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ÍNDICE

INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 4

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DOS SURDOS E


CONTEXTUALIZAÇÃO........................................................................................ 4 - 11

LEIS......................................................................................................................... 11 -14

ALFABETO MANUAL / DATILOLOGIA........................................................... 15 - 16

PARÂMETROS DA LIBRAS................................................................................ 17 - 19

GRAMÁTICA DA LIBRAS................................................................................... 20

SAUDAÇÕES......................................................................................................... 20 - 21

NÚMEROS.............................................................................................................. 22

PRONOMES .......................................................................................................... 23 - 24

DIAS DA SEMANA............................................................................................... 24 - 25

MESES DO ANO.................................................................................................... 25 - 27

DATAS COMEMORATIVAS............................................................................... 27 - 28

ADVÉRBIOS......................................................................................................... 29 - 30

VERBOS................................................................................................................ 30 - 38

EXPRESSÕES ....................................................................................................... 39

MEIOS DE TRANSPORTES................................................................................. 40

MEIOS DE COMUNICAÇÃO............................................................................... 40 - 41

FAMÍLIA................................................................................................................ 41 - 42

CORES.................................................................................................................... 42

VESTIMENTAS...................................................................................................... 43

ANIMAIS................................................................................................................ 44 - 45

FRUTAS.................................................................................................................. 45 - 46

BEBIDAS................................................................................................................. 46

ALIMENTOS ......................................................................................................... 47 - 48

SENTIMENTOS ..................................................................................................... 49

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HORAS........................................................................................................................ 50

PROFISSÕES.......................................................................................................... 50 - 51

ADJETIVOS........................................................................................................... 52 - 53

ALGUNS LUGARES DE MANAUS.................................................................... 53 - 55

BAIRROS DE MANAUS....................................................................................... 55 - 56

SINAIS NA ÁREA DA SAÚDE............................................................................. 57

OBJETOS ESCOLARES......................................................................................... 58

ESTADOS E CAPITAIS........................................................................................ 59 - 60

CONVERSAÇÃO................................................................................................... 61

ATIVIDADES GERAIS........................................................................................ 62 - 68

REFERÊNCIAS..................................................................................................... 69

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INTRODUÇÃO

O curso de Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, realizado na empresa de


Serviço Social do Comércio – SESC tem o intuito de proporcionar o conhecimento da
Língua, incentivando o aluno a práticas e aperfeiçoamentos. São realizados quatro
níveis no ensino desta disciplina, são eles Básico, Intermediário, Avançado e Noções de
Tradução e Interpretação. O SESC destaca a importância da Língua, respeitando sua
essência, seus usuários e principalmente a comunidade surda. Diante disso, é com
imenso prazer que organizamos essa apostila para contribuições ao indivíduo
interessado, aluno/usuário desta instituição.

NÍVEL BÁSICO

Esta apostila traz informações fundamentais para pessoa que está ingressando
nesta área. A LIBRAS é uma Língua aprendida como qualquer outra Língua, e precisa
ser percebida desde sua concepção, princípios e fundamentos. O curso básico serve para
preparar o aluno nesse contexto, nele estão inclusos conteúdos teóricos e práticos, que
despertarão o estudante ao exercício, mas também ao conhecimento da História dos
Surdos. Assim, neste nível, o aluno será alfabetizado para fazer uso da Língua, seguindo
suas normas, sendo ele Surdo ou Ouvinte; essas noções básicas prepararão o indivíduo
para os outros níveis, acrescentando informações e aperfeiçoando-o para o uso
qualitativo da Língua.

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DOS SURDOS


E CONTEXTUALIZAÇÃO

CONTEXTO BÍBLICO

No livro do Êxodo 4.11, Deus faz menção ao SURDO “E disse-lhe o SENHOR:


Quem fez a boca do homem? ou quem fez o mudo, ou o surdo, ou o que vê, ou o cego?
Não sou eu, o SENHOR?" em Levítico 19.14: “Não amaldiçoarás ao surdo, nem porás
tropeço diante do cego; mas temerás o teu Deus. Eu sou o SENHOR.” em Isaias 29.18:
“E naquele dia os surdos ouvirão as palavras do livro, e dentre a escuridão e dentre as
trevas os olhos dos cegos as verão”. Muitos são os relatos bíblicos relacionados à pessoa
surda. Se atentarmos para o Livro do Êxodo, 4.11, veremos que o próprio Deus faz
alusão ao surdo e ao mudo e não ao Surdo-Mudo, esta expressão causou agonias
diversas ao surdo no percurso da história. O surdo é surdo e o Mudo é mudo, são lados

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diferentes; o surdo não tem habilidade na fala por não ter referência auditiva, se
oralizado, ele terá acesso à fala; mas muitos estão debaixo da falta de informações e
desconhecem tais verdades. Na Bíblia existem fatos que mostram a visão da sociedade,
uns viam como uma maldição, uma praga, e até mesmo achavam que estavam
possessos. Portanto, no contexto bíblico, o surdo era percebido de várias formas, mas
Deus nunca fez acepção de pessoas, Ele sempre cuidou de todos com igualdade, pois
olha para o coração.

CONTEXTO HISTÓRICO

Para entendermos a história, precisamos compreender suas divisões. São elas:


Pré-história, Idade-Média, Idade-Moderna e Idade-Contemporânea, independente das
opiniões diversas de muitos teóricos, a sociedade sempre foi visualizada diferentemente
nesses períodos.

Os Pesquisadores e Historiadores decidiram marcar a história; em suas


descobertas delimitaram os períodos citados acima. Exemplo disso, vemos que em
meados de 4.000 anos a. C. surgiu a escrita, mesmo em uma forma primária; este fato
foi crucial para a organização histórica dos tempos. Tudo o que aconteceu antes do
advento da escrita é considerado Pré-História.

