condição (se necessário) que controla o acesso aos registros de
condição. A seqüência de acesso deve estar pre- definida.
 Marcar uma das opções no quadro de grupo definição tipo de cálculo de custos.
3. Selecionar saltar -> vista detalhada.
Os dados de controle lógicos apropriados já estão propostos para os tipos de condição condição básica de ledger de
materiais, condição básica de cálculo de custos, preço fixo e sobretaxa percentual. No entanto, podem ser
adicionadasopções adicionais.
Para outros tipos de condição não existem quaisquer especificações. O usuário deve ter em atenção de efetuar
opções que correspondam de forma lógica.
Existem as seguintes possibilidades de entrada:
a) Categoria de condição – A categoria de condição classifica condições segundo categorias predefinidas. Na
contabilidade de centros de lucro são suportadas as seguintes categorias de condição:
Categori Utilização
a
(outras categorias de condição)
'' tipos de condição que não necessitam nenhuma categoria de condição especial como, por exemplo,
sobretaxas e deduções ou preços internos fixos.
Preço interno – Avaliação da Empresa – Montante básico excluindo imposto
Tipos de condição de valor base para informar um sobretaxa baseada em cálculo de custos. Por motivos
K técnicos estes tipos de condição têm de ser criados com a categoria de condição 'K', regra de cálculo
'C' e classe de condição 'B'.
Para este tipo de condição não é necessária nenhuma seqüência de acesso.
Preço interno avaliação de grupo
Semelhante a anterior só que aqui, como montante base utiliza-se a avaliação do grupo de empresas do
B ledger de materiais. Por motivos técnicos estes tipos de condição têm de ser criados com a categoria de
condição 'b', regra de cálculo 'C' e classe de condição 'B'.
Para este tipo de condição não é necessária nenhuma seqüência de acesso.
Preço Interno avaliação de Centro de Lucro
Semelhante a anterior só que aqui, como montante base utiliza-se a avaliação de centro de lucro do
H ledger de materiais. Por motivos técnicos, estes tipos de condição têm de ser criados com a categoria de
condição 'H', regra de cálculo 'C' e classe de condição 'B'.
Para este tipo de condição não é necessária nenhuma seqüência de acesso.
As seguintes categorias de condição apenas são aplicáveis para condições básicas da perspectiva legal:
Categori Utilização
a
G Preço Interno – (de acordo com o controle de preços)
Tipos de condição, nos quais o preço-padrão (controle de preço 'S' ) ou preço médio móvel (controle de

Cristiane Assis Pá gina 74


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preço 'V') são determinados a partir do mestre de materiais de acordo com o controle de preço.
Para este tipo de condição não é necessária nenhuma seqüência de acesso.
Preço interno – Standard
tipos de condição, nos quais o preço-padrão é determinado a partir do mestre de materiais
S
independentemente do controle de preço.
Para este tipo de condição não é necessária nenhuma seqüência de acesso.
Preço interno - Média móvel
Tipos de condição, nos quais o preço médio móvel é determinado a partir do mestre de materiais
T
independentemente do controle de preço.
Para este tipo de condição não é necessária nenhuma seqüência de acesso.
b) Regra de cálculo – A regra de cálculo determina o modo como o sistema calcula preços e sobretaxas ou
deduções para um tipo de condição. Este cálculo pode ser efetuado na contabilidade de centros de lucro de forma
percentual (Regra de cálculo A), quantidade (C) ou montante fixo (B).
c) Classe de condição – A classe de condição determina se o tipo de condição será usado para o cálculo de um
acréscimo (sobretaxas) e deduções (A) ou preços (B).
d) Fator de referência – O fator de referência determina o modo como o sistema interpreta a escala de um tipo de
condição podendo ser uma escala de valores (B ) ou de quantidade (C) ou além da configuração global (' ').
e) sinal +/- - determina se o valor deve ser positivo (acréscimo) ou negativo (deduções).
f) verificação escala –controla se os montantes escalonados que devem ser indicados de forma crescente ou
decrescente.
g) regra de arredondamento Regra segundo a qual o sistema arredonda o valor de condição durante a
determinação do preço. Neste caso, o último dígito será arredondado. As opções padrões disponíveis são Comercial
(acima de 5 arredonda para cima e abaixo de 5 arrendonda para baixo), Arrrendondamente sempre para cima ou
sempre para baixo.
h) conversão de moeda O campo controla a conversão de moedas se a moeda de condição divergir da moeda do
documento. O sistema multiplica o montante proveniente do registro de condição pela quantidade do item para
calcular o valor da condição de um documento. Este código controla se o sistema efetua a conversão de moedas
antes ou depois da multiplicação. Se o usuário marcar este campo, o sistema converterá o valor da condição para a
moeda do documento depois da multiplicação. Se este campo não for preenchido, o sistema converterá o valor da
condição para moeda do documento antes da multiplicação.
Sistemas standard – Como standard são fornecidos vários tipos de condição, que podem ser utilizados também
para a definição de esquemas de cálculo. Normalmente os requisitos de uma determinação do preço interno podem
ser satisfeitos mediante os sistemas standard.
Mediante clique duplo na área de tela superior esquerda as opções para cada tipo de condição são exibidas na área
direita da tela. Mediante saltar -> vista detalhada é possível visualizar os respectivos dados de controle e opções
adicionais.
São fornecidos os seguintes tipos de condição:

