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Professor Luiz Antonio de Carvalho

GEOGRAFIA
GERAL
PROBLEMAS AMBIENTAIS
PROBLEMAS URBANOS
AMBIENTAIS
Parte 2

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ILHA DE CALOR
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1 - Verticalização acentuada nas áreas


centrais
2 – Concreto/asfalto
3 – Ausência de áreas verdes nas áreas
centrais
4 – Tráfego urbano intenso (poluição –
gases quentes)

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Em 2012, foram coletadas 64 milhões de toneladas de O Plano Nacional de Resíduos Sólidos foi criado pela Lei
resíduos sólidos urbanos, estimativa com base em dados do nº 12.305/10, e estabeleceu a data de 2 de agosto de 2014
Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (Snis) para que os rejeitos tenham uma disposição final
publicados em 2014, cuja coordenação é do Ministério das ambientalmente adequada. Rejeitos são os resíduos sólidos
Cidades. Cerca de 59% dos municípios brasileiros ainda que não podem mais ser reaproveitados, reciclados ou
dispõem seus resíduos de forma ambientalmente tratados, não apresentando outra possibilidade de destinação
inadequada em lixões ou aterros controlados (lixões com que não a disposição final ambientalmente adequada.
cobertura precária), enquanto cerca de 2,2 mil municípios Resíduos recicláveis e resíduos orgânicos, por exemplo,
dispõem seus resíduos sólidos urbanos coletados em aterros podem ser tratados por métodos adequados e normatizados
sanitários, individuais ou compartilhados por mais de um e retornar ao ciclo produtivo, não sendo considerados
município. rejeitos. Esse prazo é parte das metas dos planos estaduais
299 municípios brasileiros, que correspondem a cerca de 5% ou municipais de resíduos sólidos, que devem prever desde a
do total e abrigam aproximadamente 55% da população, distribuição ordenada de rejeitos em aterros, de modo a
respondem pela produção de 111 mil toneladas por dia, evitar danos ou riscos à saúde pública, à segurança e a
quase 50% do que é produzido em todo o País. minimizar os impactos ambientais adversos, até a coleta
seletiva. Além disso, o município deve estabelecer metas
de redução da geração de resíduos sólidos.
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A disposição de resíduos sólidos em lixões é crime desde


1998, quando foi sancionada a lei de crimes ambientais (Lei
nº 9.605/98). A lei prevê, em seu artigo 54, que causar
poluição pelo lançamento de resíduos sólidos em desacordo
com leis e regulamentos é crime ambiental. Dessa forma, os
lixões que se encontram em funcionamento estão em
desacordo com as Leis nº 12.305/2010 e 9.605/98.
Assim, as áreas de lixões devem ser desativadas, isoladas e
recuperadas ambientalmente. O encerramento de lixões e
aterros controlados compreende no mínimo: ações de
cercamento da área; drenagem pluvial; cobertura com solo e
cobertura vegetal; sistema de vigilância; realocação das
pessoas e edificações que se localizem dentro da área do
lixão ou do aterro controlado. O remanejamento deve ser de
forma participativa, utilizando como referência o políticas
públicas para o setor
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LOGÍSTICA REVERSA - é um instrumento de


desenvolvimento econômico e social caracterizado
por um conjunto de ações, procedimentos e meios
destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos
resíduos sólidos ao setor empresarial, para
reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos
produtivos, ou outra destinação.

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SMOG

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CHUVA
ÁCIDA

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Camada de Ozônio
A camada de ozônio localiza-se na estratosfera (também
denominada ozonosfera) entre 25 e 35 km de altitude. Ali se
concentra cerca de 90% do ozônio existente na atmosfera.
O ozônio tem uma função extremamente importante que é
filtrar, na radiação eletromagnética emitida pelo Sol, a maior
PROBLEMAS AMBIENTAIS parte dos raios ultra-violetas, principalmente do tipo Uvb.
Esses raios são extremamente nocivos à saúde humana,
GLOBAIS podendo provocar câncer de pele. A maior ameaça à
camada de ozônio são os gases do tipo CFC
(clorofluorcarbono), que são utilizados em equipamentos de
refrigeração, condicionadores de ar, como propelentes de
sprays, solventes industriais, espumas isolantes e
componentes eletrônicos.

