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(Capítulos 1, 2, 3, 5, 7 e 16)
Principais Obras e Contribuição
The economic consequences of Peace (1919):
Keynes critica os termos de paz abordados pelos vencedores sobre os perdedores após o
fim da 1ª Guerra Mundial.
Teoria da Probabilidade de Keynes
Clássicos:
Keynes:
Probabilidade Quantitativa:
Keynes afirma que a probabilidade é algo que não deve ser quantificável ou sequer
comparável, afirma que a probabilidade quantitativa é baseada em riscos e frequência de
ocorrência dos fatos e não em sua credibilidade , por isso não pode ser comparável.
Probabilidade Qualitativa:
O autor trata o aspecto qualitativo da ciência econômica como algo que demonstra
credibilidade; uma relação de conjuntos e premissas que justificam uma crença baseando-
se naquilo que é provável. Afirma que a probabilidade qualitativa é ordenada em distintos
graus de escala, sendo ele determinado pelo grau do que é provável mais o peso do
argumento.
Caso haja uma maior crença de que aquilo é provável combinado com um maior grau do
peso do argumento levara a um certo alivio no grau de incerteza (radical), ou seja, a crença
de que aquilo será provável se torna maior.
Caso haja um menor grau de crença e um menor peso do argumento, haverá um menor
alivio na incerteza radical de que aquilo será provável. Porem os indivíduos tendem a seguir
sua intuição ( indução de que aquilo é provável).
Keynes elabora nesse capitulo uma introdução a teoria geral. Argumenta que os postulados da
economia clássica se aplicam apenas a um caso especial e não há um caso geral, pois as
situações que ela supõe encontram-se nos limites das possíveis situações de equilíbrio.
Afirma que as características desses casos especiais não se aplica a realidade em que vivemos
(sociedade econômica) de modo que, essas teorias, se aplicadas será ilusória e desastrosa.
A maior parte sobre os tratados da teoria ao valor, principalmente sobre a distribuição entre usos de
determinado volume dos recursos aplicados e as condições que, admitindo a hipótese do emprego
dessa quantidade de recursos determinam suas remunerações correspondentes e os valores
relativos de seus produtos.
Keynes afirma que esse postulado é compatível com 2 categorias de desemprego; o desemprego
friccional e o voluntario, porem, Keynes não acredita nesse postulado pois os clássicos não
admitem uma terceira categoria de desemprego denominada desemprego involuntário.
Keynes afirma que os trabalhadores influenciam o salario nominal e não o salario real, sendo
assim, os bens de consumos de assalariados equivalentes ao salario nominal não representam a
verdadeira medida de desutilidade marginal e por esse motivo o segundo postulado não tem valor.
Salario real = Desutilidade marginal
Os clássicos acreditam que os trabalhadores aceitam uma diminuição do seu salario real
ocasionando uma diminuição em seu salario nominal, porem essa mesma afirmativa nega o
segundo postulado pois o salario real = desutilidade marginal para os clássicos e Keynes afirma que
os trabalhadores aceitam salario real mais baixo, porem os mesmo influenciam no salario nominal,
ou seja, o salario real não é a desutilidade marginal do trabalho.
Custo de uso do emprego: Os montantes que paga a outros empresários pelo que lhes compra,
juntamente com o sacrifício que faz utilizando o seu equipamento em vez de o deixar ocioso.
Lucro do empresário: É como deveria ser, a quantia que ele procura elevar ao máximo quando está
decidindo qual o volume de emprego que deve oferecer.
Renda Agregada: Custo de fatores mais lucro resultante de certo volume de emprego de produto
deste nível de emprego.
Os empresários, pois, esforçam-se por fixar o volume de emprego ao nível em que esperam
maximizar a diferença entre a receita e o custo dos fatores.
Função da Oferta Agregada (Z = φ (N)): Relação entre emprego e receita onde a receita induz o
empresário a ofertar determinado nível de emprego.
Z= Preço de oferta agregada da produção
N= Homens
Função da Demanda Agregada (D = ƒ (N)): Determina o trabalho com base nas expectativas de
vendas.
D = O produto que os empresários esperam receber do emprego de N (Homens).
Se D > Z o empresário ofertara N
Determinação do emprego: O que determina o nível de emprego é as expectativas do empresário: a
propensão a consumir que são características psicológicas da sociedade, ou seja, o montante que
se espera que seja gasto pela sociedade em consumo e o montante de investimento que é o
montante que se espera que seja aplicado em novos investimentos, logo, essas expectativas que
determinam o nível de emprego na economia, sendo o mesmo demonstrado através da intersecção
entre a função de oferta agregada e demanda agregada e caso essas expectativas sejam positivas,
o empresário ofertara mais emprego e é justamente na intersecção entre essas duas curvas que se
encontra o ponto de demanda efetiva que é justamente quando as expectativas maximizam a renda
do empresário. Logo, a propensão a consumir e o montante de investimento que determina o nível
de emprego e esse ultimo determina o nível de salários reais. Se a propensão a consumir e o
montante de novos investimentos resultam em uma insuficiência da demanda efetiva, o nível real do
emprego se reduzirá até ficar abaixo da oferta de mão-de-obra potencialmente disponível ao salário
real em vigor, e o salário real de equilíbrio será superior à desutilidade marginal do nível de
emprego de equilíbrio.
