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Disciplina: Arquitetura Contemporânea

Aluna: Joana Rafaela Silva Andrade

– A difusão do método internacional –


O principal enfoque do capítulo é a sinalização que o autor faz quanto a não haver
apenas uma forma de fazer arquitetura e principalmente que, o Movimento Moderno não
foi apenas o método internacional, como assim defendiam seus principais adeptos.
Dessa forma, o autor explica as diferenças ocorridas entre o método internacional e o
estilo internacional.
No texto, Montaner explica a difusão do Estilo Internacional nos pais desenvolvidos,
como França, Inglaterra, Japão, Alemanha e principalmente Estados Unidos no contexto
de pós-guerra, pontuando ser uma arquitetura elaborada com um viés racionalista.
Quanto ao Estilo Internacional, Mies van der Rohe foi um dos defensores expoentes da
ideologia em suas obras, ao longo de sua carreira nos Estados Unidos. Mies defendia
dois tipos arquitetônicos: o pavilhão e o arranha-céu, afirmando que “toda arquitetura
cabe dentro de um pavilhão ou de um arranha-céu”. Essas tipologias se transformam
ao longo dessa experiência americana, uma vez que o pavilhão se converte em rígidas
caixas de vidro, perdendo sua fluidez, transparência e flexibilidade, e os arranha-céus
de formas cristalinas e livres tornam-se em prismas estritos. Tal postura de espaço
universal, ressalta o autor, contradiz os princípios funcionalistas.

A arquitetura do Leste Europeu, em especial na União Soviética, se destaca na tradição


mais produtivista do Movimento Moderno, principalmente quanto ao tema habitacional,
utilizando fortemente a pré-fabricação, podendo ser caracterizada como Estilo
Internacional, mais homogênea. O autor enfatiza também que tais critérios racionalistas,
sem margens para os mecanismos da crítica e da dúvida metodológica, posteriormente
entram em crise.
Montaner destaca também os países da América Latina, como locais de
desenvolvimento do método da arquitetura moderna. Esses países passam a praticar
uma arquitetura própria, considerando o contexto local, e englobando os princípios
modernos, caracterizando, dessa maneira, uma arquitetura exuberante, monumental,
de alarde estrutural e integradora das artes, principalmente com trabalhos artistas locais.

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