DESCRIÇÃO CATEG REG CLAS


Tipo
ORIA RA SE
TP0 Preço interno (fixo) C B
““
1 Este é um tipo de condição para um preço fixo. Qtde Preço

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DESCRIÇÃO CATEG REG CLAS
Tipo
ORIA RA SE
Base do ledger de materiais
H
TPB Este é um tipo de condição de base que utiliza o preço de centro de C B
1 lucro do ledger de materiais. No esquema de cálculo podem, então, Preço
Qtde Preço
ser calculadas sobretaxas ou deduções com base nesta condição C.Lucro
básica.
Base de cálculo de custos
K
TPB Este é um tipo de condição de base que utiliza o preço do cálculo de C B
2 Preço
custos. No esquema de cálculo podem, então, ser calculadas Qtde Preço
legal
sobretaxas ou deduções com base nesta condição básica.
TP0 Sobretaxa percentual A A
““
2 Este é um tipo de condição para uma majoração percentual. Qtde Acresc

8.3.1.2 Esquema de cálculo de custos

No esquema de cálculo determina-se quais tipos de condição devem ser considerados e em que seqüência. Mediante
a variante de preço interno é determinado a qual dos esquemas de cálculo existentes o sistema acede na
determinação de preço interno.
Exemplo
Nível Tipo Denominação Nível de
Condição
10 TP01 Preço interno Fixo
20 TPBA Preço do Ledger
material materiais
30 TP0 Acréscimo Percentual 20
No exemplo acima é primeiro procurado um preço fixo. Se este não for encontrado, o preço de centro de lucro é
determinado a partir do ledger de materiais. Com base no preço de centro de lucro é calculada uma sobretaxa.
Também é possível, por exemplo, calcular sobretaxas de sobretaxas, criando uma linha de subtotal sem tipo de
condição mas com níveis 'de' e 'até' e utilizando em seguida esta linha para outros cálculos.
Se o usuário definir um esquema de cálculo próprio, este deve conter apenas os tipos de condição que forem
utilizados. Caso contrário, o sistema acede desnecessariamente às condições.
Standard
Como standard são fornecidos vários esquemas de cálculo, que podem ser atribuídos às variantes de preço interno.
Normalmente, os requisitos de uma determinação de preço interno podem ser cobertos por meio dos sistemas
standard.

TP0001 PREÇO INTERNO FIXO


Nível Tipo de Denominação
condição
010 TP01 Preço interno fixo

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TP0002 Preços internos – porcentagem
Nível Tipo de Denominação de até
condição
010 TP01 Preço do material
020 TP02 Acréscimo Percentual 010 010
OBS: É efetuada um acréscimo percentual no preço de centro de lucro do ledger de materiais.
.

TP0003 ESQUEMA DE PLANO CÁLCULO DE CUSTOS


Nível Tipo de Denominação de até
condição
010 TPB2 Preço de cálculo de
custos
020 TP02 Acréscimo percentu 010 010
al
OBS: É efetuada um acréscimo percentual no preço do cálculo de custos do material

