Você está na página 1de 18

Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade de Coimbra

Arquitectura - Planeamento e Gestão Urbanística e Municipal I

Estudo de um Plano Director Municipal – 1º Trabalho

Trabalho realizado por: Susana Boliqueime 2008103956


1-Introdução

2-Enquadramento

2.1-Caracterização geral do Município

2.2 Caracterização geral do PDM

3 – Conteúdo técnico do PDM

3.1 – Elementos de urbanismo activo

3.2 – Disposições de urbanismo passivo

3.2.1 – Classificação e requalificação do solo

3.2.2 e 3.2.3 – Regras de edificabilidade e outras regras

4 – Considerações finais

5 – Bibliografia

6 - Anexos
1-Introdução:

Um Plano Director Municipal (PDM) é um documento regulamentador do


planeamento e ordenamento do território de um dado município em Portugal. O PDM é
elaborado pela Câmara Municipal e aprovado pela assembleia municipal.

Neste documento está definida a organização municipal do território, onde se


estabelece a referenciação espacial dos usos e actividades do solo municipal através
da definição de classes e categorias relativas ao espaço, identificando as redes
urbanas, viária, de transportes e de equipamentos, de captação, os sistemas de
telecomunicações, tratamento e abastecimento de água entre outras.

É constituído por três documentos diferentes: o regulamento, que tal como o


nome indica agrupa as condições legais que devem ser cumpridas na ocupação do
solo municipal; a planta de ordenamento que representa o modelo de estrutura
espacial do território municipal de acordo com os sistemas estruturantes e a
classificação e qualificação dos solos, e também as unidades operativas de
planeamento e gestão definidas; e a planta de condicionantes que identifica as
servidões e restrições de utilidade pública em vigor que possam constituir limitações
ou impedimentos a qualquer forma específica de aproveitamento.

Encontramos, assim, no PDM da Figueira da Foz, um regulamento que indica,


explicitamente, o que se pode ou não pode fazer em cada parcela do território
municipal. A intenção deste plano será, então, atingir uma determinada imagem
previamente delineada para o concelho. E é esse o ponto de partida para o caso
presente em estudo.

2-Enquadramento:
2.1-Caracterização geral do Município

O Município da Figueira da Foz localiza-se na Costa Atlântica de Portugal, com


379,06 km² de área e 63 135 habitantes (2008), na região centro, distando cerca de
180km de Lisboa, 120km do Porto e 40km de Coimbra(Capital do Distrito). O sol e a
praia constituem os seus principais recursos turísticos. É subdividido em
18 freguesias, limitado a norte pelo município de Cantanhede, a leste por Montemor-o-
Velho e Soure, a sul por Pombal e a oeste pelo Oceano Atlântico. É a segunda maior
cidade do distrito, com cerca de 27 742 habitantes. É conhecida por ser considerada a
"Rainha da Costa de Prata" pelas suas praias extensas. 

A nível de Natureza o município é caracterizado por uma extensão de praia de


4km de areia fina, marcada pelos seus característicos bares de madeira listados, ao
longo da sua extensão de areia branca e macia, conhecida desde o século XIX por
“Praia da Claridade”; os espaços verdes são marcados por: o Parque das Abadias, a
Serra da Boa Viagem, as Lagoas de Quiaios e por uma grande Zona Ribeirinha.

A nível Cultural, o município, tem um património histórico valioso: o museu Dr


Santos Rocha, com um vasto espolio (colecção de arqueologia, etnografia africana e
oriental, numismática, pintura, escultura, cerâmica e mobiliário); a colecção de
azulejos de Delft na Casa do Paço; as inúmeras igrejas com as suas talhas douradas;
o Palácio Sotto Mayor; o Forte de Santa Catarina; entre outros. A construção recente
do Centro de Artes e Espectáculos veio-lhe conferir notoriedade nacional, dado que
aqui se passaram a realizar muitos dos programas que só aconteciam em Lisboa e no
Porto. Apesar das alterações sociais provocadas pelo progresso, as antigas tradições
estão presentes, como o famoso artesanato ou as festas populares (como a festa da
cidade, realizada a 24 de Junho).

A nível de história o município da Figueira da Foz é um lugar de ocupação


humana muito antiga, fez parte do reino suevo, e mais tarde viria a ser conquistada
aos mouros na conquista de Coimbra por Fernando Magno em 1064, integrando
o Reino de Leão e consequentemente o Condado Portucalense. A Figueira da Foz
conheceu um grande crescimento no século XVIII devido ao movimento do porto e ao
desenvolvimento da indústria de construção naval. Foi elevada à categoria
de vila em 1771. Continuou a crescer ao longo do século XIX devido à abertura de
novas vias de comunicação e à afluência de veraneantes. Em 20 de
Setembro de 1882, foi elevada à categoria de cidade. Foi nesta localidade, no início
do século XIX, que desembarcaram as tropas inglesas que vieram ajudar Portugal na
luta contra as Invasões Francesas. A Torre do Relógio é, igualmente, uma das
referências da cidade, bem como o Forte de Santa Catarina. Situa-se também nesta
cidade o Palácio Sotto-Mayor, que marca história numa zona mais central da Figueira
da Foz. O Parque das Abadias é um dos "pulmões" da cidade e um local de lazer,
onde se realizam algumas provas de corta-mato e várias iniciativas com vista a
proporcionar momentos agradáveis aos cidadãos do concelho. Este Parque atravessa
a cidade ao meio, indo desde a zona norte da cidade até ao Jardim Municipal, que
sofreu, recentemente, intervenções de remodelação, que fizeram com que o coreto
deixasse de existir.

