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CURSO: AMARRAÇÃO E INSPEÇÃO PARA

MOVIMENTAÇÃO DE CARGA

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Instituição: CEMAQ
Curso:: AMARRAÇÃO E INSPEÇÃO PARA MOVIMENTAÇÃO DE CARGA
Índice:
Capítulo 01: Introdução: A importância da amarração de carga e suas aplicações 03

Capítulo 02: Legislação: NR, ABNT, SAE, DIN, ISSO, COTRAN, B30, EN, 06
NOBLEDENTRO
Capítulo 03: MOPP- Movimentação de produtos perigosos 08

Capítulo 04: Cargas indivisíveis 10

Capítulo 05: Programas, procedimentos, ferramentas de segurança, instrução de 13


trabalho e checklist
Capítulo 06: Área- layout 15

Capítulo 07: Segurança na operação: Comissionamento e teste de carga 18

Capítulo 08: Acessórios e dispositivos para máquinas e equipamentos industriais 40


móveis
Capítulo 09: Memória de cálculo e dimensionamento 41

Capítulo 10: Remoção 46

Capítulo 11: Equipamento 48

Capítulo 12: Tipos de equipamentos 49

Capítulo 13: Configuração e amarração 50

Capítulo 14: Sinais convencionais na operação 56

Capítulo 15: Estudo de caso: Artigo, investigações, laudo pericial 58

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Capítulo 01: Introdução: A importância da amarração de carga e suas aplicações.

No decorrer do percurso o transporte, é necessário evitar deslizamento, inclinação, rolamento,


deformação substancial e rotação de todos os elementos da carga em qualquer direção, para o q
qual
será necessário usar métodos como travamento, bloqueio, amarração ou uma combinação destes
métodos. Trata-se
se de proteger as pessoas envolvidas no carregamento, descarregamento e
condução de veículos, bem como outros usuários da estrada, a carga em si e o veículo.
A carga deve ser colocada no veículo de tal forma que não possa causar danos a pessoas ou
mercadorias e que não possa ser movida dentro ou fora do veículo. Apesar disso, incidentes e
acidentes ocorrem diariamente na estrada porque a carga não ffoi
oi adequadamente condicionada,
amarrada ou protegida. Por este motivo, este curso oferece informações gerais de natureza física e
técnica, incluindo regras práticas para a amarração no transporte rodoviário. Também é feita
referência a padrões internaciona
internacionais,
is, nos quais informações adicionais podem ser consultadas.
O objetivo é tratar de forma genérica da amarração com exemplos práticos, cargas especiais,
para tipos específicos de carga ou condições específicas de transporte, não conseguiríamos
descrever todas
as as possíveis soluções para os diferentes tipos de carga. Destina
Destina-se a todas as
pessoas envolvidas na cadeia de transporte, seja no planejamento, preparação, supervisão ou
verificação do transporte rodoviário, para que o transporte seja seguro.
Uma viagem segura não depende apenas da forma como o motorista conduz o veículo ao
longo do seu trajeto. Mais que dirigir com atenção e responsabilidade, um transporte livre
de incidentes depende também de uma série de cuidados, muitos deles tomados antes mesmo de se
iniciar a viagem. Um exemplo disso é a amarração de carga.
Um transporte de cargas seguro n
não
ão depende somente da forma como o motorista conduz o
veículo. Um fator crucial para uma viagem é a amarração de carga é um procedimento fundamental
para reforçar a segurança e qualidade do transporte. Sua principal função é garantir a fixação correta
da carga
arga na carroceria do caminhão, evitando deslocamentos indevidos que podem avariar os
produtos ou, no pior dos casos, causar acidentes.

A amarração de carga e a su
sua importância
Na prática, a amarração nada mais é do que o procedimento de fixação da carga à carroceria
do caminhão, mantendo-a
a estável e segura ao longo de toda a viagem. Embora tenha um objetivo
simples, a execução dessa tarefa requer muita atenção e cuidado por parte de motoristas e
transportadoras, pois qualquer falha pode representar riscos à segurança e à integridade das
mercadorias.Quando
Quando os devidos cuidados e normas não são observados, a probabilidade de que a
carga se movimente sobre a carroceri
carroceria aumenta bastante.
Em razão disso, avarias em embalagens, tombamento de produtos, desprendimento total da
carga e até problemas mecânicos
mecânicos, decorrentes da má distribuição do peso na carroceria, são
possíveis.

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A segurança começa antes mesmo de a viagem iniciar.. Quando os cuidados com a amarração
de carga não são seguidos de forma rigorosa, utilizando acessórios improvisados e sem garantia de
procedência, podemos ter inúmeros problemas, colocando em risco inclusive a vida dos envolvidos.
Desta forma, a amarração correta da carga evita:
 Avarias na carga, como embalagem rasgada, fissura e danos no itemtransportado;
transportado;
 Tombamento da carga ocasionando derramamento de insumos ou quebr
quebra de produtos;
 Multas de trânsito pelo transporte inadequado;
 Acidentes por queda de carga, colocando em risco a vida do motorista e demais envolvidos;
 Insegurança do motorista, sabendo que transporta uma carga que pode ocasionar nos itens
mencionados acima;
Amarração de carga de forma segura: A amarração de cargas é um oficio técnico, e por isso segue
implicações legais com a legislação em vigor para amarração de cargas.
Salientamos alguns requisitos para amarração de cargas de forma segur
segura, seguindo a
Resolução
esolução 552 do CONTRAN
CONTRAN:
– A amarração de carga deve ser feita com cintas têxteis ou cabo de aço, sendo proibido o uso de
cordas ou demais acessórios para essa função.
– Máquinas e grandes equipamentos requerem uma amarração especial, utiliz
utilizando no mínimo 4
pontos de amarração.
Fixar uma carga na carroceria do caminhão não é uma tarefa simples de ser feita. É preciso
conhecimento técnico, além do uso de acessórios e equipamentos especializados
especializados.
Responsabilidade: Profissional habilitado
No processo de logística ttodas
odas as partes envolvidas, incluindo empacotadores,
transportadores, empresas de transporte, operadores e motoristas, executam um papel importante
em garantir que a carga seja devidamente embalada e carregada em um veículo apropriado
apropriado.
É de suma importância ter em mente que as responsabilidades do transporte de carga se
baseiam em regulamentos e convenções internacionais, legislação nacional e contratos assinados
entre as diferentes partes. Sendo conveniente assinar um acordo contratual
contratua que estabeleça
claramente as responsabilidades funcionais. Caso não haja tal acordo entre as partes e sem prejuízo
da legislação aplicável, na cadeia de responsabilidades, as principais responsabilidades são
identificadas em termos de garantia da carga
carga.
De um ponto de vista jurídico, a responsabilidade pelas operações de carga / descarga deve
ser assumida pelo condutor, dentro de suas responsabilidades, e a(s) empresa(s) que executou o
carregamento ou amarração. Na realidade, muitas vezes o motorista tem que acoplar seu veículo a
um transporte já pré-carregado
carregado ou transportar cargas com dificuldade de visualização da amarração
(container - sider).
Outro cenário freqüente é o local onde a operação de carregamento é realizado por
funcionários do expedidor, me
mesmo
smo obrigando o motorista para esperar em outro lugar até que a carga
do veículo tenha sido concluída. Logo,, todas as partes envolvidas devem estar cientes de suas
respectivas responsabilidades. Não se pode afirmar que em todas as circunstâncias que o cond
condutor é
o único responsável pela carga transportada no seu veículo.

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Responsabilidades e ações relacionadas ao planejamento de transporte
transporte: 1 - Descrição
correta da carga, que inclui pelo menos: a) O peso da carga; b) A posição do centro de gravidade de
cada unidade de carga, caso não esteja no centro; c) Ass dimensões da carga com sua respectiva
embalagem; d) Ass limitações de empilhamento e a orientação que deve ser aplicada durante o
transporte; e) todas as informações adicionais necessárias para um apoio ade
adequado. f) Tipo e
quantidade de conjuntos de amarração.
Responsabilidades e ações relacionadas à carga: 1 - Certifique-se
Certifique de que somente
mercadorias seguras e adequadas para o transporte sejam carregadas. 2 - Verifique se o plano de
amarração da carga está disponível ao iniciar o carregamento. 3 - Certifique-se
Certifique de que o veículo
esteja em boas condições e qu
quee o espaço reservado para a carga esteja limpo. 4 –Averigua-se de
que a carga esteja corretamente distribuída no veículo, levando em conta a distribuição nos eixos do
veículo e as folgas que podem ser consideradas aceitáveis (de acordo com o plano de amarr
amarração, se
este existir). 5 –Notifica-se de que o veículo não esteja sobrecarregado. 6
6- Assegurar a correta
utilização de equipamento adicional necessário, como tapetes antiderrapante, sacos infláveis (air
bags) e materiais de estiva, barras de bloqueio e to
todos
dos os outros equipamentos para a amarração da
carga (de acordo com o plano de amarração - caso existir).
Responsabilidades do Embarcador:Ele
Ele é “dono” da mercadoria que deve ser entregue. Ou
seja, é com quem o cliente fechou negócio e é a ponte entre quem irá entregá-la
entregá e quem receberá.
Ao procurar uma transportadora para fazer a movimentação da carga, o embarcador precisa emitir
alguns documentos que possibilitam que a carga siga viagem. Entre os principais, a NF-e (Nota Fiscal
Eletrônica), CT-e (Conhecime
(Conhecimento de Transporte Eletrônico) e MDF-e (Manifesto Eletrônico de
Documentos Fiscais).
Responsabilidades do Transportador: É quem tem o transporte como serviço e realizará, de
fato, a movimentação da carga. Sua a obrigação de contratar o seguro RCTR-C
RCTR (Responsabilidade
Civil do Transporte Rodoviário de Cargas), é exigido por lei. Ele é essencial para a emissão de outros
documentos essenciais para o deslocamento rodoviário, como o CT
CT-e
e (Conhecimento de Transporte
eletrônico) e, posteriormente, o MDF
MDF-e (Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais). Ainda, é
necessário que o motorista tenha em mãos o CIOT (Código Identificador de Operação de Transporte).
Responsabilidades do Motorista: A categoria profissional de que trata aLei
a nº 12.619/12, os
motoristas profissionais de veículos automotores cuja condução exija formação profissional e que
exerçam a atividade mediante vínculo empregatício, nas seguintes atividades ou categorias
econômicas, logo não é qualquer ofício de motorista, mas sim aqueles
les que exijam formação
profissional e que a atividade seja vinculada a CLT.
Anotações:

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Capítulo 02: Legislação: NR, ABNT, SAE, DIN, ISSO, COTRAN, DNIT,
DNIT ASME B30, EN,
NOBLEDENTRO;
È de suma relevância que todos os profissionais do ramo tenham conhecimento que existem
normas para a emissão de documentos de tr
transporte de carga e existem normas específicas para a
execução correta do procedimento de amarração, as quais são obrigatórias em todo o território
nacional.
Isto posto, o curso baseia
baseia-se
se nas leis físicas de fricção, gravidade, dinâmica e resistência dos
materiais. No entanto, a aplicação diária de tais leis pode ser complicada. A fim de simplificar o
projeto e o teste de sistemas de amarração da carga, regras específicas relacio
relacionadas à resistência e
desempenho de reestruturas, sistemas de amarração e materiais usados para amarração, entre
outras informações, Normas - Assunto - NR 06 - Uso
so de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) –
NR-11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais –NR-12- Máquinas e
Equipamentos - NR-17- Ergonomia - NR-18-Condições
ondições de Segurança e Saúde no Trabalho na
Indústria da Construção - NR
NR- 34 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da
Construção e Reparação Naval
Naval–NBR 13.545 - Movimentação de cargas — Manilhas, NBR
15.637partes: 1- Cintas planas
planas, 2- Cintas tubulares e 3 - Cintas tubulares manufaturadas,–NBR
manufaturadas,
15.883-1 - Cálculo das forças de atracação - NBR 15.883-2 - Cintas de amarração de fibra sintética -
NBR 17.883 - Cintas têxteis para amarração de cargas - EN 12.195-3 - Correntes de amarração - EN
12.195 - Proteção de Carga em Veículos Rodoviários- EN 12.640 - Pontos de amarraçãoem
amarração veículos
de transporte - EN 12.642 - Resistência da estrutura dos veículos - ISO 1161 - ISO 1496 - Contêiner
ISO - EUMOS 40509 - Embalagem para transporte
transporte.CTB (Código de Trânsito Brasileiro),
Brasileiro) do
CONTRANe doDNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).
Recentemente, entrou em vigor a Resolução nº 676/17,, alterando a Resolução nº 552, do
CONTRAN e trazendo uma série de mudanças importantes em relação à amarração de carga.
Conhecer e entender essas mudanças sãoprimordiais para um transporte seguro.A seguir, veja o que
mudou:
 Proibição
roibição das cordas para amarração: embora as cordas ainda possam ser utilizadas nos
transportes, agora elas só podem ser empregadas para fixar a lona que vai sobre a carga e não a
carga em si;
 Definição
efinição dos pontos de amarração: com a entrada em vigor da norma citada, fica proibida a
fixação das amarras em peças de madeira ou de metal que, por sua vez, estejam fixadas às partes de
madeira da carroceria;
 Utilização
tilização de cintas têxteis e cabos de aço: com a proibição do uso de cordas na fixação da
carga, passa a ser exigido o uso de cintas têxteis, cabos de aço e correntes que apresentem uma
resistência mínima correspondente ao dobro do peso da carga;
 Equipamentos
ntos como barras de contenção, malhas, trilhos e separadores de carga
carga;
 Podem
odem ser empregados como dispositivos adicionais de segurança, não sendo itens
obrigatórios;
 A amarração de cargas indivisíveis
indivisíveis,, como máquinas e grandes equipamentos, passam a
requerer amarrações especiais. Para esse tipo de transporte, a Resolução nº 552 prevê a utilização

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mínima de quatro pontos de am
amarração,
arração, além da utilização de cintas têxteis, cabos de aço, correntes
ou a combinação desses itens para o transporte;
 Para
ara o transporte de cargas secas, como grãos, se o material preencher toda a carroceria, a
amarração deverá ser realizada externamente;
É interessante apontarmos como as nossas leis conceituam uma carga indivisível. Afinal, tais
orientações legais são fundamentais para o desempenho de um serviço dentro das normas e longe
de problemas com os órgãos fiscalizatórios.O artigo 101 do CTB (Código de Trânsito
Brasileiro) cita a carga indivisível, mas não a conceitua. Essa missão foi deixada para normas
complementares.
Carga indivisível segundo a Resolução 210/06 do CONTRAN:O
O CONTRAN (Conselho
Nacional de Trânsito) é o órgão responsável por regulamentar o trânsito no país. Por isso, é comum
que ele edite normas para complementar o CTB e discipline diversas questões sobre o tema
tema.
A Resolução 210 de 2006 é a norma que traz o conceito da carga indivisível. Para ela, é
classificado como tal o elemento que ultrapassa os limites regulamentares. Apresenta as seguintes
medidas:largura máxima — 2,60 metros;altura máxima — 4,40 metros;comprimento total:14 metros
— veículos não articulados;15 metros — veículos não articulados de transporte coletivo de
passageiros;18,6 metros — veículos articulados de
detransporte
transporte coletivo de passageiros;18,6
passageiros metros
— veículos articulados com duas unidades, do tipo caminhão
caminhão-trator ou semi--reboque;19,8 metros —
veículos articulados com duas unidades do tipo cami
caminhão,
nhão, ônibus ou reboque;19,8 metros — veículos
articulados com mais de duas unidades.
Carga indivisível segundo a Resolução 01/2016 do DNIT
DNIT. O DNIT (Departamento Nacional
de Infraestrutura de Transportes) editou a Resolução 01/2016 que tem a função de disciplinar a
utilização das rodovias brasileiras para o transporte de cargas indivisíveis. Assim, ela traz o seguinte
conceito:Carga
Carga indivisível é a carga unitária com peso e/ou dimensões excedentes aos limites
regulamentares, cujo transporte requeira o uso de veículos especiais com lotação (capacidade de
carga), dimensões, estrutura,
ra, suspensão e direção apropriadas.
apropriadas.Além
Além da definição apresentada, a
Resolução apresenta alguns exemplos para facilitar a compreensão, como: Máquinas,
M equipamentos,
peças de grandes dimensões
dimensões, transformadores, reatores, máquinas de uso industrial,
industrial estruturas
metálicas, silos.
O projeto para o plano de amarração deve estar documentado e basear-se
basear nos seguintes
parâmetros: Acelerações, coeficientes de atrito
atrito, rodovia ou áreas de transporte,
transporte fatores de segurança,
métodos de teste. Estes parâmetros e métodos são abordados e descritos na norma européia EN
12195-1
1 e ABNT NBR 15.883
15.883-1.
Anotações:

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Capítulo 03:MOPP- Movimentação de Produtos Perigosos;

MOPP – Movimentação Operacional de Produtos Perigosos, esta ferramenta imprescindível

para motoristas profissionais e companhias geradoras de resíduos perigosos.


perigosos.O MOPP é um

treinamento compulsório para motoristas que realizam o transporte de resíduos


resíduo perigosos como, por

exemplo, cargas inflamáveis, tóxicas, corrosivas ou de potencial patogênico.

A finalidade dessa habilitação, obrigatória por lei, é oferecer qualificação específica para os

condutores no sentido de prevenir acidentes com esse tipo de carga, garantindo a segurança nas

estradas, a proteção dos recursos naturais, da população e da saúde pública.

O MOPP – Movimentação Operacional de Produtos Perigosos é um treinamento específico

obrigatório para todos os condutores de veículos utilizados p


para
ara o transporte de produtos perigosos

(gases, líquidos e sólidos inflamáveis), que atende uma determinação do Decreto Nº 96.044, de 18 de

maio de 1988, é aquele que aprovou o Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos

Perigosos.

O Artigo 15 deste decreto esclarece que os condutores de veículos com cargas perigosas

devem, além das qualificações e habilitações previstas na legislação de trânsito, receber treinamento

específico aprovado pelo CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito).

Isto posto, as normas e procedimentos para a formação de condutores de veículos – incluindo

o curso MOPP – atualmente são estabelecidos pela Resolução Nº 168/04 do CONTRAN.


CONTRAN

A ONU (Organização das Nações Unidas) classifica os produtos perigosos em nove categorias:
1. Explosivos
2. Gases;
3. Líquidos inflamáveis;
4. Sólidos inflamáveis;
5. Substâncias oxidantes e peróxidos orgânicos;
6. Substâncias tóxicas e substâncias infectantes;
7. Materiais radioativos;
8. Substâncias corrosivas;
9. Substâncias e artigos perigosos diversos.

No Brasil, a regulamentação do transporte rodoviário das no


nove
ve categorias de produtos

perigosos está estabelecida pela Resolução ANTT nº 5.947,, de 1º de junho de 2021. Esta resolução

da Agência Nacional de Transportes Terrestres “atualiza o Regulamento para o Transporte

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Rodoviário de Produtos Perigosos e aprova suas Instruções Complementa
Complementares, sem prejuízo do

disposto nas normas específicas de cada produto”.

Resolução ANTT nº 5.947/21 dispõe sobre:


1. Condições do transporte – inscrição no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas
(RNTRC), sinalização, conformidade dos veículos e equipamentos, uso de equipamentos deproteção
de
individual (EPIs), acondicionamento de cargas, documentação, qualificação do condutor (MOPP) e
outras diretrizes;
2. Procedimentos em caso de emergência, acidente ou avaria;
3. Deveres, obrigações e respons
responsabilidades;
4. Fiscalização;
5. Infrações e penalidades.
Anotações:

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Capítulo 04: Cargas indivisíveis;

Ao transportar diversos tipos de cargas, o motorista profissional precisa conhecer as


características de cada uma delas para executar um bom serviço.
serviço.AA carga indivisível, como o nome
sugere, não pode ser dividida. Explicando melhor
melhor, estamos falando de peças unitárias, que costumam
ser grandes e pesadas e que exigem um cuidado maior durante o transporte. Alguns exemplos
clássicos são: Guindastes, blocos de rochas
rochas, grandes toras de madeira, asas de avião, pás eólicas.

Como transportar cargas indivisíveis?

De fato, estamos lidando com cargas peculiares e que exigem cuidados e atenção especial.
Não basta carregar o caminhão e sair pelas estradas de qualquer jeito, pois isso afeta a segurança
de cargas e de todos que cruzam o seu caminho.
Aliás, a lei estabelece que nenhum caminhão poderá transitar em rodovias sem oferecer total
segurança e estar devidamente equipado para garantir que a carga não se deslocará e causará
acidentes.

Autorização Especial de Transporte (AET)


A primeira providência a ser tomada diante da necessidade de transportar uma carga indivisível
é a obtenção da Autorização Especial de Transporte (AET). Isso porque o transportador é obrigado a
portar esse documento durante todo o trajeto.
No caso de veículos especiais, a autorização possui validade de 90 dias. Porém, só pode ser
utilizada para uma viagem com rota já definida e informada ao DNIT, incluindo o retorno
do caminhão vazio ao local de origem.
Caso seja necessário, é possível solicitar a prorroga
prorrogação
ção desse prazo por igual período. Nesse
caso, deve-se
se apresentar a justificativa para a conclusão do transporte em tempo excedente.
excedente.Já os
veículos transportadores de carga indivisível podem receber uma autorização de até 1 ano. Com isso,
eles ficam livres para transitar do amanhecer ao pôr do sol, em qualquer rodovia federal, desde que
respeitem os seguintes limites:
 Comprimento total — 30 metros;
 Largura total — 3,20 metros;
 Altura total — 4,40 metros;
 Peso
eso bruto total combinado — 57 toneladas.
A autorização é necessária os transportadores eembarcadores acessem o formulário no site do
DNIT. Caso não seja possível, basta fazer a solicitação na unidade física do órgão do local em que o
transporte será iniciado.
Os veículos destinados ao transporte de cargas indivisíveis, bem como aqueles especiais que
têm peso bruto total combinado superior a 74 toneladas, devem arcar com uma taxa.A Tarifa de
Utilização da Via (TUV) é calculada levando em consideração à distância a ser percorrida, incluindo o
percurso de volta, mesmo que o caminhão retorne vazio.Sobre isso, é relevante destacar que a

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quitação desse valor isenta o transportador de multas por excesso de peso, desde que a carga
transportada esteja de acordo com a autorização de transporte especial emitida
emitida.

Adequação do Veículo
O veículo utilizado no transporte de cargas indivisíveis deverá ser adaptado para a tarefa. Ele
deve ter estruturas e potência motora suficientes, com a força de tração necessária para se
deslocar.Além disso, deve estar em bom estad
estadoo de conservação e dispor de uma configuração de
eixos adequada, capaz de assegurar que o peso bruto em cada eixo não ultrapasse os limites
máximos informados na lei, pelo Inmetro e também pelo fabricante do veículo..
Vale à pena mencionar que o DNIT está autorizado a fazer inspeções prévias a fim de conferir
os pesos e dimensões tanto da carga quanto do veículo que solicita a Autorização Especial de
Trânsito (AET).

Horários em que o Transporte pode ser Executado


Esse tipo de
e transporte pode ser realizado do amanhecer ao pôr do sol, incluindo sábados,
domingos e feriados, desde que haja condições favoráveis de tráfego. No entanto, em rodovias com
diversas pistas e com separação física entre elas, é autorizado o transporte noturno para os veículos
que não excedam os limites da AET.
Da mesma forma, quando o transporte no período diurno representa transtorno ou interrupção
do fluxo normal de veículos, é possível que o DNIT conceda a autorização para o transporte noturno
depois de ouvir o parecer da PRF (Polícia Rodoviária Federal).
Distribuição de carga: Veiculo Transportador – rodoviário.

