Você está na página 1de 19

ESTRATÉGIA E

LOGÍSTICA
EMPRESARIAL

Débora Wobeto
Equipamentos internos
de movimentação
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

 Identificar as técnicas de utilização de equipamentos de movimentação.


 Relacionar o emprego de equipamentos internos de movimentação
com o gerenciamento logístico.
 Reconhecer a importância da utilização de equipamentos internos de
movimentação para a otimização dos processos logísticos.

Introdução
A movimentação interna é caracterizada pelo transporte de materiais e
produtos por pequenas distâncias. Essa atividade ocorre dentro de arma-
zéns, depósitos, fábricas e lojas, compreendendo também o transbordo
entre um tipo de transporte e outro. A movimentação interna é uma
etapa fundamental do fluxo de bens de uma empresa. Deve, portanto,
obedecer a um criterioso planejamento, visando a tornar o processo
eficiente, fluido e seguro. Uma logística interna mal planejada pode
resultar em uma série de gargalos ao longo do processo, representando
aumento de despesas, prejuízos com a perda de materiais ou acidentes,
ameaçando a competitividade da organização.
Neste capítulo, você estudará aspectos gerais relacionados aos dife-
rentes equipamentos de movimentação interna, bem como entenderá
a relação desses equipamentos com as estratégias de gerenciamento
logístico. Por fim, verá a importância do sistema de movimentação para
otimizar os processos da organização.
2 Equipamentos internos de movimentação

Movimentação interna
De acordo Stephens e Meyers (2013), para definir a melhor técnica de mo-
vimentação interna, bem como a demanda por equipamentos para suprir as
atividades planejadas, é preciso analisar o tipo de materiais transportados.
Desse modo, é importante prestar atenção nas condições físicas de cada ma-
terial movimentado, de modo a selecionar o equipamento adequado para
realizar a atividade.
Francischini e Gurgel (2013) argumentam que um sistema de movimen-
tação eficiente é composto por mão de obra qualificada que reconheça a
potencialidade dos equipamentos, utilizando-os de maneira funcional. Os
equipamentos escolhidos, por seu turno, devem ser operacional e econo-
micamente apropriados, para que sejam integrados de forma racional ao
sistema. Os autores alertam que os sistemas de movimentação nunca estão
completamente otimizados, assim, otimizá-los é uma tarefa contínua e que
demanda revisões parciais ou totais, de modo que as chances de que ocorram
problemas indesejados sejam minimizadas.
Segundo Paoleschi (2011), existem diversos tipos de equipamentos de
movimentação de materiais, os quais podem ser agrupados em categorias
específicas, como: transportadores contínuos, veículos industriais, equipa-
mentos de elevação e transferência, entre outras. A escolha do equipamento
de movimentação pode variar em relação a custo, o que manusear, mão de
obra para operar, espaço disponível, entre outros.
Existem basicamente três categorias de equipamentos de movimentação
interna: equipamentos de movimentação contínua, equipamentos suspensos
e veículos industriais. A seguir, será descrito cada grupo de equipamentos e
suas finalidades.

Equipamentos de movimentação contínua


Os equipamentos de movimentação contínua são caracterizados pelo seu
caráter ininterrupto de funcionamento. De acordo com Taylor (2008), esse tipo
de transporte movimenta um grande volume de materiais e tem percurso fixo.
São exemplos dessa categoria de equipamentos as esteiras, os transportadores
de roletes livres, os transportadores contínuos de corrente e os transportadores
de rosca.
As esteiras são o exemplo mais evidente de transporte contínuo (Figura 1).
Ray (2008) ressalta a importância desses equipamentos, amplamente utilizados
na indústria, mas também utilizados na mineração, em terminais de carga e
Equipamentos internos de movimentação 3

descarga e na recepção e na expedição de armazéns. Banzato et al. (2016)


sinalizam que os equipamentos de movimentação contínua transportam ma-
teriais entre dois pontos predeterminados. Esses equipamentos têm um roteiro
fixo de transporte, acionamento elétrico e podem ser montados em formato
horizontal ou de rampa.

