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Caderno de Práticas Pedagógicas
FORMAÇÃO L NGUAGEM
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CETRAMENTO
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2019 É M TEMÁTICO
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Anos Finais Ensino Fundamental
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LÍNGUA PORTUGUESA
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VOL. I
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C
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+ PRENDER
v Qualificando a ação escolar
Governador
Camilo Sobreira de Santana
Vice-Governadora
Maria Izolda Cela de Arruda Coelho
Secretária da Educação
Eliana Nunes Estrela
Autoras
Ive Marian de Carvalho
Izabelle de Vasconcelos Costa
Revisão de Texto
Ive Marian de Carvalho
Izabelle de Vasconcelos Costa
Organização Gráfica
Felipe Kokay Farias
Izabelle de Vasconcelos Costa
Raimundo Elson Mesquita Viana
1
Olá, professor(a),
Bom trabalho!
A equipe organizadora.
2
SUMÁRIO
6. Referências....................................................................................................... 104
3
ROTINA PEDAGÓGICA
Professores(as), o quadro abaixo contém uma sugestão de rotina que trabalha os Eixos
do Conhecimento avaliados no SAEB: Leitura, Análise Linguística/semiótica e Produção
de Textos. Propomos que o trabalho com o Caderno de Práticas Pedagógicas seja
planejado concomitantemente ao trabalho desenvolvido com o PNLD.
CONJUNTO DE
ATIVIDADES
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ATIVIDADES DO 6° E 7° ANO
Atividade 01
O sapateiro
Era uma vez um sapateiro pobre que vivia numa cabana, junto à
encruzilhada de um caminho, perto de uma humilde aldeia. Como gostava de
ajudar os viajantes que passavam junto à sua casa durante a noite, o sapateiro
deixava uma vela acesa todas as noites na janela da casa para lhes iluminar o
caminho.
Certa altura, deu-se uma grande guerra que fez com que todos os jovens
partissem, deixando a aldeia ainda mais pobre e triste. Ao verem a persistência
daquele pobre sapateiro, que continuava a viver a sua vida cheio de esperança
e bondade, as pessoas da aldeia decidiram imitá-lo e, na noite de véspera de
Natal, todos acenderam uma vela nas suas casas, iluminando assim toda a
aldeia.
Nessa noite, à meia-noite, os sinos da igreja começaram a tocar,
anunciando a boa notícia: a guerra tinha acabado e os jovens regressavam às
suas casas! Todos gritaram: “É um milagre! É o milagre das velas!”. A partir
daquele dia, acender uma vela na véspera de Natal tornou-se tradição em
quase todas as casas.
1- Em sua família existe alguma história que já virou tradição de tanto ser contada de um
familiar para outro? Caso a resposta seja afirmativa, organizem-se em grupos, contem a
história para seus colegas e discutam qual seria o tema de suas histórias.
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4- No trecho: “Como gostava de ajudar os viajantes [...], o sapateiro deixava uma vela
acesa todas as noites na janela da casa para lhes iluminar...” a palavra destacada está se
referindo:
a) aos jovens.
b) às noites.
c) aos viajantes.
d) às pessoas.
Fonte: (EU E O SERTÃO – Cante lá que eu canto Cá – Filosofia de um trovador nordestino – Ed.Vozes, Petrópolis,
1982
05- Analise as palavras destacadas no texto acima e identifique a variante utilizada por
Patativa do Assaré.
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06- Observe as palavras em negrito no texto. Produza um parágrafo curto falando sobre o
efeito de sentido que elas proporcionam.
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Atividade 02
Leia atentamente o texto abaixo
VELHA HISTÓRIA
Era uma vez um homem que estava pescando, Maria. Até que apanhou
um peixinho! Mas o peixinho era tão pequenininho e inocente, e tinha um azulado
tão indescritível nas escamas, que o homem ficou com pena. E retirou
cuidadosamente o anzol e pincelou com iodo a garganta do coitadinho. Depois
guardou-o no bolso traseiro das calças, para que o animalzinho sarasse no
quente. E desde então, ficaram inseparáveis. Aonde o homem ia, o peixinho o
acompanhava, a trote, que nem um cachorrinho. Pelas calçadas. Pelos
elevadores. Pelo café. O homem, grave, de preto, com uma das mãos segurando
a xícara de fumegante moca, com a outra lendo o jornal, com a outra fumando,
com a outra cuidando do peixinho, enquanto este, silencioso e levemente
melancólico, tomava laranjada por um canudinho especial... Ora, um dia o
homem e o peixinho passeavam à margem do rio onde o segundo dos dois fora
pescado. E eis que os olhos do primeiro se encheram de lágrimas. E disse o
homem ao peixinho: "Não, não me assiste o direito de te guardar comigo. Por
que roubar-te por mais tempo ao carinho do teu pai, da tua mãe, dos teus
irmãozinhos, da tua tia solteira? Não, não e não! Volta para o seio da tua família.
E viva eu cá na terra sempre triste!...Dito isso, verteu copioso pranto e,
desviando o rosto, atirou o peixinho n’água. E a água fez redemoinho, que foi
depois serenando, serenando... até que o peixinho morreu afogado..."
Fonte: QUINTANA, M. de M. 1976. Quintanares. 4. ed. Porto Alegre, Globo, p.105. Acesso em: 11/02/2019.
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3- O que faz o homem mudar de opinião sobre qual seria a melhor forma de vida para o
peixinho?
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6- Você fala com seus colegas da mesma forma que fala com seus pais e professores?
Escreva um pequeno texto relatando sua forma de falar e como ela se adequa de acordo
com o seu objetivo ao se colocar.
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Atividade 03
Leia o poema abaixo.
QUADRAS POPULARES
Fonte: Azevedo, Ricardo. Bazar do Folclore. São Paulo: Ed. Ática, 2002.
Fonte: http://convencaodeleitores.blogspot.com/2011/09/sd-de-anuncio-publicitario-menino.html
3- O objetivo do texto é
a) mostrar a importância dos livros.
b) divulgar uma feira de livros.
c) explicar como são feitos os livros.
d) indicar locais onde se vende livros.
Mina do condomínio
Tô namorando aquela mina
Mas não sei se ela me namora
Mina maneira do condomínio
Lá do bairro onde eu moro
[...]
Fonte: MOURA, Gabriel; SEU JORGE. Mina do condomínio. Vagalume. Acesso em: 11/02/2019.
4- Na canção “Mina do condomínio”, há um “eu” que diz que namora uma “mina”. Qual o
sentido da palavra “mina” nesse contexto?
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6- Quando você fala com seus amigos, você utiliza uma linguagem formal ou informal?
Que tal escrever um bilhete para seu melhor amigo utilizando a linguagem que você
habitualmente utiliza para se comunicar com eles?
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Atividade 04
O SOCORRO
Ele foi cavando, cavando, cavando, pois sua profissão – coveiro – era cavar. Mas,
de repente, na distração do ofício que amava, percebeu que cavara demais.
Tentou sair da cova e não conseguiu. Levantou o olhar para cima e viu que,
sozinho, não conseguiria sair. Gritou. Ninguém atendeu. Gritou mais forte.
Ninguém veio. Enrouqueceu de gritar, cansou de esbravejar, desistiu com a noite.
Sentou-se no fundo da cova, desesperado. A noite chegou, subiu, fez-se o silêncio
das horas tardias. Bateu o frio da madrugada e, na noite escura, não se ouvia um
som humano, embora o cemitério estivesse cheio de pipilos e coaxares naturais
dos matos. Só pouco depois da meia-noite é que lá vieram uns passos. Deitado
no fundo da cova o coveiro gritou. Os passos se aproximaram. Uma cabeça ébria
apareceu lá em cima, perguntou o que havia: - “O que é que há?”
O coveiro então gritou desesperado: - “Tire-me daqui, por favor. Estou com um frio
terrível! – Mas, coitado!” condoeu-se o bêbado – “Tem toda razão de estar com
frio. Alguém tirou a terra de cima de você, meu pobre mortinho!” E pegando a pá,
encheu-a de terra e pôs-se a cobri-lo cuidadosamente.
Moral: Nos momentos graves é preciso verificar muito bem a quem se apela.
Fonte: Fernandes, Millôr. Disponível em:http://citador.weblog.com.pt/arquivo/109176.html. Acesso em: 12/02/2019
GLOSSÁRIO:
Pipilos: imitações dos sons dos pássaros.
Ébria: bêbada, embriagada
Condoer-se: apiedar-se, penalizar-se por algo.
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Fonte: ITURRUSGARAI, Adão. Folha de São Paulo, São Paulo, 15 jun. 2005.
4- Ao dizer que a vida lhe sorriu, a personagem usou qual tipo de linguagem? Por quê?
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6- Para você, o que dá a sensação de que a vida não está completa? O que você planeja
fazer para que sua vida seja cada vez mais significativa? Organize suas ideias em um
pequeno parágrafo.
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Atividade 05
O LOBO E A OVELHA
03- A palavra destacada no trecho: “Como estava com fome, ele chamou...” se refere
a) ao cachorro.
b) ao lobo.
c) à ovelha.
d) ao riacho.
Fonte:https://2.bp.blogspot.com/-a0cVwnPMxt0/Wfz7SiIeflI/AAAAAAAAEBU/-dpq4IB9_sE1RloMfUCId77c_rXFlz-
ngCLcBGAs/s400/recrutazero.jpg. Acesso em: 13/02/19.
6- Que tal fazer uma produção diferente? Lembra da tirinha que você acabou de ler?
Vamos construir uma história bem diferente da original, utilizando as mesmas imagens.
Sobre qual outro assunto eles poderiam estar falando? Seja criativo! Não se esqueça de
trazer humor para a sua nova história.
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Atividade 06
02- De acordo com o texto, quantas vítimas do acidente foram levadas à Santa Casa da
cidade?
a) Seis pessoas.
b) Onze pessoas.
c) Dez pessoas.
d) Cinco pessoas.
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03- Se, após a vistoria feita pela Polícia Científica que investiga a causa do acidente,
fosse constatado que o problema não foi o excesso de pessoas no elevador, que outro
motivo apontado pelos moradores poderia ter causado o acidente?