Ao colocar a carga sobre um veículo, as dimensões máximas autorizadas e o peso máximo


bruto e máximo não devem ser excedidos. As cargas máximas por eixo também devem ser levadas
em conta para garantir a estabilidade adequada, direção e frenagem, conforme previsto na legislação
ou conforme indicado
icado pelo fabricante do veículo.

Normalmente, a carga máxima pode ser usada somente quando o centro de gravidade está
localizado, dentro de limites estreitos, aproximadamente metade do comprimento do espaço
reservado para a carga. A parcela de distribuiç
distribuição de carga deve ser fornecida pelo fabricante do
veículo ou da carga. Exemplos de diagrama de distribuição de carga de um caminhão típico de 18
toneladas e com dois eixos:

11
No transporte rodoviário
rodoviário:: As forças mais elevadas surgem durante uma frenagem brusca
estas forças são dirigidas para frente do veículo.
Referindo ao transporte ferroviário
ferroviário: Ass forças extremamente altas podem surgir no sentido
longitudinal do vagão. As maiores forças ocorrem dura
durante
nte a triagem, quando vagões trocam de faixas
para compor novos trens.
Tratando do transporte marítimo
marítimo:: Forças podem ocorrer em qualquer direção. As maiores
forças são normalmente perpendiculares ao eixo longitudinal do navio
navio,quando
quando se rola, por exemplo,
ondas. E as forças são direcionadas para cada um dos lados do navio, alternadamente, e ocorrem
regularmente, freqüentemente durante longos períodos de tempo. Agitado, onde terá elevadas forças
verticais. Conseqüentemente
Conseqüentemente, sendo de fundamental importância obter ciência como a carga será
transportada para determinar a amarração.

Anotações:

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Capítulo 05: Programas, ferramentas de segurança, procedimentos, instrução de trabalho e checklist

Realçamos a necessidade de estar sempre atualizado com as normas, se manter em


treinamento constante e envolver todos os profissionais, de quem compra o material a quem opera.
Destacamos que um dos fatores essenciais para executar uma operação segura é ter todos os
envolvidos treinados e com sintonia na operação. São eles: supervisor de rigging,
sinaleiro/amarrador/estiva e o operador do equipamento (ou caminhoneiro). Esses profissionais
devem estar treinados para executar tal serviço. Muitos problemas ocorrem quando há vícios e falta
de capacitação dos operadores
operadores.
O nível de segurança e confiabilidade da amarração de uma carga depende essencialmente de
alguns procedimentos dos quais o amarrador não pode prescindir em hipótese alguma, de forma a
não potencializar os riscos e facilitar a ocorrência de acidentes durante a movimentação, acidentes
estes que poderão ocasionar danos materiais de grande proporção e representatividade para o
processo produtivo da empresa, além, evidentemente, dos danos pessoais que muitas vezes são
computados e classificados como irreve
irreversíveis.
Programas
rogramas de segurança
segurança: Os programas de segurança iniciam toda estrutura organizacional
da vida laboral. Exemplo: PPRA
PPRA- Programa de Prevenção de Riscos Ambientais e PCMAT- Programa
de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria de Construção e PCMSO- Programa De
Controle Médico e Saúde Ocupacional.
Ferramenta de segurança de trabalho: São documentos que servem para quantificar e
qualificar a tarefa.
 Procedimento: É o modo como algo é executado, ou seja, como é feito o processo de
determinada coisa de forma escrita onde não altera seu layout, sendo realizado de forma
rotineira. Este termo também pode ser usado para se referir a maneira como alguém deve
agir numa situação
ação específica.
 APR- Análise Preliminar de Riscos ou APT - Análise Preliminar de Trabalho: Consiste em
uma ferramenta que identifica possíveis riscos no local de trabalho e cria estratégias e
alternativas para evitá
evitá-los. Essa ferramenta é utilizada quando altera o layout.
 Instrução de trabalho
trabalho: é uma ferramenta para documentar ou padronizar tarefas específicas
e operacionais. Com ela você faz a descrição e também a ilustração de como fazer
determinado processo. Com isso, você pode delegar e cobrar a realiz
realização do trabalho de
seus funcionários. Ela pode ser uma parte do processo.
 Manual: É uma publicação que inclui o mais substancial, isto é, o essencial de uma matéria.
Trata-se
se de um guia que ajuda a entender o funcionamento de algo.
Um checklist é um instrumento de controle, composto por um conjunto de condutas, nomes,
itens ou tarefas que devem ser lembradas e/ou seguidas é apenas uma forma de auxiliar quem está
no processo.
Checklist para os usuários e operadores antes de cada movimentação
movimentação:
1. Quem é o responsável (competente) para a elevação?
2. Todas as comunicações foram estabelecidas?

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3. O equipamento possui condições de operação? Foi realizado um checklist?
4. O equipamento é adequado para o serviço?
5. O equipamento tem a devida identificação?
6. Todos os dispositivos utilizados têm identificado a Carga de Trabalho?
7. O peso da carga é conhecido?
8. O centro de gravidade da carga está estabelecido? Foram utilizados métodos para correção dele
quando a carga for assimétrica?
9. Qual é o ângulo de
e trabalho das slingas?
10. Existem proteções contra cantos vivos?
11. A carga de trabalho das sslingas e dos acessórios está compatível?
12. Há necessidade de um cabo guia para orientar o posicionamento e a operação da carga?
13. A área está isolada?
14. Possui
ossui plano de Rigging ou profissional legalmente habilitado e capacitado?
15. Os requisitos de utilização do equipamento foram verificados? (Comprimento e ângulo da lança,
raio de operação, carga de trabalho, fator de segurança, taxa de ocupação).
16. Houve
ve um estudo de solo que comprove a capacidade de sustentação da pressão aplicada?
17. Há interferências aéreas? O trabalho é próximo à rede elétrica?
18. O local de descarregamento está livre e foi verificada a área de transporte?
19. As condições climáticas
cas foram analisadas? (chuvas, ventos, etc.)

CHECK LIST – BÁSICO:

Anotações:

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Capítulo 06: Layout de máquinas e equipamentos

Layout de uma empresa consiste na organização de dispositivos, máquinas, equipamentos,


móveis, ferramentas e pessoal pelo ambiente de trabalho. É uma técnica de administração de
operações cujo objetivo é criar a interface homem
homem-máquina
máquina para aumentar a eficiência
efi do sistema de
produção.

Um fluxo bem estudado com o perfeito arranjo físico, principalmente de máquinas e


equipamentos, permite rapidez em todo o processo do sistema produtivo.

Assim, conseqüentemente, menos tempo é perdido em cada etapa do processo e ocorre a


rápida transformação da matéria
matéria-prima
prima em produto final, reduzindo o lead time da produção.

O arranjo físico (layout) é muito importante para a produtividade, pois o fluxo dos processos
pode ser otimizado ou prejudicado em função da distribuição física das máquinas e equipamentos.
Portanto podemos dizer que o objetivo da correta definição de um layout de máquinas e
equipamentos são:

Fluxo: Racional:: Lógico e com seqüenciame


seqüenciamento
nto ordenado; Progressivo (sem retorno) e Limpo
(sem obstrução);

Flexibilidade:: Capacidade para absorver alterações/variações;

Expansão: Da capacidade produtiva;

15
Uso do espaço disponível
disponível;

Reduzir investimento;;

Permitir controle da quantidade e da qualidad


qualidade;

Conforto e segurança
segurança;

Facilitar a supervisão/gestão
supervisão/gestão.

Tipos de Layout: Existem


xistem três formas básicas de se arranjar as estações de trabalho: Layout
por produto, Layout por processo e Layout com posição fixa; Layout agrupado – Tecnologia de grupo
ou celular.

Layout obedecendo à norma NR-12: A Norma Regulamentadora NR-12


NR – Segurança no
trabalho em máquinas e equipamentos, define as referências técnicas, princípios fundamentais e
medidas de proteção para garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores.

Essa norma estabelece os requi


requisitos
sitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do
trabalho nas fases de projeto e de utilização de máquinas e equipamentos de todos os tipos
tipos.

Conforme
onforme consta no item 12.1 da mesma. Ao determinar o layout de produção é necessário
observar as determinações
nações dos itens 12.6 a 12.13 da NR
NR-12
12 que são específicos para o arranjo físico
e instalações. Estes itens basicamente estabelecem que cada coisa deva estar em seu lugar e que

16
seu local deve ser definido de forma a promover a segurança e evitar acidente
acidentes, indo ao encontro do
que o próprio layout de produção propõe.

Anotações:

17
Capítulo 07: Segurança na operação: Comissionamento e teste de carga;

A fixação de cargas é um importante requisito de segurança no transporte de cargas. Esse


sistema consiste em utilizar técnicas de amarração de cargas para que estas estejam fixadas ao
veículo de transporte de forma a prevenir movimentos durante o trajeto. O sistema de amarração de
cargas eficiente impede que a carga se desloque e que provoque alteração na distribuição do peso,
afete sua estabilidade e que a mesma seja arremessada para fora do veículo no decorrer da viagem
em curvas, frenagens ou manobras bruscas.
De acordo com a norma brasileira da ABNT (NBR 15.883-1 – Cálculo de forças) e com as
melhores práticas de amarração de cargas para transporte, a carga deve estar fixada no veículo de
transporte de modo a suportar determ
determinadas forças em condições normais:
 Para frente: 80% a 100% do peso da carga;
 Para as laterais e traseira: 50% do peso;

Métodos de Transporte Fundamentalmente é feita a diferenciação entre dois métodos de


segurança: a segurança associada à forma e a segurança associada à força
força.

Segurança da carga associada à forma


forma: É o apoio da carga nas paredes laterais, frontal e
traseira ou nas colunas.

Nota: A carga pode ser apoiada em estruturas limitadoras, com o objetivo de absorver as forças
de retenção e pode se realizar através da utilização de calços, cunhas, tapetes antiderrapantes e
vigas de travamento.

A segurança da carga associada à força:: É realizada através dos conjuntos de amarração.


Para os métodos associados à força, devemos verificar: a) Plano de distribuição da carga. O plano de
distribuição de carga deve ser analisando anteriormente ao carregamento, sendo necessário
observar:
r: Característica do veículo
veículo, pontos de ancoragem, peso total admitido,
admitido carga por eixo,
dimensões e checklist;

Como regra geral:: Todas as cargas devem estar protegidas contra as forças inerentes ao
deslocamento. Durante o transporte ocorrem forças que não são visíveis e impacta na estabilidade da
carga, quando através de curvas, aceleração e especialmente, durante a frenagem
frenagem, sendo esta a pior
situação, independente da velocidade, estas forças atuam diretamente sobre a carga. Em muitos
casos, isso leva ao fato
ato de que a carga tende a se opor ao sentido contrário do sentido do
deslocamento do veículo.

