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Edição: 2020
Caderno Didático de
Educação Física
Escola:
Nome:
Ano: Turma: Ano:
SUMÁRIO
APRESENTANDO.....................................................................................03
INTRODUÇÃO...........................................................................................04
Unidade Didática 1:
Unidade Didática 2:
JOGOS E BRINCADEIRAS....................................................................11
Unidade Didática 4:
GINÁSTICA................................................................................................21
Unidade Didática 5:
ESPORTES.................................................................................................34
Unidade Didática 6:
ESPORTES DE INVASÃO.......................................................................45
Futsal......................................................................................................... 49
Unidade Didática 7:
Bocha............................................................................................................56
Tejo Argentino..............................................................................................59
Bocha Paralímpica........................................................................................59
APRESENTANDO
A Coleção Cadernos Didáticos de Educação Física representa uma conquista
muito importante para minha prática pedagógica neste componente curricular.
Representou uma oportunidade de ressignificar o ensino da Educação Física e
possibilitar aos estudantes melhores espaços de discussão e compreensão dos te-
mas da cultura corporal de movimento. Esta necessidade foi, ao longo dos anos,
influenciada pelos desafios encontrados na prática do “ser” professor, entretanto,
também possui raízes nos preceitos estabelecidos pelo movimento renovador ini-
ciado em meados da década 1980.
Paulo Ghiraldelli Júnior (1988), Lino Castellani Filho (1988), Mauro Betti
(1991), Valter Bracht (1992), Elenor Kunz (2001), Coletivo de Autores (2009), en-
tre outros, delinearam uma concepção em que os saberes das práticas corporais
também precisam ser desconstruídos, contextualizados, problematizados e siste-
matizados. Esta perspectiva toma como fundamental que a disciplina Educação
Física também se engaje na tarefa escolar de possibilitar que o aluno desenvolva o
pensamento crítico, não se limitando a propiciar apenas a prática de um conjunto
específico de modalidades esportivas e/ou atividades recreativas.
Estes instrumentos permitiram aprimorar o processo de ensino dos conteúdos
em minhas aulas possibilitando uma tematização das práticas corporais funda-
mentadas na concepção da Escola Republicana e contextualizadas ao ambiente
sócio-histórico-cultural em que atuei neste período. Por isso, cabe ao professor
que fizer uso desta coleção, num primeiro momento, realizar as adequações ao
seu projeto pedagógico e num segundo momento, mediar a relação que alunos e
alunas estabelecerão com esses materiais.
Construídos ao longo dos últimos anos, a partir de minha prática pedagógica,
os Cadernos Didáticos de Educação Física foram aperfeiçoados a partir do Mes-
trado Profissional em Educação Física em Rede Nacional – ProEF e constituem
produtos do estudo intitulado “PARA EXPLICAR AS COISAS”: as representa-
ções dos alunos do ensino fundamental II quanto ao uso dos cadernos didáticos
de Educação Física.
A elaboração respeitou os documentos legais que orientam as organizações
curriculares, por isso, os Cadernos Didáticos de Educação Física seguem as orien-
tações do Referencial Curricular Municipal. Este é estruturado a partir do Refe-
rencial Curricular Gaúcho que, por sua vez, é norteado pela Base Nacional Co-
mum Curricular.
Destaco que nas mãos de professores capacitados qualquer material didá-
tico, seja ele livro, apostila, material audiovisual, cone ou bola funciona como
instrumento parceiro do projeto pedagógico. Do contrário, provavelmente, estes
mesmos materiais não comprometerão, mas também, não promoverão as apren-
dizagens que se espera do projeto de Educação Física iniciado pelo Movimento
Renovador.
Certo de estar contribuindo com o reconhecimento da Educação Física en-
quanto componente curricular engajado num projeto político e pedagógico, dese-
jo aos docentes que fizerem uso destes materiais, muito sucesso na formação de
sujeitos críticos, capacitados a intervir na sociedade, que façam uso do seu papel
de cidadãos por um mundo sem desigualdades, mais cooperativo e colaborativo,
sustentável, que reconheça a pluralidade e que respeite as diferenças.
INTRODUÇÃO
Conhecendo a
Educação Física
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Unidade Didática 1:
06
EDUCAÇÃO FÍSICA
Discóbolo de Míron
MOTRICIDADE HUMANA
“Capacidade de movimento do ser humano”.
CONTEÚDOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
Os temas da cultura corporal de movimento abordados na educação física, po-
dem ser divididos em dois conjuntos de conteúdos:
Práticas corporais sistematizadas:
• Está organizado com base nas práticas tradicionalmente consideradas como
objeto de estudo da Educação Física
• Esportes
• Ginásticas
• Jogos e Brincadeiras
• Dança
• Lutas
• Práticas corporais de aventura
Representações sociais sobre a cultura corporal de movimento
• Está organizado com base no estudo das representações sociais que cons-
tituem a cultura corporal de movimento e afetam a educação dos corpos de um
modo geral; portanto, sem estar necessariamente vinculada a uma prática corpo-
ral específica
• Práticas corporais e sociedade:
• Práticas corporais como manifestação corporal
• Corpo e sociedade
• Práticas corporais e saúde:
• Implicações socioculturais
Implicações orgânicas
07
O mapa conceitual a seguir nos permite visualizar melhor essa organização dos
conteúdos na educação física escolar
08
4. Marque a alternativa correta com relação ao conceito de Motricidade Hu-
mana.
