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UNIASSELVI-PÓS
Programa de Pós-Graduação EAD
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, no 1.040, Bairro Benedito
Cx. P. 191 - 89.130-000 – INDAIAL/SC
Fone Fax: (047) 3281-9000/3281-9090
Equipe Multidisciplinar da
Pós-Graduação EAD: Profa. Hiandra B. Götzinger Montibeller
Profa. Izilene Conceição Amaro Ewald
Profa. Jociane Stolf
Revisão de Conteúdo: Prof. Ivan Álvaro
362.4
S729a Souza, Gisele Cristina de
Acessibilidade / Gisele Cristina de Souza.
Indaial : Uniasselvi, 2013.
126 p. : il
ISBN 978-85-7830-658-8
1. Deficiência física.
I. Centro Universitário Leonardo da Vinci.
Gisele Cristina de Souza
APRESENTAÇÃO...................................................................... 7
CAPÍTULO 1
Compreendendo a Acessibilidade.................................................. 9
CAPÍTULO 2
Legislação................................................................................. 33
CAPÍTULO 3
Acessibilidade na Escola: Abrindo Novos Caminhos
para a Aprendizagem.................................................................. 49
CAPÍTULO 4
Os Diversos Espaços da Escola Acessível para Todos ............. 75
CAPÍTULO 5
A Acessibilidade nos Caminhos para a Escola............................ 111
APRESENTAÇÃO
Caro(a) pós-graduando(a):
E, por fim, o capítulo III encerra nosso caderno de estudos fazendo uma
análise a respeito da Acessibilidade na escola: Abrindo novos caminhos para a
aprendizagem; subdividindo este tema em: A acessibilidade na escola e a inclusão:
possibilidades e desafios; A escola, os seus diversos ambientes, espaços e o
entorno: a adaptação necessária para atender a todos.
A autora.
7
LISTA DE SIGLAS
Contextualização
Para iniciarmos nosso estudo vamos observar o conceito de acessibilidade
que o dicionário da língua portuguesa descreve segundo Luft (1991, p. 7)
acessibilidade é um substantivo feminino cujo significado é “que se pode chegar
ou ter acesso”. Partindo deste conceito inicial e do que nos oferece a Constituição
de 1988, segundo Brasil (1988), compreendemos que a acessibilidade de toda a
criança na escola faz parte do comprometimento de toda a sociedade; ou seja,
não se restringe a estrutura concreta das escolas, mas também a permissão
de que toda criança possa frequentar a escola, que possa locomover-se com
autonomia e independência sem qualquer tipo de constrangimento, prejuízo ou
adaptação pessoal à sociedade. Pois, é a própria sociedade a encarregada de
adaptar-se de todas as maneiras para que todos tenham acessibilidade e possam
transitar livremente e, ainda, a escola é a instituição designada por essa mesma
sociedade como lugar de ensino e de formação do indivíduo para a cidadania, o
que nos parece no mínimo razoável que esta seja também o espaço primordial no
qual a acessibilidade se concretize e mais que isso, se naturalize perante todos.
Conceitos e Orientações
Para conhecermos um conceito mais preciso e completo de
acessibilidade descreveremos primeiramente a definição apresentada Acessibilidade:
possibilidade
pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT, 2004, p.10)
e condição de
através da Norma Brasileira (NBR) 9050 que estabelece o seguinte:
alcance, percepção
“acessibilidade: possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento
e entendimento para a utilização com segurança e autonomia de para a utilização
edificações, espaço, mobiliário, equipamento urbano e elementos” (no com segurança
capítulo II veremos com detalhes o que é a ABNT e a NBR 9050). e autonomia
de edificações,
De acordo com a ABNT acessibilidade perpassa a condição espaço, mobiliário,
equipamento urbano
de edificar calçadas, rampas etc.; tal conceito avança no sentido de
e elementos.
entender e utilizar com segurança e autonomia diversos segmentos
11
Acessibilidade
que estão descritos acima. Primeiro vamos analisar como as pessoas com e sem
deficiência podem alcançar, perceber, entender e utilizar a acessibilidade com
segurança e autonomia. Faça uma auto-reflexão: Você percebe, entende e utiliza
com autonomia a acessibilidade em sua casa e em seu trabalho?
12
Capítulo 1 Compreendendo a Acessibilidade
Pereira (2011, p. 4), por sua vez, em seu estudo sobre acessibilidade narrou
um fato da seguinte maneira,
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Acessibilidade
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Capítulo 1 Compreendendo a Acessibilidade
Atividade de Estudos:
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Capítulo 1 Compreendendo a Acessibilidade
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Acessibilidade
como ela pode representar um avanço e um bem comum tanto para as PcD como
para a população em geral.
• uma pessoa obesa que poderá ter dificuldade em passar em algum corredor e
assim por diante.