Plano de contingência. Caso ocorra algum acidente durante o trajeto, o transportador deve
sinalizar a via e remover a carga em tempo razoável, evitando gerar ain
ainda
da mais problemas ao fluxo
normal de veículos. Para isso, é importante que ela tenha um plano de contingência é um documento
normativo onde são descritos de forma clara, concisa e completa os riscos, os atores e suas
responsabilidades em situações emergenc
emergenciais.
iais. Ele deve conter informações que auxiliem na limitação
dos danos ambientais e na recuperação de falhas. Caso o tráfego não tenha sido normalizado em até

18
24 horas e o transportador não apresente o plano ao DNIT ou à ANTT (Agência Nacional de
Transporte Terrestre), poderá ser aplicada uma advertência.
Os fatores principais que envolvem riscos durante o transporte de carga são:
 Imperícia (falta de habilidade ou destreza);
 Imprudência (ação temerária ou inconveniente);
 Negligência (descuido, displicência).
licência).
A imperícia está relacionada à falta de qualificação do trabalhador para executar a atividade, o
que aumenta a possibilidade de acidentes. Já a imprudência é resultado da afobação ou se traduz
através de uma ação ousada demais. A negligência, po
porr sua vez, responde por quase 50% dos
acidentes e é representada principalmente pela desatenção para com o serviço que se realiza
realiza.
A imperícia, a imprudência e a negligência geram riscos que podem aumentar a quantidade de
acidentes ou incidentes devido a o
outros fatos potencializadores como: Prazo para a entrega se a
necessidade de entregar é imediata, isso pode levar à negligência ou imprudência na hora de
organizar e conduzir a carga
carga; Características do produto se são frágil ou não;
não Cargas especiais
quanto ao peso/dimensões; Capacidade de suportar o peso da mercadoria, relacionado com o peso
do veículo; Locais de embarque/desembarque; Locais de difícil acesso para o
carregamento/descarregamento; Necessidade de equipamentos especiais para descarregar os
materiais; Recursos para proteger a carga ainda que temporariamente; Custos relacionados com o
transporte; Meios de transporte disponíveis; Necessidade de embalagens especiais; Possibilidade de
transporte a granel ou fracionado.
Deve-se
se considerar que, sen
sendo
do maiores as necessidades de manuseio do produto, maiores
serão os riscos a que ele estará sujeito. As cargas que serão transportadas possuem características
físicas que devem ser consideradas quando se faz o gerenciamento de riscos: Cargas sólidas, cargas
líquidas e cargas gasosas.
O acondicionamento das cargas pode ser
ser: Tambores metálicos, caixas
aixas de madeira, plásticas
ou papelão, containers
ontainers para produtos sólidos, líquidos ou gasosos
gasosos, containers
ontainers pressurizados ou
climatizados, pallets
allets metálicos
metálicos, carga a granel
anel disposta no meio de transporte,
transporte bags ou outros meios
de contenção para cargas a granel
granel, cargas sem embalagem.
A fixação de cargas é um importante requisito de segurança no transporte de cargas. Esse
sistema consiste em utilizar técnicas de amarração de cargas para que estas estejam fixadas ao
veículo de transporte de forma a prevenir movimentos durante o trajeto. O sistema de amarração de
cargas eficiente impede que a carga se desloque e que provoque alteração na distribuição do peso,
afete sua estabilidade
lidade e que a mesma seja arremessada para fora do veículo no decorrer da viagem
em curvas, frenagens ou manobras bruscas.
De acordo com a norma brasileira da ABNT (NBR 15.883-1 – Cálculo de forças) e com as
melhores práticas de amarração de cargas para transporte, a carga deve estar fixada no veículo de
transporte de modo a suportar determinadas forças em condições normais:
 Para frente: 80% a 100% do peso da carga;
 Para as laterais e traseira: 50% do peso;

19
Métodos de Transporte Fundamentalmente é feita a diferenciação entre dois métodos de
segurança: a segurança associada à forma e a segurança associada à força.

Segurança da carga associada à forma


forma:: É o apoio da carga nas paredes
parede laterais, frontal e
traseira ou nas colunas.

Nota: A carga pode ser apoiada em estruturas limitadoras, com o objetivo de absorver as forças
de retenção e pode se realizar através da utilização de calços, cunhas, tapetes antiderrapantes e
vigas de travamento.

A segurança da carga associada à força


força:: É realizada através dos conjuntos de amarração.
Para os métodos associados à força, devemos verificar: a) Plano de distribuição da carga. O plano de
distribuição de carga deve ser analisando anteriormente ao ccarregamento,
arregamento, sendo necessário
observar: Característica do veículo, pontos de ancoragem, peso total admitido, carga por eixo,
dimensões e checklist;

Como regra geral:: Todas as cargas devem estar protegidas contra as forças inerentes ao
deslocamento. Durante
e o transporte ocorrem forças que não são visíveis e impacta na estabilidade da
carga, quando através de curvas, aceleração e especialmente, durante a frenagem, sendo esta a pior
situação, independente da velocidade, estas forças atuam diretamente sobre a carga. Em muitos
casos, isso leva ao fato de que a carga tende a se opor ao sentido contrário do sentido do
deslocamento do veículo.

Plano de contingência. Caso ocorra algum acidente durante o trajeto, o transportador deve
sinalizar a via e remover a carga em tempo razoável, evitando gerar ainda mais problemas ao fluxo
normal de veículos. Para isso, é importante que ela tenha um plano de contingência é um documento
normativo onde são descritos de forma clara, concisa e completa os riscos, os atores e suas
responsabilidades
esponsabilidades em situações emergenciais. Ele deve conter informações que auxiliem na limitação
dos danos ambientais e na recuperação de falhas.Caso o tráfego não tenha sido normalizado em até
24 horas e o transportador não apresente o plano ao DNIT ou à ANTT (Agência Nacional de
Transporte Terrestre), poderá ser aplicada uma advertência.
Os fatores principais que envolvem riscos durante o transporte de carga são:
 Imperícia (falta de habilidade ou destreza);
 Imprudência (ação temerária ou inconveniente);
 Negligência (descuido, displicência).
A imperícia está relacionada à falta de qualificação do trabalhador para executar a atividade, o
que aumenta a possibilidade de acidentes. Já a imprudência é resultado da afobação ou se traduz
através de uma ação ousada demais. A negligência, por sua vez, responde por quase 50% dos
acidentes e é representada principalmente pela desatenção para com o serviço que se realiza
realiza.
A imperícia, a imprudência e a negligência geram riscos que podem aumentar a quantidade de
acidentes
identes ou incidentes devido a outros fatos potencializadores como:Prazo para a entrega se a
necessidade de entregar é imediata, isso pode levar à negligência ou imprudência na hora de

20
organizar e conduzir a carga; Características do produto se são frági
frágill ou não; Cargas especiais
quanto ao peso/dimensões;Capacidade de suportar o peso da mercadoria, relacionado com o peso
do veículo;Locais de embarque/desembarque;Locais de difícil acesso para o
carregamento/descarregamento;Necessidade de equipamentos espec
especiais
iais para descarregar os
materiais;Recursos para proteger a cargaainda que temporariamente;Custos relacionados com o
transporte;Meios de transporte disponíveis;Necessidade de embalagens especiais;Possibilidade de
transporte a granel ou fracionado.
Deve-se considerar que, sendo maiores as necessidades de manuseio do produto, maiores
serão os riscos a que ele estará sujeito.As cargas que serão transportadas possuem características
físicas que devem ser consideradas quando se faz o gerenciamento de riscos:Carg
riscos:Cargas sólidas, cargas
líquidas e cargas gasosas.
O acondicionamento das cargas pode ser: Tambores metálicos, caixas de madeira, plásticas
ou papelão, containers para produtos sólidos, líquidos ou gasosos, containers pressurizados ou
climatizados, pallets metálicos,
licos, carga a granel disposta no meio de transporte, bags ou outros meios
de contenção para cargas a granel, cargas sem embalagem.
Teste de carga: O objetivo do presente laudo é apresentar os serviços de manutenção
preventiva, com base no manual do equipa
equipamento
mento e suas especificações técnicas e validar de forma a
garantir a operação segura do equipamento nas condições definidas pelo fabricante, em sua tabela
de carga e nos requisitos do equipamento com a devida aferição da balança com ensaio de carga.
Local de trabalho do equipamento
equipamento: A Disposição da contratante para execução de seus
serviços, apto para diversas áreas.
Dados do equipamento
equipamento: Equipamento: Guindaste
uindaste sobre caminhão SANY STC75,
STC75 Chassi:
962S75411CS000055,, marca
marca: SANY , combustível: Diesel - Placa:
ca: OIU2907,
OIU2907 ano Fabricação: 2012,
capacidade
apacidade nominal de carga indicada na tabela inclui o peso do gancho (gancho principal 800 kg,
gancho secundário 90 kg) e o do dispositivo de içamento
içamento, capacidade
apacidade nominal de içamento de carga:
75 toneladas.
Características do guindaste truck crane stc75
stc75:
Potência e comprimento de lança
lança: Com extensão máxima de 45 m e altura máxima de
elevação de 61m, é líder no segmento. Lança principal de aço estrutural e seção hexagonal são
conformadas e soldadas interna e e
externamente
xternamente para reduzir o peso e aumentar a resistência. O
momento içamento da lança básica é de 2400 kN.m.
Novo sistema hidráulico de alto desempenho
desempenho: Eficiente e de baixo consumo: utiliza uma
bomba importada de pistões e um sistema hidráulico de desemp
desempenho
enho variável, com controle
automático de vazão baseado na carga em tempo real. O guincho principal e auxiliar utiliza motores
de deslocamento variável para assegurar alta velocidade de elevação, de até 130 m/min com cabo
simples; alta eficiência operacion
operacional e baixo consumo.
Elementos eletrônicos e hidráulicos de alta qualidade
qualidade: Os principais elementos hidráulicos,
como bomba, motor e válvula são fornecidos por fabricantes de renome mundial, tais como as
japonesas Kawasaki e Rexroth. Os monitores coloridos LCD são produzidos com telas japonesas

21
SHARP de alta definição. Os sensores de pressão do tipo resistivo são produzidos pela
dinamarquesa DANFOSS, e os limitadores de altura, pela empresa alemã SCHMERSAL.
Alta capacidade de elevação
elevação: A lança é de seção hexagonal e de arco de círculo de grande
raio, projetada e otimizada com o uso de ferramentas FEM como o NASTRAN. Usa
Usa-se aço de alta
resistência e de qualidade na fabricação da lança, o que propicia ao guindaste truckcrane STC75
uma alta capacidade de içamento,
mento, com um momento máximo de 2400 kN.m.
Estrutura telescópica segura e confiável: Com uma estrutura telescópica combinada de
dois cilindros e dois cabos, leva-se
se apenas 120 segundos para estender totalmente a lança, e
apenas 100 segundos para recolhê
recolhê-la
la por completo. O mecanismo de extensão é simples, seguro,
confiável e de alta eficiência.

Capacidade total de levantamento da lança


lança:

Tabela de carga Diagrama de Operação

22
Capacidade total de levantamento com jib
jib:

Manutenção Preventiva
reventiva: As manutenções preventivas e corretivas de mecânica e hidráulica
dos equipamentos são acompanhadas e realizadas por equipe de profissionais própria da empresa
na coordenação da gerencia administrativa, supervisionada por técnico em manutenção automotiva e
encarregado
arregado operacional. Possuem seu representante técnico, ratificando as atividades da gestão da
frota, cada equipamento possui seu plano de manutenção conforme manual do fabricante.
Laudo Técnico Manutenção
Manutenção: Declaramos para os devidos fins que o equipamento
equipament
GUINDASTE SANY STC75, placa:, estar com suas revisões preventivas em dia, em condições
operacionais de acordo com as especificações do fabricante e ensaio operacional, as normas
técnicas vigentes, estando liberado para operar dentro de sua capacidade de trabalho de acordo com
as suas tabelas de carga.
Procedimento de ajuste de configuração de balança
balança: O equipamento possui em seu
computador de bordo (cabine de operação) menu de configuração e balanceamento de peso. É
ajustado o raio e altura lança conform
conformee tabela de carga do guindaste, considerando peso com tara
especificada.

Testar Patolamento:

23
Realizar abertura de patolas
patolas, desta forma pode-se
se calcular o percentual de utilização do
guindaste:
Onde:
 Raio operacional – distância entre o centro de gir
giroo do guindaste e a peça a ser içada;
içada
 Altura da lança – altura em que a lança irá operar conforme as configurações
configurações;
 Peso da carga estática – total do peso da carga, já incluindo o peso da linga.
Determinação dos esforços das sapatas
sapatas: Este cálculo tem o propósito de estimar o esforço
que cada sapata que fixa o guindaste no solo exercerá. Para isso, foi determinado a Hipotenusa
resultante da distância da sapata, sendo coletadas as medidas A e B (em metros).

– Variáveis para cálculo das sapatas Fonte: Langui, 2000.