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AS BARATAS
As baratas estão na Terra há mais de 200 milhões de anos, sobrevivem
tanto no deserto como nos polos e podem ficar até 30 dias sem comer. Vai
encarar?
Férias, sol e praia são alguns dos bons motivos para comemorar a chegada
do verão e achar que essa é a melhor estação do ano. E realmente sério, se não
fosse por um único detalhe: as baratas. Assim como nós, elas também ficam bem
animadas com o calor. Aproveitam a aceleração de seus processos bioquímicos
para se reproduzirem mais rápido e, claro, para passearem livremente por todos
os cômodos de nossas casas.
Nessa época do ano, as chances de dar de cara com a visitante indesejada,
ao acordar durante a noite para beber água ou ir ao banheiro, são três vezes
maiores.
Fonte: Revista Galileu. Rio de Janeiro: Globo, Nº 151, Fev. 2004, p.26.
05 – No trecho “Assim como nós, elas também ficam bem animadas com o calor.”, a
palavra destacada refere-se
a) às baratas.
b) às pessoas.
c) às férias.
d) às casas.
06- As baratas, embora inofensivas, causam medo em muitas pessoas. Pense em outros
animais que costumam causar medo e produza um pequeno texto informativo sobre um
de sua escolha.
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Atividade 07
Leia atentamente o texto abaixo.
Era uma vez um bando de ratos que vivia no buraco do assoalho de uma casa
velha. Havia ratos de todos os tipos: grandes e pequenos, pretos e brancos, velhos e
jovens, fortes e fracos, da roça e da cidade.
Mas ninguém ligava para as diferenças, porque todos estavam irmanados em torno
de um sonho comum: um queijo enorme, amarelo, cheiroso, bem pertinho dos seus
narizes. Comer o queijo seria a suprema felicidade… Bem pertinho é modo de dizer.
Na verdade, o queijo estava imensamente longe porque entre ele e os ratos estava
um gato… O gato era malvado, tinha dentes afiados e não dormia nunca. Por vezes fingia
dormir. Mas bastava que um ratinho mais corajoso se aventurasse para fora do buraco
para que o gato desse um pulo e, era uma vez um ratinho… Os ratos odiavam o gato.
mesmo a escrever livros com a crítica filosófica dos gatos. Diziam que um dia chegaria
em que os gatos seriam abolidos e todos seriam iguais. “Quando se estabelecer a
ditadura dos ratos”, diziam os camundongos, “então todos serão felizes”…
– O queijo é grande o bastante para todos, dizia um.
– Socializaremos o queijo, dizia outro.
Todos batiam palmas e cantavam as mesmas canções.
Era comovente ver tanta fraternidade. Como seria bonito quando o gato morresse!
Sonhavam. Nos seus sonhos comiam o queijo. E quanto mais o comiam, mais ele crescia.
Porque esta é uma das propriedades dos queijos sonhados: não diminuem: crescem
sempre. E marchavam juntos, rabos entrelaçados, gritando: “o queijo, já!”…
Sem que ninguém pudesse explicar como, o fato é que, ao acordarem, numa bela
manhã, o gato tinha sumido. O queijo continuava lá, mais belo do que nunca. Bastaria dar
uns poucos passos para fora do buraco. Olharam cuidadosamente ao redor. Aquilo
poderia ser um truque do gato. Mas não era.
O gato havia desaparecido mesmo. Chegara o dia glorioso, e dos ratos surgiu um
brado retumbante de alegria. Todos se lançaram ao queijo, irmanados numa fome
comum. E foi então que a transformação aconteceu.
Bastou a primeira mordida. Compreenderam, repentinamente, que os queijos de verdade
são diferentes dos queijos sonhados. Quando comidos, em vez de crescer, diminuem.
Assim, quanto maior o número dos ratos a comer o queijo, menor o naco para cada
um. Os ratos começaram a olhar uns para os outros como se fossem inimigos. Olharam
cada um para a boca dos outros, para ver quanto queijo haviam comido. E os olhares se
enfureceram.
Arreganharam os dentes. Esqueceram-se do gato. Eram seus próprios inimigos. A
briga começou. Os mais fortes expulsaram os mais fracos a dentadas. E, ato contínuo,
começaram a brigar entre si.
Alguns ameaçaram a chamar o gato, alegando que só assim se restabeleceria a
ordem. O projeto de socialização do queijo foi aprovado nos seguintes termos:
“Qualquer pedaço de queijo poderá ser tomado dos seus proprietários para ser
dado aos ratos magros, desde que este pedaço tenha sido abandonado pelo dono”.
Mas como rato algum jamais abandonou um queijo, os ratos magros foram
condenados a ficar esperando. Os ratinhos magros, de dentro do buraco escuro, não
podiam compreender o que havia acontecido.
O mais inexplicável era a transformação que se operara no focinho dos ratos fortes,
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agora donos do queijo. Tinham todo o jeito do gato o olhar malvado, os dentes à mostra.
Os ratos magros nem mais conseguiam perceber a diferença entre o gato de antes
e os ratos de agora. E compreenderam, então, que não havia diferença alguma. Pois todo
rato que fica dono do queijo vira gato. Não é por acidente que os nomes são tão
parecidos.
“Qualquer semelhança com fatos é mera coincidência!”
2- A partir da leitura atenta do texto, podemos dizer que a motivação dos ratos pelo fim do
gato foi...
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3- De acordo com o texto, antes do gato desaparecer, qual sentimento envolvia os ratos ?
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4- No trecho “Na verdade, o queijo estava imensamente longe porque entre ele e os
ratos estava um gato...”, o vocábulo destacado pode ser substituído, sem alterar o
sentido, por
a) muito.
b) somente.
c) igualmente.
d) pouco.
05- No segundo parágrafo, o trecho “Mas ninguém ligava para as diferenças, porque
todos estavam irmanados em torno de um sonho comum...” a palavra destacada retoma
outra que está no primeiro parágrafo que é a palavra
a) ratos.
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b) pretos.
c) velhos.
d) pequenos.
6- Produza uma narrativa curta que ofereça uma moral da história, algo que tenha
acontecido com você ou com algum conhecido seu e que possa ser levado como lição
para a vida em sociedade. Capriche!
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ATIVIDADES DO 8° E 9° ANO
Atividade 01
Conversinha Mineira
01. Após a leitura do texto Conversinha Mineira, pode-se afirmar que o autor traça um
perfil do dono da leiteria. Assinale a alternativa que determina qual seria esse perfil. O
mineiro é
a) um sujeito astucioso; prefere não dizer algo que o comprometa ou que possa ser
interpretado como uma tomada de posição.
b) um cara folgado, indolente, evitando a todo custo tomar uma posição, pois isso pode
lhe dar trabalho e vir a interromper o seu sossego.
c) um homem ingênuo, de boa fé, facilmente enganado pelos fregueses espertalhões e
políticos ladinos, pois fala muito e adora uma fofoca.
d) um cara pacato, pacífico, que desencoraja qualquer intenção de briga ou discussão,
pois não permite que lhe façam qualquer pergunta.
02. A partir da leitura do texto, pode-se afirmar que o dono da leiteria respondeu a quase
todas as perguntas de modo
a) provocante.
b) desonesto.
c) objetivo.
d) Evasivo
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4- No trecho “Isso tem implicações na estrutura e na…” (ℓ. 11), o pronome destacado
retoma
a) quantidade de pessoas.
b) queda da taxa de fertilidade.
c) história da humanidade.
d) cotidiano das pessoas.
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Atividade 02
Leia o texto e faça as questões 1, 2, 3, 4.
Nós, os brasileiros
Uma editora europeia me pede que traduza poemas de autores estrangeiros sobre
o Brasil. Como sempre, eles falam da floresta Amazônica, uma floresta muito pouco real,
aliás. Um bosque poético, com “mulheres de corpos alvíssimos espreitando entre os
troncos das árvores, […]”. Não faltam flores azuis, rios cristalinos e tigres mágicos.
Traduzo os poemas por dever de ofício, mas com uma secreta – e nunca realizada
– vontade de inserir ali um grãozinho de realidade. Nas minhas idas (nem tantas) ao
exterior, onde convivi, sobretudo, com escritores ou professores e estudantes
universitários – portanto, gente razoavelmente culta – eu fui invariavelmente surpreendida
com a profunda ignorância a respeito de quem, como e o que somos. - A senhora é
brasileira? Comentaram espantados alunos de uma universidade americana famosa. -
Mas a senhora é loira!
Depois de ler, num congresso de escritores em Amsterdã, um trecho de um dos
meus romances traduzido em inglês, ouvi de um senhor elegante, dono de um antiquário
famoso, que segurou comovido minhas duas mãos: - Que maravilha! Nunca imaginei que
no Brasil houvesse pessoas cultas! Pior ainda, no Canadá alguém exclamou incrédulo:
Escritora brasileira? Ué, mas no Brasil existem editoras? A culminância foi a observação
de uma crítica berlinense, num artigo sobre um romance meu editado por lá,
acrescentando, a alguns elogios, a grave restrição: “porém não parece um livro brasileiro,
pois não fala nem de plantas nem de índios nem de bichos”.
Diante dos três poemas sobre o Brasil, esquisitos para qualquer brasileiro, pensei
mais uma vez que esse desconhecimento não se deve apenas à natural (ou inatural)
alienação estrangeira quanto ao geograficamente fora de seus interesses, mas
também a culpa é nossa. Pois o que mais exportamos de nós é o exótico e o folclórico.
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Em uma feira do livro de Frankfurt, no espaço brasileiro, o que se via eram livros
(não muito bem arrumados), muita caipirinha na mesa, e televisões mostrando carnaval,
futebol, praia e mato. E eu, mulher essencialmente urbana, escritora das geografias
interiores de meus personagens eróticos, me senti tão deslocada quanto um macaco em
uma loja de cristais. Mesmo que tentasse explicar, ninguém acreditaria que eu era tão
brasileira quanto qualquer negra de origem africana vendendo acarajé nas ruas de
Salvador. Porque o Brasil é tudo isso. E nem a cor de meu cabelo e olhos, nem meu
sobrenome, nem os livros que li na infância, nem o idioma que falei naquele tempo além
do português, me fazem menos nascida e vivida nesta terra de tão surpreendentes
misturas: imensa, desaproveitada, instigante e (por que ter medo da palavra?)
maravilhosa.