8.3.2 Variante de preço interno


A variante de preço interno determina, se devem ser avaliados dados reais ou dados planejados. Na determinação de
preço interno para movimentos de mercadorias ou materiais são avaliados apenas dados reais. Neste caso necessita-
se apenas da variante fixa 000. Se, no entanto, o usuário pretender determinar preços planejados com base em dados
de cálculo de custos, pode criar várias variantes para a determinação de preço interno.
Criar variantes de preço interno próprias
1. Clicar na área de tela inferior esquerda em criar.
2. Atribuir um número com 3 caracteres e uma descrição sob a forma de texto.
3. Indicar os esquemas de cálculo, que devem ser executados na variante de preço interno. A seqüência do
processamento pode ser controlada através do campo RF .
4. Se o código análise de condição estiver ativado, a análise de condição é chamada em cada transação, que
determina um preço interno.
O código só deve ser definido para motivos de teste, para verificar a determinação correta de preços internos de
acordo com as configurações no customizing da contabilidade de centros de lucro.
Se não existirem outras configurações, a análise de condição por variante de preço interno é válida para todos os
usuários.
Em alternativa, a análise de condição por variante de preço interno também pode ser controlada especificamente
para o usuário. Definir, para isso, o parâmetro set-get DIA no valor X, no mestre de usuário. O usuário afetado pode
depois ativar a análise de condição para todas as variantes de preço interno existentes.
5. Gravar a variante.

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Sistemas standard

000 VARIANTE REAL


Númer Esquema de Denominação Seqüência
o cálculo
10 TP0001 Preço interno fixo 01
20 TP0002 Preço interno 02
porcentual
Primeiro o sistema processa o esquema de cálculo de custos TP0001. Se for encontrado aqui um preço interno, este
é utilizado. Se não for encontrado nenhum preço interno, é processado o esquema de cálculo de custos TP0002.

001 VARIANTE DE PLANIFICAÇÃO 1


Número Esquema de Denominação Seqüência
cálculo
10 TP0001 Preço interno fixo 01
20 TP0003 Preço de cálculo 02
planejado
Primeiro o sistema processa o esquema de cálculo de custos TP0001. Se for encontrado aqui um preço interno, este
é utilizado. Se não for encontrado nenhum preço interno, é processado o esquema de cálculo de custos TP0003.

8.3.2.1 Definir listas de preços – 8KEG

É possível definir uma estrutura da tela para listas de preços. Através de listas de preços, é possível analisar
registros de condição, de acordo com diferentes critérios. Tecnicamente, as listas preços representam programas
ABAP.
Atividades
1. Entrar o título da lista de preços, que se pretenda criar. O código da lista é um suplemento composto por duas
letras que é automaticamente incluído ao report pelo sistema quando o report é gerado.
2. Na tela de dados subseqüente surgem todos os campos-chave, utilizados na área das condições, por ordem
alfabética. Selecionar todos os campos-chave, que devem ser tidos em consideração, na lista de preços.
3. Selecionar 'processar -> selecionar tabelas'. Surge uma caixa de diálogo, em que é possível especificar a seleção
das tabelas de condição. Caso seja selecionado "sim", apenas são avaliadas as tabelas de condição, que contêm
todos os campos-chave selecionados. Caso seja selecionado "não", são avaliadas todas as tabelas de condição,
que contêm, no mínimo, um dos campos-chave selecionados.
As tabelas de condições são as combinações de determinados campos que constitui a chave de um registro de
condição. Em um esquema de cálculo, o usuário especifica a sequência dos tipos de condição. Uma sequência
de acesso poderá ser atribuída ao respectivo tipo de condição. Esta sequência de acesso indica onde o sistema
deve procurar os registros de condição que são relevantes para um determinado tipo de condição (por exemplo,
um bônus para um cliente). Cada acesso na sequência de acesso está relacionado a uma tabela de condições. Os
campos (ou seja, as chaves) definidos na tabela possibilitam o sistema encontrar os registros de condição
válidos. O usuário deverá definir um ou vários campos de destino como chave de tabela durante a criação de
uma tabela de condições. Além disso, será preciso informar o sistema onde o valor para o campo de destino
pode ser encontrado. Com este objetivo, o usuário deverá indicar um campo de origem. O campo de origem e o
campo de destino são geralmente idênticos, mas os dois também poderão ser diferentes.

Cristiane Assis Pá gina 78


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Se o campo de destino "Cliente" fizer parte da chave, o usuário poderá determinar que o sistema utilize o campo
"Recebedor de mercadorias" como campo de origem e copie o valor existente neste campo.
4. Marcar, na caixa de diálogo seguinte, todas as tabelas de condição, que devem ser avaliadas.
5. Selecionar "posicionar campos", de modo a determinar a estrutura da tela da lista de preços. Deve ter-se em
atenção, que surjam todos os campos-chave das tabelas selecionadas na tela de dados subseqüente. Os campos,
que devem ser utilizados na exibição posterior da lista como critérios de seleção, podem ser ocultados através
da anulação da marcação na coluna "seleção".
6. Selecionar "forma", de modo a determinar a exibição de escalas ou de períodos de validade para a lista de
preços.

