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Módulo II
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SUMÁRIO
A definição de carga é muito simples e direta. Pode ser definida como todo bem
ou produto que é entregue a um transportador. Geralmente, elas se classificam em:
Cargas Secas – Podem ser consideradas cargas secas todo produto, não perecível que
pode ser carregado em transportes abertos ou fechados, independente da condição do
tempo.
Cargas Líquidas – Como o nome já diz, são produtos líquidos, exemplificando com
água e suco, acondicionados em um tanque de aço. Diferente das cargas perigosas, que
em muitos casos são líquidas, seu vazamento não representa risco à segurança.
Cargas Vivas – Dá-se o nome de carga viva ao transporte de animais, geralmente
realizados em caminhões próprios para tal.
Carga à Granel – Este tipo de carga, não recebe qualquer tipo de embalagem e nem
são acondicionadas de maneira especifica. É uma carga sólida, transportada de forma
homogênea. Como exemplo, podemos destacar o milho e a soja.
Cargas Perecíveis – São cargas que podem se estragar com certa facilidade e devem ser
transportadas em ambientes refrigerados. Destacamos como exemplo, produtos como
carnes, frutas, flores, entre outros.
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Cargas Perigosas – São consideradas como produtos perigosos, ou seja, qualquer
substância que, dadas às suas características físicas e químicas, possa oferecer, quando
em transporte, riscos a segurança pública, saúde das pessoas e ao meio ambiente.
Tipos de embalagens
Embalagem de apresentação: É o tipo de embalagem que protege, mas tem como função
principal, vender o produto. É o que chamam de embalagem com ênfase no marketing,
ou seja, deve ter apelo de mercado, facilidade de acomodação nas prateleiras dos lojistas
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e destacar-se no ponto de venda com informações sobre as características e atributos do
produto com a finalidade de despertar o desejo de compra.
Embalagem de transporte: É o tipo de embalagem que visa exclusivamente à proteção
do produto durante o transporte, em todas as suas fases. Conhecida também por
“Embalagem Industrial com ênfase em Logística”, são caracterizadas por caixas de
papelão, sacos ou até mesmo barris que servem para agrupar os produtos com objetivo
de proporcionar maior eficiência e segurança no manuseio. São utilizadas nas operações
de linha de produção e devem conter informações como pesos (líquido e bruto) de cada
volume e principalmente os símbolos internacionais de cuidados ao manusear que
significam “frágil”, “não molhar”, “não expor ao sol”, “este lado para cima”, entre
outros. Em casos de produtos de importação/exportação devem conter ainda outras
informações como número do pedido, porto de destino, destino final, entre outras.
Primária – É a embalagem que mantém contato direto com o produto, como latas de
produtos em conserva.
Secundária – É a embalagem que protege as embalagens primárias, como as caixas de
papelão que acondicionam os litros de leite.
Terciária – São as caixas de madeira, plástico ou papelão.
Quarto nível – É a embalagem que facilita a armazenagem e movimentação de grandes
volumes, como os contêineres.
Quinto nível – É a embalagem direcionada para envio de produtos a longa distância.
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acondicionamento destes produtos para que cheguem ao seu destino com a mesma
qualidade que possuíam na origem. Vale lembrar que em alguns lugares do mundo,
como o Japão, as frutas são vendidas a preços elevados, em vista da dificuldade de
produção no mercado interno, decorrente da escassez de áreas livres disponíveis para
plantio. Com este exemplo, podemos demonstrar que a embalagem e o transporte,
podem representar o sucesso ou insucesso na operação logística.
Desta forma, o acondicionamento dos produtos em embalagens e a utilização
dos meios de transportes adequados, garantem que todos os elos da cadeia sejam
beneficiados. Ganham os produtores, os fabricantes de embalagens, os transportadores e
principalmente os clientes.