Fonte: (LUFT, Lya. Pensar e transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2005, p.49-51.)
1- Comente a afirmação abaixo, relacionando-a com texto que você acabou de ler.
“Terra de contrastes, maravilhosa e desesperada, destruidora, passional. É preciso viver e
entender o Brasil antes, para depois amá-lo. Nele se encontra de tudo e o contrário de
tudo. É selvagem como sua floresta amazônica e fascinante como suas mulatas,
tremendamente pobre, embora imensamente rico, pagão nos ritos do candomblé, embora
rigorosamente religioso. É o país das duas almas, de dois mundos que quase se tocam,
mas que se encontram somente uma vez, quando começa o carnaval. E então é
felicidade”. Fonte:https://www.revistaturismo.com.br/artigos/imagem.html
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Atividade 03
1-Assinale a alternativa que contém a ideia expressa pelo título do texto “Bruta flor do
querer”.
a) “Abra a mão, menino, deixe eu ver quantos centavos você tem aí”.
b) “Ao ler isso, me perguntei: quem de nós sabe exatamente o que quer?”
c) “… antigas lojas cheias de mágica e surpresas, um lugar encantado para qualquer
criança.”
d) “Olha, por esse preço, só uma caixinha vazia, você vai ter que imaginar o que tem
dentro.”
Às vezes, o cansaço é tão grande que a vontade que dá é a de tirar um cochilo ali
mesmo: na mesa do escritório, bem na frente do computador. Se os alimentos energéticos
reduzem o cansaço físico, os estimulantes combatem a fadiga mental. Os principais
representantes do gênero são o chá e o café. “Uma xícara de chá ou de café logo após a
refeição não só melhora a digestão, como também proporciona um pique extra para
enfrentar o período da tarde”, garante Tamara Mazaracki. Tanto o chá como o café são
ricos em cafeína, um estimulante que reduz a fadiga e melhora a concentração. Mas, para
algumas pessoas, três ou quatro xícaras de café por dia já são suficientes para causar
efeitos prejudiciais ao organismo, como ansiedade e irritação. Na dúvida, vale a pena
conferir: uma xícara de chá contém de 50 a 80 mg de cafeína, enquanto uma lata de
refrigerante, de 40 a 75 mg. Uma xícara de café forte pode chegar a 200 mg da
substância. Ao chá e café, a nutricionista Gisele Lemos acrescentaria o bom e velho
chocolate. “Os alimentos estimulantes são considerados infalíveis, porque proporcionam
um revigoramento mental, quase instantâneo”, justifica. Já a nutricionista Letícia Pacheco
recomenda o ainda pouco conhecido suco de clorofila. Vale lembrar que qualquer vegetal
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verde tem clorofila em sua composição. Por isso mesmo, a lista de opções é grande e
inclui folhas de couve, talos de brócolis e hortelã. Você pode misturá-las com frutas, como
limão, abacaxi ou laranja.
Fonte: Viva Saúde. n 76. Escala. p. 17.
A Estrada Real ligava, inicialmente, a antiga Villa Rica, hoje Ouro Preto, ao porto de
Paraty, no Rio de Janeiro. Com o tempo, mais dois caminhos foram abertos. O primeiro
passou a ligar Ouro Preto à cidade do Rio de Janeiro.
Depois a estrada se estendeu até a atual Diamantina.
Além de percorrer diversos ecossistemas, como Mata Atlântica e Cerrado, a
estrada passa por várias unidades de conservação estaduais e federais.
Fonte: CHAVES, Lucas; SOARES, Jéssica. Caminhos da Realeza. Revista Manuelzão, Belo Horizonte, n. 46, ano 11, julho de 2008.
O tecido cartilaginoso, que forma o nariz e as orelhas, não deixa de crescer nem
mesmo quando o indivíduo torna-se adulto. Daí por que o nariz e as orelhas de um idoso
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são maiores do que quando era jovem. A face também encolhe porque os músculos da
mastigação se atrofiam com a perda dos dentes.
Fonte: Disponível em: <http://www.terra.com.br/curiosidades> Acesso em: 26 mar. 10.
5- Na frase “...Daí por que o nariz e as orelhas de um idoso são maiores do que quando
era jovem”, o termo destacado indica
a) causa.
b) condição.
c) finalidade.
d) oposição.
6- Baseado na leitura do texto “Bruta flor do querer” e, a partir da indagação “O que é que
eu quero?”, crie um produto que possa ser vendido. Para criá-lo, pense nas necessidades
da sua comunidade e em características que possam persuadir o público-alvo a comprar
este produto: a tal “Bruta flor do querer”. Você pode utilizar linguagem verbal e não-verbal.
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Atividade 04
A FLOR NO ASFALTO
Conheço esta estrada genocida, o começo da Rio-Petrópolis. Duvido que se
encontre um trecho rodoviário ou urbano mais assassino do que esse. São tantos os
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acidentes que já nem se abre inquérito. Quem atravessa a Avenida Brasil fora da
passarela quer morrer. Se morre, ninguém liga. Aparece aquela velinha acesa, o corpo é
coberto por uma folha de jornal e pronto. Não se fala mais nisso.
Teria sido o destino de dona Creusa, se não levasse nas entranhas a própria vida.
Na pista que vem para o Rio, a 20 metros da passarela de pedestres, dona Creusa foi
apanhada por uma Kombi. O motorista tentou parar e não conseguiu. Em seguida veio
outro carro, um Apolo, e sobreveio o segundo atropelamento. A mesma vítima. Ferida, o
ventre aberto pelas ferragens, deu-se aí o milagre. Dona Creusa estava grávida e morreu
na hora. Mas no asfalto, expelida com a placenta, apareceu uma criança. Coberta a mãe
com um plástico azul, um estudante pegou o bebê e o levou para o acostamento. Nunca
tinha visto um parto na sua vida.
Entre os curiosos, uma mulher amarrou o umbigo da recém-nascida. Uma menina.
Por sorte, vinha vindo uma ambulância. Depois de chorar no asfalto, o bebê foi levado
para o hospital de Xerém. Dona Creusa, aos 44 anos, já era avó, mãe de vários filhos e
viúva. Pobre, concentração humana de experiências e de dores, tinha pressa de viver. E
era uma pilha carregada de vida. Quem devia estar ali era sua nora Marizete. Mas dona
Creusa se ofereceu para ir ao seu lugar porque, grávida, não pagava a passagem. Com o
dinheiro do ônibus podia comprar sabão. Levava uma bolsa preta, com um coração de
cartolina vermelha. No cartão estava escrito: quinta-feira.
Foi o dia do atropelamento. Apolo é o símbolo da vitória sobre a violência. Diz o
poeta Píndaro que é o deus que põe no coração o amor da concórdia. No hospital, sete
mães disputaram o privilégio de dar de mamar ao bebê. A vida é forte. E bela, apolínea,
apesar de tudo. Por que não?
Fonte: Otto Lara Resende
Vocabulário
Apolínea – relativo a Apolo; belo como esse deus grego.
Genocida – crime contra a humanidade; extermínio de uma raça.
( ) O cronista buscou transmitir uma notícia drástica de maneira suave ao criar este
título: “A flor no asfalto”.
a) ( ) VFVF b) ( ) VFVV c) ( ) FFVV d) ( ) FVVF
Linguagem Publicitária
[…]
Ao contrário do panorama caótico do mundo apresentado nos noticiários dos
jornais, a mensagem publicitária cria e exibe um mundo perfeito e ideal [...] Tudo são
luzes, calor e encanto, numa beleza perfeita e não perecível.
[…]
Como bem definiu certa vez um gerente de uma grande agência francesa,
publicidade é “encontrar algo de extraordinário para falar sobre coisas banais”.
[…]
Fonte: CARVALHO, Nelly de. A linguagem da sedução.São Paulo: Ática, 1996.In: CEREJA,William Roberto e MAGALHÃES, Thereza.
Português Linguagens. São Paulo: Atual, 2006.
mais liberdade, encontrarmos pessoas que pensam de maneira parecida (ou não), mas
lembre-se: “O seu direito termina onde começa o direito do outro”.
Já que a situação não é tão legal quando o prejudicado é você, então antes de escrever
por impulso, pense um pouco, veja se não vai ofender ninguém, pois alguém pode um dia
se deparar com alguma coisa que você escreveu e não gostar, daí o problema começa.
E lembre-se: por mais que você pense que não é monitorado, isso não é verdade,
na internet tudo é rastreado sim, então não abuse e aja com ética e respeito!
Fonte: (Adaptado de https://blogprnewswire.com/2013/01/21/etica-nas-redes-sociais-pratique/)
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Atividade 05
FURTO DE FLOR
Leia o texto abaixo.
Furtei uma flor daquele jardim. O porteiro do edifício cochilava, e eu furtei a flor.
Trouxe-a para casa e coloquei-a no copo com água. Logo senti que ela não estava feliz. O
copo destina-se a beber e flor não é para ser bebida. Passei-a para o vaso e notei que ela
me agradecia, revelando melhor sua delicada composição. Quantas novidades há numa
flor se a contemplarmos bem. Sendo autor do furto, eu assumira a obrigação de conservá-
la. Renovei a água do vaso, mas a flor empalidecia. Temi por sua vida. Não adiantava
restituí-la ao jardim. Nem apelar para o médico de flores. Eu a furtara, eu a via morrer. Já
murcha, e com a cor particular da morte, peguei-a docemente e fui depositá-la no jardim
onde desabrochara. O porteiro estava atento e repreendeu-me:
– Que idéia a sua, vir jogar lixo de sua casa neste jardim!
Fonte: Carlos Drummond de Andrade. Contos plausíveis. RJ, José Olympio, 1985. p. 80
a) VVFF
b) VFFV
c) VFVF
d) FVFF
( ) O autor parece supor que no copo a flor não estava satisfeita, pois ela poderia se
sentir amedrontada, uma vez que corria o risco de ser bebida.
( ) Ao longo do texto, o personagem vai gradativamente buscando manter a flor viva,
mas não é feliz no seu intento, pois a retirou de seu habitat natural.
