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Os italianos, assim como outros imigrantes, deixaram seu país basicamente

por razões econômicas e socioculturais. A emigração, altamente praticada na


Europa, aliviou países de pressão econômica, além de alimentá-los a partir de
um fluxo de renda do exterior, nem um pouco desprezível, pois era comum
os imigrantes enviarem remessas para parentes que permaneceram no país
de origem.
No caso específico da Itália, após um longo período de mais de 20 anos de
luta para alcançar a unificação do país, sua população, particularmente rural
e mais pobre, teve dificuldade em sobreviver tanto nas pequenas
propriedades que possuíam quanto nos locais onde simplesmente
trabalhavam, e nas cidades, onde migraram em busca de trabalho.
Nessas condições, portanto, a emigração não foi apenas estimulada pelo
governo, mas também uma solução de subsistência para as famílias. Desta
forma, é possível entender a partida de cerca de 7 milhões de italianos no
período entre 1860 e 1920.

Imigração italiana no Brasil


Os primeiros imigrantes italianos chegaram ao Brasil em 1870, devido ao
grande estímulo do governo, principalmente após 1850, quando o comércio
de escravos foi abolido no Brasil e os europeus substituíram o trabalho
escravo.
Os italianos chegaram inicialmente à região sul, onde instalaram colônias de
imigrantes. Em meados do século XIX(19), o governo brasileiro criou as
primeiras colônias, fundadas em áreas rurais como Serra Gaúcha, Garibaldi e
Bento Gonoalves (1875). Estes italianos eram, em sua maioria, da região do
Veneto, no norte da Itália. Após 5 anos, devido ao grande número de
imigrantes, o governo criou uma nova colônia italiana em Caixas do Sul.
Nessas regiões, os italianos começaram a cultivar uvas e produzir vinhos.
Atualmente, essas áreas de colonização italiana produzem os melhores
vinhos do Brasil. Também em 1875, foram fundadas as primeiras colônias
catalães em Criciúma e Urussanga e, posteriormente, a primeira do Estado
do Paraná.
Apesar de ser a região sul que recebeu os primeiros italianos, foi a região
sudeste que recebeu o maior número de imigrantes da Itália. Isso se deve ao
processo de expansão das cafeiculísas, no Estado de São Paulo.
Os italianos começaram a se expandir por Minas Gerais, Espíritu Santo e Rio
de Janeiro. A grande maioria inicialmente tinha como alvo o campo e o
trabalho agrícola. Muitos, depois de trabalharem durante anos coletando
café, conseguiram arrecadar dinheiro suficiente para comprar suas próprias
terras e se tornar proprietários de terras, enquanto outros partiram para
grandes centros urbanos (como São Paulo), já que as condições de trabalho
no campo eram péssimas.
As contribuições dos empreendedores: Alguns italianos vieram para o Brasil
dispostos a criar pequenos negócios e prosperar na nova terra. Venderam o
que tinham na Itália e investiram no Brasil, em setores como agricultura,
comércio, prestação de serviços e indústria. Muitos desses empreendedores
italianos prosperaram em seus negócios, gerando riqueza e empregos no
Brasil. Um dos exemplos mais conhecidos foi o de Francesco Matarazzo e
seus irmãos, que emigraram para o Brasil em 1881 e construíram um
verdadeiro império industrial em São Paulo.
Cultura italiana no Brasil: os italianos que vieram morar no Brasil trouxeram
na bagagem muitas peculiaridades culturais que foram incorporadas à
cultura brasileira, e que permanecem presentes até hoje. Entre as
incontáveis contribuições italianas à cultura brasileira podemos citar novas
técnicas agrícolas, ou o uso de "tchau" (ciao) em todo o Brasil, pratos que
foram incorporados, como pizza, espaguete e o hábito de comer pão doce
(panettone) no Natal, ou o enraizamento do catolicismo, incorporando
elementos italianos à religião brasileira, também o dialeto dos brasileiros
(principalmente na cidade de São Paulo), nas Serras gaúchas e na
Macrorregião do Sul Catarinense.e introduziu novas técnicas agrícolas (Minas
Gerais, São Paulo e Sul).

de acordo com dados estimados da Embaixada da Itália no Brasil, cerca de 25


milhões de descendentes de italianos vivem no país, a maioria concentrados
nas regiões sul e sudeste.
Jair Bolsonaro

Ele nasceu em Glicerio, pequeno município do estado de São Paulo, mas só


foi registrado dez meses depois, em 1º de fevereiro de 1956, na cidade
vizinha de Campinas, onde viviam a maioria de sua família de imigrantes
italianos, seus pais eram Olinda Bonturi e Perci Geraldo Bolsonaro, ambos de
ascendência italiana.
Jair Messias Bolsonaro, é um político e militar brasileiro aposentado, atual
presidente do Brasil, desde 1º de janeiro de 2019. Ele já cumpriu seu sétimo
mandato na Câmara dos Deputados, eleito pelo Partido Progressista (PP). Nas
eleições gerais de 2014, foi o deputado federal mais votado no estado do Rio
de Janeiro.
Em 2017, ele foi considerado pelo instituto FSB como o parlamentar mais
influente nas redes sociais.
Em janeiro de 2018, anunciou sua filiação ao Partido Social Liberal (PSL), o
nono partido político de sua carreira desde que foi eleito vereador em 1989.

Tornou-se famoso por suas posições nacionalistas e conservadoras, por


defender a ditadura militar de 1964, por suas críticas à esquerda, por ter
considerado a tortura como uma prática anticomunista legítima, por suas
críticas aos homossexuais e por várias outras declarações controversas
durante a campanha eleitoral brasileira, o que lhe rendeu quase 30 pedidos
de casamento e três condenações judiciais. Suas posições políticas são
geralmente classificadas como alinhadas aos discursos de extrema-direita,
embora ele tenha se auto-definido como centro-direita.

É por isso que atribuo ao seu Triunfo nas eleições presidenciais de 2018, com
o apoio do Partido Social Liberal, ele é atualmente presidente do Brasil e está
no cargo.

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