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LEGISLAÇÃO PERTINENTE
Manusear cargas manualmente é uma das atividades que mais causa de lesões nos trabalhadores.
Isso ocorre principalmente por operações feitas de forma indevida ou por sobrecarga.
Levantamento
Grande parte do levantamento, carregamento e manejo tem de ser, no todo ou em parte, manual.
Transporte
O planejamento e a rota do tráfego devem merecer muita consideração e sempre que possível,
devem ser usados meios mecânicos em lugar do transporte manual.
Armazenamento
Um dos itens de grande importância, já que o custo de um produto depende, em parte, do método
usado para armazená-lo. Deve permitir fácil e livre afluxo dos materiais do começo ao fim.
Como grande parte do ciclo de fabricação a movimentação de cargas exige um planejamento com
foco na redução dos deslocamentos de materiais, bem como a correta disposição de máquinas e bancadas
para o trabalho, representando fator de economia. Começar por eliminar as movimentações inúteis, reduzir
as que não podem ser suprimidas e procurar, sempre que possível, substituir a movimentação manual pela
mecânica são bons exemplos de se fazer isso.
Dessa forma, elimina-se o congestionamento e alcança-se maior eficiência de operações nas áreas
destinadas a fabricação e armazenamento.
Como a produção implica material em movimento, podem-se reduzir custos por meio de um eficaz
sistema de manejo de materiais. Os propósitos básicos e fundamentais são:
Este é o mais importante dos fatores. É imperativo conhecer o tipo de carga a ser movimentada.
Sem isso será impossível determinar o método e o tipo de equipamento a serem utilizados.
Este importante item determinará a adoção do sistema mais adequado de movimentação da carga.
Se o volume e o peso forem grandes, deve-se instalar um sistema mecânico, ao passo que, se o material
for leve e de pequeno volume, talvez seja melhor um sistema de transporte de correias.
Este fator, juntamente com o volume, é muito importante para a determinação do sistema de
movimentação a empregar. Se a distância for grande, poderá ser melhor um sistema mecânico; entretanto,
para curtas distâncias, o emprego de equipamentos manuais pode ser mais indicado.
Respondidas essas cinco questões, será possível determinar a maneira de transportar carga: carros
motorizados, transportadores, carros manuais ou mesmo manejo.
Algumas recomendações:
a) Carregar objetos compridos ou volumosos de tal modo que não atinjam pessoas ou coisas.
Procurar sempre a ajuda de um guia para o alerta. Não carregar nos braços um ou mais objetos volumosos
que, pelo seu tamanho, venham a obstruir a visão.
b) Não assentar peso diretamente no piso, na pilha, na bancada, e etc. Fazê-lo de modo que os
dedos não fiquem entalados ou sejam esmagados. Usar calços ou blocos.
c) Evitar atirar objetos, pois eles correm o risco de ser danificados. Mas, se tiver de fazê-lo, manter
os pés fora de alcance, certificar-se de que outros operários não serão atingidos. Tomar precauções.
d) Erguer ou carregar objetos em alguns casos, utilizando ferramentas manuais apropriadas, tais
como:
Sem a pretensão de querer abranger todos os materiais, segue um apanhado sucinto de regras que
servirá como fonte de consulta para diversas espécies de materiais a serem movimentados com segurança.
Lâminas ou pranchas
Sendo a pá a ferramenta fundamental para mover esse tipo de material, obviamente as lesões, como
mau jeito, ferimentos nas mãos, etc., são provocadas por ela. O melhor meio para eliminar esses tipos de
acidentes é manter sempre as ferramentas em bom estado.
O EPI para esse tipo de trabalho consiste em: luvas, capacetes, óculos e, em algumas
circunstâncias, como em ambiente tóxico, máscara contra as emanações, com filtro adequado.
Barris e tambores
Esses materiais são movimentados com facilidade, uma vez que podem ser rolados. tomando-se a
precaução especial de fazê-lo pelo centro do barril, pois, pelo fundo, pode originar cortes e esmagamentos
de mãos ao passar em portas ou passagens estreitas.
Para ser depositados sobre veículos, tanto os tambores como os barris devem ser amarrados pelas
extremidades, puxados e rolados sobre planos inclinados. Nessa operação, é aconselhável prover o
calçamento com cunhas para evitar o deslizamento. O EPI para essa operação são: luvas, sapatos e
capacetes de segurança.
Cal e cimento
Em geral a cal e o cimento são embalados em sacos e deve-se ter todo o cuidado ao erguê-los, para
evitar os chamados maus jeitos. Entretanto, na manipulação desses materiais, quando eles se encontram a
granel, devem ser tomadas outras precauções e utilizar a pá.
As prescrições de segurança consistem em empregar trajes de algodão, luvas de borracha, máscaras
apropriadas e sapatos de segurança.
Máquinas e ferramentas
Vidros
Embora já se tenham utilizado diversos tipos de luvas na movimentação manual de vidro, até o
momento nenhuma provou ser suficientemente apropriada. Por isso é sempre aconselhável o uso de
ventosas.