A educação do surdo é dividida em três partes. Revelação cultural, isolamento


cultural e o despertar cultural. Na primeira “os povos surdos não tinham problemas com
a educação. A maioria dos sujeitos surdos dominava a arte da escrita e há evidência de
que antes do congresso do Milão havia muitos escritores surdos, artistas surdos,
professores surdos e outros sujeitos surdos bem-sucedidos”. (STROBEL, Karin, 2008)

No segundo, “ocorre uma fase de isolamento da comunidade surda em


consequência do congresso de Milão de 1880, onde foi proibido o acesso à língua de
sinais na educação dos surdos, nesta fase as comunidades surdas resistem à imposição
da língua oral” (STROBEL, Karin, 2008). E no último, “a partir dos anos 60 inicia uma
nova fase para o renascimento na aceitação da língua de sinais e cultura surda após de
muitos anos de opressão ouvintista para com os povos surdos”.

“Inicia a história na antiguidade, relatando as conhecidas atrocidades realizadas


contra os surdos pelos espartanos, que condenavam a criança a sofrer a mesma morte
reservada ao retardado ou ao deformado: "A infortunada criança era prontamente
asfixiada ou tinha sua garganta cortada ou era lançada de um precipício para dentro das
ondas. Era uma traição poupar uma criatura de quem a nação nada poderia esperar".
(BERTHIER, 1984, p.165).

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A história dos surdos é marcada por fatos curiosos, mas antes de relatar tais fatos
aqui, percebamos a visão ou o posicionamento de alguns autores.

“Em síntese, a história dos surdos, contada pelos não-surdos, é mais ou menos
assim: primeiramente os surdos foram ‘descobertos’ pelos ouvintes, depois eles foram
isolados da sociedade para serem ‘educados’ e afinal conseguirem ser como os ouvintes;
quando não mais se pôde isola-los, porque eles começaram a formar grupos que se
fortaleciam, tentou-se dispersa-los, para que não criassem guetos. (SÁ, 2004, p.3)

“Esta história dos surdos é uma decepção, simplesmente reinvocando e


reescrevendo a dominação e a exclusão que têm mais frequentemente sido conhecidas
como os “marcadores” da experiência histórica das pessoas surdas” (Wrigley, 1996)

“(...)Há pessoas surdas em toda parte do Brasil. Porém, muitos surdos são
invisíveis à Sociedade (...) : a) Nos Lugares Comuns ( praças, bares, cinemas, clubes,
etc. ), b) Nas Associações de Surdos, c) Nas Escolas e Universidades, d) Nas Clínicas,
e) Nas Igrejas” (MONTEIRO, 2006, p.280)

“Na Grecia, os surdos eram considerados inválidos e muito incômodo para a


sociedade, por isto eram condenados à morte – lançados abaixo do topo de rochedos de
Taygéte, nas águas de Barathere e os sobreviventes viviam miseravelmente como
escravos ou abandonados só.

Para Egito e Pérsia, os surdos eram considerados como criaturas privilegiadas,


enviados dos deuses, porque acreditavam que eles comunicavam em segredo com os
deuses. Havia um forte sentimento humanitário e respeito, protegiam e tributavam aos
surdos a adoração, no entanto, os surdos tinham vida inativa e não eram educados”
(STROBEL, Karin, 2008)

OS FILÓSOFOS

Filósofos Romanos e gregos pensaram e discutiram sobre o ser surdo nos tempos
antigos. Sócrates (368 a. C.) foi um pioneiro ao dizer: “Suponha que nós, os seres
humanos, quando não falávamos e queríamos indicar objetos, uns para os outros, nós o
fazíamos, como fazem os surdos-mudos, sinais com as mãos, cabeça, e demais
membros do corpo.”

Aristóteles (384 a. C. – 322 a. C.), aluno de Platão. Ele também se dedicava ao


ensino de Alexandre ‘o grande’, para ele existia a impossibilidade de se educar as
pessoas surdas, dizia que o pensamento é desenvolvido através da linguagem, e a

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linguagem com a fala. Assim, o surdo não podia falar, logo, não pensava e por
consequência disso não era considerado um ser humano.

Sêneca (4 a. C. – 65 d. C.) afirmou: “Matam-se cães quando estão com raiva;


exterminam-se touros bravios; cortam-se as cabeças das ovelhas enfermas para que as
demais não sejam contaminadas; matamos os fetos e os recém-nascidos monstruosos; se
nascerem defeituosos e monstruosos, afogamo-los, não devido ao ódio, mas à razão,
para distinguirmos as coisas inúteis da saudável”.

A RELIGIÃO

Em Roma, a igreja em contato com o estado ainda declaravam os surdos como


pessoas amaldiçoadas pelo Senhor, por razão dos pais terem cometidos graves pecados.
Quando nascia surdo, este geralmente era direcionado a mosteiros, ou ficava em casa,
como prisioneiro e recebiam tratamentos diferenciados, quando o assunto era caridade e
caça. Para que a maldição fosse expulsa do lugar onde o surdo nascia, queimavam-no
em praças pública com expiação.

O imperador Justiniano foi o responsável por criar uma lei na época que proibia
o surdo de fazer qualquer tipo de contrato, de se enlaçar em casamentos, elaborar
testamentos, possuir bens e receber heranças. Na Idade Média, surgiu dentro do
contexto eclesiástico, a Santa Inquisição, devido o poderio adquirido pela igreja no
mundo atual da época, esse período foi catastrófico para os surdos, pois eles passavam
por provações, por teste, em que era necessária a luta pela sobrevivência; porém, para a
igreja/estado, se o surdo sobrevivesse aos testes, ele era considerado como possuído por
demônios, se não sobrevivesse, era considerado inocente. Os que sobreviviam, morriam
também, suas gargantas eram cortadas e então não se encontravam defeitos nela, o que
para eles provava a hipótese de terem sido possuídos enquanto vivos.

