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IV ENEBIO e II EREBIO da Regional 4 Goiânia, 18 a 21 de setembro de 2012

O LIVRO DIDÁTICO DE CIÊNCIAS NO BRASIL: ALGUNS


APONTAMENTOS COM BASE EM TEXTOS DA ÁREA.

Marcelo D’Aquino Rosa (Universidade Federal de Santa Catarina)


Adriana Mohr (Universidade Federal de Santa Catarina)

Resumo

O presente estudo identifica a literatura publicada em periódicos, atas de eventos e


demais publicações das áreas de Educação e de Ensino de Ciências relacionadas ao
tema do livro didático a partir do interesse e objetivo específico do estudo, qual seja, a
sua presença no ensino de Ciências e a utilização deste recurso pelos docentes. Desta
forma e guiados por este objetivo, procedeu-se uma revisão bibliográfica e identificou-
se vinte textos pertinentes ao tema. Em seguida classificamos estes trabalhos em dois
grupos temáticos: (1) Os livros didáticos e o ensino de Ciências e (2) A atuação docente
relacionada ao livro didático de Ciências. A partir da identificação e leitura destes
trabalhos, construímos um pequeno panorama, trazendo os apontamentos relativos à
leitura dos textos.

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IV ENEBIO e II EREBIO da Regional 4 Goiânia, 18 a 21 de setembro de 2012

O LIVRO DIDÁTICO DE CIÊNCIAS NO BRASIL: ALGUNS APONTAMENTOS


COM BASE EM TEXTOS DA ÁREA.

Marcelo D’Aquino Rosa (Universidade Federal de Santa Catarina)

Adriana Mohr (Universidade Federal de Santa Catarina)

INTRODUÇÃO

O livro didático de Ciências vem sendo alvo de investigações e estudos. Alguns


autores afirmam que o livro didático, embora hoje em dia apoiado por outros elementos, é o
recurso mais utilizado nos processos de ensino-aprendizagem nas escolas brasileiras
(FERREIRA, 2000; MAFFIA et al, 2002; AMARAL, 2006; SCHROEDER et al, 2008;
SILVA et al, 2009).

Autores como Baganha, Gonzalez e Boal (2011) ressaltam o livro didático como um
artefato cultural, fundamental no processo de escolarização. Para estes, a importância do livro
didático é tão grande justamente porque esta foi a única ferramenta presente e utilizada nas
escolas para os processos de ensino e aprendizagem em um momento da história no Brasil,
em meados da década de 1970.

Nascimento e Martins (2009) afirmam que os livros didáticos são componentes que
exercem papel determinante no trabalho dos professores. Segundo as autoras, os livros
didáticos são elementos que norteiam o planejamento, a atualização do professor, a seleção
dos conteúdos a ser trabalhado com os estudantes e os modelos de avaliação reproduzidos em
sala de aula.

As investigações sobre o livro didático são antigas: de acordo com Nascimento e


Martins (2009), trabalhos de pesquisa envolvendo estes materiais remetem a meados do
século XX, onde já havia uma preocupação com a qualidade dos mesmos. Ainda segundo
Cassab e Martins (2008), as pesquisas com livros didáticos pouco abordam os aspectos
relacionados ao seu uso entre professores e estudantes.

Neste texto, destacamos algumas das ideias e resultados da pesquisa com o tema.
Especialmente no que diz respeito à trajetória histórica e a relação dos professores de Ciências

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com os livros didáticos, seja na sua seleção ou nas práticas pedagógicas associadas a este
recurso.

OBJETIVOS E METODOLOGIA DO ESTUDO

Este estudo faz parte de uma dissertação de mestrado que visa identificar a forma com
que os livros didáticos são selecionados e utilizados pelos docentes de Ciências. Dentro deste
contexto e no âmbito delimitado para este texto, os objetivos da presente investigação são:

a) realizar a identificação de artigos relativos ao tema dos livros didáticos e atuação


docente no ensino de Ciências em alguns dos principais periódicos, atas de eventos e publicações
brasileiros das áreas da Educação e do Ensino de Ciências;

b) identificar temáticas presentes nos textos selecionados;

c) analisar a temática da seleção e uso de livros didáticos a partir dos artigos.