Figura 1. Esteira para a movimentação de mercadorias.


Fonte: Marcin Balcerzak/Shutterstock.com.

Os transportadores de roletes livres são um tipo de esteira, embora


seu acionamento não seja elétrico e se dê por meio da força da gravidade
ou por impulso manual (Figura 2). Esse tipo de transporte permite a mo-
vimentação de diferentes produtos, menos itens a granel. Assim como as
esteiras, possuem roteiro fixo e sua direção pode ser horizontal ou em
forma de rampa. Esse equipamento é utilizado para materiais de fundo
plano, sobretudo caixas. Sua utilização é bastante ampla, e seu uso mais
evidente se dá na montagem de kits (picking) ou no transporte horizontal
de caixas até o caminhão.
4 Equipamentos internos de movimentação

Figura 2. Transportadores de roletes livres.


Fonte: Alphaspirit/Shutterstock.com.

Os transportadores contínuos de corrente são utilizados para a movi-


mentação de paletes, de materiais pesados ou de alta temperatura (Figura 3).
Também têm percurso fixo e acionamento elétrico, podendo ser montados na
horizontal ou em forma de rampa. Esses equipamentos são geralmente usados
em percursos mais longos, que necessitem de várias paradas. Exemplos de
sua aplicação podem ser encontrados no transporte de toras de madeira e no
manuseio de cana, farinha ou outros materiais pesados.
Equipamentos internos de movimentação 5

Figura 3. Transportadores contínuos de corrente.


Fonte: Provtec ([20--?], documento on-line).

Os transportadores de rosca, também conhecidos como transportadores


helicoidais, permitem uma movimentação vertical, em diferentes níveis do
ambiente. Com roteiro fixo, são indicados para executar a movimentação
em pequenas distâncias, como entre um andar e outro de um armazém. Seu
acionamento é elétrico e sua aparência pode ser de esteira espiralar vertical
(Figura 4) ou de tubo, quando o transportador é totalmente fechado, a fim de
evitar que os materiais, sobretudo a carga a granel, caiam. Exemplos clássi-
cos de sua aplicação são as bombas helicoidais de extração de petróleo e os
transportadores de produtos a granel das indústrias química, alimentícia e
farmacêutica.
6 Equipamentos internos de movimentação

Figura 4. Transportador de rosca com esteira espiralar vertical.


Fonte: Zapp2Photo/Shutterstock.com.

Equipamentos suspensos
Os equipamentos suspensos têm a finalidade de transferir materiais no âmbito
de uma área fixa (RAY, 2008). De acordo com Taylor (2008), eles geralmente
são usados para transportar materiais pesados e de grandes dimensões. Por
ser um equipamento fixo, sua instalação é composta por trilhos, normalmente
fixados nas vigas ou colunas do prédio, conformando o caminho pelo qual o
guindaste precisa se deslocar (Figura 5).
Equipamentos internos de movimentação 7

Figura 5. Equipamento de transporte suspenso.


Fonte: Corepics VOF/Shutterstock.com.

O uso mais comum desses equipamentos se evidencia por meio do emprego


de pórticos rolantes, pórticos e semipórticos. De acordo com Sordi (2016), os
8 Equipamentos internos de movimentação

pórticos são equipamentos formados por vigas elevadas e autossustentáveis


sobre trilhos, que podem ser simples ou duplas. Esses equipamentos são usados
para elevar e transladar cargas dentro dos armazéns e nas operações de pátio,
obedecendo às necessidades específicas de cada sistema de movimentação.
Complementarmente, Sordi (2016) sinaliza que os pórticos rolantes podem
manusear cargas com até 80 toneladas e com dimensões de aproximadamente
40 metros de diâmetro.