Unitização de cargas
A Unitização de cargas pode ser definida como o ato de agrupar, tornando única
uma série de volumes, de pesos, tamanhos e formatos distintos, com o objetivo de
facilitar o manuseio, movimentação, armazenagem e transporte da carga. Esta prática
permite que volumes diferentes sejam tratados como um único volume maior.
Este conceito teve origem de forma rudimentar com amarras, tambores, redes e
outros meios que pudessem manter a carga unida. Posteriormente, essa técnica se
desenvolveu através da criação dos páletes e principalmente pela criação dos
containeres, que pode ser considerada a tecnologia mais bem sucedida para transportes
de produtos.
A unitização oferece uma série de vantagens, dentre as quais destacamos:
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- Utilização de padrões internacionais de volumes
Pálete de Madeira:
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Pálete de Plástico:
Pálete de Metal:
Pálete de Polipropileno:
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Pálete de papelão:
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VENTILATED: Muito parecido com o
contêiner dry box, porém com pequenas
aberturas no alto das paredes laterais,
podendo também tê-las na parte inferior das
paredes, para permitir a entrada de ar, para
transporte de cargas que requerem ventilação
como café e cacau.
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OPEN TOP: Contêiner sem teto,
o qual é fechado com lonas para
transporte de cargas que
apresentam dificuldades para
embarque pela porta dos fundos e
necessitam de um acesso especial,
embora também possua a porta
normal nos fundos. Próprio para
mercadorias que excedam a altura
do contêiner, cujas cargas não
poderiam ser estufadas num contêiner dry box tradicional.
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agilização de sua estufagem.
FLAT RACK: Contêiner
plataforma, sendo uma combinação
do open top e open side, sem as
paredes laterais e sem teto, com
cabeceiras fixas, ou dobráveis,
adequado para cargas pesadas e
grandes e que excedam um pouco
as suas dimensões.
PLATAFORM: Contêiner
plataforma sem paredes e sem teto,
tendo apenas o piso apropriado para
cargas de grandes dimensões ou
muito pesadas.
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CONTEINER
AÉREO: Conhecido
como ULD (Unit Load
Devices), é construído
em alumínio e em
formatos variados,
obedecendo ao modelo
da aeronave a ser
utilizada e sua posição
na mesma.
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4) Big Bags: São embalagens flexíveis de polipropileno, com alças, para vários tipos de
carga (granel ou em sacaria), impermeáveis, de fácil empilhamento, comportam até 2
toneladas, de fácil utilização no enchimento, esvaziamento e manuseio, dobrável e
reutilizável. Tem sido cada vez mais utilizado, inclusive em containeres.
A distribuição pode ser considerada uma continuação da venda, uma vez que
representa a fase responsável por fazer chegar o produto ao consumidor final. Na
maioria das vezes, o produtor não consegue desenvolver essa atividade, necessitando
dos esforços de intermediários para participar desta fase do processo.
Assim, surge a figura dos canais de distribuição que, constituídos por pessoas
físicas ou jurídicas, promovem e facilitam a circulação dos produtos no mercado.
O tipo de canal de distribuição será determinado pelo número de intermediários,
ou seja, aqueles que se encontram entre o produtor e o consumidor final. Desta forma,
podemos destacar a explicação feita por Semenenik e Bamossy, na obra “Princípios de
Marketing: uma perspectiva global”, na qual são definidos os vários tipos de canais de
distribuição:
Fabricante Consumidor Final – É também conhecida como canal direto e não há,
neste caso, a presença de intermediários. Aqui, o fabricante assume todas as
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responsabilidades pela qualidade na negociação. Por um lado, existe a vantagem de o
fabricante conhecer muito bem seu produto e ter absoluto controle sobre suas atividades
de marketing. Por outro lado, a desvantagem consiste em um custo maior por precisar
contar com uma força de vendas própria.
