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1 APRESENTAÇÃO 2
2 BREVE HISTÓRIA DA BIBLIOTECA E DA BIBLIOTECONOMIA 3
3 BIBLIOTECONOMIA 6
4 BIBLIOTECA 6
4.1 TIPOS DE BIBLIOTECA 8
5 ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL 10
6 TIPOS DE DOCUMENTOS E FINALIDADES 11
6.1 ACERVO 11
6.2 CARACTERÍSTICAS 12
7 SELEÇÃO/ AQUISIÇÃO 12
8 TRATAMENTO TÉCNICO 12
8.1 CLASSIFICAÇÃO 13
8.2 PREPARO DA OBRA PARA CIRCULAÇÃO/ EMPRÉSTIMO 14
8.3 ORDENAÇÃO FÍSICA DO ACERVO 14
8.4 ESQUEMA DA ORDEM DE ARQUIVAMENTO 15
9 PRESERVAÇÃO DO ACERVO 16
10 CATALOGAÇÃO 19
10.1 CATÁLOGOS 19
10.2 FUNÇÕES 22
10.3 FORMAS 23
10.3.1 Em fichas 24
10.3.2 Em Livro 24
10.3.3 Em folhas soltas 25
10.3.4 Online 25
10.4 FINALIDADE 26
11 ATENDIMENTO AO PÚBLICO 39
11.1 Outras tarefas 40
11.2 Levantamentos bibliográficos 41
12 ÉTICA E POSTURA PROFISSIONAL 41
REFERÊNCIAS 42
2
1 APRESENTAÇÃO
Escrita por bibliotecários, traz uma visão ampla das atividades de uma
biblioteca como ainda explicações sobre terminologias, conceitos, técnicas e
critérios adotados pelos bibliotecários, os quais os auxiliares devem conhecer
bem, para que assim possam desempenhar suas atividades de forma satisfatória
e obtendo sucesso na prática Professional.
3
O núcleo deste acervo (hoje incalculável pelo seu valor histórico) tem
origem na antiga Real Biblioteca ou Livraria Real, criada no reinado de D.José I
(1750 – 1777). Na verdade, esta Real Biblioteca substituía a anterior, muito mais
antiga (iniciada por D. João I, que reinou de 1385 -1433) e que havia sido
totalmente destruída pelo terremoto e pelo incêndio que ocorreram em Lisboa no
dia 1º de novembro de 1755. Esta biblioteca era constituída pela Livraria Real
(biblioteca privativa dos monarcas) e a do Infantado (biblioteca destinada aos
infantes, filhos dos soberanos portugueses). A história desta biblioteca, que
resulta na Biblioteca Nacional brasileira, perpassa boa parte da história de
Portugal e faz parte do término do período colonial no Brasil, e cujas aventuras e
desventuras são contadas no livro “A longa viagem da biblioteca dos reis: do
terremoto de Lisboa à Independência do Brasil” de Lilia Moritz Schwarcz.
3 BIBLIOTECONOMIA
No Brasil, essa ciência tem seu início como curso de formação de profissionais
em julho de 1911, tendo as instalações da Biblioteca Nacional, no Rio de
Janeiro/RJ como local do primeiro curso de Biblioteconomia do Brasil.
4 BIBLIOTECA
"a biblioteca tradicional é aquela onde a maioria dos itens do seu acervo é
constituída de documentos em papel. Ela existe desde a invenção da escrita.
É claro que, antes do advento da imprensa, em 1440, o seu acervo era
formado por outros tipos de materiais (...) uma característica da biblioteca
tradicional é que tanto a coleção como o seu catálogo utilizam o papel como
suporte de registro da informação. Todavia, no final do século XIX, houve uma
grande revolução na biblioteca com a introdução do catálogo em fichas e o
abandono do catálogo sob a forma de livro".
Biblioteca polimídia
Biblioteca interativa
• Privadas
Escolares
Universitárias
Especializadas
• Públicas
Escolares
Comunitárias
Universitárias
Especializadas
• Comunitárias
• Infantis
5 ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL
Nos dias de hoje, o acervo de uma biblioteca vai muito além dos antigos
acervos monásticos, que eram constituídos unicamente de livros.
