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PRIMEIRO ANO
DE CANTO GREGORIANO
e
SEMIOLOGIA
GREGORIANA
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D o m E u g è n e C a r d in e
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PRIMEIRO ANO
DE CANTO GREGORIANO
SEMIOLOGIA
GREGORIANA
Tradução :
Coordenação Editorial
e Produção Gráfica:
ALVARO DE SOU2A MACHADO
.Cardine, Eugène.
Primeiro ano de canto grégoriano ; e, Semiologia
gregoriana / Eugène Cardine ; tradução Eleanor
Florence Dewey. — Sao Paulo : Palas Athena : Attar,
1989.
89-0913 CDD-783.5
SEMIOLOGIA GREGORIANA
103 - 346
ÍNDICE GERAL
3 4 7 - 350
PREFÁCIO À EDIÇÃO BRASILEIRA
*»»«
Justifica-se, pois, plenamente esta edição, que vem suprir a quase total
ausência, no Brasil, de publicações atualizadas sobre canto gregoriano, e
que será de grande utilidade não só aos que dela necessitem fazer uso
p o r m otivos litúrgicos, mas também a tod os os estudiosos e aficionados
que reconhecem no gregoriano seu valor artístico e histórico.
Seu princípio de ação não era outro senão o expresso por D. Mocquereau:
“ Buscarmos o pensam ento de nossos pais, apagarmo-nos perante sua
interpretação, submeter humildemente nosso julgamento artístico ao deles.
A isto nos obriga, ao mesmo tem po, o am or que devemos ter pela inteira
tradição, tanto m elódica quanto rítm ica, e o respeito p o r uma form a de
arte perfeita em seu gênero” . De fato, escreveu o próprio D. Cardine,
em 1972: “ Nós não tem os outra coisa a fazer senão ler o que os primeiros
copistas quiseram escrever, exprim ir. É-nos mister, portanto, reencontrar
seu estado de espírito, seus hábitos, as convenções que eles receberam
de seu meio cultural” . Ora, só podem os alcançar este objetivo recorrendo
aos manuscritos mais antigos (sécs. X-XI), os mais próxim os da fonte.
Durante os séculos seguintes, em nom e de princípios errôneos, houve
uma “ co rre çã o ” do canto gregoriano! A edição Vaticana, a partir de
trabalhos de restauração efetuados em Solesmes, com eçou a sanar uma
situação de total decadência, que se manteve p o r muitos séculos. No
entanto, continua D. Cardine, nenhuma notação atual é perfeita, quer
sob o aspecto rítm ico, quer sob o m elódico. Daí a imperiosa necessidade
de voltarm os nossa atenção ao estudo dos neumas, o mais antigo sistema
de escrita gregoriana existente. Qualquer interpretação deverá basear-se
nessa realidade, sob pena de impregnar-se de um “ rom antism o” que
levará certam ente a um ritm o e a nuances tirados da música moderna.
A. ESPIRITUALIDADE
N. 1 Evitando longas exposições, cumpre-nos desde o princípio
ressaltar que o valor essencial do canto gregoriano deve-se à sua
profunda espiritualidade: é ela que fundamenta, orienta e justifica
plenamente o nosso estudo.
Todos os documentos pontifícios, aí incluída a recente Constituição
sobre a Liturgia (Cone. Vat. II, 4 dez. 1963), reconhecem no canto
gregoriano “ o canto próprio da Igreja Romana” (cf. C.S.L., art.
116). E isso, certamente, não tanto por suas qualidades musicais,
mas em razão de sua incomparável aptidão para exprimir a oração.
A atenção principal que sempre devotaremos ao texto nos
ajudará a compreendê-lo. Esses textos, com efeito, em sua maioria
tirados da Sagrada Escritura, possuem uma beleza e uma eficácia
que se devem justamente à sua inspiração divina; e, além disso,
as melodias gregorianas não só se adaptaram de maneira inegável
à plasticidade natural das palavras, mas exprimiram de fórma
admirável a densidade espiritual dessas mesmas palavras.
B. MUSICALIDADE
N.2 Muitíssimos músicos, mesmo sem fé, louvaram a beleza
das melodias gregorianas, pelo que não se faz necessário insistir
sobre esse ponto. Mas, esta musicalidade não será estudada de
maneira geral ou abstrata, nem mesmo sua espiritualidade: nós a
veremos destacar-se de si mesma, concretamente, das peças que
estudaremos. „
Evidentemente nem todas as peças do repertório têm o mesmo
valor, mas nenhuma dentre aquelas do repertório autêntico, isto
é, primitivo, é indigna de sua função.
Com efeito, o Liber Usualis (livro oficial de nossas lições*) é
(*) Recentemente, o Liber Usualis foi substituído no uso da Igreja Romana
pelo Graduale Romanum para as peças das missas e pelos Liber Hymnarius
e Liber Antiphonarius — este ainda na iminência da publicação — para as
peças do ofício. Na presente edição brasileira optamos por indicar as peças
— quando indicadas — conforme sua localização nos novos livros oficiais,
com vista a facilitar a pesquisa do leitor, cujo acesso ao Liber Usualis torna-se
cada vez mais difícil. (N. da T.)
18 PRÓ LO GO
(*) Por esse motivo, as duas peças aqui citadas têm sido grafadas em notação
musical moderna nas últimas edições oficiais dos livros de repertório
gregoriano. (N. da T.)
I
A NOTAÇÃO GREGORIANA
EM NOSSOS LIVROS
A. ELEMENTOS AUXILIARES DA NOTAÇÃO (1)
1. AS LINHAS
3
linhas f l entrelinhas
4
2. CLAVES
a) C l a v e d e D Ó
B■ m
» . i * G ■ ■m m
n *, • 1 i "■ ■
... ....iiJM..U..
b) C l a v e d e F Á
,1 «> *
> ____ _______ . ____■
__________. ____■ ~ ___________________________
■
U ...sl.. do re mi FA sol U si
ag _ ■
%
■ * "
______ - ____ ■
— =— .— a— : ------------------------ ;---------------------
3. ALTERAÇÃO
(mesma peça,
sobrebodie);
4. GUIÃO t>ZÍ
Am r f r r i
(Grad. 1a semana do Advento).
$ i
-----1—
J. Vi- as
5. BARRAS D E PONTUAÇÃO
- a m eia barra
---------------- pontua um m em bro de frase-, uma frase
. m m possui dois ou três desses membros, salvo
---------------- exceções sempre possíveis;
- a gra n d e barra
_____ i_____ encerra uma fra se. Se nem sempre
-----------------corresponde ao final de uma frase
literária, ao menos indica uma divisão
importante;
A N O T A Ç Ã O G R EG O R IA N A EM N O SSO S L IV R O S 25
- a barra dupla
a) O a s t e r i s c o
b )A flexa
( C o m m .
. . J « • i 1 ■ “Jerusalém ” ,
" - P i * ,_ 34 a semana
cu-jus parti- ci-pá-ti- o e-jus in id-ípsum : do Tempo
Comum);
/ - /_
Virga / Punctum
/ /
N.B. O salicus , que é transcrito como «7 i ' em
alguns livros modernos, modifica ligeiramente o scandicus, realçando
sê
o elã da voz em direção à nota superior.
N. 21 a) P e s ou p odatus ^
3
Sendo a transcrição em notação quadrada do neuma sangaliano
formado de um acento grave e de um acento agudo, isto é, de
uma nota grave seguida de uma nota aguda, esse neuma é lido,
portanto, de baixo para cima:
J J J
*
AA /V AlA AS
JA AA AA
g
■ , Na
___ r * 8-
N. 23 c) C l i m a c u s
N. 24 a) N e u m a s subpunctis (8 )
í /•”.
k 3 *-
------ \
/7^4 /V -.
b ____N L ____
'♦ k Bt
--------------------------- —
d o - s i- d o - la - s o l f a - r e - s o l -fa -m i
Scandicus subpunctis
N. 25 b) N e u m a Resupinus (9)
Torculus Resupinus
</Y SV
! -S i t » ------------- ~
Climacus Resupinus
d o -si-la -si s o l- f a - m i- d o - r e
N. 26 c) N e u m a Flexus (10)
/W /t f
i= l& = = = = = z
= = = = = — - - . : N t ........
d o - s i - d o - la fa -m i-fa -re
Scandicus flexus
/) / '/ >
*0
s**
5 .V
3
3 - J ------------
fa -la -d o -si m i- f a - s o l - l a - s o l r e - m i - f a - s o l - la - s o l
, c/ 1 4 /
a ; a n
/M A ,
A S s:
32 A N O T A Ç Ã O G R EG O R IA N A EM N O SSO S L IV R O S
N. 29 O n eu m a
S -H r % Mr ou
em vez de em vez de
(11) Aqui apresentamos somente as mais simples, a título de exemplo.
34 A N O T A Ç Ã O G R EG O R IA N A EM N O SSO S L IV R O S
C
My ^
-'M ■ ■ (Offert. “Confitebor” , 5 o domingo
— i -------- da Quaresma)
vi-ví- fi-ca me
Int.r. i_
%
„ , à'~ (Intr. da Vigília do Natal)
b) A c r é s c i m o de um sinal
N. 32 Episema
* -------- f t
Ponto
N. 35 Ponto cadencial
scandicus liqüescente =3 =
(14) Aqui um episema seria sobretudo preferível ao ponto, mas pouco importa,
uma vez que ponto e episema devem ser interpretados sempre em função do contexto.
(15) Ou duas , quando se trata de punctums em losango. Mesmo neste caso a
liqüèscência só concerne à última nota, mas por questão de estética visual
escreve-se as duas notas do mesmo tamanho.
A N O T A Ç Ã O G R EG O R IA N A EM N O SSO S L IV R O S 39
</ /* / 3 / , y /
N. 39 b) Causa da liqüescência
1. TONALIDADE E MODALIDADE
2. TONS SALMÓDICOS
1 2
m m y r f a m w te t T
r r T s ^ m m t t m f f i w : , ’’; Vit
RE T
3 4
T T
FA T SO L t
T
N. 47
Salmodia
Final da Antífona
T O N S SA L M Ó D IC O S E M O D A LID A D E 45
p la ga l (6 o t.)
autêntico g—-p_ 5_
TETRARDUS S ('7 ° ^
p la ga l i_
(8 o t.) -
P
46 T O N S SA L M Ó D IC O S E M O D A LID A D E
(*) Esse tom tem sido designado, nas publicações mais recentes, como tom
“C” (isto é, de DÓ), dada sua corda de recitação. (N. da T.)
T O N S SA L M Ó D IC O S E M O D A LID A D E 47
4 Ant. f *
t. pereg. _ -------------- * - J _ ! 1 ■ *I
* i ? -------------- *
Nge- li Dómi-ni, * Dóminum bene- dí- ci- te in
ae-térnum.