( ) Segundo o texto de Drummond, a condição para haver novidade numa flor, sem
agredi-la, é apenas admirá-la.
Brincadeira retrô
Me lembro bem de quando era pequena e do quanto minha imaginação era fértil.
Eu fui daquelas crianças que davam arrepios nos pais por conta das brincadeiras
mirabolantes: a cama de casal que virava navio pirata, o sofá da sala que virava palco de
teatro com direito a cortina de lençol e tudo mais… Toda vez que começava a me animar
minha avó dizia: “Lá vem essa menina inventando moda”. Hoje vejo que esse era o jeito
de brincar das crianças de antigamente. Não havia toda essa parafernália eletrônica, que
42
toca música, anda, fala e não deixa nenhum espaço para a imaginação. Precisávamos
inventar as nossas brincadeiras. Criança moderna não sabe brincar sozinha, tem sempre
a babá, o computador, o DVD… Hoje tento incentivar meu filho a brincar assim também.
Não é que eu vá jogar todos os brinquedos dele fora, mas, com certeza, ele vai aprender
a se divertir com muito menos. Dá mais trabalho, faz mais bagunça, mas é infinitamente
mais divertido.
POMÁRICO, Veri. Revista Gol, Editora Trip: s/l. s/d.
A música na escola
Pesquisadores e professores discutem, no Rio, uma proposta que pode mudar os
currículos escolares: eles querem que a música volte a ser uma disciplina obrigatória.
(...) “A melhor coisa que a escola me deu foi a música”, diz uma aluna.
Mas é algo que nem toda escola tem. “Na minha outra escola não tinha música,
agora eu chego aqui, tem música, eu fico admirada”, diz outra estudante.
A escola pública no bairro pobre do Rio tem até banda. Música já foi uma disciplina
obrigatória nas escolas brasileiras, mas a lei que regulamenta o ensino mudou e a música
virou parte do conteúdo de uma outra matéria, a educação artística, que também reúne o
teatro e as artes plásticas. Trinta e três anos depois da mudança, grupos se mobilizam e
pedem a volta da música ao currículo escolar. É o que se discute no Rio, em um
seminário de pesquisadores e professores de música do país todo. “O país dito como
musical não pode prescindir de ter música também nas suas escolas”, diz uma
pesquisadora.
Fonte: Globo.com. www.netmusicos.com.br/artigo141.htm. Acesso em: 19/02/19.
Água à vista
Existem ilhas em oceanos, rios e lagos do mundo todo. E nem todas se formaram
do mesmo jeito. Elas podem surgir quando a água sobe ao redor de montanhas, quando a
correnteza junta uma grande quantidade de areia e pedra num local ou a partir da lava
expelida por vulcões submarinos.
Muitas diferenças
Cada ilha tem sua paisagem. Em muitas há plantas, rios e animais. Outras são
como desertos. Algumas têm vilas ou imensas cidades. Mesmo as que são formadas só
por pedras, têm importância na natureza, pois são pontos de descanso para animais e,
sob a água, abrigam peixes e outros bichos.
Faça a sua
Em Dubai, nos Emirados Árabes, existem ilhas artificiais feitas de areia onde há
casas e hotéis. Essa ideia não é nova. Povos que vivem no Peru fazem ilhas desde o ano
1200.
Eles empilham folhas e galhos de uma planta e constroem casas sobre essas ilhas,
usando fibras da mesma planta.
Cuidado importante
Numa ilha, os elementos da natureza estão em equilíbrio. Isso garante a
sobrevivência de vegetais, plantas, aves, répteis, mamíferos e outros seres que estão ali.
A chegada de lixo, plantas ou bichos de outros locais pode levar muitas espécies animais
e vegetais ã morte e até mesmo à extinção. […]
Fonte: Recreio, ano 9, n. 436. p. 12.
05. No trecho “… pois são pontos de descanso para animais…” (Z. 14), a palavra
44
a) adição.
b) conclusão.
c) comparação.
d) explicação
06. Após a leitura do texto acima, produza um texto dissertativo de no mínimo vinte linhas
sobre consumo sustentável no Brasil. Não se esqueça de colocar título.
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ATIVIDADE 6
Atualmente, os jovens estão iniciando a vida sexual mais cedo. A sexualidade tem
sido discutida de forma mais “aberta”, nos discursos pessoais, nos meios de
comunicação, na literatura e artes. Entretanto, essa aparente “liberdade sexual” não torna
as pessoas mais “livres”, pois ainda há bastante repressão e preconceito sobre o assunto.
Além disso, as regras de como devemos nos comportar sexualmente prevalecem
em todos os discursos, o que se torna uma questão velada de repressão. O jovem do
século XXI é visto como livre, bem informado, “antenado” com os acontecimentos, mas as
pesquisas mostram que, quando o assunto é sexo, há muitas dúvidas e conflitos. Desde
dúvidas específicas sobre questões biológicas, como as doenças sexualmente
transmissíveis, até conflitos sobre os valores e as atitudes que devem tomar em
determinadas situações.
Apesar de iniciarem a vida sexual mais cedo, os jovens não têm informações e
orientações suficientes. A mídia, salvo exceções, contribui para a desinformação sobre
sexo e a deturpação de valores. A superbanalização de assuntos relacionados à
46
sexualidade e das relações afetivas gera dúvidas e atitudes precipitadas. Isso pode levar
muitos jovens a se relacionarem de forma conflituosa com os outros e também com a
própria sexualidade.
Enfim, hoje existe uma aparente liberdade sexual. Ao mesmo tempo em que as
pessoas são, em comparação a anos anteriores, mais livres para fazer escolhas no
campo afetivo e sexual, ainda há muita cobrança por parte da sociedade. Essa cobrança
acaba sendo internalizada. Assim, as pessoas acabam assumindo comportamentos e
valores adotados pela maioria.
Fonte: www.faac.unesp.br/pesquisa/nos/sexualidade, baseado nos estudos de Ana Cláudia Bertolozzi Maia. Texto adaptado. Acesso em: 13/02/19.
01. No texto, a autora afirma que há uma aparente liberdade sexual. Assinale a alternativa
que CONFIRMA essa afirmação.
a) A maneira incisiva e proibitiva como a sociedade hoje, muito mais que em anos
passados, tem agido no que diz respeito à sexualidade dos jovens.
b) A nova postura dos jovens de hoje que têm mais liberdade em suas escolhas,
porém as práticas sociais, de certa forma, influenciam de maneira repressiva seus
valores.
c) A banalização da sexualidade, que faz com que os grupos sociais, nos dias de
hoje, deixem de se importar com questões dessa natureza.
d) O total descaso da sociedade em relação à vida sexual dos jovens, apesar dos
perigos a que eles estão expostos, como às doenças sexualmente transmissíveis.
Rua do Sol
[…]
Mais um grande acontecimento sacudia a cidade. E toda a Rua do Sol participava
da mesma estranha agitação. Os pais confabulavam. Os vizinhos confraternizavam. Havia
que olhar as crianças, vigiá-las, evitar que ficassem na rua. A morte poderia surgir
inesperadamente, arrastando-as. O primeiro automóvel circulava. Era uma coisa
inesperada, que andava por si, como se fosse um trem, mas sem locomotiva. Nada
lembrava dos bondinhos a burro que rolavam barulhentos pelas ruas.[…]
04. No trecho “Explica-se: a camada que está…” ( . 1-2), os dois pontos foram
empregados para
a) acrescentar um argumento.
b) definir um conceito.
c) introduzir um esclarecimento.
d) questionar um dado.
06- Produza um pequeno texto sobre variação e preconceito linguístico, baseado em suas
experiências de vida.
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ATIVIDADE 7
Leia o texto abaixo:
GERAÇÃO DO CELULAR
O uso do celular é considerado atualmente o maior entretenimento dos brasileiros,
tem ocupado quase a metade das horas vagas da população e especialistas confirmam
que as pessoas estão viciadas. Os usuários não usam o celular ou a internet apenas para
olhar uma mensagem ou outra, e sim, ficam vidrados o dia inteiro, seja na rua, na praça,
com os amigos e até mesmo no trabalho. As pessoas precisam aprender ter mais contato
com o mundo real.
As crianças estão passando horas do seu tempo livre em frente ao computador ou
no celular em jogos que poderiam ser utilizadas para uma leitura de bons livros ou para
uma conversa com os amigos. Adultos chegam do trabalho já vão conferir as últimas
atualizações dos aplicativos de relacionamentos e até idosos estão aderindo à nova
tecnologia. A cultura da população está mudando e isso preocupa.
Acredito que as redes sociais foram criadas para que nós tivéssemos mais contato
50
com as pessoas, mas está totalmente ao contrário. O que veio para aproximar acabou
afastando. As redes sociais estão fazendo as pessoas antissociais umas com as outras. A
comunicação que prevalece é a virtual e a prática de boas atitudes humanas, como o
“bom dia”, “por favor”, são raros.
Temos que incentivar às crianças, aos adolescentes e até aos adultos a se
desconectarem do mundo virtual para se conectarem com o mundo real. Deixar o celular
desligado quando estiver em família, curtir um passeio sem tantas selfies e dar
preferência ao bate-papo olho-no-olho são situações que fortalecerão o relacionamento e
o amor.
Inaê Soares. Escola João Moreira Barroso. Setembro de 2017 (Adaptado).
Havia seca no sertão e somente uma cacimba ao pé de uma serra tinha ainda um
pouco de água. Todos os animais selvagens eram obrigados a beber ali. A onça ficou à
espera da raposa, junto da cacimba, dia e noite. Nunca a raposa sentira tanta sede. Ao
51
fim de três dias já não aguentava mais. Resolveu ir beber, usando duma astúcia qualquer.
Achou um cortiço de abelhas, furou-o e com o mel que dele escorreu untou todo o
seu corpo. Depois, rolou num monte de folhas secas, que se pregaram aos seus pelos e
cobriram-na toda. Imediatamente, foi à cacimba. A onça olhou-a bem e perguntou:
– Que bicho és tu que eu não conheço, que eu nunca vi?
– Sou o bicho Folharal. – respondeu a raposa.
– Podes beber.
