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1

RE
EGRAS GERAIIS DE EMBALA
E AGENS PARA
CONS
SERVAÇÃO E TRANS
SPORTE
E DE MA
ATERIA
AIS

Transporte Embala
agem Arrmazenagem M
Manuseio
2

1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 03
2 OBJETIVO ........................................................................................................04
3 DEFINIÇÕES DE EMBALAGENS.....................................................................05
4 PROTEÇÃO DE SUPERFICIE .......................................................................... 07
4.1 Preparação e Proteção das Superfícies Usinadas .....................................07
5 PROCESSO ...................................................................................................... 07
5.1 Caixas ..................................................................................................... 07
5.2 Engradados............................................................................................. 07
5.3 Paletes .................................................................................................... 08
5.4 Feixes e Granel....................................................................................... 09
5.5 Embalagens individuais justas ou com acolchoamento. ......................... 09
5.6 Embalagens em sacos plásticos para Miscelâneas ................................10
5.7 Embalagens para tubo, conexão e bocal flangeado . ............................. 11

6 UTILIZAÇÃO DOS MATERIAIS DE PROTEÇÃO ............................................ 11


6.1 Madeiras ................................................................................................. 11
6.2 Papéis Parafinado................................................................................... 11
6.3 Mantas de Poliéster (P.S.)........................................................................11
6.4.Plástico liso e papel betuminado............................................................. 11
6.5. Caixa de papelão.. ................................................................................. 12
6.6. Dessecantes............................................................................................12

7 MOVIMENTAÇÃO ............................................................................................. 13
7.1 Carregamentos de peças com destino Alstom ......................................... 14

8 EMPILHAMENTO .............................................................................................. 14
9 TRAVAMENTO DAS PEÇAS NAS CAIXAS..................................................... 15
10 IDENTIFICAÇÃO ............................................................................................. 16
11 IDENTIFICAÇÃO PARA O MANUSEIO CORRETO DA EMBALAGEM ........ 17
12 MATERIAIS PRIORITARIOS ......................................................................... 18
13 INSPEÇÃO - CONTROLE DA QUALIDADE ALSTOM................................... 18
14 PADRÃO DE CAIXAS E ENGRADADOS DE MADEIRA ALSTOM ............... 20
14.1 Objetivo ................................................................................................... 20
14.2 Abrangência ............................................................................................. 20
14.3 Detalhamentos do projeto, engradado e caixa padrão ............................. 20
14.4 Detalhamentos do projeto, engradado e caixa padrão para exportação ..20

15 CROQUIS PARA ENGRADADOS E CAIXAS PADRÃO ................................ 21


15.1 Engradados reforçados ........................................................................... 21
15.2 Engradados simples ................................................................................. 21
15.3 Caixas reforçadas .................................................................................... 22
15.4 Caixas simples ......................................................................................... 22

ANEXO ................................................................................................................. 23
Instrução técnica IT19PGHPL-023 ........................................................................................ 23
3

INTRODUÇÃO
Este é um documento oficial Alstom seu código é: IT19LOHLA-001.
A Alstom busca a qualidade em todos os seus produtos e processos.
Estas regras gerais foram elaboradas para estabelecer requisitos mínimos de
embalagem, para preservação durante o transporte de materiais fornecidos à
Alstom, visando garantir a integridade e qualidade dos mesmos.
Leia atentamente as instruções. A qualidade e o cuidado nas embalagens
evitam danos materiais e retrabalho.
O não cumprimento das normas estabelecidas pela Alstom acarretará na
recusa de recebimento do material.
Para esclarecimento de dúvidas ou mais informações escrevam para.

logistica.embalagens@alstom.com
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OBJETIVO

Estabelecer requisitos mínimos de embalagem aceitos pela Alstom para


atendimento das suas necessidades de acondicionamento, estocagem, manuseio e
transporte de produtos.
Auxiliar os fornecedores a se adequarem às necessidades da Alstom conforme
as regras estabelecidas neste manual, assegurando a qualidade do produto
fornecido até o consumo final.

OBSERVAÇÕES
As embalagens desenvolvidas pelos fornecedores ou subcontratadas devem
estar de acordo com as regras estabelecidas neste documento.
Toda embalagem deve garantir as melhores condições de ergonomia nas
operações realizadas ao longo da cadeia Logística Alstom. O acesso ao material
embalado deve ser prático e seguro, não oferecendo riscos ergonômicos e de
segurança aos operadores.
O fornecedor deve garantir que toda embalagem, independente do tamanho,
esteja isenta de sujeira ou objetos estranhos.
Este documento é dinâmico. Não imprimir. Sempre consultar na internet, essa
é a garantia de estar utilizando a última versão.
As Regras Gerais de embalagens para conservação e transporte de produtos
será mandatória para o material a ser fornecido.
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DEFINIÇÕES DE EMBALAGENS

 Embalagens
Entende-se por embalagem todos aqueles materiais utilizados para envolver,
conter, proteger, movimentar, entregar e apresentar mercadorias, desde o
fornecedor até o cliente final, assegurando a integridade e a qualidade do produto
nela contido.

 Proteções
Entende-se por proteções todo material utilizados para proteger as partes
sensíveis das peças ou componentes por exemplo: Plásticos, verniz protetivo,
tampões para bocais, calços de apoio. Material que não são usados para envolver
as peças e sim proteger partes específicas.

 Embalagem Primária
É aquela que está em contato direto com o produto. É a unidade de entrega do
item na produção (embalagem de consumo) e deve conter a quantidade necessária
para a o uso do produto.
Tem a função de garantir a segurança durante o manuseio, proteger o produto
de agentes contaminantes e manter a integridade física do item na cadeia Logística.

 Embalagem Intermediária
É aquela onde a vários itens (dentro da embalagem primária) são colocados
juntos para facilitar a armazenagem, movimentação do item e evitar extravios na
movimentação e transporte.