4 Ant.
t. pereg. _ J - 1- —— ►-
M —
Arty-re: Dómi-ni, *D óm i-num bene-dí-ci-te
Arty-res in
«•
ae-térnum.
3. MODALIDADE
a) M o d a l i d a d e e Modo
b) M o d a l i d a d e e Teoria
N. 54 PROTUS
É evidente que, quando uma peça que tem por final RÉ usa SOL
como dominante prática e é acompanhada de salmodia, nenhum
dos dois tons clássicos do protus gregoriano poderia convir
perfeitamente, visto que um recita sobre LÁ e o outro sobre FÁ.
É o que se verifica com a ant. “ Ex quo facta est” (5 a ant. das
Vésp. da Visitação, 2 de julho), caso típico de arquitetura RÉ-SOL.
N. 56 DEUTERUS
. A i I _.
5 n n t.« _ — * |
IV E * ■ i ■ ■ ■■■ . '
i- m- i - i
■
* a1 *■
9
X Ri-du- ánas * a Domino popósci indú-ci- as, ut
1 - i
! - , " 1 ........ ■ ■ % |J
■ r* w. ü
i* 3 — • * i * 3 **••■• U
domum m e-am ecclé-si-am con secrá-rem. E u o u a e.
s- - - - - - - - - - 1\- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - f -
■ ■ a, -. i ■ ■i ■ ■i ■ ■t ■_" a ■ ■ i,
i
*
T Urba multa, * quae eonvé-ne-rat ad di- em festum,
h-i-*
■ ■ j'* ■ * . , i■ ■_ * . - .
« -■ *
rrii-ni Hosanna in excel-sis.
Hino ' Conditor alme siderum” (Tempo do Advento);
B 1
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■ " " "* "* ■ ? - a ■ 1
■ ■
7 _ B * ■ _ - a " * a _ B.
" » " m m i i ■
i
54 T O N S SA L M Ó D IC O S E M O D A LID A D E
Ant. “Anxiatus estinm e” (2a ant. das Laudes da Sexta-feira Santa), etc.
; -
Anti 5-
pho:na. — ■
Anxi- á-tus est in me spí- ri-tus me- us : in me tur-
d) R e l a t i v i d a d e da numeração m odal
e) E s c a l a s defectivas
Conclusão
2. RITMO E FRASEADO
Dó - mi - nus
Ritmo-frase.-
Ritm o-inciso:
«■ jm ,▼ jk® § ^
--------------L*— ■:—
ae Is- ra- el.
3. Ant. Êl t e i
x. g -
-•— ■-
A - ve Ma- rí- a, ‘
N. 69 c) Estilo m elism ãtico: várias entidades melódicas
indivisíveis (ou elementos básicos) sobre uma só palavra (29).
Off. “Ave Maria” (4 o dom. do Advento):
/
/ j y '-
Offert. -N,
- ve
/ . / ff
ne
et implé- vit e- um
B. Intr. “ Dapacem”
(24° dom. do
Tempo Comum)
fl- dé- les in-ve- ni- ántur :
\ «-
z?* C. Grad. “ Timete”
(Todos os Santos)
quó- ni- am ni- hil
N. 72 — Segunda série
A. Intr. “ Inclina”
(21° dom. do
Tempo Comum)
B. Intr. “ Exsurge”
(3 a f. da 2 a sem.
da Quaresma)
C. Intr. “ Statuit”
(Comum dos
Mártires)
66 A PALAVRA LA TIN A , FO RM A D A M EL O D IA G R EG O R IA N A
N. 73 — Terceira Série
B. Intr. “ Inclina”
(21° dom. do
Tempo Comum);
C. Intr.
“ Respice in me”
(9 o dom. do
Tempo Comum);
N. 74 — Quarta série
<*»>
r
/ // . // ffe-*S* -
Einsiedeln 121, p. 26
X X Laon 239, p. 19
r * /r * rr r rr r
■ ----\
« ^ \ —
r . / r t . // - A - Einsiedeln 121, p
268
X.
♦ « ^ A r r A
Laon 239, p. 131
(30) O nome que, no uso atual, designa cada Kyrie, lembra as primeiras
palavras do tropo que o ornava.
(31) Cf. “Cantus Selecti ad Benedictionem Ss. Sacramenti” , Desclée 1957, pág. 18.
70 A PALAVRA LA TIN A , FO R M A DA M EL O D IA G R EG O R IA N A
=ã W L a,
t 4-
m ina salu tán ti-a sic fa n tu r: Ave m aris, coeli, terrae orbis
e-
-m—•-
ren átrix M ari-a, gravida intacta et D é -i grâ-ti- a ple-na.
i -1 :
" * • _■__ ■■■ j . ----- - —----------
(32) Cf. Mons. Mario RÍGHETTI, Manuale di Storia liturgica (2 a ed. Ancora,
Milano, 1950), vol. I., pág. 569-
(33) Excetuando o corte terminal, não transcrito, mas respeitado no tropo
pelo acento “A-ve” .
(34) Segundo as regras do gênero, o compositor do texto fez coincidir, nas
principais articulações, as sílabas de seu texto (aqui ressaltadas) com as
do texto do ofertório.
A PALAVRA LA TIN A , FO RM A DA M EL O D IA G REG O R IA N A 71
1
C
V.__ \
pj . ___________ L_
C O a
»•
r
^ i * 1k — a-«—
1
Dó- mi-nus
Conclusão
ANÁLISE RÍTMICA
DAS MELODIAS GREGORIANAS
- tratada em redundância,
- trazida por antecipação,
- trazida por bordadura,
- trazida por circunvolução,
- ou ainda coincide com o termo de um a Unha descendente
imediatamente seguida de uma subida cuja primeira nota está em
uníssono com a precedente. Ocorre, neste caso, uma articulação
melódico-verbal em forma de “V” .
5. Ant.
7- c
a) C a d ê n c i a s redundantes elementares
s— ------ - -----------------1
. ■ ■
Xsultábunt Dómi-no
5--------------- ---------------------------------------
■ -----------------r--------- V i -------- +-T—
- L V --------- - ----- - ---------------- --------------------
I in- iqui-tá-tes * observá- ve- ris Dó- mi ne,
78 ANÁLISE R ÍT M IC A DAS M EL O D IA S G R EG O R IA N A S
Outros exemplos:
» m
magni consí-li- i
Intr. “Victricem”
(Quinta-feira da
manum tu- am,
Oitava da Páscoa):
5. ARTICULAÇÃO EM FORMA D E “ V”
/V. JU
mi-se-ré-be- ris Si- on,
Offert. Ave Maria (4 o domingo do Advento):
Comm. Nemo
(5 o dom. da Quaresma):
r ± r-> ( T - j -
1 ■ m ■»Tr
jam ámpli- us no-li peccá-re.
N. 91 N.B. Este critério de análise (como os precedentes,
nós o assinalamos) permite, igualmente, discernir os elementos básicos:
a) quando a sílaba final traz não uma única nota, mas um grupo de notas-,
Intr. “ Da pacem” (24° domingo do Tempo Comum):
-C ,
= £t »
3 K
et ple-bis tu ae
I A
- •.- * * & £
‘
quaerénti bónas marga-rí-tas
ANÁLISE R ÍTM IC A DAS M EL O D IA S G R EG O R IA N A S 81
i
VI
A ACENTUAÇÃO LATINA
E A COMPOSIÇÃO GREGORIANA
In aetémum cantábo
6 ■ ■
-------fb— ----- ■—
' 1 •
f' " ' ' ' • •
Grad. Libet*
Netun. Usualis
/
1 S a _ -?ui mc. _ a ; cjuenv t i . m.e_ fo ? p.406 Inti*. TíEi dixit.
/
3 &- <CL- tot m e_ us. p. 149 _ Liberator meus.
/
4 tu£m i - Ttí San. cto e. ws. p. 580 _ Benedicite. p.4653
. /
r Ul s » . c u . -Cum s». cu- fi. _Sancti tu i. p. 1149
r- [ « ]
/
9 t r l- fu _ ia ._ vlt" m e. p. 116 _ In Deo.
/
40 ct ex . a u . di me. p. 3J1 _ Dum cEama/iem.. p.ioeo
/
A et noc. te co. tam te . p. 96 __ Intret oratio. p. 541
✓
it et C- r i- pe tn e. p .ttl __ Repfeatur. p.897
88 A A C EN TU A ÇÃ O LA TIN A E A C O M P O SIÇ Ã O G R EG O R IA N A
-fr — . ■ * D ■ 1-----
Se o último acento do texto encontra-se localizado sobre a
penúltima sílaba ou sobre a antepenúltima, tudo é fácil: as duas
ou três últimas sílabas adaptam-se ao motivo melódico previsto
para elas. Temos, então, uma cadência paroxítona-. “ Domino
m éo” , ou uma cadência proparoxítona-. “ Patri et Filio” .
19 núnc et sémper
L 20 nòmen Dbmini 112 148
3 sílabas f 21 Dom ino méo 109 128
22 gédum tuórum 109 128
23 mfota est terra 113 153
24 miserátor et iústus 111 141
25 ópera Dòmini 110 134
26 induántur iustítiam 131 179
k27 Pátri et Fflio
'f tf *
31 convérsus est retrórsum 113 153
32 exaltabitur in glória 111 141
1^33 in caélo et in terra 112 148
5 sílabas generatio rectórum benedi-
í 34 cétur 111 141
35 in veritate et aequitáte 110 134
muito próximos
Nos ex. 18-27, onde se contam uma ou duas sílabas átonas ent're
os dois últimos acentos, não há nenhum problema. A superposição
sobre as mesmas sílabas de nossos dois sinais convencionais (acento
agudo e sublinhamento) mostra-o com evidência: os acentos tônicos
e as notas de acento coincidem.
Os ex. 28-46 mostram que a distância que separa os dois últimos
acentos é freqüentemente maior: chega-se a contar, de um a outro,
até oito sílabas, isto é, sete sílabas átonas entre os dois acentos,
como nos ex. 45 e 46. A penúltima sílaba acentuada é então inutilizável,
A A CEN TU A Ç Ã O LA TIN A E A C O M P O SIÇ Ã O G R EG O R IA N A 95
das regras rígidas de que acabamos de falar e das quais nos servimos
ainda, como eles, nos Recitativos, sobretudo na salmodia. Eles
foram mesmo obrigados a utilizar acentos secundários em um bom
número de composições ornadas.
É fácil compreender a razão: se eles podiam inventar soluções
plenamente satisfatórias quando criavam uma melodia original,
não tinham a mesma liberdade quando trabalhavam sobre uma
melodia-tipo. Neste último gênero, verdadeiramente clássico em
canto gregoriano, se eles encontraram, às vezes, cadências
redundantes submetendo-se facilmente à variedade de acentuações
verbais, tiveram de, nos outros casos, adaptar aos acentos melódicos
preestabelecidos o número desejado de sílabas acentuadas e de
sílabas átonas; aplicaram, pois, tanto no estilo melismático como
no estilo mais simples, as regras das cadências salmódicas.
