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Contención
Regresión
Explicación
Cambio
O primeiro sendo a atitude do terapeuta no sentido de empatia, permitindo assim
que o paciente recupere a ressonância de que existe no mundo compartilhado com os
outros. No segundo momento, o paciente já pode se abrir e recordar da experiencia
traumática, até que ela se torne uma realidade no tempo-espaço compartilhado e para
si-mesmo como ser-no mundo. O terceiro momento é caracterizado pelo trabalho mais
ativo do terapeuta com o paciente, focando em interpretar e dar um sentido existencial
ao ocorrido. A última etapa é a reconstrução do projeto existencial do paciente na sua
realidade cultural, etapa do Cambio.
O atendimento ocorre desde o momento de acolhimento, que propicia uma
catarse, verbalização e o retorno à cena traumática; a compreensão da situação,
através do sentido existencial que essa tem para o existente e, por fim, uma ação
concreta no mundo.
Para Moffatt a terapia deve produzir mudanças sobretudo na realidade no entorno
do paciente, não apenas na captação de seu sentido, sugerindo a necessidade de
uma terapia familiar, para testar o paciente frente a seus projetos e mudanças. Moffat
também adverte que muitas vezes a terapia apenas chega na fase de explicación, não
avançando até a fase do cambio.
Considerações finais