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Convenção de Viena – 1985


É um acordo ambiental multilateral que foi firmado em 1985
e entrou em ação no ano de 1988. Atua como estrutura para
os esforços internacionais para proteger a camada do
ozônio.

Protocolo de Montreal – 1987


O Protocolo de Montreal sobre substâncias que empobrecem a camada
de ozônio é um tratado internacional em que os países signatários
comprometem-se a substituir as substâncias que demonstrarem estar
reagindo com o ozônio (O3) na parte superior da estratosfera (conhecida
como ozonosfera). Ele teve adesão de 150 países e foi revisado em
1990, 1992, 1995, 1997 e 1999. Devido à essa grande adesão mundial,
Kofi Annan disse sobre ele: "Talvez seja o mais bem sucedido acordo
internacional de todos os tempos…“ Em comemoração, a ONU declarou
a data de 16 de Setembro como o Dia Internacional para a Preservação
da Camada de Ozônio.

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PAINEL INTERGOVERNAMENTAL SOBRE MUDANÇAS O IPCC tem três grupos de trabalho e uma equipe especial sobre
CLIMÁTICAS (IPCC) inventários nacionais de gases do efeito estufa (GEE).
Grupo de Trabalho I: avalia os aspectos científicos do sistema
O IPCC ( ou Painel Intergovernamental sobre Mudanças climático e de mudança do clima
Climáticas) estabelecido em 1988 pela Organização Grupo de Trabalho II: avalia a vulnerabilidade dos sistemas
Meteorológica Mundial e o Programa das Nações Unidas para o socioeconômicos e naturais diante da mudança climática assim
Meio Ambiente (PNUMA) fornecem informações científicas, como as possibilidades de adaptação a elas
técnicas e socioeconômicas relevantes para o entendimento das Grupo de Trabalho III: avalia as opções que permitiriam limitar as
mudanças climáticas, seus impactos potenciais e opções de emissões de GEE
adaptação e mitigação.
O IPCC define a mudança climática como uma variação Cada Grupo de trabalho assim como a equipe especial tem dois
estatisticamente significante em um parâmetro climático médio presidentes, um de um país desenvolvido e outro de um país em
ou sua variabilidade, persistindo um período extenso (tipicamente desenvolvimento, e uma unidade de apoio técnico.
décadas ou por mais tempo). A mudança climática pode ser Os três grupos preparam relatórios de análise nos seguinte temas:
devido a processos naturais ou forças externas ou devido a Informação científica a respeito de mudança climática
mudanças persistentes causadas pela ação do homem na Impactos ambientais e socioeconômicos da mudança climática
composição da atmosfera ou do uso da terra. Formulação de estratégias de resposta (mitigação e adaptação)

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ECO-92/RIO-92 - Convenção-Quadro das Por ele se propõe um calendário pelo qual os países-
membros (principalmente os desenvolvidos) têm a
Nações Unidas sobre a Mudança do Clima
obrigação de reduzir a emissão de gases do efeito estufa
em, pelo menos, 5,2% em relação aos níveis de 1990 no
PROTOCOLO DE KYOTO/1997 período entre 2008 e 2012, também chamado de primeiro
Constitui-se no protocolo de um tratado internacional com período de compromisso (para muitos países, como os
compromissos mais rígidos para a redução da emissão dos membros da UE, isso corresponde a 15% abaixo das
gases que agravam o efeito estufa, considerados, de acordo
com a maioria das investigações científicas, como causa emissões esperadas para 2008).
antropogênicas do aquecimento global. As metas de redução não são homogêneas a todos os
Discutido e negociado em Kyoto no Japão em 1997, foi países, colocando níveis diferenciados para os 38 países
aberto para assinaturas em 11 de Dezembro de 1997 e que mais emitem gases. Países em franco
ratificado em 15 de março de 1999. Sendo que para este desenvolvimento (como Brasil, México, Argentina e Índia)
entrar em vigor precisou que 55 países, que juntos, não receberam metas de redução, pelo menos
produzem 55% das emissões, o ratificassem, assim entrou momentaneamente.
em vigor em 16 de fevereiro de 2005, depois que a Rússia o
ratificou em Novembro de 2004.
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A redução dessas emissões deverá acontecer em várias CRÉDITOS DE CARBONO