 Embalagem Final ou de Transporte


É aquela feita especificamente para agilizar e facilitar o transporte. Nela várias
embalagens intermediárias são colocadas numa embalagem maior que é
movimentada mecanicamente.
Quando necessário esta embalagem deve estar de acordo com a legislação do
Brasil e do país de origem e das leis internacionais de comercio (IMO e IATA).
6

 Embalagem Mecanizada
São embalagens que permitem movimentação por meios de empilhadeiras,
palheteiras, pontes rolantes etc. Podem ser primárias, intermediárias ou finais.
Obs.: As embalagens iniciais, intermediárias e finais devem ser projetadas de
modo que permita, com segurança, a remoção e recolocação do conteúdo sem
causar danos funcionais no sistema de proteção ou no recipiente (embalagem).

CLASSIFICAÇÃO DAS EMBALAGENS

 Pequenas
Toda embalagem que pode ser manuseada por uma única pessoa. O peso do
produto mais embalagem não deve ultrapassar 20 Kg e nenhuma das dimensões da
embalagem ultrapassem 800mm.

 Médias
Toda embalagem que o peso (produto mais embalagem) seja maior que 20 Kg
e menor que 300 Kg ou qualquer das dimensões da embalagem seja maior que
800mm e nenhuma ultrapassem 2000mm.

 Grandes
Toda embalagem com peso acima de 300 Kg ou qualquer de suas dimensões
ultrapasse 2000 mm
Obs.: As grandes e médias embalagens devem ter indicação do centro de
gravidade da carga no lado externo da embalagem, nas duas laterais, para o caso
em que o peso esteja deslocado do centro geométrico da caixa.
Toda embalagem grande deve ter pelo menos uma janela de inspeção. O
recomendado para grandes embalagens é que a mesma tenha duas janelas em
lados opostos da embalagem.
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4. PROTEÇÃO DAS SUPERFÍCIES

4.1. Preparação e Proteção das Superfícies Usinadas


Ver instrução técnica IT19PGHPL-023 (em anexo).

5. PROCESSO
Os Produtos deverão ser analisados para a escolha da embalagem adequada,
seguindo instruções deste manual.

5.1. Caixas
As caixas devem ser destinadas a envios nacionais ou internacionais de peças
de pequeno e grande porte.

Figura 1 - Exemplos de Caixas

Observação: As caixas de madeira que serão exportadas deverão ser


fumigadas, deve possuir o certificado de Fumigação MB (Fumigação Brometo de
Metila), tratamento a Gás ou HT (tratamento térmico), seguindo as normas NINF.
Nº15 da FAO.
As caixas com peças que contenham elementos fluidos, tais como fluido
hidráulico, devem ser capazes de conter o líquido que possa vazar do produto,
durante o transporte e seu armazenamento.

5.2. Engradados
Os engradados são, geralmente, utilizados para embalar peças de pequeno,
médio e grande porte para envio nacional, protegendo, principalmente, em casos de
colisões que possam ocorrer durante o transporte.
8

Exemplos: Piso de plataforma, guarda-corpo, escadas, estruturas, grades,


tampas, etc.

Figura 2 - Exemplos de Engradados

5.3. Paletes
Seguir a ABNT NBR 8334.2011, para o fornecimento dos paletes, o transporte
em paletes deverá ser feito conforme informações abaixo.

 Deve ser montado onde possibilite o empilhamento quando permitido.

 Travar a peça para não causar deslizamento dos mesmos, podendo ser com
cinta de amarração ou filme strech.

 Tubos e cilindros não poderão ser empilhados na forma de pirâmide.

 Acondicionar os tambores de óleo em paletes de 1,20 m x 1,20 m, cintados entre


si. Paletes reversíveis tipo T.

Obs.: Os tambores não podem exceder o tamanho do pallet.

Figura 3 - Exemplo de paletes montados para transporte


9

5.4. Feixes a Granel


G
Os Feixe
es e Gran
nel são prroteções geralmente
g utilizadass para ma
ateriais de
e
gran
nde porte, como escadas corri mão, grad
des de proteção, vigaas, etc. Os
s mesmoss
deve
erão serem
m usados para envo
olver, conte
er, protege
er e movim
mentar os materiais..
Desde o fornecedor até o clie
ente final, asseguran
a do a integrridade e a qualidade
e
material neles contido
do m os.
O mesmo terá de conter ca
alços para
a elevar os materiaiis do chão, criando
o
espa
aço para os
o garfos da
d empilha
adeira. O local
l de ap
poio do gaarfo da em
mpilhadeira
a
terá de ser pro
otegido parra evitar da
anos ao co
omponente
e.

Figura 4 - E
Exemplos de Feixes a Granel
G

5.5. Emb
balagens individuais
s justas ou com aco
olchoame nto.

O acolchoamento com
c flocoss de isopor ou simila
ares devem
m ser utiliz
zados para
a
prote
eger instru
umentos, component
c tes elétrico
os, eletrônicos e com
mponentes
s sensíveiss
a ch
hoque. Qu
uando estes estiverrem acond
dicionados
s em caixaas que se
e ajustem
m
firme
emente ao materia
al, ou envvolvidos em
e emba
alagem paara garantir a sua
a
integ
gridade.

Figura 5 - Exemplos
E de
e embalagem
m de compo
onentes sen
nsíveis
10

Obs.: A indicação de “FRÁGIL” é obrigatória para caixas contendo instrumentos,


materiais elétricos, eletrônicos, e componentes sensíveis a choque. Seguir item 8
deste manual.

5.6. Embalagem em saco plástico para miscelâneas


A embalagem em sacos plásticos deverá ser utilizada para embalar pequena
quantidade de peças, separadas conforme cada item do Pedido de Compra. Os
itens deverão ser identificados conforme o Item 7 desde manual. Para itens de peso
concentrado utilizar sacos plásticos reforçados.
Esta ação visa à melhora na identificação do material ao dar entrada no
recebimento da Alstom.
Depois de embalados conforme descrito acima às peças deverão ser
colocadas em caixas de papelão, onde mantenha a integridade das mesmas.
Conforme figura 7.