Os periódicos revisados (Qualis A1, A2, B1 e B2 nas respectivas áreas) e a


cobertura temporal estão relacionados na tabela 1. A revisão bibliográfica incluiu também atas de
eventos do Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências (ENPEC), do Encontro
Nacional de Ensino de Biologia (ENEBIO), do Encontro Regional Sul de Ensino de Biologia
(EREBIO SUL) e do Encontro Perspectivas do Ensino de Biologia (EPEB).

Tabela 1. Periódicos revisados e período temporal da revisão.

Periódico Cobertura temporal da revisão


Cadernos de pesquisa (Fund. Carlos Chagas) 1999 – 2011
Educação & Sociedade 1997 – 2011
Educação e Pesquisa 1999 – 2011
Pró-posições 2008 – 2011
Revista Brasileira de Educação 1997 – 2011
Alexandria 2008 – 2011
Ciência & Educação 1998 – 2011
Ciência & Ensino 1996 – 2008
Experiências em Ensino de Ciências 2006 – 2011
Investigações em Ensino de Ciências 1996 – 2011
Ensaio 1999 – 2011

A busca pelos artigos de interesse foi feita através de leitura dos sumários dos periódicos
e atas, seguida da leitura dos títulos, resumos e palavras-chave dos textos selecionados. Os artigos

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potencialmente interessantes para discussão do assunto foram listados em relatório para posterior
leitura e análise. Identificamos vinte. Além dos periódicos e atas, incluímos no presente texto
alguns livros e trabalhos acadêmicos sobre a temática.

A partir da leitura destes textos, identificamos duas temáticas recorrentes que são
importantes para o trabalho de análise que nos propomos a realizar na dissertação de mestrado: (1)
Os livros didáticos e o ensino de Ciências; (2) A atuação docente relacionada ao livro didático de
Ciências. A distribuição dos autores com relação às temática propostas é sumarizada na tabela 2.

Tabela 2. Temáticas e autores dos textos selecionados (em negrito, autores com dois textos).

Temática Autores
Macedo
Moreira
Martins et al
Carneiro
Os livros didáticos e o ensino de Ciências
Amaral
Bizzo
Megid Neto & Fracalanza
Nascimento & Martins
Silva & Trivelato
Megid Neto & Fracalanza
Delizoicov
Cassab & Martins
A atuação docente relacionada ao livro didático
de Ciências. Maffia et al
Fracalanza
Silva et al
Ferreira
Tolentino-Neto et al

A seguir apresentamos as principais ideias e comentamos os textos selecionados a partir


da classificação em uma das duas temáticas.

Os livros didáticos e o ensino de Ciências

De acordo com Macedo (2001), o ensino de Ciências no Brasil é fortemente


direcionado pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). Os PCNs balizam não só o
ensino de Ciências, como os próprios instrumentos utilizados na sua prática em sala de aula,

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como os livros didáticos. Os PCNs, apesar de serem apenas recomendações, são considerados
autoritários e arbitrários por alguns docentes, servindo como elemento regulador e impositivo
para o ensino no Brasil (MOREIRA, 2002).

A importância do livro didático no ensino de Ciências é notória. O livro didático de


Ciências constitui-se em um verdadeiro desafio para os autores e professores, pois deve, ao
mesmo tempo, abordar conteúdos amplos, sem trazer muitas e desconexas informações,
tornando-se assim algo enciclopédico e descontextualizado a estudantes e docentes. Desta
forma, a análise do livro didático assume grande importância na prática pedagógica. A prática
de analisar os livros a partir de critérios pode ajudar os educadores a repensar o ensino de
Ciências.

Segundo Martins et al (2003), as imagens são importante elemento em um livro. Elas


devem “[...] evocar contextos do cotidiano, e familiares ao universo infantil relacionado aos
temas abordados, e ilustrar de forma descritiva objetos, artefatos, cenários que tomam partes
nas explicações [...]” (pág.5). Mas é importante ressaltar que o bom uso das mesmas implica
em saber ler e interpretá-las (CARNEIRO, 1997).

Amaral (2006) mostra modificações dos livros didáticos ao longo do tempo.