Agostinho defendia a ideia de que se os filhos nascessem surdos o problema


estava no pais que cometeram pecados graves. A igreja acreditava que os surdos não
tinham direitos de salvação porque não eram capazes de se confessar.

IDADE MÉDIA

“Não davam tratamento digno aos surdos, colocavam-nos em imensa fogueira.


Os surdos eram sujeitos estranhos e objetos de curiosidades da sociedade. Os surdos
eram proibidos de a comunhão porque eram incapazes de confessar seus pecados,
também havia decretos bíblicos contra o casamento de duas pessoas surdas só sendo
permitidos aqueles que recebiam favor do Papa. Também existiam leis que proibiam os
surdos de receberem heranças, de votar e enfim, de todos os direitos como cidadãos.”

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IDADE MODERNA

“Girolamo Cardano (1501-1576) era médico filósofo que reconhecia a


habilidade do surdo para a razão, afirmava que “.a surdez e mudez não é o impedimento
para desenvolver a aprendizagem e o meio melhor dos surdos de aprender é através da
escrita... e que era um crime não instruir um surdo-mudo.” Ele utilizava a língua de
sinais e escrita com os surdos. O monge beneditino Pedro Ponce de Leon (1510-1584),
na Espanha, estabeleceu a primeira escola para surdos em um monastério de Valladolid,
inicialmente ensinava latim, grego e italiano, conceitos de física e astronomia aos dois
irmãos surdos, Francisco e Pedro Velasco, membros de uma importante família de
aristocratas espanhóis; Francisco conquistou o direito de receber a herança como
marquês de Berlanger e Pedro se tornou padre com a permissão do Papa. Ponce de Leon
usava como metodologia a dactilologia, escrita e oralização. Mais tarde ele criou escola
para professores de surdos. Porém ele não publicou nada em sua vida e depois de sua
morte o seu método caiu no esquecimento porque a tradição na época era de guardar
segredos sobre os métodos de educação de surdos.

IDADE CONTEMPORÂNEA

“Abade Charles Michel de L’Epée morre. Na ocasião de sua morte, ele já tinha
fundado 21 escolas para surdos na França e na Europa. Jean Marc Itard, Estados
Unidos, afirmava que o surdo podia ser treinado para ouvir palavras, ele foi o
responsável pelo clássico trabalho com Victor, o “garoto selvagem” (o menino que foi
encontrado vivendo junto com os lobos na floresta de Aveyron, no sul da França),
considerando o comportamento semelhante à um animal por falta de socialização e
educação, apesar de não ter obtido sucesso com o “selvagem” na relação à língua
francesa, mas influenciou na educação especial com o seu programa de adaptação do
ambiente; afirmava que o ensino de língua de sinais implicava o estímulo de percepção
de memória, de atenção e dos sentidos.”

O CONGRESSO DE VENEZA

Naquela época decidiram que o meio correto para a comunicação era através das
línguas orais. Eles interpretavam o contexto no seguinte sentido: se o surdo fosse
orientado, poderia ler, escrever e falar, pois afirmavam que a Língua oral estimulava o
intelecto e seu desenvolvimento.

A CONFERÊNCIA DE MILÃO – 1880

No ano de 1880, em 6 de setembro, houve uma reunião com educadores surdos


provindos de vários países. Os mesmos se encontraram em Milão para participarem de
um Congresso Mundial de Educação de Surdos. Os debates temáticos estavam
relacionados à eficácia e métodos de ensino na área. Um representante de cada grupo
que ali estava teve a oportunidade de mostrar como trabalhava, qual era o método que
usava em instruir e educar. Todos os países adotaram o método oral para a prática do
ensino, excluindo desta lista os Estados Unidos. Esse momento na história dos surdos
foi marcado por uma escuridão, onde houve substituição das Línguas gestuais pela
oralização.

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NO BRASIL

No ano de 1857, D. Pedro II fundou o Instituto Imperial dos Surdos-Mudos


coordenado por um professor conhecido pelo nome de Ernest Huet. Este professor, sob
a autorização do imperador, decidiu ampliar seu ensino, fundando no País, em especial,
no Rio de Janeiro, o INES.
Vários surdos de regiões distintas do Brasil se encontravam neste Instituto e a
Língua de Sinais francesa se misturava com os gestos usados por eles em suas regiões, e
assim surgiu a Língua Brasileira de Sinais. Porém em 1957 o INES passou a ser
chamado de Instituto Nacional de Educação de Surdos, devido aos avanços na área da
Surdez.

O QUE É A SURDEZ?

É necessário que se entenda o que é a surdez verdadeiramente. Ou se utiliza do


termo ‘deficiência auditiva’ ou ‘surdez’, as duas farão referência à perda auditiva ou
regressão do indivíduo a escuta de sons. Existem alguns que são considerados surdos,
mesmo que ouçam ruídos, ou até a voz de alguém. Neste contexto, é real classificarmos
como surdos, pois existe uma classificação para a surdez, que em suma, está entre a
dificuldade de alguém ouvir uma voz baixa até uma perda completa, em que não será
possível ouvir som nenhum.

Uma tabela abaixo explicará esta classificação

DECIBÉIS NÍVEL DE SURDEZ


25 a 40 SURDEZ LEVE
41 a 55 SURDEZ MODERADA
56 a 70 SURDEZ ACENTUADA
71 a 90 SURDEZ SEVERA
ACIMA DE 91 SURDEZ PROFUNDA

CAUSAS DA SURDEZ

Vamos conhecer algumas das causas da surdez:

 Doenças gestacionais: Rubéola, varíola e toxoplasmose, se adquirida no período


de gestação, levarão o bebê a nascer com alguma deficiência, dentre elas a
surdez.
 Incompatibilidade de sangue entre mãe e bebê (fator RH)
 Peso inferior a 1,500 ao nascer.
 Doenças como sarampo, caxumba ou meningite (Obs.: Meningite bacteriana ou
virótica são as maiores responsáveis pela surdez no Brasil.)