8.3.3 Opções para movimentos internos de mercadorias


Os lançamentos do EC-PCA são lançamentos estatísticos, uma vez que o centro de lucro não é um objeto de
Controlling.
A integração do sistema R/3 possibilita o lançamento automático de dados relevantes para o lucro na Contabilidade
de centro de lucro assim que a transação é originalmente lançada. O sistema transfere os itens relevantes dos
lançamentos originais ou cria lançamentos adicionais.
Os movimentos internos de mercadorias podem resultar em um fluxo de materiais entre centros de lucro.
Para exibir esse fluxo de materiais de uma forma adequada à Contabilidade de centros de lucro, é necessário pensar
nos centros de lucro como sociedades lógicas. Isso implica em uma operação de venda do lado emissor e uma
entrada de mercadorias do lado receptor. Não é possível reproduzir isso na Contabilidade de centros de lucro por
meio dos lançamentos de origem. Consequentemente, é necessário criar classificações adicionais.
Do release 3.1, em diante, todos os dados lançados na Contabilidade de centros de lucro eram avaliados do ponto de
vista das unidades legais (empresas). O método de avaliação era obtido diretamente do lançamento original. No
Release 4.0, é possível transferir preços para avaliar estoques de materiais e movimentos de mercadorias do ponto
de vista de todo o grupo ou do ponto de vista dos centros de lucro individuais.
Por meio de regras de determinação de conta, que podem ser definidas no Customizing, o sistema gera e atualiza
linhas de lançamento adicionais na Contabilidade de centros de lucro, baseadas no documento original. Nenhuma
modificação será feita no documento original, se forem usados os preços determinados do ponto de vista legal, o
que significa que a Contabilidade financeira (FI) e a Administração de materiais (MM) não serão afetados. No
entanto, essas linhas de lançamentos adicionais também serão atualizadas, se o empreendimento usar avaliação do
centro de lucro em FI.
Para alguns movimentos de mercadorias, não é necessário um lançamento adicional. É possível isentar esses
movimentos de classificação contábil lógica pela definição de tratamento especial para eles.
Também está disponível um programa de lançamento especial que permite marcar e lançar posteriormente dados
planejados na Contabilidade de centro de lucro. Para ativar a contabilidade de centro de lucro no meio do ano,
existem programas que permitem lançar dados reais que já existem na contabilidade de centro de lucro.
Também é possível criar dados de centro de lucro manualmente na Contabilidade de centro de lucro. Essa função
também permite suprir o EC-PCA com dados de sistemas externos. É possível transferir em tempo real ou
periodicamente itens do balanço marcados para a Contabilidade de centro de lucro.

8.3.3.1.1 Atualizar determinação de contas p/movimentos internos de mercadorias – OKEK


Primeiro é necessário decidir para que tipos de materiais se deseja reproduzir o fluxo de materiais entre centros de
lucro. Entrar todos esses tipos de materiais na tabela de determinação de conta. Os tipos de materiais que não são
encontrados nessa tabela são ignorados. Pode fazer sentido dispensar tipos de materiais como matérias-primas

Cristiane Assis Pá gina 79


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baratas e ou suprimentos operacionais. Para esses tipos de materiais, apenas os lançamentos de consumo do lado
receptor são debitados no centro de lucro.
Os movimentos de mercadorias na logística (transferências de estoque, consumo de material para ordens de
produção, centro de custo, etc.) podem resultar em um fluxo de material entre os centros de lucro.
Os centros de lucro são considerados como “empresas” independentes em PCA. Assim, as operações de vendas são
representadas por uma operação emissora e as entradas de mercadoria por uma operação receptora. Através do
lançamento de origem, a representação do fluxo de material não está bem representada. É preciso uma classificação
contábil própria adicional. Através de uma determinação de contas, são gerados lançamentos em PCA com base
no documento de origem.
Um documento de origem não é modificado e não causa nenhum efeito sobre a contabilidade de financeira.
Todavia, o usuário deve observar que estas linhas também serão atualizadas no sistema de informações financeiro
FI se o empreendimento definir preços internos e efetuar uma avaliação de centro de lucro no FI (vide o exemplo
abaixo).
A SAP não recomenda classificação contábil adicional para certos tipos de movimentos de mercadorias. Este
movimentos estão registrados através de um tratamento especial . A tabela contendo estas exceções será
completamente atualizada e fornecida pelo sistema SAP. Um tratamento especial somente será necessário para os
tipos de movimentos que foram definidos pelo próprio usuário na administração de materiais.
Nesta etapa, o usuário grava para cada área da contabilidade de custos as contas necessárias para a representação de
movimentos internos de mercadorias na contabilidade de centro de lucro.
Estas contas adicionais precisam ter sido criadas como contas de lucros e perdas no sistema de informação
financeiro FI. Neste caso, classes de custo não são permitidas.
Os três tipos necessários de contas adicionais são citados no exemplo abaixo:
 receitas internas
 modificações internas de estoque
 fornecimentos dos centros de lucro
Exemplo 1: transferência de estoque de material M1 do centro 01 para o centro 02 utilizando o ponto de vista legal
na contabilidade de centro de lucro e no sistema de informação financeiro FI
Lançamento na contabilidade financeira:
estoque em estoque $1.000
Lançamentos relevantes para o centro de lucro:
Centro de Lucro Histórico Lançamento Valor
do material M1 no centro receitas internas -$1.000
01
do material M1 no centro modificação interna de estoque $ 1.000
01
do material M1 no centro fornecimento de material $1.000
02
do material M1 no centro modificação interna de estoque -$ 1.000
02
Neste caso, nenhum lançamento de origem será transferido e todos os lançamentos da contabilidade de centro de
lucro serão representados por preços internos.