Não são pessoas com deficiência, mas são pessoas que também precisam
usufruir dos benefícios da acessibilidade nos espaços.
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Capítulo 1 Compreendendo a Acessibilidade
19
Acessibilidade
20
Capítulo 1 Compreendendo a Acessibilidade
21
Acessibilidade
Para concluir, apresentamos uma frase de Duarte e Cohen (2004, p. 2): “uma
mente brilhante impedida de estudar pela simples existência de uma escadaria...
não há forma mais cruel de segregação social do que as barreiras para as
[pessoas com deficiências] PcDs”. Tal frase é para nos fazer pensar em tudo que
já estudamos até aqui.
Recursos e Adaptações
Para demonstrar alguns dos recursos e adaptações disponíveis que auxiliam
a garantir a acessibilidade para todas as pessoas, vamos primeiramente observar
os objetivos apresentados no manual do Programa Escola Acessível do Ministério
da Educação
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Capítulo 1 Compreendendo a Acessibilidade
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Acessibilidade
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Capítulo 1 Compreendendo a Acessibilidade
Atividade de Estudos:
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Acessibilidade
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Capítulo 1 Compreendendo a Acessibilidade
Algumas Considerações
Nesse primeiro capítulo estudamos um pouco sobre a definição de
acessibilidade. Percebemos que acessibilidade envolve uma gama ampla
de condições para que todas as pessoas possam usufruir com autonomia e
independência dos espaços, edificações, mobiliários e equipamentos urbanos.
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Acessibilidade
Referências
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050:
Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. 2. ed.
Rio de Janeiro: ABNT, 2004.
ELY, Vera H. Moro Bins; DISCHINGER, Marta; BRANDÃO, Milena de M.; LUZ,
Greyce. Avaliação das condições de acessibilidade espacial no colégio de
aplicação da UFSC. In: XI Encontro Nacional de Tecnologia no Ambiente
Construído: A construção do futuro, 2006. Florianópolis. Anais. Florianópolis:
UFSC, 2006. p. 2742-2751.
FERRÉS, Sofia Pérez. Acessibilidade Física. In: PUPO, Deise Tallarico; MELO,
Amanda Meincke; FÉRRES, Sofia Pérez (org). Acessibilidade: discurso e
prática no cotidiano das bibliotecas. Campinas, SP: UNICAMP/Biblioteca Central
Cesar Lattes, 2006.
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Capítulo 1 Compreendendo a Acessibilidade
educando com deficiência física na escola. Revista Eletrônica Lato Sensu. ano
3, n. 1, março de 2008. Disponível em: <http://www.unicentro.br>. Acesso em: 26
jun. 2012.
LUFT, Celso Pedro. Mini Dicionário Luft. 2 ed. São Paulo: Scipione, 1991.
MELLO, Francisco Ricardo Lins Vieira de; MARTINS, Lúcia de Araújo Ramos.
Acolhendo e atuando com alunos que apresentam paralisia cerebral na classe
regular: a organização da escola. Revista Brasileira de Educação Especial,
Marília, v.13, n.1, p.111-130, jan.-abr. 2007.
OLIVEIRA, Aíla Seguin Dias A.; ELY, Vera Helena Moro Bins. Avaliação das
condições de acessibilidade espacial em Centro cultural: estudo de casos. In: XI
Encontro Nacional de Tecnologia no Ambiente Construído: A construção do
futuro, 2006, Florianópolis. Anais. Florianópolis: UFSC, 2006. p. 1259-1268.
SÃO PAULO (Estado). IBGE revela: 45,6 milhões de brasileiros tem algum tipo
de deficiência. Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência. São Paulo,
2011. Disponível em: <http://www.pessoacomdeficiencia.sp.gov.br/sis/lenoticia.
php?id=890>. Acesso em: 26 jun. 2012.
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Acessibilidade
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C APÍTULO 2
Legislação
� Investigar e analisar quais são as referências da lei que estão presentes na escola;
Contextualização
Quando citamos legislação no Brasil, é necessário destacar a Constituição
Federal de 1988, pois foi a partir dela que o país obteve a base firmadora para
o bojo das políticas públicas brasileiras. Com relação a acessibilidade, temos na
Constituição de 1988, uma ampla gama de normas que asseguram as condições
de acesso a PcD. E no campo das políticas internacionais, nosso país é signatário
da Convenção da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre os direitos
das pessoas com deficiência realizada desde 2008; quando o então presidente
Luiz Inácio Lula da Silva promulgou o documento da Convenção lançando dois
decretos legislativos em 2008.
