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Portugues 6º Ano - Caderno 1
Portugues 6º Ano - Caderno 1
A compreensão e interpretação de texto são duas ações que estão relacionadas, uma vez que
quando se compreende corretamente um texto e seu propósito comunicativo chegamos a
determinadas conclusões (interpretação).
Hoje em dia é essencial saber interpretar corretamente os textos, entender melhor sobre suas
tipologias e as funções da linguagem relacionadas a ele.
Resumindo:
A lebre e a tartaruga
Era uma vez... uma lebre e uma tartaruga.
A lebre vivia caçoando da lerdeza da tartaruga.
Certa vez, a tartaruga já muito cansada por ser alvo de gozações, desafiou a lebre para uma
corrida. A lebre, muito segura de si, aceitou prontamente. Não perdendo tempo, a tartaruga
pôs-se a caminhar, com seus passinhos lentos, porém, firmes. Logo a lebre ultrapassou a
adversária e, vendo que ganharia fácil, parou e resolveu cochilar.
Quando acordou, não viu a tartaruga e começou a correr. Já na reta final, viu finalmente a sua
adversária cruzando a linha de chegada, toda sorridente.
Moral da história: Devagar se vai ao longe!
Disponível em:<http://www.refletirpararefletir.com.br/fabulas -pequenas>. Acesso em: 22 fev. 2018.
Glossário:
*Adversária: 1. Aquele que compete com outro. 2. Aquele que se opõe.
*Caçoar: ―Zoar‖ ou simplesmente zombar de alguém, mangar de um indivíduo.
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2) No final do texto, percebe-se que a tartaruga
Um ratinho vivia num buraco com sua mãe, depois de sair sozinho pela primeira vez, contou a
ela:
– Mãe, você não imagina os bichos estranhos que encontrei! Um era bonito e delicado, tinha
um pelo muito macio e um rabo elegante, um rabo que se movia formando ondas. O outro era
um monstro horrível! No alto da cabeça e debaixo do queixo ele tinha pedaços de carne crua,
que balançavam quando ele andava. De repente, os lados do corpo dele se sacudiram e ele deu
um grito apavorante. Fiquei com tanto medo que fugi correndo, bem na hora que ia conversar
um pouco com o simpático.
– Ah, meu filho! – respondeu a mãe – Esse seu monstro era uma ave inofensiva; o outro era
um gato feroz, que num segundo teria te devorado.
Moral: Jamais confie nas aparências.
Disponível em:<http://www.refletirpararefletir.com.br/fabulas-pequenas>. Acesso em: 22 fev. 2018.
5) No texto, quem tinha o pelo macio e o rabo que fazia ondas era
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Utilizar, ao produzir um texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais, tais como ortografia,
regras básicas de concordância nominal e verbal, pontuação (ponto final, ponto de exclamação,
ponto de interrogação, vírgulas em enumerações) e pontuação do discurso direto, quando for o caso.
A produção de textos é o ato de expor por meio de palavras as ideias sobre determinado assunto.
Saber como escrever um texto pode ser um pré-requisito para conseguir um emprego e uma vaga na
faculdade. Isso porque pessoas que escrevem bons textos conseguem se expressar melhor.
Vale lembrar que o hábito da leitura é essencial para se produzir um bom texto. Enquanto estamos
lendo vamos ampliamos nosso vocabulário e, consequentemente, nosso universo interpretativo.
Ou seja, com o ato da leitura estamos aumentando nossa capacidade de entender melhor tudo que nos
rodeia.
Os 5 Tipos de Textos
Para construir um bom texto, é necessário saber qual tipo se encaixa no que estamos pretendendo
escrever. A produção textual envolve os 5 tipos de textos:
1. Texto Dissertativo: defende uma ideia, sendo um texto argumentativo e opinativo. Exemplos:
artigos, resenhas, ensaios, monografias, etc.
2. Texto narrativo: narra fatos, acontecimentos ou ações de personagens num determinado
tempo e espaço. Exemplo: crônicas, fábulas, novelas, romances, etc.
3. Texto descritivo: descreve objetos, pessoas, animais, lugares ou acontecimentos. Exemplos:
diários, relatos, biografias, currículos, etc.
4. Texto Injuntivo: textos instrucionais que explicam como realizar algo. Exemplos: receitas,
bula de remédio, manual de instruções, propagandas, etc.
