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Física 2 - Notas de aula – Capítulo 2 – Vibrações e MHS – Prof. Dr. Cláudio S.

Sartori

Introdução
Existem situações na vida prática em que
ocorrem problemas que envolvem uma situação em
que a posição de um corpo é de equilíbrio; uma vez
deslocado dessa posição, ele sofre a atuação de uma
força restauradora, que o obriga a uma posição de vai
e vem em torno da posição de equilíbrio.
Exemplos dessas situações são:
 O pêndulo: uma massa suspensa por uma (d) Funcionamento de um amortecedor e
corda. Na posição de equilíbrio, a massa fica na mola da suspensão de um carro.
posição vertical do ponto de suspensão e quando
deslocada desta posição, ela retorna a ela oscilando de
um lado para outro de forma regular e repetitiva.
 Uma massa conectada a uma mola. 1
Nesse caso, a massa, presa à mola, uma vez deslocada
da posição de equilíbrio (quando a mola está relaxada)
ela retorna a essa posição num movimento repetitivo.
 Os pistões de um motor a gasolina.
 As cordas de um instrumento musical.
 O movimento das moléculas de um
sólido. Movimentam-se em torno de sua posição de
equilíbrio na rede cristalina do sólido.
 As vibrações das moléculas de água
causadas pelas microondas num forno de microondas,
rompendo as ligações de hidrogênio nas moléculas,
causando o aquecimento da substância.
 A batida do coração humano. (e) Movimento de átomos e de moléculas
 Circuitos elétricos: Num circuito elétrico numa rede cristalina de uma substância.
no qual há uma corrente elétrica alternada, podemos
descrevê-lo em termos de voltagens, correntes e
cargas elétricas que oscilam com o tempo.
Figura 1 – Exemplos de sistemas oscilantes
e vibratórios.
(a) Pêndulo de um relógio.

(b) Movimento dos pistões num motor de


automóvel. (f) Sistemas oscilantes e massa-mola.

(c) Movimento da suspensão de um carro.


Assim, os estudos de movimentos
vibratórios e oscilantes servem de base para muitos
campos da Física.
Quando há a inclusão de forças dissipativas
nesse estudo, chamaremos de força de amortecimento,
importante para descrever o funcionamento da
suspensão de um automóvel.
Também quando há a necessidade de se
acoplar uma força periódica externa ao sistema, para
mantê-lo forçado, onde situações da chamada
ressonância aparecerão, de importante aplicação em
diferentes setores da física.
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Oscilações livres: O movimento Harmônico A segunda lei de Newton ficará:


simples - MHS d 2x
m  2  k  x  P  k  
dt
Quando submetemos um corpo a forças de tração,
d 2x
compressão ou torção, ele sofre deformação. m  2  k  x
Cessando a aplicação, o corpo pode ou não dt
retornar à sua forma original, retomando as suas d 2x k
dimensões ou formas iniciais ou permanecer  x 0
dt 2 m
deformado.
A propriedade que determina como um corpo
retorna às suas condições iniciais depois da aplicação
da força é denominada de elasticidade.
Tracionando-se ou comprimindo-se certa mola
helicoidal, esta irá se deformar em relação à seu 2
comprimento inicial L0, de uma deformação x e
apresentando-se um comprimento final L.
L  L0  x(t )
Figura 1 - Variação do comprimento de uma
mola em função da deformação x(t).

A intensidade da força aplicada na mola é


proporcional à deformação observada x(t), dentro de
um certo limite elástico. Essa propriedade é traduzida Situação similar ocorrerá quando tivermos
pela equação: um bloco conectado à mola na posição horizontal,
F  k  x desprezando o atrito entre o solo e o bloco.
Conhecida como Lei de Hooke. Observa-se que, uma vez abandonado o
A constante de proporcionalidade k é bloco de massa m a partir de uma amplitude xm, a
chamada de constante elástica da mola e sua unidade aceleração será máxima para a esquerda, a velocidade
no sistema internacional é o N/m (Newton por metro). nula. Quando passar pela posição de equilíbrio,
O gráfico de F versus x é uma reta que passa situada em x = 0, sua velocidade será máxima para a
pela origem, com inclinação k. esquerda e aceleração nula. Ao chegar em –xm, o
No caso de um bloco de massa m suspenso bloco comprimiu o máximo a mola, possuirá
por uma mola, quando em equilíbrio, a força peso P é velocidade 0 e aceleração máxima para a direita. Ao
igual à força elástica –kx, a uma deformação que passar novamente na posição de equilíbrio em x = 0,
chamaremos de : sua velocidade será máxima para a direita e sua
P  k  aceleração nula. Assim o movimento se repete num
período T, com uma freqüência f e se relacionando
Se houver uma pequena deformação xp da
por:
mola em torno dessa posição de equilíbrio:
1
  L  L0 T
f
A nova deformação da mola oscilará entre um
máximo e um mínimo desse valor:
x  t    L  L0     x p
Ou seja, x t   xp
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Figura 2 – Variação da posição, velocidade


e aceleração num MHS.