A raposa desceu a rampa do bebedouro, meteu-se na água, bebendo-a com delícia
e a onça lá em cima, desconfiada, vendo-a beber demais, como quem trazia uma sede de
vários dias, dizia:
– Quanto bebes, Folharal!
Quando já havia bebido o suficiente, a última folha caíra, a onça reconhecera a
inimiga esperta e pulara ferozmente sobre ela, mas a raposa conseguira fugir.
Disponível em: <http://sitededicas.uol.com.br/ct02a.htm>. Acesso em: 02 jul. 09. Fragmento. *Adaptado:
Reforma Ortográfica.
04. Na expressão “– Quanto bebes, Folharal!” (ℓ. 22), o ponto de exclamação sugere
a) admiração.
b) curiosidade.
c) desconfiança.
d) preocupação.
A floresta do contrário
Por isso ele estava tão feliz, beijocando todas as flores – aliás, um colibri bem
assanhado, passava flor por ali, ele já sapecava um beijão.
Agora o Nan havia entendido por que uma ou outra árvore tinha parede por dentro,
e ele achou bem melhor assim.
Algumas árvores chegaram a engolir casas inteiras.
Era um lugar muito bonito, gostoso de se ficar. Só que o Nan não podia, precisava
partir sem demora. Foi se despedir do colibri, mas ele já estava namorando apertado a
uma outra florzinha, era melhor não atrapalhar.
LIMA, Ricardo da Cunha. Em busca do tesouro de Magritte. São Paulo: FTD, 1988.
05. No trecho “Elas estão lá e então o homem chega…” (ℓ.2), a palavra destacada refere-
se às
a) flores.
b) casas.
c) florestas.
d)árvores.
06. Com base na sua experiência pessoal e outras leituras sobre o assunto, escreva um
texto dissertativo que deverá ter como tema:
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ORIENTAÇÕES
METODOLÓGICAS
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Atividade 01
Atividade 02
01. GABARITO A. O aluno chegará à assertiva após uma leitura atenta do texto,
momento em que poderá observar que, mesmo querendo muito ficar o com peixe, o
homem abre mão de estar com ele.
02. O homem sentiu pena do peixinho porque ele era pequenininho e inocente, e tinha um
azulado indescritível nas escamas.
03. O que fez o homem mudar de ideia foi a percepção de que o peixinho estava
silencioso e levemente melancólico.
04. A variante utilizada pelas personagens é a informal, com uso de gírias.
05. O aluno deverá perceber que, embora essa variante lingüística comunique em vários
outros contextos, ela não é a variante desenvolvida no contexto escolar, uma vez que este
privilegia a norma padrão.
06. Produção Textual. Proporcione uma discussão sobre as várias formas de falar e
como ela vai variar de acordo com o contexto de fala e a intencionalidade. Após esse
momento, solicite a produção textual.
59
Atividade 03
01. GABARITO A. O aluno deve perceber que o texto fala sobre a arte de cantar.
02. Ele quis dizer que já foi o principal cantor de lá.
03. GABARITO A. A partir da leitura do texto verbal, associada à leitura do texto não-
verbal, o aluno perceberá que o texto fala sobre a importância dos livros.
04. O aluno deverá perceber que, nesse contexto específico, mina quer dizer menina,
garota.
05. O texto está fazendo uso de uma linguagem informal.
06. Produção Textual. Professor, você já vem discutindo com os alunos sobre variante
linguística e adequação da fala e da escrita ao contexto. Nesse primeiro momento, o
aluno irá transferir para a forma escrita, a partir do gênero bilhete, a forma como ele fala
com seus colegas, seus grupos... Após essa escrita, peça que um ou dois alunos leiam e
observem se todos compreendem a linguagem utilizada. Faça questionamento do tipo:
uma só forma de falar e escrever atende a todas as necessidades de comunicação? Se
não, como poderíamos adequar essa forma de falar e escrever de acordo com cada
contexto?
Atividade 04
01. GABARITO A. É importante uma leitura atenta de todo o texto para chegar ao humor
que se configura na possibilidade de pensar que o coveiro era um morto e, portanto, jogar
terra para cobri-lo.
02. GABARITO A. O desespero se dá por estar preso no buraco e já ser noite.
03. GABARITO B. Quem fez a pergunta foi o bêbado, portanto, a cabeça ébria.
04. A personagem utilizou linguagem figurada, pois a vida não é um ser animado que
tenha dentes.
05. A personagem quis dizer que, para ela, a vida não está completa, que está faltando
alguma coisa, revelando, assim, seus sentimentos diante da vida.
06. Produção Textual. Proporcione uma discussão sobre planejamento pessoal,
converse com alunos sobre a importância de traçar um plano para que eles possam dar
continuidade aos estudos e também conquistar outras metas. Após esse momento,
solicite a produção textual.
60
Atividade 05
01. GABARITO C. A frase que apresenta uma opinião é: “Se eu levar água para você,
sem dúvida eu serei esse alimento” e está diretamente ligada ao fato do lobo ter pedido
água.
02. A ovelha chegou à conclusão de que se tornaria alimento do lobo.
03. GABARITO B. O termo “ele” se refere ao lobo.
04. GABARITO B. A frase “Eu também, é por isso que estou demorando” significa que ele
quer ganhar tempo até começar a trabalhar.
05. GABARITO D. O humor da tirinha fica claro no trecho “É por isso que estou
demorando”.
06. Produção Textual. Os alunos irão criar uma nova história, completamente diferente
da anterior, mas que faça sentido com as imagens que já existem. É importante que, se
possível, o humor esteja presente nesse novo texto.
Atividade 06
01. GABARITO C. O aluno deverá perceber que acontece um acidente no elevador e não
uma briga, ou morte, ou incêndio.
02. GABARITO D. Uma leitura atenta mostra que a quantidade de vítimas do acidente
levadas à Santa Casa da cidade foram cinco pessoas.
03. Os moradores já solicitavam que fosse feita a substituição do antigo elevador e
pagaram nos últimos meses uma taxa de condomínio para que fosse feita a troca. Essa
poderia ser uma outra causa do acidente.
04. GABARITO C. Marca uma linguagem informal.
05. GABARITO A. O termo elas se refere as baratas.
06. Produção Textual. Professor, os alunos, após uma pesquisa, deverão produzir um
texto informativo a respeito de um bicho de estimação que eles gostariam de ter.
Atividade 07
01. GABARITO D. Com base na leitura atenta do texto, os alunos vão perceber que os
ratos não socializaram o queijo e, dessa forma, viraram “gatos” dos ratos mais fracos, ou
seja, passaram a ser os opressores.
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02. O que motivou o desejo pelo fim do gato foi o sentimento de que ele era a única coisa
que impedia os ratos de comerem o queijo.
03. Antes de o gato desaparecer, o sentimento que envolvia os ratos era de solidariedade
e irmandade.
04. GABARITO A. A palavra imensamente dá ideia de intensidade, podendo ser
substituída pela palavra muito.
05. GABARITO A. A palavra todos se refere a palavra “ratos”.
06. Produção Textual. A partir da leitura do texto sobre os ratos e o gato e da discussão
sobre a moral dessa história, peça aos alunos que produzam um texto narrativo, contando
algo que aconteceu com eles ou com alguém conhecido, deixando a moral da história
explícita, algo que contribua com a vida em sociedade.
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ATIVIDADE 01
01. GABARITO B. A partir da leitura atenta do texto, o aluno deverá inferir que o autor
teve a intenção de construir a imagem de um mineiro folgado, que evita a todo custo
tomar uma posição para não interromper o seu sossego.
02. GABARITO D. O aluno deve demonstrar que reconheceu, a partir das respostas
vagas do leiteiro, sua intenção de ser evasivo, ou seja, de não responder às perguntas de
forma clara.
03. GABARITO C. O aluno deve compreender que, apesar das diferenças de linguagem
entre dois interlocutores, não há empecilhos para que se efetive a comunicação.
04. GABARITO B. Espera-se que o aluno reconheça que o pronome isso faz a retomada
do sujeito “a queda da taxa de fertilidade”, evitando repetições desnecessárias e
mantendo a fluência textual.
05. GABARITO B. Aqui espera-se que o aluno perceba que há uma continuidade de
condições climáticas a serem observadas, que foram suprimidas pelo o autor do texto,
sendo as reticências a marca dessa continuidade.
06. Produção Textual. Professor, proporcione um momento de discussão sobre as
diferentes formas de falar das diversas regiões do Brasil e sobre preconceito linguístico.
Peça aos alunos que produzam um breve diálogo, entre duas pessoas de regiões
diferentes, destacando que, embora haja problemas na comunicação, ela ainda assim se
estabelece.
ATIVIDADE 02
01. Com base na leitura dos dois textos, o aluno deve elaborar um breve comentário
sobre a tese apresentada em ambos: a de que o Brasil, embora visto por estrangeiros de
uma maneira bastante restrita a florestas, futebol, carnaval e pobreza, é um país que
engloba diversas realidades.
02. GABARITO D. Professor, nessa questão o aluno deverá demonstrar seu
conhecimento vocabular, identificando o sinônimo incorreto.
03. GABARITO D. O aluno deverá observar que apenas o item d se refere a uma ação
produzida pelos próprios brasileiros; os demais itens trazem opiniões generalizadas de
66
ATIVIDADE 3
01. GABARITO B. Espera-se que o aluno compreenda que a expressão “bruta flor do
querer” se refere a nossa indecisão sobre o que de fato queremos para o futuro.
02. GABARITO A. Nessa questão o aluno deve compreender que a expressão “o que
você quer?” é uma forma de diálogo entre a autora e o leitor.
03. GABARITO A. Professor, nessa questão espera-se que o aluno reconheça o tema
central do texto, ou seja, alimentos que combatem a fadiga mental.
04. GABARITO D. O aluno deverá identificar a circunstância expressa pelo advérbio
depois, que é a de tempo.
05. GABARITO A. Espera-se que o aluno identifique que porque é uma conjunção que
denota causa.
06. Produção Textual. Professor, faça uma breve explicação sobre o gênero propaganda
e suas principais características, como a intenção de convencer o leitor a comprar um
produto ou uma ideia. Em seguida, peça para que os alunos criem um produto e
produzam uma propaganda que convença o leitor a comprá-lo. Instrua-os a utilizar
desenhos juntamente a frases de efeito convincentes.