Anteriormente eram abordados problemas como a passividade da natureza (subserviência e
utilidade ao homem), a demonstração de um cientificismo exagerado (Ciência como a
modificadora e controladora da natureza) e a noção fragmentada, parcial e desarticulada de
ambiente (tratamento de algo compartimentado e isolado em tempo e espaço). Tais distorções
e problemas no discurso científico de livros didáticos sempre contribuíram negativamente
para o ensino e a aprendizagem das Ciências naturais.

Bizzo (1988) afirma que boa parcela das críticas feitas aos livros didáticos de Ciências
provinha da estimulação, pelos escritores destas obras, de habilidades rasteiras e superficiais
nos estudantes. Ou seja, estes recursos pedagógicos estariam estimulando nada mais que a
memorização de seus conteúdos. A memorização, segundo o autor, vem quase sempre
acompanhada da desatualização destes conteúdos e dos próprios conceitos das obras, o que
constitui outro grave problema.

Outro aspecto importante é aquele enunciado por Megid Neto e Fracalanza (2006): o
livro didático de Ciências atual apresenta uma visão de Ciência dogmática, positivista,
inquestionável e pronta. Os autores chamam a atenção para a importância e o peso deste fator

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na adoção parcial do uso dos livros didáticos em sala de aula pelos professores a alunos, fato
que consideramos bastante positivo nestas situações.

A atuação docente relacionada ao livro didático de Ciências

O livro didático de Ciências está bastante presente nas escolas desde a década de 1970.
O acesso fácil e custeado pelo poder público a este material, segundo Silva e Trivelato (2000),
parece ser uma razão plausível para este fato. A forte presença destes livros nas escolas torna
evidente, mais uma vez, a necessidade de averiguação da atuação docente relacionada à
utilização destes materiais.

Na década de 1990, Delizoicov (1995) identificava o livro didático como o único


recurso presente nas escolas. Mas, a relação dos professores com este recurso pedagógico vem
mudando ao longo do tempo. Segundo Megid Neto e Fracalanza (2006), os livros didáticos
estão sendo adaptados e adotados de formas e estratégias diferentes pelos professores de
Ciências.

Para Cassab e Martins (2003), analisar o livro didático no trabalho dos professores
confere sentido à utilização deste recurso didático no ensino de Ciências. Para estas autoras,
os docentes costumam avaliar a linguagem-escrita (texto) e a linguagem-visual
(representações gráficas). O estímulo e a motivação nos alunos é fator determinante para os
professores usarem este material em seus trabalhos em sala de aula (CASSAB & MARTINS,
2003; 2008).

Outros pontos estão sendo também observados pelos docentes na adoção e utilização
de livros didáticos nas aulas de Ciências. Obedecer a critérios como a flexibilidade curricular,
interdisciplinaridade, contextualização e adequação à realidade local dos estudantes também
se torna um grande desafio para as obras, o que faz professores de Ciências adotarem os livros
didáticos de forma parcial, utilizando o que julgam bom neste material e adequando-os às
próprias realidades de trabalho (MAFFIA et al, 2002; MEGID NETO & FRACALANZA,
2006).

Uma solução para melhor adequação dos livros didáticos de Ciências às práticas
docentes, segundo Maffia et al (2002), pode ser a participação mais ativa dos professores na
elaboração de critérios para seleção e trabalho com estes materiais. Segundo estes autores, o

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professor que pensa as formas de uso dos materiais desenvolve uma criticidade mais aguçada
e foge do senso comum. Desta forma, o docente de Ciências pode se preocupar com aspectos
como a contextualização, a interdisciplinaridade e o estímulo pelo interesse no ensino das
Ciências (MAFFIA et al, 2002).

Para Fracalanza (2005), há um interessante paralelo entre as adequações de


professores e livros didáticos aos currículos escolares. Segundo este autor, muitas vezes
parece que os saberes e conhecimentos científicos apreendidos durante a formação inicial são
desprezados, não possuem nexo ou se apresentam incompletos na atividade docente do
professor de Ciências. Em outras palavras, é como se o saber erudito encontrasse dificuldades
para se transformar em saber a ser ensinado na escola.