Ti 1 " '!♦- -•
*H■ *
ele cai de uma maneira abrupta sobre a tônica modal, sem nenhum
dos ornamentos que encontramos sobre uma paroxítona:
É
■
gé-nu- i te.
I;
festum ce-le-brántes
Deve-se confessar, porém, que os casos deste gênero são bem
raros e que se encontram outros que são irredutíveis à suposta lei
do acento secundário. Será suficiente citar a primeira palavra da
Comm. M anducaverunt, muito naturalmente baseada sobre suas
primeira e quarta sílabas, com duas átonas intermediárias-.
Comm. £
tftr
4=
1 ÍV Andu-cavé-runt,
£— r J — — Ni : la H r n— h rt
-- fi* .-8»—J --
be- ne- dí-cé-tur.
t e m— *-•-
‘T ffcfi R v
in tu- is justi- fi- c a -ti- ó- ni- bus.
Comm. “Confundantur”
- / / ' / / _ / /f r / .
Ê _;____ mm
6 * ■ ■ h * ■
$ q u o n i - a m D o - m i n u s spes e - i u s e s t.
(*) Tal ensaio consitui a segunda parte desta edição (N. da T.).
SEMIOLOGIA GREGORIANA
NOTA À PRIMEIRA EDIÇÃO FRANCESA
E. C.
INTRODUÇÃO
«i
I. PALEOGRAFIA E SEMIOLOGIA
III. MANUSCRITOS
1. Saint-ball
2. Laon
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a b c t- d e f 8 23 h
i virga / V 71 '
'O -1 [ h] ts
V 2 tractulus
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S\
subbipunctis) J )
13 scandicus
/•
' "/*I£ * ~y
- Ac 4 n ' í :
.'i
flexus A /1 y a /y a '— 0
14 torculus
JV sv
resupinus * 1 / V r 7 cá> JV* tf
15 clivis + pes JV * J7
-iflp A Í A I)
ou torculus
Uolu&o tf-*
no inicia 'òa. (h
g r a fiA
/ ^ n K **» cv
16 oriscus it f V / no uf&rior* ACVJ
r-
4 t o "fim fcst
graflA. H % \ \ \
>
, -H '
y i*' A
S. t |(C A *» /
17 grafias
qüilismáticas t/ cA e jy
18 pes
stratus f - 0
En,re cotcbere, encoM r.m-.e form a, neumStie.s « til^ Ja , .pena, -em eo m p o si^ "
114 IN T R O D U Ç Ã O
NOTAS ISOLADAS
VIRGA, TRACTULUS, PUNCTUM
I. SINAIS PALEOGRAFICOS
Virga:
Reconhece-se facilmente na primeira grafia o acento agudo dos
antigos gramáticos: um traço bastante fino feito de baixo para
cima e inclinado para a direita. O ângulo de escrita / \ caracte
riza o conjunto da notação sangaliana.
Um episema, pequeno traço perpendicular, pode ser acrescentado
à extremidade superior da virga; às vezes, no entanto, não se
pode distinguir nitidamente se a virga termina por um traço
voluntário ou se se trata apenas de um borrão.
Tractulus: — N V
Pode-sq, reconhecer o acento grave dos gramáticos na segunda
forma, raramente empregada. Mas, no sinal, habitual, ele foi
reduzido — sem dúvida para permitir uma escrita mais rápida —
a um pequeno traço horizontal. Um episema pode ser acrescentado
às duas formas. A última grafia, tractulus duplamente episemático,
só se encontra em composição e somente em alguns manuscritos.
Punctum:
Só se encontra o punctum isolado em C.. Os outros manuscritos
sangalianos só o empregam, efetivamente, nas grafias de pelo
menos três notas, por exemplo, o climacus /• . ou o pes sub-
tripunctis i/\ •
116 N O T A S ISO LA D A S
1
Ant
T ra d e tu r enim et cru-ci- fi géndum.
»/ . . / An - - h 3of/U
2 ■*a1-----
'■
Ant.
N ativ itas g lo r , ortee de tri-bu Ju-da,
s / . /V .
9 /*
Intr
IN mé- di-o • Ecclé- si-ae
A . /
CV/}
< - A - ----------- - - Í . 9
4 5 * r * r * ? * ! . ______ ■ ■ 1 ** ■ .
G r.
Ad D om . clamá- vi, et ex-
118 N O TA S ISO LA D A S
/i. _ SS C^/u
-í -
1 ■ h* S*. r*
r*
in- í- quis, et a
. / / / . / . /. / / / - . H a*/«-
t
fi , ^ B ■
I________ I_
E c c e R e x 'Pse áufe-ret ju-gum capti-vi-tó-tis nostrae.
- - / /V 7 . H is / io
CAntá-te Dómi-no
( i> i1’’ c 5 5
V ir i s a n c ti co- ró- nas tri-umphà-les
v «0 /T v* > / H V lfjis
- / y '.
E r ip e m e Ve-rúmtamen justi
E Ao\/3 _ £ lot/r
C 6S/iZ. . . S c 6Sr/-i>
. / / / S / / / ' f A
----------■ m- m— a---- •— a—*— ®—
11 *
Vj 3 . E t Ijt e n t u r Ortinee ejuí sp e re n t ín ie-
- . { / . S ,
^ I » l » » I » - I »
1. Veni Domine
2. non confundentur
3. dii eórum — filii tui
S f H 2 * /ii
12 g -
Ant ------------------------------------------
QU&ri- te Dóminum, * dum inve-ní- ri pot- e s t:
/ / H
13 g=p^_Lg *
A n t _______________________
SI- on, * no- li ti-mé- re.
N O T A S ISO LA D A S 123
/V H 4^/43
i~ i ■ +~
" 14 ÍE•E =■
A nt
COmmendémus nosmet- ípsos
H 4kl/t
15 f ~S «• l
Ant
S icu t £uit Jo n a s in ventre c e ti
16 1---------- -
, 1 '
í s •• x r l ■ «•
Ant t z .l___ L
- - - H tzjiá r
, ■ 3 . 1~ ■ 8 f~
J- .*...i— iTT, .• ‘ ■-Z —«iiy-tt
ut intres sub tectum me- um -. et saná-bi-tur pu- er me- us.
18
Ant Dne non sum dignus
124 N O T A S ISO LA D A S
/■ / ✓ / . /
E È E ? :
i - r * - J---------------
---1----- -----
TU es qui QUEM vi-dístis, * ECce Rex vé-ni- et *
A n. "« / *
20 H So/u 21 Hi k / w
Ant Ant '
S / . Ir E )!/»
22 tf
In tr ___
Dum c la m a re m ab bis qui appro- pínquant
/***- E Zbtji
23 - p ... j,.
In tr
De v en tre vo-cá- vit me Dó-mi- nus
N O TA S ISO LA D A S 125
S S C U /i
24 S -tv v 3=3Se
Gr T
3
O m nes de Saba aa- rum et thus de-fe-réntes.
h zta/it * / / f
25 f c = = = 26 b
Ant ■ Ant II
Quid h ic Nemo nos condú-xit. G ratia Dei semper in tne ma-net.
IV / } / / / / / r j f / .
E ru ctav it co r meum verbum bonum
6í/tó 1 modo p s . / ■ / / / / tP r - w
1^/« IV
/ / /’/• s / /}s / .
concupivit re x speciem tu-am
126 N O T A S ISO LA D A S
3. Punctum
• * o /
* • • * t/* i/ f ^
2 9 g--- -- %. 1 i
Gr ■ ■ ■«• ■
—■ ""
AUdi, fí- li- a, * et vi de,
N O TA S ISO LA D A S 127
Gr
PRo-pe est'Dómi-nus
l 5<A
c <ji / H
31 ^ , „ -* » - X M y A r
Tr
D eu s, DeusQui tiraé-tis Dómi- num,
/ /• / - c * j/ r
32 c ■ ■ ■ , J V S aê:
Gr
C lam av eru n t bis, qui tri-bu-lá- to sunt
» C },/ í
É-- E 4 }*/t
33 qg:
Tr 7L-
E rip e m e y . Qui co-gi- tavé- runt
9 * // / / / . / A . . . / A - E
34
O ff
• ■ -
IN virtfi* te tu-a, de-si-dé- ri- um tri-bu- !• sti
N O T A S ISO LA D A S 129
= tempo diminuído, e
= tempo aumentado.
CLIVIS
I. SINAIS PALEOGRÁFICOS
3 k W
/T A A A
r e *
/I
35 E=~7-T= ~ :
In tr , |\| 9
REmi- nisce-re * mi- se- ra- ti- 6- num
A /I E iot/i.3
1 C tf Af
1. E iíf/u
36 *
Saepe y. Pro- longa- vé- runt
/T /T /T X E 33S/4Z
+
37 8 V jt
Com
T ollite ad-o-rá- te D6-mi- num
K H
1
38
Ant T F ^ r r -^ - v V
Ascéndens Je sus * in na-vim,
a,/t c s$A
4 * E
39
Tr
De profundis Dómi- ne :
III
4#l|
PES
I. SINAIS PALEOGRÁFICOS
i í i u r r < V '
S S y V
• / 4S r /
'
Ant
Magi Hoc signum magni Re- gis est
•i ' Z C 11^/ l
43 H i ij
—
P r o b a s ti T. Igne me
>/ - / s/y/
Í? V "*- 1 ]
D e u s,D .m . qua-re me de-re-li- qui- sti?
E iU/ t
/
Com J
^ ----------------------
IL-lú-mi-na • fá-d- em tu- am
.4>/ C
t
A D te le- vávi
E 3-/1
47 rt
\
In tr
PU-ER • na- tus est no- bis,
>/* E \\\/i
48 H » *- " " ;
In tr ~ 1 ~ ........... ................
Ocu-li me- i • sem- per
E 15/H
49 3
Off
-t t
Elegerunt la-pi-davé- runt
£ 316/1
50 t JLiVl
j= t 51 =5=i
Com 3 ^ Com
E g o clamá- vi. Illumina et salvum
✓ / V s jy - i )
• s y * -/ e u/u
52 .rVjfrfr-
O ff 1 ” —
A n im a n . e-répta est
/ S H w /i
53 6-
Ant
E x sp e cte tu r et d e - s c e n - det s i- cut ro s
^ s / / -___________- fia / u
* 3 - • - - ^ í t
S a tia v it de quin - que pa- n i- bus
/ / / /r V f
Sion n o li ec- ce D e- us tu - us
v' /r / -
£ = Z
1: Uma nota por sílaba. Cada nota vale um tempo silábico (ou
tempo de base).
r t f - - e ?/•
/ * l
53w*
I n tr j i
SUscé- pimus,
, .. / E
• • ^ »■W 3
Off — — —
■
COnfi- té-bor
PORRECTUS
1 Z 3 k
/is f / sr
v r
IWl llclc M \%%f%
54 S ^ >\
Gr
D ilex isti ei "-«lí- sti
Segunda prova:
C h ristu s V} /1/1 - w *
E x iit nr- /W - \u/i\
Bonum e s t Art
- “ />
55 g-
il-lum,
Constatamos que /7/7 e í]f\ ou A ( = clivis + pressus menor)
são empregados equivalentemente um pelo outro. Ora, com a A
indica sem dúvida alguma o uníssono da segunda e da terceira
notas (nós o veremos quando estudarmos o pressus), estas duas
notas devem igualmente estar em uníssono quando, no mesmo
lugar, o copista escreveu/1/1 ou íl/\ ■Se, pois, /}/] e /V) podem
indicar um uníssono entre a segunda e a terceira notas, ainda que
a pena, neste lugar, desça e suba (acento grave e acento agudo),
o mesmo fato pode verificar-se no caso do porrectus / Y : a
segunda e a terceira notas estão em uníssono.