Além desta norma também é relevante citar que algumas outras auxiliam com
dados para a acessibilidade; segue abaixo a relação, com as devidas titulações,
segundo a ABNT (2004, p. 1)
37
Acessibilidade
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Capítulo 2 Legislação
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Acessibilidade
É importante
enfatizar que a
Entendendo as Leis
acessibilidade
Segundo Melo e Martins (2007, p. 15) “é importante enfatizar
das pessoas com
deficiência ao que a acessibilidade das pessoas com deficiência ao espaço urbano
espaço urbano da da sociedade brasileira é garantida por lei, através do Artigo 227 da
sociedade brasileira Constituição Federal de 1988”. Segue abaixo o recorte do artigo 227
é garantida por lei, que se refere à acessibilidade
através do Artigo
227 da Constituição II - criação de programas de prevenção e atendimento
Federal de 1988. especializado para as pessoas portadoras de deficiência física,
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Capítulo 2 Legislação
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Acessibilidade
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Capítulo 2 Legislação
Atividade de Estudos:
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Acessibilidade
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http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/sites/default/files/
arquivos/%5Bfield_generico_imagens-filefield-description%5D_0.pdf.
Acesso em 22 ago. de2012.
Compreendemos
que o nosso
país possui um
ótimo acervo de
políticas públicas Refletindo sobre a síntese apresentada acima, compreendemos
que asseguram que o nosso país possui um ótimo acervo de políticas públicas que
a acessibilidade
asseguram a acessibilidade e garantem as orientações adequadas.
e garantem as
orientações
adequadas.
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Capítulo 2 Legislação
45
Acessibilidade
Algumas Considerações
No decorrer do nosso capítulo apresentamos a NBR 9050 que se refere
às normas e técnicas brasileiras sobre acessibilidade elaboradas pela ABNT.
Discutimos que a NBR 9050 dispõe de parâmetros numéricos que servem como
referência para a legislação.
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Capítulo 2 Legislação
Referências
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050:
Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. 2.
ed. Rio de Janeiro: ABNT, 2004.
MELO, Francisco Ricardo Lins Vieira de; MARTINS, Lúcia de Araújo Ramos.
Acolhendo e atuando com alunos que apresentam paralisia cerebral na classe
regular: a organização da escola. Revista Brasileira de Educação Especial,
Marília, v.13, n.1, p.111-130, jan./abr. 2007.
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Acessibilidade
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C APÍTULO 3
Acessibilidade na Escola:
Abrindo Novos Caminhos para
a Aprendizagem
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Capítulo 3 Acessibilidade na Escola: Abrindo
Novos Caminhos para a Aprendizagem
Contextualização
De tudo o que já discutimos nesse caderno de estudos, neste momento
chegamos ao ponto que realmente nos interessa: a acessibilidade em cada
espaço e ambiente da escola, fato e local com que nos deparamos diariamente e
conhecemos por vivência própria. Contudo, será que também convivemos, todos
os dias, com a acessibilidade em nosso local de trabalho? Nesse sentido, há
muito que se refletir sobre os diversos aspectos que interferem no fato de haver
ou não uma escola acessível a todos àqueles que a ela têm direito.
E, nós sabemos: educar é uma tarefa desafiadora; mas é também um dos atos
mais sublimes para a sociedade. Diluído nessa importante tarefa social, encontra-
se o movimento da inclusão escolar, sob a perspectiva da diversidade do alunado.
Porém, em nossa realidade atual a rotina educacional nos remete a educar
crianças em salas de aula, quando vivenciar os vários conteúdos pedagógicos em
diferentes espaços acrescenta valores inestimáveis ao currículo escolar.
A Acessibilidade na Escola e a
Inclusão: Possibilidades e Desafios
Para iniciarmos nossa discussão nesse tópico, vamos refletir: o
que acessibilidade e inclusão têm em comum? Uma resposta simples:
tanto a acessibilidade quanto à inclusão convêm para todas as pessoas,
indiscriminadamente. Além disso, ambas são asseguradas por lei
(conforme destacamos no capitulo 3); e permitem que a sociedade
A escola inclusiva
usufrua da riqueza da diversidade humana. Contudo, o que podemos
é para todos os
pensar da acessibilidade na escola inclusiva?
educandos, com
ou sem deficiência.