Fabricante Varejista Consumidor Final – Esse canal é direcionado para fabricantes
que trabalham com produtos perecíveis, produtos com demanda sazonal, vestuário,
livros e eletrodomésticos. Esse canal proporciona um controle maior do fabricante sobre
seus produtos. Por um lado, existem vantagens como esforço de vendas concentrado,
eliminação da concorrência entre fabricante e varejista, propaganda e promoção do
produto, muito mais acessíveis ao consumidor. Por outro lado, existem desvantagens
como responsabilidade pela distribuição física dos produtos, manutenção de estoques e
possíveis dificuldades no processamento dos pedidos.
Fabricante Atacadista Varejista Consumidor Final – Este é o canal ideal
para o fabricante que deseja uma grande quantidade de consumidores, dispostos em uma
grande área geográfica. Este canal tem a grande vantagem de forçar os atacadistas e
varejistas a trabalharem juntos com o objetivo de proporcionarem, da melhor forma
possível, a satisfação do cliente.
Fabricante Agente Atacadista Varejista Consumidor Final – Este é
considerado o canal mais longo na cadeia de distribuição. A principal diferença para o
canal anterior consiste no fato de que, nesta alternativa, é função do agente intermediar
a negociação junto ao atacadista.
Fabricante Agente Varejista Consumidor Final – Muito usado por
fabricantes de pequeno porte como vestuário e ferramentas que se utilizam de
intermediários para contatar grandes cadeias varejistas.
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Distribuição Exclusiva – Neste caso, o fabricante concede exclusividade para um
intermediário distribuir seus produtos em uma determinada região. Da mesma forma, o
fabricante espera e, geralmente, estabelece em contrato, que o intermediário não venda
outras marcas similares. Neste tipo de distribuição, a força de venda é de
responsabilidade do intermediário.
Distribuição Seletiva – Aqui, o fabricante escolhe um determinado número de
intermediários, aos quais estabelece a exclusividade de um território se forem atendidas
as cotas de vendas.
Distribuição Intensiva – Esta modalidade complementa a distribuição extensiva e
seletiva, uma vez que, quando necessário, frente a uma campanha promocional,
concentra esforços e capital em dados momentos e em certos canais de distribuição.
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utilizado apenas para o transporte de produtos que compensem esse custo. É o caso de
peças e equipamentos eletrônicos, instrumentos óticos, peças de máquinas e outros.
Modo Hidroviário – A característica desse modal é o transporte de produtos a granel
como carvão, minério, petróleo, ferro, entre outros. São produtos não perecíveis que
podem ser transportados de forma lenta e sazonal, com um baixo custo de frete.
TRANSPORTE RODOVIÁRIO
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limítrofes do sul, mais Bolívia, Chile e Peru. No caso de Chile, sua utilização dependerá
das condições climáticas.
Controle e regulamentação
Principais Vantagens
Principais Desvantagens
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1) Seu custo de fretamento é mais expressivo que os demais concorrentes com próximas
características;
2) Sua capacidade de tração de carga é bastante reduzida;
3) Os veículos utilizados para tração possuem um elevado grau de poluição ao meio
ambiente, como aumento no uso de combustíveis e trânsito;
4) A malha rodoviária deve estar constantemente em manutenção ou em construção,
gerando custos ao erário ou a contribuinte, visto que, existem estradas privatizadas que
cobram pedágio.
Caminhões – São veículos fixos, monoblocos, constituídos em uma única parte que traz
a cabine junto com o motor e a unidade de carga (carroceria). Pode variar o tamanho e a
capacidade de tração, chegando a transportar até 23 toneladas.
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Chassis – São as carretas de plataforma, antes citadas, apropriadas ao carregamento de
containeres de 20 ou 40 pés. Este tipo de veiculo pode possuir acoplado um guincho
hidráulico que possibilita movimentar os containeres por meios próprios.
Bitrens – Assim como as carretas, os bitrens são veículos articulados e especiais, sendo
composto de um semirreboque e um reboque. Podem carregar até 50 toneladas de
mercadorias. No caso de veículo dotado de chassis para o carregamento de contêineres
poderá carregar de forma simultânea dois de 20 pés de forma mais segura.