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 Infecções nos ouvidos prolongadas por mais de três meses.
 Exposição frequente a barulhos altos demais.
 História familiar – Outros casos de surdez na família.
 Anomalias crânios faciais: Deformações que afetam a orelha ou o canal auditivo.
 Traumatismo craniano associado a perda de consciência.
 Uso contínuo de Walkman ou qualquer aparelho que tenha fone de ouvido.
 Trabalhos em locais com sons altamente prejudiciais.
 Síndrome de Down e de Waldemburg.

O SURDO

A pessoa surda tem identidade peculiar em sua personalidade, que é resultado de


sua história de vida. O que há de comum entre os surdos?

 Destacam suas emoções, Têm percepções para identificar se houve entendimento


do receptor da mensagem.
 Não gostam de sustos, também que sejam solicitados com batidas nas costas,
cutucando ou aparecer rapidamente em seu espaço visual.
 Criam afeto por quem lhes dá atenção.
 Não gostam de serem chamados por Surdo-Mudo.

A LIBRAS

O que são as a Línguas de Sinais? são línguas naturais de comunidades surdas


presentes no mundo. Não se pode afirmar que são gestos e mímicas, essas Línguas são
como qualquer outro idioma; possuem estruturas gramaticais e têm todas as
ferramentas necessárias para serem reconhecidas como Língua. São percebidas pelo
fator visual e transmitidas pelo movimento do corpo (expressão facial e corporal) e
pelo movimento das mãos em especial.
Os surdos se adaptam cada vez mais a Língua de Sinais, já que ela é a sua Língua
Mãe. A modalidade Visual-Espacial é uma das diferenças entre as Línguas de Sinais e
as orais.
Nos anos 60, muitas pesquisas surgiram na área da surdez. Embora os surdos
tenham sido proibidos de usarem a Língua de Sinais, também, não tínhamos escolas
específicas. Nas obras de Abade De L’Epée se encontra a primeira referência a
Língua de Sinais. Depois de um tempo, estudos linguísticos surgiram, através das
obras de Willian Stokoe (1978). Ele encontrou uma estrutura de Língua ao estudar a
ASL - Língua de Sinais Americana, que se assemelhava com as Línguas orais. Então,
a combinação de um número restrito de sons (FONEMA), acarretam-se em unidades
dotadas de significados (PALAVRA), com a combinação de um número restrito de

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unidade mínima na dimensão gestual (QUIREMAS), pode ter bastantes unidades com
significados (SINAIS).
O oralismo não foi bem sucedido, e por esse motivo surgiu a Comunicação Total,
que é a prática de usar sinais, leitura orofacial, amplificação e alfabeto digital para
fornecer processos de entradas linguística para estudantes surdos, ao passo que eles
podem se expressar nas modalidade preferidas.

Métodos atuais usados na comunicação dos surdos:


 Língua de Sinais (No Brasil, LIBRAS)
 Oralismo (decisão no congresso de Milão)
 Comunicação Total (Trazida para o Brasil por Ivete Vasconcelos)
 Bilinguísmo.

Este reconhece que o surdo vive em dois mundos e pode estar inserido no
aprendizado de duas línguas, já que também, está em uma cultura diferente da dela. É
MAIS OU MENOS ASSIM: Bilinguismo e Bicultura, o surdo pode aprender a Língua
Gestual e a cultura da comunidade surda de seu País; também, pode aprender a Língua
oral e a cultura ouvinte de seu País.

LEIS
OICIALIZAÇÃO DA LIBRAS

As pessoas surdas receberam muitos benefícios através de leis criadas. Uma Lei
que surgiu para amparar a comunicação livre entre os usuários da Língua foi a LEI Nº
10.436,/2002. Descrição da Lei abaixo:

LEI Nº 10.436, DE 24 DE ABRIL DE 2002

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional


decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1o É reconhecida como meio legal de comunicação e expressão a Língua


Brasileira de Sinais - Libras e outros recursos de expressão a ela associados.

Parágrafo único. Entende-se como Língua Brasileira de Sinais - Libras a forma de


comunicação e expressão, em que o sistema lingüístico de natureza visual-motora, com
estrutura gramatical própria, constituem um sistema lingüístico de transmissão de idéias
e fatos, oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil.

Art. 2o Deve ser garantido, por parte do poder público em geral e empresas
concessionárias de serviços públicos, formas institucionalizadas de apoiar o uso e
difusão da Língua Brasileira de Sinais - Libras como meio de comunicação objetiva e de
utilização corrente das comunidades surdas do Brasil.

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Art. 3o As instituições públicas e empresas concessionárias de serviços públicos de
assistência à saúde devem garantir atendimento e tratamento adequado aos portadores
de deficiência auditiva, de acordo com as normas legais em vigor.

Art. 4o O sistema educacional federal e os sistemas educacionais estaduais,


municipais e do Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de formação de
Educação Especial, de Fonoaudiologia e de Magistério, em seus níveis médio e
superior, do ensino da Língua Brasileira de Sinais - Libras, como parte integrante dos
Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs, conforme legislação vigente.

Parágrafo único. A Língua Brasileira de Sinais - Libras não poderá substituir a


modalidade escrita da língua portuguesa.

Art. 5o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 24 de abril de 2002; 181o da Independência e 114o da República.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO


Paulo Renato Souza

Também, foi criada a Lei que ampara o Profissional Tradutor Intérprete. O


intérprete é quem auxilia o surdo no ato comunicativo em vários contextos. Ele ouve ou
vê na Língua Fonte e interpreta para uma Língua Alvo, através da fala ou dos sinais
articulados, pelos parâmetros da LIBRAS. A LEI abaixo:

LEI Nº 12.319, DE 1º DE SETEMBRO DE 2010.

