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Ministério da Saúde

MANUAL DE OPERAÇÕES
PARA iTENS DE SAÚDE
Unidade Catalogadora do Catálogo de Materiais do Ministério da Saúde
UC/MS-CATMAT

Brasília - DF
2014

Ministério da Saúde
Secretaria Executiva - SE
Departamento de Economia da Saúde,
Investimentos e Desenvolvimento- DESID

MANUAL DE OPERAÇÕES
PARA iTENS DE SAÚDE
Unidade Catalogadora do Catálogo de Materiais do Ministério da Saúde
UC/MS-CATMAT

Brasília - DF
2014
SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO.......................................................................................................................... 04

IMPORTÂNCIA DO CATMAT............................................................................................... 05
UNIDADE CATALOGADORA.............................................................................................. 05
ESTRUTURA DO CATMAT .................................................................................................. 05

COMO ACESSAR ......................................................................................................................... 10

CRIAÇÃO DA SENHA .......................................................................................................... 10


TREINAMENTO PARA UTILIZAÇÃO DO CATMAT........................................................ 10

COMO PESQUISAR ..................................................................................................................... 11

COMO CONSULTAR ITENS ................................................................................................ 11



COMO SOLICITAR....................................................................................................................... 14

SOLICITAÇÃO DE INCLUSÃO DE ITENS......................................................................... 14


COMO ALTERAR PEDIDO DE CATALOGAÇÃO DE ITENS........................................... 19

MELHORIA DO SISTEMA ......................................................................................................... 22

AUMENTO DE ESPAÇO PARA DESCRIÇÃO DE ITEM.................................................... 22


PADRONIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO DOS MATERIAIS MÉDICO-HOSPITALARES...... 22
APRESENTAÇÃO
O CATMAT é um catálogo para descrição e codificação de materiais desenvolvido e mantido
pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG). É uma ferramenta de uso obri-
gatório para todos os órgãos da Administração Pública Federal Direta e de uso facultativo a todo e
qualquer órgão público das três esferas do poder.

Engloba desde alimentos, produtos de higiene, artigos de vestuários, produtos químicos,


armamentos, máquinas agrícolas, como também drogas e medicamentos, materiais e equipamentos
de uso hospitalar, insumos e equipamentos de laboratório.

Em 2004 foi celebrado um acordo com o MPOG para a criação da Unidade Catalogadora
do Ministério da Saúde (UC/MS) objetivando revisar, modernizar e adequar o CATMAT – no
que concerne às classes relacionadas a produtos para a saúde – às necessidades de padronização e
normatização da descrição de seus itens. A UC/MS tem como principal objetivo estabelecer uma
linguagem única e padronizada para descrição de materiais de saúde a serem adquiridos pelo Go-
verno Federal.

Os itens constantes do CATMAT estão divididos hierarquicamente em Grupos, Classes, Pa-


drões Descritivos de Material (PDM) e Códigos BR – este último é o produto final da catalogação
e possui a descrição completa do item acompanhada de um código alfanumérico.

Exemplo de grupos:

Grupo 10 – Armamentos;
Grupo 65 – Equipamentos e artigos para uso médico, dentário e veterinário;
Grupo 66 – Instrumentos e equipamentos de laboratório;
Grupo 67 – Equipamentos Fotográficos;
Grupo 99 – Diversos.

São de responsabilidade da UC/MS classes pertencentes aos grupos 65 e algumas dos grupos
66, 68 e 89. São as que seguem:

6505 – Drogas e medicamentos;


6508 – Cosméticos e artigos de toucador de natureza medicinal;
6509 – Drogas e produtos biológicos de uso veterinário;
6510 – Materiais cirúrgicos para curativos;
6515 – Instrumentos, equipamentos e suprimentos médicos e cirúrgicos;
6520 – Instrumentos, equipamentos e suprimentos dentários;
6525 – Equipamentos e suprimentos de Raios-X de uso médico, dentário;
6530 – Mobiliário, equipamentos, utensílios e suprimentos hospitalares;
6532 – Vestuário hospitalar e cirúrgico e itens correlatos de finalidades especiais;
6540 – Equipamentos, instrumentos e suprimentos oftalmológicos;
6545 – Jogos e conjuntos médicos;
6550 – Substâncias para diagnóstico IN VITRO, reagentes, conjuntos e jogos para teste;
6640 – Equipamentos e artigos de laboratório;
8940 – Alimentos especiais dietéticos e preparados alimentícios.