5. Texto Expositivo: apresenta um tema, um conceito ou uma ideia. Exemplos: seminários,
conferências, palestras, enciclopédias, etc.
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Tomem-se, pois, como exemplos: existe uma regra bem clara de que não se pode separar,
com vírgula, o sujeito do predicado. É verdade. Seria bom se o ‗sujeito' que escreve tivesse o
mínimo de conhecimento do que são sujeito e predicado. Senão... ah, ainda com referência à
pontuação: se o advérbio ou locução adverbial estiver deslocado, ou seja, fora da ordem direta
da oração, deve-se, quase sempre, separá-lo por vírgula (s).
Mais um caso merece atenção: separa-se por vírgula (s) o vocativo. ―Sei lá o que é
vocativo‖, diz logo aquele que afirma não conhecer bem a gramática.
Outro conteúdo que merece destaque: concordância verbal. Há necessidade de se conhecer bem
todas as regras de concordância verbal? Não. Mas é preciso ter consciência de sua existência e de
que deve haver, na maior parte das vezes, uma harmonia entre o sujeito e o verbo.
Estava me esquecendo. Não poderia deixar de citar a regência verbal. Para se trabalhar
corretamente com os verbos, fazendo construções adequadas, é preciso conhecer a sua regência.
Um aspecto importante da gramática deve ser evidenciado: a transitividade do verbo. Saber se ele
é intransitivo, que não exige complemento: objeto direto ou indireto; transitivo direto, quando
exige objeto direto; transitivo indireto, quando exige objeto indireto; transitivo direto e indireto,
quando, simultaneamente, exige os dois complementos, objetos direto e indireto; além dos verbos
de ligação, aqueles que estabelecem um elo entre o sujeito e o predicativo.
Estão vendo? Quero dizer que inúmeras são as situações nas quais é possível perceber que,
conhecendo um pouco a gramática, tudo fica mais fácil. Afinal, é melhor dizer logo que, para se
escrever, o redator tem que obedecer ao que preceitua a gramática. Há, no entanto, inúmeras
situações que ele, felizmente, sem pensar, já pratica automaticamente, ou seja, põe em
funcionamento a gramática natural.
Em muitas oportunidades, já ouvi alguém dizer: ―Para que saber o que é sujeito, predicado,
vocativo? Saber análise sintática? Vou morrer sem aprender. Não me fará falta no futuro. ‖ Será
que esse ‗sujeito‘ pode dizer isso? Será que ele passará sua vida inteira sem ter que produzir um
texto, fazer uma redação em sala de aula, prestar um concurso público, nem redigir sua monografia
quando terminar o curso superior? Já pensou, um dia, ter que fazer um bilhete para a professora de
seu filho, por algum motivo ou outro, e dar um vexame?
7- Estão vendo? Quero dizer que inúmeras são as situações nas quais é possível perceber que,
conhecendo um pouco a gramática, tudo fica mais fácil. Afinal, é melhor dizer logo que, para se
escrever, o redator tem que obedecer ao que preceitua a gramática. Há, no entanto, inúmeras
situações que ele, felizmente, sem pensar, já pratica automaticamente, ou seja, põe em
funcionamento a gramática natural. Tendo como base o texto acima e seus conhecimentos sobre a
gramática normativa, em que você veio adquirindo durante a jornada de estudos durante anos.
a) Estão vendo.
b) Estão vendo!
c) Estão vendo?!
d) Estão vendo?
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acordo com a língua padrão. Qualquer um desses ‗de acordo‘, retro citados, é verdadeiro.
De acordo com o texto em que você acabou de realizar a leitura, marque a alternativa em
que não há concordância verbal.
9- A partir dos textos em que foram lidos e de seus conhecimentos sobre a produção textual.
Faça um pequeno texto contendo no mínimo 10 linhas, contando uma estorinha entre o Jacaré
e a formiga. Seja criativo para com os dois personagens e não esqueça de pôr um título no seu
texto.
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O texto dramático é entendido como aquele que se integra na forma literária do drama e implica uma
comunicação direta das personagens entre si e com os receptores do enunciado. O texto dramático
privilegia a dinâmica do conflito, tentando representar as ações e reações humanas, pela tragédia,
pela comédia e pelo drama (propriamente dito), graças à presença das personagens. Neste caso
também podemos inserir animais que fazem parte da fabula.