Alguns autores ainda colocam o professor como agente muitas vezes passivo no
trabalho com o livro didático, tendo sua prática restrita ou limitada a ele (FRACALANZA,
2006; SILVA et al, 2009). Verifica-se neste caso uma situação onde, para o docente, o bom
livro é aquele que existe para contemplar os currículos propostos e obedecer a padronizações,
o que muitas vezes não é um fator positivo. O problema é justamente o excesso de
padronizações e fragmentações de conteúdos, o que não contribui para o interesse dos
educandos. E como não questiona o material que tem em mãos, muitas vezes, este professor
não consegue ver uma possível relação entre a (falta de) qualidade destes livros e as
dificuldades cognitivas dos seus estudantes (FRACALANZA, 2006).

A grande crítica feita por Silva et al (2009), e acompanhada por nós, nestes casos, é a
questão da preparação do professor de Ciências para que o mesmo saiba escolher e trabalhar
com livros didáticos, sem tornar-se dependente dos mesmos. Ferreira (2000) frisa que o livro
didático, por si só, não garante uma boa educação. Maffia et al (2002) associam a qualidade
do ensino de Ciências com uma boa seleção e uso dos livros didáticos, complementada por
outros recursos. A capacitação dos docentes parece ser uma boa maneira para se trabalhar de
forma parcimoniosa com os livros didáticos. Esta medida envolve atitudes como a formação
continuada e a melhora das condições econômicas dos professores, para compra e uso de
outros materiais e recursos didáticos (MAFFIA et al, 2002; FRACALANZA, 2005; SILVA et
al 2009).

Delizoicov (1995) analisa a postura dos professores em relação ao livro didático de


Ciências, a partir de três grandes grupos: os professores não transformadores, professores
em transição e professores transformadores. A autora define o primeiro perfil de docentes

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como fortemente relacionados aos livros didáticos, adotando-os como norteadores de toda e
qualquer ação em sala de aula, junto aos alunos. Os professores em transição são profissionais
que ainda associam fortemente o livro didático de Ciências as suas práticas pedagógicas, mas
já apresentam algum grau de autonomia em relação ao uso do mesmo. O último grupo
identificado pela autora é o dos professores transformadores, que possuem uma postura crítica
e reflexiva em relação ao livro didático, abandonando ou relativizando a utilização dos
mesmos como auxiliares, quando os estes colaboram no ensino e aprendizagem das Ciências
Naturais. Ainda segundo Delizoicov (1995), a questão dos professores como meros
reprodutores dos conteúdos dos livros didáticos era um sério problema a ser vencido, ainda
mais num contexto em que se visualizavam confusões e erros grosseiros na edição destas
obras didáticas.

É interessante ainda mencionar, em relação às críticas e preferências dos professores


de Ciências, que os docentes – principalmente os do Nordeste do Brasil – reclamam que o
livro trata sua região com algum preconceito, referindo-se à mesma como em desvantagem
social, política ou econômica (TOLENTINO-NETO et al, 2002). Outras constatações
interessantes estão relacionadas à preferência de muitos professores por livros com figuras
chamativas, coloridas e com fotos (ao invés de esquemas e desenhos). Em relação aos textos,
os autores afirmam que os professores preferem trabalhar com os livros que apresentam
passagens mais curtas e de fácil leitura para os alunos. Os exercícios e experiências propostos
pelos autores dos livros são raramente aplicados pelos professores, uma vez que envolvem
grande complexidade ou planejamento, o que nem sempre é possível, devido à carga-horária
de trabalho (TOLENTINO-NETO et al, 2002).

Considerações finais

Os artigos analisados permitem constatar que os livros didáticos de Ciências vem


sofrendo alterações em sua forma e apresentação. As pesquisas realizadas sobre o tema talvez
contribuam para este panorama.

Notamos também que o conteúdo das pesquisas vem mudando: inicialmente mais
preocupados com a análise da correção conceitual, atualmente os trabalhos abordam também
a dinâmica do uso deste material pelos professores e alunos do ensino fundamental.

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O trabalho que envolve pesquisa com livros didáticos visa não apenas a melhoria
destes materiais, mas também a observação de como estes se articulam junto à atuação
docente e o ensino dos conteúdos científicos. A observação desta relação diagnostica as
particularidades do ensino da disciplina e pode sugerir novos caminhos para a educação
escolar, o que pode contribuir para avanços ainda maiores na área.

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