(a) Capacidade de movimento do ser humano
(b) Práticas corporais sistematizadas
(c) Representações sociais sobre a cultura corporal de movimento
(d) Área de conhecimento da cultura corporal de movimento
(e) Estudo do movimento human
Esportes:
Jogos e brincaderiras:
Ginástica
Danças
Lutas
Atividades Aguáticas
09
Unidade Didática
Jogos e
Brincadeiras
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Unidade Didática 2:
JOGOS E BRINCADEIRAS
O que vocês entendem por “jogo”?
Deem alguns exemplos de jogos que vocês conhecem.
Como são as regras desses jogos?
Que benefícios os jogos trazem para as pessoas?
Podemos jogar todos os jogos em todas as idades? Por quê?
Como se sabe se uma atividade realizada por uma pessoa é um jogo? Quando a
gente está jogando e quando a gente não está?
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Compare estas três características com os jogos que você listou. Todos se ecai-
xam nestes termos? Quais não se encaixam? Por quê?
Jogo:
Atividade voluntária exercida dentro de determinados limites de tempo e es-
paço, e se caracteriza, basicamente, pelo seguinte: criação e alteração de regras
pelos próprios participantes; obediência de cada participante ao que foi combi-
nado; coletivamente; e apreciação do ato de jogar sem qualquer interesse em um
resultado final.
Tipos de jogos:
Jogos populares: são os jogos já conhecidos, que costumamos jogar com ami-
gos, pais, irmãos, primos etc. Cite os jogos populares que você conhece.
Jogos tradicionais: são os jogos criados e praticados tempos atrás. São jogos
que foram passando de pai para filho (de geração em geração). Cite os jogos tra-
dicionais que você conhece.
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Jogos que minha família jogava
(Pesquisar com pais, tios e avós)
Atenção!
1. O que jogavam?
É importante que você registre
2. Com quem jogavam? numa folha ou no seu caderno
3. Onde jogavam? TODOS os jogos que foram ci-
4. Como jogavam? tados pelas pessoas entrevistadas
5. Com quem aprenderam a jogar?
6. Em que época essas pessoas jogavam?
7. Com que idade?
TERRITÓRIO DO BRINCAR
http://territoriodobrincar.com.br/brincadeiras-pelo-brasil
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Questões para estudo
5. Jonas passou suas férias fazendo muitas atividades com seus amigos e pa-
rentes. Com seu avô aprendeu a jogar pião e o jogo do osso; com seu tio jogou
bolita e tiro ao alvo com bodoque; na rua da sua casa brincou muito de esconde-
-esconde, polícia e ladrão e bilboquê, futebol e basquetebol. Pensando nos con-
ceitos estudados, marque a alternativa que apresente um jogo tradicional, um
jogo popular e um esporte, respectivamente, praticado por Jonas.
(a) Bolita, futebol, basquetebol.
(b) Esconde-esconde, basquetebol, pião.
(c) Jogo do osso, bilboquê, futebol.
(d) Polícia e ladrão, tiro ao alvo, futebol.
(e) Futebol, jogo do osso, bolita.
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6. Jogos populares são:
(a) Jogos conhecidos que costumamos jogar com amigos na nossa comunida-
de.
(b) São jogos criados e praticados tempos atrás.
(c) São esportes que passam frequentemente na TV.
(d) São jogos passados de geração em geração.
(e) Toda atividade muscular produzida pelo corpo.
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Unidade Didática
Jogos Eletrônicos
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Unidade Didática 3 :
JOGOS ELETRÔNICOS
4. Existe algum tipo de jogo eletrônico que promova movimento real dos seus
participantes? Se sim, quais?
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O que são eSports
Esportes Eletrônicos ou eSports
(termo mais usado atualmente no
mundo) são uma nova modalidade
surgida há poucos anos e que vêm
dominando o mercado de games e
atraindo legiões de jovens no mun-
do.
Competições disputadas em ga-
mes eletrônicos em que os jogadores
atuam como atletas profissionais de
esportes tradicionais e são assistidos
por uma audiência presencial e/ou
online, através de diversas platafor-
mas de stream online ou TV.
História dos eSports
Jogos eletrônicos são uma modalidade de diversão que inerentemente envolve
competição em níveis mais ou menos definidos. Podemos competir em games
contra amigos ou desconhecidos, online ou presencialmente. Mas mesmo quando
estamos sozinhos estamos competindo contra a máquina, contra o tempo, contra
nós mesmos e nosso recorde anterior…
No entanto, a evolução de competições simples contra a máquina ou partidas
contra amigos para um nível mais sério não demorou a acontecer. Vejamos um
pouco da história dos eSports.
A primeira competição esportiva eletrônica que se tem notícia data de 19 de
outubro de 1972 para estudantes da Universidade Stanford nos Estados Unidos
com o jogo Spacewar, cujo nome oficial foi “Olimpíadas Intergaláticas de Spa-
cewar”, o prêmio foi um ano de assinatura da revista Rolling Stone.