Agora que você obteve todas essas informações sobre o gênero dramático é o momento de ser esperto
e responder às questões que vem a seguir:
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vezes, subi à sua mesa durante a refeição para cumprimentá-lo. Mas, agora, fica todo vermelho, berra e
me expulsa a vassouradas...
– Pobre, ratinho! – suspira Marô.
– E hoje, ele trouxe um gato do mercado! Então, está decidido: azar dele, estou saindo de casa.
Disponível em: <www.saego.caedufjf.net/wp-content/uploads/2015/01/SAEGO-RP-LP-2EF-WEB.pdf>. Acesso em: 19 mar. 2018
13- Ao trazer um gato do mercado, conclui-se que o dono da fazenda queria que o gato
O tema é a ideia principal do texto. É com base nessa ideia principal que o texto será
desenvolvido. Pois o título cumpre uma função importante: antecipar informações sobre o assunto
que será tratado no texto.
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14) Na tirinha, a palavra ―beliscar‖ significa
Quem nunca sonhou em ter uma das invenções futuristas do personagem Tony Stark, o
Homem de Ferro? Pois saiba que algumas delas não estão tão longe da nossa realidade!
O britânico Richard Browning desenvolveu um traje cheio de gadgets, capaz de voar. No
início de novembro, ele quebrou um recorde mundial e se tornou o homem mais rápido em
um traje com motor a jato controlado pelo corpo.
O inventor de 38 anos usou uma roupa construída por ele mesmo. O traje é controlado
pelo movimento dos braços e possui um painel com informações sobre consumo de
combustível na viseira do capacete.
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17) No trecho ―O inventor de 38 anos usou uma roupa construída por ele mesmo.‖, o termo
―ele‖ substitui qual palavra citada anteriormente?
(A) Homem de ferro.
(B) Personagem.
(C) Tony Stark.
(D) Inventor.
21) A fala e a expressão da menina no primeiro quadrinho mostram que ela está
(A) irritada com a quantidade de creme dental que a outra menina carrega.
(B) surpresa com a quantidade de creme dental que a amiga carrega.
(C) preocupada com a quantidade de creme dental que a amiga carrega.
(D) alegre por encontrar a amiga com grande quantidade de creme dental.
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Leia o texto e, a seguir, responda as questões 22 e 23.
A criança escolhida para ser o pegador precisa sair do recinto para os outros se esconderem.
Quando voltar, no escuro, deve começar a procurar os amigos. Para ajudar na busca, ele
poderá fazer gracinhas para que os ―gatinhos‖ escondidos riam e se denunciem. Toda vez que
o pegador encontrar um, deve dizer: ―Gato, mia!‖. Quem for pego, mia, disfarçando a voz
para o outro adivinhar quem é. Se acertar, o ―gato‖ passa a ser o novo pegador. Se não, o jogo
recomeça com o mesmo pegador.
22) No trecho ―Para ajudar na busca, ele poderá fazer gracinhas para que os ‗gatinhos‘
escondidos riam e se denunciem. ‖, o termo ―ele‖ substitui a palavra
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26) Leia o texto e, a seguir, responda.
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Apreciar poemas e outros textos versificados, observando rimas, aliterações e diferentes
modos de divisão dos versos, estrofes e refrões e seu efeito de sentido.
Poesia
é brincar com palavras
como se brinca
com bola, papagaio, pião.
Só que
bola, papagaio, pião de tanto brincar
se gastam.
As palavras não: quanto mais se brinca com elas
mais novas ficam.
Como a água do rio
que é água sempre nova.
Como cada dia
que é sempre um novo dia. Vamos brincar de poesia?
José Paulo Paes
Disponível em: http://www.jornaldepoesia.jor.br. Acesso em: 21 ago. 2019.
Nos versos ―como se brinca / com bola, papagaio, pião‖, a expressão em destaque reforça, na
estrofe, a ideia de
(A) comparação
(B) explicação
(C) oposição
(D) adição
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31- Leia o texto e, a seguir, responda.
Passarinho fofoqueiro
José Paes
Um passarinho me contou,
que a ostra é muito fechada,
que a cobra
é muito enrolada,
que a arara é uma cabeça oca
e que o leão marinho
e a foca...