Terceira prova
C 3S/S ..A
C * 3} /it ./ T
57 ^ -
Lí r —
H o d ie vi-dé- bi- tis V. ap-pá- re
PORRECTUS 143
f U fc
/K /V- ii/ t
58 2
Intr
ET- E- NIM * se- dé- runt prínci- pes,
^ r\s E -iSé/de
59 I'
C o m _________ ;____________ — -
Q u is d a b it exsultá- bit Jacob.
e
<V“ fv' E
60
Intr
E x s p e c ta et sús-ti-ne
61 jh r s a ^ n,
D ne a u d iv i V. a-ni- má- li- um
62
Gr
■V S / L 40/«
tft r s E
63
Com
H o n o ra ut imple- án-tur hórre- a tu- a
(*) Tal defeito tem sido corrigido também nas mais recentes edições de Solesmes,
como o “Liber Hymnarius” (N. da T.)
«Vi
v
TORCULUS
i X 3 < 5
</) J) y S' _
4 /
6 f * ') 4®
t / í' * í /T £.—? í /V ^/\ cA y f
3: Grafia tortuosa.
J) /] {</) J *T - E
64 E í =
Com ' Ui ±
C antate sa- lu- tá- re e- jus,
t/)x S . E
n /*
65 » : ------ ;—\
___s___ *n__ s_i__ .♦ A
C om
Hoc corpu s quod pro vo-bis tra- dé- tur
Cr i / i h .t 4T
-» 6 6 f= A A
I n tr _
Ad te le v a v i non e-ru- bé-scam non confun- dén-tur.
<•
sT E q / *
67 = «P' ‘ ^ Ü I"
C o m _____________________________
In troibo ad altá- re De- i,
S S * * E a é j/ u
68
Intr
M u lta e t r i b . ómni- a ossa e- ó- rum
C \(>/U
69
Tr
Ad te le v . 6- cu- li a n c illa e
148 TO RCU LU S
C iit/ü / ^
Gr
G lo rio s u s déxte- ra mánus CLama- vé-runt
In tr - « JV ' * " A .
RE-SURRE-XI,
Chamamos a cada uma destas três últimas formas de torculus (6-8) de:
TORCULUS ESPECIAL
Partamos de um exemplo:
..1 • • ..a •
0 • ^ 5 o /i
m* • * /4
_ / /* u> • / A* A Cr U /ia
l l f V
. / A * •fl E yg/k «* y
73 ■ . A r t i1 ■
In tr ________________
Gaudeam us sub honó- re passi- 6- ne
» • • il
1 ji Bem ff/ $
■• .t « X 6 /i i
r /» /- J\
jí L M / i
M
------ S tfl «a $ 3/ Zo
t T-
- - - </* «/» b
•*
. . . Si * E j / t
74
In tr
Gaudete pe-ti-ti- <5- nes ve-strae
^ *3 (.9 * ~ -
L «P* «/)*•
<k U k / n v» jr
E <t41 €<fl
75 e iü ■%-— - «»«<-. . ^ r ~
O ff f 3 ■■■- — * - r t r V A- ■ A -
P r e c a tu s Qua-re, Dómi- ne, Par- ce irae á- nimae
; r y j/ j
«0\ L U /1
4 a ^ /it
jT £ ft^/44
^ c f j/ i
76 t j l I» '
Tr 1 1■
De profundis Fi- ant aures tu- ae
L d js / 8
* r % A/ '
- A f J) / S /■ y /.f f £ 32é/*
77
In tr
3V K
I n c lin a Dne mi-se- ré-re mi-hi, Dó-mi- ne.
152 TO RCU LU S
r / r £ L tó /j
Conclusão:
: Y8 4 /4 i Y lli/ 8
S* B 43/4li Z> u* ®
‘tfi £ Uff/k (P J> E 3J*/t
79 i— 80 S., ......A -
C om Com ~ JW- % > V~
E-ru-bé- scant, R E - ve- lá- bi- tur
m
4
Y 4 « / U i Y 3 4/4»
T
jt B í '/ * s ^ B ? / *
€
J) c/> E ic/t tp fS E
X
1—
81 t=0E ■ JV -» 82
I n tr Tntr
P u e r et vo-cá- bi- tur E t e n im et in-i- qui
154 TO RCU LU S
Y
r /•
L jf / r
- i F f r fv jy ' /!
E ■)*/
83 S
. n
7 ,
■ i j
- - .
a . .• . ■
■ w ^ rh»
In tr ~ .n r
Ml-se- ré-ris * ómni- um, Dó- mi-ne, et ni- hil
/•
L ü /z /- «n ' / *• .•s S0 L zxj z /*
- cP r r
Ul
E »/ 3 - / / ‘K '
*
86 1 . «s Y J V 1: 87
Com i
Com
Revelabitur sa-lu- tá - re Viderunt sa-lu- tá- re
Último exemplo:
J1 A
Ben
A *
Y itf/ i
s> J) JV L
A
*/> 4/»1 J h B »y < i
C LIM A C U S
I. SINAIS PALEOGRÁFICOS
1 2 3 h S 6 ?
a, A
A A A [A ]
•
S A
A A A A A
A . A
A E íf/j
89 " 'K
Off
D e x t e r a Dfu non m6-ri- ar,
158 CLIM ACUS
^ c ts/t
? 0 * f. 1 V .
^ E
* 1 / “
92
In tr f i » > . 1.
* A
D ns f o r titu d o Chri-sti su- i est :
— em composição:
93
Gr
Haec d ies bo- nus
«Yt /
.-■r - c ui/ik
9A11
5 1 a tt
r»jr
T e M artyrum D Ó - mi- ne.
96 tf-
A ll _
D ie s sanct. il-lúxit no- bis
4 C iio/l» t b lj
-W -
descéndit lux ma gna
/ k / f }\ C 66 f t
Tr — f» l|%Pa
C ui h ab itat ad lá- pi-dem
A : /L : inteiramente longo;
SC A N D IC U S
I. SINAIS PALEOGRAFICOS
a. / *
/
/ ú t/ Os 5
\ V
/
1: í O fato desta grafia não ser encontrada isolada indica
que em todo scandicus isolado, uma das notas — senão todas as
três — deve ser posta em relevo (18).
C ^ / líd rfl/ í,
r/ e 36/to
H ik
1Q1
R esp
JU -das
102
Ant
MA-gi,*vi-dén-tes stellam, : e- ámus,
£ fj/a
103 v
Intr
STá- tu- it • c- i DÓ- mi nus
164 SCA N D ICU S
cP
104 S ta
Com Com ._* * ----- ---------- 5
FActus est Dómi-nus FActus est re-pénte
✓ c
iu o =----- .
G r E x su rg e
Dne e t intende De- us tne- us in cau-saro
107
Ant
Senex pu- er au-tem
SCA N D ICU S 165
/ S* E
C iS o /i
108 t r
A11
Qui tim en t jfi- tor
E jV !
y
c ti/ *
J-
109 g^=¥
Ja c ta in D6- mi no,
Ê */1
no
In tr
eeeeeêe^
, ——-------------
P uer cu-jus irapé- ri- ura
VIII
GRAFIAS DESENVOLVIDAS
DE QUATRO NOTAS OU MAIS
PORRECTUS FLEXUS
1 l 3
/V I n /f /1A /J)
1: Grafia simples e ligeira que apresenta a mesma ambigüidade
do porrectus. Como já vimos,/10 pode, com efeito, significar:
(muitas vezes escrito por S > ) ou
/J ) E lla/t
1TT íP E
112
In tr Com
E d uxit Dó- mi-nus D ata e s t al-le- lú- i a : (eu ntes)
A* 4 8o/ i
113 |
Off I
P o r ta s coeli alie- lú-
PES SU B P U N C T IS 167
/</) E
114 F
In tr j-
V ir i G a lila ei alie- lú-ia,
PES SUBPUNCTIS
i 3. 3 U
«/í
s'--
F 6 8
J\
E gs/s
115
Intr
E s to m ih i qu6-ni- am firmaméntum me- nm,
E iz/lz
116
Intr
HO- di- c sei- é- tis,
«/*. E aio/y
117 » 8 - y -
Com
Inclina ut é- ru-as nos.
* £ *<. C l}/ }
118 F p-y v ã T
Gr * ' ^
E x Sion De- us
v'..
119 6 «.
oh ....................
Sperent. Dómi- ne : páupe- rum.
<A
E
120 e -r J - f r
Com * '
Tu es P e tr u s aedi- fi-cá lio
h fl/ «
121
Ant m
S te lla is ta Ma- gi e-am vi-dé-runt,
E Zt/i
122 m T ^ íT
Com ----------------
In sp len d oribu s an-te lu- d- fe-rum
J í A.
123 *
Gr I
C o n stitu es eos pnn-ci-pes
ví C 413/} *t «
b ■. «7 I
Z *~
fí- li- i :
SCANDICUS FLEXUS
1 Z k ?
/f /} j r
E 4 6 /« * « K n n
124 C j ; ;W - ■ ■ • " a- ; ^ V M IT
/ c W 6
125 -A a_ a u .
f* ^ rrtr:
Lir • * fr-
O cu li o m n . et tu das il- lis
C -103/11
126 ^, .A .«p.7
Tr
CAnté- mus
A * E „ /,
1,2 7 8- - - «, 7 - f o t f,
I n tr J 1 i1 111 1
' 0 iv<
128 A c ilii
p Tr 11 >*•
L a u d a te e- ju s :
129
Tr
D ne a u d iv i De- us
172 G R A FIA S D ESE N V O LV ID A S
/ e # / í
130 6 --------------- —
In tr
Os ju s ti ju-dí- d- um:
TORCULUS RESUPINUS
4 2 3 >
c/V' .'V « f l/
jy j r s s t/y JS
^ £ }l/li
131 C■
In tr .T * 1
Su scep im u s in mé- di- o
133
In tr
In voluntate re-si- ste- re fe-ci- sti
Sf C ft/tt
134 I . J
Gr
AdjutoxV Quó-ni- am non
135 0 hispr-
In tr / t o
L.Ae-tá- re
136 t
Gr S t
_3Èfc*S
A d ju tor D6- mi- ne.