Cristiane Assis Pá gina 80


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Exemplo 2: transferência de estoque de material do centro 1 para o centro 2 utilizando preços internos
O valor de estoque do ponto de vista legal é de $1.000
O valor de estoque do ponto de vista do centro de lucro é de $1.200
O preço interno é de $1.500
Lançamento na contabilidade financeira:
Somente o ponto de vista legal de avaliação é válido no FI.
estoque do centro 2 em estoque do centro 1 $1.000
Lançamentos relevantes para o centro de lucro:
Centro de Lucro Histórico Lançamento Valor
do material M1 no centro receitas internas -$ 1.500
01
do material M1 no centro modificação interna de estoque $ 1.200
01
do material M1 no centro fornecimento de material $ 1.500
02
do material M1 no centro modificação interna de estoque -$ 1.500
02
Exemplo 3: retirada de material de um produto semi-acabado 1 (centro de lucro 1) para uma ordem de produção 2
(centro de lucro 2) através da utilização do ponto de vista legal na contabilidade de centro de lucro e no sistema de
informação financeiro FI
Durante a retirada de material, os custos do centro de lucro receptor são exibidos e o volume interno de vendas é
atribuído ao centro de lucro receptor. Talvez seja necessário corrigir o lançamento “modificação de estoque” no
receptor (consumo de produtos semi- acabados) e substituí-lo pelo lançamento “fornecimento do centro de lucro”.
Lançamento na contabilidade de financeira:
modificação de estoque do produto semi-acabado em estoque $1.000
Lançamento relevante para o centro de lucro:
Centro de Histórico Lançamento Valor
Lucro
Centro de Lucro receitas internas -$ 1.000
1
Centro de Lucro modificação interna de estoque $ 1.000
1
Centro de Lucro modificação estoque produto semi- $ 1.000
2 acabado
Centro de Lucro modificação interna de estoque -$ 1.000
2
Centro de Lucro Fornecimento de material $ 1.000
2
Ambas as linhas da modificação de estoque são canceladas no receptor. A operação descreve um fornecimento
externo do ponto de vista do centro de lucro receptor e é representada através da linha 'fornecimento do centro de
lucro'.