6.1 ACERVO
6.2 CARACTERÍSTICAS
7 SELEÇÃO/ AQUISIÇÃO
8 TRATAMENTO TÉCNICO
8.1 CLASSIFICAÇÃO
1 Filosofia. Psicologia.
2. Religião. Teologia
4 Classe vaga.
Exemplo:
981
S586a
V1
Código de classificação: 981
+ 622.341.1 +689.1
/ 622.341.1/2
Número simples 622.341.1
: 622.341.1 :338.1124.1
= (Língua) 622.341=30
(O •••) (Forma) 622.341.1 (0.0382)
(1/9) (Lugar) 622.341.1 (430)
’, 622.341.1'17
número simples 622.341.11
seguintes
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9 PRESERVAÇÃO DO ACERVO
– reservar espaço de três milímetros entre cada livro para facilitar a retirada da
prateleira e evitar o atrito entre as capas (desgaste por abrasão);
– não puxar os livros pelo topo (cabeça) ao retirá-los. Os volumes devem ser
retirados da estante pelo centro da lombada;
– evitar umedecer as pontas dos dedos com saliva para virar as páginas do livro;
– evitar encapar os livros com papel pardo ou similar, pela sua natureza ácida;
– não utilizar fitas adesivas tipo durex e fita crepe, devido à composição química
que provoca acidez e manchas irreversíveis;
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– não encostar as estante nas paredes. Isso evita que a umidade presente nas
paredes se transmita aos volumes;
– não abrir os livros que forem atingidos diretamente por água e que estejam com
as folhas molhadas;
– nunca secar os livros molhados com calor: sol, forno de cozinha, secador de
cabelo. O calor em excesso faz o papel secar muito rapidamente, causando
ondulações no material;
– evitar excesso de tinta nos carimbos. O tamanho e forma deve ser padronizado
pela instituição e coerente, evitando que atinja o texto;
10 CATALOGAÇÃO
10.1 CATÁLOGOS
Certamente que o breve histórico descrito acima não contemplou uma série
de fatos que construíram a história não somente dos catálogos, mas também do
controle bibliográfico universal e, sobretudo, da Biblioteconomia. A intenção aqui,
com esse resumo, é demonstrar que o catálogo não nasceu pronto. É a soma de
ideais, de esforços em conjunto e de uma preocupação comum com a
padronização internacional dos dados a fim de possibilitar seu intercâmbio
eletrônico entre todos os povos.
10.2 FUNÇÕES
Cabe, ainda, dizer que esse instrumento – que funciona como “memória
coletiva” – possibilita a recuperação das informações, através de inúmeros e
diferentes pontos de acesso, como o nome do(s) autor(es) e outros responsáveis
intelectuais pela obra ou participação de textos; título(s); assunto(s); série. O
sucesso de um catálogo está na razão direta da “inteligência disciplinada dos que
o planejam e o mantêm”.
10.3 FORMAS
a) ser flexível, isto é, permitir que novas entradas sejam acrescentadas, assim
como facilitar o descarte das entradas dos livros eliminados ou extravios;
b) estar sempre atualizado, para fornecer informações recentes e satisfatórias
aos usuários;
c) reunir as entradas semelhantes;
d) permitir a mudança de entradas em virtude de correções na classificação
ou na própria catalogação;
e) ser processado de forma harmoniosa, coerente e constante, respeitando
rigorosamente os princípios adotados;
f) ser tão acessível quanto possível;
g) ser fácil de aprender a usar.
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10.3.1 Em fichas
10.3.2 Em Livro
10.3.4 Online
10.4 FINALIDADE
Catálogos principais
De autor
De título
De assunto
Dicionário
Seja qual for a forma pela qual esteja arrumado, todo o catálogo dicionário
deve responder, entre outras, às perguntas:
Deve incluir, também, fichas remissivas “ver” e “ver também”, para eliminar
ou correlacionar entradas.