174 G RA FIA S D ESE N V O LV ID A S
c Sl/cii «k16 t / S
Quanto a L., o copista escreve, nos dois casos, dois pes diferentes,
acrescentando sempre um -t sobre a segunda nota do pes ligeiro,
a fim de ressaltar sua importância. (Entretanto, sabemos que a
adição do t ou do episema que C. acrescenta à quarta nota do
primeiro caso ou às segunda e quarta notas do segundo caso, não
é necessária: o corte gráfico que segue a segunda nota do pes
ligeiro no segundo caso e a quarta nota do grupo — pes quadratus
no segundo caso — é suficiente para acentuar estas notas. Se a
segunda nota fosse ligeira, o copista a teria ligado à seguinte, não
por uma grafia angulosa, mas pela grafia n° 4:^/2/ .) Esta fórmula
é muitas vezes encontrada no repertório antigo.
Um último exemplo:
L «r/3 «t <
■ í / V
<* ío/ j * u cy ' t/v^
E < U /s* 6
i s
B «/» & às
139
Off
SI ambu-lá- ve- ro vi- vi-fi-cá-
176 G R A FIA S D ESE N V O LV ID A S
O CORTE NEUMÁTICO
E fy
/ tA E V *
141 L ------
o ff
O —a jr “ V r A"*»-
COnfortá- mi- ni,
142 *
Off A - 1
TU-1 sunt cae- li,
S '- C 4U/-Í9
y - c go/s
Tr Qui confidunt V . M ontes
lê
ç * E u o /i
-SSL
Gx E x iit s e r m o .. m a n ere F *= *
//A. c gyjg
Tr , De n e c e s s ita tib u s V .E te n . b srtr
E k g fs
\----
144 Com R ev ela b itu r
VA
A11
6------
Laetatus su m . .in domum
180 O C O R T E N EU M Á TICO
ir/A - *3’/ *
/
K
Off Ave M a ria g ra tia
_r, - 3Ao
AU Laetatus su m .. Domini
JJJi - W /l
« '
Intr Ex ore. . inimicos tuos
♦ ♦
J W . B ItU/ %
145
In tr
E x o re tu- os.
Pode-se pensar que, em nossa notação moderna, estas notas
seriam agrupadas de modo bastante diferente. Suponhamos, por
exemplo, que tenhamos de .escrever as duas melodias seguintes,
onde as notas importantes estão indicadas:
f © . - .
€ ___ # © TS----
m rn m nrm rm jttd-j
Os copistas de Saint-Gall agruparam as notas de outra forma.
Escreveram:
1/19
C -lUl/ii C s i/ik
146 147
G r B e n e d i 3 Gr — '
c a m . . la u s e ju s A dju tor non
182 O C O R T E N EU M Á TICO
Cb ‘ M _ * « /r>iíi
q • -
W is/»*—
Hoje escreveriamos:
k f v f c - ■■
EC- EC - ce (2 2 )
Cada vez que a pena chega a uma nota importante, ela se detém
após tê-la escrito e, ipso fa cto , separa-a das seguintes. O corte tem,
pois, lugar após a nota importante, e não antes, como faríamos
em notação moderna.
ív V . nv* y - .jv /
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j i /j /i E iVi/u
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o ff — • 1 r*8—
B e n e & q u i v e n it Dó- mi- nus, (2 3 )
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jui An
O C O R T E N EU M Á TIC O 185
A § “ ' » S. ."... ^
AD-o- rá-te • De- um in os me- sub umbra
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p e rh i- bet de his Ange- ló- rum myrrham,
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E /s * c ih$/u y ifí, Cr i i / ü
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152
Gr D eu s ___
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J> /K B nyá
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153 C JV -SV y
O f f ______________ *
Im m itte t vi- dé- DÓ-
c sj/r-a-ii AA.
154 ísW s-
Tr
D e p r o f . Dríe
A. AAA
A yf/1/1 „AAA
intendentes Domine
p" . s * - ”* M /L »A A, C toj/ir
155 B • 1 V ^1Snn
A ll — IMA
P a sc h a immo-lá>
O C O R T E N EU M Á TIC O 189
156 ^
T r D eu s D . m e u s ____
V . 1, i b e r a m e
STROPHA
I. GRUPOS DE STROPHICUS
1. Emprego melódico
" 157 ^ .- ^ = = 7
I n tr J ■~
D o m in u s di- xit ad me :
cV
„ .. A >* A e a /i
T im e b u n t et vi-dé-bi- tur
A TRISTROPHA — grupo de três strophicus — é freqiientemente
encontrada isolada e ainda mais vezes em composição com outros sinais.
9» 7» E
e-
159 58=
I n tr J --------------------------------- a--------------
IN mé- d i-o * Ecclé- si-ae apé- ru- it
160
O ff
E rip e m e ad te confú-gi,
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161 |=
Off ~
1i 2
E rip e m e vo- luntá- tem
163 s— ----------------------------
Ant ■'*--
------a—r—---------------------
MA-rí- a et flúmi- na,
164
Resp
Vl-ili * et lí- li- a
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40 /,
165 t ~fe--------S--------
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t£ =
jl ~
Gr
S cia n t ut ro- ta;
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L Í91 1
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166 i • ■■ .
y 1—• **-*— ft* * * -* ~
In tr
R e s p ic e viscá-■ iis VO-
L «3/*
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J»/
Cr M \ / V i
9 ff' £ n z/ u
167
In tr
Deus in 1. inha- bi- tá- re
194 ST R O P H A
b. Ex. 2
L 2o/ i i
*” B «■/!i
>•* E i o / ^
i l/ i t
169 6
Com
Puer consí- li EX- i- it *
c. Ex. 3
•0” E ií/ l
170 I
off :
D eu s en im pa- rá- ta
d. Ex. 4.
171
f lf vez.ee-
” ” *3- v /«
C »» 9 » • k t /i t -
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9 Wt>l> M /« 4 -
L *> / «
c u *f/ $
196 ST R O PH A
e. Ex. 5
172 í
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1 1
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1 y . . r
1
ST R O P H A 197
f. Ex. 6
- « - .- o L 4 1 / i| ‘^ '9
» 7 E 1? E Wli/f
173 . _ 174 Ç—
Intr 1 ‘* " ,• I n t r __________ ;______
E te n im loquebán- tur D um s a n c t . et efTún- dam
•3.3 L ío/lo
n. » C ^ / iT
^í T fT
L «/i
99t >91 C
g. Ex. 7
-1 L 1fo/3 •••:. L I A
6 »»•< 6 UT/i
«
••
a
£ u v /i» E ia«/j
177 178
Intr o ff
R e s p ic e in me- um P re c a tu s pó-pu-lo
"•/ L «® /«
ct n / n
E & */U
Ne t i m e a s Za-cha-ri- a,
180
Off
Jubilate
te
ju-bi- lá-
Z-sJi L
C ho/lo-1í
181
A11
Di es qui- a h6- di-
C£a<íu/ ío * E */,
E q/t /J **•**• C 1
182 183 \
In tr ^ ~+a ~ Gr ------------
O m n is t e r r a n ó - mi- ni In v e n i in-imí-
ST R O P H A 201
II. APOSTROPHA
184 *
Off ftr
P e r f ic e mo-ve- án- tur
)
Cf 3% / ao
1 E
185
Off
B e n e d .e s justi- fi-ca-ti- ó- nes tu-
F
E m /u
C <39/4
B en ed . es V. Be-ne-dí- ctus es
Be* A3-/i-l
-V- -9-
mm •m
'm
Y' Ao/>.r -• f.. m
187 s-- - - - - - - - - - -
Com z z N i: - ■ 'pé
Feci et Dómi- ne, ó-mni- a di- ri- gé- bar, hábu-
188
Gr
Tim ebu nt tu am.
- - 'i J * .A C 4 lo /l
189
Gr
V indica
204 ST R O PH A
/ V 1
L <1/1
y y r-
a > /d
s * r E »y >
.V r -
C 3«/-fy
190
Gr
Hodie vi-dé- bi- tis
J 1 * " 1 L 48/^
/ *^ Cr 40/^
C J8/J
T ecu m ex ú- te- ro
x fi jj) Ç è f / 3
192 |—% a »—
Intr iV~
T erribilis cae-li:
Af jt E i6$/n
A.j * C 1 6 / a
193
Gr
Deus exaudi tu- a
p
XI
TRIGON
I. SIGNIFICAÇÃO MELÓDICA
194
Tr ------ -------^
De profundis
c y ^ / é -ii
E «z/to-83/i •, «• ••*1 - - -
A*1 •1
L 3 2 / l-3 r 1 "V s ‘% ‘\
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T R IG O N 207
195 M -fl *
r tt m&uurig* s 7 aeci. m
Sr Jura/it Tuti Domine,non Erij»t E*altjiko Dficet benedicite
«/* -/* w/n 13l/l -/< W/a 1?V* 1?j/y m /i 3»2/é -/10
E #\ n •\ >1 >* < n. >* < >i >i .‘.n
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B 7 » >»,» » ,» »,»x »,»1 /<f» U,J1
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196 c— — —
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L aetentur sa-lu-tá- re (V. 2)
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L aeten tu r et exsúl- tet V. l:o - mms
T R IG O N 209
Gr
P e rfice vestí- gi- a me- a : Qui s e d e s su- per
2 ? ° S E E frÇ -K fc - —
M i s .m e i li- be- rá- vit me:
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R eges reges A- ra- bura
G r S a lv u m I ■ »t » , ' U 1% '» ♦
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204 I:
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2 0 8
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In m ed io et implé- vit e- um
E }«/« * * e ^ ***
209 6- 210
In tr Í S s O fí D i f f u s a _____________
S a c e r d Ç e i De um. saecu -li.
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E u r/ t ^^ V ' E iiç/tt T i '
C ty fc »*-
C t* * - »*
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212 T R IG O N
2 12 ê— ..
C lam av . J .Juxta est Dó- m in u s
L ib e ra s ti //•* »
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214
Gr
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l / T /S E ^/4*
§ = -— = —
216 - . .. A
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In m e d io in-du> it e- um.
L [2 , /■* r * L ^ /»
217 * 218 s ■■
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Gr I
Dne D ous lae- tus ób- tu- li D eu s e x . me fac,
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Gr
A su m m o et ó-pe-ra má-nu-um e- ju s
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2 2 0 B «■ ■ - - r A
Gr
P ro p itiu s et propter honó- re m
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DE-si-dé- ri- um
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224 üzzz V ~ ... -- - —
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D ns v e n ie t De- us, fortis.