Figura 6 - Exemplo de peças em sacos plásticos

Figura 7 - Exemplo de Embalagens em caixas de papelão


11

5.7. Emb
balagens para
p tubo, conexão e bocal flangeado.

Tubo, deevera ser tamponad


do hermetiicamente. Conexão e bocal flangeado,
f ,
deve
era ser tam
mponado ou fechado com placa
a de compe
ensado.

Fig
gura 8 - Exe
emplo de pro
oteção de Tubulação

6. UT
TILIZAÇÃ
ÃO DOS MA
ATERIAIS
S DE PROT
TEÇÃO

Todas ass peças deverão


d cconter protteções na
as partes críticas. O materiall
utilizzado para embalagem
e m de parte
es críticas irá
i variar conforme a necessida
ade.

6.1. Madeiras
Sempre utilizar ma
adeira de reflorestamento cerrtificadas. A Alstom poderá a
qualquer momento solicitar o envio
o do certific
cado FSC (Forest Steewardship Council).

6.2. Pape
el Parafina
ado
Sempre utilizar pap
pel parafin
nado nas partes usinadas quee terão contato com
m
prote
eções de madeira
m ap
pós aplicaçção do vern
niz protetiv
vo.

6.3. Mantta de Polié


éster (P.S
S.)
Utilizar a manta de
e poliéster para evita
ar o contato entre um
ma peça e outra ou
u
para
a proteger a peça do contato co
om a madeira. A ma
anta de polliéster tam
mbém pode
e
ser ssubstituída
a por uma manta
m de p
pano.

6.4. Plástico Liso e Papel Be


etumado
O plásticco liso dev
ve ser utiliizado para
a forrar a caixa de m
madeira protegendo
p o
princcipalmente
e contra ág
gua e poeirra.
12

O papel betumado deve ser fixado com grampos e utilizado para cobrir o
interior de caixas, evitando umidade. É utilizado, principalmente, para caixas que
serão exportadas.

6.5. Caixa de Papelão


A caixa de papelão deve ser utilizada para acondicionar peças de pequeno
porte como, por exemplo, porcas, parafusos, arruelas, etc. Respeitando item 2.5.1.
Obs.: Na fabricação de embalagens descartáveis deve-se dar preferência à
utilização de materiais facilmente recicláveis ou biodegradáveis.

6.6. Dessecantes
O dessecante é utilizado, principalmente, na embalagem de componentes
elétricos, peças que serão exportados, embalagens a vácuo, etc.

Argila Bentonita

A quantidade de dessecante necessária para preservação de componentes


deve ser conforme fórmula abaixo:
Cálculo do volume da caixa de madeira

 Volume da embalagem

Figura 9 – Cálculo de Volume

 Quantidade de dessecante

A cada 1 m3 de volume é necessário 264g de dessecante.


Obs.: Trocar os dessecantes a cada 6 (seis) meses
13

7. MOVIMENTAÇÃO

Embalagens para movimentação manual devem pesar, no máximo, 23 kg.


Acima deste valor, o manuseio deverá obrigatoriamente ser mecanizado,
seguindo conforme NIOSH (Instituto Nacional de Segurança e Saúde Ocupacional).
As aberturas de manuseio da embalagem devem oferecer espaço suficiente
para entrada dos garfos dos meios de movimentação existentes na Alstom. As
medidas necessárias são:

 Empilhadeiras de 6 toneladas:

Figura 10 - Empilhadeira para 6 toneladas

 Empilhadeiras de 4 toneladas:

Figura 11 - Empilhadeiras de 4 toneladas


14

7.1 Carregamentos de peças com destino Alstom

Para agilizar o descarregamento de peças nas dependências da Alstom, as


mesmas deverão estar identificadas conforme item 7 desta regra em local visível.
Respeitando os itens acima mencionados.
Todas as peças embaladas para serem transportadas em paletes, caixas e
engradados, deverão estar, com a viga de sustentação para a grade do veiculo de
maneira que a mesma tenha acesso para descarregamento com empilhadeiras.

Figura 12- Exemplo de carregamento

8. EMPILHAMENTO

As embalagens de transporte devem ser empilháveis para poder otimizar a


ocupação do transporte e área de armazenagem, exibindo marcação do
empilhamento máximo (ver item 8).
Sempre que o fornecedor não indicar o limite de empilhamento na embalagem
e não houver restrição de engenharia, as embalagens serão empilhadas entre si
(empilhamento de caixas iguais), tanto para o transporte quanto para o
armazenamento no estoque.

O dimensionamento da quantidade máxima de empilhamento deve levar em conta:


15
5

 D
Dimensõess máxima as dos vveículos e contêineres quee transportarão ass
e
embalagen
ns, alturas máximas disponíve
eis dentro dos estoqques, restrrições doss
e
equipamen
ntos de manuseio dass embalagens (altura
a de empilhhadeiras etc).

 D
Dimensõess úteis da a carrocerria dos ca aminhões tipo Sideer e de containers,
c ,
n
normalmen
nte utilizado
os no transsporte de itens Alstom:

 Caminh
hão Sider:

Alturra: 2,4 mettros


Larggura: 2,4 metros
m
Commprimento: Varia entrre 7 e 12 m
metros

 Dimenssões de con
ntainers 20
0 pés:

Commprimento: 5,9 metros


s
Larggura: 2,35 metros
m
Alturra: 2,4 mettros

 Dimenssões de con
ntainers 40
0 pés:

Commprimento: 12,0 metro


os
Larggura: 2,35 metros
m
Alturra: 2,4 mettros

Durante o ato da estufagem d


dos contaiiners, deve
erá estar aatento à maanutençãoo
da in
ntegridade da embalaagem, no momento em que é colocado oou retirado o o item do
o
conttainer.

