Você está na página 1de 62

Adm. Marcelo Leite Medeiros, Me.

 A segurança não se relaciona apenas com a estrada ou


com seguir as normas de velocidade e ultrapassagem […]
Existem várias medidas que a empresa e o motorista
podem colocar em prática para que tudo dê certo.

 É fundamental, por exemplo, amarrar a carga com


cuidado, usando o material correto, além de seguir
todas as orientações técnicas do Conselho Nacional
de Trânsito, o Contran.

Introdução  Vale destacar que a amarração de cargas no Brasil


recebeu novas orientações recentemente. A Resolução
552/2015, criada pelo Contran, entrou em vigor para
todos os veículos fabricados a partir do dia 1º de janeiro
de 2017.

 Em contrapartida, os carros que já estão em circulação


terão um prazo diferente: eles deverão ser adaptados às
novas mudanças até o dia 1º de janeiro de 2018.
 É fundamental que a carga seja amarrada com o material
adequado para que seja feito o transporte.

 A nova Resolução afirma que o produto que será transportado


não deverá ser amarrado com cordas e sim com cintas,
correntes ou cabos de aço.

 Nos três casos, é essencial que os materiais estejam em bom


estado de conservação para serem usados. Fique atento, se
apresentarem perfurações, desfiamentos, deformações,
amassados ou corrosão, não faça uso deles.
 Na hora de comprar os equipamentos para amarrar carga, não
se esqueça de verificar se eles têm uma identificação
permanente e visível com as seguintes informações:

 Nome do fabricante;

 Carga máxima de trabalho em tração direta;


Use o material  Comprimento;
adequado para  Data de fabricação;
amarração de  Número da norma brasileira (NBR);
cargas  Código de rastreabilidade.

 É fundamental que o material ofereça esses dados com clareza.

 Além disso, não deixe de exigir do fornecedor o certificado de


garantia da qualidade e o de teste do lote.
 Lembre-se de que a segurança é o primeiro fator para uma
viagem bem sucedida
 NBR 15883

 Cintas têxteis para amarração de cargas - estabelece os


conceitos, cálculos e planejamento, necessários a uma
fixação segura da carga a ser movimentada.
 As cintas são produzidas de
acordo com o Padrão
Internacional de Cores (EM
1492), garantindo assim a
máxima segurança na
utilização das cintas em relação
à sua capacidade de carga.
 ATENÇÃO: É proibido o uso da cinta sem a etiqueta de identificação azul (que garante a
rastreabilidade estabelecida na norma NBR-15637). Esta etiqueta, possui as mais importantes
informações sobre a cinta, como as cargas de trabalho, fator de segurança.
Faça uma amarração firme

 Os equipamentos usados devem ser resistentes, e a amarração da


carga precisa ser firme durante o transporte de carga.

 As duas questões parecem simples, mas são bastante importantes


para evitar acidentes. Com elas, os produtos transportados não vão
sacudir durante a viagem no veículo.

 Durante as paradas, é interessante que o condutor verifique como a


carga está e aperte novamente as cintas ou o material que está
amarrando a carga ao veículo.

 Caso perceba alguma irregularidade, ele deve entrar em contato


com a transportadora ou embarcador para buscar a melhor
orientação.
 Conheça o trajeto

 Outra dica importante é que o motorista


conheça bem o trajeto e seus perigos.
 Se for um novo caminho, vale a pena
pesquisar os possíveis obstáculos do
itinerário.
 As cargas devem ser armazenadas e
amarradas com objetivo de prevenir os
movimentos que ocorrem durante a viagem,
como manobras evasivas, curvas e
frenagens.
 Distribua a mercadoria e
verifique o peso da amarração
de cargas

 A carga deve estar bem


distribuída no caminhão para não
sobrecarregar nenhum lado do
veículo.
 A distribuição correta dos
produtos é bastante útil para a
conservação do veículo, além de
garantir mais segurança a viagem.
 Comece pela traseira