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228 i 1
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AD te levá-vi • á- niniam
& ji / r ç
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229 t i - . , f* V f.
In tr
S p iritu s et hoc quod cón- ti- net
ft" * / E 31^/j
230 e n - * ^
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S icu t hó- di- e,
/A. / / //-. « V 11
//.« V /A* E w/*->
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231
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E s to m ih i in De- ura re- fú-gi- i,
218 B IV IR G A -T R IV IR G A
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E « j/< ____ t
232 233 I
Com In tr I n
n .' c kt/é /A
234 235 cT7nl%~w~:
Gr G r T o llite
M isit ver- bum m a n i- bus
// Gr m / k // C, J/1ST
S e/ E iit/ i /S E 6/ it
/TtmS/ Cf tl/g
* m/'r E bxf\
238
Tr
E rip e lá- bi- is
L oq u ebar de testimó-ni- is
C ttl/f //..
240 * 241
Gr Gr
T o llite v e - stra s
Tim ebunt e- um.
£ f? L it/]
^ V E i^u/io
242 L_— —7 — 3y >■
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O m n ia quae fe-cisti mv bis, D6-mi- ne,
J E tt/6
243
In tr
E s to m ih i et re-fü-gi- um mc- um
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244 *
In tr Jt±
PRo-té- ctorno- ster
B IV IR G A -T R IV IR G A 221
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245 *
In tr %; ' J Z f t
Ju d ica nie ir.e- us. et forti- tú- do
T 'I ij ^4 Bov C j l
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O stende tu am
PRESSUS
I. PRESSUS MAIOR
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247
Ant
U rb s et antemu-rá- le :
PR E SSU S 223
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249 t : . s . H 44x/j
Ant J - . a
Stan s a d. candi-di- or,
r- H
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250 ÍY*
Ant c m/ i
Dns v en iet dominá-tor, 251
Gr T- ' ____
A djuvabit
lae-tí- fi- cat
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252 t ____
R e s p —fW- S-
E c c e v id . in-iqui-tá- tes no- stras : • Cu-ius
/TvS*' \r . . H 4^/1
t 4-
*p.-~ ■
. . < / /T K
253
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S u rg en s di- xit : * Pax
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8 Jit , -«n 1 V ,
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M ü t f f\
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254 §± ^ * 7 -— —
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• •
a me : ad me cor me- um :
P R ESSU S 229
£ L ió j f i
«w* ty y - £ a-Jj/r
2 o «3
In die so l. in ter- ram
264 265
Ant — £ ------------ 1— J —i_ O ff — ■— ------------------------
O Sa-pi- énti- a, I m p r o p e r iu m et sustí- nu- i
Após uma primeira nota ligeira, que leva a melodia até o agudo,
há duas notas alargadas: a segunda nota do pes (corte no agudo,
confirmado por um episema) e o oriscus, ambos sobre a corda
principal. A última nota, no semitom inferior, participa deste
alongamento, embora ela seja escrita por um ponto: o -t vale,
com efeito, para as duas notas do pressus menor. L. escreve dois
uncinus superpostos, isto é, uma clivis longa, no lugar do pressus
menor sangaliano.
L *r/ «
E 4u / m \z
In e- um
L fe/ u
£ ik u /iz
267
Gr ____
Dne r e f . ter- ra
Quanto a L., que prefere unir aqui a nota grave dos dois
primeiros pressus à nota seguinte em um desenho de porrectus
cujo primeiro elemento é um oriscus, confirma a ligeireza das
duas notas dos pressus menores sangalianos e o alongamento da
nota anterior: o episema horizontal das edições rítmicas sobre o
último pressus menor é, portanto, errado.
268 *
Gr
T e n u isti Isra-el De us
P R ESSU S 233
269 *
Gr
TEnu- ísti • ma- num
C a */ *
270 6
-
A ll
V . E x c ita AL-le- lú- ia.
M is. mihiConturbá-ta
272
De p r o f . est,
273 r. 1
Gr íftr
R e sp ice Exsúrge Dómi-ne,
/T »i * * / /,>* C Uvfte
274
Gr
Diffusa et mansu- e-tú-di-nem
n * E 558/8
275 ii 8 - I 17 '
All “ ESSE:ífc
M ultifarie AL-le- lú- ia.
flr., H í v » / íz
276 277 l
Ant Ant • ---- ’—
»»
Tu es péiupe- res S a c. et P . pó-pu-lo :
236 P RESSU S
7 / r L 2 i/i
/S \ s\ jf\ E 3e/«
%
y /< 'fl./r. c uo/u
278 L —i-Bs
Gr
V iderunt ter- ra.
c F * /j 6 •Ory E é/43
f—
279 280 = 5
Gr . C om
A djutor páu- pe- rum D iffu sa proptér- e- a
* W u * r .' S C, i.
E ik t/} f r / /r E
2G
®r1 h ■ 1 "bvf q jr 28
? Com
8
% j Coi
L ocu s inae- stímá- bi- le Honora et de primi- ti- is
/. / »
A fórmula • 'I reaparece 20 vezes na cadência final dos
Responsórios do IIo modo. Dezenove casos apresentam-se assim
porque as vogais das duas últimas sílabas diferem; pelo contrário,
no único caso onde a palabra “me-ae” oferece uma possibilidade
de crase, H. escreve
/> (j
285
In tr
Gaudete Dómi- nus pro- pe est.
P RESSU S 239
Quinto argumento-.
IV
T e n u is ti Isra-cl De- us
c tf/t
287
T o llite e- jus?
A V * E iS /M
M ** C M/6
VIRGA STRATA
H
%
•
Ant
Stan s a d. candí-di- or,
.S r ■ - ÍU /\
Ant
■■
Euge s e rv e fi-dé- lis,
... r- - U ío/ s
i
Ant
Su p er m u ro s Je-rú-sa- lem.
244 V IR G A ST R A T A
H U S/U -Ü £ r - r.
291 ■
-
Ant — *f}-*------ l - f r
S im ile e s t regnum ese-ló-rum marga-rí- tas óinni- a su- a,
/-* L 1« /« .
r - E. m / j
292 | 2- fir
Com I
M ense s . ta- bemá-cu- lis ha-bi-tá-re
/*«» L u»/U
z5 ; E 3*/«
à relação estreita com a nota mais grave que se segue, ela serve
deJUgação entre os dois incisos consecutivos, unificando assim a
frase melódico-verbal.
/- H S í/j
294 ]= i » I i T~ã
Ant
Em itte Agnum, Dómi-ne, * domi-na-tó-rem ter-rse,
295 | j.
Ant __i!
DA mercédem, Dómi-ne, * susti-nénti-bus te,
r *✓ H çoi i
p
r H a ís / s r
297 |=s ií=5
Ant
V i r i G a l. in cae-lum? Hicje-sus,
246 V IR G A ST R A T A
/*• E Ui
f Cr ) / i6
. f r e zu/ í
a. isolada
I" if / / f f / / . »»»
300 Dom ine d e-u s sa lu tis m e-ae
r s / / a . . „/» ô s f y* E -jir/«
in d4-ii-e
in / _ a clam av
n lam a i ni et
ef n
nnocte
n t a co
rnrram ♦e
am t a. •
. . r . tu /#
inpro-tecti-
:i- 6- ne et sub pennis e-
it-i— i . , - f eX
ti-bi au- tem pró-tegam e-
V IR G A ST R A T A 249
L -ío i / íi
C
■ ■■ ■
C3antem
antem us Hic De- us me- us, et hono-rãbo e- um :
/» /■ •’**/* /*■ r r /* tf L
r .
. . r ............... s c íou/is
303 f « ■ fl « ■
Çant __■
A tte n d e Exspecté- tur sic-ut plúvi- a e-lóqui- um
304 —
Intr , 3
REmi- nísce-re • mi- A dv. m e o-ra-ti- ô-nem me- am
250 V IR G A ST R A T A
b. em composição
E v*í/ í
C 8 fá
c!•/!
306
Gr
O c u li in tém-po- re E rip e ex- altá- bis me :
Lfl/fc
/"_ £ 1V5y/6
r . C Urji 0
308 e 5 ■ JV|
Gr _ J ,_
B e a t a g e n s Verbo D6- mi- ni
a. isolada
Ct
€
S- E «i/j
309 !__ :_______ ___ _ .
In tr -~t- i ■ f — v
O culi et mi-se-ré-re me- i,
P
E. escreve um pes ligeiro. A virga strata preferida por G. indica
não somente esta leveza, mas ainda o retorno ao grave sobre a
nota seguinte.
b. em composição
/
L 33/3 •.■ />
b r _ B .V » .
/ / . B tf/ik «r#
Ct r / i ) .•r / -
r m
•• - 30/ 45- *u r
** r*
£ dit/j
rm E sr/ i r .
..'r / - E «/ <
g. e_______
311 t = & - 2 12
310 t á z c
In tr In tr - i . In tr — i—
-i *
VE-ni, et In e x c e ls o ec*ce E x su rg e qua- re
L / / / l \ n /h
E ty /s - Àr f / . E iz\ /t - -
■i ? S /• L
A\ ? . £ j^o/í
/£/-/* - C
315 \
Gr _
D is c e rn e i-psa me
XV
ORISCUS
I. ORISCUS ISOLADO
IT . H
Ant
S ta n s a d . candí-di- or,
r . - l*\ /\
Ant
Euge serv e li- dé- lis,
. r* - l«X ô/s
Ant /
S up er m u ro s Je-rú-sa-lem,
254 O R ISC U S
- t - - H Z b s/ io
3 1 6 s_________________
A n t ___ ,_________________
V id e n tib u s in cae-Io, alle-lú-, ia.
S S - - H i S l / i' li
t/f / M H Y fy
318 -L fr* -* - S
Ant _ ■_f.
QUando na-tus es * inef-fa-bí-li-ter ex Vírgi-ne,
■/» 1. M / 1
lu
✓ *
J* f f ér. \ E
JfM / ^ C «l/i
320 Sb ■
Tr — '
Ju b ila te i- pse est De-
/ s -
H 6 % /l
321 I:
Ant _
Exiit inter fra-tres quod discí-pu-Ius
*. E ^1/43.
322
Com
Manducav. a dc-si-dé-ri- o
323 e-
Oíf
O ravi e- go Dá-ni- el,
fiS-.S . H ÍS8/4«
324
Ant
A doram us teChri-ste, et be-ne-dí-ci-raus
Um último exemplo:
•ftf £ B íí /a
js S
***
%P te
j0 /1
325
In tr
Puer da- tus est no- bis :
A melodia desce em “ no-bis” ; B. indica-o por meio de um
oriscus; E ., que poderia fazer o mesmo, escreve um torculus resupinus.
O R ISC U S 257
it j *í A
/T J)y /r Cr S l / r - t
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Je r u s .q u a e ascendé- runt D6mi- ne.
