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ARHO XYI 110 DE JAREIRO. QUARTA-FEIRA, 24 DE A80ST0 DE 1921 I.

821

J?ED*CÇ/Sbe /.DMINISTRAOÍD
Vi. .PoOU.MDOR.16 ..
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ESTE JOR.VAL PUBLICA OS RETRATOS OS TODOS OS SEUS


'.-»"

LEITOBTCS
_£ MüMERO AVULSO, 300 R
NUMERO ATJMZAOO. 500 K* n
AVENTURAS DE CHIQUINHO
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C, c?™dad°> «m dia para assistir fia^C ™vi^?o_d<a™:


.a um tespeotaculo W"
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-João Mmhoca", dado pelo anúguinho 7Wo. |F ^W*T
parthando o patrão, hasteie .
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O tbeatrinhc esíava bem armado e o espectaculo começou fcwo. «.asoarec. n_n . m <_•_._ _~ •
_ feio,
nunciou a ftmcção. ^^ ^^^ pareo^nao em scena um boneco muito que ah-
(Continua no próximo numero)
O TICO-TICO OS APUROS DE UM GORDO

dia um medico umta taboleta,


—IL
annunciando a
e viu á
Lindolpho Gordo sahfu com a filha a passeio cura da
do
——'
Ficar magro, magro como «i™.™***»"** 'V_^i_^ra
dourado. Assim, oorxeu á casa, deixou
medico.
a filha e patt.u para
porta o consultório .__ ________________________waaaasw»p_«aT»-

obesidade.


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a^s«_üüüü—
e descer uma peça de ferro. Tudo nada mais era do
\quella gordura era de mais, tirava-lhe os movimentos Lindolpho expeüiu tudo quanto ha-
O medico recebeu-o bem c disse-lhe que aquillo que uma prensa. O pobre
até o feitóo. asm os via no seu bojudo ventre, inchi-sive um turco vendendo Por)o
era uma oura rápida. E pól _• em cima da mesa barato ExpeUiu tudo e ficou com as ossos <I-ebrados-
fazendo...
olhos vendados. Depois mexeu numa manivela,
*-<>.-o*o-.-<>*o*<>:-<>:-o-.-o-h<>v^ O TICO-TICO w-i-owa
OS DOIS GNOMOS

0 (^mpcíídmciiij^díy 1 «prtg
^V-P^ííj^. * _X.~^ >^"« . _sr^_—

ANTBRIO (Minas) — As iltam das anis _OV


lima: ¦ ,.:cs, combinadas com a estação da Terra. Quan- 1 2_uLU ?' ~N^"l ''AT
do a Lua está acima das águas do mar attrae-as, •¦levando-as
a e rta altura, produzindo o flux-o ou enchente. Quando a Lua jAèsÊ^ JP$L
Si. -
dieixa essa posieão, a.s águas baixam o formam o refluxo ou ' ^~>^»iAe#^ ^-B-->-\
vasante. Na oecasiâo do novilunio (lua-nova) e do plenllu- Xljy «.t yv._N w*j
>ai^
nio (lua cheia), isto é, quando o sol e a lua estão em conjuneção j/ff /-_____ ¦ yppí ii*
ou opposiçâo, a maré é mais forte por effeito simultâneo da
atitracção daquelles dois astros.
I'.' osta a explicação mais commum das ma _5—i—V /fe—: ^fe.!-- _^_-_^ l-P5*—
RISONHA f.Meyer) — O hor H de Outubro 5 es-
to : A mulher lascida nessa data será. amável, alegre, dotada
de maneiras encantadora?, e, íçerftlniíaite, feliz. Entre ns 17 e 23
annos easfurá. Suas filhas hão de constituir principalmente o
seu encaj.to. Terá uim largo circulo de relações e sym.pathia.
Sua existência s'erâ longa, comquanto pouco saudável.
1'. Q. DOS S, II. (S. Paulo) — 1" K'-t "Ho Para .'lima-
crecer: andar multo a pé, não comer sopas, gordurosos, tar lua-
ceos, etc. Ex- rootba.l, remo ê natação. Quanto ao
ventre desenvolv.ilo, experimente a '-Dolearlna ", de Peckolt.
Deve existir ahi, nas drogarias de primeira ardem. _•> — Ha
muitos remidos contra emipfgens. Mas o melhor ê uma esta-
ção em Poços de -IoCaldas. 3o — O Petróleo Olivier, Jardy ou a
Quina Panamá. — Procure nas livrarias d'ahi o il anual dc
magia branca ou n Mat/ia ao alcance de. todos,
SOPHIA BACKEUSER < ?) — Sua letra d.mineia um tem-
peramento vaidoso, muito expansivo, mas do pouca ponderação
de espirito. Este é Indisciplinado e quasi setnjune em opposiçâo
ás id.a.s do meio • :n que vive. Sua vontade é um tanto auda-
ciosa, não Lendo, porém, a necessária pertinácia, para levar
avante o s-.u Quener. Mas o ooraçSo é bondoso.
O horóscopo de 15 de Fevereiro exprime-sc assim : A
mulher será constante, sincera, de caracter enervico, o que lh¦.-
tierá muito útil, pois terá de lutar contra as adversidades que a
esperam no eomeço da vida. S-rá rica e isso ou por herança
ou por melo de casamento. Viverá muitíssimo tempo.
ALICIO (Rio) — 1" — A Batalha do Riachuelo foi no dia
11 de Junho de 1865. 2° — A mulher nascida em 8 de A&v.sto
terá vida longa e .sadia; terá vivacidade, será colérica, do
imaginação fantástica, ousada e vingativa, amante de seu es-
poso o amada por elle. Será. porém, desregrada, pouco cui-
dadosa de sua sacie. Cqsará muito nova e terá poucos filhos. Dois gnomes encontraram uma Ves, em plena floresta,. *•"
UMA LEITORA CURIOSA (S. Paulo) — Respondendo ft uma viga cm cuja cxlremiiladc havia uma camada de eu- v
sua pergunta sohre a minha humilde pessoa. <_igo-lhe que sou
aquillo que lhe parece... Quanto á pedra talisman de Outu- xofre. Não puderam, atinar com o que pudesse ser tão k
bro é a "Sardonica". espécie de Agatha. Aluada ao coral, pre- c.xtranho objecto. 11 lcvai-am-n'o, arrastando, pela floresta jl,'
serva da tristeza e do naufrágio. Deve . 'r engastada em ouro, afora. De repente, uma formidável explosão 1 A viga de A
gravada nes-te a figura da águia. madeira ci'a um desses plwsph ros americanos, que expio- v
IRACEMA (Minas) — 1'sam-se vestidos de todas as cores,
menos os muitos espantados... Pôde preferir a côr "cham- dirá com um pequeno attricto. Os dois pnonios tomaram tão y
pagne", que é muito delicada e distineta. grande susto, que até hoje estão correndo. X
•MARIA JOSE' (Campos) — Xatureza forte não sô em
Instinetos. mas também em espirito. E' altivo, porém terno
e apaixonado, quando em presença de casos de amor. Tem IOE IOE IOE

Não tinha acabado o írasco


um largo Idealismo, fora do commum. e por isso, incomprehen-
dklo e d-íficllmerote satisfeito. Vontade serena, mas firme. Al-
guina vaidade, mas grande bondade de. coração.
QUINGAS (Rio) — Não tenho espaço para lhe dar a
relação das obras da literatura brasileira, dignas de uma boa
bibliotheca. Será preferível pedir catálogos ás livrarias Fran- do Soledade, Estado da Parahyba do Norte,
cisco Alves e Garnl-er, rua do Ouvidor 166 e 105, respectiva-
mente. De posse delles, ser-lhe-á fácil escolher. 15 Villa
de Março de 1914. '
¦

INAII VIANNA -- Revela a sua letra um temperamento Eduardo C. Sequeira — Pelotas — Minhas res-
forte e calmo, de notáveis instinetos materlaes. Seu espirito
é sereno e ft.rte. Suas idéas são claras e perfeitamente con- peitosas .saudações. S
catenadas. Muito pouca bondade cordial. ET com grande contentamento qu© venho, perante o D
—i Quanto ao horóscopo, diz o si_'no Capricórnio que a senhor, declarar uma importante cura, que obtive com o
ISr.
mulher não terá boa Índole, sondo inclinada a costumes pouco
regulares. Gostará de thtatros. bailes e fará versos. Será in- 2 vosso JIILAGROSO Peitoral de Angico Pelotense. Es-
clinada á conquista de mllllonarios. Casará e não terá prole. U tava eu sofírendo de uma forte tosse, a qual me im-
A pedra talis.man é o Granete. pedia de dormir, pois passava a noite tossindo. D'ahl a
SANTA RITA DURÃO (Minas) — Ooyaz tem n. Ca.
mara dos Deputados uns 24 membros, eleitos por 4 annos, c pouco tempo vi nos jornaes annuncios que davam como
no Senado uns 12 membros, eleitos por 8 annos. O Estado extineta toda tosse com o uêo de sou preparado. Fui de-
A.
conta 37 munlcipios. Producção principal : fumo e creação pressa e comprei aqui, numa mercearia, um frasco do Pei-2
de gado Ixivino.
< lll DA (líio) — Sobresaltar não precisa dos dois ss para toral do Angico Pelotense, fabricado por Eduardo C. U X
ser pronunciada como so os tivesse. Está no caso de resoca, Stqueir-t. Tassaram-se cinco dias c eu estava restabe-
«oíííesoleiiíe, sobresair, c tantas outras. Estude n-a gramma- Q
Uca a tl.eoria da composição das palavras. lecido daquella tosse maldita. Ainda não tinha acabado
NOX-XUT (Valeiicia) — A Oeste da Republica do Equa- D
I
frasco e já estava bom. O mesmo deu-se com dois
dor ha um archipelago vulcânico. Chama-se Galapagos. Agora o irmãos meus, quo se curaram também rapidamente.
comprehenderá certamente o enigma que lhe foi proposto.

M
ALCINA QOMES (Minas) — Rafael ou Raphael Safizio E", pois, com justo merecimento, quc venho declarar
foi pintor, esciulptor o architecto da escola romana. Mor- esta importante cura que obtive e também meus irmãos.
rcu cm 1520. Pôde V. fazer desta carta o que melhor lho co:..
DR. SABETUDO
sou, com estima o distineta consideração, cri nto — u 6
0 e obi•:. ! Á
sir.vrxn ALVES VE oliveira
no 9.
Este poderoso PEITOltAI_ acha-se á venda em to-

1
! das as pharmacias e drogarias de Minas, Rio, S. Paulo, <>
A todos os seus amiguinhos d'"0 Tico-Tico" a Recife e outros Estados.
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?
GRANDE MANliFACTl BA BRASILEIRA DE BON-
BONS proporciona bellos retratos, em celluloide, dos í
o melhores campeões de Football, que serão encontra-
d>s nos envoltórios das deliciosas BALAS SPORTS-
DEPOSITO GERAL
o
MEN.
0
jjDrogaria-EDUARDO G. SEQUEIRA- Pelotasg í
As BALAS SPORTSMEN encontram-se em toda
parte.Fabrica
— Rua do Gazometro, 35 — S. Paulo
! ífl^vu^n_-_n_-_r.v"_ísr_r.-.-_^-_r-,».-_^v^j^_"_-^^_^rt_v^.vr_p_,-J^> 0__30E____=— aocaoc aoi
!.<>-^<x•<>^o-^o•.-<>-.<>•:-<>:-o•^<^^
, -OKX-O-í- 0 T I C 0 -T I C 0 *<>+<-W-<>K><>--<>-<>-<>-<>-^^

Clinica Medica d'«0 Tico-Tico»! mm mm m____"m 0E mmr


CONSULTAS DA SEMANA
ÍLYGiIA (Piracicaba) — Mancto aviso : eil.o de rlcino 30
{.'rms., óleo de ehenopodio V gerttas, xarope- eis» ether 15 grais.,
© d., em Jejum. DH-poIs do effeito dê alimentos leves e no dia
immediato a ipoç&o: magnesisi fluida 90 grms., 1> enzonaphtol
1 sim., sal de vichy 2 grms.. tintura de gmasra.nà XXX gottas,
_ xarope ele hortelã 30 grms. ; «ma colherínha de 3 em 3 horas:
depois de esadse refeição dê nmsi colherínha de 1_ ynamogenol em
um calico d'agua.
M. S. (Rio) — Dê duas partes de leite, uma d'água, ao
todo 150 ignms., e junte um pouco de assucar, ele 3 em 3 horas.
S. H. (Mendes) — Continue a fazer uso do mesmo reme-
<Jio e conservando a mesma dieta.
ALDA (Rio. — O álcool sõ deve ser daelo â« oreanças cm
reoeltas mediost.-.
OPHELIA (S. Paulo) — Mande examinar o sangue e
consulte o seu medico a respeito.
JÚLIO TfEJLSEN eJOBBERS (iMaceió) — O seu Caso re- O menino Fernando. < nr.-i.I.» c_>__ o Elixir de Noguclia
quer um essame rllcecto do medico. Todavia, aconselho um re- ... meu filho FERNANDO, que soffria de grandes espl-
tflmen »adlo de a.Mmentac-0, deitar-se oedo e tomar ás refelcõ-s nlsas, as quaes apresentavam feio aspecto, depois de usar
fcrrUficantes exumo, por exemplo, o Dynamogenol. São contra- vários remédios, sem resultado algum, curou-se com o ELI-
Indicados oe comprimlidos de qne fala. XIR DE NOGUEIRA do Pharmaceutico Chimico João da
DR. CÉSAR ESTEVES Silva Silveira.
(A) MANOEL LOFES
Rua de Sant'Anita «1 (N. Capital)

Os documentos, narrando minuciosamente todas as cu-


ras obtidas com o ELIXIR DE NOGUEIRA do Pharmaceutico
João da Silva Silveira, estão em poder dos únicos fabri-
cantes — VIUVA SILVEIRA & FILHO, rua da Gloria n. 62.
com as firmas devidamente reconhecidas.

LK.MIÍRAI-VOS sempro que o

I
•_• CITHARA IDEAL
BIOTONICO
O MELHOR PRESENTE PARA MOÇAS FONTOURA
E CREANÇAS é o mais completo fortificante
Qualquer pessoa executa sem saber musica, bas- Que os seus effeitos estão attestados pelos Drs.
tatido uma explicação ou dez minutos de exercício I Austregesilo, Juliano Moreira, Henrique Roxo e
Até creanças de cinco e seis annos podem exe- Rocha Vaz.
cutar bellissimos trechos de operas, opetetas, valsas, Que é o mais poderoso medicamento contra Ane-
tangos, fados, etc. mia, Lymphatismo, Neurasthenia e todas as moles- '
lima Citbiira Ideal, acompanhada de doze peças tias nervosas.
(iiffei .'iito> e escolhidas, cliave para afinação, pa- EVITA A TUBERCULOSE
lheta, c fnstrucções precisas, custa apenas 80$000. A' venda em todas as Pharmacias e Drogarias
Peças em separado 5$000, cada collecção de doze. do Brasil.

i Remettemos a Cithara para qualquer parte do

Ií paiz em optimas condições de embalagem, aceresci-


do de 5$ooo para porte.
E.creva hoje mesmo a HUMBERTO ATHAYDE,
Rua Acre, 47—Rio de Janeiro, pedindo Creanças assadas
prospectos descriptivos. As assaduras das creanças, bom como das áenhoras
" ide pelle fina e trrltavel facilmente, reconhecem como cau-
GRÁTIS sa efficlente, cm geral, a presença de humldade do suor
Todas as pessoas que enviarem ,o seu endereço a que provoca a, reacçfto da pelle : vermelhidão, prurido,
secceçâo, constituindo-se então a moléstia que e» médicos
HUMBERTO ATHAYDE, rua Acre 47, Rio de Ja- denominam INTERTRIGO.
neiro, receberá três bellos postaes para correspon- O multo conhecido- o conceituado ne-
dencia. , frociante Sr. João Baptista Lhullier So-
Itrinho, cujo caracter Integro todos reco-
nhecem como Incapaz de avançar uma
asserção qualquer sem que ella seja ab-
.__r_-j-r^-Vfl_-.y-rv%A_-_v-rw-n_v solutamente exacta e verdadeira, dignou-
se attestar sobro o "PO" PELOTBNSE",

Almanaeh d' 0 MALHO o que abaixo transcrevemos :