A falta de precaução para transportar manualmente esse material resulta em uma infinidade de
lesões, originadas de acidentes por golpes contra as superfícies rígidas. rompendo-se o vidro em pedaços
e produzindo cortes ou picadas nas pernas, mãos e pés.
Lã de vidro
Esse produto requer formas especiais de proteção para os trabalhadores que o manipulam. Ele
produz picadas, podendo atingir a pele, os olhos e os pulmões, e penetra no tecido do vestuário. É
obrigatório o uso de trajes de algodão espesso, hermeticamente fechados, luvas, óculos, capacetes e
máscaras contra pó.
Explosivos
Os tipos mais comuns de materiais gasosos manuseados na indústria são, sem dúvida alguma, os
denominados gases comprimidos. Apesar de seu acondicionamento frequente em cilindros, o que os torna
um corpo sólido, preferimos aqui fazer a descrição dos riscos e medidas de segurança.
A movimentação manual de cilindros de gases comprimidos exige precauções maiores do que as
das cargas tratadas até agora, pois pode resultar em verdadeiras catástrofes.
Os cilindros de aço são cada vez mais utilizados para a distribuição de gases comprimidos como
oxigênio, acetileno, hidrogênio, butano, etc. As principais medidas preventivas de acidentes com esses
recipientes são:
• tratar a válvula de segurança, a parte mais delicada do cilindro, com todo o cuidado, para
evitar quaisquer deteriorações;
• mantê-la protegida por um tampão metálico resistente;
• manter o tampão colocado sempre que deixar de utilizar um cilindro, mesmo que esteja
vazio;
• não engordurar a válvula ou tocá-la com as mãos ou objetos engordurados;
• ao manejar os cilindros, evitar de todo modo que sofram pancadas, choques de qualquer
tipo e quedas;
• nunca rolar os cilindros pelo chão;
• nunca os transportar sobre os ombros;
• transportar cilindros sempre com o carrinho apropriado, gaiolas para içamento, dispositivo
ergonômico de pega e fita apropriada.
Com a elevação de temperaturas, há aumento da pressão interna do gás. Logo, não é aconselhável
deixar os recipientes com gases expostos ao calor do sol, de fornos, de caldeiras de metais em fusão ou de
focos de calefação.
Ao utilizar e armazenar os cilindros deve-se proceder de modo que eles fiquem sempre na posição
vertical. O armazenamento deve ser feito em locais secos e ventilados, bastante frescos e afastados de
condutos de vapor, água quente e eletricidade.
Prendem-se os cilindros às colunas ou paredes com braçadeiras metálicas ou correntes que
impeçam sua queda, mas que possam ser retiradas com facilidade; por exemplo, para a remoção em caso
de incêndio.
O transporte requer sempre o cuidado de não provocar pancadas nos cilindros. Para transportá-los
em um mesmo piso, pode-se usar um carrinho de mão feito especialmente para acondicionar um ou dois.
Ao entrar num armazém de recipientes de gases comprimidos, deve manter-se a
porta aberta e empregar, como EPI, luvas, sapatos e capacetes de segurança.
Os meios mais comuns para o transporte manual de materiais num estabelecimento são os
carrinhos de mão; o comando e o esforço nesse caso são do trabalhador encarregado da tarefa. Existem
muitos tipos de carrinho de mão em uso nos diversos estabelecimentos comerciais e industriais. Os mais
comuns são:
O carrinho de uma roda transporta mais especificamente reboco, areia, tijolos, terra e pedregulho.
Não é fácil de conduzir como parece. Certas normas de segurança devem ser tomadas em seu uso:
Esse tipo de carrinho é usado geralmente para erguer e transportar objetos volumosos ou pesados
a curtas distâncias, e especialmente para carregar e descarregar caixas.
Existem tipos especiais desses carrinhos para determinados fins, como na movimentação de
tambores de óleo, garrafões de ácido, cilindros de gases, etc. As normas de segurança para esses carrinhos
são semelhantes às do carrinho de uma roda. Entretanto, convém lembrar que não se deve sobrecarregá-
los, limitando à carga sua capacidade de segurança, ou fazer esforço excessivo para levantá-los ou
conduzi-los.
Além disso, deve-se dotá-los de freios nas rodas e mantê-los em bom estado.
Carreta de quatro rodas
Construídas de modo a eliminar excessivo erguimento e manejo de carga, essas carretas são
geralmente usadas para o transporte de objetos pesados e volumosos. As recomendações básicas para sua
utilização são:
Riscos de acidentes
Os carrinhos de mão, tanto de uma como de duas rodas, devem ser equipados com protetores das
juntas das mãos, para evitar o contato das mãos dos trabalhadores que os conduzem com portas, vigas,
paredes e outros objetos.
A maioria dos serviços pode ser realizada com carrinhos de mão tipo padrão ou convencional.