Mensagem de veto

Regulamenta a profissão de Tradutor e


Intérprete da Língua Brasileira de Sinais
LIBRAS.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional


decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1o Esta Lei regulamenta o exercício da profissão de Tradutor e Intérprete da


Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS.

Art. 2o O tradutor e intérprete terá competência para realizar interpretação das 2


(duas) línguas de maneira simultânea ou consecutiva e proficiência em tradução e
interpretação da Libras e da Língua Portuguesa.

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Art. 3o (VETADO)

Art. 4o A formação profissional do tradutor e intérprete de Libras - Língua


Portuguesa, em nível médio, deve ser realizada por meio de:

I - cursos de educação profissional reconhecidos pelo Sistema que os credenciou;

II - cursos de extensão universitária; e

III - cursos de formação continuada promovidos por instituições de ensino


superior e instituições credenciadas por Secretarias de Educação.

Parágrafo único. A formação de tradutor e intérprete de Libras pode ser realizada


por organizações da sociedade civil representativas da comunidade surda, desde que o
certificado seja convalidado por uma das instituições referidas no inciso III.

Art. 5o Até o dia 22 de dezembro de 2015, a União, diretamente ou por


intermédio de credenciadas, promoverá, anualmente, exame nacional de proficiência em
Tradução e Interpretação de Libras - Língua Portuguesa.

Parágrafo único. O exame de proficiência em Tradução e Interpretação de Libras


- Língua Portuguesa deve ser realizado por banca examinadora de amplo conhecimento
dessa função, constituída por docentes surdos, linguistas e tradutores e intérpretes de
Libras de instituições de educação superior.

Art. 6o São atribuições do tradutor e intérprete, no exercício de suas


competências:

I - efetuar comunicação entre surdos e ouvintes, surdos e surdos, surdos e surdos-


cegos, surdos-cegos e ouvintes, por meio da Libras para a língua oral e vice-versa;

II - interpretar, em Língua Brasileira de Sinais - Língua Portuguesa, as atividades


didático-pedagógicas e culturais desenvolvidas nas instituições de ensino nos níveis
fundamental, médio e superior, de forma a viabilizar o acesso aos conteúdos
curriculares;

III - atuar nos processos seletivos para cursos na instituição de ensino e nos
concursos públicos;

IV - atuar no apoio à acessibilidade aos serviços e às atividades-fim das


instituições de ensino e repartições públicas; e

V - prestar seus serviços em depoimentos em juízo, em órgãos administrativos ou


policiais.

Art. 7o O intérprete deve exercer sua profissão com rigor técnico, zelando pelos
valores éticos a ela inerentes, pelo respeito à pessoa humana e à cultura do surdo e, em
especial:

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I - pela honestidade e discrição, protegendo o direito de sigilo da informação
recebida;

II - pela atuação livre de preconceito de origem, raça, credo religioso, idade, sexo
ou orientação sexual ou gênero;

III - pela imparcialidade e fidelidade aos conteúdos que lhe couber traduzir;

IV - pelas postura e conduta adequadas aos ambientes que frequentar por causa do
exercício profissional;

V - pela solidariedade e consciência de que o direito de expressão é um direito


social, independentemente da condição social e econômica daqueles que dele
necessitem;

VI - pelo conhecimento das especificidades da comunidade surda.

Art. 8o (VETADO)

Art. 9o (VETADO)

Art. 10. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 1º de setembro de 2010; 189o da Independência e 122o da República.

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA


Luiz Paulo Teles Ferreira Barreto
Fernando Haddad
Carlos Lupi
Paulo de Tarso Vanucchi

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ALFABETO MANUAL

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DATILOLOGIA

A datilologia e o alfabeto manual estão ligados a um sistema de representação,


quer simbólica, quer icônica, das letras dos alfabetos das línguas orais escritas, por meio
das mãos. É útil para se entender melhor a comunidade surda, faz parte da sua cultura e
surge da necessidade de contato com os cidadãos ouvintes.
Exemplo abaixo de palavras escritas em datilologia:

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PARÂMETROS DA LIBRAS

Com uma estrutura gramatical organizada, a Libras está provida de um sistema


que inclui Parâmetros, pelos quais se formam os sinais. Assim como nas Línguas orais,
existem pontos de articulações nos fonemas, nas Línguas de sinais também é possível
encontrarmos articulações, que são expressos por toques no corpo ou sinais realizados
em um espaço neutro.

Mas para se realizar um sinal é necessário que se use cinco parâmetros, são eles:

CONFIGURAÇÃO DE MÃO (CM)

PONTO DE ARTICULAÇÃO (PA)

MOVIMENTO (M)

ORIENTAÇÃO OU DIRECIONALIDADE (O/D)

EXPRESSÃO FACIAL E/OU CORPORAL (EF/C)

Configuração de Mão (CM): São formas pelas quais as mãos são colocadas para
a articulação dos sinais. Elas podem ser apresentadas por letras do alfabeto manual,
visto acima, dos números, que ainda veremos, ou outras formas possíveis. A
configuração das mãos é a representação de como estará a mão dominante (direita para
os destros e esquerda para os canhotos) no momento da realização do sinal. Existem
sinais feitos com uma ou com duas mãos.

CONHECER: Configuração ENCONTRAR: Configuração TELEVISÃO: Configuração


de Mão em forma do número de Mão em forma do da letra das Mãos em forma da letra
4 D L

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Ponto de Articulação (PA): É o lugar em que a mão configurada executará o
sinal. O ponto de articulação pode ser em alguma parte do corpo, ou também pode ser
realizado em um espaço neutro vertical (ao lado do corpo), ou espaço neutro horizontal
(na frente do corpo)

BALEIA: O ponto de TRABALHAR: O ponto de ESCOVA DE DENTE: O


articulação é o topo da cabeça. articulação é em um espaço ponto de articulação é em um
neutro na frente do corpo. espaço neutro na frente do
corpo.