A partir da década de 2000 o esporte
eletrônico passou por um grande cres-
cimento, de 10 torneios no ano 2000
para 160 no ano 2010. Algo mudava no
cenário competitivo dos jogos eletrôni-
cos: A Internet permitia que não hou-
vesse mais limitação física ou geográ-
fica para a realização de eventos, o que
aproximou e aumentou exponencial-
mente tanto a quantidade de jogadores
se devotando aos campeonatos quanto
o público entusiasta. Durante essa década os principais torneios foram o World
Cyber Games, o Intel Extreme Masters e a Major League Gaming. A primeira
organização internacional foi a G7 fundada pelos times 4 Kings, Fnatic, Made in
Brasil, Mousesports, NiP, SK Gaming, Team 3D.
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A partir da década de 2010 a popularização do streaming fez o esporte eletrôni-
co crescer rapidamente, sendo a principal fonte o Twitch lançado em 2011, um
site especializado em transmissões de jogos eletrônicos, sendo League of Legends
e DOTA as competições mais assistidas. Em 2013 o site registrou 4,5 milhões de
visualizações durante a competição de DOTA 2 The International.
Essa década marca também a
grande presença física de especta-
dores aos eventos e a explosão do
aumento na audiência. Em 2013
o The International vendeu todos
os ingressos no Staples Center em
Los Angeles, em 2014 o League
of Legends World Championship
atraiu 40 mil espectadores no Seul
World Cup Stadium na Coreia do
Sul. No Brasil, League of Legends
atraiu mais de 10.000 torcedores
ao Allianz Park, em 2015 e outros
10.000 ao Ginásio do Ibirapuera
em 2016.
já em termos de audiência, durante o The International de DOTA2 5 milhões
de pessoas assistiram as finais ao mesmo tempo em 2017. Em 2016, League of
Legends chegou a um pico de 14,7 milhões de Torcedores assistindo ao mesmo
tempo e um total de 43 milhões de pessoas diferentes assistindo.
Já as premiações não ficam atrás. Em 2016 League of Legends pagou um total
de US$6,5 milhões. DOTA2 deu a maior premiação da história em 2017, com
mais de US$24 milhões, sendo mais de US$10 milhões para uma única equipe.
Vamos pesquisar!
Pesquise com seus familiares jogos que tenham estas características, que
você ou eles jogavam, e que tenha essa relação com as atividades da Edu-
cação Física.
Procure imagens (fotos, desenho), explique com suas palavras como fun-
ciona este jogo e registre no caderno.
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Unidade Didática
Ginástica
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Unidade Didática 4:
GINÁSTICA
Tipos de Ginástica
• Acrobacias
• Condicionamento físico
• Práticas corporais introspectivas
O que é?
ATIVIDADE FÍSICA:
Qualquer movimento produzido pelos
músculos esqueléticos que resulte em um
gasto de energia física acima do basal. Ex.:
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AQUECIMENTO E VOLTA À CALMA:
Aquecimento é o exercício físico de intensidade
leve realizado sempre antes de toda atividade de
intensidade moderada a alta.
Para que serve?
O aquecimento serve para mobilizar as articu-
lações e músculos que serão exigidos durante a
atividade principal, além de elevar as frequências
cardíaca e respiratória de forma gradual, a fim de
não sobrecarregar o sistema cardiorrespiratório.
Auxilia também, na prevenção de lesões ósseas,
articulares e musculares.
Que exercícios são feitos no aquecimento?
O aquecimento é constituído de exercícios de estiramento muscular (alonga-
mentos) e, exercícios de mobilidade articular e preparação muscular.
O que é volta à calma?
Volta à calma é um conjunto de exercícios de intensidade leve realizado após a
atividade principal.
Para que serve?
Serve para reduzir a frequência cardíaca de forma gradual, relaxar as estrutu-
ras musculares e retirar ou acelerar a retirada, da corrente sanguínea e dos mús-
culos, dos resíduos tóxicos (ácidos) produzidos pelo exercício intenso.
Que exercícios são feitos na volta à calma?
Normalmente é constituído de exercícios de alongamentos e corridas leves.
TIPOS DE AQUECIMENTO
O aquecimento pode ser classificado em dois tipos, o geral e o específico.
O aquecimento geral consiste no funcionamento ativo do organismo como um
todo, nessas condições a pessoa deve praticar exercícios que utilizam de grandes
grupos musculares, por exemplo, a prática de corrida ou caminhada.
O aquecimento específico utiliza de exercícios para uma determinada modali-
dade, ou seja, o atleta deverá usar a musculatura de acordo com as exigências do
esporte a ser praticado.
EXERCÍCIOS DE AQUECIMENTO
Alongamentos: estiramento muscular controlado de intensidade leve a mode-
rada: flexão de joelho, flexão de quadril, extensão de braços para cima, entre ou-
tros.
Mobilidade articular: técnicas utilizadas para estimular a lubrificação nas arti-
culações e a preparação muscular: circundação das articulações, exercícios calis-
tênicos, entre outros.
