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Caso Clínico
Campinas
2020
Ana Caroline Firmino de Campos RA: D833391
Caso Clínico
Campinas
2020
Sumário
Caso Clínico 1 – Cardiovascular 11
Teoria de Enfermagem 11
Diagnóstico Clínico-Médico 12
CID 10 – I50.0 Insuficiência cardíaca congestiva 12
Definição 12
Etiologia 12
Fisiopatologia 13
Avaliação Diagnóstica 13
Tratamento 14
Clínico 14
Cirúrgico 14
Farmacológico 15
Complicações 15
CID 10 – J81 Edema pulmonar, não especificado de outra forma 16
Definição 16
Etiologia 16
Fisiopatologia 16
Avaliação Diagnóstica 17
Tratamento 17
Clínico 17
Cirúrgico 18
Farmacológico 18
Complicações 19
Sistematização da Assistência de Enfermagem 19
Investigação 19
Anamnese e Exame Físico 19
Diagnóstico 20
Quadro de Risner 20
Relação 22
Planejamento 22
Implementação 23
Avaliação 23
Questão Cardiovascular 23
Avaliação Diagnóstica
A identificação da ocorrência de hipertrofia ventricular esquerda em pacientes
com hipertensão arterial sistêmica é componente fundamental da abordagem clínica
desses pacientes. A Doppler ecocardiografia constitui a técnica diagnóstica não-
invasiva que reúne melhores qualificações para identificar o envolvimento cardíaco
em pacientes com hipertensão arterial sistêmica, podendo também ser utilizada o
eletrocardiograma e raio-x3.
Tratamento
Clínico
Cirúrgico
Farmacológico
Complicações
Edema pulmonar
Definição
O edema agudo de pulmão (EAP) é uma síndrome clínica em que ocorre
acúmulo de fluido nos espaços alveolares e intersticiais dos pulmões, podendo ser
decorrente de causas diversas. O resultado do processo é caracterizado por
hipoxemia, aumento no esforço respiratório, redução da complacência pulmonar e
redução da relação ventilação-perfusão7.
Etiologia
Fisiopatologia
Tratamento
Clínico
Uma máscara facial de oxigênio com fluxo de 5 a 6 l/min deverá ser a opção
inicial; se necessário, máscaras sem reinalação e com reservatório permitem
concentrações de 90 a 100%. O uso do CPAP através de máscara especial ou no
paciente já entubado é bastante útil. Profissional treinado em entubação
endotraqueal deverá estar disponível, bem como todo o material necessário,
notadamente se: uma PaO2 > 60mmHg não for obtida, mesmo com máscaras de
100%, se o paciente apresenta sinais de hipóxia cerebral (letargia ou obnubilação)
ou se apresenta aumentos progressivos da PCO2 ou acidose7.
Cirúrgico
Farmacológico
Complicações
● 76 anos; A paciente
Síndrome do apresenta quadro
● Sexo Feminino. Idoso Frágil de Edema Agudo
de Pulmão,
decorrente de
Insuficiência
Cardíaca
Congestiva à
direita, decorrente
de hipertensão
arterial e vários
outros fatores
como estilo de
vida, obesidade e
sedentarismo. O
que leva a
paciente num
quadro de débito
cardíaco está
diminuindo,
possibilitando uma
perfusão periférica
baixa. A paciente
encontra-se em
UTI,
impossibilitada de
se locomover,
apresenta riscos
de quedas e de
úlcera por
pressão, e
também risco de
infecção por uso
de cateter venoso
central para
monitorização da
pressão venosa
central.
Sistema Locomotor
● Mobilidade no leito
prejudicada
Risco de Quedas
● Acamada em UTI.
Sair da UTI. Risco de integridade
da pele prejudicada
Risco de úlcera por
pressão
Sistema ●
Respiratório ●
● Edema Agudo de ●
Pulmão; FR 29
● Pulmão sem edema; Troca de gases
MPM;
FR: 12 a 18 MPM; prejudicada
● Dispneica,
necessária Eupneica;
Murmúrios vesiculares Padrão respiratório
utilização de ineficaz
cateter de O2; normais;
● Presença de
crepitações na
ausculta pulmonar.
Sistema
Cardiovascular ● Pressão Arterial: Débito Cardíaco
120/80; Diminuído
● Hipertensão Arterial
Sistêmica; faz uso de ● Frequência
Dialtiazem de ação cardíaca de 60 a 100
prolongada e BPM
Hidroclortiazida;
● Pressão Venosa
● Insuficiência Central de 3 a 11 cm
Cardíaca de H2O;
Congestiva;
● O ictus cordis
● FC: 175 Bpm e está localizado no 4º
Irregular; ou 5º espaço
intercostal na linha
● PA 90/60 mmHg; hemiclavicular
esquerda ou
● Pressão Venosa medialmente a ela.