9. TR
RAVAMEN
NTO DAS PEÇAS NA
AS CAIXA
AS

Todas as peças devem


d estar travadas noo interior das caixas conforme imaggem abaixo:

Fig
gura 13 - Ex
xemplo de trravamento de
d caixas
16

Nunca deve haver contato direto da trava com a peça. Optar por revestir a
trava com um material adequado (papel betumado, feltro, manta de poliéster, etc...).
Itens de formato irregular devem ter todas as bordas afiadas ou pontiagudas
protegidas com papelão, espuma ou outro material que assegure conformidade ao
produto durante todo ciclo logístico.

10. IDENTIFICAÇÃO

Todas as caixas com mais de uma peça, deverão ter o “packing list” fixado na
parte externa. Todos os Itens deverão ser separados e identificados conforme
pedido de compra. A quantidade de itens expedidos deve constar nas notas fiscais.
As etiquetas deverão conter todas as informações abaixo:

Figura 14 - Exemplo da Etiqueta de Identificação

Figura 15 - Exemplo de Etiqueta de Identificação preenchida


17

11. IDENTIFICAÇÃO PARA O MANUSEIO CORRETO DA EMBALAGEM

Para a identificação das embalagens deve respeitar as normas ABNT NBR


7500 em sua ultima versão. Segue abaixo dados para orientação.

 01. Proteger contra a luz

 02. Frágil

 03. Não agitar – Frágil.

 04. Face superior nesta direção

 05. Içamento

 06. Empilhamento Máximo

 07. Proteger contra umidade

 08. Proibido usar gancho ou furar

 09. Centro de gravidade

 10. Substância ou material magnetizante

Figura 16 - Exemplo de Marcações


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12. MATERIAIS PRIORITARIOS

A embalagem de material com fluxo prioritário deverá estar identificada com os


dizeres:

URGENTE – MATERIAL PRIORITÁRIO.

A identificação devera estar pintada com spray através de um molde nas quatro
laterais da caixa ou identificada com etiqueta adesiva.

Figura 16 - Exemplo da Identificação

13. INSPEÇÃO - CONTROLE DA QUALIDADE ALSTOM

Todas as peças fornecidas para a Alstom passarão por uma inspeção visual,
na qual serão avaliados os seguintes itens:

 Proteção das superfícies usinadas, que deverão ser aplicadas conforme o


item 4.1.

 Robustez da embalagem, visando à integridade da mesma durante o


manuseio e transporte do material.

 A madeira utilizada para confecção das embalagens deve estar livre de


umidade.

 Para embalagens de peças que irão para uma obra no exterior, o fornecedor
deverá estar ciente que no momento de preparação da documentação para
exportação deverá apresentar o certificado de fumigação da madeira. As
19

marcações de tratamento fitossanitário feitas na madeira devem ser legíveis,


permanentes e devem, estar dispostas em todos os lados da embalagem.

 As marcações devem ser feitas na parte de baixo da embalagem, próximo da


base, para facilitar o trabalho de inspeção alfandegária (portos e aeroportos).

 Mesmo que a embalagem tenha os carimbos de tratamento fitossanitário, elas


poderão serem barradas na alfândega, nos casos em que a fiscalização
constata a presença de cascas, galerias de inseto ou mofo na madeira
portanto o uso de madeira seca e de boa qualidade é imprescindível.

 A embalagem intermediária só deve conter itens do mesmo código , não


devem ser colocadas peças de códigos diferentes na mesma caixa.

 A embalagem deve ser desenvolvida levando-se em conta a minimização do


trabalho de conferência no recebimento, estocagem, movimentação e
distribuição entre os diversos pontos de consumo no interior das instalações
da ALSTOM (dar preferência para uso de cintas no fechamento das tampas).

 Aberturas para manuseio com empilhadeiras (quando aplicável) deverão estar


conforme item 7 deste manual;

 As travas internas deverão estar conforme item 6 desse manual;

 Os volumes liberados pela qualidade, deverão estar armazenados em local


protegido de intempéries e livres de choques acidentais.
20

14. PADRÃO DE CAIXAS E ENGRADADOS DE MADEIRA ALSTOM

CONFORME DOCUMENTO INTERNO ALSTOM - IT19LOHLA-002

14.1 Objetivo
Definir o padrão Alstom para engradado e caixa de madeira para embalagem.

14.2 Abrangência
Esta instrução se aplica ao setor de suprimentos para auxílio no processo de
contratação de fornecedor e ao setor de embalagem para critério de padronização
das embalagens Alstom.

14.3 Detalhamentos do Projeto, Engradado e Caixa Padrão


Material: Sarrafo de Pinus ou madeira dura secos com um lado aparelhado
(desengrosso). A distância entre as vigas de apoio (pé) deve ser 50 cm (máx.)
A distância entre os sarrafos de sustentação (gravata) deve ser 30 cm (máx.)
Os sarrafos de sustentação (gravata) devem seguir o alinhamento das vigas de
apoio (pé). A pré-montagem da caixa deve ser com pregos anelados. Os pregos
devem ultrapassar os sarrafos e ser amassados do outro lado. As madeiras
utilizadas neste processo devem ser de reflorestamento certificadas.