Vale lembrar, que a escola inclusiva é para todos os educandos, E, a acessibilidade
com ou sem deficiência. E, a acessibilidade garante a autonomia e garante a autonomia
a independência de cada educando no ambiente escolar e também e a independência
no trajeto até à escola. Portanto, quando pensamos em acessibilidade de cada educando
no ambiente escolar
como elemento inerente à inclusão, não podemos pensar somente
e também no trajeto
em barreiras físicas, já que são várias as condições que interferem
até à escola.
na concretização da acessibilidade em qualquer ambiente, como:
51
Acessibilidade
Essas ideias conferem com os dados levantados por Souza (2011), em seu
estudo sobre a reorientação da educação física sob a perspectiva da educação
inclusiva. Nesse estudo, o autor apresenta um comentário de um professor que
afirma: “É, mas as pessoas acham que colocando a rampa e adaptação no
banheiro, pronto! A escola já está pronta!” (informação verbal) (SOUZA, 2011,
p. 70). Por meio dessa fala, percebe-se que o referido professor fez referência
à visão simplista que os gestores do local possuem sobre inclusão, ao não
considerarem outros detalhes o apoio à formação em serviço, a acessibilidade
instrumental (tecnologias assistivas, etc). Além disso, este estudo produziu
uma análise das dificuldades, limites, alcances e desafios da inclusão mediante
as ações pedagógicas que os professores executavam nas aulas. No Tabela 2
podemos verificar as ações levantadas sobre o contexto da educação física
inclusiva, no momento da realização do estudo.
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Capítulo 3 Acessibilidade na Escola: Abrindo
Novos Caminhos para a Aprendizagem
53
Acessibilidade
5. TFF2 Facilitador Palmar Dorsal com Ac10 giz de cera [usa-se para
segurar o giz de cera];
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Capítulo 3 Acessibilidade na Escola: Abrindo
Novos Caminhos para a Aprendizagem
A Escola, os Ambientes de
Aprendizagem: as Condições
Necessárias para Atender a Todos
Com a intenção de discutir as questões de acessibilidade escolar,
continuaremos nosso caderno de estudos entendendo melhor quais são as
adaptações e medidas básicas necessárias para tornar acessível as instalações
frequentemente utilizadas na escola. Nesse sentido, a ABNT (2004, p. 87),
anuncia que na escola
55
Acessibilidade
a) Sala de aula:
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Capítulo 3 Acessibilidade na Escola: Abrindo
Novos Caminhos para a Aprendizagem
57
Acessibilidade
Outro aspecto a ser considerado acessível é o piso da sala de aula. Para isso,
deve haver um contraste de cor entre o piso, a parede e os móveis. É importante
que o piso seja regular, firme, antiderrapante (IBDD, 2008), e apresentar corredor
com espaço adequado para a passagem de cadeira de rodas.
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Capítulo 3 Acessibilidade na Escola: Abrindo
Novos Caminhos para a Aprendizagem
Outro mobiliário que deve estar adequado são os armários que guardam
materiais didáticos e mochilas. Estes devem estar acessíveis tanto para os
educadores, como para os educandos. Sobre isso, ABNT (2004, p. 78) afirma que
b) Biblioteca:
A medida mínima
para a largura
Segundo MEC (2009), as bibliotecas costumam ser divididas em
de corredores
é de 0,90m, o três ambientes: um local com mesas de estudo, outro com estantes
que permite a para livros e um balcão ou mesa para empréstimos. Pode, ainda, ter
passagem de mesas com computadores para acesso à Internet.
apenas uma
cadeira de rodas ou
Já para ABNT (2004), as bibliotecas e centros de leitura, os
uma pessoa cega
ou com deficiência locais de pesquisa, fichários, salas para estudo e leitura, terminais de
visual. No entanto, consulta, balcões de atendimento e áreas de convivência devem ser
é mais indicada a acessíveis. Também sobre isso, IBDD (2008, p. 251) contribui que
largura de 1,20m
(...). a medida mínima para a largura de corredores é de 0,90m,
Dessa forma, o que permite a passagem de apenas uma cadeira de rodas
é possível a ou uma pessoa cega ou com deficiência visual. No entanto, é
passagem, lado mais indicada a largura de 1,20m (...). Dessa forma, é possível
a lado, de uma a passagem, lado a lado, de uma cadeira de rodas e um
cadeira de rodas e indivíduo (...).
um indivíduo (...).
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Capítulo 3 Acessibilidade na Escola: Abrindo
Novos Caminhos para a Aprendizagem
Conforme MEC (2009), mesas com obstáculos, como pés, gaveteiros e/ou
altura inadequada impedem a aproximação e devem ser evitados. E, ABNT (2004)
pontua que pelo menos 5% das mesas devem ser acessíveis e pelo menos outros
10% sejam adaptáveis para acessibilidade. Segue a descrição abaixo com relação
às medidas de mesas a serem respeitadas (ilustração das medidas na figura 10):
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Capítulo 3 Acessibilidade na Escola: Abrindo
Novos Caminhos para a Aprendizagem
ser utilizado por qualquer pessoa e principalmente pelas PcD e por outras pessoas
com algum tipo de limitação (PALUDO, 2010; IBDD, 2008; ABNT, 2004).