Cristiane Assis Pá gina 81


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Exemplo 4: Retirada de material de um produto semi-acabado 1 (centro de lucro 1) para uma ordem de produção 2
(centro de lucro 2) através da utilização de preços internos
O valor do estoque do ponto de vista legal é de $1.000
O valor de estoque do ponto de vista do centro de lucro é de $1.200
O preço interno para o produto semi-acabado é de $1.500
Lançamento na contabilidade financeira:
Somente o ponto de vista legal é válido no FI.
modificação de estoque do produto semi-acabado em estoque $1.000
Lançamento relevante para o centro de lucro:
Centro de Histórico Lançamento Valor
Lucro
Centro de Lucro receitas internas -$ 1.500
1
Centro de Lucro modificação interna de estoque $ 1.200
1
Centro de Lucro modificação estoque produto semi- $ 1.500
2 acabado
Centro de Lucro modificação interna de estoque -$ 1.500
2
Centro de Lucro Fornecimento de material $ 1.500
2
Para isto será preciso criar contas de lucros e perdas em FI com o código “Somente lançamento automático” para
receitas internas, modificações de estoque e fornecimento dos centros de lucro. Neste caso, classes de custo não são
permitidas.
A determinação de contas se determina por tipo de material, classe de avaliação e código de agrupamento de áreas
de avaliação. Para cada combinação se pode definir uma conta de receitas internas, uma conta de variação de
estoques e uma conta de fornecimento de material. Se uma das opções não for informada, o sistema, assume as
contas definidas para todas as alternativas possíveis.
 Tipo de material – definir para os tipos de material que podem ser movimentados entre centros. Observar que
somente os tipos de material selecionados nesta fase serão considerados para a representação do fluxo de
material entre os centros de lucro. É possível omitir alguns tipos de material no caso de matérias-primas,
materiais auxiliares ou materiais de consumo de baixo valor. Se os tipos de material não forem entrados,
somente os registros de consumo serão debitados no respectivo centro de lucro do receptor.
 Classe de avaliação – classe de avaliação determina, basicamente, as contas contábeis de lançamentos de
movimento de MM.
 Código de Agrupamento de áreas de avaliação – tem por objetivo de facilitar a administração da tabela de
conta fixa, através de um número mínimo de entradas. Além de outros fatores, o código de agrupamento de
avaliação determina as contas do Razão, nais quais um movimento de mercadorias será registrado
(determinação de contas automática).
 Não escrever registros receptores – determina se devem ser gravados lançamentos também no receptor, no
caso de um movimento de mercadorias entre dois centros de lucro. Geralmente os registros receptores são
necessários para representar corretamente a variação de existências no centro de lucro receptor. No caso de
fornecimento de matérias-primas, materiais auxiliares ou materiais de consumo, não existe variação de

Cristiane Assis Pá gina 82


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existências e portanto, não são necessários registros nos receptores. Exemplos: (Parênteses representam
créditos, entradas precedidas por * são linhas geradas de novo da contabilidade de centro de lucro).
 Consumo de mercadorias de um produto semi-acabado SEMI com centro de lucro P1 em uma ordem de
produção com centro de lucro P2.

Lançamento: variação de existências SA a estoque SA


Lançamentos em: P1 P2
*(receitas internas)
variação de existências SA (1)
*variação de existências *(variação de existências) (2)

*fornecimento de CntrLucro

Do ponto de vista do centro de lucro P2 não existe variação de existências, esta é anulada através do
agrupamento das linhas (1) e (2). Apenas restam os custos de “fornecimento de centro de lucro”.
 Consumo de mercadorias de uma matéria-prima MPRIM com centro de lucro P1 em uma ordem de
produção com centro de lucro P2.

Lançamento: consumo matérias-primas a estoque


Lançamento em: P1 P2

*(receitas internas)
*variação de existências
consumo matérias-primas

Mesmo sem os registros receptores, o lançamento no receptor P2 está representado corretamente.


As entradas vazias (por exemplo, sem uma classe de avaliação) serão interpretadas como entradas genéricas,
consequentemente, o usuário deverá entrar ao menos o tipo de material.

8.3.3.1.2 Def.determinação conta p/desvios produtos em fornecimento outros centros custo – 3KEL

8.3.3.1.3 Def.tratamento especial p/movimentos internos de mercadorias – 0KEN

8.4 Lançamentos reais

8.4.1 Configurações globais no real


Para poder fazer lançamentos diretamente em PCA ou executar rateios e distribuição reais, é preciso parametrizar o
sistema definindo os tipos de documentos e um intervalo de numeração.

Cristiane Assis Pá gina 83


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8.4.1.1 Atualizar tipos de documento – GCBX

Para lançamentos reaias, é preciso determinar que tipos de documento permitdos para entrada manual de documento
de centro de lucro, rateio edistribuição reais.
Podem ser usados o tipos standard de SAP A0 ou definir novos.
 MT/M2/M3 – Para cada tipo de movimento deve determinar que moedas devem ser administradas para este
tipo de documento.
 Verificar saldo – define se deve gerar mensagem se erro se o documento tiver saldo diferente de zero (0),
somente um alerta (1) ou nenhuma conferência (2)
 Local/Global – código do intervalo de numeração para o ldeger local (8A) / global. São apenas aquí
visualizados. Estes informações são atualizadas na próxima transação.