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TRANSPORTE FERROVIÁRIO
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6) Transposição ferroviária da cidade de São Paulo, em particular a circulação na
Estação da Luz da CPTM.
Controle e regulamentação
Principais Vantagens
Principais Desvantagens
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Vagões tipo fechado – São os vagões utilizados para granéis sólidos, ensacados,
caixarias, cargas unitizadas e transporte de produtos em geral que não podem ser
expostos ao tempo.
Vagões tipo gôndola – São vagões abertos destinados a granéis sólidos e produtos
diversos que podem ser expostos ao tempo.
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Vagões tipo hopper – São vagões fechados para granéis corrosivos e granéis sólidos
que não podem ser expostos ao tempo e abertos para os granéis que podem ser expostos
ao tempo.
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TRANSPORTE AÉREO
O Transporte aéreo é uma forma de transporte de cargas que ainda tem muito
que se desenvolver. É um modal que pode ser utilizado para qualquer tipo de produto,
mas por apresentar um custo muito maior que os demais modais, ainda é pouco
requisitado.
Trata-se do modal ideal para movimentação de produtos de alto valor agregado e
que precisam ser entregues a longas distâncias, no menor tempo possível. Por ser o
modal mais rápido para entrega de produtos, é utilizado frequentemente para entrega de
produtos perecíveis, produtos sazonais e principalmente remessas de documentos
urgentes.
Controle e regulamentação
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Órgão Internacional:
Órgãos Nacionais:
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Principais Vantagens
Principais Desvantagens
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FULL CARGO ou ALL CARGO – São “aviões cargueiros”, destinados
exclusivamente para transporte de cargas.
Antonov NA-225 – Considerado o maior transportador do mundo, possui uma capacidade
de carga de mais de 250 toneladas, podendo transportar até quatro tanques militares.
Boeing 747 – Quando configurado como um avião de carga, o Boeing 747-400 pode
comportar aproximadamente 26 mil pés cúbicos (736 m3) de carga. Isso equivale à
capacidade de transporte de cinco caminhões.
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COMBI – Também conhecidos como “aviões mistos”, tem seu deck superior dividido
entre passageiros e cargas.
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TRANSPORTE AQUAVIÁRIO
O Brasil, em vista de sua extensão territorial costeada pelo mar e rico em rios
navegáveis, possui uma das melhores malhas hidroviárias do mundo. São cerca de 48
mil quilômetros navegáveis, mas que, infelizmente, são subutilizados. O grande entrave
está na falta de regulamentação, o que impede a realização de investimentos de forma
ordenada e a longo prazo.
Por ter um custo de transporte muito menor entre todos os modais, a utilização
de hidrovias aumentaria significativamente a competitividade dos produtos
transportados.
Podemos separar o transporte aquaviário em três tipos:
Esse modal pode englobar qualquer tipo de carga, desde produtos líquidos, a
granel e até mesmo veículos prontos. Sua facilidade se dá pelo uso de conteineres que,
em tamanhos padronizados, permitem o transporte de forma segura e eficiente,
facilitando a sua arrumação dentro dos navios.
Controle e regulamentação
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Órgão Regulamentador Internacional
Ministério dos Transportes – É o órgão máximo no país sobre todo tipo de transporte,
tendo como missão controlar e fiscalizar tudo o que diga respeito a esta atividade.
STA - Secretaria dos Transportes Aquaviários – Órgão do Ministério dos
Transportes, com o dever de executar a política para os transportes aquaviários no
Brasil.
DMM - Departamento da Marinha Mercante – Este órgão está vinculado a STA, e
responde pelo controle dos registros de armadores, fretes, acordos bilaterais,
conferências de fretes e outros assuntos reguladores do transporte marítimo brasileiro.
DP - Departamento dos Portos – Também vinculado ao STA, responde pelo controle
dos portos, sendo que as Companhias Docas estão subordinadas ao mesmo.