 A carga deve ser colocada primeiro


pelo eixo traseiro para que a
distribuição sobre os dois eixos
seja equilibrada.
 Caso a carga seja indivisível, ou
seja, não esteja de acordo com as
dimensões do Conselho Nacional
de Transporte (Contran),
recomenda-se que seja
transportada deitada.
 Distribua o peso
 É importante verificar se o peso do produto
está de acordo com a capacidade do veículo.
Outro ponto importante refere-se ao centro de
gravidade, que deve ser o mais baixo possível.
Com isso, a carga transportada terá mais
estabilidade quando o veículo travar, acelerar
ou mudar de direção.

 Agora, as mercadorias especialmente pesadas


devem ser fixadas o mais baixo e o mais perto
possível do centro da plataforma do veículo.

 Assim, o centro de gravidade ficará mais


estável, garantindo mais segurança à carga e
descarga durante à viagem.
 Use material de enchimento

 É comum que ao colocar cargas no


caminhão sobrem espaços vazios,
principalmente se as mercadorias
apresentarem tamanhos e formas
diferentes.

 Essas áreas devem ser preenchidas a fim


de garantir a sustentação e dar mais
estabilidade à carga.
 Verifique a resistência da embalagem

 Geralmente a carga com embalagem pouco


resistente é leve. Por isso, as mercadorias com
embalagens mais frágeis podem ser fixadas
nas camadas superiores, sem criar problemas
de distribuição de carga. Se isso não for
possível, a carga deve ser organizada em
diferentes seções de carga.

 Para isso, você pode usar alguns pallets (do


francês, palette), que corresponde a um
estrato de madeira, metal ou plástico. O
material é bastante útil na organização das
cargas, além de facilitar a movimentação dela.
 Busque o travamento adequado na amarração de cargas

 Ao usar uma combinação de vários tamanhos de embalagens


retangulares, é possível obter um sistema de travamento
satisfatório de forma automática.
 O procedimento é útil contra o painel de proteção da cabine,
painel traseiro e os laterais.
 Carga viva

 Para transportar animais vivos, como aves, vacas e bois, não é


necessário fazer nenhum tipo de amarração, pelo contrário, é
importante preservar o bem-estar do animal. Existem, porém,
algumas medidas que podem ser adotadas para garantir mais
estabilidade ao veículo e que não prejudique a segurança.

 Colocar no caminhão um piso antiderrapante é um exemplo


disso. Outra dica importante é acondicionar o animal em um
local com dimensões próximas às suas para ajudar o
escoramento dele durante a locomoção.
 Carga líquida

 Vale destacar que, se a carga for líquida, o


tanque do caminhão deve estar
completamente preenchido para evitar que
o material se mova e, dessa forma, gerar
instabilidade ao veículo.
 Remédios

 Medicamentos são consideradas cargas muito frágeis. Devem


ser transportados em embalagens com maior resistência, como
sacos de ar, papéis, isopor, entre outros.

 Além disso, é importante que a amarração dessas embalagens


tenha maior resistência e sejam bastante firmes.
 Peças de vidro

 Para transportar peças de vidro com segurança, recomenda-se


que dispositivos metálicos sejam chumbados à carroceria dos
caminhões. Outra dica é revestir a parte interna do caminhão
com feltro ou mantas de borracha para evitar o contato das
peças e reduzir o atrito entre elas. A locomoção desse material
deve ser feita na vertical com uma inclinação muito pequena.
 Você sabe quais são os tipos de carga
mais comuns?

 Seja por mar, céu ou por terra, há


também diferentes tipos de transporte
que podem locomover produtos. Porém,
vale destacar que o modal tende a
variar de acordo com a carga que será
transportada.

 Além disso, você já pensou na


quantidade de objetos e materiais que
podem ser transportados?