14.4 Detalhamentos do Projeto, Engradado e Caixa para Exportação (HT)


Material: Sarrafo de Pinus ou madeira dura secos com um lado aparelhado
(desengrosso). A distância entre as vigas de apoio (pé) deve ser 50 cm(máx.)
A distância entre os sarrafos de sustentação (gravata) deve ser 30 cm(máx.)
Os sarrafos de sustentação (gravata) devem seguir o alinhamento das vigas de
apoio (pé). A pré-montagem da caixa deve ser com pregos anelados. Os pregos
devem ultrapassar os sarrafos e ser amassados do outro lado.
As madeiras utilizadas neste processo devem ser de reflorestamento
certificadas.
As caixas devem ser forradas internamente com papel betumado fixado por
grampos.
Todo engradado e caixa deverão ser fumigados conforme NINF N 15 da FAO,
certificados, devem acompanhar os engradados e caixas até o seu destino de
entrega.
21

16 CROQUIS PARA ENGRADADOS E CAIXA PADRÃO

15.1 Engradados reforçados

15.2 Engradados simples


22

15.3 Caixas reforçadas

15.4 Caixas simples


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ABCD INSTRUÇÃO TÉCNICA DE PROJETO
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PROTEÇÃO DE COMPONENTES USINADOS


Área emitente: Data de emissão: Original de: Substitui: Assinatura eletrônica
Engenharia 21.06.2010 BBFG40072 BBFG40072 através do SAP

ÍNDICE

1.  OBJETIVO ....................................................................................................................................................... 2 


2.  DOMÍNIO DE APLICAÇÃO ............................................................................................................................. 2 
3.  DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ................................................................................................................. 2 
4.  PROCEDIMENTOS E RESPONSABILIDADES ............................................................................................. 2 
4.1  Preservação - Condições gerais ................................................................................................................................................ 2 
4.2  Preparação da superfície usinada ............................................................................................................................................. 4 
4.3  Aplicação da proteção nas superfícies usinadas .................................................................................................................... 4 
4.4  Remoção da proteção das superfícies usinadas ..................................................................................................................... 7 
4.5  Análise das superfícies expostas e correção/eliminação dos eventuais pontos com início de oxidação ......................... 7 
4.6  Reaplicação da proteção nas superfícies usinadas ................................................................................................................ 8 
4.7  Recomendações .......................................................................................................................................................................... 9 
4.8  Cuidados específicos para o aço inoxidável .......................................................................................................................... 11 
4.9  Cuidados pessoais .................................................................................................................................................................... 14 
5.  ANEXOS ........................................................................................................................................................ 15 
5.1  ANEXO 01 – Ficha Técnica do Óleo Lubrificante ................................................................................................................... 15 
5.2  ANEXO 02 – Ficha Técnica do Verniz Protetivo ..................................................................................................................... 16 
5.3  ANEXO 03 – Ficha Técnica do Óleo Protetivo ........................................................................................................................ 19 

ESSA INSTRUÇÃO É DE PROPRIEDADE DA ALSTOM POWER NÃO SENDO PERMITIDA A SUA REPRODUÇÃO OU COMUNICAÇÃO A TERCEIROS SEM PRÉVIA AUTORIZAÇÃO
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1. OBJETIVO

Esta instrução tem como objetivo fornecer dados e fixar critérios para a proteção dos
equipamentos totalmente ou parcialmente usinados seja durante as etapas de fabricação ou
na obra, sob os seguintes aspectos:
• Preservação - Condições gerais;
• Preparação da superfície usinada;
• Aplicação da proteção nas superfícies usinadas;
• Remoção da proteção das superfícies usinadas;
• Análise das superfícies expostas e correção / eliminação dos eventuais pontos com início de
oxidação;
• Reaplicação da proteção nas superfícies usinadas;
• Recomendações;
• Cuidados específicos para o aço inoxidável;
• Cuidados Pessoais.

2. DOMÍNIO DE APLICAÇÃO

Aplica-se a todos os produtos durante as fases de fabricação seja na Alstom ou nos


subcontratados até o transporte e armazenamento dos mesmos na obra.

3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

• HS-CPA01-000000000EC – Corrosion Protection with paint for Turbine, Main inlet Valve,
Generator and Hydro mechanical equipments.

4. PROCEDIMENTOS E RESPONSABILIDADES

4.1 Preservação - Condições gerais

Todas as etapas de manuseio, armazenagem, embalagem e expedição visam manter o


estado original das peças/produtos, de forma a evitar oxidações, batidas, deformações, etc. O
conjunto de medidas adotadas para garantir o estado original das peças chamamos de
preservação.
A preservação está ligada a qualidade do acabamento superficial e as seguintes
recomendações devem ser seguidas pelas áreas de fábrica:
• as peças devem ser usinadas com o fluido protetivo aprovado pela Alstom durante todas as
etapas de fabricação. No envio das peças para outras áreas, protegê-las com o verniz
protetivo aprovado pela Alstom.
• as peças usinadas que ficarem armazenadas no pátio ou na fábrica devem ser protegidas
com o verniz protetivo aprovado pela Alstom.
• peças com rosca externa devem ser protegidas (além do verniz protetivo) com tela plástica
de polietileno ou material similar para evitar danos no perfil da rosca. Para o caso de
materiais comerciais a tela será necessária para diâmetros iguais ou maiores a 30 mm.

ESSA INSTRUÇÃO É DE PROPRIEDADE DA ALSTOM POWER NÃO SENDO PERMITIDA A SUA REPRODUÇÃO OU COMUNICAÇÃO A TERCEIROS SEM PRÉVIA AUTORIZAÇÃO
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• as superfícies em aço inoxidável usinadas devem ter a proteção com o verniz protetivo
especificado.
• as superfícies em aço inoxidável que tenham sido passivadas e/ou inertizadas deverão
receber proteção conforme especificações da Engenharia.
• peças de bronze, latão ou que tenham cobre como elemento de liga não devem ser
protegidas por produtos que tenham amônia em sua composição.
Na tabela a seguir apresenta um resumo das aplicações do sistema de proteção temporária:

Sistema de Proteção Temporária


Superfícies usinadas em Aço inoxidável martensítico Sem pintura ao redor dos
contato após montagem ou austenítico: pás usinadas furos e acoplamento de
(Incluindo roscas, furos…) ou rotores durante o flanges
Aplicação
Aço inoxidável transporte (com ou sem (ver NB 2 para
Aço carbono martensítico ou transporte marítimo) recomendações durante a
austenítico (ver NB 1) montagem na obra)
Símbolo de
representação
nos desenhos
Superfícies de aço carbono Rotor e pá de aço Esquema:
usinado antes da montagem: inoxidável:

Exemplo:
Exemplos de
Aplicação

NB 1: Para pás de aço inoxidável com ou sem transporte marítimo: sem proteção temporária (Condição: 8
mm ± 2 mm de sobre espessura antes da usinagem).
NB 2: Na obra, a proteção temporária tem que ser removida antes da montagem. O verniz ceroso deve ser
reaplicado após a montagem e aguardar o retoque final (se não feito após a montagem).
Antes do retoque final, a proteção temporária precisa ser removida e a superfície tem que ser limpa. O
esquema de pintura de acabamento tem que ser aplicado tanto no parafuso quanto na superfície de
aço através de um pincel durante o retoque final.