Atividade de Estudos:
63
Acessibilidade
Vamos lá!!!
c) Sala de atendimento educacional especializado/Sala de recursos
multifuncional:
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Acessibilidade
• Piso tátil para direcionar às PcD até local desejado (quadra, arquibancada,
sanitários);
A prática esportiva
por parte da PcD
física está em
constante expansão
e desenvolvimento
e cada vez mais Fonte: Ministério da Educação e Cultura (2009, p. 61).
aumentará a
participação e A prática esportiva por parte da PcD física está em constante
abrangência
expansão e desenvolvimento e cada vez mais aumentará a participação
em programas
desportivos e abrangência em programas desportivos adaptados. Com relação aos
adaptados. materiais utilizados pelas PcD, Bagnara (2010, p.1) aconselha a
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Capítulo 3 Acessibilidade na Escola: Abrindo
Novos Caminhos para a Aprendizagem
E viva o esporte!!!
• Mesas ou pias sem obstáculos (pés, gaveteiros) para poder ficar acessível o
acesso de uma cadeira de rodas e com altura adequada, conforme já descrito
neste capítulo e ilustrado na Figura 23.
Figura 23 – Representação das medidas para possibilitar o acesso ao balcão e/ou mesa
• As prateleiras e/ou estantes precisam ter fácil acesso e altura adequada para
que o educando possa usá-la com independência;
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Capítulo 3 Acessibilidade na Escola: Abrindo
Novos Caminhos para a Aprendizagem
f) Auditório:
A Tabela 3 faz uma relação de acordo com a quantidade dos espaços que
precisam ser reservados para P.C.R. e assentos para P.M.R. e P.O. nos auditórios.
Tabela 3 – Relação de acordo com a quantidade de espaços que precisam ser reservados
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Acessibilidade
ABNT (2004) e MEC (2009) concordam que, além dos espaços reservados
(descritos na figura 15); também é necessário fazer adaptações atendendo a
algumas condições:
• O espaço para P.C.R. deve possuir as dimensões mínimas de 0,80 m por 1,20
m, acrescido de faixa de no mínimo 0,30 m de largura, localizada na frente,
atrás ou em ambas as posições, conforme a figura abaixo.
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Capítulo 3 Acessibilidade na Escola: Abrindo
Novos Caminhos para a Aprendizagem
Além disso, nos teatros e/ou auditórios a localização dos espaços para P.C.R.
e dos assentos para P.M.R. deve ser calculada de forma a garantir a visualização
da atividade desenvolvida no palco, conforme a figura 26.
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Acessibilidade
Algumas Considerações
Neste capítulo estudamos sobre a importância da acessibilidade e da inclusão
como condições adequadas para que todos os educandos possam usufruir do seu
direito à educação. Pois ao educando com deficiência física, deve ser assegurada
a eliminação de barreiras dentro da escola para que a falta de acessibilidade não
interfira no seu desempenho escolar.
Referências
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050:
Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. 2. ed.
Rio de Janeiro: ABNT, 2004.
BAGNARA, Ivan Carlos. Educação Física e esporte adaptado para pessoas com
deficiência física. EFDesportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, año 15, n.
148, Septiembre de 2010. Disponível em: <http://www.efdesportes.com.Acesso>.
Acesso em: 30 jul. 2012.
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Capítulo 3 Acessibilidade na Escola: Abrindo
Novos Caminhos para a Aprendizagem
IBDD. Instituto Brasileiro dos Direitos da pessoa com deficiência. Inclusão social
da pessoa com deficiência: medidas que fazem a diferença. Rio de Janeiro:
IBDD, 2008. p. 312.
MARQUEZINE, Maria Cristina. [et. al] (org.). Londrina: Eduel, 2003. xviii, p. 359.
24 cm. – (Coleção Perspectivas multidisciplinares em educação especial) ISBN:
85-7216.387.5. 2003.
73
Acessibilidade
74
C APÍTULO 4
Os Diversos Espaços da Escola
Acessível para Todos
Contextualização
Você já observou todos os espaços da escola? Porque quando pensamos
em acessibilidade na escola não podemos somente analisar a sala de aula. Todo
educando tem direito ao acesso e livre circulação com autonomia e independência
em toda a escola.
A Acessibilidade em Alguns
Ambientes da Escola
Para propor as considerações de acessibilidade na escola temos que
identificar as necessidades dos educandos, que vão além da aprendizagem;
trata-se das atividades de vida diária (AVD’s). As AVD’s são atividades comuns
que realizamos, como: refeições, utilizar o sanitário, realizar a higienização oral e
etc. Os educandos realizam diariamente na escola algumas AVD’s, e para isso, é
necessário acessibilidade nestes ambientes específicos às AVD’s.
77
Acessibilidade
Rios e Matos (2011) nos colocam ainda que, o ideal seriam bebedouros com
controles de acionamento localizados na frente do mesmo, próximo à lateral da
borda frontal, conforme ilustrado na Figura 28.