Determinado as medidas A e B, calculou
calculou-se:
Onde:
Hr – Hipotenusa resultante
resultante;
 A – Medida paralela entre o centro de giro do guindaste e a sapata
sapata;
 B – Medida entre os extremos das sapatas opo
opostas (b) dividido por 2;

24
Cs – É a carga total na sapata que encontraremos
encontraremos;
Cbr – Capacidade nas configurações conforme tabela de carga
carga;
 RO – Raio de operação, sendo a distância entre o centro de giro do guindaste e a peça a ser
içada;
Hr – Hipotenusa resultante é a distância entre o centro de giro do guindaste e a extremidade
da sapata aberta;
 PG – Peso do guindaste coletado no manual
manual;
 CA – Contra peso adicional colocado na parte oposta da lança para compensar e equiparar
no pese da carga,
ga, porém nessa configuração não foi preciso adicionar o contrapeso
contrapeso;
Ns – Número de sapatas que irão ser acionadas para operação.
2º Passo: Patolamento do guindaste conforme tabela de carga, 20,1m de altura, 12m de raio,
possível carga máxima de 10800to
10800tonelada conforme tabela;

25
3º Passo:

Fixar peso, com tara devidamente identificada (usamos peso de 2.35 toneladas);
4º Passo:

Enfim, a manutenção preventiva é exclusivamente para adequar o equipamento ao devido


atendimento as condições de funcionamento ideal, buscando sempre orientações junto ao fabricante,
aquisição de peças originais, a periodicidade sendo assim, manter o equipamento para pronto
atendimento aos requisitos dos cliente
clientes,, afirmamos que o equipamento está apto para execução das
atividades previstas de Içamento, movimentação e sustentação de cargas conforme tabela de carga.

26
Relatório de Inspeção: A implementação de um plano de inspeção de cintas de içamento é uma
ferramenta importante para a redução de riscos e aumento da produtividade e segurança da
empresa.
Atenção na inspeção de cintas de amarração
amarração: Mesmo que as cintas de amarração externas não
cheguem a se romper aparentemente, elas podem atingir um ponto de desgaste em sua parte interior,
o que diminui o coeficiente de segurança da cinta, tornando seu uso precário e inseguro, podendo
comprometer toda
a a carga e conseqüentemente perder a sua segurança. Por isso, a inspeção de
cintas de amarração é de extrema importância antes, durante e depois do transporte da carga.
Qualquer detalhe poderá fazer a diferença, tanto para a carga, que pode ser perdida e/
e/ou avariada,
como para a segurança de todos os operadores que estão em campo realizando o serviço de
transporte e os demais usuários das vias.

Tipos de Danos: Existem alguns exemplos de danos que devem ser verificados durante a inspeção
de cintas de amarração.
ração. Alguns podem ser vistos de forma bem aparente. Já outros, precisam de um
“olho clínico” do profissional extremamente qualificado e treinado que realiza esse tipo de trabalho.
Em geral, os principais tipos de danos são os cortes, desfiamentos, ausênc
ausência de identificação e
deformação dos terminais. Se ocorrer corte no sentido longitudinal, por exemplo, a cinta deverá ser
retirada de uso imediatamente e deverá ser providenciado o seu descarte seguro, cortando o produto
em várias partes menores para garan
garantir que não será reutilizada.
Dependendo da qualidade e da proteção da etiqueta de identificação, rapidamente a cinta de
amarração perde a rastreabilidade e não poderá permanecer em serviço. Em caso de dúvidas
na inspeção de cintas de amarração, é recomend
recomendado enviar o produto para inspeção do fabricante ou
em nosso caso, para a empresa de inspeção de cintas de amarração.
Por fim, algum tipo ataque químico pode causar enfraquecimento do material, e este fato é
facilmente detectável nas inspeções, pois são evidenciados por qualquer tipo de “descamação” da
superfície e que compromete totalmente seu uso seguro.
Um planejamento para elevação, amarração e movimentação de cargas. A principal
importância para a elaboração de um controle nos processos de elevação, movimentação e
amarração de carga é assegurar a integridade dos materiais e evitar falhas que possam ocasionar
acidentes.
Destacamos que a realização de inspeção periódica é um item normativo e deve ser realizado
conforme periodicidade de uso dos materiai
materiais.
s. No entanto muitas organizações não fazem idéia da
gravidade da falta de registros de inspeções e que é preciso entender que não se pode negligenciar o
processo em nenhuma etapa e principalmente qualquer procedimento é preciso que se faça um
checklist.
Inspeção
nspeção de cintas de içamento: As cintas são utilizadas nos processos de movimentação ou
amarração de cargas. Para o uso seguro dos equipamentos e acessórios, antes da utilização é
necessária a inspeção de cintas de içamento
içamento. Para alguns casos específicos de elevação de cargas,
existem pontos a serem observados durante a inspeção de cintas de içamento:

27
 Respeitar a capacidade de carga dos elementos de sustentação e do equipamento a ser içado,

obedecendo às especificações técnicas e recomendações do fabricante.

 Verificar se a carga está pronta para a movimentação.

 Identificar o ponto de equilíbrio (centro de gravidade) da carga.

 O gancho de elevação deve ser encaixado perpendicularmente sobre o centro de gravidade da carga;

 Assegurar o posicionamento correto da cinta na carga;

 A movimentação deve ser suave, evitando movimentos bruscos;

Pontos Importantes que


ue Devem ser Observados:

 Inspeção de danos no corpo e nos olhais;

 Etiqueta de identificação do equipamento;

 Cortes ocasionados por cantos


antos vivos;

 Proteções complementares;

 Encaixes e acessórios.

Anotações:

28
Tabelas dos cabos de aço:: A tabela mostra resistência de cabos usuais, formação 6 x 19, alma de
fibra (Impeoved Plow Steel – 180 ~200 kgf/mm²).

Ø Cabo Pêso Carga de Ruptura Carga de Trabalho


mm pol. kg/m (kg) k=7 k=5
3,2 1/8" 0,039 620 88 124
4,8 3/16" 0,088 1400 200 280
6,4 1/4" 0,156 2480 350 496
8,0 5/16" 0,244 3860 550 770
9,5 3/8" 0,351 5530 790 1106
11,5 7/16" 0,476 7500 1070 1500
13,0 1/2" 0,625 9700 1385 1940
14,5 9/16" 0,788 12200 1742 2440
16,0 5/8" 0,982 15100 2160 3000
19,0 3/4" 1,413 21600 3085 4300
22,0 7/8" 1,919 29200 4171 5840
26,0 1" 2,500 37900 5415 7580
29,0 1.1/8" 3,169 47700 6814 9540
32,0 1.1/4" 3,913 58600 8370 11720
35,0 1.3/8" 4,732 70500 10071 14100
38,0 1.1/2" 5,625 83500 11928 16700
42,0 1.5/8" 6,607 97100 13870 19420
45,0 1.3/4" 7,664 112000 16000 22400
48,0 1.7/8" 8,975 128000 18285 25600
52,0 2" 10,000 145000 20700 29000
54,0 2.1/8" 11,295 162000 23150 32400
58,0 2.1/4" 12,664 181000 25850 36200
60,0 2.3/8" 14,107 195000 27850 39000

Como medir um cabo: O diâmetro de um cabo é o da circunferência que o circunscreve. Assim


sendo, o cabo deve ser medido conforme demonstração abaixo:

29
Passo de um cabo: É a distância na qual uma perna dá uma volta completa em torno da alma do
cabo.

Manuseio dos cabos: O cabo deve ser manuseado com cuidado a fim de evitar estrangulamento
(nó), provocando uma torção prejudicial, como se vê no exemplo abaixo
abaixo:

O começo de um nó. Nunca se deve permitir que um cabo


tome a forma de um laço, como demonstrado na fig. Porém,
se o laço for desfeito (aberto) imediatamente um nó poderá
ser evitado.

Com o laço fechado, o dano já está feito. O valor e a


resistência do cabo estão reduzidos ao mínimo, estando o
mesmo completamente estragado.

O resultado: mesmo que os arames individuais não tenham


sido prejudicados, o cabo perdeu a forma correta. Com os
arames e as pernas fora de posição,
sição, esta parte do cabo
está sujeita à tensão desigual (causando desgaste
excessivo às pernas deslocadas).

30
Mesmo que um nó esteja aparentemente endireitado,, o cabo nunca pode render serviço
máximo, conforme a capacidade garantida. O uso de um cabo com este defeito torna
torna-se PERIGOSO,
podendo causar GRANDES ACIDENTES
ACIDENTES.

Tolerância nos diâmetros dos canais de polias e tambores


tambores: A tabela seguinte indica as
tolerâncias que devem ser adicionadas aos valores dos diâmetros nominais dos cabos de aço, para
se ob ter as medidas corretas dos diâmetros dos canais das polias e tambores

Folga mínima do Ø do
Folga máxima para
Ø do Cabo canal antes da
canais novos ou
substituição ou usinagem
usinados
pol. da polia ou do tambor

1/4" - 5/16" 1/64" 1/32"


3/8" - 3/4" 1/32" 1/16"
1.3/16" - 1.1/8" 3/64" 3/32"
1.3/16" - 1.1/2" 1/16" 1/8"
1.9/16" - 2.1/4" 3/32" 5/32"

31
Inspeção: Os cabos de aço quando em serviço devem ser inspecionados periodicamente, a fim de
que a sua substituição seja determinada sem que seu estado chegue a apresentar o perigo de uma
ruptura.

Em geral, uma inspeção correta compreende as seguintes observações:

1) Número de arames rompidos


rompidos: Deve-se anotar o número de arames rompidos em 1 passo
do cabo. Observar se as rupturas estão distribuídas uniformemente ou se estão concentradas
em uma ou duas pernas apenas. Neste caso há o perigo dessas pernas se romperem antes
do cabo. É importante também observar a lo
localização
calização das rupturas, se são externas, internas
ou no contato entre as pernas.

Nº de fios partidos em
Nº de fios partidos em
cabos estáticos (usos
cabos para usos gerais
estruturais)

1 passo 1 perna 1 passo 1 perna


6 3 2 2
1. Esta tabela não se aplica para cabos da classificação 6 x 7.
2. O cabo também deve ser substituído quando encontrar
encontrar-se
se um fio partido na região de contato
entre as pernas.

Inspeção e substituição dos cabos de aço em uso


uso:

Arames gastos por abrasão: Mesmo que os arames não cheguem a se romper, podem atingir um
ponto de desgaste tal, que diminua consideravelmente o coeficiente de segurança do cabo de aço,
tornando o seu uso perigoso. Na maioria dos cabos flexíveis, o desgaste por abrasão não constitui
um motivo de substituição se os mesmos não apresentarem arames partidos.
Quando se observa uma forte redução da seção dos fios externos e, conseqüentemente, do
diâmetro do cabo, deve-se
se verificar periodicamente o coeficiente de segurança para que este não
atinja um mínimo perigoso.

Corrosão: Durante a inspeção deve


deve-se
se verificar cuidadosamente se o cabo de aço não está sofrendo
corrosão. É conveniente também uma verificação n
noo diâmetro do cabo em toda sua extensão, para
investigar qualquer diminuição brusca do mesmo. Essa redução pode ser devida à decomposição da
alma de fibra por ter secado e deteriorado, mostrando que não há mais lubrificação interna no cabo, e
conseqüentemente poderá existir também uma corrosão interna no mesmo.

32
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Ao se examinar um cabo de aço, se for encontrado algum outro
defeito considerado grave, o cabo deve ser substituído mesmo que o número admissível de arames
rompido não tenha atingido o limite encontrado na tabela, ou até mesmo sem ter nenhum arame
rompido. A inspeção visual de um cabo se sobrepõe a qualquer norma ou método de substituição dos
mesmos.

TABELA DE ESTROPOS

A corrosão interna representa um grande perigo, pois ela pode existir sem que se manifeste
exteriormente.

Como dimensionar um estropos


estropos: Iremos considerar somente estropos fabricados, que são
trançados e presilhados com luvas de aço galvanizado.

33
Tipo de amarração: Se estiver em canto vivo, aumentar em 50% a capacidade da carga a ser
estropada, portanto USE SEMPRE QUEBRA CANTO.

Quanto a movimentação da carga (prevista)


(prevista): Aumentar a capacidade da carga em:
0% - se a movimentação prevista for suave;
25% - se a movimentação prevista for ocorrer trancos;
100% - se a movimentação prevista for ocorrer trancos fortes e repetidos.