 Como a variedade é grande, existem


diversas classificações. Vidros e louças
são consideradas, por exemplo, cargas
frágeis. Animais são definidos como
cargas vivas. Há ainda muitas outras
categorias.
 Esses tipos de carga refere-se aos produtos
industrializados e não perecíveis. Além disso, o
transporte pode ser feito independentemente da estação
do ano ou do clima, já que não precisa de refrigeração.
 Dessa forma, se trata de uma carga bastante versátil.

 Encanamentos;

 Madeira;

 Ferragens;

 Móveis

 Produtos alimentícios não perecíveis;

 Materiais para construção;

 Entre outros.

 Para essa categoria, geralmente, é utilizada a carroceria


baú – ela é apropriada para transportar caixas, sacas,
fardos, embalagens e outros. No entanto, o transporte
ideal para locomover é o VUC (Veículo Urbano de Carga)
e até Carreta LS – caminhões mais populares para isso.
Além disso, o mais indicado para facilitar o manuseio
dessas cargas é o pallets (ou paletes).
 Esse tipo de carga corresponde, em sua grande maioria, ao transporte
de matérias-primas, como:
 Soja;

 Arroz;

 Milho

 Feijão

 Cereais em geral.

 Além disso, os tipos de caminhão mais utilizados nessa modalidade são


o Truck e a Carreta (cavalo simples ou LS), Bitrem e Rodotrem. O
modelo da carroceria pode ser aberto, graneleiro ou grade alta.

 Caso os produtos estejam organizados em unidades, esses tipos de


carga também podem ser transportados por meio de pallets (paletes)
para facilitar o manuseio e a organização dos produtos.
 Do mesmo modo, outra possibilidade é o uso de containers, um modelo
fechado.
 Já essa carga, como o próprio nome sugere é líquida e não é
considerada perigosa. Corresponde a:
 Sucos;

 Água potável;

 Leite

 Refrigerante;

 Entre outros produtos líquidos.

 Muitos não sabem, mas essa mercadoria deve ser levada em


caminhões bem específicos. É necessário uma carroceria que
contenha tanque de aço, como: caminhão cisterna, carro-tanque ou
caminhão pipa.
 Atualmente, os caminhões pipas são muito utilizados para o
abastecimento de água e até para a lavagem de ruas.
 As cargas frigoríficas ou também chamadas
de refrigeradas, se encaixam dentro de
duas categorias: a perecível e a congelada.
 Vale lembrar, que esse tipo de mercadoria
necessidade de cuidados bastante especiais
e, claro, cumprir todas as normas e leis, já
que se trata de produtos de ingestão
humana.
 As cargas frigoríficas perecíveis enfrentam alguns desafios: não é
possível transportar esse produto para longas distâncias pois é
necessário alguns cuidados para transportar essa carga. Isso porque
esse tipo de mercadoria pode estragar ao longo do tempo, já que passa
por um processo de redução da temperatura, porém não há a formação
de gelo.
 Frutas;
 Legumes;
 Verduras.

 Além disso, por se tratar de produtos sensíveis, é necessário também


um investimento alto em máquinas e recursos, como câmara fria e
equipamento de refrigeração, além da necessidade de higienização
constante.

 No caso de transporte pelo modal rodoviário, a carroceria ideal é a


baú refrigerado, que possui um aparelho de refrigeração de
temperatura entre 0 e -10°C. Contudo, devido ao curto ciclo de vida
desse tipo de carga, é comum que o transporte seja feito pelo modal
rodoviário, que permite entrega mais rápida.
 Podem ser definidas como carga perecível congelada os
produtos que passaram por um processo de abaixamento de
temperatura, ocorrendo a formação de gelo. Veja os exemplos:

 Carnes;
 Frangos;
 Peixes;
 Alimentos congelados em geral.
 No entanto, transportar congelados também requer muito
cuidado: é necessário ficar atento à temperatura,
armazenamento e manutenção da mercadoria. Esses produtos
são transportados em caminhões completamente refrigerados,
a fim de garantir a conservação e o congelamento ideal da
carga até o destino final.