78
Capítulo 4 Os Diversos Espaços da
Escola Acessível para Todos
Para apresentar
acessibilidade na
cozinha há que se
considerar a área de
circulação, a área
para alcance dos
utensílios e armários
Fonte: Rios e Matos (2011, p. 1) e, além disso, “as
pias devem possuir
Para apresentar acessibilidade na cozinha há que se considerar a altura de no máximo
0,85 m, com altura
área de circulação, a área para alcance dos utensílios e armários e, além
livre inferior de no
disso, “as pias devem possuir altura de no máximo 0,85 m, com altura livre mínimo 0,73 m”.
inferior de no mínimo 0,73 m”, conforme figura 29 (ABNT, 2004, p. 85).
O sanitário
reservado para
b) Sanitários: a pessoa com
deficiência
Os lavatórios e vasos sanitários acessíveis podem estar física deve estar
localizados juntos aos sanitários comuns, feminino e masculino, localizado em rota
podendo compartilhar do mesmo acesso. Há, também, a possibilidade acessível, próximo
de localizar-se em um sanitário exclusivo para PcD (MEC, 2009). da circulação
principal e dos
Vale lembrar que o sanitário reservado para a pessoa com demais sanitários
e devidamente
deficiência física deve estar localizado em rota acessível, próximo da
sinalizados (RIOS;
circulação principal e dos demais sanitários e devidamente sinalizados
MATOS, 2011).
(RIOS; MATOS, 2011).
79
Acessibilidade
Segundo o MEC (2009), temos alguns fatores que precisam ser levados em
consideração quanto aos sanitários; como:
80
Capítulo 4 Os Diversos Espaços da
Escola Acessível para Todos
Todas as barras
de apoio utilizadas
em sanitários
devem suportar a
resistência a um
esforço mínimo de
Fonte: Rios e Matos (2011, p. 1). 1,5 KN em qualquer
sentido, ter diâmetro
entre 3 cm e 4,5 cm,
Em relação às barras de apoio (Figura 33) localizadas nos
e estar firmemente
sanitários ABNT (2004, p. 65), contribui afirmando que: fixadas em paredes
ou divisórias a uma
todas as barras de apoio utilizadas em sanitários distância mínima
devem suportar a resistência a um esforço mínimo destas de 4 cm da
de 1,5 KN em qualquer sentido, ter diâmetro entre
face interna
3 cm e 4,5 cm, e estar firmemente fixadas em
da barra.
paredes ou divisórias a uma distância mínima
81
Acessibilidade
82
Capítulo 4 Os Diversos Espaços da
Escola Acessível para Todos
A distância entre o
eixo da bacia e a
face da barra lateral
ao vaso deve ser
de 0,40 m, estando
esta posicionada
a uma distância
mínima de 0,50 m
da borda frontal da
Fonte: ABNT (2004, p. 66).
bacia. A barra da
parede do fundo
E, para complementar, as barras de apoio próximas ao vaso deve estar a uma
sanitário, devem atender as seguintes condições: distância máxima de
0,11 m da sua face
junto à bacia sanitária, na lateral e no fundo, externa à parede
devem ser colocadas barras horizontais para e estender-se no
apoio e transferência, com comprimento mínimo mínimo 0,30 m além
de 0,80 m, a 0,75 m de altura do piso. (...) A do eixo da bacia, em
distância entre o eixo da bacia e a face da barra direção à
lateral ao vaso deve ser de 0,40 m, estando esta parede lateral.
posicionada a uma distância mínima de 0,50 m
83
Acessibilidade
84
Capítulo 4 Os Diversos Espaços da
Escola Acessível para Todos
85
Acessibilidade
Quando o vaso sanitário tiver altura inferior a essas especificadas, este deve
ser ajustado de uma das seguintes formas: instalação de sóculo na base do vaso
(figura 42), devendo acompanhar a projeção da base da bacia não ultrapassando
em 0,05 m o seu contorno ou utilização de assento que ajuste a altura final do
vaso para a medida estipulada (ABNT, 2004; UBERLÂNDIA, 2008).
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Capítulo 4 Os Diversos Espaços da
Escola Acessível para Todos
87
Acessibilidade
Essas medidas podem ser visualizadas por meio das figuras 45 e 46.
88
Capítulo 4 Os Diversos Espaços da
Escola Acessível para Todos
Sobre os espelhos, ABNT (2004, p. 76) afirma que a altura de instalação dos
mesmos
Figura 47 – Espelhos
89
Acessibilidade
Quanto às medidas
dos cabides e os
porta-objetos, ABNT
(2004) afirma que Fonte: ABNT (2004, p. 77).
os mesmos devem
ser instalados a Quanto às medidas dos cabides e os porta-objetos, ABNT (2004)
uma altura entre
afirma que os mesmos devem ser instalados a uma altura entre 0,80 m
0,80 m a 1,20
m do piso e em a 1,20 m do piso e em local que não interfira nas áreas de transferência
local que não e manobras das cadeiras de rodas. E, o mictório deve possuir barras
interfira nas áreas verticais de apoio, fixadas com afastamento de 0,60 m, a uma altura
de transferência de 0,75 m do piso (figura 49). Os mictórios suspensos devem estar
e manobras das localizados a uma altura de 0,60 m a 0,65 m do piso acabado.
cadeiras de rodas.