Os equipamentos suspensos, dadas as suas condições de instalação e operação, são


regulados pela Norma Regulamentadora 11 (NR 11), que prescreve formas seguras de
manusear materiais (BRASIL, 2003). A NR 11 se aplica à operação de elevadores, guin-
dastes, transportadores industriais e máquinas transportadoras, ou seja, equipamentos
que operam com suspensão.
A NR 11 estabelece formas seguras de manusear materiais e determina ações
periódicas de avaliação e manutenção dos equipamentos que operam com peso
e/ou em altura. O objetivo da norma é garantir a integridade física do trabalhador
e reduzir o número de acidentes de trabalho. Sua não observância implica multas e
ações trabalhistas.
De modo específico, a Norma Regulamentadora 11 (NR 11), que trata de transporte,
movimentação, armazenagem e manuseio de materiais, empregada pelo Ministério do
Trabalho e Emprego (MTE), estabelece critérios sobre a “[...] operação de elevadores,
guindastes, transportadores industriais e máquinas transportadoras” (BRASIL, 2003,
documento on-line). Os equipamentos suspensos de transporte devem se sujeitar a
essa norma, observando, sobretudo, as diretrizes que versam sobre sua manutenção:

11.1.3.1: Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes,
roldanas e ganchos que deverão ser inspecionados, permanentemente,
substituindo-se suas partes defeituosas.
11.1.8: Todos os transportadores industriais serão permanentemente
inspecionados e as peças defeituosas, ou que apresentem deficiências,
deverão ser imediatamente substituídas (BRASIL, 2003, documento
on-line).

Veículos industriais
Os veículos industriais são utilizados sempre que há necessidade de transportar
materiais em ambientes que demandem manobras e circuitos intermitentes.
Equipamentos internos de movimentação 9

Segundo Ray (2008), esses veículos podem ser motorizados ou não, adaptando-
-se às necessidades de movimentação de cada espaço e material. Os veículos
mais utilizados dessa categoria são os carrinhos industriais, as paleteiras, as
empilhadeiras elétricas e as carretas industriais.
Para Bowersox e Closs (2008), os carrinhos industriais oferecem menor
custo que os equipamentos mecanizados e prescindem de treinamento espe-
cífico para serem operados. Eles são utilizados sempre que a movimentação
braçal não é possível, dadas as dimensões ou o peso dos materiais. Sua mo-
vimentação é manual, e a distância percorrida geralmente é curta. Podem
apresentar os formatos mais diversos, com duas ou quatro rodas (Figura 6).

Figura 6. Carrinhos industriais.


Fonte: Mike Flippo/Shutterstock.com; urfin/Shutterstock.com.

As paleteiras, também conhecidas como porta-paletes, são equipamentos


de movimentação horizontal usados para percorrer distâncias curtas e sem
roteiro fixo (Figura 7). Sua estrutura de sustentação, composta por dois garfos,
permite o transporte de materiais acondicionados em paletes, ao passo que
sua movimentação depende exclusivamente da força humana, funcionando
como uma espécie de empilhadeira manual. Um exemplo de aplicação das
10 Equipamentos internos de movimentação

paleteiras é a movimentação de cargas paletizadas entre postos de trabalho,


ao nível do solo.

Figura 7. Paleteira ou porta-paletes.


Fonte: Africa Studio/Shutterstock.com.

As empilhadeiras elétricas são veículos que permitem a movimentação


horizontal e vertical de materiais unitizados em paletes (Figura 8). Seu uso
está associado à agilidade da operação e à possibilidade de movimentar ma-
teriais a até 14 metros acima do solo. As empilhadeiras são muito utilizadas
em fábricas, supermercados e centros de distribuição, onde há materiais
empilhados em diversos níveis.
Equipamentos internos de movimentação 11

Figura 8. Empilhadeira elétrica.


Fonte: Maxx-Studio/Shutterstock.com.