Em bem da verdade o abaixo asst-
gnado declara ter usado o "PO' PELO-
TENSE" oom grande proveito em suas
PARA 1922 creanças quando soffrem da moléstia vul-
a sahir em Dezembro deste anno, será a mais útil / garmente eionhecida pelo nome do as-
eaduras.
e jnteresante publicação no gênero, contendo o Essas assaduras rapidamente seccam e euas recahl-
seu texto, de cerca de 400 paginas, todos os assum- elas sâo prevenidas pelo uso do "PO' PBLOTENSE".
Outrosim, declara haver comprado por vezes esse pre-
ptos nacionaes e estrangeiros, bem como a collabo. parado para enviar a amigos do Rio de Janeiro, que s«
ração dos nossos mais eminentes escriptores. mostram cnthuslastas de seus effeitos bemíazejos.
Esta grande publicação conterá, em resumo : Pelotas, 15 de Janeiro de 1917. — (Assignado) - ._©
Baptista Lhvllier Sobrinho.
Scienclas, artes, literatura, sports, finanças, indus- O preço do PO' PELOTBNSE 6 muito módico. Ven-
tria, commcrclo, curiosidades, variedades. de-ae em todas as pharmacias e drogarias. No Rio: J. M,
Pacheco, rua dos Asselvulas, 43-47.
Quaesquer informações deverão ser pedidas FABRICA B DEPOSITO GEP.AL :
á SOCIEDADE ANONYMA "O MALHO", Ouvidor,
164 — Rio. Drogaria -EDUARDO C. SEQUEIRA - Pelotas
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SEMANÁRIO ÜAS CRIANÇAS


"Soe. -¦—
Propriedade da Anonyma O MALHO" Publica-s- as Quartas-feiras
Director-Gerente: A. SÉRGIO DA SlLVA Júnior
rELEPHONES ASSIGNATURAS NuMCHO AVULSO.. 100 R»
-ER.NCIA. NORTE S402 " NO INTERIOR 00S ESTADOS 400 RS,
Anno is$Ooo
REDACÇ-O. ¦• 6052 ATRAZADO .._._¦ 800 RS.
annuncios . •¦ seis a Mezca. eíooo 184, RUI 00 OUVIDOR - RIO DE UIEIRO
As assignaturas começam sempre no dia i.° do me- em que tocam tomadas, e sô serão acceitas annual ou semestralmente

Newton descobriu que todas essas cores dera se fazer experiências curiosissimas
são simples, isto é, que não se pôde de- sobre a absorpção das nuanças.

v 8_____1_________S compol-as. Demonstrou ainda que os raios Colloca-se um pedaço de vidro ou de


vermelhos eram menos refractarios que os gelatina no trajecto do raio reflectido. Se,
raios violetas. por exemplo, se interpuzer um vidro ver-
AS CORES O spectro solar agrada á vista e não melho nease raio, á luz vermelha e um
é difficil produzil-o com o auxilio de um pouco da amarella passarão, mas todas as
Meus netinhos :
prisma; póde-se obtel-o por outro meio, demais cores serão absorvidas e, sobre a
O Haroldo, um netinho muito mtelii- ist0 é> sem 0 pr*sma. folha de papel só se verá o vermelho e o
gente e estudioso, como vocês todos são, E' preciso para isso uma câmara escura, alaranjado; se empregarmos um vidro de
pergunta-^ne, em amável cartinha, o que
é a côr. Claro está que, respondendo ao
1
Haroldo, tenho ensejo de ensinar a vocês
__B'.l:'v* < -fl I <>
alguma cousa útil. A côr é a impressão
¦w>%~>'im. \m I *
que a luz, reflectida pelos corpos, produz :. \fl o
no órgão da vista, na retina. Esta impres-
são é tanto maior, tanto mais violenta,
quanto maior fôr a intensidade de vibra-
ção das ondas luminosas.
As ondas l_minosas vibram, já uma vez
disse a vocês, c a intensidade desta vi-
bração dá á nossa retina todas as nuan-
ças, desde s violeta' até ao vermelho.
Quando todas as ondas luminosas se '%¦ IB^'*"JI
misturai-, nas pôde existir mais côr e a
luz que fro-omos ver é a luz branca ou
If
incolor.
A luz Wranca, meus netinhos, parecerá
a vocês ser simples, não conter em si ou-
trás cores. Tal não se dá.
O celebre astrônomo e physico Newton
encontrou u-m meio para decompor a luz ¦VY.____| ¦ TS? (>
, ¦— ¦ ¦ ¦ i ¦¦ ¦_----—_^-^_-^-^-w i ¦iii-^-^-^~^-M .... — •;*
branca, tornando visíveis aos nossos olhos
os raios coloridos que a formam; essas
Dispositivo para produzir as cores do spectro 0
, experiências se fazem com o auxilio de mas uma câmara escura exposta ao sol. outra côr é esta côr que será visiyel e as
1
prismas dc vidro. Faz-se passar um raio Faz-se um orifício numa das paredes, outra; desapparecerão.
luminoso através do prisma, recebem-sc de maneira a deixar passar um raio _e sol. F/ nestes principios que acabo de expor
' esses raios, depois da sua
passagem, so- Numa mesa e na direcção do raio col- a vc{*s <iue se baseia a photographia a
i bre uma folha de papel branco e vêem- loca-se uma bacia cheia d'agua, na qual cores, que de algum tempo a esta parte
se então todas as cores que se percebem sc introduz um espelho, V, inclinado. Na te"'0 tem preoecupado os estudiosos, prin-
j
ny arco-iris, isto é, a suecessão de nu- parede, junto á janella, põe-.-e unia folha cipalmentc os grandes industriaes da pho-.
' ancas: vermelho, alaranjado, amarello, de papel branco. E' preciso ter cuidado tographia animada, isto é, da ciuemalo-
verde, azul, violeta, anil. E' o que se de- para que a água fique bem tranquilía, afim grapliia.
iijmina spectro. Fazendo passar os raios de que não se formem ondulaçíjes na su- E, por hoje, dou p,vr terminada a minha
coloridos do spectro através de um pris- perficie do liquido. palestra com vocês.
ma, tem-se novamente a luz branca. Por meio deste simples apparelho po- VOYO
•-^•^o•^<>v>-^o•!<H•<x<>¦^<>-^^^
o*o+o*o TICO-TICO-O*o+o+oo+o-io+o*o-:o+o*o*o*o*o+o .0.0+0+0+0+0+0*0+0*

/_r^^^^t_^^^^_V*íi*^____v
// r-Jí??_r ^U-£B_9__>.

/AUhDAMO
Lima, por ser a mais mimosa ; Zilda Fon- dar depressa; Conceição __., por Mais y
seca, por ser a mais foimosa; Elza Pi- espirituos i ; Cellna C, por ser a mais bo- +
nheiro, por ser a mais sympathica ; Bea- nlta-; Leópoldiria, por ser a mais queta;
triz Barras, por ser a mais engraçadinha; Alba B., por ser a mas ingênua ;> Nair Cl, y 4-
Helena D., .por ser a mais gentil, e eu por por ser a mais baixa; Philom_na S., por A
ser o mais — DESPEITADO. ser dedicada; Jacy S.. por sor a mais £.
l afniversabios —i Estão ma berlinda os alumnos do 2o ; Mario, do Lourdes, por ser a mais a
íj. Festejou a 19 do corrente o seu anniver. anno de Humanidades, do Collegio Pio retrahida; Laura E., por ser a mais bo- Y
/v sario nataiicio a menina He!o'sa Ribeiro Americano : nita; Maria Vespertina, por ser meiga; X
Deite, que, por .essa oceasião, offereoeu ás Rosa, por ter bellos cachos; Irene, por vina B., por se. a mais cftlc; Mau- y
T suas amigulnhas um chá em sua residência. Ber a mais bonita ; Edison, por ser gordo; , por ser a mais alta; Ruth, por +
v •—¦ Ary Cruz, nosso intelligente leitor, uma 'bella eabelleira: Gas.
Gequftfti por ter "batuta" ser a maus dada; Isabel, por ser a mais A
+ completa hoje dez annos. tão, por ser o de portuguez; An- risonha, c. eu por snr a — DESPREZADA. *
O — Depois de amanhã festejará a data de tenor, por s«r tão intelligente; Armando, .— Estão na berlinda, as secam: s alu-O
* seu nataiicio a graciosa Yvette, filhinha mnas e alumnos do 3" anno da 5a Escola •'-
A d.) Sr. Oduvaldo de Faria. Primaria Mixta do 15" Districto, dc Jaca- A
-t. —• Faz annos amanhã a intelligente Lê- repaguá X
Á da, filha do tedente Dr. Victor .Mondaini. O MODELO DA SEMANA Edith Carvalhaes, por ser a mais cnu- A
" NASCIMENTOS diosaj Odette Cardoso, por ser «Juerida . pe-j£
Ias colleguinhas; Maria Luiza Malheiros,
Acha-se em festa.o lar do Sr. João Hyp- por ser a mais quieta da classe; Yára Lo-
•j- pollto Alves da Rocha e sua esposa D. bo, por ser applicada: Felicidade Thomaz,
i Semiramis Guimarães da Rocha, por mo- por ser gordinha; Magdalena, por ser boa-
tivo de haver nascido o seu filhinho He- zinha; Consuelo Estruc, por ser pallioi
raldo. Idalina Pontes, por ser a mais conversa-
Nasceu a Interessante Zulniira. filhi-
nha do casal I.uripo__s de Mello e Siívá —¦ deira; Alayde, por ser baixinha; Marilia
.ilaria Julia , Carneiro e Silva. Magalhães, por ser brincalfcona ; Maria Lo-
pes, por ser vadia; Almyra, por ser sym-
DAPTJSAIJOS pathica; Paulo LuchinI, por sei-' corado;
Será levada amanhã á pia baptismaf a Rodolpho Magalhães, por ser o mais irr¦•-
A Innocenta Cybelle, filhinha do tenente da
X armada Dr. Victor Mondaini e de D. Oli-
a via Mondaini.
k,ínf li \ quieto; Joariuim, por ser o mais pequeni-
>em- V
no da classe; Florencio, por chegar sem-
pre tarde; Jacob Millieni, por ser trav.
,ves- T
—O Sr. Alexandre Gomes do Amaral e sua so; Virgilio, por ser o mais alto; Manoel
noel O
+ esposa D. Alies Peixoto do Amaral. le- Machado, por ser o mais risonho, e final-
inal- +
varam a baptisar-se a sua filhinha Geor- mente eu, porque estou na berlinda... —O
gina. QUEM SOU ?
Serviram de padrinhos da pequena o co-
ronel Emilio .de Moraes Carneiro e sua EM LEILÃO.. .
esposa D. Juiâiith Spinca de Moraes ("ar-
neiro.
/*> H *t/1r Leilão das alumnas do 4o anno da Es-
cola Ramiz Galvão :
NA BERLINDA . . . 1IIh*f*? /« Sr,
JÍJL Quanto dão pela altura de Anna ? pelos
olhos de Carmen? .pela sinceridade de Bea-
Estão na iberlinda as seguintes meninas I i** / /íM __«»» triz? pela constância de Aracy? pela mei_
do 3o anno da Escola Basilio da Clama :
Ma, por ser bonita; Nylda, por ser, a
mais quieta; Plinio, >por ter voz de tro-
S&J* //fjfàjt guloe de Dinah? pelo retrahimento de Ve-
ronica? pela altura de Ottilia? pelo tom
de voz da Jacy? pelas faces de Maria S. ?
vão; Lucilia, por torcer muito pelo Bota-
fogo; Maria de Lourdes, por ser parecida pela voz de Sylvia ?
— Estão em leilão as alumnas do 5» an-
com a Bertini; Emilia, por ser muito chie; no da Escola Estaoio de Sá :
llka, por ser a mais engraçadinha; Laura, Quanto dão pelos olhos de Horacio? ,
por usar pastas muito grandes; Marina, pela .belleza de Luiza Ribeiro; pelas faces
por ser muito bella; Alva.ro, por ser en- corados de Irene Lemos? pelas aneedotas
graçado; Carmelita; por ser muito boazi- de Nair Leite? pelo eoileguismo de Sylvia?
Dha, e eu — POR DIZER A VERDADE. pela sinceridade de Rosaly? pelos cabeilos
Estão na berlinda os seguintes alu- de Enedina? pelo desembaraço de Arletto
mnos da Escola José Veríssimo, do 4" anno: Rangel? pela gordura de Maria Antonietta?
Clara, por ser a mais meig-a ; Dalba, Iieias graças de Eunioe? pela modéstia de
por ser a mais engraçadinha; llka, por Diva? pela graça de Hélda? pelo andar do
ser a mais bonita; Oscarina, por ter <. legai.- ítala Samartino? pela altura de Darcilia?
cia; Zaira, por ter as pernas bem feitas; pela m.tguiee de Maria das Dores? pelos
Cliçota, por ser bem comportada; Moema, sorrisos de Erieibella? pelo descanso de
por ser a mais estudiosa; Nadir, por ser Laura Leite? pelos cachos de Cellna? pela
a mais retrahida; Esther Muniz, por eér amizade de Carmen Neves? pelos óculos
a mais applicada; lia, por ser admiradora de Maria Tamborim? pela simplicidade de
do Fluminense; Esther Rocha, por ser a Carmen Pires.?
mais brincalhona; Yara, ipor ser a mais
pândega; Maria Lydia, por ser a mais NO JARDIM
mignou; Zulelka, por ter os cabeilos mais
compridos; Dora, por ser a mais ingênua; Graciosa camlsoia de "voile" rosa bor-
Ola, por ser a mais agradável; Alexan- dada a ponto de cruz na barra, gola e Estão no jardim as seguintes senhoji-
d-rlna, por ser a mais innocente; Marinda, mangas, com linha de côr mais escura tas e rapazes da travessa João Affonso:
por ser a mais dada; Armando, por ser que o tecido. Rosa, por ser uma violeta; Olgarina.
o mais bonitinho; Lourdes, por ser o mais por ser uma came.lia; Edith, por ser hor-
estudioso; José, por ser o mais quieto; Jo- tencia; Mercedes, por ser uma rosa; Ro-
sé Antonío, por ser o mais chio, . nós por por ser muito ooil--ga; Inocidio, Teixeira, berto, por ser um oravo; OctacLllo, por
sermos — CRÍTICAS. Brasil © Pery por serem os mais estudiosos, ser um brinco de princeza; Léo, por ser
Estão na berlinda as seguintes me- •¦ i-i por ser o __ MAIS ESTUDIOSO. u'm papeiote; Alcina, por ser uma açu-
ninas e rapazes de Jacàrepagiiá : Estão na berlinda as seguintes ee- cena; Mathilde, por ser um beijo de fra-
Maria Arouca, por ser bondosa; Iracema nhoritas o rapazes da rua Menna Barreto d.e; HercUla, por ser um jasmin; Tone-
viaai, por ser gracioso; Iany
A Vidal, iany campos,
Campos, por
por (Botafogo): ca, por ser uma margarida. E todas es-
ser mimosa; Jandyra Vidal, por ser ele- ele- »__-.. -,-_ ser '„ -7-; tas flores mostra a — ALICE BRAYDE.
*y primor Altiví, Tiüós.
gante; Altiva THles, mor
por «...
ser ín*to*•
meiga; S„vn.
Sara .ra, Amcy,
„-s_ aUrahente
ppi _,„ a mais »...._>,_-._¦ Zai- —. Foi encontrado no jardim do Colle- '
nne, por Ber a mais intelligente; Ju- por ser a mais impressionante; Lecti- gio Santa Cecilia um lindo bouquet O
dith Vidal, ipor ser bonita; Odette Forain, cia, por sur a mais mimosa; Lourdes O.. As flores que continha .ram as seguiu- *
r a mais bella; Dinah, por tes : Maria do C. Rademarcker, o mais A
por ser geltosa; Dina Saraiva, por st mais "chie"; Najr, por ser a mais deslum-
attrale u'e; Glorinha, por gostar de flbt; ; Corina, por sor a mais bonita; azulzinho dos myosotis; Adelia Furtado, .j.
.\i ruiu SanfAmia, por ser o mais i oa, por ser a mas encantadora; Ma- um cravo rosa ; Gabriella Orsolini, um alvo /\
Darcy Diniz, por ser volúvel; Fernando ria da Cruz, por ser a mais insinuante; jacintho; M. Amélia Barbosa, .uma grande Y
Ramos, ]...r kit meigo; Noel Carvalho, por Glorinha, por ser a mais tentadora; Bebê, dahlia; Zida Faria, um elegante narcyso; -
-ympathico; Jucá, por ser camarada; Olga Lucas, um pequeno malmequer; Irene
Argemírt) por ¦ nOs por ser- por ser a mais formosa; llka, por ser a Ri____, um delicado amor-perfeito; M. Ju.
ereta. — MVOSOTIS E VIOLETA. mais oaptivante. Ka, uma rubra papola; M. de Lourdes Sá
Estão na berlinda «s senhorM Estão na berlinda as seguintes alu- Frere, um fantástico gyrasol; Almerinda
4" anno da E. Sarmento: ninas do 5° anno da Escola Pereira Pas- Lucas, unia clara Margarida; Irene l;
Mari i Arnellas, por ser a mais endia- sos : tos, uma linda angélica; Lyce, uma rosa
brada ; Maria Amélia, por ser a mais In- Conceição P., por ser a mais distineta; Obá; Ethilia Menegezzi, um delicadíssimo
i ; Lúcia Solher, por ser a maie boni- Adalgisa V., (por ser a mais meiga; An- lyrio; Eunice Ribas, uma gentil orchidéa.
ta; Zilah Simoens, por ser a mais sim- yelioa C, por ser a mais gorda; Alice R., Õ que mata enfeitava r> vistoso bouquet era
pies; Déa Terrâo, por eer a mais graciosa; por ser a caçula da classe; Áurea B., por a sympathica Lilia Barbosa. Eu era o
+ Juracy Vieira, por ser a mais frágil; Diva eer a mais levada; Carmen A., por an- mais eepirituoso — BEIJO DE FRADE.
$ o*o-:-o+o*0'rO*o*o-ío-K>*o*o*o*o-i" *o*o-l<>-^o*o-^o-x>*o-J•o*o•!o>-^o-^o*o-^o-!•o*o*o*o-^o•^
i* r>+<>!<>+<>-HCH-o-{K>:-<>-:-OvOv<c>-í<>'-í-o^-c•t-o-:-<>^<>:-o^-:<>4<>^<>+<>H''C>4<>4<>o TICO-TICO-frO+o+o*