Figura 49 – Exemplos de mictórios
Atividade de Estudos:
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Capítulo 4 Os Diversos Espaços da
Escola Acessível para Todos
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Acessibilidade
c) Vestiário e fraldário:
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Capítulo 4 Os Diversos Espaços da
Escola Acessível para Todos
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Acessibilidade
Ainda em relação ao fraldário (figura 53), MEC (2009) afirma que algumas
características precisam ser levadas em consideração, tais como:
• A mesa para troca de fraldas e/ou roupas deve ser revestida com material
lavável e com medidas adequadas de altura;
d) Recepção
da Escola
Destacamos duas principais áreas de recreação para os educandos na
escola, são elas: (a) pátio escolar; e (b) parque infantil. Seguimos com as
considerações destes itens.
a) Pátio escolar
• Áreas diversas como: gramados, piso pavimentado, áreas para brincar, áreas
para sentar;
• É necessário ter pátio com grades para os locais que possam ser perigosos
para as PcD.
• Deve possuir piso adequado e piso tátil que direcione a PcD ao ambiente e/ou
brinquedo desejado;
• Evitar que os brinquedos fiquem muito próximos uns dos outros e precisam estar
em boas condições de uso para que não ocorra nenhum eventual acidente;
• Caso possua jardim (grama, arbustos, árvores, flores), estes devem ser sem
espinhos e que não atrapalhem a circulação.
97
Acessibilidade
escola listados nos itens de (a) a (f) na primeira seção desse capítulo, também
é importante destacar outros espaços e as principalmente as sinalizações de
acessibilidade. Portanto, seguimos relatando: (a) corredores, porta de entrada
e janelas; (b) área de circulação; (c) rampas e elevador; (d) sinalização de
emergência; (e) sinalização de corrimãos e degraus.
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Capítulo 4 Os Diversos Espaços da
Escola Acessível para Todos
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Acessibilidade
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Capítulo 4 Os Diversos Espaços da
Escola Acessível para Todos
O piso tátil de alerta (figura 61) deve ser utilizado para sinalizar situações
que envolvem risco de segurança, cujo material deve ser de cromo diferenciado
ou deve estar associado à faixa de cor contrastante com o piso adjacente
(LOURENÇÃO et al, 2006).
Além disso, o piso tátil direcional deve ser utilizado quando da ausência
ou descontinuidade de linha-guia identificável, como guia de caminhamento em
ambientes internos ou externos, ou quando houver caminhos preferenciais de
circulação (LOURENÇÃO et al, 2006).
101
Acessibilidade
Outros itens que também devemos observar e que são muito importantes
para poder criar uma rota acessível são os obstáculos aéreos, como extintores de
incêndio e placas de identificação que podem provocar acidente quando se trata
de pessoa cega ou com baixa visão. Por isso, segundo o IBDD (2008), devem ser
colocados em parede adjacente à circulação ou em suporte apropriado, e sempre
bem indicados por piso tátil.
c) Rampas e elevador:
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Capítulo 4 Os Diversos Espaços da
Escola Acessível para Todos
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Acessibilidade
Legenda:
1) Cabine do elevador: deve apresentar uma dimensão mínima 1,10
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Capítulo 4 Os Diversos Espaços da
Escola Acessível para Todos
d) Sinalização de emergência:
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Acessibilidade
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Capítulo 4 Os Diversos Espaços da
Escola Acessível para Todos
Vale lembrar que além dos corrimões laterais podem ser necessários
corrimãos intermediários. Sobre isso Moraes (2007, p.49) contribui que
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Acessibilidade
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Capítulo 4 Os Diversos Espaços da
Escola Acessível para Todos
Considerações Finais
No decorrer do nosso capítulo apresentamos os aspectos de acessibilidade
em alguns ambientes dos quais os educandos realizam suas AVD’s dentro da
escola. Portanto, estudamos as condições acessíveis dos seguintes locais:
refeitório, cozinha, bebedouros e guarda copos, sanitários, vestiário e fraldário, e
recepção.
Contudo, também foi relevante olhar para o acesso nas áreas de lazer. Por
isso, verificamos mais alguns ambientes nos quais os educandos desfrutam de
momentos de recreação na escola, como: o pátio escolar e o parque infantil.