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ATIVIDADE 4
01. GABARITO C. Professor, nesta questão espera-se que o aluno infira informações
implícitas no texto, tais como a de que o atropelamento de dona Creusa não foi apenas
mais um; não é possível dizer que o autor afirma que não existe estrada mais assassina
que a Rio-Petrópolis, mas que ele duvida de sua existência; o título “A flor no asfalto”
simboliza dona Creusa, e a mudança do artigo definido para o indefinido não traria
mudanças de sentido; embora seja uma notícia trágica, o autor a suaviza ao identificar
dona Creusa, atropelada, como uma flor no asfalto.
02. GABARITO B. Espera-se que o aluno identifique que, nesse contexto específico, a
palavra tantos funciona como adjetivo por especificar a palavra acidentes.
03. GABARITO C. Professor, nessa questão é possível testar o conhecimento vocabular
do aluno, ao inferir o sentido da expressão “de mão cheia”.
04. GABARITO B. Nessa questão, espera-se que o aluno infira o sentido da palavra
caótico no trecho apresentado.
05. GABARITO A. O aluno deve identificar a qual finalidade serve o texto lido, ou seja, a
conscientização a respeito do uso responsável da internet.
06. Produção Textual. Professor, peça aos alunos que façam uma leitura atenta dos dois
textos, ressaltando o que ambos têm em comum. Em seguida, pergunte a opinião dos
alunos em relação a esse assunto. Depois dessa abordagem oral, peça para que
produzam um pequeno texto, em que exponham suas opiniões a respeito deste assunto.
ATIVIDADE 5
01. GABARITO C. Professor, nesta questão espera-se que o aluno identifique elementos
que compõem o texto narrativo.
02. GABARITO C. O aluno deve inferir informações que estão implícitas no texto, estando
todas as alternativas corretas.
03. GABARITO D. Espera-se que o aluno seja capaz de inferir uma informação que está
explícita no texto, ou seja, a defesa da autora de que as brincadeiras de antigamente
eram mais criativas que as atuais.
04. GABARITO B. O aluno deve ser capaz de identificar que a palavra mas estabelece
uma ideia de oposição à opinião que é expressa no primeiro parágrafo do texto.
05. GABARITO D. Nesta questão, espera-se que o aluno identifique que o pois é uma
conjunção que estabelece uma ideia de explicação.
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06. Produção Textual. Professor, após a leitura do texto, discuta com os alunos sobre o
consumo sustentável no Brasil e os problemas causados pelo acúmulo de lixo. Em
seguida, peça para que produzam um texto dissertativo, de vinte linhas, em que eles
discutam esse problema e possíveis soluções para superá-lo.
ATIVIDADE 6
01. GABARITO B. Nessa questão, espera-se que o aluno compreenda o sentido dado
pela autora à expressão “aparente liberdade sexual”, pois, muito embora os jovens
tenham mais liberdade para fazer suas escolhas, ainda há bastante repressão e
preconceito sobre o assunto.
02. GABARITO A. Espera-se que o aluno seja capaz de identificar conectivos de mesmo
sentido, como, por exemplo, os conectivos embora e apesar.
03. GABARITO A. O aluno deve ser capaz de identificar uma informação que está
explícita no texto: o grande acontecimento que agitou a cidade foi a circulação do primeiro
automóvel nas ruas.
04. GABARITO C. Nesta questão, o aluno deverá mostrar seu conhecimento em relação
aos sinais de pontuação, mais especificamente, dos dois pontos, que nesse contexto
foram empregados para introduzir um esclarecimento.
05. GABARITO A. Nessa questão, espera-se que o aluno infira uma informação que está
implícita no texto: a de que a língua é um conjunto de variedades linguísticas, dentre as
quais uma alcança maior valor social e passa a ser considerada exemplar.
06. Produção Textual. Professor, leia e analise a charge junto com alunos. Questione-os
se compreendem a fala do aluno e se a professora parece compreender. Em seguida,
converse com eles sobre preconceito linguístico e da importância de adequar a linguagem
a cada situação comunicativa em que nos encontramos. Peça para que produzam um
breve texto sobre suas percepções a respeito das variações linguísticas e preconceito
linguístico.
ATIVIDADE 7
01. Professor, a questão pede que o aluno identifique o assunto do artigo de opinião, ou
seja, o uso crescente do celular como fonte de entretenimento.
02. GABARITO C. Espera-se que o aluno seja capaz de identificar a finalidade do texto
69
ESTUDO,
PLANEJAMENTO E
ELABORAÇÃO DE
GÊNEROS
71
Dificuldades Antecipadas:
É possível que alguns alunos não queiram manifestar-se oralmente, por timidez, o que
não implica, necessariamente, que não tenham conhecimentos prévios sobre o gênero
em questão.
Sugestão caso essa dificuldade apareça:
Peça aos alunos mais envergonhados que contem suas narrativas para um colega que
tenha maior facilidade de expressar-se oralmente, para que ele a compartilhe com a
turma.
Orientações:
Introdução
Tempo sugerido: 50 minutos
- Leia o tema da aula. Não apresente, inicialmente, o gênero que será explorado a
partir desta aula. Apenas explicite que este momento será importante para que vocês se
conheçam um pouco mais, a partir de lembranças e de recordações de cenas da infância.
- Organize a sala em um círculo.
Inicie a aula organizando os alunos em círculo para que possam ver-se
mutuamente.
- Questione os educandos quanto às histórias que conhecem, ouvem, que os avós,
pais, contam... São acostumados a ouvir piadas? Anedotas? Contos de bruxas, fadas?
Ouvem histórias com ensinamentos?
- Explique aos discentes que a próxima tarefa abordará justamente esse tipo de
história que é contada de geração em geração.
Desenvolvimento
Primeiro Momento
Tempo sugerido: 50 minutos
Estimule a imaginação dos alunos com a dinâmica da caixa surpresa. Leve uma
caixa colorida e misteriosa para a sala de aula e instigue-os a tentar adivinhar sobre o que
há dentro do objeto.
Peça para que um aluno (escolhido aleatoriamente ou de acordo com o interesse
dos mesmos) retire uma das surpresas da caixa e mostre aos demais colegas.
Questione os educandos quanto ao elemento retirado da caixa, se eles conhecem
alguma história contada pelos pais, avós, familiares, amigos ou até mesmo ouvida na
escola que seja relacionada a ele.
Segundo Momento
Tempo sugerido: 50 minutos
73
Conclusão:
Primeiro momento
Tempo sugerido: 50 minutos
- Finalize a aula apresentando aos alunos uma imagem com pessoas organizadas
em torno de um contador de histórias. Veja um exemplo de imagem no material
complementar logo abaixo.
- Pergunte aos alunos: o que há em comum entre a foto e o que fizemos agora?;
eles estão aprendendo alguma coisa assim?; nós aprendemos algo hoje?; O que
aprendemos?; lembram de já ter vivido uma situação parecida com esta da imagem?
Segundo momento
Tempo sugerido: 50 minutos
de estimação.
Chegando no meio da mata, o menino juntou um grande feixe de lenha, olhou para
o burro, e exclamou:
- Vou colocar uma carga de lenha de lascar nesse burro!
Então o Jumento virou-se para ele e respondeu:
- É Claro, não é você quem vai levar!
O Menino muito admirado com o fato de ter o burro falado, correu e foi direto contar
tudo ao seu pai. Ao chegar em casa, quase sem fôlego, ele disse:
- Pai, eu estava na mata juntando lenha e depois de preparar uma carga para
trazer, e quando eu disse que ia colocá-la na garupa do burro, acredite se quiser, ele se
virou para mim e disse: "É Claro, não é você quem vai levar!"
O Pai do menino, olhou-o de cima para baixo, e meio desconfiado repreendeu ele:
Você está dando para mentir agora. Onde já se viu tal absurdo, animais não falam!
Nesse momento, o cachorro que estava ali presente, saiu em defesa do garoto e
falou:
Foi verdade, eu também estava lá e vi tudinho!
Assustado o pobre camponês, julgando que o animal estivesse endiabrado, pegou
um machado que estava encostado na parede e o ergueu para ameaçá-lo.
Nesse momento, aconteceu algo ainda mais curioso. O machado começou a
tremer em suas mãos, e de dentro dele saiu uma voz que soava temerosa:
O senhor tenha cuidado, esse cachorro pode me morder!
GÊNERO ENTREVISTA
Tema da aula: o gênero entrevista nas duas modalidades da língua: escrita e falada.
Finalidade da aula: possibilitar ao aluno conhecer semelhanças e diferenças do gênero
entrevista nas duas modalidades da língua: escrita e falada.
Prática de linguagem: oralidade e escrita
Habilidades da BNCC: (EF69LP44) (EF69LP46) (EF67LP28)
Materiais necessários:
- Entrevistas previamente selecionadas pelo professor, uma em vídeo e outra escrita;
- Notebook;
- Projetor;
- Caixa de som;
- Cadernos, lápis e canetas.
Dificuldades antecipadas: É possível que alguns alunos não estejam familiarizados com
o gênero entrevista e se sintam pouco a vontade de participar da atividade.
Sugestão caso essa dificuldade apareça: uma breve conversa com os alunos,
destacando as principais características do gênero, citando nomes de entrevistadores
famosos e programas conhecidos na região.
Referências sobre o assunto:
O Gênero Entrevista. Disponível em:
<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=18638 > acessado em
26 out. 2016
DOLZ, Joaquim; et al. Sequências didáticas para o oral e a escrita: apresentação de um
procedimento. In: SCHNEUWLY, B. et al. Gêneros orais e escritos na escola. Tradução e
organização: Roxane Rojo e Glaís Sales Cordeiro. Campinas, SP: Mercado de Letras,
2004. p. 95-128.
FÁVERO, Leonor Lopes. A entrevista na fala e na escrita. In: PRETI, D. (Org.). Fala e
escrita em questão. Projetos Paralelos NURC/SP. São Paulo: Humanitas/FFLCH/USP,
2000. p. 79-97.
HOFFNAGEL, Judith Chambliss. Entrevista: uma conversa controlada. In: BEZERRA,
M.A.; DIONISIO, A.P.; MACHADO, A.R. (Org.). Gêneros textuais & ensino. Rio de Janeiro:
Lucerna, 2002. p. 180-193.