 Além disso, o ideal é usar a carroceria baú frigorífico, que é


um modelo fechado. Ela conta com aparelho de refrigeração de
-15°C a -20°C.
 As cargas perigosas são aquelas que representam riscos à saúde das
pessoas, ao meio ambiente ou à segurança pública, sejam eles encontrados
na natureza ou produzidos. Para atuar com esse tipo de transporte, é
necessário ter caminhões preparados para o produto específico. Além disso,
o veículo deve apresentar símbolos que sinalizem a classificação do risco.
Olha os produtos que entram nessa categoria:
 Gás natural;
 Petróleo;
 Explosivos;
 Sólidos ou líquidos inflamáveis;
 Gases tóxicos;
 Materiais corrosivos ou radioativos.

 Entretanto, a utilização dos diversos modais para a movimentação desse


tipo de carga, no Brasil também temos a utilização do transporte dutoviário,
que utiliza tubos ou cilindros. Além disso, essa locomoção é considerada
bastante segura, além de apresentar baixo custo operacional.
 Por medida de segurança, os produtos químicos são classificados de acordo com a sua
natureza e com os tipos de danos que podem causar tanto para o ser humano quanto
para o ambiente:
 explosivos: são substâncias que produzem grandes quantidades de gases e calor. Os
exemplos mais comuns são a nitroglicerina e a pólvora;
 gases: dispersam-se com facilidade no ar e, muitas vezes, não apresentam odor ou cor,
como é o caso do gás de cozinha, do cloro e da amônia;
 líquidos inflamáveis: são produtos que geram uma reação de combustão quando em
altas temperaturas. Esse é o exemplo de combustíveis como a gasolina, o álcool e o óleo
diesel;
 sólidos inflamáveis: são substâncias que se tornam inflamáveis em contato com as
chamas ou com a ocorrência de atrito, como o enxofre;
 substâncias oxidantes e peróxidos orgânicos: são materiais que podem liberar
oxigênio e, portanto, são capazes de gerar incêndios causados por peróxido de
hidrogênio (conhecido por água oxigenada);
 substâncias tóxicas e substâncias infectantes: são produtos químicos capazes de
causar danos sérios à saúde, mesmo em
 material radioativo: são utilizados na área
industrial e até mesmo no setor hospitalar. Contudo,
apresentam riscos, pois a energia liberada é invisível
e, para a sua detecção, deve-se recorrer a aparelhos
especializados. Somente a blindagem do contêiner
garante que a radioatividade não se espalhe;
 substâncias corrosivas: em seu estado sólido ou
líquido, esse tipo de material pode causar
queimaduras se entrar em contato com a pele.
Alguns exemplos são o ácido sulfúrico e o hidróxido
de sódio (comumente chamado de soda cáustica);
 substâncias e artigos perigosos diversos: essa
categoria engloba os produtos que, por diversas
razões, não se enquadram nas demais classes.
Podem-se citar como exemplo as baterias de lítio.
 O curso MOPP (Movimentação Operacional de Produtos
Perigosos) tem, portanto, a finalidade de aperfeiçoar,
instruir, qualificar e atualizar condutores, habilitando-
os à condução de veículos usados no transporte
rodoviário, por via pública, de produtos que sejam
perigosos, por representarem risco para a saúde de
pessoas ou para o meio ambiente, submetidos às regras
e aos procedimentos estabelecidos pelo Regulamento
para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos
 Essas matérias-primas, na maioria das vezes, são
transportadas por meio de dutos com bombas especiais,
mas que podem impulsionar tanto cargas sólidas quanto
em pó.

 Como resultado, é possível também usar um fluido


portador (água) para transportar minério a médias e
longas distâncias.

 Já para transportar o cimento a curtas distâncias, o


fluido utilizado é o ar. Vale ressaltar que esse tipo de
carga também é comumente locomovida por meio do
modal rodoviário.
 Para transportar veículos, em sua maioria
os automotivos, normalmente é usado o
caminhão cegonha ou cegonheiro. Neles, são
carregados:
 Carros;
 Motos.