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Estimulação cardiorrespiratória: exercícios cíclicos de intensidade leve: cami-
nhadas, corridas leves, entre outros.
5. Cite 3 atividades, além dos alongamentos, que também podem ser realizadas
durante o aquecimento.
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6. Com relação à volta à calma, marque a alternativa INCORRETA.
(a) Exercício de atividade leve realizado após a atividade principal.
(b) Serve para reduzir a frequência cardíaca.
(c) Relaxa as estruturas musculares.
(d) Normalmente é constituído de exercícios de alongamento.
(e) Constituído de exercícios de preparação muscular.
7. Dentro das alternativas propostas qual NÃO se enquadra como Exercício Fí-
sico.
(a) Fazer abdominais.
(b) Brincar de esconde-esconde.
(c) Fazer corrida para melhorar o condicionamento físico.
(d) Pular corda.
(e) Treinamento para melhorar a velocidade
GINÁSTICA DE ACROBACIAS
A ginástica geral é constituída por práticas bastante comuns na infância como
rolamentos e saltos, mas, também, possibilita a aprendizagem de movimentos e
posturas bastante complexas com ou sem equipamentos (arcos, cordas etc.).
Para evitar acidentes nestas atividades que requerem habilidades de equilíbrio
força e coordenação motora, mas também propõem desafios que vão além de mo-
vimentos naturais, é importante respeitar algumas normas de segurança. Preste
muita atenção nestes itens. A segurança precisa estar em primeiro lugar.
NORMAS DE SEGURANÇA
Tal como em outras modalidades em acrobática também é necessário tem al-
gumas normas de segurança em conta. Eis algumas das mais importantes:
O ginasta deve ter a capacidade de sair sozinho de situações perigosas, execu-
tando as quedas de forma correta (arredondamento do tronco e grupamento dos
membros);
O base precisa conhecer bem a técnica de execução dos exercícios para saber
a melhor forma de segurar o volante e, deste modo, ter ele próprio segurança;
O volante e os intermediários devem conhecer todo o movimento para saber a
melhor forma de descer ou se proteger na queda;
Os atletas devem executar somente o que foi planejado anteriormente
pelo técnico ou por seu grupo;
A diferença de pesos que deve existir entre os ginastas deverá ser um aspec-
to relevante a considerar, é pouco aconselhável (ou mesmo impensável) colocar
ginastas a levantar e sustentar à altura dos seus ombros outros ginastas com o
mesmo peso;
A existência de um membro/ginasta livre em cada grupo é importante para
poder ajudar os outros membros na execução das figuras;
• Oespaço em redor deve estar protegido por colchões, para evitar lesões gra-
ves em caso de queda.
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POSIÇÕES BÁSICAS DE EQUILÍBRIO E FLEXIBILIDADE
Avião - posição de equilíbrio Vela – posição de equilíbrio
GIROS E ROLAMENTOS
Rolamentos à frente
• Partindo da posição de pé com pernas juntas, flectir os joelhos;
• Apoiar as mãos abertas no solo à frente do corpo;
• Mãos à largura dos ombros, cotovelos flectidos, dedos voltados para frente;
• Cabeça flectida, encostando o queixo no peito;
• Impulsionar o corpo com as pernas e rolar para frente.
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Rolamento para Trás
Roda ou Estrela
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Rodante
• Extensão superior de braços;
• Perna de chamada devidamente afastada;
• Apoio alternado das mãos no solo, e impulsão da perna de chamada, a segun-
da mão contata com o solo virada para dentro (na mesma linha de deslocamento,
dedos a apontar para a primeira mão);
• Junção simultânea das pernas na vertical e rotação longitudinal do corpo;
• Repulsão dos braços;
• Chegada ao solo com os braços em elevação superior.
Equilíbrios invertidos
Apoio Facial Invertido
• Partir da posição deitado
ventralmente;
• Apoiar a testa, que faz um
ponto de apoio no solo com os
membros em forma de triângu-
lo;
• Começar a subir a bacia,
e quando esta estiver acima dos
apoios deixar os membros inferio-
res para a vertical;
• Empurrar o solo com os membros de modo a levantar a cabeça antes do en-
rolamento;
• Pés e membros inferiores bem estendidos.
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GINÁSTICA DE ACROBACIAS EM GRUPOS
PIRÂMIDES
Funções
Em ginástica acrobática existem três fun-
ções específicas:
• Base: é o que suporta o companheiro;
• Volante: o que é suportado pelo base;
• Intermédio: entre os dois acima; ajuda a
suportar e projetar nas posições intermédias.
Suportes e Técnicas
Técnicas:
• Monte: é um elemento técnico no qual o(s)
ginasta(s) sobe(m) para o(s) parceiro(s), podendo
descrever uma fase de voo ou aproveitando os
segmentos do parceiro como apoios para a subida,
sem perder contato com ele;
• Desmonte: este é um elemento técnico no qual o(s) ginasta(s) perde(m) o
contato com o(s) parceiro(s), existindo uma fase de voo prévia entre a projeção e
recepção.
Nota:
• Um desmonte deverá ser sempre seguro e deve-se reduzir ao máximo os ris-
cos de queda.