Observamos que para x(t) ser solução da equação


 Período: Intervalo de tempo de uma diferencial que representa o movimento do MHS,
oscilação ou um ciclo. deve satisfazê-la.
 Unidade: Segundo (s). Assim, precisamos encontrar as derivadas
 Freqüência: Número de oscilações por primeira e segunda de x(t). Escolhendo:
unidade de tempo: f  n x  t   xm  cos   t   
t
d
 Unidade: Hertz: 1 Hz= 1/s  x  t     xm    sen   t   
Rotações por minuto: 1rpm =(1/60)Hz dt 
A dimensão de k é de 1/s2 e esse termo d2
 x  t     xm   2  cos   t   
m dt 2 
aparece na equação de movimento do MHS: ou
d 2x k 2
 x 0 d
2   
dt 2 m  x t    2  x t 
Para resolvermos essa equação, utilizamos a dt
teoria das equações diferenciais. Assim, podemos ter Assim:
como solução: d 2x k k
  x  0   2  x   x  0
x  t   xm  cos   t    dt 2 m m
k 2 
Ou     2   f   
x  t   xm  sen   t    m T
Observe que:
Aqui:  Posição do oscilador:
 Fase: ,: Constante que depende das x  t   xm  cos   t   
condições iniciais do problema.
 Unidade: Radiano: rad.  Unidade: metro (m).
 Freqüência angular : Constante que  xm: máxima amplitude.
dependerá da constante elástica da mola e da massa do  Velocidade instantânea:
dx
v t    v  t    xm    sen   t   
oscilador.
dt
 Velocidade máxima:
vm    xm
 Unidade: metro por segundo: (m/s).
 aceleração instantânea:
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dv d 2 x Resolvendo o sistema, acharemos:


a(t )   2  a(t )   xm   2  cos   t    2
dt dt v 
 Aceleração máxima: xm  x   0 
2

 
0
am   2  xm  am    vm
(Amplitude máxima)
 Unidade: metro por segundo ao  v0 
quadrado: (m/s2).   arctg   
   x0 
(Constante de fase)
Se aplicarmos as condições iniciais na
equação:
x  t   xm  sen   t    4
Teremos:
dx
v t    v  t   xm    cos   t   
dt
d 2x
a  t   2  a  t    xm   2  sen   t   
dt
 xm  sen  x0

  xm  cos   v0
Resolvendo o sistema, acharemos:
2
v 
xm  x   0 
2

 
0

(Amplitude máxima)
   x0 
  arctg  
 v0 
(Constante de fase)

 Gráficos (t, x(t)); (t, v(t)) e (t, a(t))

 Condições iniciais:
As condições iniciais do problema de oscilação
são fundamentais para se conhecer a solução do
problema. São dadas por:
 Posição inicial:
x  t  0   x0
 Velocidade inicial:
v  t  0   v0
Assim, se aplicarmos as condições iniciais na
equação:
x  t   xm  cos   t   
Teremos:
 xm  cos   x0

  xm  sen  v0
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 Oscilador Harmônico e Movimento


circular uniforme: Figura 3 – Relação entre movimento circular
uniforme e MHS.
Podemos associar o Movimento Harmônico
Simples ao movimento de uma partícula de massa m
sobre uma circunferência com velocidade constante
(em módulo). Observe que a projeção da posição x da
partícula sobre o eixo x é a posição x(t) do MHS e:
   t 

x  t   xm  cos 

y  t   xm  sen 5
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 A Energia no Movimento Harmônico


Simples
Conforme ocorre o movimento Harmônico
Simples, há uma transformação constante da energia
potencial elástica da mola (U) em energia cinética da
massa (K). Lembrando que:
k  x2
U
2

m  v2
K
2
6
A energia mecânica (E) é dada por:
k  x2 m  v2
E U  K  E  
2 2
Se substituirmos: x  t   xm  cos   t   
e v  t    xm    sen   t   

k   xm  cos   t    m   xm    sen   t   


2 2

E 
2 2
Lembrando que:   k  k  m   2
m
Teremos:
k  xm 2 m   2  xm 2
E ou E 
2 2

Figura 4 – Relação entre as energias no MHS,


energias em função do tempo e da posição.
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 Períodos

Ts  2
 k1  k2  mA ; T  2
mA
k1  k2
p
k1k2
Pêndulo simples

Pêndulo simples é um instrumento ou uma


montagem que consiste em um objeto oscilando em
torno de um ponto fixo. O braço executa movimentos
alternados em torno da posição central, chamada
posição de equilíbrio. É muito utilizado em estudos da
força peso e do movimento oscilatório. 7
A descoberta da periodicidade do movimento
pendular foi feita por Galileu Galilei. O movimento de
um pêndulo simples envolve basicamente uma
grandeza chamada período (simbolizada por T): é o
intervalo de tempo que o objeto leva para percorrer
toda a trajetória (ou seja, retornar a sua posição
original de lançamento, uma vez que o movimento
 Associação de molas pendular é periódico).
Pode-se encontrar as molas associadas da
seguinte maneira: Figura 5 – Parâmetros necessários para medir a
gravidade g utilizando um pêndulo simples de massa
 Série (a). m: ângulo inicial de lançamento, (t): ângulo num
 Paralelo (b). instante t; l: comprimento do pêndulo.
Figura 5 – Associação de molas em série (a)
e paralelo (b).
(a) (b) 

l

(t)