atividades econômicas. O protocolo estimula os países
Créditos de carbono ou Redução Certificada de Emissões (RCE)
signatários a cooperarem entre si, através de algumas são certificados emitidos para uma pessoa ou empresa que
ações básicas: reduziu a sua emissão de gases do efeito estufa (GEE).
Reformar os setores de energia e transportes; Por convenção, uma tonelada de dióxido de carbono (CO2)
corresponde a um crédito de carbono. Este crédito pode ser
negociado no mercado internacional. A redução da emissão de
Promover o uso de fontes energéticas renováveis; outros gases, igualmente geradores do efeito estufa, também
pode ser convertida em créditos de carbono, utilizando-se o
conceito de Carbono Equivalente (Equivalência em dióxido de
Eliminar mecanismos financeiros e de mercado carbono).
inapropriados aos fins da Convenção; Comprar créditos de carbono no mercado corresponde
aproximadamente a comprar uma permissão para emitir GEE. O
Limitar as emissões de metano no gerenciamento de preço dessa permissão, negociado no mercado, deve ser
necessariamente inferior ao da multa que o emissor deveria pagar
resíduos e dos sistemas energéticos; ao poder público, por emitir GEE. Para o emissor, portanto,
comprar créditos de carbono no mercado significa, na prática,
obter um desconto sobre a multa devida.
Proteger florestas e outros sumidouros de carbono.

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Acordos internacionais como o Protocolo de Kyoto O potencial de aquecimento global do CO2 foi estipulado
determinam uma cota máxima de GEE que os países como 1. O potencial de aquecimento global do gás metano é
desenvolvidos podem emitir. Os países, por sua vez, criam 21 vezes maior do que o potencial do CO2, portanto o CO2
leis que restringem as emissões de GEE. Assim, aqueles equivalente do metano é igual a 21. Portanto, uma tonelada
de metano reduzida corresponde a 21 créditos de carbono.
países ou indústrias que não conseguem atingir as metas
de reduções de emissões, tornam-se compradores de Potencial de aquecimento global dos GEE:
créditos de carbono. Por outro lado, aquelas indústrias que CO2 - Dióxido de Carbono = 1
conseguiram diminuir suas emissões abaixo das cotas CH4 - Metano = 21
determinadas, podem vender, a preços de mercado, o N2O - Óxido nitroso = 310
excedente de "redução de emissão" ou "permissão de HFCs - Hidrofluorcarbonetos = 140 ~ 11700
emissão" no mercado nacional ou internacional. PFCs - Perfluorcarbonetos = 6500 ~ 9200
Os países desenvolvidos podem estimular a redução da SF6 - Hexafluoreto de enxofre = 23900
emissão de gases causadores do efeito estufa (GEE) em
países em desenvolvimento através do mercado de
carbono, quando adquirem créditos de carbono
provenientes destes últimos.
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Conferência das Nações Unidas Sobre REDD – REDUÇÃO DE EMISSÕES POR


Mudanças Climáticas – COP DESMATAMENTO E DEGRADAÇÃO
É uma série de passos projetados para utilizar incentivos de mercado
e/ou financeiros visando a redução de emissões dos gases do efeito
COP-15 – COPENHAGUE(2009) estufa decorrentes degradação das florestas e desmatamento. É um
COP-16 – CANCÚN(2010) mecanismo que prevê atacar as causas do aquecimento global
reduzindo os desmatamentos e a degradação ambiental em geral.
COP-17 – DURBAN(2011)
COP-18 – DOHA(2012)
COP-19 – VARSÓVIA(2013) NAMAS – AÇÕES NACIONAIS APROPRIADAS DE
COP-20 – LIMA(2014) MITIGAÇÃO
COP-21 – PARIS(2015) Refere-se a um conjunto de políticas e ações que os países
comprometem-se como parte de um compromisso de reduzir as
emissões de gases de efeito estufa. O termo reconhece que diferentes
países podem tomar medidas a nível nacional apropriado diferente com
base na equidade e de acordo com as responsabilidades comuns mas
diferenciadas e respectivas capacidades. Ele também enfatiza a
assistência financeira dos países desenvolvidos para os países em
desenvolvimento para reduzir as emissões.