Entretanto, certos serviços podem ser executados de maneira mais rápida, eficiente e segura se for
utilizado um carrinho específico para eles, como os descritos a seguir.
Esse carro possui quatro rodas e pode ser usado com facilidade para a finalidade a que se destina:
conduzido até o tambor, é manobrado até a posição requerida para erguê-lo; o tambor, tombado sobre
rodas, é levado até o novo local, onde pode ser depositado com segurança ou ter seu conteúdo removido
sem que seja necessário tirá-lo do carro.
Esse tipo de carro pode ser usado para transportar muitos tipos de cilindro, especialmente os que
contêm gases comprimidos, como oxigênio, acetileno, cloro, dióxido de enxofre, etc.
É importante evitar manejo rude ou descuidado com os gases comprimidos. Por isso é essencial
que os cilindros sejam fixados ao carro por meio de faixas e correntes. durante o transporte.
Carro-elevador
No transporte de materiais ou ferramentas de prensas, que devem ser colocados sobre uma
superfície de nível elevado, utiliza-se esse tipo de carro, dotado de um sistema hidráulico ou pneumático
que permite elevar a base do carro até determinada altura. facilitando assim o manejo e eliminando
possíveis riscos de queda.
É um tipo de carro manual dotado de um eixo com três rodas em cada ponta, o que permite vencer
degraus mesmo com carga, sem muito esforço.
Paleteira
É geralmente um carro de três rodas usado para transportar estrados (paletes) com carga. A
vantagem mecânica é seu acionamento hidráulico-manual, que permite erguer e transportar cargas sem
esforço.
O manuseio de materiais somente com as mãos é geralmente mais lento e perigoso. Existem muitos
utensílios, ferramentas e dispositivos que tornam a movimentação manual de materiais mais segura e mais
eficiente.
Pé-de-cabra e barra
São provavelmente as ferramentas mais usadas. Certos cuidados são requeridos para seu emprego:
• como podem escapulir, o trabalhador não deve nunca realizar a tarefa com as pernas
abertas;
• o trabalhador deve colocar-se numa posição tal que não seja atingido ou imprensado no
caso de a barra escapulir ou o objeto se movimentar inesperadamente;
• tanto a barra quanto o pé-de-cabra devem ser mantidos sempre em boas condições e
devidamente guardados, quando fora de uso.
Cilindros ou rolos
• o trabalhador não deve nunca se expor ao risco de ser colhido nos pés ou nas mãos pelos
cilindros em movimento;
• deve-se usar a barra para mudar a direção do objeto, e nunca as mãos ou os pés;
• sendo o pavimento liso e resistente, os rolos podem ser substituídos, com vantagens, por
patins.
Pinças e tenazes
São construídas com base em modelo apropriado para agarrar com segurança e transportar sem
esforço objetos pesados, como perfis trefilados (trilho, vigas de vários formatos).
Ganchos de mão
Além de facilitar a movimentação, no caso de tubos oleosos que oferecem risco de deslizar das
mãos, têm ainda a vantagem de evitar qualquer deterioração dos materiais.
Ventosas
Podemos assegurar que grande parte dos acidentes de trabalho é produzida pelos meios mecânicos
de movimentação de cargas, isto é, aparelhos de elevação e transporte.
É muito importante, portanto, adotar medidas preventivas de segurança, tais como:
É um guindaste capaz de içar, abaixar e mover uma carga dentro da área de um círculo ou de parte
de um círculo delimitado por um braço rotativo sobre o qual geralmente corre um trolley (carrinho).
Esse tipo de guindaste tem, em sua maioria, uma capacidade inferior a duas toneladas e é fixado a
paredes, colunas ou pilares, mas existem também aqueles montados em caminhões ou jipes.
As principais medidas de segurança são:
Guindaste de esteira
Como esses guindastes operam frequentemente em terrenos onde existem fios ou cabos elétricos,
deve-se tomar o máximo cuidado para que nenhuma de suas partes (cabo, braço ou carga) chegue à
distância perigosa de qualquer equipamento com corrente elétrica. Existem dispositivos especiais de
sinalização e ligação-terra para auxiliar a reduzir fisicamente o risco.
Guindaste de cavalete
O guindaste de cavalete foi criado para desempenhar funções equivalentes às de pontes rolantes,
para serviços ao ar livre em que não seria econômico ou factível construir uma estrutura para o emprego
de uma ponte rolante.
Contudo, há guindastes de cavalete de outros tipos, para fins especiais, sendo mais comum o
guindaste com um lado, mas com o outro lado deslizando sobre um trilho postado em situação elevada.
E habitual em cais, fábricas, estaleiros e pátios de estradas de ferro.
Guindaste de pórtico
Acionado por eletricidade ou por força hidráulica, o guindaste de pórtico tem geralmente grande
capacidade de carga. É de uso comum em docas e cais.
De uso constante em estaleiros e na indústria pesada, o guindaste "cabeça de martelo" é um dos
tipos de dois braços horizontais mais comuns, de máxima utilidade em serviços de cargas e movimentação
pesada, geralmente a grandes alturas. Algumas torres têm a capacidade de elevação efetiva de 60 metros.
