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Movimentos

migratórios no Brasil

Aluno: Oséias Augusto Ferreira de Paula


Melo
Série: 2 - B
O que é a migração ?
Antes de abordarmos sobre a migração no
Brasil precisamos saber o que é a migração.
Ela se define como o deslocamento de
pessoas de uma região para outra, podendo
ser de país, estado, região ou até domicílio.

A migração pode ocorrer por diversos


motivos. Porém as principais causas para
correr a migração são os econômicos,
políticos e culturais.
Colonização Portuguesa
Durante a colonização portuguesa no Brasil,
houve um intenso movimento migratório de
portugueses em direção ao novo território. A
migração portuguesa para o Brasil foi
impulsionada por diversos fatores, como a
busca por riquezas, oportunidades comerciais,
expansão territorial e o desejo de propagar a fé
católica.
Colonização Portuguesa

Além dos colonos, também houve um grande


fluxo de migrantes portugueses que vieram
como trabalhadores, principalmente nas
atividades econômicas que se desenvolveram,
como a produção de açúcar e a mineração. Os
portugueses trouxeram consigo conhecimentos
técnicos, tecnologias e experiências adquiridas
em outras colônias, contribuindo para o
desenvolvimento do Brasil colonial.
Migração Indígena

O embate entre índios e brancos obrigou a


população indígena a adentrarem pelo sertão e
o constante avanço do homem branco a partir
do período colonial resultou no confinamento
dos povos indígenas que sobreviveram em
pequenos pedaços de terras.
A limitação de terras provoca uma série de
insuficiências para o estilo de vida indígena,
com menos espaço de terra para a caça, a
pesca e a coleta de frutos logicamente tem-se
menos comida.
Migração Indígena
No Brasil, uma grande parte da população indígena,
ultimamente encontra-se vivendo em áreas urbanas,
ocasionando assim o processo de migração,
estabelecendo relações frequentes com a sociedade que
os circundam, recebendo os impactos diretos e indiretos
dessas inclusões.
Variadas razões originam o deslocamento ou a
migração do índio para a cidade, estudos e
representantes indígenas apontam diversos motivos
ligados a situações específicas, muita das vezes iniciada
ou impulsionada pelo contato com as sociedades
fronteiras as tribos, esses motivos podem ser em busca
de atendimento médico ou até por uma melhor
educação.
Imigração Europeia

Durante o século XIX e início do século XX,


diversos grupos étnicos europeus deixaram
seus países de origem em busca de melhores
condições de vida e oportunidades no Brasil,
com destaque para os italianos, alemães,
espanhóis e poloneses. Cada um desses grupos
contribuiu para a formação da sociedade
brasileira, trazendo consigo sua cultura,
tradições, habilidades técnicas e
conhecimentos específicos.
Imigração Europeia
Italianos

Os italianos formaram uma das maiores


comunidades de imigrantes no Brasil. Vieram
principalmente das regiões do norte e sul da
Itália, fugindo da pobreza, falta de emprego e
dificuldades econômicas. Muitos se
estabeleceram na região Sul do Brasil,
dedicando-se principalmente à agricultura,
especialmente no cultivo de uvas e produção de
vinho.
Imigração Europeia
Alemães

Os alemães também tiveram uma presença


significativa na imigração europeia. Eles
buscavam escapar das consequências das
Guerras Napoleônicas e das condições
econômicas desfavoráveis na Alemanha. Os
imigrantes alemães se estabeleceram
principalmente na região Sul do Brasil, onde
desenvolveram atividades agrícolas, como o
cultivo de trigo e a produção de cerveja.
Imigração Europeia
Espanhóis

A imigração espanhola foi impulsionada


principalmente por motivos econômicos. Muitos
espanhóis fugiram da pobreza e do
desemprego em seu país de origem. Eles se
estabeleceram principalmente na região Sul e
Sudeste do Brasil, contribuindo para a
agricultura, comércio e indústria.
Imigração Europeia
Poloneses

Os poloneses também encontraram no Brasil


uma nova oportunidade de vida. Eles
emigraram principalmente para o Paraná e
Santa Catarina, onde se dedicaram à
agricultura e ao trabalho em madeireiras. A
cultura polonesa deixou marcas significativas
nessas regiões, como a preservação da língua,
tradições e religião.
Imigração Japonesa
A imigração japonesa para o Brasil teve início em 1908,
com a chegada do primeiro grupo de imigrantes
japoneses ao Porto de Santos, em São Paulo. Essa
migração em massa ocorreu devido a vários fatores,
incluindo a superpopulação agrícola no Japão, a crise
econômica e o desejo de buscar novas oportunidades
no exterior.
Onde se estabeleceram principalmente em regiões
rurais fazendo trabalhos agrícolas, entretanto os
imigrantes japoneses também estabeleceram pequenos
comércios e indústrias. A comunidade japonesa no
Brasil também desenvolveu uma rica vida cultural,
com a preservação da língua, culinária, artes
marciais, festivais e outras tradições.
Migração Nordestina
A migração nordestina teve início no século XIX, durante o
período da seca e das grandes estiagens que assolaram a
região. Inicialmente, os destinos mais comuns dos migrantes
nordestinos eram as áreas de expansão agrícola, como a
região Sudeste, especialmente São Paulo, e a região Norte do
Brasil. Eles buscavam trabalho nas lavouras de café, na
construção civil e nas indústrias em desenvolvimento.

Ao longo do século XX, a migração nordestina se intensificou


ainda mais. As principais motivações incluíam a busca por
emprego, educação, acesso a serviços de saúde e melhores
condições de vida. Grandes centros urbanos como Rio de
Janeiro, São Paulo e Brasília se tornaram destinos frequentes
para os migrantes nordestinos.
Migração Nordestina
A migração nordestina desempenhou um papel
importante no desenvolvimento dessas regiões
receptoras. Os migrantes nordestinos trouxeram consigo
sua cultura, tradições, culinária e contribuíram para a
diversidade cultural do Brasil. Além disso, muitos se
destacaram em diversos setores, como a indústria, o
comércio, a música e o esporte.
No entanto, é importante destacar que a migração
nordestina também enfrentou desafios. Muitos
migrantes tiveram que enfrentar condições precárias de
moradia, dificuldades de integração social e
preconceito. A estigmatização e a discriminação em
relação aos nordestinos são problemas que persistem
até os dias atuais.

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