Xô, passarinho!
Chega de fofoca!
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34- Quais fabulistas você pesquisou e como foram entrados?
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35-Qual (quais) você considerou mais importante para sua leitura? Por quê?
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36-Qual a importância dos fabulistas para a nossa atualidade?
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37-Os Fabulistas defendem uma ideia? Como você percebeu a ideia defendida pelo Fabulista?
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38-Como as fábulas são veiculadas?
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39-Você entendeu a origem das Fábulas? Gostou? Comente com suas palavras o que
entendeu.
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40-Quem são os Fabulistas brasileiros?
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41-É possível você identificar um Fabulista de sua cidade ou de sua localidade o qual reside?
Caso seja nos diga qual o nome desse (a) Fabulista?
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Vamos ler e compreender o texto com mais algumas informações sobre as Fábulas e depois dialogar
com os colegas.
As fábulas são pequenas histórias que transmitem uma lição de moral. As personagens das fábulas
são geralmente animais, que representam tipos humanos, como o egoísta, o ingênuo, o espertalhão, o
vaidoso, o mentiroso, etc. A fábula é uma das mais antigas formas de narrativa. Muitos escritores
dedicaram-se às fábulas, mas três ficaram mundialmente famosos: o grego Esopo (século VI a.C.), o
latino Fedro (15 a.C. - 50 d.C.) e o francês Jean de La
Fontaine (1621 - 1695).
No Brasil, Monteiro Lobato (século XX) foi quem as recriou. Millôr Fernandes é um escritor
carioca que recriou as antigas fábulas de Esopo e La Fontaine, de forma satírica e engraçada. A fábula
se divide em 2 partes:
· 1ª parte - a história (o que aconteceu)
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· 2ª parte - a moral (o significado da história)
A origem da fábula perde-se na antiguidade mais remota. Os gregos citavam Esopo como fundador
da fábula. Os seus textos: A Raposa e as Uvas, A Tartaruga e a Lebre, O Vento Norte e o Sol, O
Menino que criava Lobo, O Lobo e o Cordeiro são bem conhecidas pelo mundo afora.
Podem-se citar algumas fábulas imortalizadas por La Fontaine: "O lobo e o cordeiro", "A raposa e o
esquilo", "Animais enfermos da peste", "A corte do leão", "O leão e o rato", "O pastor e o rei", "O
leão, o lobo e a raposa", "A cigarra e a formiga", "O leão doente e a raposa", "A corte e o leão", "Os
funerais da leoa", "A leiteira e o pote de leite".
O brasileiro Monteiro Lobato dedica um volume de sua produção literária para crianças às fábulas,
muitas delas adaptadas de Fontaine. Dessa coletânea, destacam-se os seguintes textos: "A cigarra e a
formiga", "A coruja e a águia", "O lobo e o cordeiro", "A galinha dos ovos de ouro" e "A raposa e as
uvas".
Normalmente, as fábulas terminam com uma LIÇÃO DE MORAL. Sua função social é preservar a
MORAL dos povos. É uma composição literária em que os personagens são geralmente animais,
forças da natureza ou objetos, que apresentam características humanas, tais como a fala, os
costumes, etc. Estas histórias são geralmente feitas para crianças e terminam com um ensinamento
moral de caráter instrutivo.
42-Em sua opinião, as Fábulas retratam a ficção ou a realidade de nossa sociedade? Sobre
qual assunto que elas retratam?
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43-Nos dias atuais podem-se produzir fábulas? Para quem elas são destinadas?
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44-Como seriam na atualidade as escritas das fábulas?
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45. Normalmente as Fábulas terminam com uma lição de moral. Qual a real intenção da lição
de moral?
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46- Qual o tempo verbal é predominante dentro do texto em que você fez a leitura?
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47- “O brasileiro Monteiro Lobato dedica um volume de sua produção literária para crianças
às fábulas, muitas delas adaptadas de Fontaine. ‖ Para mais informações sobre o verbo
dedicar. Etimologicamente a origem da palavra dedicar vem do latim dedicare. Na passagem
do texto encontramos o verbo já conjugado. Essa conjugação pode expressar qual ação de
tempo?
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Mãos à obra.
Agora vamos ler novamente a Fábula, A tartaruga e a lebre de Esopo e compreender melhor a
estrutura desse gênero.