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Brasil assume compromisso voluntário de redução de RELATÓRIO SOBRE NOSSO FUTURO COMUM
emissão de gases estufa em até 38,9% RELATÓRIO BRUNDTLAND - 1988
Agência Brasil
São Paulo - O governo federal anunciou a meta de reduzir
as emissões de gases do efeito estufa no intervalo de
36,1% a 38,9%, até 2020.
A meta será levada à Conferência das Nações Unidas
sobre Mudanças Climáticas (COP-15), em dezembro, em
Copenhague.
A amplitude da redução, segundo o governo, deve ficar de
975 a 1062 milhões de toneladas de gás carbônico.

http://agencia-
rasil.jusbrasil.com.br/noticias/2006160/brasil-assume-
compromisso-voluntario-de-reducao-de-emissao-de-
gases-estufa-em-ate-38-9
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Elaborado pela Comissão Mundial sobre Meio Nesse relatório, Desenvolvimento Sustentável é
Ambiente e Desenvolvimento, fez parte de uma definido como “O desenvolvimento que procura
série de iniciativas, anteriores à Agenda 21, as satisfazer as necessidades da geração atual, sem
quais reafirmam uma visão crítica do modelo de comprometer a capacidade das gerações futuras
desenvolvimento adoptado pelos países de satisfazerem as suas próprias necessidades,
industrializados e reproduzido pelas nações em significa possibilitar que as pessoas, agora e no
desenvolvimento, e que ressaltam os riscos do uso futuro, atinjam um nível satisfatório de
excessivo dos recursos naturais sem considerar a desenvolvimento social e econômico e de
capacidade de suporte dos ecossistemas. O realização humana e cultural, fazendo, ao mesmo
relatório aponta para a incompatibilidade entre tempo, um uso razoável dos recursos da terra e
desenvolvimento sustentável e os padrões de preservando as espécies e os habitats naturais.”
produção e consumo vigentes.

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O campo do desenvolvimento sustentável pode ser Segundo o Relatório da Comissão Brundtland, uma série de
medidas devem ser tomadas pelos países para promover o
conceitualmente dividido em três componentes: a desenvolvimento sustentável. Entre elas:
sustentabilidade ambiental, sustentabilidade econômica • limitação do crescimento populacional;
e sustentabilidade sociopolítica. • garantia de recursos básicos (água, alimentos, energia) a longo
prazo;
• preservação da biodiversidade e dos ecossistemas;
• diminuição do consumo de energia e desenvolvimento de
tecnologias com uso de fontes energéticas renováveis;
• aumento da produção industrial nos países não-
industrializados com base em tecnologias ecologicamente
adaptadas;
• controle da urbanização desordenada e integração entre
campo e cidades menores;
• atendimento das necessidades básicas (saúde, escola,
moradia).

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Em âmbito internacional, as metas propostas são: Em 1995, a Comissão das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável aprovou
um conjunto de indicadores de desenvolvimento sustentável, com o intuito de servirem
como referência para os países em desenvolvimento ou revisão de indicadores nacionais
de desenvolvimento sustentável, tendo sido aprovados em 1996, e revistos em 2001 e
Adoção da estratégia de desenvolvimento sustentável pelas 2007.
organizações de desenvolvimento (órgãos e instituições O quadro atual contém 14 temas, que foram ligeiramente modificados a partir da edição
internacionais de financiamento); anterior:
• Pobreza
• Perigos naturais
Proteção dos ecossistemas supranacionais como a • O desenvolvimento econômico
Antárctica, oceanos, etc, pela comunidade internacional; • Governança
• Ambiente
• Estabelecer uma parceria global econômica
Banimento das guerras;
• Saúde
• Terra
Implantação de um programa de desenvolvimento • Padrões de consumo e produção
sustentável pela Organização das Nações Unidas (ONU). • Educação
• Os oceanos, mares e costas
• Demografia
• Água potável, Escassez de água e Recursos hídricos
• Biodiversidade

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