 A carroceria recomendada é a plataforma


ou o guincho, mas caso se trate de reboque,
indica-se os caminhões toco 3/4 e truck.
 Além disso, é preciso que o caminhão
possua seguro de carga visto que carrega
mercadoria de alto valor.
 São consideradas cargas frágeis os produtos
que sejam sensíveis, delicados e que tenham
maior facilidade de quebrar. Como estes aqui:
 Vidros;
 Cristais;
 Louças;
 Espelho.

 Para esse tipo de transporte é importante que


os objetos sejam embrulhados da maneira que
melhor os proteja, seja com estopa, plástico
bolha ou isopor e, preferencialmente, alocados
em caixas.
 Além disso, é importante sinalizar as caixas
que possuem conteúdo frágil, colocando
símbolo padrão.
 São consideradas cargas de valor aquelas que possuem alto
custo agregado. Veja alguns exemplos:
 Ouro e prata (barras e objetos);
 Joias;
 Pedras preciosas (diamantes, rubis, esmeraldas e pérolas).

 Esse tipo de carga exige uma série de cuidados, como


blindagem, mecanismos especiais de segurança, vigilância etc.
 Por exigir todas essas particularidades, esse tipo de
mercadoria costuma ser transportada via modal aéreo, já que
garante maior segurança na locomoção.
 Esse tipo de transporte é bastante delicado e exige muita atenção
do motorista. Afinal, como o próprio nome sugere, trata-se da
locomoção de espécies vivas: os animais. Na grande maioria, os seres
mais transportados são:
 Bois;
 Vacas;
 Porcos.

 Sendo uma carga bastante específica, é necessário usar carrocerias


fechadas, como a boiadeira – ela conta com várias entradas de ar,
garantindo que o animal tenha uma boa ventilação.

 Além disso, os animais também podem ser transportados em


containers, uma caixa bastante resistente, truck e carreta (cavalo
simples ou LS).

 É importante assegurar que a dimensão do container esteja


adaptada à necessidade da carga.
 Esse tipo de carga permite que sejam transportadas
grandes peças, que apresentam peso e dimensões acima
do estabelecido pelo código de trânsito brasileiro:
 Vagões;
 Transformadores;
 Guindastes;
 Máquinas de uso industrial e agrícolas.

 É necessário ter cuidados especiais no carregamento,


manuseio do produto e descarregamento.

 O transporte dessas cargas requer o uso de veículos


especiais com lotação (capacidade de carga), dimensões,
estrutura, suspensão e direção apropriadas.
 Para transportar medicamentos é usada a
carroceria baú, sendo recomendado utilizar
pallets (paletes) para facilitar a locomoção do
material.

 No caso de transporte refrigerado de


medicamentos o cuidado deve ser ainda
maior no acondicionamento.

 Você imagina que existiam tantos tipos de


carga? Pois é! Cada uma com a sua
particularidade, exige cuidados especiais e
um bom agenciamento para que chegue ao
destino final com segurança.
EMBALAGEM – O QUE É?

 A embalagem consiste em uma peça responsável por envolver e


proteger um produto. Ela pode ter as mais diversas funções e
ser feita de materiais como plástico, papel, papelão, vidro, etc.
 A embalagem é uma das peças mais
importantes de um produto. Afinal, é a
embalagem que estará à vista do consumidor,
convencendo-o a adquirir o produto ou não. Por
isso, o design, formato e cores de uma
embalagem precisam ser bem definidos.

 Para criar a embalagem de um produto, é


preciso levar em consideração como esta irá
apresentar o produto ao público.

 Além disso, é preciso considerar o transporte


do produto, o fácil manuseio e a comunicação
dos diferenciais da marca. Todos esses aspectos
influenciam na produção de uma embalagem.
 A embalagem consiste em um recipiente responsável
por envolver e armazenar um produto. Suas principais
funções são assegurar a proteção deste produto,
proporcionando sua distribuição adequada.