MANUAL DE OPERAÇÕES PARA ITENS DA SAÚDE

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IMPORTÂNCIA DO CATMAT

Os códigos dos itens catalogados são as chaves principais e imprescindíveis para as aquisições
federais pelo Sistema de Compras Eletrônicas do Governo Federal (Comprasnet), pois elas identifi-
cam o material em todas as partes do processo de aquisição: na publicação do evento, licitação pro-
priamente dita e nota de empenho. A falta de código não permite sequer a publicação da licitação.

UNIDADE CATALOGADORA

Uma Unidade Catalogadora (UC) tem como funções identificar padrão para a catalogação de
seus materiais e classificá-los seguindo as normas técnicas brasileiras (como as recomendações da
ANVISA e OMS) e, onde não existirem padrões estabelecidos, criar novos padrões, possibilitando
que os dados dos processos de aquisição se tornem coerentes e homogêneos, garantindo a identifi-
cação segura de qualquer item de licitação, a fim de facilitar o registro referencial de preços.

ESTRUTURA DO CATMAT

PDM e INC

A tela apresentada a seguir exemplifica alguns conceitos da classificação do CATMAT. Dentro


das Classes, existem diversos Padrões Descritivos de Material (PDM-Nome Padrão), que pos-
suem seu Código de Nome de Item ou International Name Code (INC). A tela mostra as infor-
mações básicas de um PDM de medicamento, onde as setas indicam a Classe (laranja), nome do
PDM (verde) e número de INC (vermelha) a qual ele pertence.

CATÁLOGO DE MATERIAIS

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Cada item gerado dentro do Catálogo de Materiais terá como primeiro descritivo o nome do
PDM. Como exemplo, abaixo estão alguns itens gerados no PDM da tela anterior:

BR0272215/0005 SUSTENTÁVEL: NÃO - DIFENIDRAMINA CLORIDRATO, ASSO-


CIADA COM CITRATO DE SÓDIO E CLORETO DE AMÔNIO, 5MG + 10MG + 50MG

BR0272216/0006 SUSTENTÁVEL: NÃO - DIFENIDRAMINA CLORIDRATO, ASSO-


CIADA COM CITRATO DE SÓDIO E CLORETO DE AMÔNIO, 2,5MG + 11,25MG +
25MG/ML, XAROPE

BR0272217/0007 SUSTENTÁVEL: NÃO - DIFENIDRAMINA CLORIDRATO, 50MG/


ML, SOLUÇÃO INJETÁVEL

Assim, cada PDM é composto pelo nome do material e demais características que compõem
a sua descrição.

CARACTERÍSTICA

Todo material a ser descrito deve ser pensado em partes, de forma a defini-lo corretamente. Por
exemplo: um medicamento é pensado primeiramente na composição da fórmula, depois na concen-
tração de cada componente e por último na forma farmacêutica. Vamos entender visualizando:

PDM : DIPIRONA SÓDICA INC: 17708

Item: BR0268252/005 - Dipirona Sódica 500 mg/mL solução injetável ampola de 2mL
Composição: Dipirona Sódica
Concentração: 500 mg/mL
Forma farmacêutica: solução injetável
Unidade de fornecimento: Ampola de 2 mL

Portanto, composição, concentração, forma farmacêutica e unidade de fornecimento são


características que definem um medicamento.Quando um medicamento possui apenas um princípio
ativo, a característica composição não é utilizada pois teria repetido o nome do princípio ativo, a
não ser nos casos em que é necessária a diferenciação dos sais químicos, que podem vir a interferir
na terapêutica.

VALOR DE CARACTERÍSTICA

Uma característica pode ter valores diferentes, de forma que sua variação descreva materiais
diferenciados, como no exemplo anterior da Dipirona Sódica em que a forma farmacêutica para
“solução oral gotas” e a unidade de fornecimento para “frasco 15 mL”, descreve o medicamento
Dipirona Sódica 500 mg/mL solução oral-gotas frasco de 15mL. Portanto, cada característica pode
ter diversos valores, de forma a descrever todos os itens contidos no mesmo PDM.

Cabe lembrar que, uma vez inserido um valor de característica, não existe a opção correção.
Se houver erro, o item deve ser inativado e refeito corretamente. O único parâmetro que admite cor-
reção é o nome do PDM. Uma vez modificado, todos os itens gerados dentro daquele PDM ficarão
com a mesma modificação.