Quanto ao estado do cabo: Aumentar a capacidade da carga em:


0% - se o cabo for novo ou em estado de novo;
25% - se o cabo for usado;
50% - muito usado (deformado).

EXEMPLO: Transportar uma carga de 3 TON., suportada por um ponto somente, sendo utilizado
quebra quina e é previsto a possibilidade de haver trancos e o estropo é usado.
3 x 1,25 x 1,25 = 4,69 TON. (CARGA CALCULADA)
PORTANTO IREMOS UTILIZAR UM ESTROPO DE =
=7/8”

Como confeccionar um olhal e amarra


amarra-lo:
Olhal: são dispositivos para FIXAÇÃO DE MANILHAS em peças a serem movimentadas
movi de forma a
permitir o acoplamento de estropos. O uso de olhais obriga o uso de manilhas. NUNCA USAR
CABOS DE AÇO ACOPLADOS A OLHAIS.

Os olhais devem ser construídos do mesmo material da chapa em que vai ser soldado ou de material
que a ele se solde bem. Para o cálculo dos olhais se utilizam tensões permitidas reduzidas pois o
trabalho deles é muito severo.
a) Tensão de tração = 800 kg/cm²

34
b) Tensão de cisalhamento = 640 kg/cm²
c) Tensão de flexão = 800 kg/cm²
Tensão de contacto = 1300 kg/cm²

Manilha de união - tipo reta


reta: Utilizados como elemento de união em cabos de aço e correntes.
Confeccionada de aço forjado. Apresenta capacidade de carga gravada.

Pino parafusado Pino liso com trava


Carga de Peso em Kg.
ØD A B C F
Trabalho (kgf) aprox.
1/4" 11 5/16" 22 15 250 0,042
5/16" 14 3/8" 26 19 400 0,074
3/8" 17 7/16" 32 22 600 0,134
1/2" 21 5/8" 43 31 1000 0,308
5/8" 27 3/4" 51 41 1600 0,588
3/4" 32 7/8" 60 47 2500 0,975
7/8" 37 1" 73 54 3200 1,468
1" 43 1.1/8" 83 60 4000 2,145
1.1/8" 46 1.1/4" 89 64 5000 2,900
1.1/4" 52 1.3/8" 94 70 6300 3,850
1.3/8" 57 1.1/2" 115 75 8000 5,750
1.1/2" 60 1.5/8" 127 86 10000 6,538
1.3/4" 73 2" 146 110 12500 12,500
2" 83 2.1/4" 170 127 16000 17,500
2.1/4" 93 2.5/8" 188 140 20000 20,000
2.1/2" 105 2.3/4" 203 152 25000 32,500
2.3/4" 114 3" 210 165 32000 50,000
3" 127 3.3/8" 216 178 40000 62,000
Manilha de união - tipo ferradura
ferradura: Utilizada como elemento de união em cabos de aço, cabos
navais (nylon) e cordas de sisal. Confeccionada de aço forjado. Apresenta capacidade de carga
gravada.

35
Pino parafusado Pino liso com trava Pino parafusado
com trava

Carga de Peso em Kg.


ØD A B C E F
Trabalho (kgf) aprox.
1/4" 11 5/16" 27 19 15 250 0,045
5/16" 14 3/8" 32 21 19 400 0,085
3/8" 17 7/16" 40 26 22 600 0,146
1/2" 21 5/8" 48 33 31 1000 0,358
5/8" 27 3/4" 64 41 41 1600 0,691
3/4" 32 7/8" 75 51 47 2500 1,141
7/8" 37 1" 84 58 54 3200 1,754
1" 43 1.1/8" 102 68 60 4000 2,583
1.1/8" 46 1.1/4" 108 68 64 5000 3,140
1.1/4" 52 1.3/8" 121 83 70 6300 4,565
1.3/8" 57 1.1/2" 133 83 75 8000 6,400
1.1/2" 60 1.5/8" 146 98 86 10000 8,108
1.3/4" 73 2" 178 125 110 12500 13,345
2" 83 2.1/4" 197 142 127 16000 18,618
2.1/4" 93 2.5/8" 232 165 140 20000 23,000
2.1/2" 105 2.3/4" 267 184 152 25000 43,000
2.3/4" 114 3" 298 192 165 32000 55,000
3" 127 3.3/8" 330 200 178 40000 66,000

Fator de Segurança 5:1

Como não usar a manilha:

36
Como não usar o clips:

CLIPS PARA CABOS DE AÇO

Utilizados em serviços gerais de amarração


amarração, conforme ABNT

37
Nº mínimo Espaçamento
Ø Cabo A B C D E F
de clips mínimo
1/8" 20 10 21 10 5 M4 3 19
3/16" 24 11 23 10 6,5 M5 3 29
1/4" 28 12 26 11 8 M5 3 38
5/16" 34 14 30 15 10 M6 4 48
3/8" 42 18 34 17 12 M8 4 57
7/16" 44 19 36 18 13 M8 4 67
1/2" 55 23 42 21 15,5 M10 5 76
9/16" 57 23 44 22 17 M10 5 86
5/8" 63 26 50 26 18 M12 5 95
3/4" 75 29 54 30 21 M12 6 114
7/8" 85 33 61 34 24,5 M14 7 133
1" 95 35 65 37 28,5 M14 7 152
1.1/8" 110 37 74 43 32 M16 8 172
1.1/4" 120 42 80 50 36 M16 8 191
1.1/2" 140 45 88 55 42 M16 8 229
1.3/4" 150 52 112 63 50 M20 8 267
2" 168 61 123 73 56 M22 9 305

Esticador para cabos de aço


aço: Utilizado para tensionar cabos de aço. Em trabalhos dinâmicos e
estáticos. Poderá também ser usado em correntes de elos.

38
Cargas de trabalho: kgf
Padrão - A Especial - A
Ø Rosca Ref. NEA 200 Ref. NEA
Ø Cabo Ø Cabo
em mm em polegadas 202 - 204 201 - 203
1/8" 47 - 120 3/32" 100 1/16"
3/16" 76 - 120 3/32" 100 1/16"
1/4" 110 - 210 1/8" 170 3/32"
5/16" 125 - 370 3/16" 310 1/8"
3/8" 125 - 550 1/4" 420 3/16"
1/2" 125 12" 1000 5/16" 650 1/4"
5/8" 170 12" 1700 3/8" 1100 5/16"
3/4" 200 12" - 18" 2500 1/2" 1300 3/8"
7/8" 225 12" - 18" 3300 5/8" 1550 1/2"
1" 225 12" - 18" - 24" 5000 3/4" 2000 5/8"
1.1/4" - 12" - 18" - 24" 6850 1" 2300 3/4"
1.1/2" - 18" - 24" 9720 1.1/8" 3000 7/8"

NOTA: Os clips deverão ser reapertados após o início de uso do cabo de aço.

Anotações:

39
Capítulo 08: Acessórios e dispositivos para máquinas e equipamentos industriais móveis;

Devem ser utilizados dispositivos de amarração, como cintas têxteis, correntes ou cabos de
aço, com resistência total à ruptura por tração de, no mínimo 2 (duas) vezes o peso da carga, bem
como dispositivos adicionais como: B
Barras
arras de contenção, trilhos, malhas, redes, calços, mantas de
atrito, separadores, bloqueadores, protetores, etc., além de pontos de amarração adequados e em
número suficiente. Os dispositivos de amarração devem estar em bom estado e serem dotados de
mecanismo de tensionamento, quando aplicável, que possa ser verificado e reapertado manual ou
automaticamente durante o trajeto.

Anemômetro limitador

Anemômetro e indicador de carga Presostato

Corpo de válvula Solenóide

40
Capítulo 09: Memória de cálculo e dimensionamento

Caso dois ou mais métodos de amarração sejam combinados, uma combinação das fórmulas
descritas na EN 12195-1
1 e ABNT NBR 15
15-883 – parte 1 pode ser usada
a para realizar os cálculos,
conforme descrito nos exemplos a seguir. Exemplo 1 - Caixas de madeira com baixo centro de
gravidade. Calcule o peso máximo admissível da caixa de madeira, que são consideradas como
rígidas carregado sobre um reboque, tal como mostrado na figura a seguir com a ajuda das fórmulas
descritas na norma EN 12195
12195-1: 2010 e ABNT NBR 15.883-1
1 para evitar o escorregamento para
lados, para a frente e para trás.

Piso de compensado típico


típico,, limpo e livre de neve, graxa, óleos. A caixa é feita de madeira e
suas dimensões são: • comprimento = 7,8m • largura x 1,0m • altura = 1,0 m. O centro de gravidade
está localizado no centro geométrico da caixa. A caixa é fixada com duas amarrações superi
superiores e
uma amarração direta utilizando laço na direção para frente.
As cintas de 50mm com capacidade de têm 4.000 daN e um pré
pré-esforço
esforço de 500 daN. Os laços
são posicionados a 1 m aproximadamente do piso e as cintas têm os seguintes ângulos aproximados:
Amarração vertical (atrito): • ɑ = ângulo vertical entre as cintas e a plataforma α ≈ 55° • ɑ = amarração
por laço: ângulo de amarração vertical as cintas e a plataforma α ≈ 39 ° e; • β = ângulo horizontal
entre a amarração e o eixo longitudinal do veículo β ≈ 35 °. • μ = 0,45. Carga com massa m cujo
deslizamento é impedido por duas amarras superiores (atrito)
(atrito). A massa de carga m cujo deslizamento
é impedido por dois níveis superiores é baseada na amarração direta.

41
◦ 0,5 para os lados e traseira; e ◦ 0,8 para a frente e coeficiente de aceleração
aceleraç horizontal ◦ cz = 1,0;
coeficiente de aceleração vertical ◦ fs = 1,25 para a frente e 1,1 para os lados e para trás; fator de
segurança

Com estes valores, a massa de carga m em toneladas ccujo


ujo deslizamento é impedido em
diferentes direções com dois berços superiores é: ◦ Lateral: 13,7 toneladas ◦ Avanço: 1,7 toneladas ◦
Voltar: 13,7 toneladas Massa de carga cujo deslizamento para frente é evitado por amarração por
mola. A massa de carga m cu
cujo deslizamento para frente é impedido por um empate de mola é
baseada na equação 35 da norma. A influência da amarração por mola para evitar o deslizamento
transversal é ignorada.

O peso é obtido em kg se o FT for oferecido em Newton (N) e em toneladas se o FT for


oferecido em Kilonewton (kN). 1 daN = 10 N e 0,01 kN.

Centro de gravidade A estabilidade da carga é verificada pela equação abaixo:

42
Cálculos básicos de amarração
marração de cargas
cargas:

Apresentamos alguns exemplos de como garantir ou calcular a resistência dos sistemas de


amarração de cargas, visando uma segurança no transporte. Adotamos fórmulas simples e seguras
para o dia à dia.

Transporte de automóveis
automóveis: As cintas devem ser usadas de acordo com as normativas da EN
12195-2
2 e ABNT NBR 15.883
15.883-2.
2. O CMT deve ser no mínimo 1 500 daN. Como regra geral, duas
rodas do veículo transportado devem ser fixadas por cunhas colocadas na frente e atrás delas, e
também com cintas colocadas conforme indicado nas fotos. Se os veículos forem carregados na
plataforma inclinada, é necessário segurar no mínimo três rodas, e uma delas deve ser presa com
duas cunhas.

Transporte de bobina: Bobinas de aço Ta


Tanto
nto quanto possível, bobinas pesadas, como bobinas de
aço ou alumínio, devem ser transportadas em veículos especialmente projetados para esse fim,
chamados de caminhões bobineiros. O deslizamento longitudinal pode ser evitado com o uso de
tapetes antiderrapantes
pantes de alta qualidade.

43
Os equipamentos de amarração da carga devem poder suportar
suportar:

0,8 – do peso da carga. ◦ na direção para frente • 0,5 – do peso da carga. ◦ movimento para os
lados e para trás • 0,6 – do peso da carga. ◦ para os lados, se houver o risco da carga inclinar-se.
inclinar

Forças da massa durante o transporte Definição das forças. Quando o veículo inicia o seu
deslocamento ou é freado, em curvas e em vias apresentando más condições de pavimentaç
pavimentação, as
alterações no movimento fazem com que diversas forças atuem diretamente sobre a carga, os pontos
principais: O Peso, a física, a fixação de cargas
cargas, forças que atuam sobre a carga durante a viagem.