Pcos

h
s
Psen

x  x1  x2 x1  x2
F F F
  k  k1  k2
k k1 k2
1 1 1 1
   k p  k1  k2    kn
ks k1 k2 kn
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d 2s Apêndice
F  ma   Psen  m  mgsen
dt 2 Discussão - Pêndulo simples: Caso de qualquer
d 2  l  d 2 ângulo inicial
m   mgsen   l   gsen Analisando com a conservação da energia
dt 2 dt 2 mecânica:
d 2 g 1 2
2
  sen Em  Ec  E p  mv  mgh
dt l 2
d g
2 (para os pontos  = 0 e  = 0°)
 sen  0 Como:
dt 2 l ds d (l ) d
3 5 h  l cos   l cos 0 e v   l
sen      dt dt dt
8
5! 3! Substituindo, teremos:
d 2 g
  0,1  sen    2    0 1  d 
2

  mgl  cos   cos 0 


dt l ml
2  dt 
g d 2 1 2  d 
2
  2   2  0
l dt ml    mgl  cos   cos  0 
2  dt 
  t   0  cos   t   
 d 
2
g
2 g    2  cos   cos  0 
    dt  l
T l
d g
l  2  cos   cos 0  {1}
T  2 dt l
g
g
 (t )   2  cos   cos 0 d
l
Se invertermos a relação {1}, teremos:
dt 1 l 1

d 2 g cos   cos 0
1 l 1
t
2 g  cos   cos 0
d

T
O período será dado, portanto, por: t 
4
0
4 l 1
T
2 g 
0 cos   cos 0
d

Como
1  cos 2 2 2  sen2 2
cos     1  12 sen2 2
2 2

cos 0  1  12 sen2 20


0
4 l 1
T  d
2 g 0 
1  12 sen 2 2  1  12 sen 2 20 
0
4 l 1
T  d
 
2 g 1
0
sen 2 20  sen 2 2
2
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0  
    2 1  12  sen     2134  sen     213456  sen   
2 2 2
l 1 0 2 0 4 0 6 0
T 4
g 
0 sen2 20  sen2 2
d K sen 2

2 2 2

Abramowitz & Stegun – Handbook of
Fazendo a mudança de variável: Mathematical functions – 9a Ed..17, pg. 589.
sen  sen 20 sen  12 cos 2 d  12 sen 20 cos  d

2
T 4
l
g

K k  sen 2 20 
sen 20 A expansão em série para a integral elíptica de
d  cos  d
cos 2 primeira espécie K(z) fica:
Observe que:  k 9k 2 25k 3 1225k 4 
K (k )   1      
 sen 2  2  4 64 256 16384 
  arcs e n 
0 
. Assim, quando 9
 sen 2   
    2 1  12  sen     2134  sen     213456  sen   
2 2 2

0    0  0    2
0 2 0 4 0 6 0
K sen 2 2 2 2
 
Substituindo, teremos: 
0 d
l 1 sen 20 F ( ,  )  
T 4
g  sen2 20  sen2 20 sen2 cos 2

cos  d 0 1  sen2 sen2

0

F ( , k )  K (k )
0 2
l 1 sen 20
T 4
g  sen  1  sen 2 cos 2

cos  d Assim:
l   1  
0
 1 3   1 3  5  6
2 2 2

    
0 2 0 0 0
T  2 1    sen2    sen4   sen
 24   246 
2 2 2
0
g   2  
l 1 sen 20
T 4
g 0 sen 20 cos  cos 2 cos  d Pêndulo físico

 Pêndulo físico é chamado de pêndulo real,


l 0 1
g 0 cos 2
T 4 d pois não tem uma distribuição uniforme de massa.
Para pequenas amplitudes, o cálculo do
período é :
0
l 1
T 4
g  1  sen 2 
d T  2 
I
0 2 m g h
0
l d , onde:
T 4
g 
0 1  sen2 20 sen2
 I: momento de inércia,
 m: massa do pêndulo,
  g: é o valor da aceleração da gravidade e
l 2 d  h: é a distância do ponto de pivô onde o
T 4 
g 0 1  sen2 0 sen2
pêndulo está fixo até seu centro de massa.
2 Se o ponto de apoio O (de pivô) estiver em
Como: seu centro de massa C, não haverá oscilação.

2
d
K k   
0 1  k 2 sen 2

d
 
2
2 0
K k  sen 2
0 1  sen2 20 sen2

2
d
K k   F ( 2 , k)   

0 1  k 2 sen 2
Série:
  1 3  4  1 3  5  6 
2 2 2
 1 
K k   1    k  
2
 k   k  
 2
2  24   246  

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Oscilações Forçadas Fm
x  02  x 
  sen   t 
As vibrações mais importantes do ponto de vista
m
Aqui chamaremos a frequência angular
da engenharia são as vibrações forçadas de um
natural do sistema como:
sistema, que ocorrem quando o sistema é submetido à
uma força periódica ou quando está elasticamente k
ligado a um suporte que tem um movimento 0 
m
alternado.