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UNIDADE DE FORNECIMENTO

Quando se quer adquirir um material, pensa-se em uma unidade que exprima o produto sem
direcionar para determinado(s) fornecedor(es). Por exemplo: vamos comprar a Dipirona Sódica
do 1º exemplo. O medicamento está na ampola ou na caixa? Na ampola. Pensar na caixa significa
que rapidamente visualizamos o medicamento e passamos a imaginar a embalagem que “veste” o
produto, ou seja, falar em embalagem não é necessariamente descrever o produto, mas descrever
o seu invólucro. Ela não define o produto, mas pode direcionar a determinado fornecedor, o que é
vedado na Lei de Licitações 8.666/1993, em vigor.

O ideal nas compras públicas é que a concorrência seja estimulada ao máximo.Esta prática pode
levar à aquisição de produtos de qualidade pelo menor preço de mercado.

EMBALAGEM

A embalagem é a forma com que os produtos se apresentam para venda. Cada fabricante a es-
colhe por conveniência do mercado consumidor ou para se diferenciar dos demais concorrentes. É
um dado que pode ser utilizado para alguns tipos de materiais, mas sempre com muita cautela pois
também pode direcionar um item de licitação. Caso a embalagem seja de alguma forma importante,
ela pode ser citada no termo de referência do edital.

No caso de medicamentos considera-se embalagem a caixa com múltiplas unidades de forne-


cimento. Exemplo: caixa com 10 envelopes de 30 g, caixa com 12 frascos de 200 mL, caixa com 15
comprimidos. Para um mesmo medicamento, temos fabricantes diferentes com caixa de 20 com-
primidos, 15 comprimidos, 30 comprimidos, e até mesmo frascos com 1.000 comprimidos. Acon-
selha-se a serem citadas em edital, apenas as embalagens que não serão aceitas por apresentarem-se
inconvenientes ao uso, pois assim evita-se o direcionamento para marcas definidas.

UNIDADE DE MEDIDA

O Brasil utiliza o Sistema Internacional de Unidades desde 1962. Uma vez que o CATMAT
destina-se às licitações governamentais brasileiras, as unidades de medida adotadas, incluindo-se
seus respectivos múltiplos, são:

Grandeza Unidade de Medida Símbolo


Distância metro m²
Volume litro l
Massa kilograma kg
Tempo segundo s
Corrente Elétrica ampére A
Temperatura kelvin K
Quantidade de Substância mol mol
Intensidade Luminosa candela cd

CATÁLOGO DE MATERIAIS

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CODIFICAÇÃO DOS MATERIAIS – CÓDIGOS BR

O CATMAT tem sua estrutura construída segundo os grupos, classes e modelo construtivo
do catálogo da OTAN, utilizado por diversos países. O código BR indica catalogação brasileira.

Como já vimos anteriormente, um PDM é composto de um conjunto de características que


compõem a descrição do produto. Quando essas características e respectivos valores são seleciona-
dos, gera-se o produto descrito e a ele é atribuído um código de item – o código BR. Por exemplo:

BR0268077 – CIPROTERONA ACETATO concentração 50 mg, unidade de fornecimento


a ser escolhida: COMPRIMIDO.

BR0271110 – CIPROTERONA ACETATO, composição ASSOCIADA À ETINILESTRA-


DIOL, concentração 2 mg + 0,035 mg, unidade de fornecimento a ser escolhida: COM-
PRIMIDO.

O código BR0268077 diz respeito apenas à CIPROTERONA ACETATO 5 0mg, assim como
o BR0271110 somente se relaciona à CIPROTERONA ACETATO, ASSOCIADA À ETINILE-
STRADIOL, 2 mg + 0,035 mg. Ambos BR’s estão relacionados ao PDM - CIPROTERONA AC-
ETATO de INC 01747.

INATIVAÇÃO DE ITENS e PDM’S

Itens são inativados quando trazem erros em sua descrição ou mesmo na estrutura de seu
PDM (na seqüência de características, na concepção da forma etc.). Por exemplo: um PDM de
medicamento em geral, atualmente, possui a seguinte estrutura: composição, concentração e forma
farmacêutica. Quando começamos a corrigir o catálogo, além do item formado apenas pela carac-
terística nome (item genérico), existiam outros itens com a seguinte estrutura: nome, apresentação,
aplicação, uso, dosagem. Vamos visualizar:

MANUAL DE OPERAÇÕES PARA ITENS DA SAÚDE

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Depois de totalmente inativado, foi construído outro PDM:

Para medicamentos, a nomenclatura usada nos nomes dos PDM’s é a DCB – Denominação
Comum Brasileira, revisada e publicada anualmente pela ANVISA, na seguinte formatação: em
primeiro lugar o nome do princípio ativo e depois o sal químico. Exemplo: na DCB temos Acetato
de Ciproterona, no catálogo teremos: Ciproterona Acetato.