• O monte e o desmonte da mesma figura podem ser realizados de diversas
maneiras
Estrutura dos elementos
Existem quatro grupos de elementos:
• Montes (Solo-> Base);
• Desmontes (Base ->Solo);
• Apanhados em fase de voo (Base -> Base);
• Elementos com fase de voo (Solo-> Solo).
Explicação:
• Nos primeiros estão incluídas todas as subidas com/sem fase de voo;
• Os desmontes são elementos que implicam uma descida ou salto do base para
o solo.
• A terceira categoria inclui todos os elementos que terminam quando os bases
apanham o volante após uma fase ou período de voo;
• A última categoria, não muito utilizada, engloba os elementos (dinâmicos)
que têm início no solo e nos quais o volante sofre uma projeção que o fará des-
crever uma trajetória aérea, efetuando a recepção de regresso ao praticável (por
exemplo: rondada-> salto mortal).
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Curiosidade:
As duas últimas categorias são importantes na competição de Desportos Acro-
báticos, mas envolvem alguma dificuldade de aprendizagem nas Escolas.
Nota:
Para a realização de um exercício completo, e não apenas das figuras, é neces-
sário um outro tipo de elementos:
Elementos Individuais, que se subdividem em:
Elementos individuais de equilíbrio (por exemplo: avião, bandeira);
Elementos individuais de flexibilidade (por exemplo: espargata, ...);
Elementos individuais acrobáticos (por exemplo: mortal, flick-flack);
Elementos individuais coreográficos.
Estrutura dos exercícios
Em acrobática há 3 tipos de exercícios, que diferem quer na estrutura, quer no
conteúdo:
Exercício de Equilíbrio: São elementos estáticos ou «dinâmicos de equilíbrio»,
devido ao facto de serem realizados em movimento. Nestes exercícios não é
contabilizada qualquer posição com fase de voo;
Exercício Dinâmico: os elementos que o compõem têm uma fase de voo
visível;
Exercício Combinado: é composto por elementos dinâmicos e de equilíbrio, ou
seja, é a junção dos dois anteriores.
Técnicas de subida
Lateral: O volante, sobe apoiando-se na coxa e nos
ombros do base, utilizando pega simples.
Nota: ambos devem manter as costas bem alinhadas.
Simples de frente: Semelhante à anterior, com a di-
ferença de o volante se apoiar na coxa do base e fazer um
quarto de volta antes de novo apoio.
Subida lateral
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Pegas
• Simples (mãos unidas na posição de aperto das mãos): serve para puxar o
companheiro na formação da pirâmide, ou para o segurar no seu devido lugar;
• Pulsos: é usada para manter uma posição ou para puxar um colega;
• Braços: é utilizada para suportar um apoio facial invertido;
• Pé/ mão: serve de suporte e impulsão com saída de ombros do base. O base
suporta o volante entre o calcanhar e a planta do pé;
• Entrelaçada ou cadeirinha: é utilizada para suportar, ascender e lançar o
colega. Normalmente, é usada em trios e quadras;
• Frontal: com o base e o volante de frente um para o outro;
Pegas: Entrelaçada
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Para conhecer mais sobre as modalidades de Ginástica, acesse os links.
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Questões para estudo
32
Unidade Didática
Esportes
33
Unidade Didática 5:
ESPORTES
Manifestação da cultura corporal de movimen-
to, orientada pela comparação de um determinado
desempenho entre indivíduos, ou grupos (adversá-
rios); regida por um conjunto de regras institucio-
nalizadas por organizações (associações, federações
e confederações esportivas), as quais definem as
normas de disputa e promovem o desenvolvimento
da modalidade em todos os níveis de competição.
Critério
34
Em 2004 o Professor Fernando Jaime González, um estudioso dos esportes,
publicou um estudo em que propõe a classificação dos esportes segundo alguns
critérios bem específicos. Neste estudo, ele identificou algumas características
que aproximam os esportes a partir de características fundamentais para o en-
tendimento do seu funcionamento.
A partir desta classificação, Fernando J. González entendeu que pudéssemos
aprender sobre o funcionamento dos esportes apenas vivenciando alguns deles,
não sendo necessário praticar todos os esportes para saber jogá-los. Claro que
as regras de cada esporte são bem específicas, contudo, este estudo permitiu um
entendimento do que o autor chamou de lógica
interna, ou seja, as características principais do
funcionamento dos esportes como a forma de dis-
puta, de comparação de desempenho (como saber
quem ganhou e quem perdeu) e os princípios tá-
ticos (forma com que os jogadores pensam e to-
mam as decisões durante o jogo).
No referido estudo, o autor também ressalta
a influência da natureza na prática dos esportes.
Nesta classificação, evidencia-se que determina-
dos esportes sofrem influência direta do ambiente
natural, como o surfe em que os atletas dependem
das ondas do mar para fazer suas manobras. Mas
também tem os esportes que não sofrem esta in-
fluência, como o futsal, que ocorre dentro de um
ginásio.
Vamos conhecer um pouquinho destas classificações?
Sistema de classificação dos esportes com base nos critérios: cooperação, in-
teração com o adversário, ambiente, desempenho comparado e objetivos táticos
da ação.