^^^à^a^eÃf^a^/ A VICTORIA DE POBRETONA


O paiz estava em festa.. re annos, musoulosa, andrajosamente vesti- ros^ No emtanto alguém tinha de subir.
Em torno da grande praça aohavam-sc cja, de cabellos fulvos bronzeados pelo sol Nesse momento a inquietação era enor-
barracas de madeira cobertas de lona, nas olhos de uma expressão selvagem. me : com os seus olhos arregalados seguia
quaes se vendiam doces e brinquedos. Pobretona era o seu nome, e a expres- os movimentos de um autro concurrente.;
Havia muitas attracções para as crean- são do olhar provinha dessa espécie de bar- Este sobe paulatinamente e sem dar mos-
1
ças. De todos os lados vinham, de vez em reira que a pobreza, reunida á sua altivez trás de querer escorregar. Sobe ainda mais.
natural, estabelecia entre ella e as outras Approxima-se da extremidade 1... Attin-
creanças, das quaes fugia, temendo as hu- gel... Já sua mão. segura o cordão que $
milhações por que a faziam passar. prende o pato. Vai desamarral-o entre os
Conítudo não era intuito seu misturar-se bravos de todos, quando um movimento em
aos seius jogos, aos seus passeios, absorta falso o fez perder o equilíbrio e elle es»
como estava em suas oecupações de dona de oorrega como os outros, para alegrar ainda
casa, cuidando de dar a seu pae, um velho seus camaradas, que se gabam de maior
alquebrado ao peso dos annos — represen- perícia.
tante como era da família — a magra pen- Em breve o tumulto deu logar a um ru-
são para a sua subsistência. mor prolongado; os olhos abrem-se enor-
Mas, por velho, enfermo e incommodo memente e assim muitas boceás. Pobretona
que fosse esse homem, Pobretona trata- approxima-se a medo do páo de sebo e com
va-o com todo o carinho, procurando os seus braços nervosos e pernas robustas
quanto possível fornecer-lhe um conforto enlaça-o e começa a subir,
relativo. Se a estttpe facção tivesse sido menor, tal-
Dito isto, explica-se o espanto da mu-ti- vez houvessem impedido, mas, quando
dão, vendo Pobretona irromper entre alias pensaram em tal, já ella estava no alto e
quando nunca fora vista em festa alguma, subia com uma certeza e vigor prodigiosos;
e cujos andrajos davam aquella festa uma e deante desse facto inaudito ninguém ou-
nota triste. sara articular palavra.
Os meninos estavam ainda rnais assom- E' verdade, como é forte !... '
brados, pois sabiam perfeitamente que, se —Nunca se viu tal cousa !
Pobretona lá se achava,.não era para assis- Pelo menos não está envergonhada.
tir aos seus jogos; mas porque queria dis- E' preciso ter coragem !
putar coin elles a posse dos objectos collo- Se cila julga-alcançar alguma cousa...
cados na extremidade áo pão de sebo e, por- diziam os petizes, escarnecendo daquella
tanto, o primeiro prêmio. cotKjurrencàa bizarra.
Seu pae, guloso como são todos os ve- Oh ! oh 1 cila esta quasi íio fim !
lhos, salvo honrosas excepções, repetia Estavam todos attonitoS' aos seus menores
"Sentiria
lhe de vez em quando: muito se movimentos, á medida que Pobretona se ap
t Pobretona subia pelo páo de sebo
morresse sem ter provado um pedaço de proximava dos objectos collocados no «imo
pato assado !" Então, sabendo que havia do páo de sebo, a opinião a seu respeito mo-
quando, rufos de tambores e o toque de in- um a disputar, Pobretona, lembrara-se de dificava-se. Os espectadores dividiram-se
5„ strumentos metallicos.
do audacioso projecto de ir bus- em dois campos differentes: um que após-
A De repente viu-se toda a multidão correr repente tava alcançar ella os objectos, outro que
cal-o.
para um ponto da extremidade da praça, Posto menina alguma até então ti- isso negava.
próximo a um riacho, onde se erguia um que — Ha dc chegar !... Qual o que !... era
enorme páo de sebo ligeiramente incido '^J^-J'^«bS^his?."- o
que se ouvia de todos os lados,
para a água, tendo em seu capitei d.ffc- £» Vg*
só™u em ir buscar o pato. Que Agora os dois campos tinham a respira-
¦
costume ? Vivia inteira- <A'° suspensa, o primeiro na esperança de
to amarrado por um cordel, seriamente in- lhe importava o
mente afastada do mundo 1 Bastava-lhe ganhar a aposta, o segundo no temor de
trigado por se encontrar em taes alturas. seus
os músculos não se perder.
Ora, como se sabe, tal brinquedo está para tal fim que
relaxassem e se conservassem vigorosos
ainda muito em voga nas feiras e tem por r -r-i n'¦
fim ceder aquelle que por elle trepar até sempre. A >$.—
o cimo o que lá se encontra. Não é cousa O toque dc tambor deu signal para come- A,VA?A' ¦..¦• • * 'A^À^-
fácil; pelo contrario, poucos o conseguem, çar o torneio, pondo
um termo aos risos com
À i 1 -,,, , .
devido ao estado escorregadio em que se que haviam recebido
oecupar-se de cousas
Pobretona.
mais sérias
Tinham
e os olha-
de
jíau
4$
<AA
. a
¦-
'Üíi
encontra propositalmente preparado.
Nesse anno offerecia ainda maiores at- res de todos fixaram-se
tractivos que no anno precedente; a muni- magro e atrevido, qwe
cipalidade excedera em cuidados
abrilhantar a festa e havia no páo de sebo
para
sobre um pequeno
se propunha a aí«
frontar o páo de sebo em primeiro logar.
Mas, posto que fosse immensá a vontade
^|gájM
muitas cousas' agradáveis de chegar até á extremidade, o pobre meni-
meio da viagem, es-
Mas, antes de alcançar qualquer desses no, quando chegou em
lotes, quantas cambalhotas interessantes, cor regou e de uma feita veiu bater no solo,
nsos prolongados.
quantos risos entre
A muttidãa infantil, acompanhada de Um segundo amador não foi mais feliz
grande numero dc curiosos, chegou em bre- qiue o primeiro _e, apezar das roupas de lã
ve ao pé do mastro e os candidatos á esca- com que se havia munido e que favoreciam
lada, ante3 do toque de tambor, que permit- a subida, não pôde alcançar também o que
tia a subida, desembaraçaram-se das peças almejava.
do vestuário que lhes podiam embaraçar es- Muitos outros se suecederam em maior
fregando as mãos uma contra a outra, sob gloria e para gaiudio do povoléo que ria a
pretexto de torna!-as menos escorregadias, -mais não poder de suas descidas vertigi- Pobretona alcangt finalmente o pato
Do súbito, em meio do grupo que assis- nosas 1 Que_fazia _Pobretona durante esse
tia á ceremonia ouviu-se uma exclamação. tempo ?... Teria desanimado ?, Pobretona acabava de alcançar a extremi-
"¦ — Ora a Pobretona ! Recuaria ella ante o insuecesso, temendo dade do páo de sebo e emquanto ali se man-
— A Pobretona !... ser escarnecida pelos assistentes tinha com a mão esquerda, com a direita
Iniinediatamente voltaram-se todas as Nada. Concentrada, combinara um plano, tratava de desatíiarrar o pato... Oh ! infe-
0 cabeças e perceberam, um pouco além do dizendo que em taes circumstancias sempre licidade, o nó parte-se e a ave cae n'agua.
X circulo, uma menina apparentando seus do- os últimos têm mais sorte que os primei- O publico está atfcmtto. Mas Pobretona
'-> *H>^<>*r<HK><>^K>4<>^0^<>^<>^c>+<> ^<>+<>r<>K>+<>^<>r<>•^<>K>^<>*H>^<>H•<>
O-í-OrO-r O TICO-TICÒ
T não perde tempo em lastimar a catastrophc.
Num segundo escorrega para o solo, atra-
A mathematica e as musas j i
V
a vessa a multidão boquiaberta e atirasse ao
a. rio para buscar a'ave cujas patas,-emara-
(> nhadas no cordel, impedem-lhe a fuga, o
•<¦
que lhe dá esperanças de o alcançar.
Pobretoua nada vigorosamente e ouve
A atraz de si a queda de outros corpos, que se Muitos meninos que conhecemos quei- dia aos cantos c aos hymnos em fav or dos X
Yi
£ lançam nagua; querem disputar _1*_j___
o que ella' xam-se, o «1 a«ín rv» _c*v de
_._. _ 11 _ * v <1 wi - ca 1lamentam-se ri terem de estudar deuses.
Â
considera seu a àrithmetica. Acham o estudo aborrecido. Terpsychore presidia á choreographia e Q
No emtanto, laboram num erro, porque aos cantos em coro. T
X Então teve logar uma corrida a nado, que
Thalii, a principio divindade campestre, Q
••. muito alegrou o publico, dividindo-se no- "£
foi depois musa da comedia.
Q vãmente em dois campos, como para O Grania (a palavra significa céo em gre- Y
*«*
páo de sebo.
go), presidia á astronomia e á geometria. A
X No emtanto a menina não se desconcerta Ás tres Graças chamavam-se Aglaé $.
A e adeanta-se corajosamente. Nessa oceasião (que alegra aos olhos), Euphrosina (que
4- se faltassem forças, estaria perdida, pois rejuvenesce .a alma) e Thalia (que inspi-
quem lançasse mão ao pato não o largaria rava a alegria).
Í* mais. Ora, as nove musas, antes de desfilarem
Desgraçadamente se consegue manter-se' uma por uma deante do Deus do Olympo'..
A á distancia de seus rivaes, o mesmo acon-' nunca comprehendiain) os logares em que <>
.;. teci com a ave, de tal modo que a corrida se tinham de collocar. Sabem de que ma- '
0 promette prolongar-se indefinidamente, sem ntirá ellas se collocavam ? De 362.880 ma-
satis facto rio, sendo trium-
jr um resultado Terpsichore Eulerpe Polymnlá neiras differentes.!
v phante o pato, que se encontra em seu ele- Por ahi vejam vocês quantas combina-
a mento. çiVs se po-dem fazer com o numero nove.
•*• todo o estudo é preciso que se o torne m-
Apezar dessa vantagem, ó animal tem teressante. • Então, para evitar essas confusões, com- +
0 que ser fatalmente vencido, pois a me- Ora, vamos agora aqui estudar um pou-
T nina não o deixa um só instante em re-
co de mythologia e vêr como as contas
y pouso.
pk>dem ter interesse.
5 Por fim o pato a.trapaMia-se no cordel e Imaginem que os gregos antigos acredi-
+ pára. Pobretona está radiante. Reúne suas tavam na existência de tres figuras de
forças para alcançar o misero animal que, ideal belleza, ¦ que chamavam as tres Gra-
À vendo-sc perdido, bate as azas desespera- ças e de nove outras figuras que elles di-
dameníé. ziam ser às musas (inspiradoras) dás
Uma vez na margem do rio, descola artes

i roupa que se lhe pega ao corpo e sem dar As musas chamavam-se: Calliope, que
* attenção aos olhares invejosos que lhe lati- inspirava as poesias heróicas e a eloquen-
sem esperar as feli- ciá e tinha uma espécie de. dominio sobre
Urania Thalia Clio

2 çam, corre para casa, binou-se que cada uma das Graças s; en-
a citações pela bellissima victoria que acabava suas irmãs. carregaria de conduzir tres Musas.
S. de alcançar. Clio, a primeira das nove musas, tra-
Desse modo só eram possiveis 84 com-
historia.
6 Estava exhausia" de fadiga, mas alegre tava da epopéa e de bi nações.
lyrica e a ele-
f por poder servir «fo pobre velho o pedaço Erato presidia á poesia Accreseenta-se que as Graças tinham nas
de pato assado, tão desejado! giára. mãos as coroas de louros para as Musas
Eulerpe era a musa da musica.
e que, unia vez feita a distribuição, as Mu-
sas e as Graças tinham todas a mesma
quantidade de coroas.
* Um caso importante Ora vamos calcular.
*I* Como ha 3 Graças para 9 Musas, é ne-
Em um dos correios mais freqüentados cessario que cada Graça tenha um numero
-.una senhora occupan-
de Londres havia de coroas que tenha por múltiplo 3. Ora,
ído 10 Amuiario Cohimercial por muito
suppondo-se que as Graças deram a cada
.t. tempo. Musa uma só coroa, como havia 3 Graças,
Uma vez entrou um homem correndo
0
e a dizer que estava cada Musa recebeu então 3 coroas, ora,
3 X 9 = 27; como cada Graça devia ter
j ^
«ncioso por encontrar
*J" f^i\^^ um scu anl'eTO- o mesmo numero de coroas, 3 porque'= ellas
Melpomene Erato Calliope eram 3, temos 3 X 3 = 9 e 27. + 9 36;
Infelizmente, tinHa
ivotiecido do numero então, 36 dividido por 3 dá 13; as Graças
dá casa e, por isso, Melpomene (embora em grego esta pa- tinham então, ao menos, 12 coroas cada
ia ao correio ver se o lavra signifique cantora) era a musa dá uma ou os múltiplos de 12.
tragédia. Vejam vocês que as contas podem ser
achava no Annuario
(.>>ni mercial. Polymnia, mtisa da arte sagrada, presi- curiosas.
Como a seirliora es- 0<>0<><><vX><X><><X><XX><>00<>0000<^^
tivesse folheando o li-
\ ro, elle esperou. Dahi -A
7\ r\rtrru»lrn tPfiPdOrfl da sua obra ! A lã, de começo,
[MimUia ICUCUUIU 'delícias
uniformc>
•j" ^r a a„,ontoava-se, logo, em flocos
pouco chegava outro
. arredondados, ou, então, premida entre
homem oecupadissimo, e logo depois um a mythologia a primeira te- os seus de(]os> desenroiava-se, sob um cs-
X • >iitro, até que, finalmente, havia meia
cedorá foi Aráchne. Chegou a ser tão ^q assjdu(>j em longos fjos dtKcado»r.
SECUNDO
jl dúzia' de homens zangados, esperando im- hábil, que viu espalhada por_todas as ei- Tcm]o orgl,]]losanlcntc affrontadx, Mincr-
A pacientemente, em linha, para cc servirem dades da Lydia a reputação das suas va, a quem desafiou e a quem venceu,
+ do almanach. "Para ádmiral-as, far-
obras mirrritáveis. na arte de tecer, a deusa, despeitada,
v Todo d>se temp«-> a senhora estava vi- vezes às nymphas do Tinolo abando transformou-a em aranha. Foi e*ta uma
*í tas
randb as paginas com muito socego. Afi- ata-
naram as suas collinas das metamorphoses, em cujos pormenores
nal, um homem, que não podia esperar
A mais, dirigiu-se á senhora e perguntou petada; de vinhedos; e não e circumstancias Ovidio se demorou mais
menos freqüentemente ás,. extensamente. O encontro de Minerva com
í conj a maior cortezia se pxleria ajudal-a 4syt-7ii\
-^
nymphas do Pactolo aban- Aráctíne, apparecendo-lhe aquella, prirri'
O a achar algum endereço.
Voliando-te e sorrindo docemente,-, a
donaram
".amado.
as aguas do seu I U sob o disfarce de uma velha c depois em
rio \'íio dava só
.irá respondeu: "Não, obrigada; es- toda a sua magestade de deusa; a deá-
prazer, contemplar os seus de tecelagur. cxi-
tou somente procurando um nome bonito
tecidos depois de acaba- ¦ r *v£yi cripção dos trabalhos
cutadoí pelas duas rivaes e a crue! vin-
para meu filhinho". dos, mas também vel-a tra- gança de Pallas, irritada, são os mais bri-
Regina Hamaxn de Rezende balhar, de tal modo era hábil nas minu lhantes trechos do poeta de Sulmôna.