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4.2 Preparação da superfície usinada

• A preparação da superfície deve ser executada após o processo de usinagem.


• Não deve haver corrosão na superfície antes da aplicação do verniz, e se houver é
necessário eliminá-la.
• Limpar, esfregando com o auxílio de um pano limpo toda a superfície para a remoção de
graxas, resíduos de óleos lubrificantes, óleos de corte, poeira, etc.
• Lavar toda a superfície, utilizando um pano limpo embebido com o solvente indicado pelo
fabricante, não utilizar querosene. Assegurar isenção de resíduos e umidade. Repetir esta
operação tantas vezes for necessário para garantir a total limpeza da superfície.
• Se necessário, para acelerar a evaporação do solvente, enxugar a superfície com pano
limpo e seco.
• Aplicar imediatamente o material anticorrosivo especificado, conforme item 4.3 deste
procedimento.
• Cuidados especiais:
a) O diluente é inflamável;
b) A superfície a ser protegida não deve ser tocada com as mãos, em toda a fase de
preparação, antes da aplicação do material anticorrosivo.
c) Fiapos de pano que por ventura existirem na superfície, devem ser eliminados.
d) A superfície deve estar totalmente livre de umidade.

4.3 Aplicação da proteção nas superfícies usinadas

4.3.1 - Aplicação do óleo lubrificante


• Utilizado na Alstom para aplicação durante as etapas de fabricação, em ambiente interno,
durante a usinagem, conforme indicado pelo fabricante no boletim técnico (ver anexo 1).
Protetor anticorrosivo (óleo lubrificante), tipo:
• HOMY OIL SS 200 N;
Nota: Para o caso de subcontratados, durante as etapas de fabricação de um dado
componente usinado fica a critério do fabricante a escolha do protetivo recomendado
para evitar a oxidação da superfície usinada.

4.3.2 - Aplicação do verniz protetivo


• Utilizado para transporte terrestre, marítimo, peças armazenadas na fábrica, subfornecedor
e obra por um período mais prolongado.
Protetor anticorrosivo (verniz protetivo ceroso), tipo:
• Homy Protect 900 A ou Tectyl 506;
Nota: Para o caso de subcontratados, deve ser utilizado o Homy Protect 900 A ou
Tectyl 506 antes de enviar o componente usinado para a Alstom.

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Obs: A Alstom utiliza como protetivo ceroso o Homy Protect 900 A, no caso, as orientações
desta instrução a seguir aplicam-se para este protetivo. Caso utilize o Tectyl 506 deve seguir
a recomendação do fabricante.
• Espessura do filme protetor = 300 micrômetros úmida. Tempo de secagem ao toque =
6 horas, cura total 24 horas.
Obs.: Recomenda-se a aplicação de uma camada uniforme do protetivo, como pode ser visto
na figura 1, na qual apresenta exemplo de espessura adequada de aplicação do verniz.

Visualização camada
fina, inadequada

Visualização camada
ideal

Figura 1 - Exemplo de boa aplicação da espessura da camada de proteção

A figura 2 não apresenta bons exemplos de espessuras adequadas de aplicação do verniz,


pois apresentam uma camada de proteção muito alta que pode gerar trincas da camada
quando curar e perder a qualidade da proteção da superfície usinada. Além disso, fica
inviável para enxergar o estado da superfície usinada e gera o desperdício do produto.

Figura 2 - Exemplo de excesso na camada de proteção

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• Tempo de proteção:
• Armazenagem Exterior (ao tempo): 6 meses - Até o 180ª dia após a aplicação do
protetivo, deverá ser removida a proteção (ver item 4.6 desta instrução) e reaplicado o
protetivo, conforme item 4.3 deste procedimento.
• Armazenagem Interior (locais fechados e cobertos): 24 meses - Até o 720ª dia após a
aplicação do protetivo, deverá ser removida a proteção (ver item 4.6 desta instrução) e
reaplicado o protetivo, conforme item 4.3 deste procedimento.
Obs.: A duração do tempo de proteção depende diretamente do tipo de produto que está
sendo utilizado, neste caso, os dados acima estão associados a ficha técnica do verniz
protetivo Homy Protect 900 A (ver anexo 2).
Nota: É fundamental haver uma avaliação mensal de como está o processo de
proteção superficial do componente, caso detectado algum indício de oxidação, deve
ser removido o verniz protetivo (item 4.4), analisar a superfície (item 4.5) e reaplicar o
produto (item 4.6).
A aplicação deverá ser feita com auxílio de pincel, trincha, rolo de pintura (todos limpos e
secos).
Antes de usar assegure-se de que o verniz esteja com consistência uniforme. A agitação
contínua, geralmente não é necessária. Se o produto tornar-se muito espesso, devido ao
armazenamento a baixas temperaturas ou a perda de solvente durante o uso, diluir somente
o mínimo possível com HOMY GRAX 10 S (a diluição incorreta afetará a formação do filme, o
tempo de secagem e a performance do produto).
Quanto à aplicação, as temperaturas recomendadas, tanto do produto como do ambiente,
deverão estar entre 10 e 35ºC. Não congelar o verniz protetivo.
Certifique-se de que toda a superfície a ser protegida esteja completamente recoberta.
As peças deverão estar adequadamente espaçadas e com empilhamento de fácil remoção
para acesso ao homem e aos meios de transporte.
Após o envio das peças da fábrica ao pátio, subcontratadas e/ou na chegada das peças na
obra, executar uma análise e inspeção das superfícies usinadas para garantir que durante o
armazenamento no intervalo da inspeção, não encontrem regiões danificadas pela corrosão.
Caso verifique que a embalagem e/ ou a proteção anticorrosiva da superfície usinada não se
encontra em perfeitas condições, retirar esta embalagem e substituir por uma embalagem
nova e/ou aplicar uma nova camada de verniz protetivo que garanta a proteção da peça
durante o armazenamento até a próxima inspeção.