As carretas bidirecionais, ou simplesmente carretões industriais, são equi-


pamentos de quatro rodas, cujos rodízios da parte traseira têm a mesma direção
que os da parte dianteira, característica que permite uma melhor condução
do veículo (Figura 9). Os carretões industriais são amplamente utilizados em
processos de picking, em que há o recolhimento e a separação de pedidos de
diferentes categorias e quantidades, que podem estar em diferentes locais no
armazém. A possibilidade de formar comboios de carretas é uma facilidade
desse equipamento, que permite carregar mais produtos em menos tempo.

Figura 9. Carretas bidirecionais ou carretões industriais.


Fonte: Paletrans Carretas ([2019], documento on-line).
12 Equipamentos internos de movimentação

Equipamentos de movimentação automática


Entre os equipamentos de movimentação mais conhecidos estão os transeleva-
dores (Figura 10). Esses equipamentos são geralmente utilizados em grandes
centros de distribuição, onde o layout se configura em espaços estreitos, ou de
difícil acesso. Os transelevadores acomodam e retiram materiais das estantes
sem que seja necessário o deslocamento humano, basta que estejam progra-
mados para executar determinado serviço. De acordo com Olson (2005), esses
equipamentos funcionam de modo automático e são acionados por comandos
digitais. Sua capacidade de movimentação vertical é de até 40 metros, e podem
transportar de 5 a 6 toneladas. Esse tipo de sistema diminui a necessidade de
mão de obra e é capaz de funcionar ininterruptamente e, segundo Sople (2012),
em ambientes perigosos ou insalubres para os seres humanos.

Figura 10. Transelevador.


Fonte: Mecalux ([20--?], documento on-line).
Equipamentos internos de movimentação 13

Movimentação de materiais e gerenciamento


logístico
Martins e Alt (2011, p. 252) afirmam que “[...] a logística é responsável pelo
planejamento, operação e controle de todo o fluxo de mercadorias e informa-
ção, desde a fonte fornecedora até o consumidor”. Pensando nisso, é de suma
importância considerar o peso da movimentação interna de materiais. Em
um mercado cada vez mais competitivo, as exigências em relação ao nível
de serviço e à velocidade de entrega são cada vez maiores. Nesse cenário,
torna-se fundamental investir em equipamentos de maior tecnologia e que
possam atender às novas demandas de mercado.
Segundo Chopra e Meindl (2016), o sucesso do processo logístico depende
da estruturação de um sistema de informações que dê conta de todos os
processos que compõem a cadeira logística. Assim, os autores sugerem que a
movimentação de materiais, o planejamento de produção, as distribuições e
a área de suprimentos sejam integrados, visando a um melhor gerenciamento
dos recursos fundamentais. Na mesma linha, Pozo (2016) argumenta que o
planejamento logístico deve analisar criteriosamente como uma organização
pode otimizar seus recursos no que tange a suprimentos, estoques e distribuição,
visando sempre à manutenção do fluxo de materiais e produtos.
A inovação no setor de desenvolvimento de equipamentos de movimen-
tação permitiu que as empresas melhorassem sua produtividade, garantindo
a qualidade dos serviços prestados. A contínua criação e readequação de
equipamentos, como esteiras, elevadores e outros veículos automatizados,
proporcionou novas oportunidades de se pensar o sistema de movimentação de
materiais. O uso de softwares também representa uma guinada em agilidade
e qualidade, dado que o controle dos fluxos de mercadorias passou a ser mais
bem mapeado, possibilitando a identificação de falhas quase instantaneamente.
A partir do momento em que se tem o controle da movimentação, é possível
visualizar melhor as entradas e saídas de materiais, evitando grandes estoques
ou materiais parados por muito tempo, o que representa custo e não gera
retorno sobre os recursos investidos.
14 Equipamentos internos de movimentação