% O ¦r-CrrO-r-0-VO-B>tO+<>*0-rO-l-^^
• <>+0*<>r<>-r<>-l-<>-K>hO-l<>->04-0~I-0^'CJ>-l-
<>r<>-K>+<>H<>'l<>-^C>4<^ () +OK>K>^
TICO-TICO

CS SERÕES DO CJLSTKIyl^O
SERÃO
QUARTO
Continuação de Delphína ou a cura feliz - 0 caldeire.ro ou o reconhecimento reciproco
Mme. de Gentis foi uma literata fran-
ceza, professora dos filhos do duque de
Õrltans e crcadora de um systema de edu-
por Mme. de Genlis (N. 6)
cação original e pratico. Entre os livros
que deixou citam-se THEATRO DE EDUCAÇÃO, ADELIA B THEODORQ OS SERÕES
DO CASTELLO, LIÇÕES DE UMA GOVERNANTE B CONTOS MORAES.

$ (Traducção especial para O TICO-TICO)


¦-
0
' éw
^P)hverihis, senhor, conceder-me a . gra- r£o, resolveram, os dois, supplicar á avô Morei, o lacaio de César A
*Í2/ ça; pois um dia, Abdarrartaman ha- pára não contar historias durante os oito e boa mamãe contará a vocês minha querida
d'ao.U( a
vendo pronunciado imprecaçoes con- dias da penitencia de Pulcheria; preferiam alguns dias, uma historia tocante aue lhes
tra vós, eu lhe disse que elle era Injusto; desistir de um prazer que vivamente de- provará melhor ainda
que não ha situação
desde esse instante tenho me conservado sejavam do que gosal-a sem a irmã. A ba- na qual não se pos«am achar virtudes su
de mal com elle". Hegiagio perguntou-lhe roneza approvou-os e ficou decidido que to- blimes. "
se tinha alguma testemunha desse facto. ¦ dos passariam sem o serão durante oito — Mamãe, a senhora sabe e««i nistoria historia
official citou um .prisioneiro que, como elle, dias. tocante?
estava . prestes a morrer. O general man- Nesse espaço de tempo, a Sra. de Cie- —Sim, e temos mesmo detalhes forne
dou chamar este ultimo, e, depois de in- mire, conversando uma noite com os filhos, eidos por um dos nossos amlen» nnp m
terrogal-o, concedeu a graça que o outro ouviu de Carolina as seguintes palavras :' rnheceu particularmente os heróes'
solicitara. Em seguida inquenu o que ser- _ Mamãe, a senhora prohibiu-nos toda — Oh! Tenho curiosidade de sabei a r
vira de testemunha para saber se elle tam- espécie de conversação com os empregados, '— Eu tambem '
bem tomara a sua defesa contra Abdar- p0r lhes faltar educação; e, entretanto, a — E eu tambem''- 'dias
rahaman. Este, respeitando sempre a ver- senhora permitte que palestremos com mui- — D'aqüi a quatro' terão essa «a
dade, teve a coragem de responder que tos eamponezes, e a senhora mesma parece tisfação.
coração não lhe aconselhara fazel-o. Hégia- ter muito prazer em se entreter com oo —Ah! quatro dias! E' bem longo!
embora a sua ferocidade, ficou muito bom Felippe, a velha mãe Monica e Ma- Os quatro mortaes dias
commovido com tanta franqueza e gran- gdalena. Com que prazer viram nascer passaram-se !
deza d'alma. "Bem, disse elle, depois de E' verdade, respondeu a Sra. de Cie- rüo ! Com que alegria viramo dia chegar
do se-
a
um momento de silencio, se eu vos conce- mire, e vou lhe explicar essa apparente noite !.... A's oito i turr. uarto
der a vida e a liberdade, sereis ainda meu contradicção. Os empregados domésticos familia ceiou; cada um tomou ns se,,sin • J.
inimigo? — Não, senhor, respondeu o pri- não recebem educação; entretanto, o habi- irares e a baroneza contou a hi=torta iiue mlê'X'
sioneiro. — Isto basta, disse Hegiagio to de ouvirem os patrões falar, torna-lhes se segue: "'-Lu-ia y
conto com esta simples palavra; vós me a linguagem menos grosseira ei má do
provastés de: mais o horror que vos causa que a dos eamponezes; mas, noutro gene- "O caldeireiro ou o reconhecimento
a mentira para que eu possa duvidar das ro, essa linguagem não é menos defeituo- reciproco"
vossas promessas. Conservae a vida que sa; pois o vicio principal que as pessoas
vos é menos cara do que a honra e a ver- delicadas nella encontram é mais na bai- Jacques II, rei da Inglaterra, obrigado
dade, e recebei a liberdade como a justa xeza de expressões, na puerilidade das albandonar o throno, refugdou-se na
recompensa devida á tanta virtude". Vêem, idéas, do que nas palavras. Ouvindo os Eranga, e L«riz XIV deu-lhe a«'yQo em
meus filhos, continuou a boroneza, a ver- eamponezes falar, não temo que vocês to- SaintwGermftin, onde elle se estabeleceu
dade, tal como lhes explicou a mamãe de mem hábitos no dizer: nós vae, nós vem c?m alírumas creaturas fieis o ha-
vocês, serve-nos mesmo nas circumstan- nós tem, etc: estas maneiras de se ex- viam acompanhado. A Sra. dequeVaronne
cias em que ella parece poder ser-nos fu- (primir são muito differentes das de vo- ** <lu*m *>" vou contar a historia, era do
'.nesta. Não acreditaram que ella iria au- cês, para
que as possam adoptar¦• ao passo n,ím«ro desfia». Pertencia a uma familia *.
gmentar o furor do homem imperioso ojue ao contrario, na idade em que estão 1Irland«za; Durante toda a vi<Ja do mari. Ç
sanguinário ? Entretanto, ella é tão bella, possível imitarem, sem se aperceberem ' ?,° r°deara-4 um justo bem estar; mas, *
° V1"va
tão tocante, que em vez de irritar um ty- má linguagem dos empregados domésticos
ranno enternece-o, desarma-o. Além disto os domésticos têm, em geral St"í1 12a, parentes, e não achanido-se sem protecção, Ã
teve autoridade
aa: c0rt«jnma parte da pensão para X
'— Depois, disse Pulcheria, uma vez que defeitos e vicios que lhes dã, quasi que Á
quê 25 subsistência ao seu marido. Entre- Y
se prove que não se mente, não se tem inevitavelmente, o estado servil que esco- t /?
mais necessidade de aífirmar o que se diz. Iherani. Se o homem sem educação não , ' ?.K,,a aos ministros, enviava mui- T
Sem duvida, os protestos são inúteis; laborioso, se leva uma vida ociosa, se re?ííonaiam-llne 1ue Poriam o.'
j^üd '-^-""* vxstas do rei; concebeu
um simples sim persuade melhor que to- preguiçoso, indolentei é bem difficil servir- t££*VL?£!! mui- X
dos os sermões que poderia fazer uma pes- tuoso. Um lacaio, longe de estar sempre ânniva <We Kuar<3ou verto Ue dois V
soa, cuja sinceridade não é reconhecida, ocempado com o serviço, passa três quartos Wm'rsm ™.„„™„.i~ .,-, Í"
Não se possue essa preciosa qualidade sem do . dia sem nada fazer; não encontrando umareíuea3,™°-"fJZS*0!' ríceb.eu A
que se seja verdadeiramente virtuoso: tam- nenhum recurso em si mesmo, não saben- S2f naTIbl ™£ ™LÍ°r^í •' ?* ^nejra v
bem todos os grandes homens tornam-se do nem ler, nem conversar, embriaga-se, prehender de,e0m-
particularmente recommendaveis pelo amor escarnece das pessoas; seus modos se cor- q^eestiva a era* suTfntvn^L^i**?*
dSSnS^f?' ±
s'tua«ão «"
a verdade; entre outros Xenoerates, illustre respondem, é logo perde toda a probidade- fora otortarda .i^«wJ™Lfm dois annos
phiiosopho; Kpaminondas, herôe virtuoso, eis ao que conduz a ignorância, a indolenl Praia e ^ %^™%&&^r\Jl
e que tinha como regva constante não men- cia e a preguiça; mas, o camponez, sempre restava mais nenhum rerareo
t,r^ü.unca' "em "«esmo brincando. oççupado, sempre activo, vivendo longe das O
Esta conversação foi interrompida pelo cidades e dos máos exemplos, conserva pra- saúde gosto pela solidão a religião e a má
trouxeram-n'a sempre sêrarada AÍ
perguntando á' zeres simples, costumes puros e as virtudes sociedade. Depois da morte do rairido ces
£ abbadede que entrou na sala desejava ver
ver naturaes, das nua.-s todos nós temos
Sra. Clemire se ellala sara por completo as relaçõeT
pequeno Augusto, que acabava de chegar germen no fund.. do coração. Sem duvida, do. Encontrava-se, pois, sem com o mun-t
a^oio sem $
com a mãe, gosto de conversar com os eamponezes; amigos, sem esperanças, desprovida dê tudo
A Sra. de Clejmre. a quem César con- simplicidade e o geilo natural possuem atirada na mais horrível miséria e ' Dará
tara a aventura do passeio, respondeu que interessam-me. prendem-me; asqueexpressões cumulo dos males, tinha cineoenta annos
ficaria encantada de conhecer Augusto. Um que .usam são, ás vezes, cômicas suas * a saúde arruinada.
momento depois elle appaieceu com Ma- nunca baixas;.. O espirito original e singu- Nesse extremo, ella recorreu ao verdadei-
gdalena, que offereceu á Sra. de Clemire lar, bem dellee, faz-me lembrar as graças ro Dispensador de consolações e de gra-
Um pequeno cesto cheio de ovos frescos, ingênuas e picantes dos nossos velhos au- ças- ^'lu^lle que poderia mudar-lhe a sor-
Augusto foi muito acariciado por toda tores francezes; sobretudo os eamponezes ,e e dar-lhe eoraigvm para supportar o ri-
familia. da Borgonha, que conservam na linguagem Bor ¦uacientemente; póz-se de joelhos e
A Sra. de Clemire tomara já informa- uma grande quantidade de palavras primí- °'ou a ^Deus com confiança; e, logo forti- '
oões sobre a situação de Magdalena, e sa- Uvas; emfim. gosto de contemplai-os, fieada, elevada acima delia mesma, sen-
bendò que ella era pobre e que o marido que são laboriosos <• virtuosos; gosto por- de t5? que a ealma lhe renascia na alma:
estava apenas covalesoente de uma grave ouvil-os, porque tCm uma sineeriidade 0"1011 a. co_m vista firmo toda a desventura
enfermidade, deu-lhe de boa vontade, a pe- qual não se .inita nenhum exaggero Ou- '•'".f, "l'°is CPrcava.
dido de Cesar^quatro luizes, metade da tro dia, quando o bom Felippe, vendo Ca- bem, disse ella, desde que se tem
somma reservada para uma boa acção. e rolina correr, exclamou: O/i.' gue menina ?' ">1>ríi <3e Perder esta frágil vi da, que ,
wnnuvu viufiuow .'Ai a ií luuu» us dia» /;(.//iüío l u lueu itiihji -próprio d ) fí- "»^« d-a»-i'«. ocj** ucatruiua PelO Ul-
brincar com César. Augusto pediu permissão cou mais satisfeito do que se ouvisse dizer , miserla °" Por urna mo-
para levar comsigo, algumas vezes, o ir- em Paris a phrase tão usada ¦ Ella é en- Jl,? 'le,rV°i e lmP°rta morrer sob um do-
mãozinho Colas, porque, disse. Colas se contadora.' De resto, meus filhos conti-
mais dolorosa
"u'"rosaoelha. ?, Vlntaa mnrto c~*r.
aborreceria se ficasse só em casa. Louva- nuou a Sra. de'Ciemire, comprehendam por nãon: deixar eu sobre a •£
ram a amizade _de Augusto pelo imão e o lhes falo sempre de modo geral, e que que
t'nírÕ ™ nada
-vida- ao —32?--í?" que lastimar ? Xão, sem du. />.
pedido foi satisfeito nesses julgamentos é preciso admittir mui' contrario, não terei necessidade ,'.},
Entretanto, a noite se approximava; Ce tas excepções. Pr..l.-m-se eneontrar"aI-uns 'f-?,^; 'l»em de.
le Coragem ; não A
sar e Carolina, vendo o pegar extremo em camponeses viciados, e podem-se encontrar «irei ^SUtS£Srta**J? ^l!Z'"?'
al)a,ldonai'-'1
ei todos, f^ü pen- Y
* ve]-
. Prova está em õ-efprestes a Z^eter?o a universo
, z~rrecompensar, r. j* O
V
<>KMK>4<>4<>-K>ri<>+0^>^<>^>K>>H^
• o+o+o+ y TICO-TICO*<H<>*<>*<><>-r<>-:-<^<^<>r^
wpwrir^i a morte como o mais precioso
_<i*i _<mn* benefícios." O BOM ELEPHANTE
'Ah ! que coi—gem ! — interrompeu Ca-
roIln_r ê possível «íorrer sem tristeza de
deixar a vida " ¦ *
Lembre-se, minha filha, disse a ba-
roneza, qeíe i Sra. de Varonne não. tinha
filho».
B que não possuia mais nem pae,
.j. nem martdo, ajuntou a Sra. de Clemire.
—i Alua», replicou a baroneza, a reli-
giâo póele -Ur esta sublime resignação, e
eu já lhes tis.*» que a Sra. de Varonne
era devota, Ia mais solida e verdadeira
J[ devoção. Mas, continuemos a historia.
Quando ella i-eflectia sobre o destino,
Ambroslo, seu lacaio, entrou no quarto. E'
preciso que eu lhes faça conhecer Arnibro-
.f. slo; pes isto vou descrevel-o. Ambroslo
contava, então, quarenta annos e, ha mata
de vinte, seirvia a Sra. de Varonne; não
sa-bía !er nem escrever, era naturalmente
T
O
4*
A
•j.
brusco, taciturno, gritador;. tinha sempre
o ar le desprezar os camaradas e de des-
ívmi-1 ¦[') com o_ patrões; a physionomla
çornsrtantemente trlstonlia ê o toni 'desenxa-
bido tornavam-lha o serviço pouco agra-
• l.¦ i •--¦¦ ¦ l. Comtudo, a exactidâo, a boa con.
^_____ _—__¦__!__ ^-*_I
Toby, um elephante muito Intelligente e O coco era duro, tão duro que nenhum
A luetá ¦¦ a perfeita fidelidade fizeram_ com bondoso, foi passear num deserto, em com- dos três poude qüebral-o. Que fazer, em
que > olhassem sempre como uma éxcel- panihila do Pelicano o do Macaco. No deser- tal caso ? Todos pensavam, quando o lia.
i fente pessoa e um empregado precioso; to colheu Toby una coco, que era o l_ü- caco teve uma ddéa, uma idéa que elle
si se; conheciam d?lle qualidades -eissen- co frueto di tim coqueiro soMrtarlo. mesmo chamou do sueco 1
Ív
*
A
,j.
ilaeis, -' elle possuia virtudes sublimas:
sob um aspecto 'ão grosseiro oceultava a
mais sèhsivel e mais elevada alma.
A Sra. de Varonne, algum tempo depois
da morte do marido, despedira os criados,
Conservando apenas uma cozinheira, uma
r~^=^^r~—ii 1!
Ambrosio. Emfim, chegou o
momento èm que estes três deviam ser
'¦:.- i lOS. -
Amhrosio, cemio eu dizia, entrara no
i ir-to da patroa; era no inverno; elle
ima acha de lenha e ia pol-a no
í<y,'l. quando a Sra. de.Varonne lhe disse:
Escute, Ambivisio, preciso falar-lhe".
A r> tom commovido com o qual a Sra. de
Varonne pronunciou estes palavras impres-
sionou
JT aolia de Ambrosio : elle pousou depressa a
y 'pai '¦ ¦> lenha no chão, e olhou para a
i
jf "Meu Deus! senhora! — exclamou elle,
0
lia.? — Amlbrosio, .sal>e .quanto eu 'devo
i cozinheira ? — Á senhora nada lhe deve,
rfem a mim, nem á Marai; a senhora pa- JJEJJ «ra uma ldéa e tanto, que consistia em o Pelicano colio- Com o choque, o
gou-nos; hbntem o mez... .— Ah! tanto sair o bico ponteagu do sobre o coco, emquanto o Macaco, de um bico do Pelicano
melhor; n|o m» lembrava... Poiis liem. salto, lançava-se da cabeça de Toby sobre o craneo do Pellca- enterrou.se no coco,
Ambroslo, e preciso que você diga á co- no, Pah
zinheira ¦• ;i .Maria que eu não tenho mats fazendo-o em...
2-, necessidade ffo serviço dellas... E você
A mesmo, meu querido Ambroslo, deve pro-
X curar uma outra colloeaçãd. i— Uma ou-
a tra (WllocaJção J... Que quer Isto dizer?...
Não: morrerei servindo a senhora. Não,
T não a deixarei, aconteça o que acontecer. . .
V—; rVfloforosio, você não.conhece a minha si-
tuaçao — A senhora não conhece Am-
brosto. Pois bem, se lhe diminuíram tan-
to a pensão qnie não tem mais meios d?
pagar aos "inprestados, despeça os outros,
paciência ! mas, eu, nSo mereço ser mau-
Lii i enibora com elles. Não tenho a alma
mercenária, senhora. . . — Ambroslo, eu
; arruinada, totalmente arruinada. Ven-
di tudo >yn-f>. possuia, e tiraram-me o. pen-
são... — Tiraram-lhe a pen.vâo?! Não é
verdade, não pôde ser ! — Nada é tão
certo, entretanto. — Ali I bom Deus ! —
Dev&móa resp-tt&r, aflorar os decretos Ma
Providencia, a a elles nos submettermos
' murmurar, Ambroslo, experimento uma
grande consolação na minha infelicidade: é
_éa me sentir perfeitamente res' .. pedaços. Mas, o Pelicano e o Macaco, esque- . .Ingratidão, abandonou os
Ai! quantas creattmas na terra, quantas eendo-se ' do serviço que Toby lhes prestara, colhendo o dois amigos, que não terão
finiilias virtuosas encontram-se na mesma coco com a tromba, cenneram sozinhos a fructa. rindo
sirnação em que estou 1 Eu, ao menos, não mais quem os ajude a colhe
ainda da bondade do elephante, tão bom amigo. J7'<«- fructos. E' muito feio ser in-
tenho filhos; Roffrerei só: é soffrer pou- by, desgostoso com tamanha...
co... — Não,., não, exclamou Ambrosio, grato.
oooi a voz entreeortada, não, nada soffre»
rã ! Tenho braços, sei trabalhar... — Ahi
mou querido Ambrosio, interrompeu a Sra.
da Varonne enternecida, jamais duvidei da Brindes aos leitores d'0 TICO-TICO RIO DE JANEIRO, e pela mesma via rece-
berão o brinde a que tiverem direito.
sua amizade. . . não abusarei, comtudo. Bis Estão, pois, de parabéns os nossos leito-
só o que eu espero: <iue você vá alugar-
> um pequeno quarto num quinto andar. Temos a dar hoje uma boa noticia aos res, o que consume motivo de sincera alegria
nossos leitores e amiguinhos. A conhecida para O Tico-Tico.
Tenho ainda ateum dinheiro que me darét OOMPA-ÍHIA NBSTI.1C' (quem já esqueceu
para dois ou três mezes. Trabalharei, farei o Concurso do Natal do lyijte Moça no
fil<-L. Proeiure i>ara mim, em Saint-Germain, anno passado '.') communica-:i"s tor reoeblelo
aliiina freguezia : eis tudo o que eu lhe ela Europa .grande epiantidade de bonecas,
peçO e tudo o que você poderá fazer por Rossinl assistia uma noite, de um ca-
mim. papagaios, A. B. C, livros de contos :!- marote, & péssima representação de uma
lustrados, etc, destinados á distribuição en- opera sua. ' "¦-»
Emquanto a Sra. de Varonne assim fa- tre os consumidores dej.s" leites Condensados
lava. Ambroslo. de pé, deante delia, con- Durante o segundo acto foi cumprimen-
MOÇA, ARAltKXSE ou da FARINHA LA- tal-o um 'elileMeMite,
siderava-* em silencio; e, quando ella aca-
C'1'IJA NESTL.E'. que lhe disse :
boa, -He ealiiu-Ihe aos pés. Então, maestro, o que pensa dos nos.
(Confímía «o próximo numero) Assim, bastará collecoJonar os rótulos sos cantores ?
das latas de qualquer um elesses três pro- Queira desculpar-me — respondeu o
duetos e leval-os á rua lu de Março, 1J9— maestro — de quem é a opera que se está
Aquelles que temem os homens amam tes- Sobrado, onde receberão em troca um dos executando ?
lei». — Vauvenargues brindes citados, a escolli-r. Note-se, que O que ? Pois não conhece a sua
para ter direito a um brinquedo será pre. obra ? !. . .
L" preyjteo ser feliz: eis o fim de todo o ciso apresentar, no minimo, 5 rótulos. —i Não, palavra de honra. E isto é tão
ser sensível, e.ia o primeiro desejo que em Os leitores dos Estados poderão remetter certo, que estou, ha pedaço, atormentado
nôa Imprime a natureza o o único qu. os rótulos pelo Correio para — COMPA- por um desejo Intenso de dar uma pa-
rna.s aos abandona. — J. J. Houssean . N1IIA N_JST_E' — Caixa do Correio 760 — toada á obra e aos cantores.
• _-tO+0*<>l<>+<>4<>4<>*<>KX^^ 2
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I C O - T I C 0*0*0+0;