A TARTARUGA E A LEBRE
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47- O que você observa de interessante em relação ao título da fábula?
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48-Retomando o contexto histórico estudado, como o autor interfere no modo como a fábula é
contada e na escolha dos animais?
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49-Quem são as personagens?
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50-Quais as características dos animais? Podemos associá-las a algum comportamento
humano?
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51-O que narra a história?
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52-O narrador participa da história? Justifique.
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53-Você gostou da história? Por quê?
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54-Que outro final você daria a história?
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55-É realmente uma fábula? Por quê? O que a faz pertencer a esse tipo de texto?
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56-Você está maluca? Apostar corrida com o bicho mais veloz da mata? Vai perder feio e
passar vergonha! Mas a tartaruga não se deixou intimidar. O que esses verbos apresentam
de comum entre si?
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57- Agora é com você. Conjugue os verbos que foram destacados na questão acima no
seguinte tempo percorrido do passado, presente e futuro.
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58-Escreva com suas palavras. O que é Fábula?
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59- E sobre a moral da fábula? O que ela quer dizer?
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É HORA DE MAIS ESTUDO
Para maior compreensão, vamos ler e analisar outra Fábula de Esopo, Fabulista grego do
século V a.C e na sequência uma Fábula do fabulista Fredo e compará-las.
A RAPOSA E AS UVAS
Morta de fome, uma raposa foi até um vinhedo sabendo que ia encontrar muita uva. A safra
tinha sido excelente. Ao ver a parreira carregada de cachos enormes, a raposa lambeu os
beiços. Só que sua alegria durou pouco: por mais que tentasse, não conseguia alcançar as
uvas. Por fim, cansada de tantos esforços inúteis, resolveu ir embora, dizendo:
- Por mim, quem quiser essas uvas pode levar. Estão verdes, estão azedas, não me servem.
Se alguém me desse essas uvas eu não comeria.
Disponível em: http://www.artmajeur.com/niceasromeozanchett
Moral da história:
FÁBULA DE FREDO
62- Observe as fábulas e perceba que não foram escritas a moral delas. Escreva a moral
das duas Fábulas.
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ELEMENTOS DA NARRATIVA
A narração é o relato de um fato ou acontecimento, contado por um narrador. Para construir
esse tipo de texto, é preciso explorar os elementos da narrativa: enredo, personagem, espaço,
tempo e narrador.
Enredo é o conjunto de fatos de uma história.
O ENREDO
Situação inicial- personagens e espaço são apresentados.
Quebra da situação inicial- um conhecimento modifica a situação
apresentada.
Estabelecimento de um conflito – surgimento de uma situação a ser resolvida, que quebra a
estabilidade de personagens e acontecimentos.
Desenvolvimento – busca de soluções para o conflito.
Clímax – ponto de maior tensão na narrativa.
Desfecho – solução do conflito. Note-se bem que a solução do conflito não
Significa um final feliz. Pode ser um rompimento se, diante de um impasse, os personagens
optarem por essa solução.
Personagem é um ser praticante das ações, responsável pelo desenvolvimento do
enredo; pode ser inventado ou inspirado na realidade.
Espaço é o lugar onde se passa a ação numa narrativa.
Tempo constitui o pano de fundo para o enredo. A época da história nem sempre
coincide com o tempo real em que foi publicada ou escrita.
Narrador é o elemento estruturador da história. Há dois tipos de narrador,
identificados, à primeira vista, pelo pronome pessoal usado na narração 1ª ou 3ª pessoa do
singular. Exemplificando melhor:
- 1ª pessoa: é aquele que participa diretamente do enredo, é conhecido pelo nome de narrador
personagem.
- 3ª pessoa: é o narrador que está fora dos fatos narrados, é conhecido pelo nome de narrador
observador.
A fábula não é uma narrativa qualquer. Ela tem um jeito bem próprio de ser escrita.
Fábula: O Leão e o Rato
Certo dia, estava um Leão a dormir a sesta quando um ratinho começou a correr por cima
dele. O Leão acordou, pôs-lhe a pata em cima, abriu a bocarra e preparou-se para o engolir.
- Perdoa-me! - gritou o ratinho - Perdoa-me desta vez e eu nunca o esquecerei. Quem sabe se
um dia não precisarás de mim?
O Leão ficou tão divertido com esta ideia que levantou a pata e o deixou partir.