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327 E iV- -• H • ftr
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D icite confortá- mi- ni, et no- lí- te timé- re :
L 55/«
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M i s . m i h i Dó- mi-ne
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Sicu t Dómi- ne.
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A tte n d e Exspecté- tur sic-ut plúvi- a e-lóqui- um
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332
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S a lu s ad me, e- os :
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XVI
SALICUS
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SALICUS 263
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3 3 3 § .
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Gr . a ■ * ■ ■ 1
In s o le pro-cé-dens de thá- lamo su- o.
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3 3 4 * ■ 8 P»"*»
Gr , a ■ ? a
A su m m o usque ad sum- mum e- jus.
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264 SALICUS
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Dne D . v i r t . et sal- vi é-ri- mus.
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341
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et ab insurgén- ti- bus
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A11
Video dex- tris
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343
A11
D ies qui- a hõ- di- e
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34 5
C o m ------------------------------- :----------
V o v e te spí-ri-tum prln- ' ci* pum
— sobre um monossílabo:
346 :
I n tr
F a c tu s e s t salvum me fe- cit,
268 SALICUS
4 E h * /h
: — -------------
347
A ll
P o s u is ti de lá- pi-de
— no interior da palavra:
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348 / ••
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M ise r, ad te
A
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clamá- vi to-ta di- e : su- á- vis ac mi- tis es,
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Com
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c. Notação de Laon
\ S /‘ * V. K \ jio / " L «V »
350 t = 351 T -â —
Off Gr
LAeténtur E x a lta b o salvá-sti me
352
C om
SUrré- xit
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353 | — 354 6 3 ■
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V id e ru n t ter- ra. P a c ific e mi- hi.
355
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AL- le- lú- ia.
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3 5 7 { V iN j- H n .
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III m o d o
G rad . c E Gt
Tu e s . . tu a m tf l/l ^ n /i
E x s . n . p r . . tuo «/ P /« f m /i y i .l / >
E x a l t a b o ... m e •?/«
C. escreve cada vez um pes leve, mas tal escolha aqui, em
composição, sublinha a segunda nota, seguida de um corte
expressivo em meio a uma escala ascendente, o que confirma o
episema do segundo caso. E. emprega o pes quassus a fim de
melhor exprimir a tensão melódica em direção à nota superior.
G. usa uma e outra forma. (O episema das edições rítmicas põe
em relevo uma nota de menor importância, negligenciando o LÁ,
única nota a sublinhar.)
2. salicus em uníssono
L n u /a a/ L iks/a
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358 i .5 359
Intr
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362 ±Z
C om
E go sum • pa-stor bo- nus,
SALICUS 273
363
C om
D ile x is ti pro-ptér- e- a
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A cce p ta b is ju- stí-ti- ae, tur um, D6mi- ne.
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367 E 1-----
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E cce cor- de : et vi-ri iusti iu- stus, et ne- mo
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368 í--------- 1- a .
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PA- ter, * cum es-sem
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369 s— , “ ! i ■í j • "- ■. 1
C om —■—1
AC-ce-ptá- bis * sacri- fí- ci- um
SALICUS 275
3- form as especiais
/ /
Além aa forma ordinária leve do salicus ■í* t* , encontramos
igualmente, embora mais raramente, outras grafias. Hesitamos
um pouco em denominá-las simplesmente “formas longas” ,
podendo esta denominação dar a entender que, aqui, a relação
particular das três notas ascendentes modifica-se, quando, na
verdade, embora estas grafias sublinhem igualmente as duas
primeiras notas, a terceira permanece nota principal do grupo.
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E x su rg e tri-bu- la- ti- ó- nem
276 SA LICU S
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373 6---------
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T u i su n t e- jus tu fundá- sti :
SALICUS 277
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374 ÍC; . .
Intr ■ ' 1 «
F a c m ecu m ut ví-de- ant qui me odé- runt.
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375 s- - - - - - - =^=— — .
I n tr - j .8 % j W « % A1 -
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X B 5 í/ j
V G «lot/r
E ^ 9/ j
376
Intr
JUdi- cant
Se bem que, nos três casos, L. escreve uma mesma grafia indicando
a leveza das duas primeiras notas, os copistas sangalianos (exceto
a primeira grafia de G.) concordam em notar o salicus de modo
diferente da grafia leve. (Restituímos, no ex. 375, o salicus em
uníssono, notado erradamente na Vaticana MI-FÁ-SOL).
fr
f f j L M/yio 7-JV
A*
B ko*.(Vi~M.fi
y x
G
e uf/u.)
\ V* - v«
377
A11
AL-le-lú- ia. V . P a s c h a n o s tru m Chri- stus.
SALICUS 279
4. form as desenvolvidas
E c )« /«
379 S \. f~m ^ T -^ * » * *
Gr "
P rotector su- per C h ris tu s mor- tem au-tem
/ L it/ iz
/ ' E w
3c!2 n * p ^ =
F id e lis trí- ti- ci mensú- ram.
s.
•* /*
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nA • E » }/ «
383
o ff ■
Deus D. ví- gi- lo
C U i/U
384 f
Gr _ * ‘ ^ ]♦
■1♦
B e n e d ic tu s Dó-mi-nus De- us Is-ra -
SALICUS 281
.* c STl/3
3 Or5
G loriosu s pro- dí- gi- a.
A
C., que nos dois primeiros exemplos escreve ^ , nota,
ao contrário, nos dois últimos ~,A A análise musical explica
esta modificação: o copista quer impedir, pelo c , que sejam
muito alongadas as duas notas em apreço, cuja importância é
menor aqui que nos dois primeiros exemplos. (40)
XVII
PES QUASSUS
1 2 3
* / * / * /
1. p es quassus isolado
386 Ê r r a g Tz iz g
Ant
H.LC est domus Dómi-ni * fírmi-ter adi- fi-cá-ta :
387 ^ i~ ~ 388 í*
an
A _*t —■
- _—■
- *— ;- - h - Ant
Non v o s v;ido. et vé-ni- o E s t o t e erg o sic-u t et Pa-ter
Hlíá/á
389 - 3 i ; *~ r
An t
A — -—- "_r_____
— =------------_
Euge servequi- a in pauca
V Cr
E 6 2 /z
V C s i/6
390 g= =3V £
Gr “
T im e b u n t in ma-jestá- te *su-
jT - L tt/tt
>/ Cr Wt / i *
V' £ t íS f 6
C ]U/Í
391 t -- - SE
Gr ~3% « -li
Propitius lí- be-ra nos.
Vemos, aliás, que C., que no ex. 390 tinha escrito um pes
quadratus, corrigiu-o pela adição de um oriscus
y" E
392 £
Intr ■ a -A -f
VO- cem jucundi- tá-tis nunti- á-te
L iX k fk
/•s Ct p / i 6
y * E asi/io-n
393 L - - - p = z rp J - ;y |ri|
C om __§.§.—J _ !.s — JJ— --------------- —1
P a ter nunc au-tcm ad te vé- ni- o:
286 PES QUASSUS
‘V E m /s
y ' c - p /i t
394
Gr n r i - j - -
E x s . non In convertén- do
E /> S - - y /f
395 Ju b ila te d e o . . . date g lo - r i- a m laudi e -ju s
Êf/F-f /<■/!*' ir
396
In tr -M 1 '
Gaudete ómni bus ho-mí- ni- bus : sol- li- ci- ti si- tis :
397 I
Ant
G l o r ia in excélsis De- o, et in
f <sr S H 3<í/«
398 ÜB=^ > >- 3 -8 - ^
Ant __ ■ !---- —i-------- =
I s ti s . s . et in sángui-ne Agni lavé-runt
s L !/*
^ G 4/ tt
Conclusão:
Todos os exemplos anteriores e os casos análogos mostram que,
se o pes quassus corresponde ao pes quadratus quanto à duração
das duas nbtas, ele indica, entretanto, a importância particular
da segunda nota.
2. p es quassus em composição
<-1r
- / - "Ji
Ce 34/4
I , t
l».WI E 88/4«
✓ A » >A
Va- C Í1/6
400
Gr - »•
Tu e s so- lu s :
G rad. C E <k L
1. Ju ra v it yy xy y y y
2 . Tu es y y y *
3 . E x su rg e non p ra e v a lea t y y y
4 . Deus vitam y y y y / /
5 . E rip e m e ✓ y y ✓
✓
6. Deus exaudi y -y n/ \S. y y
7 . E x altab o te s y y
8 . B en ed icite yy y y y y */ /-
PES QU A SSU S 289
O sinal ?* forma panj eles uma tal unidade gráfica que, por
exemplo, escrever daria a impressão de um corte em
meio a uma escala descendente e poria em evidência a quarta
nota antes do fim. Logo, preferem escrever </*.. y 7 (cf. ex. 406).
V */ C 4»/u>
402
A11
B eatu s v .q .s.c o -ró - nam
L x /i %/
L d
y*
C iy E V "
404
In tr
De n e c e s s , é-ri- pe me, A u d iv it et mi-sér- tus
PES Q UASSUS 291
C h r i s t u s cru- cis.
407
Gr
E r ip e Li-be-rá-tor me- us,
i
PES QU A SSU S 293
. / i £ u i/i
w / J y * / í, v C iij/6
4 0 8 e " As
n
G-r --------------~ *
C la m a v . cor de
Cr
v ' e Çfc/fc
409 g----irtrji---------- -
O ff , *'
Jübi- lá- te De- o
•AS? Cr U /i
E St/á
<H U ÍZ 3ZTT* > t a - _
O ff - ■
J u b il a t e ..u . quanta fc- cit Dó-mi- nus
l m /$
E *»/M
411
Off 5ÕE
Tntnmiit et Al-t(s- si- mus
y y c io s /n
412
Cant
CANTÉ- MUS • D6-mi no :
L 3i/r
E tt/sr
413 ------ —
In tr -J * * ^
C ircu m d ed eru n t m e
p
L «/ *
_ r '* V <•«/*)
CONCLUSÃO
Q Ü ILISM A
> ‘ /V /
E W l-3 ÍV
■ - ; > / e~ Cr */*«•
415 9 Ji m ’_ _ _ _ 416
Com Intr
INtél-li-ge quô-ni- am Ad te le v a v i in-imi-ci me- i :
417 ! . T iv .
In tr r — ' ^
S a c e r d . tuiChri- sti tu- i.
QÜILISM A 299
V L irt/1
/ fit/ C <•*/«
418 F — Jf*a
C ant ~ü 8 1
C a n te m u s asccn- só- rem
*Á L (,%!%
E to\/%
419 . i « t,i á- ....- — :
Intr -' ♦ -3 * ■ fl-V V-
L aetare conso-la-ti- ô- nis ve- strae.
L R /41 „ Jj J * £ L M/ h
/•
E . o/» jf E 1«,
1y/ 5
4 20 g = = i= = ^ 421 « q c
PRe-cá- tus est G a u d e a m u s omnes in Dó- mi- no,
A melodia tende visivelmente para a nota que se segue ao
qüilisma e que, ornada por uma bordadura inferior, é novamente
ouvida na sílaba seguinte.