Fernando Jaime González
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Agora, no caderno, classifique os esportes listados anteriormente de acordo
com o critério de colaboração
Esportes Individuais Esportes Coletivos
Alguns esportes são divididos em diferentes provas que podem ser classificados diferente-
mente uns dos outros. Nestes casos deve-se considerar as características específicas de cada prova
individualmente. Por exemplo: natação (individuais – 50m borboleta, 100m nado costas, 200m
nado peito; coletivos – 4x50m nado livre, 4x50 nado medley), atletismo (individuais – 100m
rasos, 400m com barreira, saltos, lançamentos; coletivos – 4x100m rasos e 4x400m rasos), tênis
(individual – tênis para simples; coletivo – tênis para duplas), entre outros.
36
No caderno, classifique os esportes listados anteriormente de acordo com o
critério de oposição.
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Questões para estudo
( ) Esportes sem interação direta são os esportes em que os adversários se enfrentam di-
retamente.
( ) Todo esporte coletivo deve apresentar equipes com mais de 5 atletas.
( ) O voleibol não apresenta interação direta pois não há contato durante o jogo.
( ) Boliche é um esporte sem interação direta com o adversário.
( ) Futebol é um esporte individual.
( ) São exemplos de esportes com interação direta: boxe, tênis, polo aquático.
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5. São atividades nas quais os sujeitos, colaboram com seus companheiros de
equipe de forma combinada, se enfrentam diretamente com a equipe adversária,
tentando em cada ato atingir os objetivos do jogo, evitando, ao mesmo tempo,
que os adversários o façam.
(a) Esportes individuais com interação
(b) Esportes coletivos com interação
(c) Esportes coletivos sem interação
(d) Esportes individuais sem interação
(e) Jogos motores
6. Boliche de trio, jiu jitsu e ginástica rítmica desportiva por equipes, são res-
pectivamente:
(a) Coletivo sem interação, coletivo sem interação, coletivo com interação.
(b) Individual sem interação, individual com interação, coletivo sem intera-
ção.
(c) Coletivo sem interação, individual com interação, coletivo sem interação
(d) Coletivo com interação, individual sem interação, individual sem intera-
ção.
(e) Nenhuma das alternativas está correta.
7. Marque a alternativa em que TODOS são esportes com interação direta com
o adversário
(a) Voleibol, handebol e futebol americano
(b) Futebol, tênis e boliche
(c) Atletismo, voleibol e esgrima.
(d) Judô, tiro com arco e polo.
(e) Bocha, natação e tiro com rifle.
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Classificação dos esportes em função da lógica da
comparação de desempenho e princípios táticos.
40
• Esportes de campo e taco: compreendem
aqueles que têm como objetivo colocar a bola longe
dos jogadores do campo a fim de recorrer espaços
determinados para conseguir mais corridas que os
adversários. Ex.: coletivos – beisebol, softbol, crí-
quete.
41
Questões de estudo
1. Marque a alternativa que apresenta a sequência correta de esportes de invasão,
rede, combate e estético.
(a) Skate, futevôlei, beisebol e bocha
(b) Polo aquático, tênis, jiu jitsu e surfe
(c) Boxe, voleibol, boliche e ginástica artística
(d) Saltos ornamentais, judô, futebol e badminton
(e) Futsal, tênis de mesa, basquetebol e tiro esportivo.
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Unidade Didática
Esportes de
Invasão
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Unidade Didática 6:
ESPORTES DE INVASÃO
Os esportes de invasão como vocês viram no estudo da classificação dos espor-
tes, consistem em modalidades em que o objetivo do jogo consiste em invadir o
campo adversário para marcar o ponto, gol ou touchdown. Nestas ações as equi-
pes realizam ações de ataque simultaneamente às ações de defesa dos adversá-
rios.
Neste grupo de esportes podemos incluir: Futsal, Futebol, Futebol de Areia
(Beach Soccer), Futebol Americano, Rúgbi, Hóquei no Gelo, Hóquei na grama,
Lacrosse, Polo, Polo Aquático, Handebol e Basquetebol, por exemplo.
Para um bom desempenho nestes esportes é preciso compreender e capacitar-
-se em cada um dos seguintes elementos do desempenho esportivo.
Elementos do desempenho esportivo
O componente técnico
Técnica esportiva
Representação simplificada e abstrata da forma mais adequada de solucionar
um problema motor demandado por um esporte.
Habilidade técnica
Competência motora para resolver um problema esportivo específico de forma
eficiente e econômica, com a finalidade de alcançar um objetivo preciso.
O Elemento Tático
Intenção tática
Normas básicas do conhecimento tático do jogo, que definem as condições e os
elementos a serem considerados para que a ação seja eficaz.
Tática Individual
Discernimento para se adaptar a situações de jogo nas quais é preciso escolher
entre as diferentes alternativas em função de seus adversários
Capacidades físicas
Demandas orgânicas geradas pela prática esportiva (resistência, força, veloci-
dade e flexibilidade)
Capacidades volitivas
O conjunto dos traços psicológicos particulares demandados a um indivíduo
ou grupo para atuar de forma adequada durante um jogo.