Central em 20 cm de
H2O; ● Apresentar somente
1ª e 2ª bulha;
● Ictus Cordis,
localizado no 6º ● Ausência de Sopro
Espaço intercostal, Sistólico;
na linha axilar
anterior, com ● O coração deve medir
aproximadamente aproximadamente
3cm de extensão; 12cm de altura por
oito de largura;
● Levantamento
Paraesternal, ● Condução elétrica
apresenta 3ª bulha e adequada, entre 60 e
sopro sistólico de 100 BPM.
insuficiência mitral
2+/6+;
● Em RX de tórax,
apresenta
Cardiomegalia
Global;
● ECG mostra
sobrecarga
ventricular e
fibrilação atrial com
frequência ventricular
de 165 a 180 BPM.
Sistema
Gastrointestinal ●
IMC >18,5 - <24,9 Obesidade
● Obesa (IMC >30);
Sistema ●
Imunológico
Não fazer uso de
● Cateter Venoso Cateter Venoso
Central Risco de Infecção
Central em Veia
Jugular Direita;
Cuidados Cardíacos
Prescrição de enfermagem
● Monitorar a pressão arterial, pulso, temperatura e estado respiratório, conforme
apropriado de 2x2h: 08 10 12 14 16 18 20 22 00 02 04 06;
● Monitorar frequência e ritmo respiratórios (p. ex., profundidade e simetria) de
2x2h: 08 10 12 14 16 18 20 22 00 02 04 06;
● Monitorar o estado hemodinâmico, incluindo pressão venosa central (PVC),
pressão arterial média, pressão de artéria pulmonar e pressão de artéria
pulmonar em cunha (PAPC), se disponíveis; de 6x6h: 06 12 18 00;
● Monitorar o estado de hidratação (p. ex., umidade das mucosas, adequação de
pulso e pressão arterial ortostática), conforme apropriado; de 6x6h : 06 12 18
00;
● Ofertar oxigênioterapia CPM;
● Limpar secreções orais, nasais, traqueais, conforme apropriado; de 6x6h: 06 12
18 00;
● Manter a permeabilidade das vias aéreas, de 6x6h : 06 12 18 00;
● Monitorar o fluxo de oxigênio, de 4x4h: 08 12 16 20 00 04;
● Trocar água destilada estéril do umidificador a cada 24h;
Sinais Vitais:
Equilíbrio Hídrico:
Questão Cardiovascular
Como você enfermeiro da unidade interpretaria esses sinais sintomas relacionado
ao sistema pulmonar observados durante exame físico do paciente? Qual a relação
com a doença de base?
Teoria de Enfermagem
Na teoria das Necessidades Humanas Básicas, estar com saúde é estar com
as necessidades equilibradas, de forma dinâmica, no tempo e no espaço, mas
observa-se que não há clareza quanto aos indicativos de qualidade e quantidade da
satisfação das necessidades para um indivíduo no que se refere ao estado de
equilíbrio dinâmico. Consequentemente, a doença seria um estado de desequilíbrio
de tais necessidades do ser humano e deste com o mundo à sua volta, o que geraria
os problemas de enfermagem: estados de desconforto, insatisfação e necessidade
da assistência profissional da Enfermagem1.
Diagnóstico Clínico-Médico
Insuficiência renal
Definição
Etiologia
A DRC pode resultar de qualquer causa de disfunção renal de magnitude
suficiente. Como, por exemplo, doenças sistêmicas capazes de causar síndromes
metabólicas como Diabetes e Hipertensão Arterial Sistêmica.
Fisiopatologia
- Lesão presente por um período igual ou superior a três meses, definida por
anormalidades estruturais ou funcionais do rim, com ou sem diminuição da
Frequência Glomerular (FG), evidenciada por anormalidades histopatológicas ou de
marcadores de lesão renal, incluindo alterações sanguíneas ou urinárias, ou ainda
de exames de imagem;
Assim, a DRC é definida pela lesão do parênquima renal (com função renal
normal) e/ou pela diminuição funcional renal presentes por um período igual ou
superior a três meses. Com base nesta definição, foi proposta a classificação
(estagiamento) para a DRC, apresentada na figura 112.
Avaliação Diagnóstica
São utilizados para diagnóstico de DRC a Avaliação da FG, a Avaliação do
Parênquima Renal e achados laboratoriais como albumina, creatinina e ureia12.