NOSSA GALERIA
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Y i) Primeira communhão da secção feminina do Collegio Santa Cecília, á rua S. Christovão, nesta capital; 2) Primeira
^ communhão da secção masculina do mesnn collegio; 3)Cybelia e Clydia da Costa, filhas do Sr. Ilydio da Costa; 4) C. Ro-
cha, com o seu fiel "amigo'' " Gleber"; 5) Hilgard Stcrnberg, nosso galante amiguinho.
i <*>-K>-!r«C>-K>K>-K>-,-<^ ¦
|" ^^ motorista. ""\/\fr~~"^ Micação do interessante au- jl Byl/ ' 9
/ **"*"~—-¦ >. ('" % >
f'..I ,1 \ .A———' „.--","* •"*"*•-—. H I to-avenida. iniciada no nu- PmT. fflr t^- ^> ^~~~^âmamw^ ''
"'^>w —V-"" H mero passado. Todas- as pe- / ' -Jíe/ *•—j ^F
1' _ afim", ' '¦ »• ------Mfc»^^ ÕbH -j í
^JB H '. ças
H do numero de hoje, cora LJ| "5S^1 j f
mmg excepção das rodas, devem .•m jSk "^ I f' ¦ —1 1 -. _.
' ) J ? JH , ,
*_H V ' ,srr to"aí'as em cartolina / ^Vs. ^-
Wnmk / \
// H| I ¦ recortadas cuidadosamente. JPmM ^^ y V,
Ir^. /f \ I Seguindo o modelo quc pu- fi \ —,—1 MjSm \
H] £• /r j blicámos no texto do ultimo kj lfi\ r • "^ *^> *
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Hj ,. // Ul leitores armar o lindo auto, / \ '
HaMlfi X // —-•X/^'—-"""""" visto com'» todas as (>eças /¦ Wm\ \ -—^ I
5- // ^~~—\f\/~~~~^ I ¦são acompanhadas de deta- ^"S Ali l MM\ b^bV

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femias brancas da peça 2 A
¦ _*S_!*_*S-tVl'S*!« i~\ T I r f. T I r n _!ií'S«l«*,"S*W'>*«_^'>>_J^S«1W'N*?w'^A^^ _.-,^.T._^.T...^_.T_l-,>..T.-'>..%<*^.T..^-.T_-^

Os c_/u.e nos lêem


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¦ - ¦ - ¦,
fl_ ¦f"**^> • *¦ - ,. _.
i

1) Lró c Elsa, filhinhas do Dr. Manoel de Paula Alvaren-ga c sobrinhas do nosso Collega Adalberto dc .Mattos; 2) Eurico Na-
eareth Nogueira França; 3) Walter Torres; 4) Aloysio, filho do Sr. Augusto Cesarrin Diaz André; 5) Didi, filho do Sr.
tfaxim Alves da Silva, de Paraguassu', Minas; 6) Lydia Silva, de 10 nuiM. e 7) Elza Magalhães de Castro, nossa qra-'
~ 'citara.
,.,•_. ciosa
• .+<>KX<>"K>+<>+0"r<>-r- <>*<>K>+_-K>-r<M-<>K>-^^ :<>-r<M<>-K>+0+<>-r<>-K^
*<>.-<M<>+<>It<>*0.-<>-X>.-0-:-<>*^ O
T I C O - T I C O -rOW*Ot

—- Originalidade- dos macacos


O macaco, sabem vocês, ê o animal que mais se parece
3-31
com o homem. Não se parece, no emtanto, sô no-
• o*
physico; elle pensa e sente como qualquer racional.' o
"Capitão",
Quando-vocês vão ao Jardim Zoológico um outro animal intelligente e magnifico acompanhando com o olhar á<
e param deante dás jaulas dos macacos qu_ se chama homem. macaca- a quem se aífeiçoára, punha-se.-
não podem deixar de admirar a seme- Assim commentaram a sentença diver- a gemer como se fosse gente. <
_os jornaes e offereccram aos leitores sur-

<> p ¦ presos uma enfiada de elogios, attribuin-


do aos humano, a centelha divina, o ge-
yy- nio inventivo e creador e outras ame-
nidades.
Bellas cousas, na verdade, — gentis ama-
oilidades, destinadas ã insuflar o já tão
grande orgulho humano — mas que a na- -w * -__Biffn_»-rtfg___MQ____** ^--Mg-t-^-L. ''¦'«_--¦ i
tureza todos os dias nos demonstra como ." ^____5!_^H__^* ^a_sS_______*. ;-
'¦^¦r^___r^__F-d____'ws_i?sÉ_ ^
absurdas, por factos tão simples como
convincentes.,
"
Esse caso da prisão do macaco não é,
certamente, um do. mais singulares no vlammWÊtW^S^Ímmmmm< -
gênero.
Uma vez no Jardim Zoológico de Nova -________I_iiÍ___-____!l__^ a
York, um orangotango, de nome " Capi-
tão", deu provas de absoluta intelligcn-
cia, dc sentir como qualquer homem
affectivo.
Occupava el!e uma jaula fronteira á
em que estava presa unia macaca, " Mi- 'T^lMMn%mM^y^J^^
1 "r^^^^jk^^- Z.7-?í
II^7^^iwFy .
mi", que, para alargamento do jardim, foi
mudada dc logar.
"Capitão", '
logo que
fj o
"Mimi" "Capitão"
isso se deu, perdeu o appetitc, entriste- c
ceu e foi pouco á pouco definhando, até
que uma manhã encontraram-n'o morto. No mesmo jardim zoológico observou-
O pqdíí^ macaco — segundo disse o seu se um outro caso. interessante, que prova ]
| Um macaco embriagado é preso guard* si» ficava o dia todo encolhido a mais uma vez que os macacos sentem ,
como os homens. Havia dois orango-tan-,
Ihanç.i exis.ente entre taes simios e o ho- g_s inseparaveií. Tentou-se se.paral-os. Pu-
mem. O macaco, porém, não se assemelha zeram-se a urrar e a sacudir com toda'
oi unicamente no physico. Sente, a força as grades-da' jaula; e, quando os
age, soíire as mesmas paixões que affli- assistentes lhes permittiram que se reunis-
sem, procipttarem-se n.s braços um do
g>em o homem.
outro, commovidos, felizes...
Ha casos que muito confirmam o que
O facto mais extraordinário, entretanto,-.
dizemos. Ha tempos os juizes do tribu-
é o que narrou Roberto Darwin: de uma ¦
nal de Sayrcville, nos Estados Unido?,
" Pe- macaca que se suicidou atiraiido-se de- V
poodcmnaram um macaco, de nome baixo de um bonde. A
dro Barbudo" a trinta dias de prisão, por
O animal, affectado de uma doença con-*
ter sido encontrado embriagado na via tagiosa, tinha sido separado do seu com- ò
publica. Os orango-iangos inseparáveis
parfhciro. Tomada de negra melancolia, Y
O cavo de Sayreville cscandãlisou-se conseguiu um dia fugir da jaula, e depois 'y
com tal deliberação dos juizes, que con- um canto da jaula e não se levantava dali de ter passado alguns dias na matta vi-
sideraram um miserável animalejo, pellu-, senão quando passava deante da jaula a zinha, voltou á cidade e atirou-se- debaixo ,
do e quadrumano, como se fosse igual a "
Mimi", para o passeio diário. Então d;, bonde.

CnriCO CCI-USO sara a Quantos tenham curiosidade de co- te os exemplares postos á venda, chama-
. . nhecer a figura desse homem cuja voz mos desde já para esse facto a attenção
A morte inesperada do grande tenor, encantou as platéas mais exigentes de to- dos nossos leitores,
para que não se ve-
considerado por todos os críticos musi- do 0 inundo c que era paga como jamais
jam privados da leitura de sua revista
cães como a voz mais maravilhosa que foi paga a voz da qualquer outra celebri-
predilecta.
jamais apparcceu na scena lyrica, desiper- c[ade lyrica. _____ ,
tou a curiosidade publica sobre a , sua gó por es-e trabalho terá a Leitura para . . ,
TT um ,
homem
vida, seu. triumphos artísticos, os papeis todos uma grande acceitação do publico, Um °-timista e que encara
que êlle encarnou no palco e nos quaes estamos certos; mas ainda ha a acerescen- corajosamente os desgostos e as maguas
mais notável se fez a sua interpretação, tar que no mesmo numero apparccerão d"05 outros.
cm alguns considerada impossivel de ultra- mais 32 paginas de extraordinário ro-
passar. A imprensa unanime, no mundo mánce "As memórias .de um medico", a Ha homens que se servem dos seus
Üjteiro, consagrou paginas e paginas ao obra mais celebre do magnifico escriptor amigos como do seu fato, o qual deitam
da Itália, que, nascido em que foi o velho Dumas, em que á fanta- fó-i" depois de o terem usado até ao fio.
berço humilde, teve as suas exéquias fei- sia literária se alliam, em- feliz combina- -_-
tas na Capella dos Reis; tal é o prestigio ção, os episódios históricos da Revolução
O homem esperto é pródigo em promes- ,
que empresta a Arte aos seus grandes Franceza, obra que, apezar dos annos de- sas; e
eleitos. corridos sobre a sua primeira edição, é o homem ignorante é dado a fiar-y
A vida do grande artista lyrico, em to- cada vez mais procurada pelo intenso in- se nellas. X
dos os seus curiosos pormenores, acompa- teresse que desperta em todos quantos in- ._.
nhada de gravuras representando-o em iciam a sua leitura, tal a arte com que o ríum exame de physica
seus prirteipaes papeis nas operas mais ce- famoso romancista francez sabe encadear
lebres a biographia documentada, portanto, os factos, prendendo, empolgando a atten- Professor : — Que é umff pelüa secca ?
photographicamcntc, apparecerá no proxi- ção dos leitores, como jamais outro es- O alumno fica pensativo sem responder.
mo numero da. Leitura para todos, relati- criptor conseguiu obter. Professor: — Embaraça-lhe a pergunta?
vo ao mez cie Setembro, representando Como pr essas duas publicações seja Alumno : — Não, a resposta c que me
uma verdadeira monographia, que interes- fácil prever que se esgotem rapidamen- aturde. *Y
• 0+0+0+<_>4-CH-<>-K>-f<> *<>*0.<>+CH<>-.<>--<>--<>*<>*1^^
Oi0+0+ O TICO-TICO í-OrO«>+<X>K>4^^l^c>K^W>KK<^^