Caso a receita esperada for menor do que a receita obtida levara a um aumento do desemprego e
vice e versa..
Enquanto isso, o empresário (aplicando-se esta designação tanto ao produtor quanto ao investidor)
tem de fazer as melhores previsões57 que lhe são possíveis sobre o que os consumidores estarão
dispostos a pagar-lhe quando, após um lapso de tempo que pode ser considerável, estiver em
condições de os satisfazer (direta ou indiretamente); e não lhe resta outra alternativa senão guiar-se
por estas previsões, se sua produção tem de ser realizada, de qualquer forma, por processos que
requerem tempo.
Expectativas de Curto Prazo: Relaciona-se com o preço que um fabricante pode esperar obter pela
sua produção “acabada”, no momento em que se compromete a iniciar o processo que o produzirá,
considerando que os produtos estão “acabados” (do ponto de vista do fabricante) quando prontos
para serem usados ou vendidos a outrem.
- Determina a produção diária.
Expectativas de Longo Prazo: Refere-se ao que o empresário pode esperar ganhar sob a forma de
rendimentos futuros, no caso de comprar (ou talvez manufaturar) produtos “acabados” para os
adicionar a seu equipamento de capital.
São estas diversas expectativas que determinam o volume de emprego oferecido pelas empresas.
Mudanças nas expectativas:
Uma mudança de tal natureza que o novo volume de emprego de longo prazo seja maior
que o antigo. Em regra, a princípio só será afetado de maneira considerável o montante dos
insumos, isto é, o volume de trabalho nas primeiras etapas dos novos processos de
produção, ao passo que a produção dos bens de consumo e o volume de emprego nas
etapas finais dos processos empreendidos antes da mudança continuarão,
sensivelmente, Embora as expectativas possam mudar com tal frequência que o volume
real do emprego nunca tenha tido tempo de alcançar o emprego de longo prazo
correspondente ao estado de expectativa existente, a cada estado de expectativa
corresponde um volume específico de emprego a longo prazo.
Investimento: Inclui, portanto, o aumento do equipamento de capital, quer ele consista em capital
fixo, capital circulante ou capital líquido, e as principais diferenças entre as definições (abstraindo-se
da distinção entre investimento e investimento líquido) são devidas à exclusão de uma ou de várias
destas categorias.
Treatise: A variação no excesso do investimento sobre a poupança era a força motora que
governava as modificações do volume da produção.
Keynes afirma que o investimento será sempre igual a poupança ex – post. Logo, o
investimento de hoje determina a poupança de amanhã.
Dedução 1 (Produção, Decisões voluntárias):
Dedução 2 (consumo, Decisões involuntárias)
Até aqui tratamos da parte das variações no valor do equipamento de capital entre o começo e o
fim do período, resultantes das decisões voluntárias tomadas pelo empresário a fim de conseguir o
lucro máximo. Mas podem, também, ser verificadas perdas (ou lucros) involuntárias no valor do seu
equipamento de capital, por motivos que escapam ao seu controle e que são independentes de
suas decisões correntes, como, por exemplo, uma mudança nos valores de mercado, desgaste por
obsolescência ou mera ação do tempo ou, ainda, destruição resultante de catástrofes, tais como
uma guerra ou um terremoto.
V = Custo Suplementar: à depreciação do equipamento que é involuntária, mas não imprevista, ao
excedente da depreciação prevista sobre o custo de uso.
custo suplementar correspondente a um período qualquer o excedente da quantia fixada de
antemão sobre o custo de uso real.
Renda agregada liquida: A-U-V ( receita das vendas efetuadas no período – custo de uso – custo
suplementar) é a quantia que o homem comum considera sua renda disponível quando decide
quanto gastará em seu consumo corrente.
S=Y-C
S = (A – U) – (A – A1)
S = A – A – U + A1
S = A1 – U
SL = (A – U – V ) – ( A – A1)
SL = A – A – U – V + A1
SL = A1 – U – V
Investimento Corrente (I): a adição corrente ao valor do equipamento de capital que resultou da
atividade produtiva do período. Evidentemente, ela equivale ao que acaba de ser definido como
poupança, pois representa a parte da renda do período não absorvida pelo consumo.
Em resumo:
Renda = valor da produção = consumo + investimento.
Poupança = renda – consumo.
Portanto:
Poupança = Investimento