76
Orientações
Introdução
Tempo sugerido: 10 minutos
Desenvolvimento
Primeiro momento
Tempo sugerido: 40 minutos
•Os alunos deverão ler uma entrevista. Você poderá selecionar entrevistas que abordem
temas de interesse para os jovens. Você pode encontrar uma sugestão de entrevista no
material complementar abaixo.
•Leve a entrevista ou apenas um trecho fotocopiado para os alunos. Escolha um para ser
o entrevistador e outro para ser o entrevistado em cada pergunta e peça-os que leiam.
• Após a leitura, pedir que os alunos façam comentários sobre o texto lido. Para orientar
as participações, faça um roteiro de perguntas para ser respondido, oralmente ou por
escrito, no caderno.
CRISTIANO – Não! Acho que a perfeição não existe. Não há nenhum atleta perfeito. Não
só no futebol, como noutras modalidades também. Temos de treinar sempre todos os
aspetos para chegar o mais alto possível, mas a perfeição no futebol não existe e em
nada na vida também.
ENTREVISTADOR - Qual o conselho que dava a um jovem que estivesse a começar
agora a sua carreira futebolística?
CRISTIANO - A sorte é importante, mas não julgo que seja o fator mais importante.
Obviamente, o conselho que daria a um jovem que estivesse a começar é que acredite
nos seus sonhos, que trabalhe, que seja ambicioso e que quando tiver a sua
oportunidade, que a agarre bem. Muitos têm uma oportunidade, alguns não têm, outros
têm mais que uma vez, por isso aquilo que eu digo é, a oportunidade que tiver, que a
agarre com unhas e dentes e que acredite em si.
ENTREVISTADOR - O ponto alto num jogador de alta competição passará certamente
pelo trabalho, pela dedicação e muito também pelo gênio, pela capacidade mágica depois
de atuar. Quais são as percentagens, no teu entender, que definem estes três pontos? O
gênio, a capacidade e o trabalho.
CRISTIANO - A percentagem é difícil. O talento sem trabalho não é compensado no final.
Por isso está tudo inserido no mesmo pacote, que é trabalho, dedicação, gênio, talento.
Acho que tem de ter todos os ingredientes. Por isso aquilo que temos de fazer é acreditar
no nosso potencial, trabalhar e ser ambicioso.
ENTREVISTADOR - A sessão fotográfica para sua nova coleção acabou de se realizar.
Destaca alguma peça em particular da coleção?
CRISTIANO - Os ternos, os blazers, as gravatas… têm um conjunto de coisas bonitas. Os
tecidos são bonitos, as cores, os padrões, acho que o trabalho que está a ser
desenvolvido tem sido excelente.
ENTREVISTADOR – Qual o seu estilo de música?
CRISTIANO - Depende do momento, depende da companhia, depende da onda.
ENTREVISTADOR – Sempre com ritmo?
CRISTIANO - Um reggaeton ou mover a cintura, hip-hop.
ENTREVISTADOR - Um bocadinho de tudo.
CRISTIANO - Um bocadinho de tudo. Depende do momento, como eu disse.
ENTREVISTADOR - Qual é o seu prato favorito?
CRISTIANO - Normal. Não tenho assim nenhuma preferência, mas se tiver que dizer um,
digo um bacalhauzinho.
78
Segundo momento
Tempo sugerido: 50 minutos
- Os alunos deverão assistir a uma entrevista. Apresente uma entrevista oral gravada em
vídeo, com alguma autoridade que fale sobre assuntos que interessem aos jovens.
- Peça para que os alunos prestem atenção não só no assunto abordado, mas também
nas características do entrevistado e do entrevistador: a linguagem utilizada, a postura do
locutor, o tom de voz, o olhar, a gesticulação, etc. Os alunos devem fazer anotações a
partir de suas observações.
- Sugerimos o trabalho com uma entrevista, retirada do site da Revista Veja, que pode ser
encontrado por meio do link: http://veja.abril.com.br/mediacenter/saude/papel-internet-
hora-paquera-5279d9831915883fc158a08c83e5e040.shtml
- Após assistida a entrevista, pedir aos alunos que compartilhem suas observações,
principalmente sobre a linguagem utilizada tanto pelo entrevistador como pelo
entrevistado; se eles utilizam uma linguagem formal, informal, gírias, etc.
Terceiro momento
Tempo sugerido: 50 minutos
- Os alunos deverão refletir sobre as semelhanças e as diferenças entre a entrevista oral
e a escrita. Pergunte para os alunos o que eles observaram de comum e diferente entre
as duas modalidades – oral e escrita – do gênero entrevista.
- O professor deve ir anotando no quadro essas observações, de modo que o aluno possa
ter uma sistematização no caderno. Se os alunos não responderem, vá “puxando” as
respostas, por meio de perguntas do tipo:
*Como se inicia uma entrevista oral? E uma escrita?
*Que tipo de pergunta se faz numa entrevista?
*Quem pode ser entrevistado?
- Segue abaixo em material complementar um modelo de como essa sistematização pode
ser feita:
79
Conclusão
Primeiro momento
Tempo sugerido: 50 minutos
Segundo momento
Tempo sugerido: 50 minutos
- Pedir para que os alunos transcrevam, ou seja, passem para a modalidade escrita da
língua, as perguntas e respostas da entrevista.
- Os alunos deverão apresentar as entrevistas aos colegas através de uma
representação, onde um membro da equipe será o entrevistador e outro, o entrevistado.
GÊNERO PROPAGANDA
http://www.entrepalavras.ufc.br/revista/index.php/Revista/article/viewFile/254/220
FURQUIM, Analucia. O percurso dos gêneros do discurso publicitário.
http://books.scielo.org/id/pr4v9/pdf/campos-9788579830112.pdf
MARTINEZ, Leonor. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. A contribuição do
gênero discursivo propaganda institucional no processo de ensino-aprendizagem da
leitura e da escrita. Disponível em:
<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes> Acesso
em 05 de agosto de 2018.
PINHO, J. B. Propaganda institucional: usos e funções da propaganda em relações
públicas. 4ª ed. São Paulo: Summus, 1990
Orientações:
Introdução
Tempo sugerido: 50 minutos
Fonte: http://adotacao.blogspot.com/
- Leve para a sala de aula várias revistas, jornais, folhetos de produtos e deixe a
82
disposição para que as crianças consultem e observem. Nesta tarefa as crianças devem
manusear estes materiais e selecionar as propagandas, diferenciando-as de outros
textos.
Desenvolvimento
Primeiro momento
Tempo sugerido: 50 minutos
-Recorte algumas propagandas e juntos construam um “Painel de Propagandas”.
- Oriente as crianças na observação de quais são os aspectos que compõem uma
propaganda:
Nome do produto;
Características do produto que o tornam atraente;
Textos chamativos que visam convencer o consumidor a comprar o produto;
Telefone/site da web/endereço para a compra do produto;
Preço;
Foto do produto;
Outros.
Conclusão
Primeiro momento
Tempo sugerido: 50 minutos
Cada aluno deverá construir sua própria propaganda. Para isso, peça que considerem as
características observadas nos exercícios anteriores.
Peça que escolham um brinquedo ou outro objeto e que a propaganda seja criada a partir
dele.
Cada aluno deve compartilhar com os colegas o brinquedo ou objeto escolhido,
explicando o porquê da escolha.
Segundo momento
Tempo sugerido: 50 minutos
Para que os alunos criem suas propagandas, peça para que respondam às seguintes
perguntas, oralmente ou no caderno:
1. Qual o nome do produto?
2. Quais as características dele?
83
Terceiro momento
Tempo sugerido: 50 minutos
Forme grupos de quatro crianças.
Peça que cada criança do grupo apresente sua propaganda e que o grupo escolha
a melhor ou criem juntos uma nova propaganda.
Revise o texto de cada grupo e peça que façam as devidas correções para a
confecção de um grande cartaz com a propaganda escolhida.
Disponibilize a cada grupo uma folha A3 ou metade de uma cartolina e peça as
crianças que reproduzam em tamanho grande a propaganda.
Chame a atenção das crianças para que façam margem, desenhos grandes, com
coloridos caprichados.
Você e sua turma precisam decidir se a própria turma fará a votação ou se pedirão
a outra turma para fazê-lo.
Dica: de preferência, utilize essa aula em consonância com algum projeto de
trabalho que tenha como objetivo explorar os textos publicitários.
Material complementar:
- As crianças podem assistir a algumas propagandas na televisão para fazer comparações
da diferença entre a propaganda impressa e a audiovisual.
84
GÊNERO DEBATE
Sugestão caso essa dificuldade apareça: Peça aos alunos mais envergonhados que
auxiliem o debate como mediadores.
Introdução
Tempo sugerido: 50 minutos
Organize os alunos em um círculo e explique que irão realizar um debate.
Explique as regras gerais de um debate: respeitar o momento de fala do outro,
evitar grosserias e interrupções.
Designe um ou mais alunos para ajudarem na mediação do debate.
O professor deverá ser o mediador do debate, evitando conflitos, falas muito
demoradas e interrupções grosseiras.
Eleja um tema polêmico e atual e leve para a sala de aula uma reportagem sobre o
assunto. Leia juntamente aos alunos.
Desenvolvimento:
Primeiro Momento
Tempo sugerido: 50 minutos
Após a leitura do texto, peça aos alunos que se inscrevam para os momentos de
fala. O debate poderá ter dois ou três turnos;
Peça que os alunos nomeados como mediadores auxiliem na inscrição dos
falantes;
Cada aluno terá aproximadamente dez minutos para expor sua opinião, tempo que
deverá ser cronometrado pelos mediadores;
Apenas um aluno deverá falar por vez. Terminada a fala do colega, outro deverá se
apresentar para concordar ou refutar sua opinião.
Segundo Momento
Tempo sugerido: 50 minutos
Esse é o segundo turno do debate. O tema poderá ser o mesmo, caso ainda haja
alunos que queiram se manifestar ou um tema diferente, caso o anterior tenha se
esgotado.