Sabendo-se da importância da movimentação interna para o processo logístico como


um todo, como escolher os equipamentos certos? Depende. Tenha em mente que
não há uma fórmula ou um manual com a lista dos melhores equipamentos a serem
adotados. Há, entretanto, um processo de escolha dos equipamentos que precisa estar
pautado nas necessidades específicas da empresa. Em geral, a maior necessidade é
reduzir os custos e o tempo de transporte, porém é preciso considerar outras variáveis.
Cada tipo de material, ou carga, possui suas especificidades, que provêm tanto de suas
condições físicas quanto das possibilidades de armazenagem. As características físicas
do prédio também influenciam no tipo de equipamento que poderá ser utilizado e
nas vantagens que pode trazer para a empresa. A escolha do melhor equipamento é,
portanto, uma combinação de fatores que envolve o tipo de material, as características
físicas do ambiente e o nível de investimento pretendido.

Equipamentos internos de movimentação


Como visto anteriormente, a escolha dos equipamentos de movimentação
interna é determinante para o sucesso da operação. Os equipamentos, asso-
ciados às técnicas e às condições de armazenamento, podem representar um
diferencial competitivo para as organizações. De acordo com Barros (2005, p.
22), “[...] a utilização de métodos e equipamentos eficientes tem-se mostrado
importantes aliados na busca de reduções de custo no manuseio de materiais,
assim como na melhoria operacional”.
Vivaldini (2010) destaca que a importância da movimentação interna fez
soluções cada vez mais modernas serem desenvolvidas para atender as empre-
sas. O autor comenta que os novos equipamentos, cada vez mais sofisticados,
invadem o mercado com a promessa de reduzir custos e aumentar a produti-
vidade. Para Sule (2008), os processos de movimentação podem representar
até 30% dos custos operacionais totais. Além disso, a autora comenta que
também podem trazer economias da ordem de 15 a 20%, dependendo do nível
de revisão e otimização das atividades.
Entretanto, embora os equipamentos de movimentação para deslocamento
interno de materiais sejam comumente vistos sob a ótica da importância de suas
vantagens, é preciso que se conheça suas limitações, afinal, quando falamos de
“importância”, há de se considerar todos os aspectos que envolvem esse processo.
Tenha em mente que, muitas vezes, os sistemas de movimentação, mesmo quando
Equipamentos internos de movimentação 15

otimizados, têm resultados negativos em algumas ocasiões, e será preciso repetir


o ciclo de diagnóstico e planejamento para encontrar novas soluções. De acordo
com Paoleschi (2011), o planejamento da movimentação interna é um fator que
agrega valor ao produto, pois está conectado com a redução de desperdícios.
Pensando nisso, Bertaglia (2003, p. 149) sinaliza que “[...] o plano mestre da
cadeia de abastecimento orienta os planos operacionais. Qualquer disfunção
que afete o processo deve ser analisada, ainda que culmine com possíveis
alterações nos planos”. Assim, é fundamental compreender que as boas prá-
ticas de movimentação, transporte e armazenagem de materiais resultam na
busca constante de racionalização das atividades de movimentação interna,
com foco na redução do custo operacional, na flexibilidade e no tempo de
resposta. Desse modo, ainda que uma ação de otimização não tenha dado o
resultado esperado, ela não pode engessar o ciclo de mudanças permanente no
qual uma empresa se desenvolve. É preciso, portanto, desenhar alternativas
constantemente, aprimorando o modo de enxergar gargalos e elaborar soluções.
O ponto central para destacar a importância dos equipamentos internos
de movimentação é sua nítida transversalidade no que tange à administração
da empresa. Essa atividade envolve diferentes setores e é fundamental para
o fluxo de produção, impactando na logística como um todo. Quando se tem
controle sobre o sistema de movimentação, este se torna uma ferramenta que
possibilita maior eficiência logística, facilitando a circulação dos itens ao longo
de toda a cadeia. A movimentação planejada com equipamentos adequados
representa também um impacto significativo nos estoques, afinal, estes podem
ser mais bem dimensionados, a fim de que não haja perdas de insumos ou
dispêndios desnecessários.