Os auto guindastes são utilizados para movimentação de cargas pesadas que não podem ser
movidas com segurança por veículos de outros tipos. São equipados com lança, cabos, tambor e demais
dispositivos para içar, e instalados em veículos de tração motora a diesel ou a gasolina. Sua utilização é
bastante diversificada, geralmente em todas as indústrias de médio e grande porte.
Como medidas de segurança, recomendam-se:
• conduzi-los durante o transporte de cargas em marcha lenta, com carga suspensa a não mais
de 30 cm do solo;
• prender o gancho à estrutura da lança, para impedir sua oscilação, quando o guindaste se
movimenta;
• amarrar uma corda ao gancho, com um operário como contrapeso, para impedir o balanço
da carga.
Pontes rolantes
Dos meios mecânicos para a movimentação de materiais pesados ou leves e volumosos esse é o
equipamento mais usado internamente nas indústrias.
O projeto de construção de uma ponte rolante é de grande importância do ponto de vista da
prevenção de acidentes. Nesse sentido, deve-se:
Para todos os equipamentos de levantamento e transporte de cargas devem-se prever itens a seguir:
• o pessoal que trabalha na movimentação de materiais por meios mecânicos deve se manter
afastado da carga e, quando esta estiver suspensa, estar sempre alerta prestar atenção aos sinais:
• o operador deve permanecer na cabine e nunca subir ao topo da ponte, nem permitir que
outros o façam, sem desligar primeiramente a chave-geral e colocar um aviso ou prendê-la a cadeado;
• não levantar nem abaixar a carga com a máquina em movimento e certificar-se de que não
abalroará outras máquinas ou materiais empilhados durante o percurso;
• em nenhuma circunstância deixar que a ponte ou guindaste encoste violentamente em outra
ou no fio do curso;
• examinar a máquina, no início de cada turno, quanto a engrenagens defeituosas, chaves,
passagens, corrimões, sineta ou sirene, sinais luminosos, cabos, lança. etc., e comunicar as irregularidades
constatadas ao supervisor;
• manter a máquina limpa e bem lubrificada;
• assegurar-se, após o término de uma reparação, de que as ferramentas, parafusos e outros
materiais foram removidos, para que não causem dano à máquina ou caiam, quando ela for movimentada;
• guardar as ferramentas, as vasilhas de óleo e outros objetos soltos numa caixa;
• não passar com a carga por cima de homens que se encontrem no piso;
• fazer soar a sirene, quando necessário;
• não permitir que o pessoal se faça transportar junto com as cargas ou nos ganchos;
• se a energia faltar ou cair, mover o controle para a posição "OFF" até que ela se restabeleça;
• verificar se o extintor está em boas condições;
• após utilizar o extintor, providenciar imediatamente sua recarga;
• não operar guindaste ou ponte quando não se sentir fisicamente capaz e comunicar o fato
imediatamente ao superior imediato;
• não arrastar as ligas, cabos ou correntes;
• não mover as máquinas após remoção de carga, até que os cabos ou correntes tenham sido
retirados dos ganchos;
• consultar antes o supervisor sempre que solicitado a realizar uma operação de risco;
• ao deixar a cabine ou estacionar o guindaste, desligar a chave principal e assegurar-se de
que os controles estejam na posição "Desligado" e as luzes de segurança, acesas;
• ter pelo menos dois operadores, um para os comandos e um para a sinalização;
• mover a máquina ou a carga somente quando o sinal dado for bem entendido e se o sinaleiro
estiver devidamente identificado e houver apenas um na operação;
• se não houver segurança na interpretação dos sinais, parar a ponte e chamar o supervisor
até que a ordem seja restabelecida; se a máquina não reagir devidamente, suspender a operação, desligar
a energia e chamar o supervisor, não tentar sair da dificuldade repetindo a operação;
• não permitir que a carga balance de encontro a pessoas no piso; assegurar-se de que todos
estejam suficientemente afastados;
• nunca levantar uma carga de peso superior ao da capacidade do equipamento.
Empilhadeiras
Sendo a empilhadeira bem utilizada, é possível reduzir os custos de movimentação à terça parte,
em comparação ao trabalho braçal. O uso de empilhadeiras proporciona a paletização do sistema de
armazenamento com inúmeras vantagens, a dinamização dos meios de distribuição e a redução do
acidente-tipo (ergonômico) que ocorre na área de manuseio e armazenamento de materiais. Porém, muitos
acidentes ocorrem durante a operação de empilhadeiras, destacando-se os seguintes: colisão,
atropelamentos, prensagem, queda do material e tombamento da empilhadeira. Por isso o treinamento dos
operadores deve ser obrigatório e reciclado anualmente.
Para exemplificar, seguem alguns itens que devem compor uma norma de segurança para a
utilização correta e segura de uma empilhadeira.