O toque dos sinos


A YARA <£_E_>í:OA. AMAZÔNICA)
Versão «le Munáo.s O som do sino, aquelle grande sino que
vocês vêem sempre lá no alto, no cam-
panario de quasi todas as igrejas, é um
Jagoarary, o filho do Tuxaua dos ma- ao rugido do cangussu'. Mas, ao cahir dos mais fortes que se conhecem. Através-
naus, era bello como as frescas manhãs da tar<(e-, evita os jovens guerreiros que sando o espaço, o som do sino vae ecoar.
de sol nas aguas_jlo Grande KJb. Tinha armam os laços para prender as aves longe, bem lon-
força e a dfestrezã" do puma au|j-jrfegrp que siWestres e foge dos grupos que vaguearii ge, ainda rebo*-
domina a mattaria brava, mas ijniifb õ éx- pelas coroas do rio atirando redes de ando forte-
cedia na audácia em perseguir a caça pesca, mente.
afírontar o inimigo. Sozinho, salta na "evc. igára até a pon- /wfc *> W> Pois para sen-
Quando elle vogava na sua iga.ra, des- ta do Taruman, onde os companheiros o tir a impres-
lisando sobre as águas silenciosas, que vêem de longe, com os olhos fitos no es-
proa, oomo a aza de um pássaro, apenas pe'lho das águas, solitário-e tristonho co-
são. ouvir
badalar do 3Íno
I) o ã o é preci-
o í
frisava, as garças ariscas, por vèl-o, não mo o meditativo maguary.
fugiam da beira do rio, e os jacáfnins me- Uin dia, cheia dc apprehensões ftuies- se» que este
sureiros vinham saudal-o roçando os pei- tas, sua mãe exclamon : — Filho, os ju- vibre. Querem
tos no chão. ruparis perversos envenenaram o ar qufc saber como
Nas grandes festas com que as tabas respiras. Acaiuan vem agora cantar á nos- co n seg ui rã e ?
dos manáiua, reunidas ao rufar do trocam), sa ivorta. Teu paé quer fazer longe daqui Muito facilmen-
celebravam a admissão dos mancebos á fila nova taba para a nossa gente. Só assim à te. Tomem urna
dos guerreiros, nenhum moço igualou Ta- ave da alegria voltará a esvoaçar em teus corda de regtt-
goarary na altivez do porte, nem na agudez olihos... lar grossura, de
da vista, nem na firmeza do braço. E) pois de profundo silencio, Jagoarary .cerca d e um
Arremessada do rijo arco, a sua' flecha suspirou ' meiro de com-
derteira cortava a carreira do caitetu' ou _ ^jae eu a vi !.. Eu a vi mãe ' priraentc e no
o pulo do maracajá, e a uamiri da sua za- i10ia„jo e'm flor _omo"<>s nenupharés nas meio da qual
rabatana abatia no voo o gavião carniceiro. agua,s do igarapé. £' linda como a Lua nas amarrem uma
Os velnos o queriam, amavain-n o as mo- noJtes ntóis claraii- Eu a vi I Seus cabellos tenaz, dessas
ças, admiravam-n o os guerreiro? e nOs tèm a côr Jas f[ores do pau d-arco e 0 que se usam nas cozinhas, para apanhar
seus cantos o nome de Jagoarary soava brilho do sol; suas faces tiraram o rosa- brazas. Encostem depois aos ouvidos, di-
como o daquelle que um dia, de certo bem do das penr)as da colhereira e- das flores reit? e esquerdo, as duas extremidades da
longe amda ina g-osar o supremo bem da sapu,caja- Qs que mais can- cor<la. segurando-as com força entre o in-
nas Montanhas Azuis, a sonhada mansão Um nao ^mam passarinhos wmo e11r. Mãe, ella é de*5, e o pollegar. Approximera-.e em sé*
dos bravos, formosa como nenhum homem das tabas ífuída de uma parede e façam com que a
Quando, ao florescer da frondosa ma- ^ Grande Rio jamais viu nem verá. Ella tenaz a roce levemente. Aos ouvidos de
maurana, a sua igára passava junto do cantava e á sua voz a própria cachoeira Vocês chegará nitido e fortemente o som
barranco do nó, embaixo da \ierde rama- ^ Taruman cessou de roncar e parou, dc de um sino, desses grandes sinos
que se
gem debruçada sobre a corrente, as bn- cent0 ^ 0^-1.-,. £i!a Oihou para mim, ó ostentam nos campanários das igrejas
sas folronas sacudiam os galhos e derra- mae> e estendeu-me os braços. Dt.pois, re-
mavam nos negros cabellos do tuxaua uma parriram-se as aguas e ella desceu para *. •I-
'
°h\aas dteardesrepuroureas
.\a_ tarats purpureas, quantas \czf_-, vez»s 5asa> ^/oi esqueoitda ,,á no fundo Os differenteS tOnS do OZül
ape]0fua ceo> num t^po niuito longe, quan- ^-.«i
sua canoa, ruborescida pe.o poente e tau- do v céo sc e9Kndja como em )fâixo de As substancias que fornecem o azul são
xiada de sombras esgu.as de arvores mar- n6s a ca,mp!na ^tizada de flores, antes o anil, o
pastel, o campeehe e õ .dl da
gmaes, nao subia em demanda da ponta de subir e de arquear sobre as nossas p...,,^
do faruman, onde se quedava, solitário cabeças a sua concha estrellada. Mãe, en J . .
•siltnte, até ao meio da noite 1 quero De todas estas substancias 10 o anil pro-
vel.a mais. e„ ^^ ou'vir aill(la 0
Que pescaria e esta, filho, que se pro- ^ canto duz um azul solido e vistoso.
longa com as sombras, á hora cm que só O Pas'el precisa ser sempre ajudado pelo
Anhangá sc deleita em correr as terras e A tapiuiya, horrorisada, clamou
as aguas? Não ouviste alguma vez a sua Foge, foge daquelle logar' maldito 1 anil para dar uma boa côr azul.
demande a ponta
voz temerosa trazida gelo vento gemedor ? Nunca mais a tua igára O campeohe não dá aztil senão com o
filho ! Tu vis- vordete, não é
Meu filho, meu filhinho ! Aiúiangá èspa- _ do Taruman ! Foge, meu unia côr falsa.
,1
lha pelo capim rasteiro e1pelas .tolhas
ti '„ *a .Yara
dos te ° •1 O, ,., seu canto„v.
e a agonia
,-r ocn
,, !• iJc ,,„„ O azul da Pru«9Ía produz um azul so- '
, , roee. Tagoararv ! E a Yara
arbustos as sementes das dores que ma- ti Jt'K"a"''-' . ., lido, mas até agora só sè pôde fixar na \
.,m
tam tro t de seus olhos verdes te espia a Mor-
Assim falava a pobre mãe tapuya quan- ,. „- '____; seda.
do via o filho entrar n_ habitação pat*r- E em ^«Ços,.a velha Tapuya a*rou-se
na a horas mortas, vindo dos lados do rio, V°L eTJa' . _ , ,
, te _•ficar '^1a_.a
msonine, noite a dentro, com. as No dia seguinte,
«.»»..«.•.<., «.a hora em -sque os tro- Provérbios Japonezes
1 .„„' aos casaes alto, tendendo os "Os rapazes que moram perto de um
pernas pendentes dai rede1 selvagem, os „. co-
„„ cazes . , passam, j
da noite, a templo sa-bem as re»aa de côr."
tovellos fincados rios joelhos e os olhos arfs e!" /«"«nda do pouso "Conhece-se se um homem é bom ou müo
fundos e tristes a Olharem, a olharem pun~- ^ara * Ja<?oarary ««»»*« ^^ «»•
do K,° NeKro- jielos seus amigos" («iize-me coim <_ii*m
gentemente para fora, para o, rio, para a«uas andas, dir-te-el aws,manhas que tens.)
noite, para o sV io negro da escuridão. .Os mancebos manaus que o viram passar, "Nflo julgues um liomem pela sua appa-
rencla" (as
*.A!s enternecidas palavras de sua mãe, disseram : "Oliscrva osai>parencias illudem.)
erros dos outros 6 corrige
Jagoarary respondia apenas com um olhar, — Lá vae Jagoarary iiescar tocunaré. os "Oteus pioprios."
o olhar daquelles olhos trisfes e fundos, Mas, súbito, de 11111 grupo de mulheres "Em homem honerto tem muitos filhos."
onde se sentiria a erispação de vertigem Que levavam amphoras de barro á beira cecasião de fome, nfto ha comldi, -
insossa" (quem tem fome, oardos come./
das profundezas. do rio, parlou uni grito: "Aos trt-s annes, aos cem annos, a ai-
Filho, não foi d- muito tempo: faz — Corre, gentt ! Corre, vem vêr ! ma é a mesma.*-
"O morto nío fala."
pouco ainda a alegria esvoaçava á *flor Acudiram os moços e pararam attoni-
de teus oHios romo as marrequinhas á to- tos, olhando a barra do horizonte incen-
na da lagoa., Por que fugiu ? Por que foi diado pelo oceaso. A canoa do filho do
ella fazer tão longe de ti e dc mim o seu tuxaua, inundada de luz, lendia as aguas longas madeixas de fios de ouro a e
ninho ? com Jagoarary dç pé, aliertos os braços, voaçarem.
— Mãe ! — murmurava elle apenas, fa- como uma grande ave selvagem prestes — A "Vara" ! a "Yára" 1 — concla-
sendo um vago ._* »fo. desferir o vôo. A igára parecia marchar inaram, cm grito unjsono, os guerreiros e
E o seu corpo, que tinha o frescor e km diretora ao sol, afim de se precipitar as moças do manáus correndo para o meio
a seiva do talo da palmeira, murchava, no setl disco abrazado. E, ao lado do joven da taba.
murchava sempre: o cupim roac'picava-lhe guerreiro, enlaçando-o como a beijal-o, E foi a derradeira vez que viram o
o coração. surgia, num halo de luz argentea que se filho do tuxaua vogar nas aguas escuras
FÚlle acompanha ainda o tuxaua nas ex- destacava no rubor do poente, um corpo do rio.
pediçóes de caça e o seu braço não treme alvo, de fôrmas harmoniosas, coroado de AFFONSO ARINOS
<>«H<>KX<HO*K>^rÓ-!*<>«'^
l =--= PRENDAS FEMININAS
<>H>^ÓH-<>4<^H>K?>*K>-r^^ O T I C O - T í C Ò *<>K>-K>1*
E eu respondo calmamente :
No Caju'.
Dois modelos de porta-retratos Como ? ! Morreu ?
Não. Parece que está com a lepra e
foi isolado no S. Sebastião.
Depois disso nenhum delles quer rece-
Damos hoje ás nossas graciosas leito- feitado com ber mais nem nim vintém que passe pelas
pérolas. Estas são enfiadas ' minhas mãos
ras dois lindos modelos de porta-rctratos. como indica o desenho e !...
presas por um
Podem ser feitos com fazenda ou pa- ponto. As pérolas maiores são feitas ou O certo é que estou "mudado", e pelo
pelão coberto cm -papel de côr. O pri- com rodas de papelão cobertas ou com tamanho da chave (mostra a chaiinha que
meiro é rc-ctangular. O desenho do borda- cabochons, tem na mão), os senhores podem calcular a
que toda a moça conhece.
do é muito simples. Decalquem-n'o e pas- P*ra executar este trabalho com perfei- o tamanho da casa. E' um palacetezinho... Y
siím-n'o para o papelão ou fazenda es- ção !¦ preciso primeiramente decalcar os em ponto pequeno. A
cclbida. desenhos cuidadosamente e transportal-os Tem apenas uma sala e um quarto... ***
-:• 3T7 Um quarto é um modo de dizer. Aquillo Y
nem é um oitavo, quanto mais um quar- a
to I Pôde .ser, quando muito, um... de- 4.
'Cabem
zeseis ávos... Na sala apenas A
l" *MI duas cadeiras e meia, que é uma cadeira v
/ W/t'*.''
~\M^?&***.:-'il>-^~i-rM:''
^-'^^~^eW^!Ssm^^':'^^^.''-y\
\i\ i-rS
TV 1 que na mudança ficou reduzida á me- y
tade; isto é: "de quadrúpede ficou trans- X
/ -.-.jSS-j /? -Vi À.isA c
¦* formada em bipede, por ter perdido dois £
¦ Tir**- i*~'.-we .<;¦ •>.!
Py'SL^^Mp :.--,•".-¦¦¦¦.-¦' „,_ '-«íSí.,.*,, -<Sk
/ .-:--tm-.' >r-"**3!ft i-*~-> ,-s
fê *¦>¦¦'
6 pés, podendo figurar agora na família <*>
R^'^Wk- f dos tamboretes... mancos, por ter perdi-
mW^~-m 9
do taimlbem o encosto ou espaldar. O quar-
Ni? V %jt ¦¦'' ^tff^r )':;,;i to, (quero dizer), o dezeseis ávos accom-
['¦¦'¦ ¦ ;W:~'-- ¦¦''W ¦• "-/,-'> TriW:'y^^Ê--:!Sl
1 moda uma commoda do lado de fora per-
feifamenle, e uma cama... desarmada
*WT«88--: ~©^é dentro, sem o lastro, nem as duas tra-
gP>.*r O
v^vf:-:'-^ vessas lateraes. Como não tem sala de jan-
Vii^t%-:.iit4èií'^E^T»? ItíT ílí^Si^^^teki.HSsv^à!^ tar nem cozinha, fazemos a comida e as
|»1-v.
*-*«-V ¦?¦:-.' ^*-5í
refeições ao ar livre, assim como a dor-
mida e outras necessidades da vida, pois
¦«l.*l!^#r..t.v'.>5^-*»,.:..'íy^&»^
não tem também banhleiro e... etc, etc.
Quanto ao mais, c por isso mesmo, é mui-
to hygienica... Mesmo eu fi? toda a lim-
peza externa, interna, da cisterna e com-
*•—--——***¦¦¦*¦
|-*-***f-*ii'i i i-T^r*****iX-|irn**füMai
prei na taverna uma lanterna, prque não
ha luz na casa, e nós não podemos vi-
As pérolas são enfiadas e applicadas co- para o cartão ou fazenda; possuir algu- ver, uma escuridão... eterna.
mo a agulha ao lado indica. O fio só é mas pérolas (imitações, já se vê) de igual Por tudo isso pago "apenas" 600 mil
visto pelo reverso. . Terminado o traba- tamanho a outras maiores; enfial-as con- réis mensaes adeantadamente,
tendo dado
lho, cubram este reverso, collando sobre venientementie e fazel-as descrever as cur- dois contos de luvas
e feito um contracto
elle um pedaço de papel, se tiverem es- vas que vêem no desenho. p0r 30 annos, com a multa de 99 por cento,
colhido o papielão. Se o bordado fôr feito Quando tiverem terminado, colloquom no caso rescinda o mlasmo daqui a 29 annos^
sobre fazenda, testa deve ser collada so- quadrado um vidro, para proteger a
pho- 11 mezes, 29 dias, 23 horas, 59 minutos
bre papelão, que encobrirá o reverso. tographia, e terão dest'arte dois porta-re e 59 segundos e meio !
0 segundo porta-retratos é também en- tratos bellissimos e pouco trabalhosos.
Parece incrivel que eu tivesse achado
uma pechincha dessas, num tempo como ¥
o de boije, em que as casas andam pela
hora da morte ! E' tão incrivel que todos
7üinnA muDAnçA Bispo.* Não fui. Preferi procurar no BisPo me dizem
uma casa que não achei. que eu estou
Recorri a Santa custo a crer. Para me darem a
" mudado"
e eu
Alexandrina e foi a mesma cousa. Espe- disso appareçam lá no nosso "palacete" prova
(MONÓLOGO) rando maior clemência de outros, fui a em Dona Clara
S. Clemente e nada consegui. Volvo os zer. Vão
qtte me darão muito pra-
passar uma semana comnosco

(Ao J. Munis Sobrinho) olhos para o alto e em Santa Therezanão
adiei abrigo. Em S. Diogo e á". Christo-
(Entra de cabelleira Vam muito menos. Resolvi, então, atirar-me
branca, com uma trouxa aos pés de Todos os Santos, e no subúrbio
de roupas debaixo do bra- fiquei Encantado pela vida quasi campes-
ço e uma chave Pequenina tre; mas não foi Bom Successo o que ti-
.na mão). Estão admirados ve na minha peregrinação atraz de uma
'
de me ver assim, não é . casa que eu não faria questão de que fos-
verdade ? Estou realmente se mesmo um Engenho de Dentro, Novo
"mudado".
Só oiço dizer ou Velho, como me dizia o meu velho ami
1 á cada instante . go /?of/io Meyer, ium typo forte, de tempe- ELft •W-T*)Pmm\ BKHr^DI ft- /^¦^¦^(^'Wl PM
"
— Coitado !
Quem . te ra rija, um verdadeiro Casca-dura ", como
viu, e quem te, vê !... o appcllidaram.
"mudado", Finalmente, minha coniadn; Dona Clara
Sim. Estou
Y \\ \ fl completamente muda d o. me pçdiu que fosse até lá, promettendo
Isto é: para ser completa arranjar uma casintia onde eu me incom-
" mudança "
a só me falta niodassc... o menos possível com a fami-
levar esta trouxinha que lia, E, com effeito*, N. S. da Penha teve
trago aqui commigo, e a Piedade de mim, e consegui alugar uma
minha própria figura. casinha, que é um palacete, de um tal "fi*-*-'.
-^ -—^~~^b
Ha seis mezes que eu Sampaio Madureira da Santa Cruc. Tudo
.era moço, uma creança, isso, porém, durou 6 mezes, e eis a razão
"mudado". Sempre havemos de nos arranjar 1 Adeus 1
quasi, e como o senhorio por que estou Ninguém me
Vou agora para lá descansar um pouco...
todos os mezes me au- conhece mais, o que, em parte, é um bem,
ao ar livre !... Appareçam 1 (Sae).
gmentasse so$ooo no aluguel da ca^a, re- pois alguns credores, ao nre verem, pen-
solvi mudar-me, pois de 150 mil réis que sam que eü sou nieu avô e me pergun-
era ao principio, já tinha chegado tam : E. IVANDERLEY,
550 !... Como eu reclamasse humildemcfi- — Sabe me informar onde está moran-
íe, elle me disse que fosse me queixar ao do agora seu neto ? (Recife — VII—921)
•*¦. 0->0-K>K>-fO*f<>^K>-K>tO+O-l^H^-J-**^^ O^Í^-K^-^^-K^O-X^^ *
+c -; oro* 0 TIC 0 - TIC 0 -10*0+0*0. +0+0+0+0.0+0+0-0+ 04^0+0+0+0+0+0.-->.o+o+o+o,