Movimento (M): Alguns sinais apresentam movimento, enquanto outros não,


conhecidos como sinais estáticos. O movimento é a deslocação da mão no espaço no
momento da realização do sinal.

CREME DENTAL: Movimento FÁCIL: Movimento realizado é


realizado é retilíneo. semicircular.

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Orientação ou Direcionalidade (O/D): É a direção que o sinal terá para ser
executado.

PRIMO:. ABSURDO

Expressão Facial e/ou Corporal (EF/C): Vários sinais precisam de um


complemento facial e também corporal, para que sejam compreendidos dentro de
determinados contextos. A expressão facial é a feição realizada pelo rosto da pessoa
para dar vida e entendimento ao sinal executado.

TRISTE ALEGRE

Então, os sinais realizados obedecem a esses cinco parâmetros da LIBRAS. Em


alguns contextos, a mudança em um desses parâmetros pode acarretar em mudança no
significado.

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GRAMÁTICA DA LIBRAS

A Língua Brasileira de Sinais é uma Língua que está provida de um sistema


gramatical peculiar. Assim como em qualquer outra língua há estruturas sintáticas, na
Libras não é diferente; além da semântica, morfologia e outros, a Estrutura Sintática é
um item indispensável para que se entenda o desenvolvimento desta Língua.

FRASES EM LÍNGUA PORTUGUESA FRASES EM LIBRAS

Eu vou a sua casa amanhã. Eu casa sua amanhã.


Eu dei a casa para o meu pai. Casa eu dar meu pai.
Qual é a sua idade? Idade você (expressão interrogativa)
Minha amiga viajou para São Paulo. Passado minha amiga São Paulo viajar.

Podemos observar que nas frases citadas acima não são usados artigos,
preposições ou conjunções, porque estes conectivos estão incorporados ao sinal.

SAUDAÇÕES

BEM/BOM BOM DIA

BOA TARDE BOA NOITE


20
DESCULPA IDADE NOME

NASCIMENTO OBRIGADO 1 OBRIGADO 2

OI POR FAVOR/COM LICENÇA

SAUDADE TUDO BEM

21
NÚMEROS

CARDINAIS (REPRESENTAÇÃO)

QUANTITATIVOS

ORDINAIS

22
PRONOMES

Pronomes Pessoais

EU VOCÊ NÓS

Pronomes Demonstrativos

ESTE/ESTA/ISTO ESSE/ESSA/ISSSO AQUELE/AQUELA/AQUILO

Pronomes Possessivos

MEU/MINHA TEU/TUA/SEU/SUA

23
Pronomes Interrogativos

QUE POR QUÊ

DIAS DA SEMANA

DOMINGO SEGUNDA-FEIRA

TERÇA-FEIRA QUARTA-FEIRA

24
QUINTA-FEIRA SEXTA-FEIRA

SÁBADO DIA

SEMANA

SINAL SERÁ
REALIZADO EM
SALA

MESES DO ANO

MÊS ANO

25
JANEIRO FEVEREIRO 1

FEVEREIRO 2 MARÇO

ABRIL MAIO

JUNHO JULHO

SINAL
REALIZADO EM
SALA DE AULA

AGOSTO SETEMBRO

26
OUTUBRO NOVEMBRO

DEZEMBRO

DATAS COMEMORATIVAS

DIA DO SURDO

DIA DAS MÃES

DIA DOS PAIS


27
DIA DO PROFESSOR

DIA DA CRIANÇA

DIA DO TRABALHO

DIA DOS NAMORADOS

NATAL

28
ADVÉRBIOS

PASSADO PRESENTE FUTURO

AGORA JÁ ONTEM

ANTEONTEM AMANHÃ

MANHÃ TARDE NOITE

29
MADRUGADA ANTES

DEPOIS

VERBOS

ABENÇOAR ABRAÇAR ABRIR A PORTA

ACALMAR ACOMPANHAR ACUSAR

30
ALUGAR AMAR ANDAR

APRENDER ATRASAR AVISAR

BEIJAR BRIGAR BRINCAR

CAIR (PESSOA) CANSAR

CHORAR CHUTAR

31
COMEMORAR COMER

COMPARAR COMPRAR

CONHECER CONSERTAR CONSOLAR

CONVERSAR CONVIDAR

32
COPIAR CORRER

CORTAR CRER

DEMORAR
CUIDAR

DESENHAR DORMIR ENSINAR

33
ENTENDER ESCOLHER ESCREVER

ESCONDER ESPERAR ESQUECER

ESTUDAR EVITAR FALAR

FAZER FUMAR GANHAR

34
GOSTAR GRITAR IR

JANTAR LEMBRAR LER


]

LIVRAR
LIMPAR

MANDAR MENTIR MORRER

35
MOSTRAR NAMORAR NASCER

OBEDECER ODIAR

OLHAR OUVIR PAGAR

PAQUERAR PECAR PEDIR

36
PERDER PERGUNTAR PESAR

PESQUISAR PODER PRECISAR

PRENDER PROIBIR

PULAR QUEBRAR QUERER

37
RESPONDER ROUBAR SABER

SENTAR SENTIR SOFRER

TER USAR VIGIAR

VIVER VIR ZANGAR

38
EXPRESSÕES FACIAIS

As expressões faciais comunicam algo a alguém. Um sinal pode ter significados


diferentes dependendo da expressão ligada a ele dentro de um contexto.