Assim, aconselha-se que as pesquisas de códigos sejam feitas usando o nome do princípio ativo
sem o sal químico, consultando previamente a grafia correta na última revisão DCB vigente, no site
da ANVISA: - www.anvisa.gov.br.

CATÁLOGO DE MATERIAIS

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COMO ACESSAR

CRIAÇÃO DA SENHA

O CATMAT está inserido dentro do Sistema de Administração de Serviços Gerais do Governo


Federal (SIASG) – e, como em todos os sistemas do governo federal, para acessá-lo é necessário ter
senha específica, vinculada ao CPF do usuário (código). A senha insere o tipo de perfil autorizado
para o usuário, abrindo somente as telas pertinentes a ele.

A senha deve ser solicitada pelo usuário à sua Unidade Gestora através de formulário próprio.
Uma vez recebida a senha inicial, ele deverá trocá-la no primeiro acesso, por questão de segu-
rança. Para isso, é necessário entrar na tela inicial do SERPRO, digitar o número do CPF e a senha
provisória. Em seguida, no espaço “nova senha” digitar um novo código de no mínimo 6 carac-
teres, que deverá ser repetido para confirmação.

Automaticamente o sistema pedirá a substituição da senha e não aceitará a repetição das 3


últimas usadas. A senha para catalogação somente é fornecida pelo Setor de Catalogação do Minis-
tério do Planejamento, após treinamento intensivo no próprio MP.

TREINAMENTO PARA UTILIZAÇÃO DO CATMAT

Após obtenção da senha, o usuário deverá ser treinado nas operações de consulta e solicitação
de catalogação de item pelos próprios técnicos da UC/MS. Os contatos telefônicos e email estão
disponíveis no site. Algumas orientações estão descritas a seguir.

MANUAL DE OPERAÇÕES PARA ITENS DA SAÚDE

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COMO PESQUISAR
COMO CONSULTAR ITENS

Uma vez utilizado o CPF (código) e a respectiva senha de acesso, o sistema se encontrará
aberto. O passo seguinte é levar o cursor às opções: CATMAT, ITEM e depois CONITEMAT (Con-
sulta Item de Material), como apresentado pelas telas abaixo.

CATÁLOGO DE MATERIAIS

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Depois dessa etapa, o usuário deverá colocar o cursor no campo ITEM e teclar F1. Aparecerão
três linhas onde poderão ser colocadas até 3 palavras-chaves para busca do produto, sendo uma
palavra em cada linha, conforme mostram as duas próximas telas. É importante ressaltar que, ao
operar o sistema, deve-se utilizar sempre letras maiúsculas e acentuadas.

MANUAL DE OPERAÇÕES PARA ITENS DA SAÚDE

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Ao apertar a tecla “ENTER” surgirão tantos itens quanto possuam no seu corpo descritivo
todas as palavras escolhidas. Aconselha-se não usar preposições ou artigos como palavra-chave.
Exemplo: Fio de sutura de seda – use os termos “fio”, “sutura” e “seda” como palavras de busca.

É importante ressaltar que no rodapé esquerdo de cada página do CATMAT aparecem os coman-
dos permitidos naquela página, por exemplo: PF1: ajuda, PF7: recua, PF8: avança. Basta clicar
nos botões de função (F1 a F12).

Ao identificar o BR correspondente ao produto que se procura, é necessário escolher sua


unidade de fornecimento. Esta é uma característica que completa o BR e depende da escolha cor-
reta do usuário.

CATÁLOGO DE MATERIAIS

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COMO SOLICITAR
SOLICITAÇÃO DE INCLUSÃO DE ITENS

Após esgotar todas as possibilidades de consulta aos itens já catalogados - é importante lem-
lembrar de fazer o uso de termos simples ou nomenclatura mais comum - os que não forem encon-
trados deverão ser solicitados de forma direta e sucinta, uma vez que serão somente quatro linhas
para descrevê-los.

Após inserir o código e a senha na página inicial do SIASG, deve-se posicionar o cursor ao
lado da palavra SIDEC e apertar a tecla “ENTER”.