f
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•í o+o-2-ohoí-o-x>+oio-í-<>*í-o-:-OvO'K>* o4<>í<>*<x<x<>-h>k>:-o*<>s<>* o TICO-TICO •K>-K>vO^
O
* - ORELHAS
Resultado do 2' Grande Concurso Extraordinário FALLANTES
!
d'0 TICO-TICO O OR acaso um dia
iHBfe o
*V fiquei
iquci observando
oL
ò GONOURSO DE S. PEDRO um burro. Nada achei
âe extraordinário; mas
o Foi encerrado no dia 15 ao corrente o li PERGUNTA — Ri„ de, Janeiro, a mais
l.f-lla bahia do mundo, Santos, Bahia,
sempre- apanhei alguma
;¦:-..-/... para o recebimento áas soluções õ cousa digna dc s'-x tnenç ionada. vr O.Cl A
Recif\ Para, Rio Grande.;
X<.:UA.X1>I-1 CONCURSO de 3. redro e eon- 12* PERGUNTA — Devemos Venerar a me: desde logo tjue as suas enormes orelhas Y
\ tam-se por milhar, s os conòurrentes a posso monia elo BaTão do Rio Branco porque não ficavam paradas e tive que me con- <5
-:• dõs 110 valiosos prêmios. rol ellé um dos maiores estadistas bra. vencer de tjue esse continuo movimento •!•
silelros •¦ notável diplomata, cujos estu- estava em relação com o qm» o animal sen- 0
í) Publicamos hoje as respostas cçrtas das dos e trabalhos dedicados coroaram a
"J" tros séries dc obra magnífica da fixação dos limites lia e via. Em seguida a essa minna con- T
perguntas e mais al&tms nomes
do Brasil e do augmento do território vicção quiz fazer observações es.peciaes so- S,,
elos cmii-urre-ntc-s. Esgotada a .publicação dos nacional etn cerca de lUl.unii Icllome-
X nomes 'dos concurrentes proeederemes ao sor- tros quadrados pela acquisição bre vários l.y.-.rros: e, eis aqui,_ quanto pude A
do
.;. :- :.) dos 110 VALIOSOS PRÊMIOS, publicaii- Acre, do Amapá e das Missõ. estabelecer acerca das relações existentes .-v
Q do a seguir os nomes elos felizardos sorteaelos. entre o movimento das orc!bas"e o ;?ta-\>

htm
*!* ICis as respostas certas : Solucioniítas : — Iracema Torres, Ir-
do p-syfhico de um ,burro. ">'
ne-z de Castro, Jesus Mejiino, .Maria de
1" serie — corrox x. í Lourdes Lima Alvares. Abelardo Ma*'a-
lhães, Lauro Aguirré Horta Barbosa, Alfre-
/" PERGUNTA — O almirante portuguez elo Gomes Saavedra Felllô, Cantidio Ribas
Pedro Alvares Cabral. Xo anno de Marüns, Godê í'essel, Herte Geraldo Cop-
1500. pini, Mkurina Martins, Uva Sampaio, Ciní-
•f" S* PERGUNTA ¦— Em 7 de Setembro do ra Piinto, Luz Soares Leite, Annita M. Sei-
anno de 1S22, nas margens do ria- po, Jeannete Castrei, Maria José Fernan-
cho YVpiranga, por D. Pedro I. <!•-.--, .loa.. M:u-io Dentice, Walter Berna?-

I-
PERGUNTA — O almirante Francisco ilini. .1 una Feltosa, Jairo Fettosa, Maria
Manoel Barroso, Barão «Io Amazonas. Delourdes Saldanha Faria, Bolívar Parta e
PERGUNTA — Em 1 de Março de Irmão, Irene de Carvalho Mattos, Leonar- As Ires altitudes dc alienção ò
1870. do Gilerskievícz, Fernando 0'Donnell, Dar-
PERGUNTA Em 15 de Novernrbo de e-ilia de Abreu Sodrô, Laura Silva, There-
1889. zinlia ele .1 'sus Magalhães Gomes, Maria As orelhas levemente inclinadas e sepa- j.
•5" 6" PERGUNTA — O marechal de campo Ros-ina LVlpino, Maria ela Conceição Gue-
o Manoel Luiz Osório. des Pereira, Renato Portugal, Francisco de radas para traz, mas firmes, geralmente A
PERGUNTA — O genovez' Christovão Paula Machajo de Campos, Paulo S«ves pertencem a burros bem nutridos c jo- *
V •Colombo,
S* PERGUNTA — Ilha da Vera Cruz.
Faria, .Sylvio José Fernandes, 1-lui'co Lo- vens;
pes Castanhe.ira, Paulo Monteiro Pompeu, pelo contrario, as orelhas bambole- 0
PERGUNTA — Quatro cores : verei-, Durval Palermo, Waldyra Soares da Silva, antes ao movimento da cabeça indicam que Y
amarello, azul e branco. Maria Damiani, VerglEo de Castro Santos, o animal é mal nutrido, maltratado, cansa- Y
* 10* PERGUNTA — Vinte Estados, 1 ter- Oremilda de Souto Mayor Rosas, eh-lando do ou doente. /\
do Acre, e Io Districto Federal. da .Siva e Souza. Ce-lia Xeves, Jorge Porto,
, n* —ritorio, PERGUNTA — Alberto dos Santos Moacyr Porto, Miguel Moratio, Fernando O burro levanta as orelhas para a fren- .;.
Dumont. Abott Torres, Vicente Alvares, Antônio Jo- te e para traz ou si- Â"
12* PERGUNTA — Estacio de Sá, sobrinho sé de Araujo Pessoa, José Xavier Oliveira, multanearhente u m a v
de Mem de Sã, então governador geral Eugenia Moraes de Andrade, Orlandino de
do Brasil. Almeida, Zuil Gonçalves ela Silva. Luizeta para traz e outra pa- 0
Gonçalves da Silva, Geraldo L. do Vali'?, ra a frente, quando es- >
2* SEKIE — COUPON X. 3 Esther GI Vieira, Helena Moreira d
vêa, Idalina G. Vieira, Gilson Lima B«- cuta algum barulho ou ^
1* PERGUNTA — Thomé de Souza. Santos Filho, Ipnez vè alguma cousa, cuja h
2* PERGUNTA — Um guerreiro indio, de zerra, José Fernandes Vallegas Monteiro, Mu-
nome Poty, que se cobriu de glorias Asterito, Oswalelo Antônio natureza não percebe _>
na gmerra para arrancar Pernambuco ria Aurora, João Mury, Mercedes no primeiro- momento, ò
do dominio hollandez. Pimentel, Maria de Lourdes Cardoso, Leny
— Galhardo, Anatilde Lins Marinhei, Clovis Se, porém, comprehen- Y
3* PERGUNTA Em 13 de Maio de 1888.
4» PERGUNTA — Joaquim José da Silva Lins Marinho, Walmira Motta, Manoel Dio- de do que se trata, y
Xavier. nysio Americano, Adllio Campollna França, •faz-se de descuidado ;X
0» PERGUNTA — D. Jorge de Mascare- Celeste Alzira Galvão, Mario Asterito, Nyp- *
ponina Melciades, Esther de Mello Arau- mas accentúa a posi- ¦*•
nhas, mareiuez de Montalvâo.
6' PERGUNTA Dez annos, de 1835 a jo, Eduardo Caio Lebre, Celina. Pereira de Burro assustado ção das orelhas, levan- 0.
1845. Souza, Zelia Luzia dos Santos, Lygio Souza tando a cabeça; se Í*
;« PERGUNTA — Maestro Francisco Ma- Mello, Isaura Gomes da Cruz, Leonor Fran-
cisca do Carmo, Rubens Castro, Xair Ger- está na inexrLza de quanto, sente ou vê, Y
noel. vasi-o Cavalcante Vieira, Julieta Barros, R um extranho temor o domina. O medo, por À
8' PERGUNTA — Carlos Gomes. Mala Filho, Gusta- sua vez,
9» PERGUNTA — 8.527.818 k-home-ti-ns de Oliveira, Hernandes Augusto Pinto, Leo- é manifesto pela rápida passagem 4.
vinho Maia. Franoisco
quadrados.
10* — PERGUNTA — O oceano Atlântico, varo poldina Xeves, Yolanda Secioso de Sá, Al- de uma posição para uma das outras tres A
11* PERGUNTA — O Rio Amazonas. Conceição, Stella Penna Teixeira, Or- que já citámos. As orelhas ao vento, bas-
12* PERGUNTA — O Estado do Amazonas Moysés. laudo Negrão, Stenio Carlos Souza, Decio tante achatadas sobre a crina, indicam
I-n-an Moraes Andrade, Randolpho
3" SERIE — corrox X. 3 Trindade Filho, José Pires Lustosa, Jorge suggestão dc pessoa (pj? se lhe approxi-
Araujo Martins, Paulo José de Oliveira, Je- ma; suggestão que na maioria dos casos
I» PERGUNTA — José de Anchieta foi um sus Menno, João das Chagas Leite, Er. é
notável missionário jesuita que muito nesto Pompeu Pina Vidal, Esther Parente produzida pelos reoen-
se dedicou ã catechese do gentio do Araujo, Maria de Lourdes Carvalho, Oli- tes maltra-tos. Pótll; tam-
Brarfl. via Martins l.<-inicio, Maria Fernandes Oli- bem indicar a intenção
PERGUNTA — Bento Gonçalves foi o veira, Heitor S. Franco, Benedicto Olivei- de assentar alguns cou-
chefe da revolução dos Farrapos. ra X"asoimento, Benedicto Marques, Maria
PERGUNTA — Annita Gnribaldl, he. de Lourdes C. Telles, Stella da Silva, Sarah ces ou dentadas, e neste
roina brasileira, esposa de José Gari- Rosita Caracas Linhares, João Souto Soa- caso as orelhas se acha-
baldi, bravo guerreiro italiano. ¦ res, Oscar Fernandes Xunes da Silva, Ta- mais coiitra o
PERGUNTA — José Maurício foi um bajara Almeida, Hélio Rocha Werneck, Cie- tam ainda
grande musico sacro ds fama mim- mente Consentino Júnior, Edith Jovita, José pescoço. Esta posiçãr
dlal. Libero Chiara, Marina Brandão Silva, Ori- das orclbas é também a
PERGUNTA — Monte Aiv.rne foi um vai Fernandes Silva, Maria Xazareth' Pai. dc um burro correndo. Burro alegre
eloimente oraelor sacro e profundo phi- va, Raul Eduardo Caracas Linhares, Rita y
losopho brasileiro. Brandão Silva, Eleely Morai o, Xair A posiçãg das orelhas
9. <" Vh RGUNTA — Victor Meirelles foi um Silva Rosas, Idalberto Soar on Pin- direitas com a cabeça, alta, exprime con-
grande pintor "A brasileire», autor" do ce to -ela Cruz, Diva Maria Carvalho, Dulce tentamento e prazer: expressão que assi-Ã-
2
1 bre <iuadro primeira missa no' Teixeira Pinto, Luiz sé De Cun- -Xé
% Brasil" to, Juracéma Pires Dominvues, DjanJra gnala enthusiasmo, quando em seguiida, faz
PERGUNTA — Leopoldo Miguez foi um Iréssoldi Combiaghl. Carlos Horta Costa, oiuir um surro. 0
notável compositor brasileiro, autor do Oswaldo Iressoldl Camblaght, Daltla Hodri- Ha burros qu.- se distinguem 1 ela viva- 1'
Hymno da Proelamação ela'Republica. ¦' .stodio iptista
% S* PFRGUNTA
— José do Patrocínio foi Leão, Irineu Medeiros, Alpheu Campista cidade dos movimentos das orelhas e estes J
jornalista e escriptor brasileiro que, da Medeairos, Bolívar Fernandes Leal, José Mo- são geralmente chamados desconfiados e ^^
tribuna popular, fez um dos mais for reira Santos Filho. Maria Luiza Prado, são os mais sensíveis; pelo contrario, ou-A
tes baluartes da Abolição dos captivos. José Prado; El» Franco Barrios, Annita
9* PERGUNTA — 21 de Abril, 3 e 13 de Xavier Costa, Luiz Dammlchen, Ary Bu- tros são descuidados a quanto lhes passa õ
Maio, 11 de Junho, 7 de Setembro, 15 riche dos Santos, Inah Lagard. Aloysio em volta e pertencem á categoria dos 1S5
de Xovembro e 21 ds Fevereiro. Santos, José Santos Leite, Franklin Mene- resignados.
10* PERGUNTA — Café, Borracha, canna zes Bastos, Maria da Penha Moreira. Helío
de assucar, algodão, fumo, quasi to- Azevedo Macedo, Ilydio Pedrosa
dos os cereaes, optimas madeiras, e os ter Moreira, Carmen Armando Laneuville,
mais valiosos mlneraes e pedras pre- Joaquim de
ciosas, além do gado vaceum, cavai,
Souzei,
P. Romano. Wal-
Odebrocht, Por mais ruins que sçjam os homens,
não ousariam parecer inimigos da virtude.

i
;ns, A
ile. V.
lar e lxnigero. (Continua) La Rochcfoucauld 'í
'
O4<>^O•;^vC^^<0>•r<>^D^<>^O^<>^-<X<>4-<>•^< l-O-l^TrO^^-hO-hOl-O+O+Ot-O+O-l-O+O-r^ *
<*o.-o*o+ o TICO-TICO -<>+o-. 0*00.-0.-0 *o .-o.-o.-o.-o .-o .-o-r-o .-o-. <>.-<v:-<>-:-<>+<>.-<_>~o-r-o-:-o A

f-ÊSULCADO DO se. Gildo Horta Ag-iirru, Cândido Rocha, Silva Oliveira, Bichar.'! Mussi. Gractatio
T.aura Horta Aguirre, Aurora Castro Mar- Adolpho Monteiro de Barros, Zaly Cama-
j cor_-._ir.so n. .621 tin... Eduardo Corrêa Silva Junieir. Arthur ra, Ottacy Pereira Paz, Mario Avellar
Drummond, Álvaro da Conceição, Ju. o i
Uoluckmistas: — Maria de L. dos Santos, Clement, MaT.io Affonso da Cunha, D'al va
Waldyr Cintra. Soares, Dais SanfAnna, Ri- Froeis da Cruz, Hamilton C. P. Ma ,-alhãe'í,
oando Monte-Mór Filho, Oswaldo Feireira Aiayde d* Souza Rego. Humberto Cruz.
Porto, Bernandes Maia Filho, Ratíl H. Vi- João Scabbta, Elisa Borba, Ai-ln-rln C.
eira, Alcimdo Lourenço. ConcMta Xavier Kussab, Oscar Pereira Braga. Ruth Ki-
Vlílamel, Célia Deãe,., Wilson de Oliveira, beiro, Gustavinho Maia, Gustavo Arary
Ae-ylina S. Camargo, João Rarros dos San- Maia, Ary _FeiT-___R Fernandes, Edwahlu
tos Mello, Irene Carvalho Mattos, Zulei- Moreira V-econoMTo*. Ery Furtado Ban-
ka Nair ele Castro, Antonia Edith Oeirdei- defra, Ldyllio Leal Paula, Gerardo Majell.
ro, José Vieira S__t__r, Maria Dolores Me. Oliveira Pires, Ubiraíara Antunes, Renato
nescai, Ely Osório, Danilo Ramiro Aseve- Alvos, Clementina Olive'na Leão, Iracema
do, Aldo Schramm, Francisco José eh> Si Ferraz, Maria Mattos Abranches, Carine-n
Üis-Neto, Orcina Bertholo, Carmen Pedro- RUxviro Vieira, Geny Leal Paula, Maria
sei. I__neuvllle, Giaiiniuo Kaiser, Maria da Auxiliadora Coutimho, Carlos R. Trovão.
Gloria .Marejues, José Dloa-o V. Magalhães, Waldemar More1 ira Re_-rH__ies, Rita Bran-
Nylcl. G. M. Vellose, Estado Bí-lfegarde dão Silva, Ercilia Araujo Lima, Zenaide C.
Mariz M_u_-ea_á, Amory Jeolás, Ma-uniclo Toledo. Antônio Lorenzottl, João Gu'lher-
A. da Fonseca Lessa, Adelina Siqueira Fer- me Miranda, Elisa M. Cruz. Dinorah B.
nandea. Raul Belfort Júnior, TSabino de Al- Teixeira Campos, <~'._t_ 1 Haivward, íris Can-
meida, Nelson M. Borges, Marta do Car- tano Lemos de Miranda, Fag Concelcã".
mo Dias I_eal, Saul S. Nogueira. Alberto Marina Helosa -Caviar, Fernando O' Dor.
Guimarães Cha>ras. João Guimarães Cha- nell. PMnio Moreira Pitaluga, Vicente Fer-
g_s, Álvaro Pinto dos Santos, Amélia Mar- rar 1, Mariauna Almeida Fonseca. Jo3é d'Al-
tins Veiga, Álvaro da Rocha e Silva, Anna meida Fonseca, Graclano Adolpho Monteiro
¥ Estlier Oliveira I_>pes, Sylvio França. ei"air- de Barros Filho, Aurélio Romano, .-.droaldo
los Valdozendo, Flávio Aquino, Mairina Xa- de Alencar Costa, Ananias Celestino ele Al-
vier. Myrtlla Oliveira Santos, Neva Pinto meida Filho. SOM da- S_Sv|a, Benedicto Vi-
Andrade, AdeNa Ferreira da Silva. Deus- ctorlo de Queiroz e Ary Pessoa de Andrade.
dedit L. Santos. Isaura Ootticfi da Cruz,
SSuHefira Vinhas, Jandyra Warmb-W, Se- | FOI O SEGUINTE O RESULTADO
bastião Marinho, Armando Je_w'- Ribas, Ed-
mundo Augusto B. de Carvalho. Francia- FINAL DO CONCURSO.
co Soares, Luiz ib> Carvalh», Elvira Qui- Pedidos a
marães. Hilda Lima, Sylvio do Nascime-n.
to ttuiz, Aw__ M_.i_a «ir Castro, .lusil Garf- F. Matarazzo & C. 1 prêmio :
borg Plaaido- .Silva, Agenor llarbosa, Se- BICHARA
ralim José i_o Patrocmio. i: sar Augusto RUA DIREITA, 13 MUSSr
Diniz Chaves, Lucy Barbosa Lima. José
Cordeiro Ramos, Francisco Nunes, Gizonita S. Pau .0 de 12 annos de idade e residente Cor-
Coutinho, Pedro Abrou e- Lima, Jadvr Vo-
ssl' deiro, FJjtaefo do Rio.