Exemplos:

ALEGRE CONFUSO CALMO

FELIZ BRAVO NERVOSO

ESPANTO RAIVA CONTENTE

MEDROSO TRISTE TÍMIDO

39
MEIOS DE TRANSPORTES

CARRO ÔNIBUS CAMINHÃO

BICICLETA BARCO AVIÃO

MOTO HELICÓPTERO TAXI

MEIOS DE COMUNICAÇÃO

COMPUTADOR
CARTA

40
JORNAL RÁDIO

TELEFONE TELEVISÃO

FAMÍLIA

PAI MÃE FILHO/FILHA

IRMÃ/IRMÃO PRIMO/PRIMA CUNHADO/CUNHADA

41
TIO/TIA VOVÔ/VOVÓ SOGRO/SOGRA

CORES

AMARELO AZUL 1 AZUL 2

BRANCO CINZA LARANJADO

VERMELHO VERDE VINHO

42
VESTIMENTAS – AULA SINALIZADA EM SALA

CALÇA CAMISA CALCINHA

DESCRIÇÃO DO SINAL DESCRIÇÃO DO SINAL DESCRIÇÃO DO SINAL

SUTIÃ CUECA BERMUDA

DESCRIÇÃO DO SINAL DESCRIÇÃO DO SINAL DESCRIÇÃO DO SINAL

SAPATO SANDÁLIA TÊNIS

DESCRIÇÃO DO SINAL DESCRIÇÃO DO SINAL DESCRIÇÃO DO SINAL

ANIMA

43
ANIMAIS

ARANHA BALEIA BARATA

BODE BOI BURRO

CACHORRO CAVALO COELHO

FORMIGA GALINHA

44
GATO HIPOPÓTAMO

JACARÉ LOBO PATO

SAPO TUBARÃO

FRUTAS

ABACATE MORANGO LARANJA

45
COCO BANANA ABACAXI

MANGA LIMÃO

BEBIDAS

ÁGUA CACHAÇA CAFÉ

CERVEJA CHÁ LEITE

46
ALIMENTOS

AÇÚCAR ARROZ BISCOITO

BOLO CARNE

CHOCOLATE CHURRASCO

FEIJÃO FRANGO

47
MACARRÃO OVO

PÃO PIPOCA

PIZZA SAL

QUEIJO SOPA SORVETE

48
SENTIMENTOS

SENTIMENTO PENSAMENTO AMOR

GOSTAR
ÓDIO

SAUDADE CALOR DOR

TRISTE FELIZ NERVOSO

49
HORAS

HORA DO DIA E DURAÇÃO

PROFISSÕES

ADVOGADO BANCÁRIO CABELEIREIRO

50
BOMBEIRO DENTISTA

DIRETOR GOVERNADOR MÉDICO

MOTORISTA POLICIAL PROFESSOR

PSICÓLOGO PEDREIRO

51
ADJETIVOS

ALTO BAIXO BARULHENTO

BOBO BOM/LEGAL BONITO

CALMO CORAGEM

EDUCADO FEIO MAU

52
MEDROSO NERVOSO PREOCUPADO

SAFADO SUJO TRISTE

ALGUNS LUGARES DE MANAUS – AULA SINALIZADA EM SALA

PRAÇA SÃO PRAÇA DO PRAÇA DO


SEBASTIÃO CONGRESSO RELÓGIO

DESCRIÇÃO DO SINAL DESCRIÇÃO DO SINAL DESCRIÇÃO DO SINAL

53
SESC SESI SENAI

DESCRIÇÃO DO SINAL DESCRIÇÃO DO SINAL DESCRIÇÃO DO SINAL

PRAÇA DA POLÍCIA SENAC UFAM

DESCRIÇÃO DO SINAL DESCRIÇÃO DO SINAL DESCRIÇÃO DO SINAL

UEA UNINORTE NILTON LINS

DESCRIÇÃO DO SINAL DESCRIÇÃO DO SINAL DESCRIÇÃO DO SINAL

54
UBRA MARTHA FALCÃO FAMETRO

DESCRIÇÃO DO SINAL DESCRIÇÃO DO SINAL DESCRIÇÃO DO SINAL

ALGUNS BAIRROS DE MANAUS – AULA SINALIZADA EM SALA

CIDADE NOVA JAPIIM CIDADE DE DEUS

DESCRIÇÃO DO SINAL DESCRIÇÃO DO SINAL DESCRIÇÃO DO SINAL

55
NOVA CIDADE MANOA COMPENSA

DESCRIÇÃO DO SINAL DESCRIÇÃO DO SINAL DESCRIÇÃO DO SINAL

PARQUE DAS
ALVORADA LARANJEIRAS PRAÇA 14

DESCRIÇÃO DO SINAL DESCRIÇÃO DO SINAL DESCRIÇÃO DO SINAL

PARQUE 10 SÃO JOSÉ COROADO

DESCRIÇÃO DO SINAL DESCRIÇÃO DO SINAL DESCRIÇÃO DO SINAL

56
SINAIS NÁREA DA SAUDE

AGULHA ALERGIA CIRURGIA 1

CIRURGIA 2 DOR DE OUVIDO


DOR

DOR DE CABEÇA DOR DE BARRIGA

GRIPE FEBRE SAÚDE

57
OBJETOS ESCOLARES

APONTADOR BIBLIOTECA

BORRACHA CANETA DIRETOR

COMPUTADOR LAPIS LIVRO 1

LIVRO 2 PAPEL TESOURA

58
ESTADOS E CAPITAIS

OBS.: AULA SOMENTE EM SALA

ESTADO - ACRE CAPITAL – RIO ESTADO - ACRE CAPITAL – RIO


BRANCO BRANCO

ESTADO - ALAGOAS CAPITAL –MACEIÓ ESTADO - AMAPÁ CAPITAL – MACAPÁ

ESTADO - CAPITAL – ESTADO - BAHIA CAPITAL –


AMAZONAS MANAUS SALVADOR

ESTADO - CEARÁ CAPITAL – ESTADO – CAPITAL –VITÓRIA


FORTALEZA ESPÍRITO SANTO

ESTADO - GOIÁS CAPITAL – GOIANIA ESTADO - CAPITAL –SÃO LUIZ


MARNHÃO

ESTADO – MATO CAPITAL – CAMPO ESTADO – MATO CAPITAL –CUIABÁ


GROSSO DO SUL GRANDE GROSSO

59
ESTADO – MINAS CAPITAL – BELO ESTADO – PARÁ CAPITAL – BELÉM
GERAIS HORIZONTE

ESTADO – CAPITAL –JOÃO ESTADO – PARANÁ CAPITAL –


PARAÍBA PESSOA CURITIBA

ESTADO – CAPITAL – RECIFE ESTADO – PIAUÍ CAPITAL –


PERNAMBUCO TEREZINA

ESTADO – RIO DE CAPITAL – RIO DE ESTADO – RIO CAPITAL – NATAL


JANEIRO JANEIRO GRANDE DO
NORTE

ESTADO – RIO CAPITAL – PORTO ESTADO – CAPITAL – PORTO


GRANDE DO SUL ALEGRE RONDÔNIA VELHO

ESTADO – CAPITAL – BOA ESTADO – SANTA CAPITAL –


RORAIMA VISTA CATARINA FLORIANÓPOLIS

ESTADO – SÃO CAPITAL – SÃO ESTADO – SERGIPE CAPITAL – NATAL