BANZATO, E. et al. Atualidades na armazenagem. São Paulo: IMAM, 2016.


BERTAGLIA, P. R. Logística e gerenciamento da cadeia de abastecimento. São Paulo: Editora
Saraiva, 2003.
BOWERSOX, D. J.; CLOSS, D. J. Logística empresarial: o processo de integração da cadeia
de suprimentos. São Paulo: Atlas, 2008.
BRASIL. Ministério da Economia. Secretaria de Trabalho. Norma Regulamentadora no.
11. Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais. Diário Oficial
da União, 17 set. 2003. Disponível em: http://trabalho.gov.br/images/Documentos/
SST/NR/NR11.pdf. Acesso em: 12 ago. 2019.
16 Equipamentos internos de movimentação

CHOPRA, S.; MEINDL, P. Gestão da cadeia de suprimentos: estratégia, planejamento e


operação. 6. ed. São Paulo: Pearson, 2016.
FRANCISCHINI, P. G.; GURGEL, F. A. Administração de materiais e do patrimônio. 2. ed. São
Paulo: Cengage Learning, 2013.
MARTINS, P. G.; ALT, P. R. C. Administração de materiais e recursos patrimoniais. 3. ed. São
Paulo: Editora Saraiva, 2011.
MECALUX. Armazéns automáticos para paletes. [20--?]. Largura: 1.000 pixels. Altura:
968 pixels. Formato: JPG. Disponível em: https://mecaluxbr.cdnwm.com/armazens-
-automaticos-para-paletes/transelevadores/img7.1.2.jpg?imageThumbnail=3. Acesso
em: 12 ago. 2019.
OLSON, D. Material handling equipment. In: LAMBERT, D. M.; STOCK, J. R.; ELLRAM, L.
M. Fundamentals of logistics management. New York: Irwin: McGraw Hill, 2005.
PALETRANS CARRETAS. Carretas customizadas. [2019]. Disponível em: http://www.pale-
transcarretas.com.br/Carretas-Industriais/Carretas-Customizadas/Ver-Todas/pagina-17.
Acesso em: 12 ago. 2019.
PAOLESCHI, B. Logística industrial integrada: do planejamento, produção, custo e qua-
lidade à satisfação do cliente. 3. ed. São Paulo: Editora Érica, 2011.
POZO, H. Administração de recursos materiais e patrimoniais. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2016.
PROVTEC. Transportador de corrente. [20--?]. Largura: 706 pixels. Altura: 546pixels.
Formato: JPG. Disponível em: http://www.provtec.com.br/imagens/informacoes/
transportador-corrente-03.jpg. Acesso em: 12 ago. 2019.
RAY, S. Introduction to material handling. 1st ed. New Delhi: New Age International, 2008.
SOPLE, V. V. Logistics management: the supply chain imperative. 3rd ed. New Delhi:
Pearson, 2012.
SORDI, G. Dimensionamento da viga principal de uma ponte rolante. 2016. Trabalho de
Conclusão do Curso (Especialização em Engenharia Mecânica) - Centro Universitário
Univates, Lajeado, 2016.
STEPHENS, M. P.; MEYERS, F. E. Manufacturing facilities design and material handling. 5th
ed. Indiana: Purdue University Press, 2013.
SULE, D. R. Manufacturing facilities: location, planning, and design. 3rd ed. Boca Raton:
CRC Press, 2008.
TAYLOR, G. D. Introduction to logistics engineering. 1st ed. Boca Raton: Taylor & Francis
Group, 2008.

Leitura recomendada
BALLOU, R. H. Logística empresarial: transportes, administração de materiais e distribuição
física. São Paulo: Atlas, 2009.

Você também pode gostar