A imigração italiana no século 19, ocorreu por vários fatores, sendo eles o

aumento populacional que ocorreu na Itália o que acabou quebrando a

economia, outro fator que também compôs a imigração italiana foi a grande
propaganda que acontecia na época.

No Brasil havia uma demanda crescente de mão de obra, principalmente com o

fim da escravidão, o que tornava a mão de obra italiana muito barata, esse
processo de imigração estimulava famílias inteiras a virem para o Brasil e com
a forte propaganda era um ótimo investimento, já que a economia da Itália se
encontrava em queda. No começo da vinda dos italianos, grandes fazendeiros
começaram a financiar as viagens e ajudava-os com abrigo, mas logo depois o
governo começou a financiar as viagens alojamentos e também o governo
garantia para os imigrantes trabalho no campo e na lavoura.

Segundo registros, quando os imigrantes chegavam nas fazendas, as

condições de vida eram péssimas, os grandes fazendeiros, ainda com uma
mentalidade escravocrata queria substituir os escravos pelos seus novos
funcionários, colocando-os em situação de trabalho muito exaustivo e sujeito a
abusos dos capatazes com castigos físicos. Não dispunham de boas moradias
e nem médicos e suas crianças não frequentavam a escola.

Sem a mão de obra escrava os proprietários de terra e o governo precisava de

um método para substituir os escravos, o que gerou a grande imigração
italiana, com a economia da Itália em declínio, o Brasil aproveitou essa
oportunidade, usando de propagandas muito convincentes para atrai-los para
cá e quando chegavam se deparavam com pensamentos escravocratas e
péssimas condições de vida, totalmente o contrário do que as propagandas
prometiam.