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- o final dos anos 1970 e a década de 1980 assistiram, por toda a América Latina, a um intenso
movimento de redemocratização; (p. 246)
- EUA: o longo histórico de apoio às ditaduras militares latino-americanas havia se encerrado; (p.
252)
- na sua origem, não é a crise econômica que condiciona a abertura; ao contrário, foi a eficiência
econômica do governo Médici que favoreceu a sucessão Geisel-Golbery e, portanto, o projeto de
abertura do regime; (p. 254)
- os dois principais atores internos em presença no jogo político da abertura foram: o grupo militar
(projeto Geisel-Golbery) e o partido político de oposição (MDB);
- a reação e a resistência – civil e, mais tarde, armada – acabam por convencer os militares de que o
arremedo de democracia organizado desde o golpe de 1964 era inútil e mesmo contrário aos
interesses da ordem; (p. 257)
- Médici: inicia um grandioso projeto econômico – a segunda revolução industrial no país; (p. 258)
- para os militares, poderia ter ocorrido a transição para um regime democrático no final do governo
Médici não foi feita devido a atos provocativos, atos guerreiros guerrilhas, assaltos a bancos,
greves – isso atrasou a abertura (opinião dos militares); (p. 259)
A ABERTURA LENTA, GRADUAL E SEGURA
- Geisel e Golbery deveriam organizar a constitucionalização do país, tendo como meta a distensão
lenta, gradual e segura; (p. 262)
- eleições para o Parlamento em 1974: vitória da oposição isso sinaliza que o povo estava
insatisfeito com o tipo de regime vigente;
- essa vitória da oposição (ressaca cívica nacional) divide o poder militar e abala o projeto original
de abertura; (p. 264)
- Figueiredo: um dos principais pontos de sua agenda era a anistia; durante seu governo surgem as
lideranças sindicais no cenário político; (p. 269-270)
- movimento popular luta pela volta dos exilados e em prol das eleições diretas; (p. 271)
- propostas das Diretas Já!: presidente pelo voto direto, Constituinte e ruptura constitucional
extremamente desfavorável para as forças que implantaram a ditadura militar no país; (p. 273)
- é nesse quadro que o PT não só se nega a compor uma frente com as oposições, como ainda acusa a
frente oposicionista de capitulação diante dos interesses conservadores;
- em 15 de janeiro de 1985, o Colégio Eleitoral consagra Tancredo Neves como presidente do Brasil;
(p. 279)