TM - Tribunal Marítimo – Vinculado ao Ministério da Marinha, responde pela
investigação e pelo julgamento dos acidentes ocorridos na navegação marítima,
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podendo suas conclusões e laudos técnicos serem usados pela justiça civil, quando
necessário.
Principais Vantagens
Principais Desvantagens
Navios de Carga Geral ou “cargueiros” – São os navios que transportam vários tipos
de cargas - sacarias, caixas, veículos encaixotados ou sobre rodas, bobinas de papel de
imprensa, vergalhões, barris, barricas etc. Tem aberturas retangulares no convés
principal e aberturas chamadas escotilhas, por onde a carga é embarcada para ser
organizada nos porões. A carga é içada ou arriada pelo equipamento do navio
(chamados paus de carga) ou pelos guindastes do porto.
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Navios Porta
Contêineres – São os navios semelhantes aos de carga geral, mas normalmente não
possuem além de um ou dois mastros simples sem paus de carga. As escotilhas de carga
abrangem praticamente toda a área do convés e são providas de guias para encaixar os
contêineres nos porões. Alguns desses navios têm guindastes especiais. São os mais
modernos equipamentos de transporte marítimo do mundo e tendem a ser os únicos a
operar carga geral internacional no futuro, atuando somente nos grandes portos.
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Navios Graneleiros – São os grandes navios destinados ao transporte de grandes
quantidades de carga solta, ou seja, a granel: milho, trigo, soja, minério de ferro, etc. Se
caracterizam por um longo convés principal onde o único destaque são os porões. Como
não possuem guindastes, a carga é embarcada pelas esteiras rolantes do porto.
Navios Tanques – São grandes navios para transporte de petróleo bruto e produtos
refinados (álcool, gasolina, diesel, querosene, etc.). As cabines ficam na parte de trás
(popa) e quase sempre têm uma ponte no meio do navio, que vai até a frente (proa). É
uma precaução de segurança do pessoal, pois os navios tanques carregados ficam com
uma pequena borda fora da água, fazendo com que o convés seja "lavado" com
frequência pelas ondas.
Navios Reefers – Similares aos navios convencionais de carga geral, porém com porões
refrigerados com diferentes controles de temperatura para transporte de perecíveis como
carne, frutas, sucos, etc.
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Navios MultiPurposes – Projetados para transportar simultaneamente diferentes tipos
de carga, como por exemplo, granéis líquidos e/ou sólidos junto com containeres.
Em uma rápida leitura dos conceitos acima, notamos que se trata da mesma
coisa, ou seja, as duas significam transportes de cargas com mais de um modal. Na
prática, significa transportar uma mercadoria do ponto de origem até o ponto de entrega
por modais diferentes. Exemplo: retira a carga de um navio, acondiciona-a em um
caminhão que a leva até um terminal ferroviário, que será descarregada em um grande
centro onde será entregue ao consumidor final. Se observar, essa carga passou por um
navio, depois por um caminhão e por um trem de carga, até chegar ao seu destino final.
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No entanto, é nesse momento que ocorre a confusão entre as duas modalidades.
Apesar de possuírem o mesmo conceito, são duas modalidades operacionais diferentes.
Assim, onde está essa diferença?
A intermodalidade significa a emissão de documentos de transportes
independentes, um de cada transportador e cada um assumindo a responsabilidade pelo
seu transporte.
Já na multimodalidade, ocorre ao contrário, existe a emissão de apenas um
documento de transporte, emitido pelo OTM – Operador de Transporte Multimodal, de
ponta a ponta, responsabilizando-se integralmente pela carga, desde o ponto de partida
até a entrega final ao destinatário.
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) oferece uma explicação
jurídica para diferença entre uma modalidade e outra. Vejamos:
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- Pelas ações ou omissões de seus empregados, agentes, prepostos ou terceiros
contratados ou subcontratados para execução dos serviços de Transporte Multimodal,
como se essas ações fossem próprias.