10

A solução da equação diferencial é dada por:


x  t   xH  t   x p  t 
Suponha uma força periódica do tipo: Onde: xH  t  é a solução da equação
x   x  0
diferencial homogênea: 
2
F  t   Fm  sen   t  0

 x  cos 0  t   

Onde: Fm é a amplitude de força e  a frequência xH  t    M
angular da força externa.
 xM  sen 0  t   

A 2ª Lei de Newton para esse sistema será:
d 2x xH  t   A  cos 0  t   B  sen 0  t 
m  2  P  k   est  x   Fm  sen   t 
dt x p  t  é a solução particular da equação
Na ausência de força externa (no equilíbrio):
Fm
P  k   est x  02  x 
diferencial:   sen   t 1
m
Podemos considerar como solução particular
a função:
x p  t   xm  sen   t 
Assim, para satisfazer {1} teremos:
x p  t   xm    cos   t 
x p  t    xm   2  sen   t 

Substituindo em {1} teremos:
Fm
 xm   2  sen   t   02  xm  sen   t    sen   t 
m
Assim:
d 2x  2
  2   xm 
Fm
m  2  k  x  Fm  sen   t 
0
m
dt Fm
x  k  x  Fm  sen   t 
m  
xm  2 m 2
k F 0  
x
  x  m  sen   t 
m m
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Fm
xm  m
k
2
m
Fm
xm 
k  m 2
Fm
x  k
m
2
1
k
m 11
Fm
xm  k
2
1
02
Chamamos de: xm x
O fator de ampliação  m versus a
m 
Fm Fm k  m
k 
Assim: razão das frequências angulares está representado
0
m
xm  2
graficamente, onde se observa uma singularidade em
    0 . Nesse caso, a amplitude da vibração forçada
1  
 0  se torna infinita. Dizemos que a força excitadora ou o
A solução geral será, portanto: movimento excitador do suporte está em ressonância
x  t   xH  t   x p  t 
com o sistema dado. Na realidade essa amplitude
permanece finita devido às forças dissipativas
x  t   A  cos 0  t   B  sen 0  t   xm  sen   t  amortecedoras, que desconsideramos inicialmente;
porém, essa situação deve ser evitada e a frequência
m
x  t   A  cos 0  t   B  sen 0  t    sen   t  forçada não deve ser escolhida muito próxima da
2 frequência natural do sistema.

1   Notamos que para   0 o coeficiente de
 0  sen(.t) é positivo: a vibração forçada está em fase
Assim, a vibração obtida consiste em duas com a força excitadora ou o movimento excitador do
suporte, enquanto que no caso   0 esse
vibrações sobrepostas. Os dois primeiros termos
representam as vibrações livres do sistema, cuja
frequência é chamada de frequência natural do coeficiente será negativo e ela estará 180° defasada.
sistema, que depende apenas da constante da mola k e
da massa m do sistema. Também chamamos de
vibração transitória, pois logo será dominada pelo
termo permanente xp(t) a seguir. As condições
iniciais para a posição inicial x0 e velocidade inicial v0
permitirão calcular os termos A e B.
Podemos ainda a amplitude máxima xm do
termo permanente da forma:
xm 1

m  
2

1  
 0 
xm x 1
 m 
Fm k m  
2

1  
 0 
Física 2 - Notas de aula – Capítulo 2 – Vibrações e MHS – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori

Exemplos  Solução:

1. Imagine que você está numa


k 400
embarcação que oscila na água para cima e para    22.36 rads
baixo. O deslocamento vertical y da embarcação é: m 0.8
 t  2 
y  1, 2m  cos    T   T  0.28s
 2s 6  
(a) Determinar a amplitude, a freqüência 1
angular, a constante de fase, a freqüência e o período f   f  3.56 Hz
do movimento. T
(b) Qual a posição da embarcação no instante
t = 1 s? 3. Um corpo oscila com freqüência
(c) Determinar a velocidade e a aceleração angular de 8 rad/s. No instante t = 0s, o corpo está na 12
iniciais da embarcação. posição x0 = 4 cm, com a velocidade inicial v0=-25
(d) Determinar a posição, a velocidade e a cm/s.
aceleração iniciais da embarcação. (a) Determinar a amplitude do movimento.
(b) Dar x em função do tempo.
 Solução:
 Solução:
(a)
 t 
2
y  1, 2m  cos     ym  cos   t    v 
(a) xm  x   0 
2
 2s 6   
0

1 rad 
ym = 1.2m;   s
;   rad (Amplitude máxima)
2 6 x0 = 4 cm =0.04m
2  v0 = -25 cm/s = 0.25 m/s
T  T  4  s
  = 8 rad/s
(b) 2
 1   0.25 
y  t  1  1, 2m  cos    xm  0.04   2
  0.0506m
 2s 6   8 
y  t  1  1, 2m  cos 1.024   v 
  arctg   0   0.66rad
y  t  1  1.2m  cos 1.024   0.624m    x0 
(c)
dy t  (b)
vy   0.6sen    x  t   xm  cos   t   
dt 2 6
dv t  x  t   5.06  cos 8  t  0.66 cm 
ay   0.3cos   
dt 2 6
(d) 4. Um corpo de 2kg está preso a uma mola.
 0  A constante de força da mola é de k = 196 N/m. O
y  t  0   1, 2m  cos    corpo, inicialmente, está a 5 cm de distância da
 2s 6  posição de equilíbrio e é solto no instante t = 0.
y0  1.04m (a) Calcular a freqüência angular , a
 0  freqüência f e o período T do movimento.
v y  t  0   0.6  sen    (b) Dar a equação de x em função do tempo t.
 2s 6 
vy0  0.3 ms
 Solução:
 0 
a y  t  0   0.3  cos   
 2s 6  k 196
a y0  0.260 sm2 (a)    9.90 rads
m 2
2. Um corpo de 0.8 kg está preso a uma 2 
certa mola de constante elástica k = 400 N/m. T   T  0.633s
Calcular a freqüência e o período do movimento do 
corpo quando for ligeiramente deslocado da posição 1
de equilíbrio. f   f  1.58Hz
T
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(b) x0 = 5 cm =0.05m
m
v0 = 0 m/s T  2  
 = 9.90 rad/s
k
m
 0 
2 k  4  2 
xm  0.052     0.05m T2
 9.90  3
k  4  2 
 v  22
  arctg   0   0rad k  29.6 Nm
   x0 
x  t   5  cos  9.90  t  cm  k  xm 2
E
2
5. Seja um corpo preso a uma mola com o 29.6  0.042 13
movimento descrito pela equação: E
2
x  t   5  cos  9.90  t  cm 
E  2.37 102 J
(a) Qual a velocidade máxima do corpo?
m  vm 2 2 E
(b) Em que instante o corpo tem esta (b) E   vm   0.126 ms
velocidade máxima? 2 m
(c) Qual a aceleração máxima do corpo?
m  v2 k  x2
(d) Em que instante o corpo tem essa (c) E  K  U  
aceleração máxima? 2 2