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< tai.nii» .„ pregando "* >».*»„*. —...e _mu__i sabendo ter a eu tis formos.» . ayelludadu, « l_di.-,. a-
bavel usar sempre o pó de arroz Lady I E' o melhor que conheço e uao é o mui» curu.
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Mediante um sellu de 200 reis mandaremos um Catalogo -Ilustrado de Conselho» de Helle/n e uma amostra do
I...OY, «•alua grande 2*500, pelo Correto ***__>©, em todas ns cnsas do Brasil — Deposito: Perfumaria Lopes, (m_.unvi.nn
44 — Rio — Preço nos Estados : Caixa grande .JOOO, pequena 600 rêls.

ro.K_>.•.>Kx•o.<>•^o•r•o_-o•r<>^^
tf MUITOS TÔNICOS
-'¦'A-ATABLE
falham como reconstituintes, porque
scorrs
não têm verdadeiros valores alimentícios.
EMULSION
; coo uviii
ou,
¦ tl«i«o»aa.
EMULSÃO de SCOTT
é merecedora de inteira confiança.
Alimenta o corpo e fortifica
as forcas por nutrição.
669

2 premi» : ceição, Annaibilis Costa, Idyllio Leal Pau- Carmen Pular, Lia Secioso d* Sã, Guio-
SYLVIO FRANÇA Ia, João Baptista, Edith Siqueira Prado, mar Pacheco, Gracinda Antunes da Motta,
1 de ío annos de idade e morador era Sete
' Lagoas, Estado
de Minas Geraes. ,
RE5ULCAD0 DÓ CONCURSO 1 t)3Q
Helena de Abreu, Clarisse da Rocha Sou-
za, Gerardo Majella d'01tvelra Pires, An-
tonio Coelho, Dario Mattos Abranches,
Guaznuby Macedo Cerqueira, João Wilson
Primavera Antunes da Motta, Marina Xa-
vier, Mauricio Xavier, Apparecida de Cas.
tro Fonseca, Adelina S. Fernandes, Heitor
Sampaio Martins, Cella N. Leães, Anna Es-
1
da Costa Filho, íris Castro, Antônio Pra- thev de Oliveira Lopes, José Carré y Nua-
1» — Lã ta Junior, Maria da Conceição V. Maga- lart, Durval Ferreira Barbosa de Menezes
2« — Barbara-Barba lhães, Julieta Corrêa dos Santos, Benedicto Mercedes Castro -de Allra. Omer MorifAte.
3* — Marcoüno ou F-^ineolino Leal. Thereza Conceição Azevedo, Cellde gre, Waldemar Lins Filho, Odilla Carnei-
.4» — Platina-Tina Rodrigues Samico, Egberto Silva, Jayme ro. César A. D. Chaves, Nina Perrotta,
5* — Amarella. de Souza Prata, José Ferreira Lope-s, João Ernani Freire Sampaio, Maria da. Gloria
Barros dos Santos Mello, Humberto Cruz, da Silva Araújo, Celina Campbell de Bar-
Solttcionfetos : — Hernandes Maia Pilho, Yolanda J. Santos, João Mattos Graça, Ery ros e Oscar Prado.
Jorge M. Porto, Moacyr M. Porto, José Furtado Bandeira, Rita Brandão da Silva,
Mendonça Filho, Carmen Pedrosa Laneu- Lúcia R. Trovão, Rubem Almeida Noguel- FOI PREMIADA A SOLUCIONISTA:
ville, Soledade Bacellar, Heraclio Costa ra, Gustavinho Maia, Hugo Macedo, Ma- SOLEDADE BACELLAR
Amorim, Renato Dias Silva, Glveerio da ria do Carmo Dias Leal, Esmeraldino Tor-
Silva, Renato Braga Aragão. Maria da ga, Doralice de Castro Brasil, Nicanor Ma- de 12 annos de idade e residente á rua
Conceição Fonseca, Jorge Zaidan, Edgard ravalha, Dulcinéa Brasil Teixeira, Ehly
Moreira Borges, Mario Avellar Drummond, Monteiro, N. Ballarlny, Devanaghl Corrêa, Castro Neves 31, em S. Salvador, Estado
Mara Magdalena Santos, Isabel Ribeiro, Gilberto Antônio Nizo, Haydée A. Barata, da Bahia.
Alfredo Gomes Saavedra Filho, Lincoln Fernando Muylaert Collares, Mario Sega-
SanfAnna, Edith Pereira da Silva, Raul das Vianna Junior, Hertiani Pedra, Jenny CONCURSO N, 1.688
Baptista Pereira, Hylma Pereira Paz, de Barros Andrade, Vicente Ferrari, Elza
Edwald Moreira Vasconcellos, Magalhães, Danilo da Silva. Nenette Hum. PARA OS • LEITORES DESTA CAPITAL E DOS
Glna C. ESTADOS PRÓXIMOS
Martíno, Rlna Martino, Raul Floriano, Jo- bert, Djalma Vieira, Maria Virginia de SI-
sé Geraldo Ounha, Helvfclio Ripper Braga, queira, José Drurnmond, Marta Rodrigues, Perguntas s
Hamilton Ripper Braga, Francisco Sc-ares, Elisa Barros Vasconcellos, Adella Ferrei-
Rosalina Carvalho, Antônio Botelho Cardo- ra Silva, ArnaMo V. Muller, Danilo Ra- 1" — Ella ê habitação
so, Maria Isabel Alvares Rubião, Irene miro Azevedo, Vlolantina Torres Capilla Elle é um facto.
Carvalho Mattos, Geraldo Medeiros Cruz, Elmano Rodrigues A. Barbosa, Euntce C. Que é ?
Gienny Lacerda Rocha, Bolívar Faria Ir- de Moura, José d'Almelda Fonseca, Ophella (2 syllabas)
mãos, Jusll Carlberg de Plácido e Silva, Valente Lopes, José de Miranda Sâ Sobral, José Mattos Giraça
Yvonnete doa Santos Jordan, Aldacina Gui-
marâes Osorl», Tarcísio Dammy S. Santos,
Duarte dos Reis, Lauro Machado. Walde-
miro Lima, Sylvio Marques Silveira, Alice
Miranda, Henry Melgaço de Oliveira. Iri-

FIGURINHAS DE PRESENTE
neu Lula de Sâ Motta, Manoel Ferraz, Ze-
nalde C Toledo, Cid Abreu SImas, Isaura
G. da Cruz, Maria do Lourdes Bueno, José
Maria Calaca, Fanny Dupre, Itelvina Mo-
reira. Milciades Santos Jansen Faria, Ma.
rio Fonseca, Burico Pacheco C. Guimarães,
Walter Diogo Almeida Campos, Haydée
Carvalho Betelho, Alayde Seuza Regio, para enfeitar livros, enviamos gratuitamente a todos os meninos e me-
Marcellino Queiroz Freitas, Maria da Con- ninas mtelhgentes, que mostrarem este annuncio á mamãe e nos escre-
ceição Palmeira, Iedda 8. S. Oliveira, yerem dizendo o que ella disse :
Edgard Lcban. Waidyr de Lima e Silva.
Josephtna Daltro Ramo», Florinda Braga
Marina, Marina Benevenuto Lima, Yara
Heitor. Paulo Botelho M. Costa, H. E. G.,
Armycléa Vargas de Souza. Oarlos Tro-
vão Cruz. Carlos R. Chataignier, Levi
CO0ÜEI.ÜCflE-T0SSES-CATARRH0S DÁ INFIÍICÍA
Fausto de Souza, Seraltm José do Patrocl- Curam-se unicamente com o celebre
nlo. Moacyr Pires Trancoso, Nilo Amorim,
Newton G. Mattoso, Milton Improta, Lula
Borges de Olrweira, José Maria Coqueiro,
Maria Alves Moura, Lucy Barbosa Lima,
Ondina Mala, Raul Belfort Junior, Victor
Macedo Soares Alves, Arthur Orlando da
Silva Pinto, Ary Tinoco. Elsa Velloso,
Xarope das Creanças
do velho pharmaceutico L, M. Pinto de Queiroz.
Wanda Arantes Araújo, Hylma Modelros,
D'alva Frôes da Cruz, Renato Conceição,
Hebe Nathanson, Maria Tiblriçá, Sylvio Endereço para pedir as figurinhas : — Sec. Prop. da
Paula França, Decio Silvino Faria, Anto- duetos Chimicos L. Queiroz — R. S. Bento 21, sob. — S. Soe. de
Paulo.
Pro-
nletta Rocha Azevedo, Mario Faria, Ha-
roldo Siqueira, Nadia Campello, Luiz Adol-
pho Bandeira Rodrigues, Álvaro da Con-

1
.--"-----•.¦_-_-_-_^'.^_-_-_",

CUTISOL-REIS extingue os pannos, sardas, cravos, espinhas, etc, Usado


le, etc. Depositários: ARAÚJO FREITAS
para irritações na
& C, rua dos Ourives n
pel-
JW
*<*.<>+<vkx.<>.x>^:.o^^^
'¦Oi-OrO*
0 T I C 0 - T 1 C 0 te<>~b<>i-0-rOOteO-rO-l-OteOteO-'?OteO ¦><>te<>-l<>-}<>teO-:-OteOte<>'.-<J'te<^:-<>te<>;-<^-.
2" — Qual o paiz -Ia America que tam- nomo o formado por ura tempo de verbo Para o presente concurso, que será en.
bem é ave domcsVca '.' e uma nota musical cerrado no dia 20 de» Setembro futuro, da.
(2 syllabas) ,3 iyfia! remos como prêmio, por sorte, unia linda
Ruth dos Santos <.-iast,.,.li.J Marques L
3* — Com 11 k-. : utensílio
Com C « sti.u nos animaes
¦ mi M sou extensão . \Y ¦ -•¦¦ .. novo concurso de ... r.
E com I' um monte w todas fáceis. As
t2 syllabas) ¦ Ias a.
Mârla Sas»
4* — Sou de vidro, .. i 1. panno, sou
onde nao i odem . Ir ALE PARA \
na ser
de água .- ate sou fructa. Q I .- !-•¦-
. :¦ ¦ -. i abas) o punho do
Ita MagloLI concu-r: ae pu- —s.»^ ^— 1638
S" — Qual o mammíforo rumlnair .a o numero 1.(38.

' CURSO X. 1.637


S LEITORAS DESTA CA1UTAL B DE To DOS OS ESTÃO.)»

®y A I Wl ^étA\ \ ^—e—i ^n

/ I 1 \\ -y^^^ \^ \j
l
Mais um concurso fácil e int-ressant-a 1'ara oete concurso, que- «era encerrado
para os nossos leitores se haJbüitar»m .1 a,. di. 29 de Outubro vindouro, distribuí!- "O TICO-TICO" OKFERECE AOS SEI *
remos por sorte d-alw primorosos livros de
posso dos 'l"is Hndog t ir* -'nos que <listrl- LEITORES ENTRADAS DE CIMill V
historias infantis.
buiremos. Os nossos lnnumeros leitores da eona
Tratem de formar com os pedaço* acima suburbana desta capital fstfto de para-
Pr^IrVa bens. Por uma feliz combinação com o
a Ratinha Branca, < horando a nã.j mais Sr. Manoel Coelho Brandão, o esforçado
poder, porque o irmão, o Rato Pellado, co- proprietário do "Clne Meyer" — primo-
roso e confortável clnematoprapho da
meu .. pedaço de chocolate <iue a mamãe
dera.
hü?í£ro 1637 Avenida Amaro Cavalcanti n. 25, na cs-
taçllo .1'. Meyer — esta redncçao publica
abaixo um "coupon" quo dará entrada a
uma creança até 8 annos, na elecante
í As soluções ilarem ser en,,iadas a Por muito merecimento que tenhamos,
não podemos, se não temos nem fortuna
"matinée",
Ayos'o.
de domingo
N'a "matinée".
próximo,
que terá
28 do
inicio
Q redacçSo colladas em papel onde nfto po- nem protccçío, obter b«jm êxito seja no as 14 horas e terminara as 17 12. serão
dera vir outro qualquer concurso, acompa- exhlbldas peças de enredo Infantil e In-
que fôr — Girará. teressanU-s litas nunca vistas n-sta ca-
"coupon":
nhada.s das declarações de idade e r sil. n- pitai. Eis o
cia, a-ssiirnatura do próprio punho do con.
X corrente e ainda do valo que vae publica- s se avaliam sempre por certos la-
;.ae!na sob o numero 1.637. -[iie cs favoreçam. — MassiL>>t. clne 7ncye,R
Arrnlda Anuir» Cnvnlosntl 2S-Mcy»T I
I"»«r ••rounon" dn direito A fnlr». !
rti dr iin.n vrvnncn. nl* H nnnov i»n .J
"mntlnée" de domlnfu, 28 de Acosto.

¥
|J| '
.—=¦>

No Intuito df proporcionar aos seus


leitores atiraetlvos c momentos .!•.- al1-
"O Tico-Tico", aivi J-n.lo ao gentil
grla,
i Gomes .11
.. proprietário do "Cinema Boule-
ANEMIA E TUBERCULOSE il, lorna hoje a publl-
um "coupon", quo daríi entrada a
ama unos nas sessões
.le hoje manha, sexta-
feira, tio *CIn evarn".

Vinho Reconstituinte \hlbo hoje


< "fim»".

Silva Araújo CinC7í\A ESCULE,VARD


liot I.i:\AKI) 18 DE ¦BTBHBSO i..:
I>Ir "fouiHiir* dá direito á entrarin

Rachitismo — Fastio . de unia rrrimra nlé 10 annos, mi»


•u»n de hoje ou d« «I^tioN
J amanhA Í4—í—-I.
il«-

Escrophulose — etc..
Sc artistas que querem
í
^ copiar e reproduzir sem distincção, elles
não são ar.istas.—A Karr.
>x>vOvO-:-o:«>í<4o-kx<h<>«>+<h<>+o ^-r<>*o-r<>-r<>-KH<>-K>+<>*<>-^ *
_\ffutt e ttcow-bov" de facto o tico tico

Jeff um dia montou num cavallo que pertencia a Mutt e foi dar um passeio. No caminho, porém, encontrou Mutt,
que o .intimou a descer da anularia que. lhe pertencia.

Jeff não obedeceu á irrtúnaçáo c disparou o cavallo. Ora, Mutt nesse dia fantasiára-se de cow-boy, para posar numa
fita e, de laço em punho, quiz provar a Jeff que tra um bicho no laçar.

E, rodando o iaço, atirou-o sobre o companheiro que fugia, laçando-n pelo pescoço. Jeff pediu perdão ao compa-
ijieiro e o proclamou o primeiro laçador do mundo.
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ríl ^ ter ¦—v/T "v"1 — FVlu de educaçio IE Camfieho
orelha e írouxe-o para dentro <ie caia. pegou 7^4. por uma
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T>:pois,iõTtcm" jj^y,, poz-*e a, procurar
—'£:>„¦ a cor nJ_|/"
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Mas a correia, aquella correia dura que tem unia fW__j!IT!!!])ontãnã!>ipT
ca. JujuOa cscondeu-a havia irmã íemana. E ü s« ia o dia. Carropicio a
pareça. ...sin.stro te Jujuba calado. De
...smistro reo^te 0iiv.u-h
I* reinj.te ouvnu-ie na rua
rua a «uiica de nm ha
pro- *;..:.*"
talhao. Juiuba.°: "l*?*0 ™**Ty*o castro,
ancioso )>ara acabar
curar o objivto. í?•*. ^^ gritou<r*ou afflkrto = - pipa«; p^.
««ifcto
A wmw esta dentro da botina F. entrou na sova

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