Cronológico
Geográfico
Sistemático
Por exemplo, o leitor procura um livro sobre magnetismo, mas não sabe a
que classe pertence o assunto. Vai, então, ao índice e encontra a indicação
magnetismo 538. No catálogo sistemático, ele achará a informação que precisa,
sob o número 538.
i) através de seu índice, possibilita consulta mais rápida, pois não estabelece
normas de entradas diretas ou indiretas para os termos, podendo-se
empregar as formas que se desejar, desde que o assunto seja bem
expresso;
j) oferece oportunidade de intercalação de sistemas de classificação
especial, em certos assuntos;
k) pelo número de fichários separados que o constituem, facilita a consulta
simultânea por um maior número de pessoas;
l) acelera o trabalho do catalogador, eliminando a tarefa de procurar o termo
específico ou único para o assunto (cabeçalho de assunto).
Catálogos auxiliares
De registro
a) número de chamada;
b) edição, local de publicação, editora responsável e ano da obra;
c) preço de custo;
d) valores referentes à conservação, preservação e restauração e respectivas
datas;
e) condições de uso;
f) inventários realizados;
g) observações e esclarecimentos sobre as perdas sofridas e a razão das
mesmas;
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h) motivo da baixa.
Topográfico
sempre por duas pessoas: enquanto uma vai examinando os livros nas estantes,
outra, transportando o fichário ou utilizando listagens geradas pelo sistema, vai
ditando o número de chamada, e a leitura de ambas deve coincidir. Indiretamente,
como decorrência da ação do inventário, mostra as publicações que, por algum
motivo, estão fora dos seus lugares nas estantes.
a) número de chamada;
b) entrada principal, de acordo com a ficha do catálogo biobliográfico;
c) título específico da obra;
d) data da publicação da obra;
e) número de registro, seguido da indicação do ano em que a obra foi
registrada no catálogo (ou livro) de registro.
De aquisição
a) nome do fornecedor;
b) preço da obra;
c) nome do solicitante da obra;
d) motivo de aquisição;
e) data de solicitação;
f) data de encomenda e recebimento da obra;
g) informações sobre a forma de pagamento;
h) dados sobre a documentação fiscal, legal ou administrativa que
acompanha a obra.
Biobliográfico
v - encontrado o autor;
De cabeçalhos de assunto
De encadernação
topográfica para, em ordem alfabética, construir com as outras fichas dos livros
que estejam encadernado, o catálogo de encadernação.
Catálogos coletivos
Funções
11 ATENDIMENTO AO PÚBLICO
• Referência
Serviço de referência, numa biblioteca, é aquele que vai dinamizar as suas
coleções, servindo de ligação entre os usuários e tudo o que a biblioteca
tem para lhes oferecer. Através do serviço de referência, são feitos o
atendimento a consultas, a orientação aos leitores, a divulgação do acervo,
as promoções culturais e outras, e o empréstimo domiciliar.
• Empréstimo
O empréstimo de documentos pertencentes ao acervo deve ser efetuado
conforme regulamento de cada biblioteca, e é geralmente restrito a leitores
inscritos na biblioteca. A inscrição é facultada a qualquer pessoa que, no
ato, se responsabilize pela obediência ao regulamento. No ato da inscrição,
o interessado deve ser informado a respeito do seu compromisso com a
biblioteca. O primeiro passo para possibilitar o empréstimo é a organização
do fichário dos leitores. Regras para o empréstimo de livros devem ser
simples e claras, sempre afixadas à mesa de empréstimo e, quando
conveniente, às paredes da biblioteca ou na página da Biblioteca na
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REFERÊNCIAS
::OS ORGANIZADORES::
:: GUSTAVO NOGUEIRA
gustavocnogueira@gmail.com
Bacharel em Biblioteconomia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte
– UFRN.
Instrutor de linguagem Braille
Professor de cursos de formação de Auxiliar de Biblioteca
Aprovado em primeiro lugar no Concurso para Bibliotecário da Universidade
Federal de Sergipe - UFS
Autor do livro “Não seja cego a cegueira” (Edições Baluarte, 2010)