Depois é necessário posicionar o cursor ao lado da opção “PEDIDO DE CATALOGAÇÃO


DE ITEM” e apertar a tecla “ENTER” novamente.

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Como não foi feito nenhum pedido por enquanto, a opção a ser escolhida deve ser “INCLUI/
ALTERA PEDIDO DE ITEM”, posicionando o cursor ao lado da linha correspondente e apertan-
do novamente “ENTER”.

Como ainda não há pedido feito, teclar “ENTER” mais uma vez.

CATÁLOGO DE MATERIAIS

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Essa é a página inicial da solicitação de catalogação de item e contém dados sobre o usuário
e a Unidade Gestora à qual ele é subordinado. São dados imprescindíveis para o caso de necessidade
de contato com o usuário. Todos os campos devem ser corretamente preenchidos.

Como o SIASG possui dois catálogos, o CATMAT para materiais e o CATSER para serviços,
torna-se necessária a referência de qual deles estará recebendo a solicitação de catalogação. Esse
já é o primeiro ponto de direcionamento para as UC’s (Unidades Catalogadoras). Somente o
Ministério do Planejamento cataloga serviços.

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Na linha ITEM, deve-se colocar o nome comum do material que se quer catalogar. Por exem-
plo: Abacavir. No espaço para detalhar a unidade de fornecimento, caso não tenha conhecimento,
deve-se usar a tecla “F1”, escrever a letra inicial da unidade que se quer e teclar “ENTER”. Por ex-
emplo: busca-se unidade de fornecimento COMPRIMIDO, mas não se sabe como ela foi abreviada
no catálogo. Para tanto, basta digitar a letra “C” e apertar “ENTER”. Aparecerão todas as unidades
catalogadas começando pela letra escolhida.

Uma vez completadas as lacunas, aperta-se “ENTER” e passa-se para nova página onde se
tipifica o material que se está solicitando. Esse é o segundo ponto de direcionamento de pedido.
Cada tipo de material vai para uma UC diferente, responsável pela catalogação daquela classe de
material.

CATÁLOGO DE MATERIAIS

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A seguir, deve-se selecionar o tipo de material do pedido marcando um “X” na opção onde
se enquadra o material: Abacavir é medicamento. Agora é só marcar a opção e apertar “ENTER”.

Nesta fase é necessário descrever o material apenas com características indispensáveis. Por exem-
plo: uma tábua tem que ser descrita a começar pelo material (tipo de madeira: cedro, imbuia...),
comprimento, largura e espessura. A mesma tábua queé usada para fazer uma construção, pode
ser usada para para fazer uma estante, um balanço de criança e outras infinitas possibilidades. Eis
porque nem sempre é vital constar no item a sua aplicação. Porém, o campo aplicação dá mais uma
dica sobre o que está sendo pedido, a exemplo de catalogos de reagentes e artigos para laboratório
em saúde ou de pesquisa científica. Entretanto, existem outras classes que catalogam itens especí-
ficos para outras áreas do conhecimento como engenharia, física, química etc. Assim, quando o
campo “aplicação” é preenchido facilita ao catalogador encaminhá-lo para a UC correta.

Para um catalogador é bem mais simples e rápido pesquisar sobre o item solicitado se
o usuário der referências tais como registro sanitário, fabricantes, nome comercial, pois se evita
devoluções de pedidos para informações complementares, mas isso não exime o usuário de ter de
descrever o que se está pedindo. Apenas sugere-se que detalhes pormenorizados sejam evitados
principalmente pelo direcionamento e pelo espaço de descrição mínimo.

Medicamentos ou materiais que serão feitos sob prescrição especial, deverão ser pontuados
nesta característica (ESPECIALMENTE MANIPULADO ou FEITOS SOB MEDIDA). É impor-
tante frisar que antes de catalogar, são feitas pesquisas sobre o item para evitar transportar erros ou
o que não existe no mercado para o CATMAT.

Também é essencial anotar o número do pedido efetuado, que é informado automaticamen-


te no canto inferior direito da página seguinte à confirmação. Ele será necessário para recebimento
da resposta à solicitação. O sistema permite que o solicitante e o catalogador troquem informações
ilimitadas, a fim de encontrar a melhor solução para a descrição pedida.

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Após completar a descrição do material, tecla-se “ENTER” e confirma-se a inclusão do pedido
de catalogação. Desse modo, caso o pedido seja devolvido, o usuário deve inserir as informações
solicitadas dentro do mesmo pedido para que o histórico seja mantido. Pedidos novos, nestes casos,
devem ser evitados.

