REY, Sandra (Brasil): Artista Plástica, Doutora em Artes e Ciências da
Arte – opção Artes Plásticas, pela Universidade de Paria I – Panthéon –
Sorbonne França. Professora Orientadora do Mestrado em Artes Visuais na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Pesquisadora/ CNPq Texto Dissertativo do Trabalho da Sandra Rey
Sandra Rey em seu texto começa explicando sobre as diferentes pesquisas em
e sobre arte. Na primeira citada existe o costume de chamar de Poéticas Visuais, pois tem o foco no estudo, processo das técnicas e matérias na produção de um trabalho plástico. Já no segundo citado da ênfase na explicação das obras no contexto histórico, teórico, crítico e nos seus impactos e na circulação entre a população. Logo, após essa breve explicação a autora aborda as metodologias usadas para resolver os problemas apresentados no trabalho. Continuadamente, é dito que a pesquisa em artes visuais é um campo novo de estudo e foi criado no fim do século passado, mas desde o estudioso e artista Leonardo da Vinci as obras de artes têm dois viés que se completam: um visual e a outra pela linguagem. Ainda hoje a população ao ouvir em pesquisas já ligam as cientificas, porém é necessário haver uma desmitificação de somente existir pesquisas cientificas e ampliar para a população as pesquisas artísticas e assim abrir uma vasta interpretação sobre o assunto, pois na arte vamos encontrar particularidades especificas com a teoria poética, que é o conjunto de estudos que ajudam a construir um ponto de vista da obra e para isso é necessário “errar” na instauração para conseguir se aproximar. No projeto de pesquisa em artes visuais nunca se tem um percurso estabelecido a seguir, os pesquisadores utilizam muito do seu intuitivo para o processo do trabalho, porém, eles ainda precisarão serem organizados e criar um cronograma para o seu desempenho. Portanto, estudantes de poéticas visuais devem apenas escrever o que lhes interessam, pois os seus interesses podem vir a ser o interesse de outras pessoas. O método que deve ser aberto e rigoroso ao mesmo tempo e por mais difícil que seja cada aluno deve falar de seus obras, para isso a autora cita algumas estratégias que irão facilitar nesse processo. O primeiro é manter um diário secreto para contar como foi feito suas obras, carregando sempre consigo e anotando ideias inesperadas. Deixe um espaço para acrescentar comentários e novas ideias, é preciso anotar as datar e escrever tudo sem censura para uma boa avaliação do processo. Estabelecer etapas de elaboração com datas precisas ajudarão o aluno em ter um rendimento melhor e sem perca de tempo. Nos bloqueios o orientador deve ajudar o aluno a identificar o que falta no texto e para inspirações é necessário ir a exposições em grupo para estimular as relações entre a turma. Geralmente o primeiros textos não serão magníficos, entretanto com humildade e discernimento após muitos erros será capaz de concluir. Desse modo, a pesquisa deve ser realizada com seriedade e com prazer pelo o aluno.