Neste capítulo, não vamos nos ater a formas de cálculos de taxas, fretes,
impostos e outros custos incidentes no transporte de mercadorias. Vamos apenas
conhecer os principais custos incidentes em cada um dos modais.
Transporte Rodoviário
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b) Frete a pagar (freight collect): Diferente da modalidade pré-pago, aqui o
valor devido a título de frete deve ser pago no destino, pelo importador no transporte
internacional e pelo destinatário no transporte nacional.
Transporte Ferroviário
Transporte Aéreo
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2) Tarifa Normal: Aplicada a cargas de até 45kg; em alguns países até 100kg;
3) Tarifa Quantitativa: Aplicada conforme o peso do embarque, por faixas de 45 a
100kg; de 100 a 300 kg; de 300 a 500 kg e acima de 500 kg;
4) Tarifa Ad Valorem: Mercadorias de alto valor;
5) Tarifa Redução: Produtos culturais, aparelhos médicos, etc.
6) Tarifa de Sobretaxa: Para cargas que apresentem dificuldade para manipulação,
como cargas de medidas extraordinárias ou volumes de peso excessivo.
7) Tarifa para Mercadorias Específicas: Normalmente mais baixas, utilizadas para
mercadorias transportadas regularmente de um ponto de origem a um ponto de destino
determinado;
8) Tarifas ULD (Unit Load Device): São tarifas cobradas pelo transporte de unidade
domicílio a domicílio, aplicável a cargas unitizadas, em que o carregamento e o
descarregamento das unidades ficam por conta de remetente e destinatário;
9) Tarifa Classificada (class rates): Trata-se de um percentual adicionado ou deduzido
da tarifa geral, conforme o caso, quando do transporte de mercadorias específicas como
produtos perigosos, restos mortais e urnas, animais vivos, jornais e periódicos e cargas
de valor, assim consideradas aquelas acima de US$ 1000/kg. Estas especificações são
apurados no aeroporto de carga;
Transporte Aquaviário
Diferente dos demais modais em que o frete é calculado sobre o peso ou volume,
no caso do transporte aquaviário, o frete é influenciado por alguns detalhes como
características da carga, peso e volume cúbico da carga, fragilidade, embalagem, valor,
distância entre os portos de embarque e desembarque e localização dos portos.
Por adotar esta modalidade de cobrança de frete, há casos em que a mercadoria
não está relacionada nas tabelas de cobrança. Neste caso, é cobrado o frete NOS (Not
Otherwise Specified), que representa o maior valor existente no respectivo item do
tarifário.
Alguns valores adicionais costumam ser cobrados, sendo os mais comuns:
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1) Ad-Valorem: Tarifa cobrada sobre o valor em mercadorias de alto valor unitário.
Pode substituir o frete básico ou complementar seu valor.
2) Sobretaxa de Combustível (Bunker Surcharge): Percentual aplicado sobre o frete
básico, destinado a cobrir custos com aumentos extraordinários nos combustíveis em
função de alguma crise local, regional ou internacional;
3) Taxa para Volumes Pesados (Heavy Lift Charge): Taxa cobrada sobre volumes
que, devido ao excesso de peso, demandam condições e equipamentos especiais para
sua movimentação;
4) Taxa para Volumes com Grandes Dimensões (Extra Length Charge): Taxa
aplicada a volumes de difícil movimentação em função de suas dimensões fora do
padrão normal;
5) Adicional de Porto: Taxa cobrada quando a mercadoria tem como origem ou destino
algum porto secundário ou fora da rota;
6) Fator de Ajuste Cambial - CAF (Currencv Adjustment Factor): Utilizado para
ajustar valores de moedas que se desvalorizam sistematicamente em relação ao dólar
americano;
7) Sobretaxa de Congestionamento Portuário (Port Congestion Surcharge): Tarifa
que incide sobre o frete básico, para portos onde existe demora na atracação dos navios.
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Encerramento
Olá amigo,
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