Fricção (atrito) µ: A força máxima de atrito é o re


resultado
sultado da força de contato entre dois corpos
multiplicada pelo coeficiente de atrito.

Como identificar e calcular o atrito


atrito:: Exemplo de método de determinação do coeficiente de
atrito estático(μe)

44
Eficiência da amarração: O sistema de amarração por atrito ou amarração vertical tem por base o
tensionamento do conjunto para comprimir a carga de encontro o piso do veículo transportador, a
eficiência baixa de acordo com a altura da carga a ser transportada, sendo: Todos os cál
cálculos são
considerados num plano horizontal, onde temos: ◦ Vertical: 90º ◦ Plano horizontal: 0

45
Capítulo 10: Remoção

Inspeção, Remoção e Reparo


Inspeção Freqüente: É obrigatória a realização de inspeção visual para se verificar a
existência de danos pelo usuário ou outra pessoa designada, todos os dias turnos nos quais o
estropo é utilizado.
Condições como as listadas ou qualquer outra condição que possa resultar e
em perigos devem
obrigatoriamente fazer com que seja removido para reparos. Os conjuntos não devem ser devolvidos
ao reparo até que aprovada por uma pessoa qualificada. Registros por escrito não são exigidos para
inspeções freqüentes.
Inspeção Periódica: U
Uma
ma inspeção completa de danos deve obrigatoriamente ser realizada
por uma pessoa designada. A inspeção deve imperiosamente ser realizada por todo o comprimento,
incluindo dobras, conexões nas extremidades e acessórios.
Freqüência da Inspeção Periódica. Os intervalos de inspeção periódica não devem exceder 1
ano . A freqüência das inspeções periódicas deve ter como base: Freqüência de utilização;
Severidade das condições de serviço
serviço; Natureza das elevações realizadas; Experiência adquirida na
vida de serviço dos estropos utilizados em circunstâncias similares
similares;
As orientações para os tempos de intervalo são: Serviço normal – anualmente;
anualmente Serviço severo
– mensalmente – trimestralmente
trimestralmente; Serviço especial – conforme recomendado por pessoa qualificada.
qualificada
Um registro por escrito da inspeção periódica mais recente deve rigorosamente ser mantido e
incluir a condição do produto.
Critérios de Remoção
Remoção: Devem obrigatoriamente ser removida de serviço se houver condições
tais como: Identificação faltante ou ilegív
ilegível, redução
edução do diâmetro em 10% devido a abrasão ou 5%
devido a alongamento, falta
alta de flexibilidade devido a torção
torção, terminal
erminal rachado ou trincado,
trincado acessórios
que estejam ocos, corroídos, rachados, dobrados, torcidos, arrancados ou quebrados e outras
condições,
es, incluindo danos visíveis, que causem dúvida quanto à utilização continuada.
Reparo: Devem imperiosamente ser reparados apenas pelo fabricante ou seu distribuidor
Autorizado. Tensionadores e acessórios usados no reparo devem obrigatoriamente estar em
conformidade com a descrição acima
acima.
Os componentes
omponentes rachados, quebrados, dobrados ou danificados não devem ser rreparados.
Precisa ser substituídos. Modificações ou alterações componentes devem ser obrigatoriamente
consideradas como reparo.
Precauções para o Pessoal
Pessoal: Todas as partes do corpo humano devem necessariamente ser
mantidas longe da parte entre a corrente e a carga.
(a) O pessoal nunca deve permanecer em posição alinhada ao(s) suporte(s) (b) que esteja(m)
sob tensão.
(b) O gancho deve obrigatoriamente ser engatado de maneira que se tenha controle de carga.
(c) Oss conjuntos em contatos com extremidades, cant
cantos
os ou protrusões devem obrigatoriamente
ser protegidos com material de resistência, espessura e construção suficientes para evitar danos.
(d) Devem-se evitar cargas de choque. Trações intermitentes.

46
(e) Torção e dobramento devem obrigatoriamente ser evitados.
(f) Não
ão devem ser arrastados no chão ou sobre superfície abrasiva.
(g) Não
ão devem ser comprimidos, agrupados ou apertados pela carga, gancho ou qualquer.

Anotações:

47
Capítulo 11: Equipamento

Conforme a NR 11 no que refere o


oss equipamentos utilizados na movimentação de materiais,
tais como ascensores, elevadores de carga, guindastes, monta
monta-carga,
carga, pontes-rolantes,
pontes talhas,
empilhadeiras, guinchos, esteiras
esteiras-rolantes, transportadores de diferentes tipos, serão calculados e
construídos de maneira que ofereçam as necessárias garantias de resistência e segurança e
conservados em perfeitas condições de trabalho.

Equipamento veicular
veicular:: É necessário levar em conta que todos os acessórios e equipamentos
permanentes ou temporários do veículo também são considerados parte da carga.

O dano que pode ser causado por uma peça solta ((não utilização ou amarração), caso seja
direcionada em qualquer
uer direção durante uma frenagem, enquanto o veículo estiver em movimento,
como algumas experiências fatais demonstraram.

Equipamentos soltos, como cintas, correntes ou chapas, entre outros, também devem ser
colocados de tal forma que não ponham em risco os usuários da estrada. Uma boa prática é ter um
acondicionamento independente para manter esses elementos quando não estiverem em uso. No
entanto, se forem armazenados na cabine do motorista, eles devem ser armazenados de forma que
não interfiram nos controles
roles do motorista.

Equipamentos específicos:: Para alguns tipos de carga, são usados veículos especiais, incluindo
equipamentos específicos para garantir a carga. O fabricante deve certificar a resistência do veículo
de acordo com a norma EN 12642 e o equipamento específico de acordo com as normas EN 12195
12195-2
a 4. Tanto o veículo como o equipamento devem ser utilizados de acordo com as instruções do
fabricante.

Anotações:

48
Capítulo 12: Tipos de equipamentos

Na minimização dos riscos na movimentação de cargas,, é preciso usar os equipamentos


adequados, como:
 Guindaste: Eles podem ser fixo ou móvel em uma máquina ou veículo. Podendo ser
caminhões, guindaste móvel, guindaste articulado, para terrenos difíceis, guindaste de torre
e guindastes sobre esteiras. Eles são usados para desmontagem, construção e transporte de
materiais na indústria ou construção.
 Empilhadeira: É uma máquina, mas também é caracterizada como um veículo. Considerando o
modelo clássico, ela é composta por um carrinho, dirigido por um operador, que, além da estrutura do
veículo, conta com uma plataforma de carre
carregamento
gamento e um garfo, conectados por um sistema
hidráulico ao veículo;
 Guincho: Veículo provido de equipamento levantador;
 Caminhão Munck: O caminhão munck se assemelha ao guindaste,
mas tem funções mais específicas, uma vez que é caracterizado
como um veículo capaz de transportar peças e máquinas pesadas,
disponibilizando braços mecânicos para movimentações diversas.
Além de contar com a vantagem de poder fazer a locomoção para
grandes distâncias.
 Elevador de carga: São feitos para o transporte de materiais. Existindo os elevadores comerciais,
industriais e transporte automotivo.
 Ponte rolante: São grandes máquinas que funcionam como um guincho
guincho, porém
presas à uma viga elevada que permite com que o guincho elétrico possa se
locomover na horizontal (eixo X e Y), facilitando a elevação da carga no eixo Z
(vertical).
 Pórtico: São máquinas de elevação com estruturas definida por barras
horizontais, chamada
hamada de vigas e por barras verticais. Pode ser uni
uni-viga
viga quando é
fabricado com uma viga única ou dupla viga, quando ele é fabricado com duas
vigas principais. Essa estrutura dupla aumenta a capacidade de elevação da
carga.
 Talha: É um equipamento composto de polias e correntes, com alta resistência.

Anotações:

49
Capítulo 13: Configuração e amarração

Na realidade, a amarração é um procedimento técnico, que deve ser adequadamente


realizado, observados diversas variáveis físicas, como tamanho, peso, volume e formato da carga. Na
prática, existem diferentes amarrações. Cada uma delas tem suas características e é mais indicada
para determinados tipos de carga
carga.

Considerando o sistema de amarração de cargas amarração


marração diagonal, onde a tensão são
divididas em três pontos, evidencia
evidencia-se
se a aplicação de cintas com tensionamento necessário para
1.723 daN

AMARRAÇÃO EM VEÍCULOS

Fixação envolvente (tie-down)


down)

Esse tipo de amarração de cargas tem função muito importante. Pois, por causa da técnica
utilizada, ele aumenta o torque nos cabos e nas cintas
cintas,, fazendo com que a carga seja forçada contra
o piso da carroceria. Dessa forma, o atrito do objeto com o piso aumenta e ele fica mais resistente ao
deslizamento. Esse é o tipo de amarração mais utilizado, por exemplo, para transportes de objetos
empilhados. Especialmente esses de dimensões maiores e que precisam de mais firmeza no
transporte.

Fixação direta em contenedores específicos


específicos: Dentre as opções de amarração de cargas,
esse tipo é aquele mais personalizado. Nos casos em que ele é necessário, geralmente se trata de
utilização em contenedores fabricados especialmente para a situação. Assim
Assim, através desse sistema
de amarração, a própria carga é retida junto com a carroceria. É o que acontece, por exemplo, nos
tanques e basculantes.

50
Amarração de cargas com contenedores específicos

Fixação direta com o uso de bloqueadores

Outra forma de fazer a amarração de cargas é utilizando a fixação direta com uso de
bloqueadores. Essa é uma modalidade de amarração bastante comum na prática. Nesse caso, a
carga é contida através da fixação feita na própria carroceria do veículo
veículo,, seja no painel dianteiro ou
traseiro, seja pelas grades laterais. A propósito, é geralmente nessas grades que a carga será fixada.

Amarração de cargas com bloqueadores

Fixação direta com dispositivos de fixação

Esse o tipo de amarração fixa a carga na estrutura do caminhão ou na sua carroceria a partir
do uso de ganchos fixados no chassi com cintas, cabos de aço, catracas ou outros dispositivos
semelhantes. Como se trata do transporte de objetos bem mais pesados é importante que a
carroceria esteja
teja previamente preparada para receber os ganhos
ganhos, já que os pontos de apoio precisam
suportar uma alta carga. Esse tipo de estrutura costuma servir para transportar itens como máquinas
pesadas ou até mesmo blocos de materiais que possuam mais peso também.

51
Dispositivos de fixação

Os Conjuntos de Amarração com Terminais são ferramentas indispensáveis no transporte de


equipamentos e materiais em cargas rodoviárias para a Fixação de Cargas. Assim, proporcionam
rápida adaptação para as mais variadas necessidades de amarração de cargas, pois seus terminais
em forma de Gancho Tipo J formam uma “garra” que fixa e prende os materiais com segurança e
praticidade. Entre os acessórios, podem
podem-se citar: Ganchos,cabos de aço, esticadores, correntes,
eslingam,moitão, manilhas, cintas
intas, roldanas, soquete e grampo para cabos.

AMARRAÇÃO PARA IÇAMENTO DE CARGA

A amarração de cargas para içamento é uma atividade operacional de essencial importância


para a movimentação suspensa de materiais ao longo da cadeia produtiva, não apenas por tratar
tratar-se
de uma etapa que complementa e viabiliza a utilização dos equipamentos de içamento, sendo
também responsável pelo equilíbrio e estabilidade da carga durante a movimentação.
No que tange aos cabos de aço, cordas, correntes, ganchos e outros acessórios de amarração
de cargas, os quais deverão ser inspecionados periodicamente e substituídos quando necessário.