COMO ALTERAR PEDIDO DE CATALOGAÇÃO DE ITEM

Depois de lançado o pedido no sistema, este é direcionado automaticamente para as UC’s rela-
tivas às classes dos materiais. Enquanto não é distribuído para o catalogador, o pedido fica marcado
com o status “N”. Depois de assumido por um catalogador, o pedido muda para situação “P”, rela-
tivo a pendente. Apenas enquanto está “N” o usuário pode modificá-lo na íntegra ou em parte. Para
fazer a modificação, basta entrar na opção “INCLUI/ALTERA PEDIDO DE ITEM”, preencher seu
número e apertar “ENTER”. As telas que foram preenchidas pelo usuário ao solicitar a catalogação
serão abertas para permitir qualquer alteração, como apresentado na figura a seguir.

CATÁLOGO DE MATERIAIS

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COMO CONSULTAR O ANDAMENTO DA SOLICITAÇÃO DE CATALOGAÇÃO

Ao entrar no SIDEC, deve-se escolher a opção “PEDIDO DE CATALOGAÇÃO DE ITEM”


e na página seguinte selecionar a opção “CONSULTA PEDIDO DE ITEM ENVIADO”, sempre
trabalhando com o cursor posicionado à esquerda das linhas.

A seguir, completar com o número do pedido a ser consultado e apagar o período de datas que
automaticamente aparecem na tela. Apertar “ENTER” e, se tiver sido respondido, aparecerá uma ter-
ceira página com resposta, que poderá ser o BR – se tiver sido catalogado a partir do pedido feito –, uma
solicitação de complementação de informações ou mesmo uma informação sobre a pré-existência
do código e o nome com que deve ser consultado.

O catalogador não tem como função consultar e informar códigos pré-existentes ao usuário, já que
nem sempre a descrição dada pelo usuário é correspondente ao item a ser adquirido. Assim, seu papel é
catalogar novos itens, orientar e treinar usuários na busca no catálogo.

MANUAL DE OPERAÇÕES PARA ITENS DA SAÚDE

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MELHORIA NO SISTEMA
As aquisições do Governo - em qualquer que seja a modalidade - são realizadas por meio do
Comprasnet, que utiliza o banco de dados de descrição de materiais (CATMAT/SIASG), onde cada
item está associado a um código BR. Quando esse código é mal redigido ou descreve incorreta ou
incompletamente o item a ser adquirido, a nota de empenho, ou documento similar, irá apresentar
a descrição do BR utilizado na licitação, podendo causar erros no recebimento pelo almoxarifado.

AUMENTO DE ESPAÇO PARA DESCRIÇÃO DE ITEM

Para se adquirir um determinado item é necessário que esse material esteja sucinta e correta-
mente especificado, devido a limitação de espaço existente dentro do sistema utilizado no CAT-
MAT. Ele restringe a descrição de um valor de característica (no máximo 50 caracteres por linha) e
do próprio item a ser catalogado (240 caracteres em no máximo 4 linhas).

Entretanto, para a maioria dos materiais médico-hospitalares e equipamentos esse espaço pode
deixar a desejar. Assim, o código deve conter valores de característica que agregam valor ao item
e que os identifiquem com clareza. Descrições detalhadas de cada item devem ser inseridas nos
anexos de Edital.

PADRONIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO DOS MATERIAIS MÉDICO-HOSPITALARES

Por outro lado, a falta de padrão definido para caracterizar cada tipo de material médi-
co-hospitalar dificulta a identificação de valores de características imprescindíveis para perfeita
catalogação dos itens, demandando longo tempo para sua pesquisa em todos os catálogos de fa-
bricantes nacionais e internacionais, podendo ocasionar assim, falhas na geração de estatísticas e
de informações para análise e avaliação de políticas públicas para aquisição de produtos em saúde.
A não identificação ou a identificação incorreta de um item gera um banco de dados de baixa quali-
dade e com viés. Neste caso as informações que são “aproveitáveis” podem não ter significância no
universo dos itens adquiridos. E, portanto, dificultam estatísticas que se pretenda realizar.

Assim, fica clara a necessidade de revisão do catálogo, visando a uniformização das caracterís-
ticas que definem a descrição dos itens, ou seja, a padronização da descrição dos itens, para que
seja garantida ao usuário, no final do processo, a aquisição do produto solicitado com qualidade e
menor custo.

CATÁLOGO DE MATERIAIS

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