 Solução: E
m  
vmax 2
2

k  x2
2 2
  5  cos  9.90  t  
dx d x = 3.46 cm.
(a) v 
dt dt
v  t     xm  sen   t 
vm    xm
vm  9.9  0.05  495 cms

(b)
 3 5
sen   t   1    t  , , 
2 2 2
  
 t  t    0.159s
2 2 2  9.90
(c)

    xm  sen   t  
dv d 7. Um corpo de 3 kg, pendurado numa certa
a mola, provoca o esticamento de 16 cm. O corpo é
dt dt
a  t    2  xm  cos   t 
deslocado ligeiramente dessa posição de equilíbrio e
solto para que oscile preso à mola.
am   2  xm (a) Determinar a freqüência do movimento.
(b) Determinar a freqüência se o corpo de 3 kg
am  9.92  0.05  490 cm
s2 for substituído por um de 6 kg.
(d) t = 0s.
6. Um corpo preso a uma mola, de massa  Solução:
3kg, oscila com amplitude 4 cm e período 2s. (a)
(a) Qual a energia mecânica total do sistema? m g
(b) Que velocidade máxima tem o corpo? m  g  k  y0  k   184 Nm
(c) Em que posição x1 a velocidade é metade y0
da velocidade máxima? 
 Solução: f 
2  2 
(a) T  1 k
 f    1.25Hz
2   m1
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14. Um pêndulo simples com o


1 k
(b) f    0.884Hz comprimento de 1 m está num vagão que se desloca
2   m2 com aceleração a0 = 3m/s2. Calcular a aceleração g´ e
o período T.
8. Calcular  no exemplo anterior e determinar
vmax.
 Resposta
 = 3.14 rad/s; vmax=0.126 m/s.

9. Um corpo de 2 kg e massa oscila preso a


uma mola de k = 40 N/m. Sua velocidade é 25 cm/s
quando está na posição de equilíbrio.
(a) Qual a energia total do sistema oscilante?
(b) Qual a amplitude do movimento?
14
 Resposta
 Resposta g´= 10.3 m/s2 e T = 1.96s.
(a) 0.0625J.
(b) 5.59 cm. 15. Um relógio de pêndulo é calibrado para
manter o período exato de oscilação com um ângulo 
10. Um corpo de 4 kg, pendurado numa = 100. Se a amplitude das oscilações diminuir e ficar
mola, provoca o esticamento de 16 cm. O corpo é muito pequena, o relógio irá adiantar ou atrasar? Qual
deslocado ligeiramente dessa posição de equilíbrio e o valor do atraso ou do adiantamento em um dia?
solto para que oscile preso à mola.
(a) Determine a freqüência do movimento.  Resposta
(b) Determine a freqüência se o corpo for Adianta. 2.74 min por dia.
substituído por outro de 8 kg.
16. Uma barra homogênea de massa M
11. Uma plataforma oscila com freqüência de e comprimento L está suspensa por uma das
4 Hz e amplitude 7 cm, presa a uma mola vertical. extremidades.
Uma pequena conta é pousada na plataforma no exato (a) Calcular o período da oscilação quando
momento em que ela se encontra na posição mais os deslocamentos angulares forem pequenos.
baixa. Admita que a conta seja leve de forma que não (b) Calcular o período de oscilação se o
altere a oscilação. ponto de suspensão P estiver à distância x do centro
(a) A que distância da posição de equilíbrio de massa.
da plataforma sobre a mola a conta perde contato com  Resposta
a plataforma? 2l
(b) Qual a velocidade da conta no instante (a) T  2   
em que abandona a plataforma? 3 g
 Resposta 1 2
(a) 1.55cm.  l  x2
(b) 1.72 m/s. (b) T  2    12
x g
12. O corpo de 3 kg do exemplo 17. Qual o período de oscilação, com
anterior estica 16 cm a mola quando pendurado na deslocamentos angulares pequenos, de uma barra de
vertical e em equilíbrio. A mola é então alongada um metro suspensa por uma de suas extremidades?
outros 5 cm em relação à posição de equilíbrio e o
sistema é solto para oscilar livremente. Calcular a
energia total e a energia potencial da mola quando o
corpo está na posição de deslocamento máximo.
 Resposta
E = 0.23 J.
1.70 J.