Tratamento
Clínico
Cirurgico
Farmacológico
Complicações
Investigação
Diagnóstico
Quadro de Risner
manter
orientaçõesde
saúde;
Sistema Neurológico
● Ser capaz de
● Insônia; Insônia
dormir.
Sistema Respiratório ●
●
Eupneia
● Dispneia; Troca de gases prejudicada
●
FR: >12<18 MPM Padrão respiratório ineficaz
● Taquipneia;
Murmúrios
● FR 30 MPM
Ventilação espontânea
vesiculares
● Presença de prejudicada
normais.
estertores em
bases em ambos os
HT.
Sistema ●
Cardiovascular ● Normotensão;
● Hipertensão
● PA 120/80;
Arterial com
FC: 60 a 100 Débito Cardíaco
tratamento
● BPM Diminuído
irregular.
● PA: 160/110 Perfusão
periférica < 2 Perfusão Tissular
● FC: 120 bpm
● segundos; periférica ineficaz
● Perfusão periférica
3,5 segundos Não ter edema
(++/++++)
1.
Sistema Urugenital
2.
Volume de
líquidos
excessivos
● ITU de repetição Não ter ITU
● Marcadores Marcadores Risco de
bioquímicos bioquímicos em desequilíbrio
alterados (Ureia, níveis normais eletrolítico
Creatinina e
Potássio) Risco de infecção
renal
● Controle Hídrico
Monitorar o estado de hidratação;
Avaliar local e extensão do edema;
Monitorar o estado nutricional, mantendo registro de tudo o quanto for ingerido.
● Monitorização eletrolítica
Monitorar níveis séricos de eletrólitos;
Monitorar a perda de líquido e perda de eletrólitos associadas;
Monitorar quanto a ocorrência de náusea, vômito, diarreia.
Prescrição de Enfermagem
● Monitorar sinais vitais de 4x4h e s/n. 6/10/14/18/22/02
● Monitorar resultados laboratoriais relativos à retenção de líquidos (p. ex.,
gravidade específica aumentada, ureia aumentada, hematócrito diminuído e
osmolaridade urinária aumentada), de 12x12h 08 20;
● Monitorar alteração de peso do paciente antes e depois da diálise, se apropriado;
● Avaliar local e extensão de edema, se presente, 1x ao plantão;
● Avaliar perfusão periférica, 1x ao plantão.
Enf. Ana Caroline Firmino de Campos
COREN SP000000
Avaliação dos Resultados – NOC11.
● Função Renal
Edema: Manter em 2, aumentar para 4, em 1 semana.
● Equilíbrio Hídrico
Hematócrito: Manter em 1, aumentar para 4, em 3 meses;
Sons adventícios da respiração: Manter em 1, aumentar para 4, em 1 semana;
Questão Renal
Teoria de Enfermagem
A teoria das Necessidades Humanas Básicas apoia-se e engloba leis gerais
como a do equilíbrio (homeostase ou homeodinâmica), da adaptação e do holismo.
Os seus conceitos centrais identificados são: Enfermagem, Ser humano, Ambiente,
Saúde/Doença, Necessidades Humanas Básicas, Assistir e Cuidar em
Enfermagem1.
Na teoria das Necessidades Humanas Básicas, estar com saúde é estar com
as necessidades equilibradas, de forma dinâmica, no tempo e no espaço, mas
observa-se que não há clareza quanto aos indicativos de qualidade e quantidade da
satisfação das necessidades para um indivíduo no que se refere ao estado de
equilíbrio dinâmico. Consequentemente, a doença seria um estado de desequilíbrio
de tais necessidades do ser humano e deste com o mundo à sua volta, o que geraria
os problemas de enfermagem: estados de desconforto, insatisfação e necessidade
da assistência profissional da Enfermagem1.
Diagnóstico Clínico-Médico
CID 10 – E11. Diabetes Mellitus não-insulino-dependente
Definição
Etiologia
Fisiopatologia
Avaliação Diagnóstica
GJ ≥ 126mg/dL
Hb1ac ≥ 6,5%
Tratamento
Clínico
Farmacológico
Complicações
Retina Microaneurismas;
Hemorragias Intra-retinianas;
Edema macular;
Exsudatos retinianos;
Obliteração de Capilares;
Neovascularização da retina;
Neuroedema;
Perda da mielinização;
Disjunção axoglional;
Investigação
● Hidratação
Sede: Manter em 1, aumentar para 5 em 2 a 3 horas.
Questão – Diabetes
Referências