4.3.3 - Aplicação do óleo protetivo


• Utilizado para proteção de peças usinadas em regiões de difícil acesso (furos de pequenos
diâmetros como pode ser visto na figura 3) na qual inviabiliza a utilização do protetivo ceroso
devido a sua dificuldade numa futura remoção.
Protetor anticorrosivo (óleo protetivo tixotrópico), tipo:
• Homy Protect TX 830 N
Nota: Para o caso de subcontratados, deve ser utilizado o Homy Protect TX 830 N
antes de enviar o componente usinado para a Alstom.

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Figura 3 - Exemplo de aplicação no interior dos furos de tirantes

4.4 Remoção da proteção das superfícies usinadas

• Deslocar / transportar, quando necessário, os objetos com cuidado para o local destinado à
remoção da proteção contra corrosão.
• Remover cuidadosamente de toda a superfície usinada da peça o verniz protetivo.
• Esta remoção deverá ser feita com aguarrás mineral ou solvente indicado pelo fabricante do
verniz protetivo, com auxílio, primeiramente, de espátula de teflon, nylon, madeira ou outro
material que não cause danos à superfície usinada, posteriormente pincel, trincha, rolo para
pintura, pano (todos limpos e secos).
• Cuidados Especiais:
• Na remoção do verniz protetivo existente, NÃO PODERÃO ser utilizados instrumentos
metálicos duros, que possam afetar as superfícies usinadas das peças com arranhões,
riscos, etc, prejudicando o grau de acabamento superficial em que o objeto se encontra
originalmente.
• Cuidado especial deverá ser tomado quando da remoção do verniz protetivo, para não
atingir as superfícies da peça que são pintadas.
• A remoção e a re-proteção anticorrosiva deverá ser feita no mesmo turno de trabalho e em
período de tempo SEMPRE inferior a 12 horas.

4.5 Análise das superfícies expostas e correção/eliminação dos eventuais


pontos com início de oxidação

• Analisar visualmente todas as superfícies da peça quanto a indícios de oxidação.


• Havendo indícios de oxidação rastrear as áreas afetadas, se necessário, com o auxílio de
luz e lupa para determinar a extensão (gravidade) de afetação. Informar o Setor de Qualidade
ALSTOM.
• Eliminação da oxidação:
• Sempre que houver necessidade de eliminar partes com oxidação, o responsável pela
estocagem deverá fazer análise técnica do objeto quanto à classe de acabamento superficial
(Ra), e decorrente da análise poderá ser escolhido um dos itens que seguem.
• Obs.: Antes dos inícios dos re-trabalhos de eliminação da oxidação, o Setor de Qualidade/
Engenharia deverá ser informado para validação do processo.

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• Eliminação por lixamento. Exemplos:
a) Lixa com grana 100 produz Ra _ 3,5 µm
b) Lixa com grana 280 produz Ra _ 1,6 µm
c) Lixa com grana 400 produz Ra _ 1,0 µm
d) Lixa com grana 600 produz Ra _ 0,8 µm
Obs.:
1) Quando da utilização das lixas b,c,d, poderá ser usado (HOMY GRAX 10 S) ou
aguarrás para auxiliar durante o processo;
2) Após o processo de lixamento, se necessário, poderá ser aplicado manualmente
polidor líquido com auxílio de flanela.
• Eliminação por jateamento com micro esferas de vidro com granulometria φ 105 / 210 µm.
Recomendado para superfícies com Ra > 3,2 µm.
• Eliminação por reagentes químicos (não altera o estado da superfície, quanto ao grau de
rugosidade, em relação ao nível que esta se encontra originalmente, desde que aplicada
adequadamente).
Nota: Sendo os reagentes químicos produtos a base de ácido fosfórico, aparecerão nas
áreas por ele tratadas colorações acinzentadas, típicas de fosfatização.
• Eliminação por decapagem química (não altera o estado de superfície, quanto ao grau de
rugosidade, em relação ao nível que esta se encontra originalmente, desde que aplicada
adequadamente).
• Cuidados Especiais:
• Para cada caso escolhido, a aplicação deverá ser criteriosa para não alterar as tolerâncias
dimensionais e de forma e posição estabelecidos no desenho do objeto.
• Cuidados especiais deverão ser tomados para eliminação da oxidação de superfícies
deslizantes (Ex.: mancais de escora, de guia, bloco de escora, etc).
• Estas superfícies só poderão ter a forma de remoção de oxidação escolhida após decisão
em conjunto com a Engenharia da Qualidade, do Produto e de Fabricação da ALSTOM.
4.6 Reaplicação da proteção nas superfícies usinadas

• Lavar totalmente todas as superfícies usinadas da peça com diluente especificado pelo
fabricante do verniz, podendo a aplicação ser feita por imersão, ou com auxílio de pano,
pincel, trincha, rolo de pintura (todos limpos e secos).
• Antes de o diluente evaporar completamente, imediatamente após a sua aplicação, deverá
ser passado sobre a peça pano limpo e seco fazendo as secagens finais, evitando assim
manchas que podem propiciar início de oxidação.
• Controlar o grau de limpeza do objeto através de esfregação de papel branco fino. Se o
papel não manchar com coloração de partículas de oxidação, o objeto está apto para a nova
proteção anticorrosiva, caso contrário deverá ser repetido os itens acima até o objeto estar
apto.
• Aplicar o verniz protetivo conforme item 4.3.
• Recomenda-se a utilização de rolo, pincel ou trincha de material macio para evitar riscos
durante a aplicação do verniz protetivo, para não ocorrer falhas de proteção.