Dias depois o Leão caiu numa armadilha. Como os caçadores o queriam oferecer vivo ao Rei,
amarraram-no a uma árvore e partiram à procura de um meio para o transportarem.
Nisto, apareceu o ratinho. Vendo a triste situação em que o Leão se encontrava, roeu as cordas
que o prendiam.
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E foi assim que um ratinho pequenino salvou o Rei dos Animais. Moral da história: Não
devemos subestimar os outros.
Disponível em: http://pensador.uol.com.br/frase/ODEwNDAw/
63- Após a leitura das fábulas e de seu entendimento, como ocorre o processo de
comunicação entre os personagens das fábulas?
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64- A linguagem utilizada pelos fabulistas estão de acordo com a norma de variedade
linguística, ou seja, dentro do padrão da linguagem culta? Justifique sua resposta.
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a)caçadores: _______________________________________________________________
b)subestimar:_______________________________________________________________
c)armadilha:________________________________________________________________
d)parreira:_________________________________________________________________
e)trapacear:________________________________________________________________
f)descansar:________________________________________________________________
g)desdenhar:______________________________________________________________
h)enganar:_________________________________________________________________
i)manobrar:________________________________________________________________
j)bisbilhotar:________________________________________________________________
l)ofender:__________________________________________________________________
m)caçoar:__________________________________________________________________
n)maltratar:________________________________________________________________
o)derradeiro:_______________________________________________________________
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68- Qual é o espaço em que ocorre a história? Como é possível perceber?
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69- Encontre os termos empregados no texto para indicar o tempo em que ocorrem
as ações.
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70-Dê sua opinião. Que ensinamento pode-se tirar da leitura dessa fábula?
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71- O enredo é composto por seis elementos presentes em quase todos os textos
narrativos. Identifique os elementos presentes na fábula lida.
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Vamos ler a fábula ―Assembleia dos ratos ―de Monteiro Lobato e responder as questões.
Assembleia dos Ratos
Um gato de nome Faro-Fino deu de fazer tal destroço na rataria duma casa velha que os
sobreviventes, sem ânimo de sair das tocas, estavam a ponto de morrer de fome.
Tornando-se muito sério o caso, resolveram reunir-se em assembleia para o estudo da questão.
Aguardaram para isso certa noite em que Faro-Fino andava aos mios pelo telhado, fazendo
sonetos à lua.
––Acho, disse um deles, que o meio de nos defendermos de Faro- Fino é lhe atarmos um
guizo ao pescoço. Assim que ele se aproxime, o guizo o denuncia e pomo-nos ao fresco a
tempo... Palmas e bravos saudaram a luminosa ideia. O projeto foi aprovado com delírio. Só
votou contra, um rato casmurro, que pediu a palavra e disse — Está tudo muito direito.
Mas quem vai amarrar o guizo no pescoço de Faro-Fino?
Silêncio geral. Um desculpou-se por não saber dar nó. Outro, porque não era tolo. Todos,
porque não tinham coragem. E a assembleia dissolveu-se no meio de geral consternação.
Moral da estória: falar é fácil; fazer é que são elas.
(Monteiro Lobato)
Responda marcando com o X e com a resposta subjetiva quando for necessária.
71- Qual é o assunto principal do texto em estudo?
( ) A esperteza; ( ) Uma casa velha; ( ) Um gato poeta poeta; ( ) O medo
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72- Quem são as personagens da história?
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73- A qual gênero pertence o texto? Justifique.
( ) fábula; ( ) crônica; ( ) conto; ( ) artigo;
75- Na frase ―Silêncio geral‖, a expressão destacada foi empregada no sentido de: logo em
seguida justifique sua resposta
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( ) Apresentar um fato real, acontecido entre animais;
( ) Os ratos caíram na realidade e ficaram frustrados;
( ) Os ratos mantiveram-se em silêncio para ouvir o rato casmurro falar;
( ) Os problemas difíceis não têm solução;
( ) Toda reunião exige silêncio geral.
76- Pesquise no dicionário o sinônimo das palavras que foram destacadas nas questões acima.
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77- Você concorda com a atitude das personagens? O que faria diferente? Comente.
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É HORA DA PRODUÇÃO TEXTUAL DE NOSSA FÁBULA.
Proposta da produção
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