13. Calcular o período de oscilação de


um pêndulo simples com 1 m de comprimento.

 Resposta
T = 2.01 s.
Física 2 - Notas de aula – Capítulo 2 – Vibrações e MHS – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori

 Resposta xm 1
T = 1.64 s. 
18. Mostrar que, quando x = l/6, o período é m
 
2

1  
 0 
igual ao da oscilação quando x = l/2.

F 72.43
19. Determinar o valor de x, no
m  m  m 
exemplo 16, para o qual o período é um mínimo. ke 4 150 103
 Resposta  m  1.207 104 m
l xm 1
x 
12 m  f 
2

20. Um motor pesando 1750 N está 1  


apoiado por 4 molas, cada uma com constante elástica  f0  15
de 105 kN/m. O desbalanceamento do rotor é xm 1
equivalente a um peso de 0.3 N localizado a 0.15 m 
m  1200 
2
do eixo de rotação. Sabendo que o motor é obrigado a 1  
mover-se verticalmente, determine:  554 
(a) a frequência em rpm que ocorrerá a xm
ressonância.  0.2708
(b) a amplitude da vibração do motor na m
frequência de 1200 rpm. xm  0.2708 1.207 104
xm  3.2 105
21. Um pêndulo simples de massa m
funciona como um relógio.
(a) Encontre seu comprimento.
(b) Calcule o novo valor do período sem
considerar a aproximação de pequenos ângulos para
cada ângulo dado na tabela.
l   1   1 3   1 3  5  6 
2 2 2

T  2 1    sen2
g   2 

0
2    sen4
 24 

0
2 
 246 
 sen   
0
2


0(°)  T(s)
 Solução:  
180
ke 4k
(a)    (rad)
mm P g 5 5

180
4 150 103 rad 10 10
    58 180

1750 9.81 s 15
15 
 58 180
f   f  20 20
2  2  180

f  9.23Hz  f  9.23  60rpm 25 25

f  554rpm 180
(b) Amplitude de força: 30 30

Pd 180
Fm  md   2  r  Fm    2  f   r
2
35 35
g 
180
P
Fm  4 2 d  f 2  r 40 40

g 180
0.3  1200 
2 45 45

1.00193
Fm  4 2
   0.15 180
9.81  60  50 50

Fm  72.43N 180
Física 2 - Notas de aula – Capítulo 2 – Vibrações e MHS – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori

 Solução: simples com freqüência de 3 Hz. Sabendo que o


l coeficiente de atrito estático pacote-mesa é  = 0.40,
(a) T  2 determine a máxima amplitude do pacote para que ele
g não escorregue da mesma.
T2 12
l g  l  9.81
4 2 4 2
l  0.2485m 19.7 O cursor de 3.00 kg repousa sobre,
mas não está preso a, a mola Ilustrada. O cursor é
Beer Johnston – Capítulo 19 pressionado 0.050 m e liberado. Se o movimento que
se segue é harmônico, determine
19.1 Um ponto material desloca-se em (a) o valor máximo permissível da
movimento harmônico simples com aceleração constante k da mola
máxima de 3,00 m/s2 e sua máxima velocidade, 150 (b) a posição, a velocidade e a aceleração 16
mm/s. Determine a amplitude e a freqüência do do cursor 0.15 s após ele ter sido solto.
movimento.

19.2 Determine a máxima velocidade e a


máxima aceleração do um ponto material que se
move em movimento harmônico simples com
amplitude de 150 mm e período de 0.90s.

19.3 O cursor está preso à mola ilustrada na


figura e pode deslizar sem atrito na barra horizontal.
Se o cursor for afastado 0.102 m de sua posição de
equilíbrio e liberado, determinar o período, a 19.8 Um cursor de 4.00 kg está preso a uma
velocidade máxima e a aceleração máxima do mola de constante k = 800N/m como ilustrado. Se a
movimento resultante. A massa vale 2.27 kg e a ele é dado um deslocamento de 40 mm para baixo de
constante da mola, 525 N/m. sua posição de equilíbrio, determine
A (a) o tempo necessário para o cursor
mover-se 60 mm para cima e
19.4 Um cursor de 1,36 kg está preso a uma (b) a sua aceleração correspondentes.
mola de constante 700 N/m e poda deslizar sem atrito
ao longo de uma haste horizontal. O cursor 19.9 Um cursor de 1.36 kg está ligado a
inicialmente em repouso receba um golpe, adquirindo uma mola da constante k = 876 N/m como ilustrado.
uma velocidade de 1.27 m/s. Determine a amplitude e Se deslocarmos o cursor 63.5 mm para baixo da sua
a máxima aceleração do cursor durante o movimento posição de equilíbrio, determine
subseqüente. (a) o tempo gasto pelo cursor para ele se
mover 50.8 mm para cima
19.5 Um motor de velocidade variável está (b) suas correspondentes velocidade e
rigidamente preso à viga BC. O motor está aceleração.
ligeiramente desbalanceado e faz a viga vibrar com
freqüência angular igual à velocidade do motor. 19.10 No Problema 19.9, determine a
Quando a velocidade do motor é menor que posição, a velocidade e a aceleração do cursor, 0.20s
450 rpm ou mais que 900 rpm, observa-se que um após sua liberação.
pequeno objeto colocado em A permanece em contato
com a viga. Para velocidades entra 450 e 900 rpm o 19.11 e 19.12 Sustenta-se um bloco por
objeto "dança" e realmente perde o contato com a meio de molas, como indicam as figuras. Se
barra. Determine a amplitude do movimento de A movermos o bloco verticalmente para baixo de sua
quando a velocidade do motor é: posição de equilíbrio e então o soltarmos, determine:
(a) 450 rpm, (b) 900 rpm. (a) o período e a freqüência do movimento
A e
(b) a velocidade e a aceleração máxima
atingidas pelo bloco para uma amplitude de 0,0318 m.