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4.7 Recomendações

• Quando possível e de preferência, a proteção deverá ser feita pelo processo de IMERSÃO,
sempre garantindo cobertura total de toda a superfície a ser protegida. O processo por
IMERSÃO é preferencialmente aplicado aos objetos totalmente usinados e de porte não
avantajado, sendo neste caso também lavados por processo similar, em recipiente adequado
para este fim.
• Aplicar o verniz protetivo, sempre que possível na viscosidade original de fornecimento.
O verniz protetivo conforme item 4.3 não deve ser diluído mais de uma vez.
• Nunca aplicar o verniz protetivo sobre superfícies contendo umidade, água de condensação,
corpos estranhos aderidos ou indícios de corrosão.
• Nenhum contato manual direto nas peças poderá ser feito no objeto durante o ato de lavar,
secar, controlar ou durante a nova aplicação do óleo protetor, por isso deve-se utilizar luvas.
• Toda e qualquer superfície usinada quando apoiada sobre qualquer objeto (madeira) deverá
estar protegida contra corrosão, entre si e o apoio, com verniz protetor, com uma camada de
borracha de 3 mm de espessura (ver figura 4) também untado com verniz protetor.

Figura 4 - Proteção na região dos apoios com borracha impermeável

• Segue a figura 5 que ilustra qual a borracha impermeável que deve ser utilizada na região
dos apoios dos componentes.

Figura 5 - Lençol de borracha natural com espessura de 3 mm.

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• As peças devem estar devidamente etiquetadas para auxiliar no controle de inspeção e
periodicidade da proteção das superfícies usinadas, conforme pode ser visto na figura 6.

Figura 6 - Controle da proteção nas peças com a utilização de etiqueta

• Não aplicar o papel oleado sobre a superfície protegida com óleo durante a armazenagem
exposta a intempéries, pois quando o mesmo exposto ao tempo (chuva, umidade, etc)
absorve umidade que quando resseca prejudica a proteção da superfície, além de dificultar a
sua remoção posteriormente, conforme pode ser visto na figura 7.

Figura 7 - Exemplo de aplicação do papel oleoso

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• Não apoiar uma superfície usinada com proteção do óleo num apoio de manto de feltro (ver
figura 8), pois o mesmo absorve a umidade da chuva e colabora para acelerar o processo de
oxidação da superfície protegida, por isso, deve-se utilizar a borracha impermeável.

Figura 8 - Exemplo de aplicação do manto de feltro

• A aplicação do manto de feltro pode ser utilizado somente nas regiões dos apoios que estão
devidamente pintados para a proteção da superfície do revestimento.

4.8 Cuidados específicos para o aço inoxidável

Apesar do nome “INOXIDÁVEL” sugerir que os materiais que recebem essa denominação
não sejam oxidáveis, o aço inoxidável oxida sim, caso não seja bem trabalhado ou aplicado.
O principal agente de contaminação dos aços inoxidáveis é o aço carbono. Pode ocorrer de
várias formas: - contato direto entre aço inox e aço carbono; - utilização de equipamentos de
corte ou de conformação que trabalham indistintamente com aço carbono e aço inoxidável; -
esmerilhamento de aço carbono nas proximidades de aços inoxidáveis - utilização de
abrasivos não adequados para os aços inoxidáveis em operações de lixamento (ou mesmo
quando adequados, não podem ser utilizados primeiro com aço carbono e em seguida com
aço inox).
Um aço inoxidável com partículas de carbono incrustadas em sua superfície é um aço
inoxidável contaminado e essas partículas começarão a corroer em presença do meio
ambiente. Caso um aço inoxidável tenha sido contaminado, a contaminação pode ser
eliminada com pasta ou gel decapante.
A seguir serão apresentados alguns exemplos de corrosão em aço inoxidável devido à
contaminação com o aço carbono.

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• Após tocar no aço carbono durante o polimento, o rebolo contamina a superfície do inox
favorecendo o surgimento de corrosão.

Figura 9 - Exemplo de contaminação do aço inox durante o polimento

• Após usar um disco de lixadeira ou rebolo de polimento sobre um aço carbono, não usar o
mesmo sobre a superfície do aço inoxidável.
O uso de rebolo não específico para inox pode contaminar, vide o exemplo da figura 10.

Figura 10 - Exemplo do rebolo específico para o aço inoxidável

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• Ao goivar ou esmerilhar o aço carbono, os respingos e fogo não podem atingir o aço
inoxidável, vide o exemplo da figura 11.

Figura 11 - Exemplo de contaminação do aço inox durante a esmerilhagem

• Aços inoxidáveis e aços carbono nunca devem ser estocados juntos em contato.

Figura 12 - Exemplo de contaminação do aço inox durante a armazenagem

• Não soldar peças de aço carbono sobre a superfície de um aço inoxidável.

Figura 13 - Exemplo de soldagem não recomendável

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• Nunca soldar o aço inoxidável com eletrodo de aço carbono.

Figura 14 - Exemplo de contaminação do aço inox durante a soldagem

4.9 Cuidados pessoais

a) Não fumar nos locais de trabalho.


b) Evitar contato direto durante o uso das soluções químicas.
c) Durante os manuseios proteger as mãos e os olhos adequadamente.
d) Atentar-se para a FISPQ (Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico) do
produto utilizado e aos cuidados citados neste documento.

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5. ANEXOS
5.1 ANEXO 01 – Ficha Técnica do Óleo Lubrificante

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5.2 ANEXO 02 – Ficha Técnica do Verniz Protetivo

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5.3 ANEXO 03 – Ficha Técnica do Óleo Protetivo

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