Verificações diárias
• luzes;
• níveis de óleo;
• níveis de água;
• sistema hidráulico;
• cabos de bateria;
• limpador de para-brisa;
• bom estado dos pneumáticos;
• eficiência dos freios e o bom funcionamento da buzina;
• abastecimento de combustível, água e óleo;
• funcionamento dos sistemas de elevação e de inclinação.
Carregamentos
• ter boa visibilidade e utilizar, quando necessário, um auxiliar para orientar as manobras;
• observar os sinais existentes;
• dirigir em velocidade razoável; diminuir a velocidade e buzinar nos locais perigosos e na
proximidade de pessoas, mas nunca para pregar sustos;
• fazer as curvas a pequena velocidade;
• vigiar a carga, principalmente nas curvas e se ela for muito grande ou pouco estável;
• usar, e não abusar, da buzina;
• evitar saídas e paradas bruscas;
• conduzir lentamente sobre terreno úmido, escorregadio ou desigual;
• levar em consideração a altura livre de passagem sob as portas; ao atravessar uma porta:
- marcar um tempo de parada;
- buzinar e olhar pelos espelhos de segurança para verificar se a passagem está livre;
- conservar-se corretamente sentado sobre a empilhadeira, pronto a executar qualquer
manobra imprevista;
- antes de comandar uma inversão de marcha, parar completamente;
• não ultrapassar outra empilhadeira a não ser em caso de absoluta necessidade, em boas
condições de visibilidade e após haver buzinado;
• manter distância suficiente (três vezes o comprimento, no mínimo) entre duas
empilhadeiras transitando no mesmo sentido;
• em caso de paradas longas, durante o serviço, desligar o motor;
• desenvolver, nas subidas, velocidade suficiente e, nas descidas, conduzir lentamente;
• jamais dirigir com as mãos úmidas ou sujas de graxas, etc.;
• efetuar a descida de rampas, em principio, de marcha à ré: a carga deve ser mantida
inclinada para trás;
• nunca estacionar a empilhadeira:
- em local onde possa prejudicar a passagem;
- em rampa, salvo em casos excepcionais, nos quais somente se deve fazê-lo após haver
tomado o cuidado de calçar as rodas;
• ao deixar a empilhadeira o motorista deve assegurar-se de que:
- o motor está desligado;
- o freio de mão está acionado;
- a chave de contato foi retirada;
- o garfo está abaixado sobre o solo ou elevado a uma altura superior a 2 m.
Proibições
É formalmente proibido:
Verificações periódicas
Normas de abastecimento
a) Não fumar ou acender fósforos nas proximidades de uma empilhadeira que esteja sendo
abastecida; não efetuar o abastecimento senão nos locais destinados para esse fim.
b) Desligar o motor durante o abastecimento.
c) Se cair gasolina sobre o motor, seque-o ou deixe o líquido evaporar-se antes de ligá-lo
novamente.
ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS
Armazenar não é simplesmente colocar as coisas em qualquer lugar e deve ser feito de forma que
sejam eliminados os perigos de queda, desprendimento ou rebaixamento do piso ou materiais
armazenados. O armazenamento inadequado e inseguro é responsável por inúmeros acidentes e perdas.
A seguir, há uma série de regras práticas de segurança para prevenir os acidentes oriundos desse
tipo de atividade.
Empilhamentos
• capacidade de carga (km/m²) dos pisos das áreas de estocagem; livre acesso às portas de
comunicação, plataformas, rampas e áreas de circulação;
• desobstrução de áreas fronteiriças locais onde haja pontos de contato elétricos, extintores
de incêndio e armários de equipamentos de segurança;
• utilização do plano esquemático de estocagem;
• inspeção periódica das áreas de estocagem quanto à existência de detritos ou agentes que
possam representar perigo de incêndio;
• estocagem de materiais de fácil combustão no fundo das instalações, de forma a permitir
rápido isolamento em caso de incêndio;
• identificação correta de locais, equipamentos e instalações existentes em áreas de
estocagem;
• utilização adequada de impressos de segurança;
• instalações de armazenamento deverão ser dotadas de sistemas de combate a incêndio
implantados de acordo com a orientação técnica dos órgãos de segurança;
• a incineração de resíduos somente deve ser feita em áreas externas determinadas pelos
órgãos de segurança;
• resíduos de fácil combustão devem ser colocados, de imediato, em recipientes metálicos
fechados;
• recipientes de resíduos devem ser descarregados em viaturas de coleta de incineração em
horários predeterminados;
• recipientes de combustíveis vazios não devem ser estocados sem prévia limpeza e
eliminação de vapores, que devem ser efetuadas em áreas externas às instalações por pessoal conhecedor
das normas respectivas;
• materiais inflamáveis, qualquer que seja sua finalidade ou uso, incluindo aqueles
destinados ao consumo interno, devem ser estocados somente em áreas especiais; instalações que possuam
áreas de ventilação devem ser protegidas com telas metálicas de malha fina;
• equipamentos de segurança, áreas de perigo e instalações de proteção contra incêndio
devem obedecer às normas de identificação cromática oficialmente padronizadas;
• corredores, escadas, bem como saídas de emergência devem possuir sinalização de
advertência de fácil visualização e leitura;
• locais onde seja proibido fumar devem possuir avisos posicionados em locais de fácil
visualização;
• equipamentos de proteção contra incêndio devem ser inspecionados periodicamente para
testar sua eficiência.