109
Acessibilidade
Referências
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050:
Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. 2.
ed. Rio de Janeiro: ABNT, 2004.
IBDD. Instituto Brasileiro dos Direitos da pessoa com deficiência. Inclusão social
da pessoa com deficiência: medidas que fazem a diferença. Rio de Janeiro:
IBDD, 2008. p. 312.
110
C APÍTULO 5
Contextualização
Como já vimos nos capítulos anteriores, acessibilidade não são somente
rampas dentro da escola. Por isso, neste capítulo vamos observar os caminhos
que nos levam a escola, ou seja, vamos pensar em condições acessíveis para o
transporte escolar, para o ponto de ônibus e para a rua da escola. Porque para
o educando em cadeira de rodas deve ser assegurada a acessibilidade para
se chegar até a escola, eliminando as barreiras físicas do caminho. Por isso,
devemos ter este olhar ampliado voltado para as áreas externas da escola.
As Condições de Acessibilidade na
Área de Entrada da Escola
A escola, não importa se esteja em área rural ou urbana, sempre
A escola, não
deve respeitar as condições de acessibilidade. Desta forma vamos
importa se esteja
verificar os seguintes aspectos referentes às áreas externas da em área rural ou
escola: (a) portão de entrada; (b) jardim; (c) calçada externa e faixa de urbana, sempre
pedestre em frente à escola. deve respeitar
as condições de
acessibilidade.
a) Portão de entrada:
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Acessibilidade
É importante lembrar que o portão dever ter vão livre que permita a passagem
de uma pessoa em cadeira de rodas ao lado de outra pessoa.
b) Jardim:
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Capítulo 5 A Acessibilidade nos
Caminhos para a Escola
Para as faixas de
pedestres serem
Fonte: Palmas (2008, p. 17).
eficientes para as
PcD, é necessário
que as calçadas
sejam rebaixadas.
Além disso, esses
rebaixamentos
devem ser
sinalizados com piso
tátil indicativo de
alerta de rampa.
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Acessibilidade
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Capítulo 5 A Acessibilidade nos
Caminhos para a Escola
As calçadas devem
ser rebaixadas
Além disso, Moraes (2008, p.51) relata que junto às travessias
de pedestres
sinalizadas, não
As calçadas devem ser rebaixadas junto às
travessias de pedestres sinalizadas, não devendo
devendo haver
haver desnível entre o término do rebaixamento desnível entre
da calçada e o leito carroçável e os rebaixamentos o término do
devem ser construídos na direção do fluxo de rebaixamento da
pedestres. A largura dos rebaixamentos deve calçada e o leito
ser igual à largura das faixas de travessia de carroçável e os
pedestres, quando o fluxo de pedestres calculado rebaixamentos
ou estimado for superior a 25 pedestres/ devem ser
min/m. Em locais onde o fluxo de pedestres for construídos na
igual ou inferior a 25 pedestres/min/m e houver direção do fluxo
interferência que impeça o rebaixamento da
de pedestres.
calçada em toda a extensão da faixa de travessia,
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Acessibilidade
Atividade de Estudos:
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Capítulo 5 A Acessibilidade nos
Caminhos para a Escola
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Acessibilidade
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Capítulo 5 A Acessibilidade nos
Caminhos para a Escola
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Acessibilidade
Para finalizar este item (a) é importante destacar que a escola deve estar
bem situada, ou seja, há que se fazer um estudo e planejamento para o local de
escolha da escola. Sobre isso IBDD (2008, p. 265) contribui que “a localização
[da escola] indicada é a mais próxima de acessos ou pólos de atração, garantindo
que o caminho a ser percorrido seja o menor possível e livre de barreiras.”
123
Acessibilidade
http://www.youtube.com/watch?v=M3c1joyTWgc
PARA REFLETIR
Algumas Considerações
Neste último capítulo do nosso caderno de estudos, apresentamos a você,
pós-graduando, a acessibilidade necessária na área de entrada da escola.
Portanto, verificamos algumas condições acessíveis presentes desde a calçada
externa, o portão de entrada e o jardim da escola.
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Capítulo 5 A Acessibilidade nos
Caminhos para a Escola
Referências
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9050:
Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. 2. ed.
Rio de Janeiro: ABNT, 2004.
BAGNARA, Ivan Carlos. Educação Física e esporte adaptado para pessoas com
deficiência física. EFDesportes.com, Revista Digital. Buenos Aires, año 15, n.
148, Septiembre de 2010. Disponível em: <http://www.efdesportes.com>. Acesso
em: 30 jul. 2012.
IBDD. Instituto Brasileiro dos Direitos da pessoa com deficiência. Inclusão social
da pessoa com deficiência: medidas que fazem a diferença. Rio de Janeiro:
IBDD, 2008.
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Acessibilidade
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