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Cap.

12
Equilíbrio e Elasticidade

Aula 01:
Equilíbrio e Elasticidade

Prof. Antonio Filho


Equilíírio e Elasticidade

Objetivos do Aprendizado

Conhecer a diferençç entre equilíírio e equilíírio estático.

 Conhecer as condições do equilíírio estático.

Saber o que éo centro de gravidade e qual é a relação


entre o centro de gravidade e o centro de massa.

Dada uma distribuição de partííulas, calcular as


coordenadas do centro de gravidade e do centro de massa
Momento linear
Conservação de momento linear
Uma conseqüência imediata da 2a lei de Newton para um sistema
de partículas é a conservação do momento linear total do sistema
na ausência de forças externas:
( ext )
∑ F =0 ⇒ P= cte.
Assim como no caso da conservação da energia mecânica, essa lei
pode ser muito útil para resolver problemas, sem ter que lidar com a
dinâmica detalhada do sistema.
Note que a única condição para a conservação do momento
linear total é a ausência de forças externas. Não há nenhuma
restrição quanto à presença de forças dissipativas, desde que elas
sejam internas. Por outro lado, forças internas não podem mudar o
momento linear total do sistema!
Momento Angular

Como vimos anteriormente, as variáveis angulares de um corpo rígido


girando em torno de um eixo fixo zˆ têm sempre correspondentes
lineares:
→ →
 F;   a e I
m
Vamos definir mais uma grandeza angular que nos será
extremamente útil: o momento angular!
Ampliaremos a definição de torque para aplicá-la a
uma partícula, que se move em uma trajetória qualquer,
em relação a um ponto fixo (em vez de um eixo).


O torque da força F, que age
sobre a partícula, em relação ao
⇀ → →
ponto O é definido como:

 r x
ˆ
F
Momento Angular

Definição: o momento angular L de uma partícula de momento P em


relação
: ao ponto O é
→→ →
L= rp
(Note que a partícula não precisa estar girando em torno de O para ter
momento angular em relação a este ponto).
Derivando em relação ao tempo:
Conservação do momento angular

Como para qualquer massa puntiforme em movimento

z
,
ˆ
 res 

podemos imediatamente dizer que se L p  mv
o
→ → dL → r
 res  0  dt L = constante y
ˆ

x
r e p mantêm-se num plano (perpendicular a L ) durante o

movimento quando o torque é nulo.


Equilíbrio e Elasticidade

O equilíbrio de corpos é um dos


objetos de estudo que mais
desperta interesse na física e na
engenharia.

Em projetos que envolvem


equilíbrio quando as variáveis
são calculadas corretamente
resulta em artigos de revistas de
física e engenharia.

Quando não são bem calculados,


resultam em artigos da área
jurídica.
Considere as Seguintes Situações

1. O momento linear P do centro de massa é constante;


2. O momento angular em relação ao centro de massa ou qualquer
outro ponto, também é constante.

Dizemos que estes objetos estão em


equilíbrio
Equilíbrio e Elasticidade

Condições de Equilíbrio:

Pres  cte Lres  cte

Equilíbrio Estático Equilíbrio Dinâmico


Equilíbrio de um Corpo
Rígido

Para um corpo extenso esteja


que em equilíbrio os conceitos até
partícula são estudados
aqui ampliados com basepara
no momento envolvido.
equilíbrio de
um
Chegamos então às seguintes condições
para que um corpo extenso esteja em equilíbrio:

F 0  
0
Ainda...
Condição Particular

Vamos estudar situações em que as constantes P e L são nulas,


ou seja, vamos tratar principalmente de objetos que não se
movem, nem em translação e nem em rotação nos sistema de
referência em que estão sendo observado.

Equilíbrio Estático
Equilíbrio de um Corpo
Rígido
DICAS PARA A RESOLUÇÃO DE EXERCÍCIOS QUE
ENVOLVEM O CONCEITO DE MOMENTO

I) Identificar o centro de massa do corpo.

II) Desenhar todas as forças que atuam sobre o sistema.

III) Identificar o eixo de rotação do sistema.

IV)Escrever a equação do torque para


cada uma das forças existentes no sistema.

V) Combinar as equações do momento


de modo que uma situação de equilíbrio seja
estabelecida.
Centro de Gravidade
O centro de gravidade é um ponto de localização do corpo onde
atua a força de gravidade (semelhante ao centro de massa).