Embalagem e acondicionamento
Estocagem
• escolher unidades e áreas de estocagem que ofereçam a melhor proteção dos materiais
contra deterioração e avarias;
• estocar, sempre que possível, materiais pertencentes ao mesmo subgrupo em locais
adjacentes; separar os estoques do mesmo material, de acordo com a data do recebimento, de modo a
permitir fornecimento prioritários: primeiro a entrar, primeiro a sair;
• estocar materiais de maior movimentação em locais de fácil acesso;
• estocar materiais pesados, volumosos e/ou de dimensões irregulares, quando em estantes
de escaninhos, somente nas prateleiras inferiores e de largura suficiente;
• uniformizar o empilhamento de materiais, observando que as pilhas sejam formadas na
sequência frente/fundo e parte lateral/circulação principal das áreas e estocagem;
• utilizar, para a arrumação de materiais de estoque reserva, locais de pouca movimentação
e relativa facilidade de acesso;
• limitar as quantidades de estoque ativo às reais necessidades de fornecimento, a fim de
evitar o manuseio desnecessário do estoque, e reserva ou imobilização excessiva do estoque ativo;
• observar rigorosamente os limites de peso de cada unidade de estocagem, obedecidas as
recomendações fixadas pelos respectivos fabricantes;
• posicionar corretamente os materiais, de modo a permitir fácil e rápida leitura das
informações registradas nos respectivos formulários de identificação;
• utilizar exclusivamente os espaços úteis das unidades e áreas de estocagem, mantendo livre
e desimpedido o acesso a portas, circulações e corredores de segurança:
• empacotar, amarrar e marcar externamente de maneira uniforme os materiais soltos,
quando estocados em estantes de escaninhos;
• limitar a quantidade e a diversidade de materiais estocados em estantes de escaninhos;
• utilizar estantes de escaninhos para materiais cujo porte reduzido e fragilidade não
recomendam o uso de engradados, estrados ou caixa de estocagem;
• utilizar armações para estocagem de materiais desprovidos de embalagem, tais como:
chapas, tubos, perfilados ou outros materiais cujas características físicas não permitam o uso de estrados,
engradados ou estantes;
• utilizar engradados para um só tipo de material, cujas características não permitam o
empilhamento direto ou por meio de estrados;
• observar a distância de cerca de 60 cm entre o topo de unidades de estocagem ou pilhas de
materiais e aparelhos de iluminação ou partes inferiores de vigas;
• proteger os materiais contra insetos, roedores e a ação do tempo;
• empilhar engradados de forma compatível com a velocidade e facilidade necessárias com
que os materiais estocados devam ser movimentados;
• estocar materiais volumosos ou pesados preferencialmente em engradados ou sobre
estrados, a fim de facilitar o uso de empilhadeiras:
• empilhar adequadamente os materiais, de modo a evitar a obstrução de circulação, avarias
(do material ou das embalagens) e acidentes pessoais;
• observar as recomendações sobre segurança quanto aos espaços que devem ser deixados
livres em torno de equipamentos e acessórios do sistema de combate a incêndio;
• estocar materiais em galpões e pátios de acordo com os mesmos princípios e cuidados
dispensados à estocagem em armazéns;
• utilizar preferencialmente estrados, na estocagem em pátios, a fim de serem corrigidos
possíveis desnivelamentos de piso e possibilitar maior proteção contra a umidade;
• utilizar encerados, lonas, plásticos ou similares para proteger e preservar materiais
estocados em pátios e galpões;
• inspecionar, periodicamente, materiais sujeitos a corrosão ou deterioração, para
conhecimento de seu estado e providências de preservação;
• inspecionar toldos e encerados utilizados na estocagem a céu aberto, a fim de ser
eliminados possíveis efeitos da ação do tempo;
• reservar espaços para a estocagem de materiais cuja entrada não tenha sido prevista.
Quando for planejar a área de estocagem, inspecionar o armazém ou armazenar materiais, bem
como verificar as condições de segurança para o trabalho no setor, fazer as seguintes indagações:
• O piso, a prateleira ou a laje, etc., são resistentes o suficiente para receber o peso dos
materiais em estoque?
• As pilhas de material estão em prumo, no mesmo alinhamento?
• As pilhas estão afastadas, no mínimo, 50 cm relação às paredes?
• O armazenamento não impede a passagem das pessoas para as saídas de emergência, os
extintores e os hidrantes?
• A iluminação não está prejudicada pelo material empilhado?
• Os sprinklers estão, no mínimo, 60 cm distantes do topo das pilhas?