19-6. Coloca-se um pacote B sobra uma


mesa oscilante, como indica a figura. A mesa se
move horizontalmente em movimento harmônico
Física 2 - Notas de aula – Capítulo 2 – Vibrações e MHS – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori

19.17 Uma bandeja de massa m, presa a três


molas tem o período de vibração igual a 0.50s.
Colocando-se um bloco de 1.50 kg sobre a bandeja, o
2.63 kN/m 2.63 kN/m período se altera para 0.60 s. Sabendo que a amplitude
das vibrações é pequena, determine a massa m da
bandeja.

1.75 kN/m 19.18 O período de vibração do sistema


bandeja-molas é 0.75s. Removendo-se a mola central
C, o período se altera para 0.90 s. Sabendo-se que a
constante da mola C vale 100N/m, determinar a
19.13 e 19.14 O bloco mostrado na figura massa m da bandeja.
foi deslocado verticalmente para cima da posição de 17
equilíbrio, e, então, liberado. Determine
(a) o período e a freqüência do movimento
adquirido pelo bloco e
(b) a velocidade e a aceleração máximas
para um movimento com amplitude de 25 mm.

19.19 Um cursor de massa m desliza


sem atrito numa barra horizontal e está presa
uma mola AB de constante k.
(a) Se o comprimento da mola não
deformada é exatamente ic mostre que o cursor
não executa um movimento harmónico simples
mesmo quando as osc são de pequena amplitude,
(b) Se o comprimento da mola não
deformada é menor que /, mós;
o movimento é harmónico simples para pequenas
amplitudes.

19.15 O período de vibração do sistema


indicado na figura é de 0.40s. Com a remoção do
cilindro B, o período se torna igual a 0.30 s.
Determine:
(a) a massa do cilindro 19.20 A barra AB esta presa d uma
(b) a constante elástica da mola. articulação A e a duas molas, cada uma de constante
elástica k. Quando h = 0,60 m, d = 0.25 m e m =
19.16 O período de vibração do sistema 25kg, determine o valor de k para que o período de
indicado na figura é 1.5º s. Se substituirmos o cilindro pequenas oscilações seja
B por outro de peso igual a 17.8 N, o período passará (a) 1.0 s.
a ser de 1.6 8. Determinar (b) infinito.
(a) a massa do cilindro A e Despreze o peso da barra e suponha que
(b) a constante da mola. cada mola pode atuar tanto na tração como na
compressão.
Física 2 - Notas de aula – Capítulo 2 – Vibrações e MHS – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori

19.26 Utilizando a tabela de integrais


elípticas, determine o período de um pêndulo simples
de comprimento l = 750 mm se a amplitude das
oscilações é de m = 500.

18
19.21 Se d = 0.40m, h = 0.60m e cada mola
tem uma constante elástica k = 700 N/m, determine a
massa m para a qual o período de oscilações pequenas
é
(a) 0.50s
(b) infinito.

19.22 Denotando por est a deflexão estática


de uma viga sob uma determinada carga, mostre que a
freqüência de vibração da carga é:
1 g
f 
2  est

21.23 Desenvolvendo o integrando de:


0
l 1
T 4
g 0 sen 2 0
 sen2 2
d
2
Numa série de potências pares de sen  e integrando,
mostre que o período de um pêndulo simples de
comprimento l pode ser dado aproximadamente pela
fórmula:
l  1 2 m 
T  2 1  sen 
g  4 2 
Onde m é a amplitude das oscilações.

19.24 Utilizando a fórmula dada anterior,


determine a amplitude m para a qual o período de um
pêndulo simples é 1% maior que o período do mesmo
pêndulo para pequenas oscilações.

19.25 Utilizando os dados da tabela 19.1,


determine o período de um pêndulo simples de
750mm de comprimento
(a) para pequenas oscilações,
(b) para oscilações de amplitude m = 600 e
(c) para oscilações de amplitude m = 900.
Física 2 - Notas de aula – Capítulo 2 – Vibrações e MHS – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori

Atividade
1a Parte:

Utilizando o programa Interactive Physics


(www.interactivephysics.com) fazer a leitura do
arquivo osh.ip

Fazer as simulações indicadas na tabela a


seguir, seguindo o procedimento:

i k m v0 L x0 T f 0 xm  vm am
(N/m) (kg) (m/s) (m) (m) (s) (Hz) (rad/s) (m) (0) (m/s) (m/s2)
1 50 1 0 1,75
2 50 1 0,50 1,75
3 100 2 0 1,75 19
4 100 2 1,00 1,50
5 500 5 0 1,80
6 10000 10 0,50 1,80
7
Trabalho PARTE 2 – Mecânica Aplicada – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori

Procedimento para simulações: 2 1


T 
0 f
1. Escolha o botão do controle da constante
 Máxima amplitude xm:
elástica k da mola e coloque o valor indicado na
2
simulação. v 
2. Escolha o botão do controle da massa do xm  x   0 
2

 0 
0
bloco e coloque o valor indicado na simulação.
3. Clique duas vezes no bloco e altere o valor (se x(t )  xm sen(0t   ) )
da posição inicial x0 e da velocidade inicial v0 de  Fase :
acordo com a simulação i.
 v0 
4. Clique duas vezes com o botão esquerdo do   arctg   
mouse sobre a mola e confira os valores de L e L0 da    x0 
mola. (se x(t )  xm sen(0t   ) )
5. Faça a simulação e observe os gráficos x(t),
v(t) e a(t).
6. Confira os valores indicados como mostra a 2a Parte:
tabela que você completou em sala de aula.
7. Faça as simulações usando o programa Utilizando o programa Interactive Physics
graphdpr, acessando oscilações mecânicas, e construa (www.interactivephysics.com) fazer a leitura do
os gráficos, para cada simulação: arquivo osh2.ip e osh3.ip.
 x(t) versus t.
 v(t) versus t.
 a(t) versus t.
 Ec(t) versus t.
 Ep(t) versus t.
 EM(t) versus t.
Faça o download em:
www.claudio.sartori.nom.br
8. Confira os dados calculados em classe com a
execução do programa graphdpr.

Formulário – Oscilador Harmônico

 Posição x(t):
x(t )  xm sen(0t   )
Ou
x(t )  xm cos(0t   )
 Velocidade v(t):
dx
v(t ) 
dt
 Aceleração a(t):
dv
a(t ) 
dt
 Freqüência angular:
k
0 
m
 Freqüência:
0
f 
2
 Período:
Trabalho PARTE 2 – Mecânica Aplicada – Prof. Dr. Cláudio S. Sartori

Problemas

1. Para cada caso: k


(a) Encontre a freqüência angular 0 natural. 0 
m
Encontre o período T e a freqüência f. (b) O valor da amplitude de deformação para
Complete a tabela. cada valor da tabela dada:
Caso ke m v0 0 x0 T f
m
i
1
(N/m) (kg)
0,75
(m/s)
0
(rad/s) (m)
0,25
(s) (Hz)
xm  2
 
2 0,75 0 0,25
1  
 0 
3 0,75 0 0,25

(b) As equações x(t), v(t) e a(t) para cada caso,  xm


(rad/s) (m)
onde x0 = 0.25 m e v0 = 0m/s.
0.2 0
Dados: 0.4 0
k = 50N/m; m = 0,75 kg 0.6 0
0.8 0
1.2 0
1.8 0
2.0 0
4.0 0

xm 
(c) Faça um gráfico de
m versus 0
(d) Faça os gráficos de x(t), v(t) e a(t) usando
x0=0.25m e v0=0 para cada  do item (c).

3. Dado o pêndulo simples com 0 = 20.


2. Dado o sistema da figura:
(a) Faça o cálculo do período para:
l = 0,2 m e l = 0,3 m.
(b) Encontre a freqüência angular para os valores
do comprimento do pendulo acima.
(c) Ache a função s(t) sabendo que em t = 0 v0=0.

Dados:
k = 300N/m; m = 0,75 kg e Fm = 50 N.
(a) O valor da freqüência de ressonância:
MA - N1- Mecânica Aplicada – Oscilações Forçadas, Amortecidas e amortecidas forçadas 1

Procedimento para simulações: dv


a(t ) 
9. Escolha o botão do controle da constante elástica k
dt
 Freqüência angular:
da mola e coloque o valor indicado na simulação.
k
10. Escolha o botão do controle da massa do bloco e 0 
coloque o valor indicado na simulação. m
11. Clique duas vezes no bloco e altere o valor da  Freqüência:
0
posição inicial x0 e da velocidade inicial v0 de acordo com a f 
2
simulação i.  Período:
12. Clique duas vezes com o botão esquerdo do mouse 2 1
sobre a mola e confira os valores de L e L0 da mola. T 
0 f
13. Faça a simulação e observe os gráficos x(t), v(t) e
 Máxima amplitude xm:
a(t).
m
14. Confira os valores indicados como mostra a tabela xm  2
que você completou em sala de aula.  
15. Faça as simulações usando o programa graphdpr, 1  
acessando oscilações mecânicas, e construa os gráficos,  0 
para cada simulação:
 x(t) versus t.
 v(t) versus t.
 a(t) versus t.
 Ec(t) versus t.
 Ep(t) versus t.
 EM(t) versus t.
Faça o download em:
www.claudio.sartori.nom.br
16. Confira os dados calculados em classe com a
execução do programa graphdpr.
17. Em oscilações livres forçadas há a possibilidade de
construir os gráficos com:
Fm  m 2 r

Formulário – Oscilador Harmônico e


forçado

 Posição x(t):
xH (t )  Asen(0t )  B cos(0t )
xP (t )  xm sent
x(t )  xH (t )  xP (t )
x(t )  Asen(0t )  B cos(0t )  xm sent

 Velocidade v(t):
dx
v(t ) 
dt
 Aceleração a(t):

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