Combinações táticas
Coordenação de ações individuais entre dois ou mais jogadores para conseguir
os objetivos do ataque e da defesa.
Sistemas de jogo
Forma de organização que procura articular/ordenar as ações conjuntas de
todos os jogadores de uma equipe, que tem como missão manter uma estrutura
de jogo em situação de ataque, de defesa ou de transição (contra-ataque/retorno
defensivo).
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Estratégia
Programa de princípios planejados ou concepções de desenvolvimento de jogo
que precedem o confronto desportivo contra o adversário.
Especialmente o componente tático é fundamental para esportes com intera-
ção direta com o adversário, como é o caso dos esportes de invasão.
Nesse caso precisamos compreender quais são nossas funções durante o jogo,
ou seja, que papel nós assumimos em cada situação e, a partir daí, identificar
nossas possibilidades de ação.
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Defensor:
(marcador) do atacante com bola
Posicionar-se entre o jogador com bola e o gol a defender;
Perseguir o atacante e dificultar o ataque do time adversário;
(marcador) do atacante sem bola
Encontrar e seguir o atacante em seus deslocamentos sem esquecer de cuidar
também, o jogador que tem a bola;
Posicionar-se entre o atacante e o gol para poder ajudar o companheiro que foi
driblado pelo jogador com bola;
Não deixar o seu adversário receber a bola;
Interceptar (pegar) a bola.
2
4
3 1
46
O esquema representa uma parte da quadra de futsal, onde se encontram dois
jogadores da equipe quadrado e dois jogadores da equipe círculo.
Nesta situação apresentada evidenciamos que o jogador 1 (equipe círculo) está
de posse da bola.
A partir desta constatação, podemos identificar a equipe atacante (círculo),
porque é essa equipe que está com a posse da bola e, a equipe defensora (quadra-
do), porque esta equipe está sem a bola.
Identificados os papéis das equipes, é possível definir os sub-papéis represen-
tados pelos jogadores:
Jogador 1 (equipe círculo) está com a bola, portanto é atacante com posse de
bola;
Jogador 2, pertence a equipe círculo, portanto, é atacante. Não está com a bola,
portanto é atacante sem posse de bola.
Jogador 3, pertence a equipe quadrado que não está com a bola, neste caso ele
é um defensor. Como ele está marcando diretamente o jogador 1 (atacante com
posse de bola) ele passa a representar o sub-papel de defensor do atacante com
posse de bola.
Jogador 4, pertence a equipe quadrado que não está com a bola e, está acom-
panhando o jogador 2 (círculo) que também não está com a bola. Evidenciamos
então, que o jogador 4 representa o sub-papel de defensor do atacante sem posse
de bola.
Identificando o sub-papel de cada jogador em quadra, podemos definir quais
são suas possibilidades de ação (intenções táticas) durante cada situação.
2. Felipe roubou a bola de José e está correndo para fazer o gol. José corre para
recuperar a bola. Enquanto isso, Leonardo e Fernando tentam ajudar Felipe, cada
um em uma lateral da quadra. Cabe a Jonas e Ricardo acompanhar e atrapalhar
os dois. Quais os sub-papéis dos jogadores e suas respectivas intenções táticas?
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3. Observe as quadras abaixo:
I II
IV
III
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FUTSAL
Origem e história
O futebol de salão teria
sido inventado por volta de
1934, pelo professor Juan
Carlos Ceriani Gravier, da
Associação Cristã de Moços
(ACM) de Montevidéu (Uru-
guai), dando-lhe o nome de
Indoor Football.
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Na década de 90 ocorreu a grande mudança na trajetória do futebol de salão, pois,
é feita sua fusão com o futebol de cinco (prática esportiva reconhecida pela Fifa).
Surge então o “Futsal” terminologia adotada para identificar esta fusão no con-
texto esportivo internacional.
Com a sua vinculação a Fifa, o futsal dá um grande passo para se tornar esporte
olímpico, tendo na Olimpíada de Sidney-
-Austrália do ano 2000 o maior momento
de toda a sua trajetória histórica. Porém a
batalha continuou e em 2003 a Federação
Paulista de Futsal elabora e faz o lança-
mento da campanha “EU QUERO FUT-
SAL OLÍMPICO” e o Futsal é incorporado
nos jogos Pan-Americanos de 2007 no Rio
de Janeiro.
Vamos pesquisar!
Trabalho coletivo – O Futebol e sua popularidade nos jogos de mesa
O desafio aqui é relembrarmos quais jogos são estes que divertiram gerações e
que ainda fazem parte da vida de muita gente.
Pesquise com seus colegas e familiares que tipos de jogos que existem que fa-
zem referência ao futebol. Vale jogos de todos os tipos: jogos de tabuleiro; jogos
de cartas, jogos de miniaturas; jogos com materiais alternativos (recicláveis ou
não); jogos que eram comprados e jogos que eram improvisados etc.
Cada jogo identificado precisa ser descrito e ilustrado (desenho a mão, cola-
gem ou impresso) em folha individual (tamanho A4 ou caderno grande). Escreva
as regras, os materiais, local em que pode ser praticado e tudo que achar interes-
sante.