• O empilhamento manual atinge, no máximo, 2 metros de altura?
• Acima dessa altura usa-se equipamento mecanizado?
• No manuseio de chapas, tubulações e vigas é exigido o uso de luvas?
• Tubos, postes e perfis são estocados em prateleiras, cavaletes ou berços e impedidos de se
movimentar lateralmente?
• Arames e fios são estocados dependurados em barrotes ou vigas?
• Madeiras são empilhadas em camadas desencontradas e, a partir de 1,20 metro de altura, a
camada é recuada de 2,5 cm a cada 30 cm que a pilha cresce?
• Tambores são estocados deitados, com calços por baixo e formando pirâmides de até dez
unidades?
• Quando empilhados em pé, as camadas são desencontradas e são colocadas tábuas entre
elas?
• O tambor estocado em pé ao relento fica ligeiramente inclinado, de modo a evitar o
acúmulo de água da chuva junto aos botijões?
• O número máximo de fiadas para sacos de cimento é 10?
• Durante o empilhamento de sacos de cimento, é considerada a resistência do material de
embalagem?
• O local de estoque de rebolos é seco e sem variação de temperatura?
• No recebimento do rebolo para ser armazenado é feita a prova de som?
• Os rebolos são estocados verticalmente?
• Rebolos de até 15 cm de diâmetro são estocados horizontalmente?
• Rebolos grandes são transportados em carrinhos e protegidos contra golpes?
• Ao descarregar bombonas, tambores, etc., de plástico ou de aço, evita-se fazê-lo
diretamente no piso ou sobre pneus?
• Os recipientes de plástico são estocados em pé, isoladamente, não em pirâmide uns sobre
os outros?
• Evitam-se rolar tambores de plástico no piso?
• Evita-se o uso de tesoura, faca ou objeto pontiagudo para abrir caixas contendo recipientes
plásticos?
• Os lubrificantes são estocados longe de solventes e inflamáveis?
• Os lubrificantes estão identificados legivelmente?
• Evita-se usar ar comprimido para esvaziar tambores de lubrificantes?
• Os tambores de óleo para transformadores são estocados separadamente dos tambores de
óleos lubrificantes?
• O levantamento manual é feito corretamente, com as costas eretas?
• Observa-se o peso máximo para transporte manual?
• Proíbe-se estocar tubos dentro de outros tubos?
• Escadas de mão são sempre guardadas suspensas e nunca no chão?
Rotulagem e armazenamento
Cuidados especiais devem ser previstos para armazenar substâncias químicas ditas "perigosas".
Usadas e armazenadas de maneira inadequada, tais substâncias podem oferecer uma série de riscos de
lesões, pois apresentam uma ou mais das seguintes características: explosividade, toxicidade,
inflamabilidade, oxidação, corrosividade, radioatividade, etc. Convém, para cada caso, consultar o
fabricante e solicitar informações adicionais específicas, bem como a presença de um perito de seguro do
patrimônio, que indicará a maneira correta de armazenar, bem como prevenir acidentes.
Os rótulos devem ser mantidos intactos durante o uso e a armazenagem, e em hipótese alguma
podem ser retirados, mesmo após esvaziados os recipientes, como medida preventiva para transporte de
retorno.
Quando se trata de rotulagem as normas em vigor, além da NR se sinalização já citada é preciso
também ter conhecimento das:
Ácido nítrico:
• o local de estocagem deve ser separado da edificação principal, com boa ventilação natural
e piso impermeável;
• a instalação elétrica deve ser blindada;
• as embalagens (vasilhames) não devem ser armazenadas em mais de duas camadas nem
em prateleiras;
• o vasilhame deve ser de material não-transparente, a fim de que não sofra a ação da luz e
do calor, e ficar isolado de substâncias com as quais possa reagir.
Amônia:
• o local de armazenagem deve ter boa ventilação e instalação elétrica do tipo blindado;
• os recipientes devem ser estocados na posição vertical, abrigados da ação dos raios solares,
do calor e de produtos com os quais a amônia possa reagir.
Arame farpado:
• o local de armazenamento deve ser coberto e ocupar área onde seja evitado o contato
acidental com o material;
• no manuseio dos rolos, é obrigatório o uso de luvas.
Areia:
Benzeno:
• o local de armazenamento deve ser afastado da edificação, ter boa ventilação, piso
impermeável e instalação elétrica do tipo blindado;
• o benzeno não pode ser armazenado com substâncias inflamáveis, agentes oxidantes ou
ácidos.
Blocos de concreto:
• devem ser empilhados em camadas cruzadas, sobre piso nivelado, com resistência
compatível e boa drenagem;
• recomenda-se, para altura máxima da pilha, 1,80 m.