Tipo Moeda Moeda Moeda Verifica Ledge Ledger Descrição


Documento Transaçã 2 3 r Saldo r Global
o Local
A0 x x x 0 1 1 FI-GLX contabiliz.direta
real

8.4.1.2 Definir intervalos de numeração para documentos locais – GB02

Depois de definidos os tipos de documentos, será preciso definir os intervalos de numerção para cada um
dependente da empresa e do exercício. Esta função é a mesma de atualização geral de intervalos de numeração para
documentos GL locais.
Utilizando a opção do menu Grupo  Atualizar alcança-se a tela de atualização para grupos de intervalos de
numeração, onde é possível efetuar todas as opções relevantes. Os tipos de documento relacionados de acordo com
uma lógica devem ser agrupados como grupo. Por exemplo, recomenda-se a criação de um grupo comum para todos
os tipos de documento da contabilidade de centros de lucro.
 Função Grupo  Inserir – através desta função insere-se um novo grupo, para o qual é necessário criar
intervalos de numeração relativos ao exercício para todas as empresas, nas quais os tipos de documento
deverão ser utilizados mais tarde. O sistema procura a primeira combinação de empresa, exercício e
intervalo de numeração logo ao inserir este grupo.
 Função Intervalo  atualizar – utilizando esta combinação, é possível inserir outros intervalos para outras
combinações de empresa e exercício para o grupo selecionado. Utilizando as funções Processar  Inserir
ano ou Processar  Inserir intervalo podem efetuar-se as entradas necessárias na tela de atualização dos
intervalos de numeração.
 Funções Processar  Marcar elemento / Atribuir grupo de elemento – os tipos de documento têm de
ser atribuídos agora aos grupos anteriormente criados. Para tal, marcar os tipos de documento desejados que
são aqui denominados como elemento. De seguida, o elemento marcado, ou seja, o tipo de documento
marcado, é atribuído ao grupo e com isso ao intervalo de numeração.
A partir da 1ª tela é possível visualizar em qualquer momento as opções atuais com a função Objeto de intervalo de
numeração  Síntese.
Os objetos de intervalo de numeração podem ser transportados manualmente. No entanto, no sistema destino são
eliminados primeiramente todos os intervalos dos objetos de intervalo de numeração selecionados, de forma a que
depois da importação só existam ainda os intervalos exportados. Os níveis do intervalo de numeração são

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importados com o valor que têm na altura da exportação. As tabelas dependentes não são transportadas nem
convertidas.

8.4.2 Entrada manual através de um layout

8.4.2.1 Atualizar layout para a entrada de documento – 9KES / 9KET

Para gerar lançamentos manuais em PCA é preciso definir layouts de entrada de documento. Um layout deve ter
centro de lucro, conta e empresa. Estas características devem ter um valor predefinido, um intervalo ou uma
variável (com status de preenchimento obrigatório).
Se o usuário projetar um layout com colunas-chave, deve preencher uma das colunas-chave com a característica
linha de lançamento. Depois é necessário indicar, quantas linhas de lançamento um documento pode conter no
máximo. É recomendado indicar todo o intervalo possível de 1 a 999.
Dados planejados e reais são diferenciados através código plano/real. Se não existirem dados planejados no layout,
não é necessário selecionar esta característica. Caso contrário, a indicação do código plano/real é necessária para
cada coluna ou linha. Para dados planejados tem de ser indicada respectivamente a versão nas colunas ou linhas. Em
dados reais não pode ser indicada nenhuma versão.
As características área funcional, centro de lucro parceiro, sociedade parceira de negócios, material
representativo, centro, classe de objeto e unidade de medida são opcionais no layout e podem ser definidas como
variáveis opcionais. Neste caso, não têm necessariamente de ser especificadas na entrada de documento.
Observar, que a indicação de um centro de lucro parceiro para a eliminação do volume de negócios internos é
utilizada no quadro do sistema de informações ou da consolidação. Valores reais, que não podem ser eliminados no
quadro da eliminação do volume de negócios internos ao analisar um grupo de centros de lucro superior, não podem
ser entrados com um centro de lucro parceiro, mesmo se o parceiro for conhecido. (Exemplo: entrada de um
consumo direto no centro de lucro P1 do saldo do centro de lucro P2).
A característica objeto de origem é opcional, mas tem de ser especificada se for utilizada no layout.
Tem de ser incluído pelo menos um índice com montantes em moeda no layout para a entrada de documento. Se for
selecionado o índicemoeda de transação, é necessário indicar a(s) moeda(s) de transação a entrar. Observar, que a
moeda de transação só é atualizada se for explicitamente entrada.
Para além dos montantes em moeda também podem ser entradas quantidades. Estas, porém, não podem ser entradas
sem montantes em moeda. Se o usuário pretender entrar quantidades, deve incluir adicionalmente a característica
unidade de medida no layout. A indicação da(s) unidade(s) de medida a entrar é necessária, caso contrário, os dados
são atualizados sem unidade de medida. É necessário ter em atenção que para dados reais, que foram entrados sem
unidade de medida, ainda é possível modificar posteriormente as quantidades planejadas, mas não a unidade de
medida pertencente.
Apesar de os valores planejados poderem ser exibidos em um layout para a entrada de documento e utilizados em
fórmulas para o cálculo de outros montantes, não estão prontos para a entrada.
No standard R/3 apenas estão criados layouts no mandante 000. Para estes poderem ser utilizados como modelo
para layouts próprios, têm de ser importados. Para transportar um layout, deve ser usada uam transação específica
de transporte.