 A utilização de embalagens possibilitou a


comercialização de alimentos, medicamentos e outros
diversos produtos que, sem a embalagem, dificilmente
conseguiriam ser distribuídos. Além disso, a embalagem
se tornou uma das formas mais estratégicas de atrair o
consumidor e de divulgação do produto e da marca.

 É preciso considerar todos os aspectos na hora de


criar uma embalagem, tendo como principal objetivo a
aceitação do público, levando-o a adquirir o produto em
questão. Por isso, é necessário considerar os tipos de
embalagens à disposição.
As embalagens podem ser classificadas de acordo com suas funções e
materiais

 Primárias: São as embalagens que estão em em contato direto com o


produto. Por exemplo, um vidro de condicionador ou uma garrafa de
refrigerante.

 Secundárias: São aquelas que envolvem uma ou mais embalagens

TIPOS DE primárias. Por exemplo, a caixa que envolve um saco plástico com
cereais.

EMBALAGENS  Terciárias: Consistem nas embalagens que envolvem diversas outras

– FUNÇÃO
embalagens primárias e secundárias, facilitando a condução e o
depósito do produto. A caixa de papelão que protege a embalagem
secundária da pasta de dentes.

 Quaternárias: São utilizadas principalmente para o transporte de


grandes quantidades do produto. Por exemplo, o palete que carrega
várias caixas de papelão.

 Quinto Nível: Estão envolvidas no transporte em longas distâncias,


como é o caso de contêineres utilizados em remessas internacionais.
 A madeira foi um dos primeiros materiais
que foram utilizados na fabricação de
embalagens.

 Este material é utilizado principalmente


para a fabricação de embalagens que
transportam grandes quantidades de
produtos, como os caixotes de frutas e
legumes.
 As embalagens de papel ou papelão são
umas das mais utilizadas na produção de
embalagens, devido à sua versatilidade,
ampla aplicação, adaptação à formatos e
possibilidade de reciclagem.

 O papel pode ser utilizado em caixas,


sacolas, envelopes, fardos, etc.
 Ainda que consista em um material mais frágil, o vidro é
uma ótima opção para os produtos líquido, úmidos ou
pastosos, principalmente para expor o conteúdo da
embalagem para os consumidores.
 O alumínio é bastante utilizado para
conservar os produtos que necessitam de ser
protegidos da umidade e da luz.

 Além disso, o alumínio auxilia no


aquecimento e resfriamento do produto,
sendo amplamente utilizada por produtores
de bebidas e alimentos.
 As embalagens de isopor são bastante utilizadas tanto
no armazenamento quanto no transporte de alimentos
frescos.

 Isso acontece devido à capacidade do isopor conservar a


temperatura dos alimentos.

¹ isopor, cujo nome técnico é poliestireno expandido ou EPS


 Principal embalagem utilizada na
indústria de laticínios e bebidas, elas têm
em sua composição:

 Papel-cartão: dá estabilidade,
resistência e suavidade para a impressão
de informações e rótulos;
 Polietileno: utilizado para proteger
papel contra a umidade, permitindo sua
melhor integração à folha de alumínio;
 Folha de alumínio: preserva o produto
dos efeitos do oxigênio e da luz,
conservando as características do
alimento, ainda que em temperatura
ambiente.

² Tetra Pak (combinação do grego τἐτρα, quatro com o inglês pack, pacote ou embalagem), é uma
empresa multinacional de origem sueca, que fabrica embalagens para alimentos
Art. 3º O container, para todos os efeitos legais, não constitui embalagem das mercadorias, sendo
considerado sempre um equipamento ou acessório do veículo transportador.