Bobinas de papel:
Cabos de aço:
Caixas de papelão:
• empilhar por lote de caixas do mesmo tamanho e peso, entrelaçando e assentando papel
grosso entre as camadas, como almofadas;
• armazenar caixas com pesos diferentes de forma que as mais leves fiquem por cima;
• armazenar em local seco, uma vez que a umidade amolece e deforma o material;
• é aconselhável o uso de estrados, para evitar o contato do material com o piso;
• determinar a altura da pilha pelo conteúdo da caixa, considerando como fator limitante as
laterais das caixas, por não suportarem cargas elevadas;
• se ocorrer deformação das caixas inferiores durante o processo de empilhamento, é
necessário refazer a pilha.
Caixotes:
• o empilhamento deve ser realizado por lotes de caixotes de mesmo tamanho, e de forma
entrelaçada, para melhor estabilidade.
• após abri-los para retirar os materiais ou equipamentos, recomenda-se empilhar as tábuas
após o rebatimento ou retirada dos pregos.
Carpetes:
• são estocados em "gaiolas", com o auxílio de empilhadeiras;
• nos locais de utilização, os rolos devem permanecer na horizontal, longe de aberturas nos
pisos e paredes.
Chapas metálicas:
Cilindros em geral:
Cilindros de acetileno:
Cilindros de oxigênio:
Eletrodos de solda:
• seguir a maneira correta de estocagem recomendada pelo fabricante; por serem muito
sujeitos a perder suas propriedades devido à umidade, após a abertura das embalagens devem ser mantidos
em estufas;
• manter os eletrodos revestidos à temperatura de 50 °C a 60 °C; os de baixo hidrogênio, a
110 °C (essas temperaturas são reguladas por termostato ou termômetro, quando o aquecimento é feito
por lâmpadas incandescentes).
Escórias:
• o depósito de escórias deve situar-se próximo do local de utilização, sobre piso resistente,
afastado das paredes da edificação;
• quando há necessidade de grande armazenamento, recomenda-se a utilização de painéis de
contenção lateral, com resistência adequada às pressões laterais.
Explosivos:
Inflamáveis:
• pode ser utilizado empilhamento vertical, desde que a altura da pilha não ultrapasse três
camadas e se coloquem ripas entre elas;
• a louça sanitária pode ser armazenada a céu aberto.
Lubrificantes:
• o local de armazenamento deve ser bem ventilado e abrigado dos raios solares e da chuva,
além de ficar distante de solventes, inflamáveis e cilindros de gases;
• no manuseio, evitar que os recipientes sofram pancadas, utilizando para tantos métodos de
transportes seguros e adequados.
Madeiras:
Material de pintura:
Material elétrico:
Material refratário:
• deve ser armazenado em locais protegidos contra chuva, com utilização de estrados para
facilitar o manuseio;
• o metro quadrado de tijolo refratário pesa aproximadamente 2.100 kg.
Pedregulho:
• empilhar com inclinação de ângulo de repouso entre 30⁰ e 50⁰.
Perfis metálicos:
• empilhar de forma que suas extremidades fiquem alinhadas, separando-os com espaçadores
transversais (madeira) com travamento nas laterais e colocados entre camadas;
• a altura recomendada para o armazenamento é de 1,50 m;
• armazenar o perfil "1" sempre apoiado nas abas, com a alma da posição horizontal.
Pneus:
Postes:
Produtos químicos:
Rebolos:
• armazenar em local limpo, seco, não sujeito a grandes variações de temperatura e afastado
de radiações, janelas e portas;
Sacos:
Sacos de cimento:
Soda cáustica:
• quando em sacos, estes devem ser armazenados sobre paletes com seis camadas no
máximo, não ultrapassando três paletes;
• quando em tambores, estes devem ficar em pátios predeterminados.
Solventes:
Tambores:
• armazenar sobre piso pavimentado e com boa drenagem, evitando colocá-los sobre
escórias, visto que, quando úmidas, estas provocam a aceleração da corrosão dos tambores;
• montar pilhas estáveis, dando preferência:
- quando deitados, à forma de pirâmide (completa ou incompleta), com no máximo dez
camadas de altura, fixados com calços de madeira;
- quando em pé, à forma de camadas desencontradas, intercalando-se tábuas entre elas;
• não colocar tambores deitados sobre tambores na vertical e vice-versa;
• tambores cheios, quando armazenados em áreas externas, devem ter uma leve inclinação
para evitar a penetração de água pelos botijões das tampas (botijões virados para a parte mais alta);
• determinados produtos podem ser afetados com as oscilações de temperatura;
• para o transporte em vagões ou caminhões, colocar os tambores na posição vertical, para
evitar que rolem, e verificar se estão devidamente fechados.
Tijolos:
Tubos:
Vidros:
BRASIL. Lei nº 6.514 de 22 de dezembro de 1977. Altera o Capítulo V do Titulo II da Consolidação das
Leis do Trabalho, relativo à segurança e medicina do trabalho e dá outras providências. Diário Oficial
[da] Republica Federativa do Brasil, Poder Legislativo, Brasília, DF, 23 dez. 1977. Disponível em:
http://www. planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6514.htm Acesso em 20 set. 2021.