L Kk /4« L 4Tf^ y
E 3»it / l E U ç/«
S * L UU/iz
-«4f E 406/ *1
1.
424
Off
In te s p . Tu es De- us
L */f
_«**. E á/&
425
Off
A d te le v a v i ne-que ir- rí-de- ant me
L 1
•» f i M
L
E n /fi. ji
E ijs / j C Zt/4U
f t / A-
/ *
/• Ar L ío i
. . . ‘W*. . E Zoi/-io
- - - C loji/y
4 28 ê = J7 7 -
Tr ■ i i"
V in e a y. Et ma-cé- ri- am
L ft/*
L «1/‘
,E 3k / s
C M /,
42 9 430 { v «.
A11 _ > ... * Gr
. Ví- de- o C h ristu s no- men,
302 QÜ ILISM A
3. o qüilisma
M w s# /»*/ ✓ j S /
53/n
/® - > / / ^ / / 9 . M
433 g
Ant I I
Regnum tu- um, Dó- mi-ne, regnum
r M
/T v v f •s* - H Z fi/i
434 g-pg—— -B - ■- - ■, .
Ant
L 4ôj/fc
E
4 35 *— “
Intr
R esu rrexi sd- én- ti* a
436
Off
C o n f ite b o r vi- vam, et custó- di- am
E »/i
B 4S/-H
c, U / \ ]
E m /h **
E Xi/z > ✓ > - , / ^ r . j**'
438 439 *= = = = = =
Com 11141 — 3 " ■
-! ■3-V -4
MEnse sépti-mo E sto mi-hi in De- um
ujJ
Esse último exemplo não é mais que a diérese de
provocada pelo encontro das duas vogais iguais “ i” .
H Uo/\\ H u t/
- ✓
440 441 £=
Ant A nt __ ■_
O S a p i e n t ia vi- am prudenti- íe . O R ex quem cie limo formásti.
ou/ Ct H i/i*
. */ E !•*/{
✓ r /. us / à H ity/yto
442 i==l=============
Ant — H- . , j _ ^ -P =
V o s qui s e c . tri-bus Isra- el, di- cít Dóminus.
Se excetuarmos as Antífonas “ O” e alguns outros casos, o
Antifonário Monástico quase sempre colocou o episema sobre a
primeira nota do pes, o que se choca com a natureza do qüilisma.
H Sfo/Vf H Z io /t i uS
* \ 4 / * * - * * S S Jf uS .
445 t= = = £ 446 ! = = = =
Ant ~ i Ant , , " J ,
I I
S ic D eu s ut omnis qui cre-di.t E stó-te ergo
306 QU ILISM A
m/ H So/át
447 £==
A n t ----------5.
Q u e m v id . in terris quis appá-rú- it?
448
Ant
A n te l u c i f . mundo appá-ru- it.
A J f f r S . f J
449 Q ui r e g i s I s r a - e l in te n d e ,
A J 7 7 / • * / / . >„ /T 7 E l / Z
qui d e d u c is v e lu t o v e m J o s e p h .
«Tíl
/ n . ~ A' E iil/ k £ M i/ }
m
4 5 0 4 5 1 £ , .JL.frH IV -
> ■ / 4 IV Com 3--------— —
Off
Ju s titia e re- ctae, Non vos alie- lú- ia,
Zk/iZ
ZU/Ai
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454 * Ã ■
oíf ------ - .— ■
— ...
D e x te ra fe- cit vir- tú- tem,
J t' L y / ii
J ’* ' Cr ««/*
}< / E « i/f
455 { . ■ A gj r
O f f ________ —
E x sp e cta n s exspectá- vi
■ ^
u i i/ a J » '
L " /* 4Ȓt
c «/f jw«TC C Ç0*
456 is .
457
Gr Gr ■
Tu es vir- tú- tem A dju tor páu- pe- rum
4 58 tf- / i
G r ---------------------- j_____
G l o r io s u s mi- rá-bi- lis pro- dí- gi- a.
O PES STRATUS
/. / T - ^ s
CONCLUSÃO
L IQ Ü E S C Ê N C IA
I. DEFINIÇÃO E EMPREGO
- J f — -/?*/
misericordias Domini
com lP (E. 60/4) e J (E. 308/8).
LIQ Ü ESC ÊN C IA 315
m rç/ r /■ Hito/h f
>1A
461 ! ' , • O «■
Ant . ____ _______
E g re d ie tu r de lo-co sancto su- o :
f "H /j
462 g ■. ■" fr- "• *-
Ant ___—___:-----------
E m itte A gn. domi-na-tó-rem ter-r*,
É necfessário, então, para interpretar um sinal liqüescente,
recorrer às fórmulas paralelas sem liqüescência (quando se trata
de uma melodia-tipo) ou ao testemunho de outros manuscritos,
sendo difícil uma restituição melódica certa sem essas comparações.
t/ = 1 nota •r ou 2 notas A
< / = 2 notas * ou 3 notas
/0 = 2 notas fS ou 3 notas Ps (51).
316 LIQ Ü ESC ÊN C IA
— o aumento de \ / e
— a diminuição de , assim como
— a diminuição do salicus ? e do scandicus com corte
terminal <// , como mostram os exemplos seguintes, onde se
encontra a mesma fórmula com e sem a grafia liqüescente:
C 'ISi/ii c 55/11
t « 0 £ Z U /í t«
y • e"
465 i: 466 t ■ ■
Intr _ Gr %
In voluntate et non est T im ete timén- ti-bus
H 1J6/3 n/ H1 F 0
469 |- 470
A nt _ A nt
Tl-bi re-ve-lá-vi Ubi Uu- o vel tres
LIQ Ü ESC ÊN C IA 317
h zit/iu t f i y K #
H2.1/7 H 25/4. r
474 g-a-M -a * 475 r c * i fli ^
Ant _______________________ Ant ______________________
Si-on, n o -li tim e-re Si-on reno-vaberis
476 = N t ■V
Intr
Ad te le v a v i non confun> dén-tur.
LIQ Ü ESC ÊN C IA 321
/ «/ C tz/6
478 | ------- M ---------------
Gr ^ L j F L J...,4.
V enite non con- fundéntur.
A -J / > - C « /«
4G
7 r9 ^ P - ^i-^ g- -------------i-
8- a ^ T ■7 I T■
U n iv ersi non confundéntur, Dómi- ne.
CONCLUSÃO
LETRAS SIGNIFICATIVAS
— rítmico, indicando
i/t a
i t
481
Gr
Audi f ilia vi* de,
g-P*f e
tu am :
» A f . i tff/tí
482
In tr
M is e r e r e m . 4uo~ni* am tri- bu- lor
* . E iu/ii
483 r^~»H
In tr — ■ E TZ-
M is e r e r e m . quô-ni- am ad te clamâvi
LETR A S SIG N IFIC A T IV A S 325
B e a ta gens si-bi.
CONCLUSÃO
B = Bamberg, lit. 6
C = Cantatorium, Saint-Gall 359, P.M. 2 a série, II
E = Einsiedel 121, P.M. IV
G = Saint-Gall 339, P-M. I
H = Hartker, Saint-Gall 390-391, P-M. 2 a série, I
L = Laon 239, P-M. X
M = Montpellier, Ec. Méd. H. 159, P-M. VIII
Y = St. Yrieix, Paris, B.N. lat. 903, P-M. XIII
Ben = Benevento, VI 34, P.M. XV
Cha = Chartres 47, P.M. XI
, f / . / /T !T H
485 I— -s
Ant _!-----
S io n r e n o v . et vi-dé-bis justum tu- um,
N O TA S 327
/• / s - r H 2k/i%
486 C I -* ■---------*— *-
Ant • *
/
S u - p er te# J e - r u - s a - le m
s / ✓ '/ * ’ - XW/Vi
___________ _ 3 ••
0 /
E c -c e re x v e - n i- et
. S
£ ___ :_____ :__ —3—ü
9 /
Qui p ost me ve -nxt
490 . -r
Com
Sl-ti- éntes P rin c ip e s laetábor ego
O episema, no plano musical, corresponde ao acento retórico,
que, ritmicamente, não tem o valor do dobro de um tempo silábico simples.
/V C
fi E w/ia
• • / ' L ís/ 3
—■------------ 4-
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10. Vemos (em E. 147/10, sobre “in his”) um pes leve </ cuja
extremidade superior não está episemada. Isto não quer dizer que
E. ignora, ou menos ainda, nega a particularidade expressa em C.
por í/ . O copista de E. teria julgado inútil indicá-lo, o cantor
quase não podendo negligenciar este fenômeno musical. Há, de
fato, alguns casos onde a nota superior do pes (no ex. aqui abaixo,
o DÔ) tem uma força tal de atração que, em certos mss. mais
tardios, a primeira nota desaparece completamente. Assim, p. ex.:
11. Vimos o mesmo fato com uma série de clivis no ex. 37.
Nos casos deste gênero, os pes ou clivis sucessivos não são, contudo,
sempre apoiados; eles podem também ser leves:
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Attende me- um in-íqui- ta s:
A fórmula a) encontra-se às vezes nos Tratos do VIIIo modo.
Vemos em b) como esta fórmula-tipo é modificada quando está
adaptada a uma proparoxítona: as 4 primeiras notas (onde apenas
a primeira em a) era importante), são aqui, todas as 4 alongadas.
O pes quadratus sublinha normalmente o acento verbal, coisa que
as edições rítmicas não permitem ver: elas põem o episema apenas
sobre o clivis da sílaba fraca seguinte. Mas é principalmente o fim
do motivo melódico que nos interessa aqui. No caso a ) , a última
sílaba traz um torculus especial que no caso b) é reduzido a
um clivis longo, faltando uma sílaba própria para recebê-lo:
exemplo convincente da ligação íntima que, mesmo nas fórmulas-tipo,
existe entre texto e melodia.
332 N O TA S
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N O TA S 333
P /1
20. A edição Vaticana
:ana não diferencia, infelizm
infelizmente,
en te,(in teiram ente
leve) e í//' (somente a 2 a nota importanti
importante): ela reproduz,
com efeito, uma e outra grafia por 3^* . Esta partilha habitual
das notas ascendentes em grupos binários, é o único defeito grave
da Vaticana em relação aos cortes neumáticos.
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B2: Intr. In excélso;
B3: All. Quóniam Deus;
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Tu es so- lus:
mesma sílaba, podemos estar quase certos de que se trata de uma bivirga.
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In sa lu ta ri De- us me- us.
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As três notas importantes são aqui RÉ, FÁ e LÁ, separadas por
uma nota de passagem mais leve (MI) e uma outra mais “ tensa” ,
em direção ao cume acentuado (SOL LÁ).
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SEM IOLOGIA GREGORIANA
N otas 326