LEI Nº 6.288, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1975. Revogado pela Lei nº 9.611, de 1998


Para conseguir tocar um A conferência de mercadorias
negócio de maneira eficiente e é um bom exemplo de
produzir bons resultados, é processo que envolve todas
imprescindível que os gestores essas variáveis. Por isso,
estejam bastante atentos ao dedicamos esse conteúdo para
gerenciamento de tempo, à tratar desse assunto, tão
produtividade de cada tarefa e rotineiro quanto importante
à contenção de desperdícios. dentro do seu negócio.
 O processo de conferência é uma
garantia adicional de que o
produto certo está seguindo para o
cliente certo. Esta operação é feita
rapidamente e sem erros através
de um sistema de coleta de dados.

 Basta o operador registrar o


número do pedido ou da ordem de
separação e em seguida ler os
códigos dos produtos separados.
 Pode parecer preciosismo, mas existem
algumas etapas que devem ser
observadas com cuidado na hora de
receber e armazenar produtos dentro
de uma empresa.
 Tudo começa com a chegada dos produtos ao seu
estabelecimento. Nessa hora, é bom ter um ambiente
iluminado, protegido de chuvas e outras ameaças naturais, que
ofereça boas condições para a contagem de todos os itens.

 Verifique quantos lotes são e se todos têm o mesmo número de


unidades. À medida que faz a conferência, separe tudo para
não correr o risco de uma contagem duplicada.
 Depois dessa fase quantitativa, a próxima etapa é a
qualitativa, que precisa ser feita com muita atenção.

 Por amostragem, confira alguns itens aleatórios de cada


produto. Veja se as especificações estão de acordo com
o que foi pedido. Nesse momento, estamos avaliando a
conformidade de cada produto.

 Devem ser avaliadas cores, tamanhos, medidas,


formatos, modelos e versões do que você está
recebendo.

 Ainda dentro da conferência qualitativa, outro aspecto a


ser verificado com muito cuidado diz respeito à
integridade dos produtos.
Veja se estão:
 dentro do prazo de validade;

 bem acondicionados;

 com aspectos que possam trazer algum problema.

Nesse momento, devem ser separados itens que


estejam:
 amassados;

 vencidos;

 fora do peso;

 com qualquer outra forma de avaria potencialmente


prejudicial ao consumo/utilização;
 em desacordo com o pedido.
A nota de entrada das mercadorias também precisa estar de
acordo com o que foi comprado. Olhar direto para o valor total é
uma boa ideia para identificar algumas inconformidades de
maneira rápida.

De toda forma, não confie somente nesses números. Veja se os


itens estão batendo com o que você encomendou.

Com relação aos documentos, existe a possibilidade de essa


avaliação ser feita antes das análises quantitativa e qualitativa;
Conferido o que vai definitivamente entrar para o seu estoque, é hora
de etiquetar o que não estiver com as informações importantes à vista
e passar esses dados para o seu sistema de controle.

Indique:
 quantidades;

 lotes;

 fabricante;

 validade.

Isso vai facilitar muito no seu controle e manejo de estoque.

Quanto à sua gestão de informações, caso ainda não tenha uma


solução de automação comercial — como, por exemplo, leitores de
códigos de barras ou mesmo um software para comércio —, tenha a
certeza de alimentar suas planilhas corretamente.
 100% de aceitação
 Amostragem aleatória
(7 a 10%)
 100% de verificação
 https://www.truckpad.com.br/blog/os-tipos-de-carga-brasil/
 https://www.truckpad.com.br/blog/dicas-amarracao-de-cargas/
 https://www.futuraexpress.com.br/blog/o-que-e-embalagem/
 https://bsoft.com.br/blog/transporte-de-cargas-perigosas
 https://www.casamagalhaes.com.br/blog/gestao-de-estoque/conferencia-de-
mercadorias/
Fonte: https://images.app.goo.gl/TPk5DsukMjbWJmuZ7 em 08/09/2020

Fonte: https://images.app.goo.gl/biZjYbUzf1GGgYHQ6 Acesso em


21.01.2020

mlmtetel@gmail.com 47 98424-8363 /proftetel @proftetel /proftetel Explica Tetel!

Você também pode gostar