8.4.2.2 Atualizar layout para a entrada de índices estatísticos – 9KEK – 9KEL

Também devem ser definidos layouts para a entrada e exibição de índices estatísticos. Um layout para a entrada de
índices estatísticos deve ter as características: centro de lucro, índice estatístico, exercício, período e empresa. Estas

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características têm de ser especificadas, ou seja, devem incluir um valor de característica, um intervalo ou uma
variável. Se for indicada uma variável, apenas pode ser uma variável obrigatória, de modo que tenha de ser
preenchida pelo usuário na entrada de índices estatísticos.
Dados planejados e reais são diferenciados através do código plano/real. Se o layout não contém dados planejados,
não é necessário selecionar esta característica. Caso contrário, a indicação do código plano/real é necessária para
cada coluna ou linha. Para dados planejados a versão tem de ser indicada respectivamente nas colunas ou linhas. Em
dados reais não pode ser indicada nenhuma versão.
As características área funcional, material representativo e centro são opcionais no layout e podem ser definidas
como variáveis opcionais. Neste caso não têm de ser necessariamente especificadas na entrada de índices
estatísticos.
A característica objeto de origem é opcional, mas tem de ser especificada se for utilizada no layout. Se o usuário
pretender compactar através do objeto de origem, este não pode estar contido no layout como característica.
Em layouts para índices estatísticos não podem ser entrados montantes em moeda, apenas podem ser entradas
quantidades. As unidades de medida estão determinadas univocamente através dos índices estatísticos, por isso a
característica unidade de medida não tem de estar incluída no layout.

8.4.3 Atualizar atribuição automática de classificação contábil classes receita – OKB9


Nos dados mestres de classe de custos, o SAP permite definir um objeto de custos proposto para a classe de custos
podendo ser um centro de custos ou uma ordem de CO. Se definido, sempre que for gerado um lançamento para
esta classe de custos e nenhum objeto for informado, o sistema toma este valor proposto para completar o
lançamento.
No entanto, pode ser necessário definir objetos de custos propostos diferentes para uma mesma classe de custos,
dependendo da empresa, da divisão e área de avaliação ou do centro de lucro. Além disto, também pode-se definir
como objeto proposto, além do centro de custos e ordem interna, também o centro de lucro.

8.4.4 Selecionar contas de balanço e de L/P suplementares


O sistema standard transfere todos os lançamentos de tipos de custos e receitas para a contabilidade de centro de
lucro. As contas de lucros e perdas são transferidas se as mesmas estiverem relacionadas às operações de logística
ou se um centro de lucro tiver sido inscrito para a operação de base.
As funções seleccionar contas e determinação de centro de lucro via regra de derivação servem para transferir
contas adicionais para a contabilidade de centros de lucro. As contas de balanço selecionadas (contas a pagar,
contas a receber, ativo imobilizado, estoque de material, material de processamento) podem ser transferidas
periodicamente ou (exceto as contas a pagar e as contas a receber) on-line. Além disso, outras contas podem ser
atualizadas on-line na contabilidade de centros de lucro, p.ex. adiantamentos a um elemento PEP.
Se em um lançamento não tiver sido definido nenhum centro de lucro em uma destas contas adicionais, o centro de
lucro proposto do intervalo de contas será classificado contabilmente pelo sistema. Se a determinação de um centro
de lucro não for diferenciada de forma detalhada por cada área da contabilidade de custos e para cada intervalo de
contas, o usuário poderá atualizar as regras de derivação segundo as quais o centro de lucro proposto deve ser
encontrado pelo sistema.

8.4.4.1 Selecionar contas – 3KEH

Define quais as contas adicionais devem ser transferidas e qual o centro de lucro proposto caso nenhum centro de
lucro tenha sido informado no lançamento.

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8.4.4.2 Determinação de centro de lucro via regras de derivação – 3KEI

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