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Preconceito, dificuldade e talento:
Conheça Amandinha, a melhor do mundo no futsal
Ganhadora do prêmio Futsal Pla-
net nos últimos cinco anos, cearen-
se foi descoberta em projeto social e
hoje ganha menos de R$ 5 mil. Atle-
ta foi rejeitada em torneio de meni-
nos na infância
Multicampeã em Santa Catarina,
Amandinha chegou à seleção brasi-
leira adulta em 2013. Naquela época,
os Mundiais ainda eram realizados
anualmente. Em dezembro daquele
ano, a equipe comandada pelo então
técnico Manoel Tobias bateu a Espa-
nha na final, conquistando o tetra-
Com apenas 24 anos, Amandinha foi eleita a melhor campeonato na casa do rival.
jogadora do mundo pelo quinto ano consecutivo.
Os títulos mundiais de Amandinha pela seleção se repetiriam pelos dois anos
seguintes - a última Copa do Mundo aconteceu em 2015, antes de a Fifa chancelar
o futsal feminino. Em 2014, inclusive, a cearense marcou o gol da conquista nos
segundos finais da decisão contra Portugal. Na comemoração, a ala tirou a camisa
ficando só de top em quadra. Logo após aquela Copa do Mundo, Amanda ganhou
o seu primeiro prêmio de melhor jogadora do planeta.
De fato, 2014 marcou uma grande vitória do futsal feminino sobre a falta de
investimento na modalidade. Semanas antes da competição, a Confederação
Brasileira de Futsal (CBFS) retirou o Brasil do torneio, alegando não ter recursos
para pagar as despesas da viagem à Guatemala. As atletas então foram pedir ajuda
nas redes sociais, até um banco privado oferecer patrocínio pontual à equipe.
Sugestões de Filmes
Como meninos (2019)
Eu, jogadora – um Autorretrato do Futebol Feminino
(2017)
Driblando o destino (2003)
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Questões para reflexão:
2. Por que você acha que tem poucas meninas que jogam futebol/futsal?
Regras básicas
A Quadra O Futsal é praticado em quadra retangular de piso rígido, com me-
didas que variam de acordo com a categoria. Na Liga de Futsal Masculina, por
exemplo, a quadra deve ter entre 38 e 42 metros de comprimento por 18 a 25 de
largura.
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A bola - A bola de futsal (categoria adulto mas-
culino) deve ter entre 62 e 64 cm de circunferência e
peso entre 400 e 440 gramas.
Arbitro - São dois árbitros que apitam o jogo,
sendo um em cada lado da quadra.
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Questões para estudo
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Unidade Didática
Esportes de
Precisão
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Unidade Didática 7:
ESPORTES DE PRECISÃO
Ex.:
• Individuais – tiro com arco, dardo-de-salão, golfe, tiro esportivo, boliche, bo-
lão;
• Coletivo – bocha.
Em nossa região uma modalidade se sobrepõe as demais, a bocha.
Bocha
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Em compensação, este jogo foi fomentado na Corte de Isabel da Inglaterra e
teve entre seus afeiçoados o famoso almirante corsário Francis Drake. Muito mais
tarde este último foi imitado na Itália por Garibaldi. O jogo, fundamentalmente
popular, propagou-se com facilidade em muitos países, por intermédio dos povos
francês e italiano; o mesmo encontra-se, talvez com regras diferentes, na África
(Argélia, Marrocos, Tunísia, Senegal, etc.) e, naturalmente, na Europa, onde os
países interessados constituíram a “Federation Internationale de Boules” (F.I.B.)
que disciplinou e esporte da bocha com regras técnicas e normas administrativas
bem definidas.
A Bocha no Brasil
Regras
Até o ano de 1950, a regra praticada no Brasil era o “ponto” e “bota”, a partir
daquele ano foi adotada a Regra Sul americana para todas as competições oficiais,
porém, como recreação, muitos adeptos do esporte disputavam jogos baseados
em uma regra denominada “Pontobol”. Devido ao grande número de praticantes
dessa modalidade, ela foi reconhecida como esporte pela Confederação Brasilei-
ra de Desportos, em 1978, sendo mais tarde denominada como “Bocha Rafa”. A
modalidade de Bocha Rafa, que é praticada em competições oficiais apenas nos
estados de Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo, hoje
também faz parte dos Jogos Regionais e Jogos Abertos do Interior, promovidos
pela Secretaria de Esportes e Turismo do Estado de São Paulo.
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Tejo Argentino
BOCHA PARALÍMPICA
História
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Classificação:
Os atletas são classificados como
CP1(deficiência mais severa) ou
CP2 e divididos em quatro classes:
BC1 - Atletas CP1 ou CP2 com paralisia
cerebral que podem competir com auxí-
lio de ajudantes
BC2 - Atletas CP2 com paralisia ce-
rebral que não podem receber assistên-
cia
BC3 - Atletas com deficiências muito
severas e que usam um instrumento au-
xiliar, podendo ser ajudados por outra pessoa
BC4 - Atletas com outras deficiências severas, mas que não recebem assistên-
cia.
As provas - Pode ser individual, em duplas ou equipes.
Ajuda externa
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Questões de estudo
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