Terceiro Momento
86
Conclusão:
Tempo sugerido: 50 minutos
GÊNERO NOTÍCIA
Tema da aula: o gênero notícia nas duas modalidades da língua: escrita e falada.
Finalidade da aula: possibilitar ao aluno conhecer semelhanças e diferenças do gênero
notícia nas duas modalidades da língua: escrita e falada.
Prática de linguagem: oralidade e escrita
Materiais necessários:
- Notícia previamente selecionadas pelo professor, uma em vídeo e outra escrita;
- Notebook;
- Projetor;
- Caixa de som;
- Cadernos, lápis e canetas.
- Câmera ou celular;
Dificuldades antecipadas: É possível que alguns alunos não estejam familiarizados com
o gênero notícia e se sintam pouco a vontade de participar da atividade.
Sugestão caso essa dificuldade apareça: uma breve conversa com os alunos,
87
Orientações
Introdução
Tempo sugerido: 50 minutos
Desenvolvimento
Primeiro momento
Tempo sugerido: 50 minutos
Segundo momento
Tempo sugerido: 50 minutos
88
Terceiro momento
Tempo sugerido: 50 minutos
O professor deve organizar a turma para que assistam as notícias gravadas pelos
colegas.
Conclusão
Tempo sugerido: 50 minutos
GÊNERO ROTEIRO
Orientações:
Introdução
Tempo sugerido: 50 minutos
- Apresente o tema da aula aos alunos e destaque que eles conhecerão esse gênero
textual ou aprenderão mais sobre ele caso já o conheçam.
- Inicie uma conversa questionando-os se conhecem o gênero documentário.
- Questione-os sobre o que geralmente assistimos em um documentário, onde ele é
veiculado e para que serve esse gênero textual.
- Anote as respostas no quadro.
Desenvolvimento
Primeiro momento
90
- Após exibir o documentário, faça um debate acerca do olhar dos alunos com base nas
seguintes perguntas:
Sobre o que trata o documentário “Eu, favela”?
Ele é um vídeo longo ou curto?
As informações parecem ser verídicas? Por quê?
Quais pessoas foram entrevistadas?
Quais fatos históricos sobre a comunidade foram apresentados?
Qual documento foi apresentado para contar sobre o início da favela?
- Anote as respostas dadas pelos alunos no quadro e faça as seguintes perguntas: As
respostas dadas estão de acordo com as características do gênero documentário dadas
na introdução da aula? Como podemos ampliar o conceito de documentário com base no
vídeo assistido? Anote as respostas dada no quadro para, na conclusão da aula, fazer um
levantamento final das características apontadas.
Conclusão
Primeiro momento
Tempo sugerido: 50 minutos
-Os alunos deverão pensar sobre um tema para seu próprio roteiro.
- Peça para que escrevam um roteiro curto, no máximo duas laudas, que contenham
todas as características estudadas.
- Fazer as correções necessárias em duplas e com a ajuda do professor.
91
Segundo momento
Tempo sugerido: 50 minutos
- Organizar os alunos para que apresentem os roteiros escritos em sala.
- A apresentação pode ser através de leitura ou dramatização.
92
De acordo com a escala crescente de 1 a 5, marque um (x) no valor que melhor expressa
sua avaliação, sendo: 1 (Não atende), 2 (Insuficiente), 3 (Suficiente), 4 (Muito bom) e 5
(Excelente).
MARQUE UMA OPÇÃO
1 4
2 3 5
Não Muito
Insuficiente Suficiente Excelente
atende bom
Quanto à Rotina:
Quanto às Orientações
Metodológicas do Professor:
Este espaço é para você se manifestar com sugestões, críticas, elogios, etc.
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
De acordo com a escala crescente de 1 a 5, marque um (x) no valor que melhor expressa
sua avaliação, sendo: 1 (Não atende), 2 (Insuficiente), 3 (Suficiente), 4 (Muito bom) e 5
(Excelente).
MARQUE UMA OPÇÃO
1 4
2 3 5
Não Muito
Insuficiente Suficiente Excelente
atende bom
Quanto à Rotina:
Quanto às Orientações
Metodológicas do Professor:
Este espaço é para você se manifestar com sugestões, críticas, elogios, etc.
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
REFERENCIAL TEÓRICO
GÊNERO
nessa concepção, a algo que já foi dito, que poderá ser realizado diversas vezes, mas
que será diferente a cada enunciação da frase. Ou seja, um enunciado não poderá jamais
ser repetido, mas apenas citado, pois, neste caso, se trata de um novo acontecimento.
Na língua portuguesa, há a necessidade de se utilizar o termo gênero
acompanhado de um adjetivo para evitar ambiguidades relacionadas a gênero social. Em
inglês não há esse problema; utiliza-se genre para gênero e gender para gênero social.
Talvez por esse motivo seja comum vermos dúvidas quanto à utilização das expressões
tipos textuais ou gêneros textuais.
Faz-se necessária, portanto, a distinção entre tipo textual e gênero textual, pois é
comum que professores e alunos ainda confundam os dois conceitos e acabem
classificando como tipo aquilo que na verdade é gênero. A expressão tipo textual,
segundo Marcuschi (2007), designa um conjunto de enunciados organizados em uma
estrutura bem definida, que pode ser reconhecida facilmente por suas características
preponderantes, ou seja, uma espécie de sequência teoricamente definida pela natureza
linguística de sua composição e que abrange um número limitado de categorias, como a
narração, descrição, argumentação, exposição e injunção.
Gêneros são ações sóciodiscursivas, as diversas formas em que o texto pode ser
utilizado na interação humana em suas relações socioculturais; são os textos
materializados em nosso cotidiano e, diferente dos tipos textuais, são inúmeros.
Os gêneros têm como base a intenção dos falantes, sendo assim uma questão de
uso e não de forma. Portanto, pode-se afirmar que os gêneros textuais priorizam critérios
externos (sociocomunicativos e discursivos) e os tipos textuais, os internos (linguísticos e
textuais). (MARCUSCHI, 2007).
É importante ressaltar que a linguagem é uma prática social e, como tal, sofre
alterações constantes. Dessa forma, um mesmo gênero pode se transformar com o
passar do tempo, adquirindo outras características, funções e objetivos, partindo das
novas necessidades que a sociedade apresenta. O gênero e-mail é um exemplo dessas
transformações, pois embora possua elementos textuais de uma carta, apresenta
avanços tecnológicos consideráveis em relação a esta, como, por exemplo, maior rapidez
na comunicação entre os interlocutores. Como são fenômenos sócio-históricos
influenciados pela cultura e sociedade na qual estão inseridos, não há como determinar
uma quantidade exata dos gêneros existentes.
98
RODA DE CONVERSA
ENTREVISTA
Segundo Hoffnagel (2003: 180), o gênero entrevista pode ser definido como “uma
constelação de eventos possíveis que se realizam como gêneros (ou subgêneros)
diversos. Assim, teríamos, por exemplo, entrevista jornalística, entrevista médica,
entrevista científica, entrevista de emprego, etc”.
Segundo Marcuschi (2003), mesmo podendo ser descrito como uma constelação
de subgêneros diversos, o gênero entrevista possui algumas características comuns a
todos eles. A estrutura, por exemplo, será sempre caracterizada por perguntas e
respostas, que deve envolver ao menos dois indivíduos, o entrevistado e o entrevistador.
Este é o responsável por iniciar e concluir a entrevista, fazer indagações, incitar a palavra
do entrevistado, introduzir novos assuntos, orientando a interação. O entrevistado deve
responder as perguntas e fornecer as informações pedidas. Além disso, é um gênero
essencialmente oral, que pode ser transcrito para publicação em jornais, revistas, sites,
entre outros.
A escolha por um determinado subgênero, ou seja, se será produzida uma
entrevista jornalística ou uma entrevista de emprego, por exemplo, estará relacionada a
itens como o público-alvo, a natureza, o objetivo, dentre outros aspectos.
PROPAGANDA
DEBATE
NOTÍCIA
A notícia é um relato de uma série de fatos, de forma oral ou impressa, quem tem
por objetivo relatar, argumentar, expor e/ou descrever uma ação ou fato. Pode ser
veiculada em diversas plataformas, como a televisão, o rádio, o jornal impresso, revista,
entre outros.
O trabalho com o gênero notícia em sala de aula pode-se mostrar um tanto
desafiador, pois não é produzido ou visto por boa parte dos jovens atualmente. Daí a sua
importância, por criar condições de autoria e favorecendo a compreensão de enfoques
diferenciados.
Baltar (2006) afirma que “a notícia é o gênero básico do jornalismo em que se
relata um fato do cotidiano considerado importante, mas sem opinião”. Destaca também
que é um gênero genuinamente informativo. Assim, o trabalho com a notícia permite
também a discussão sobre a parcialidade de alguns meios de comunicação.
O gênero notícia aparece como sugestão dos próprios Parâmetros Curriculares
Nacionais para o trabalho com a oralidade. O documento afirma que expressar-se
oralmente requer confiança em si mesmo, algo que é conquistado em ambientes que
favoreçam à manifestação do que se sente e se pensa (BRASIL, 1998, p. 49). Dessa
forma, pode-se afirmar que trabalhar a notícia em sala de aula se mostra enriquecedora
porque apresenta temas atuais e possibilita o desenvolvimento da competência discursiva
do aluno.
Além disso, o trabalho com o gênero notícia permite que os estudantes se
informem e se mantenham atualizados. Ao estudar a notícia, podem aprender tanto as
especificidades do gênero como entrar em contato com diversos temas importantes que
merecem discussão e reflexão.
ROTEIRO
REFERÊNCIAS
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. Tradução feita a partir do francês por Maria
Emsantina Galvão G. Pereira revisão da tradução Marina Appenzellerl. 2. ed. São Paulo:
Martins Fontes, 1997.
CARVALHO, Ive Marian de; RIBEIRO, Pollyanne Bicalho. As HQ chegam à escola. São
Paulo: Pontes Editores, 2018.
_______. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. 3. ed. São Paulo: Cortez,
2001
SILVA, Davidson Wagner da; SARTORI, Adriane Teresinha. O gênero “debate regrado”
no espaço escolar. Entretextos, Londrina, v. 16, n. 2, p. 153-178, jul./dez. 2016.