Passo a Passo Básico da Amarração de Cargas para Içamento


Passo 1: Conhecer, com a maior exatidão possível, o peso da carga a ser amarrada. Buscar as
fontes possíveis, tais como plaquetas da própria carga, projetos, nota fiscal de transporte,
transporte dentre
outras, para obter esta informação, ou solicite o cálculo do peso ao setor de engenharia da empresa.
Passo 2: Avaliar minuciosamente a geometria da carga, visando a definição do posicionamento ideal
da amarração. Identifica-se e trata-se
se de uma carga simétrica, ou assimétrica, pois esta informação
tem grande influência na forma de amarrar a carga com mais equilíbrio e estabilidade e até na
escolha dos acessórios mais adequados.
Passo 3: Confira se a carga possui os pontos
pontos-de-pega
a já incorporados em sua própria estrutura. Se
não houver, poderá ser necessária a instalação de acessórios apropriados para esta finalidade
finalidade,
(Olhais rosqueáveis ou soldáveis)
soldáveis).

52
Passo 4: Definir a forma de laçada mais adequada para a amarração da carga. Existem apenas 3
formas de laçadas consideradas adequadas, ou sejam: Vertical 90º, Forca (Chocker) e Angular
(Variações: 60º e 45º). Sempre que possível, o amarrador deve priorizar a forma de laçada Vertical,
pois é a única que mantém a capacidade de carga de trabalho (CT) do acessório em 100%. O
amarrador deve ficar atento, pois nas demais formas de laçadas ocorrerão sempre uma perda da
capacidade de carga de trabalho do acessório utilizado. É importante sempre consultar o catálogo do
fabricante do acessório.
Passo 5: Definir e selecionar os acessórios a serem utilizados na amarração da carga. (Laços ou
slingas de cabos de aço, correntes
orrentes ou cintas sintéticas de poliéster, ou de malha metálica,olhais,
anéis, dentre outros. É importante destacar que os fatores de segurança dos acessórios devem ser
considerados e respeitados, e neste contexto, vale lembrar que as Cintas de Poliéster terão o seu
Fator de Segurança (FS) reduzido de 7 para 4, caso possuam component
componentes
es metálicos. Ex: Slingas
com anel, manilhas e ganchos.
Passo 6: Consultar atentamente as tabelas de capacidades de carga de trabalho (CT) de todos os
acessórios a serem utilizados na amarração da carga. É fundamental possuir os catálogos de
especificações técnicas de todos os acessórios utilizados na amarração de cargas na empresa.
Passo 7: Inspecionar minuciosamente todos os acessórios selecionados para a amarração das
cargas. Os procedimentos a serem considerados para a inspeção, devem seguir rigorosamen
rigorosamente as
normas técnicas nacionais e internacionais pertinentes.
Passo 8: Se necessário, providencie e utilize as proteções adequadas para os acessórios no contato
com as arestas cortantes da própria carga (Quinas Vivas). Cabos de Aço, Correntes e Cintas podem
pod
ser danificados significativamente no contato com as quinas vivas das cargas, comprometendo a
segurança da amarração.
Passo 9: Após a amarração instalada na carga, confira o posicionamento dos acessórios. Os
acessórios devem estar completamente estendid
estendidos,
os, não podendo haver qualquer situação em que os
mesmos se encontrem torcidos ou entrelaçados. Em hipótese alguma utilize do recurso de reduzir o
comprimento do acessório através de nós, ou qualquer tipo de improvisações. Existem dispositivos
apropriados para esta finalidade.
Passo 10: Distribua bem a amarração, visando o perfeito equilíbrio e estabilidade da carga ao ser
elevada. Na utilização de slingas
lingas com 3 ou 4 pernas, direcione cada perna para o ponto
ponto-de-pega
correspondente, evitando o giro da carga ao ser elevada devido ao acomodamento natural das
pernas em relação a linha de centro que corresponde ao gancho do equipamento de içamento.
Passo 11: Tensione levemente a amarração. Após a conferência geral da amarração, solicite ao
operador do equipamento de içamento que acione levemente o mecanismo de elevação o suficiente
para que toda a amarração seja tensionada e busque a sua acomodação nos pontos
pontos-de-pega. Se
algo ainda estiver errado, afrouxe a amarração e corrija o problema.
Passo 12: Ao elevar a carga,
ga, faça
faça-o lenta e parcialmente. A carga deve ser elevada inicialmente do
piso, o mínimo possível, com o objetivo de conferir o seu equilíbrio e o assentamento, ou

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acomodação definitiva das conexões entre os acessórios utilizados (ganchos, olhais e manilha
manilhas) e os
pontos-de-pega da carga.
Passo 13: Carga em desequilíbrio ou em movimento giratório após a elevação. Caso seja constatada
alguma irregularidade na amarração após a elevação da carga, retorne imediatamente com a carga
para o piso e corrija o problem
problema. Verifique a distribuição das pernas da slinga,
linga, ou se todas estão
completamente estendidas.
Passo 14: Elevação e movimentação definitivas. Somente siga com as operações de elevação e
translado da carga depois que todas as possíveis irregularidades sejam totalmente corrigidas.
Passo 15: Retirada da amarração da carga no destino. Toda a amarração somente poderá ser
retirada da carga após o completo acomodamento da mesma sobre calços de madeira. Evite danificar
os acessórios durante o processo de retirada, iinspecione-os
os e guarde em local apropriado.

RECOMENDAÇÕES COMPLEMENTARES
Visando dotar os aspectos como a organização, informação e o treinamento são essenciais
para todos aqueles que realizam as atividades de amarração de cargas para içamento, sendo assim
assim,
essas atividades do mais elevado nível de segurança e confiabilidade, recomendamos mais oito
medidas adicionais:

1) Dispor estrategicamente, no setor onde ocorrem as operações de amarração de cargas para


içamento, quadros e banners com orientações e ilus
ilustrações
trações sobre as formas de laçadas adequadas e
as eventuais reduções que ocorrem na capacidade de carga de trabalho (CT) dos acessórios
utilizados;

2) Distribuir para os operadores e amarradores, mini tabelas de bolso, contendo os procedimentos


passo-a-passo
so para a amarração das cargas, as formas de laçadas e outras informações essenciais
sobre o assunto;

3) Manter sistema legível e indelével de identificação da carga de trabalho dos acessórios de


amarração (plaquetas, etiquetas e tipagem)
tipagem);

4) Adotar prontuário individual para os acessórios de amarração, procedendo ao registro (histórico)


regular das condições de utilização e vida útil dos mesmos
mesmos;

5) Implantar normas de sucateamento dos acessórios de amarração danificados, evitando que os


mesmos sejam reutilizados;

6) Disponibilizar locais e dispositivos adequados para a guarda dos acessórios, protegendo


protegendo-os das
intempéries, devendo os cabos
abos de aço, as correntes e cintas
intas ficarem dependurados e devidamente
identificados;

7) Realizar treinamentos específic


específicos
os e periódicos para todos os envolvidos diretamente com as
atividades de amarração de cargas para içamento
içamento;

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8) Desenvolver, implantar e divulgar normas e procedimentos padronizados para as atividades de
amarração de cargas, além da aquisição de acessórios
acessórios,, fiscalizando permanentemente e com rigor o
seu cumprimento.

Nestas normas, recomendo a adoção do Fator de Utilização (FU) que contribuirá para
aumentar a segurança das operações. O FU significa limitar a utilização da carga de trabalho dos
acessórios aumentando
mentando a margem de segurança dos mesmos, além do Fator de Segurança já
embutido. Algumas grandes indústrias trabalham com o FU em torno de 70, 80 ou 90% da Carga de
Trabalho (CT), o que significa dizer que se um determinado acessório possui a CT de 10 to
toneladas,
aplicando-se
se o FU de 70%, a CT a ser considerada passará a ser de 7 toneladas, ficando 3 toneladas
como margem de segurança, repito, além do Fator de Segurança do referido acessório.

Anotações:

55
Capítulo 14: Sinais convencionais na operação

A utilização dos sinais para movimentação de carga é uma forma de comunicação


mundialmente conhecida. Atualmente utilizamos as normas ASME B 30.5 e NBR 11436
11436-1988 para
orientação dos códigos a serem adotados a campo. A padronização dos sinais evita um duplo
entendimento.

A aplicação de sinais pode ser rapidamente interpretada por um operador de equipamento, às


vezes mais rápida do que uma sílaba emitida por um sinaleiro. Torna
Torna-se
se indispensável onde há fontes
de ruídos e em locais onde não há possibilidade da utilização de rádio comunicador.

O uso de rádio comunicador é extremamente importante em locais em que o sinalizador fique


distante do operador e em operações que exijam a utilização de mais um equipamento, ffazendo com
que a sincronia da movimentação seja eficaz. A aplicação de rádio comunicador também é importante
para orientar o operador do equipamento sobre a direção, velocidade e ponto de parada do
equipamento.

Os responsáveis pela operação de equipamentos e pela sinalização devem estar devidamente


treinados e possuírem uma reciclagem periódica para evitarem vícios e procedimentos incorretos.

Apresentamos abaixo os códigos mais utilizados em operações de movimentação de carga


utilizando equipamentos como gu
guindastes,
indastes, pontes rolantes, pórticos, dentre outros. Os demais
códigos estão presentes nas normas mencionadas acima.

56
MOVIMENTAÇÃO DE CARGA: Estes sinais são utilizados em todas as situações de movimentação
de carga e posicionamento do equipamento.

Anotações:

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Capítulo 15: Estudo de caso: Artigo, investigações, laudo pericial.

Transporte em comboio
comboio: Foi contratado para executar um transporte em comboio de cargas
indivisíveis? Saiba que existem regras a serem seguidas nesse caso. A principal orientação está
relacionada à distância entre os veículos em movimento. Deve ser respeitado o mínimo de 30 metros
e o máximo de 150 metros. Trata
Trata-se
se de uma medida de segurança e uma boa prática de direção
defensiva.
Necessidade de escolta
escolta: O próximo detalhe a ser destacado é a necessidade de escolta ou
“batedores” durante o transporte da carga. É comum observarmos a presença desses veículos
auxiliares, sinalizando o transporte e garantindo que o processo ocorra da melhor maneira possível.
possível.A
necessidade (ou não) da escolta é definida pela autoridade competente para emitir a AET e observa
critérios, como altura,
ltura, largura, peso e comprimento total do veículo.
Penalidades no transporte de cargas indivisíveis
indivisíveis:Descumprir
Descumprir com alguma das regras do
transporte de cargas indivisíveis é capaz de gerar transtornos para o condutor. Afinal, essas normas
foram editadas com o objetivo de tornar esse processo mais seguro para todos os envolvidos.
A Resolução do Contran traz uma série de infrações que podem ser cometidas e suas
respectivas penalidades. Observe alguns exemplos importantes a seguir.
Advertência: Em alguns cas
casos,
os, o cometimento de certas faltas é considerado leve e, por isso,
recebem como punição a advertência. As principais são:
 transportar com peso superior ao descrito no AET;
 transitar sem a AET ou com o documento vencido;
 obstruir a estrada por mais 24 horas após acidentes;
 executar o transporte em itinerário diferente do autorizado;
 trafegar em horário não permitido;
 danificar patrimônio público ou particular durante o transporte;
 evadir vistoria para aferição do peso da carga;
 adulterar dados da AET.
Multa administrativa: Além da simples advertência, em casos de reincidência ou infrações mais
graves, a norma prevê a aplicação de multa administrativa. Aqui temos exemplos de situações que
causarão prejuízo ao transportador, além de todos os impedimentos relacionados à emissão do CRV
do ano seguinte.
Alguns exemplos merecem ser destacados. Confira:
 transportar com peso superior ao autorizado — infração grave com multa
mul de R$195,23 e
apreensão do veículo;
 transportar carga incompatível — infração grave, com multa de R$195,23 e apreensão do
veículo;
 transitar em trecho de responsabilidade de concessionária sem autorização prévia — infração
média, com aplicação de multa de R$130,16;
 obstruir a rodovia — infração média, com aplicação de multa de R$130,16.

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Suspensão do fornecimento de AET por até 3 meses
meses: Por fim, o motorista que reincidir no
cometimento de uma infração punida com advertência no período de um ano será punido com a
suspensão do fornecimento de novas autorizações especiais de transporte.

Anotações:

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