Para casos em que a força de gravidade em todas as partículas que


compõem o corpo é a mesma, podemos dizer que o centro de
gravidade coincide com o centro de massa.
Tipos de Equilíbrio Estático
Tipos de Equilíbrio
Estático
Exemplo – Equilíbrio de uma viga

Um viga homogênia, de
comprimento L e uma massa
m = 1,8kg, está apoiada sobe
duas balanças. Um bloco
homegênio de massa M =
2,7kg, está apoiado na viga,
com o centro a distância L/4
da extremidade esquerda da
viga. Quais são as leituras da
balança?
Elasticidade
Elasticidade e Comportamento Mecânico
de Materiais

Propriedades mecânicas:

Informação que caracteriza um material e que geralmente é


utilizada em projeto de componentes de qualquer natureza:

Elasticidade: É uma propriedade


mecânica associada à capacidade
de um material se deformar e voltar
ao seu estado inicial.
Elasticidade
Na atômica dos materiais
estrutura
átomos arranjados
temos uma
seguindo
repetitiva (Estrutura Cristalina). seqüencia
Tais átomos são forças interatômicas,
unidospor podem ser que
comparadas a molas:
Ao aplicarmos uma força sobre o
material, poderemos então
deformar essa ligações, como uma
deformação de molas.

Em nosso cotidiano, nos deparamos com materiais que


parecem não se deformar (como uma escada, uma mesa,
etc.) e outros que são facilmente deformáveis (como uma
mangueira, uma borracha).
Elasticidade

O que muda de um material para o outro?


A diferença entre a propriedade mecânica (deformação) de
diferentes materiais se deve a sua estrutura atômica, i.e., a
forma como os átomos estão organizados.

Podemos classificar materiais (basicamente)


em:

Metais Cerâmicas

Polímeros
Elasticidade
Os metais possuem estrutura cristalina, já
os polímeros possuem longas cadeias
carbonicas, maleáveis e flexíveis e por esse
motivo são facilmente deformáveis.
De uma maneira geral, todos os materiais são deformáveis,
mas possuem diferentes deformações para uma mesma
força aplicada.
Tensão x Deformação

Ao aplicarmos uma força em um determinado


material, (seja alongando-o ou comprimindo-o) o
material responde através de uma deformação.

De uma maneira geral temos os fenômenos


de Tração e Compressão
Tensão x Deformação

A deformação do material será resultado da força que é


aplicado sobre ele, da direção em que é aplicada e em qual
ponto do material foi aplicado.

A relação entre a força e o ponto de aplicação da força


sobre o material recebe o nome de Tensão e pode ser
obtida por:
onde:
F
   Tensão N / m²
A0 F  Força Aplicada (N)
A0  Área inicial de aplicação da força
(m²)
Tensão x Deformação

Deformação Elástica

Na região de comportamento elástico, podemos encontrar a


deformação através da equação:

  E = E(ΔL/L)
Que é a nossa Lei de Hooke aplicada a um material.

σ é a tensão em N/m² (Também chamado de Pascal = Pa)

ε = ΔL/L, é a deformação (adimensional).

E é o módulo de elasticidade do
material (Também conhecido como Módulo de Young).
medido em Pascal.
Tensão x Deformação

O material sofrerá uma determinada deformação podendo retornar


ao seu estado original (deformação elástica) ou não retornar
mais ao seu estado (deformação plástica).
Em um caso extremo, o material irá se romper (limite de ruptura).

Metais Polímeros
Tensão x Deformação
A deformação ε pode ser obtida
por:
L
  Onde L0 é o comprimento inicial e ΔL é
a variação do comprimento.
L0
Tensão x Deformação

Análise de um gráfico de Tensão x Deformação

F/A

Intervalo de deformação permanente

Intervalo linear (elástico)


Tensão x Deformação

Análise de um gráfico de Tensão x Deformação

O limite elástico
material é o do
tensão máxima
valor de
material ainda apresenta
onde o
comportamento elástico.

O limite de
material ruptura
o valordo
é máxima que de
material
tensão suportao
sem
ocorra que
o rompimento do
material.
Cisalhamento
Na estrutura cristalina dos
materiais temos planos cristalográficos:

Da mesma forma que temos a tensão


no caso da compressão e tração,
teremos uma tensão relacionada ao
efeito de cisalhamento.

A tensão de cisalhamento relaciona-


se com uma força aplicada
paralelamente a uma superfície, com
o objetivo de causar o deslizamento
de planos paralelos uns em relação
aos outros.
Cisalhamento

A tensão de cisalhamento pode ser obtida por:

F x
 
A L
  G
Onde:
τ = Tensão de Cisalhamento (Pa)
γ = Deformação de Cisalhamento
(adimensional)
G = Módulo de Cisalhamento (característico de cada
material).
Cisalhamento

Alguns valores do Módulo de Cisalhamento de


alguns materiais:
Até a Próxima Aula

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