PAULO PAULO

ESTADO – RIO DE CAPITAL – RIO DE ESTADO – RIO CAPITAL – NATAL


JANEIRO JANEIRO GRANDE DO
NORTE

60
CONVERSAÇÃO

1 - POLÍTICA 13 - EDUCAÇÃO
2 - MÚSICA 14 - ARTE
3 - TEATRO 15 - CINEMA
4 - NAMORO 16 - CASAMENTO
5 - FAMÍLIA 17 - HOSPITAL
6 - DROGAS 18 - PROSTITUIÇÃO
7 - INTERNET 19 - CULINÁRIA
8 - ANIMAIS 20 - PROFISSÕES
9 - ESCOLA 21 - FACULDADE
10 - FÉRIAS 22 - TRABALHO
11 - CULTURA SURDA 23 - PRECONCEITO
12 - INCLUSÃO SOCIAL 24 - JOGOS

61
ATIVIDADES

1) Faça a datilologia dos nomes listados abaixo.

AMIGA – CASA – CARRO – ÁRVORE – FAZENDA – LÂMPADA –


PRÓXIMO – GARRAFA – ESTUDAR – MOCHILA – LIVRO – BOLSA –
COMPUTADOR – PAREDE – QUADRO – AMAR – PAPAI – FILHO

2) Sinalize o alfabeto manual e faça o nome de sua mãe.

3) Mostre dois sinais com a configuração de mão em ‘A’ e dois sinais em ‘F’.
_________________/_________________ / ________________ / ________________
4) Qual o sinal e o ponto de articulação?

5) Mostre quatro sinais com movimento.

__________________ / _________________ / ________________ / ____________

6) Mostre quatro sinais que indicam orientação da mão para frente.

________________ / ________________ / ________________ / _______________

7) Identifique quarto sinais com expressão facial.

________________ / ________________ / ________________ / _______________

8) Elabore frases na estrutura sintática da LIBRAS e depois sinalize.

1ª)__________________________________________________________
2ª)__________________________________________________________
3ª)__________________________________________________________
4ª)__________________________________________________________

62
9) Identifique os sinais abaixo.

63
64
10) Relacione as colunas abaixo

BARCO

VIVER

QUERER

CARRO

65
11) Escreva a frase em Português e Sinalize em LIBRAS cada sinal apresentado.

_________________________________________________

______________________________________________

_____________________________________________

____________________________________________

______________________________________________________________

66
12) Sinalize os sinais das palavras abaixo

PAI MÃE FILHO/FILHA

TIO/TIA VOVÔ/VOVÓ SOGRO/SOGRA

AMARELO AZUL 1 LARANJADO

VERMELHO VERDE VINHO

CUECA SANDÁLIA TÊNIS

SAPATO BALEIA BARATA

ARANHA BOI BURRO

CACHORRO CAVALO COELHO

JACARÉ LOBO PATO

13) Crie um diálogo com os sinais de frutas listados e escolha um colega para a
conversa.

ABACATE VERMELHO LARANJA

67
COCO BANANA ABACAXI

14) Identifique os sinais abaixo

68
REFERÊNCIA

CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkíria Duarte (Ed). Dicionário


enciclopédico ilustrado trilingue da lingua de sinais brasileira. 2. ed. Ilustrações de
Silvana Marques. Versão Digital. São Paulo: USP /Imprensa Oficial do Estado,
2001.v.I: sinais de A a L e v. 11: sinais de M a Z.

CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkíria Duarte (Ed). Dicionário


enciclopédico ilustrado trilingue da lingua de sinais brasileira. 2. ed. Ilustrações de
Silvana Marques. São Paulo: USP /Imprensa Oficial do Estado, 2001.v.II: sinais de A a
L e v. 11: sinais de M a Z.

HONORA, Márcia, FRIZANCO, Mary L.E. Livro ilustrado de língua brasileira de


sinais: desvendando a comunicação usada pelas pessoas com surdez. São Paulo:
Ciranda Cultural, 2010.

NASCIMENTO, Lilian Cristine Ribeiro, “UM POUCO MAIS DA HISTÓRIA DA


EDUCAÇÃO DOS SURDOS, SEGUNDO FERDINAND BERTHIER

SÁ, Nídia Regina Limeira de, Cultura, Poder e Educação de Surdos. Manaus: INEP,
2002.

STROBEL, Karin. História da Educação dos Surdos. Florianópolis. 2008.

______________________________________________________________________

SITES

www.libras.ufsc.br/

www.letraslibras.grad.ufsc.br/

www.libras.ufsc.br/old/public/colecaoletraslibras/

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