2.2 Caracterização geral do PDM


O Plano Director Municipal da Figueira da Foz (nº139/94), aprovado em 18 de
Junho de 1994 e ainda em vigor, faz parte dos chamados “PDMs de primeira geração”.
Estes Planos, elaborados com base no decreto-lei 69/90, apresentam uma
metodologia marcadamente racionalista.

O Regulamento do Plano Director Municipal da Figueira da Foz, adiante


designado «Regulamento», tem por objecto estabelecer as regras a que deverá
obedecer a ocupação, uso e transformação do território municipal e definir as normas
gerais de gestão urbanística a utilizar na implementação do Plano:

Composição e utilização

Fazem parte integrante do Regulamento:

a) Planta de ordenamento à escala de 1:25 000;

b) Planta dos espaços periurbanos à escala de 1:5000;

c) Planta de condicionantes à escala de 1:25 000, desagregada nas seguintes plantas:

Reserva Agrícola Nacional;

Reserva Ecológica Nacional;

Servidões administrativas e restrições de utilidade pública;

d) Lista dos monumentos nacionais, imóveis de interesse público e sítios a classificar:

Monumentos nacionais:

1-Monumentos da serra da Brenha

2-Pelourinho da Figueira da Foz

Imóveis de interesse público:

3-Capela de Nossa Senhora de Seiça

4-Capela de Nossa Senhora da Conceição

5-Capela de Santa Catarina

6-Casota do Paço

7-Castro de Santa Olaia ou Santa Eulália

8-Cruzeiro de Pedra

9-Fortaleza de Buarcos

10-Forte de Santa Catarina


11-Fortim dos Palheiros (ruínas)

12-Igreja do Convento de Santo António

13-Igreja da Misericórdia de Buarcos, incluindo todo o seu recheio

14-Paço de Maiorca

15-Pelourinho de Buarcos

16-Pelourinho da Vila dos Redondos

Valores concelhios:

17-Solar de Tavarede

Imóveis a classificar - Concelho da Figueira da Foz:

18-Grande Hotel e Piscina Praia, na Figueira da Foz.

19-Casino Oceano, na Figueira da Foz.

20-Castelo Engenheiro Silva, edifício do antigo turismo e Casa das Conchas, na


Figueira da Foz.

21-Mosteiro de Santa Maria de Seiça, na freguesia do Paião.

22-Igreja paroquial de São Mamede, freguesia de Quiaios.

23-Casa antiga em Maiorca.

24-Capela do Senhor Jesus da Paciência, em Maiorca.

25-Igreja paroquial de São Salvador, em Maiorca.

26-Igreja paroquial de Nossa Senhora da Conceição, em Lavos.

27-Quinta da Foja em Ferreira-a-Nova.

28-Igreja paroquial; de São Pedro, em Buarcos.

29-Igreja paroquial de São Teotónio, em Brenha.

30-Igreja paroquial de São Pedro, em Alhadas.

31-Igreja paroquial de São Julião, na Figueira da Foz.

32-Farol de Buarcos, Freguesia de Buarcos.

33-Palácio Sotto Mayor, na Figueira da Foz.

34-Casa da Quinta, em Maiorca.


(estes elementos estão detalhados em anexo)

Vinculação e Vigência

As disposições do Regulamento são de cumprimento obrigatório em todas as


intervenções de iniciativa pública e promoções de iniciativa privada e cooperativa. O
Regulamento tem um período máximo de vigência de 10 anos após a sua publicação
no Diário da República.

O Regulamento é o instrumento orientador dos planos municipais de


ordenamento do território que vierem a ser elaborados para implementação do Plano
Director Municipal, os quais deverão conformar-se com as suas disposições.

Encontramos, assim, no PDM, o que se pode ou não pode fazer em cada


parcela do território municipal. A intenção deste plano será, então, atingir uma
determinada imagem previamente delineada para o concelho. No caso da Figueira da
Foz, julgo existirem, à partida, algumas particularidades que, desde logo, direccionam
o Ordenamento do Território num determinado sentido e, de certa forma, o
condicionam, como a proposta de instalação de equipamentos e grandes infra-
estruturas previstos far-se-á nas áreas indicadas, delimitadas na planta de
ordenamento:

o Infra-estrutura aeronáutica regional;

o Infra-estrutura portuária;

o Equipamento na zona da Salmanha/Vila Verde;

o Equipamento no areal da praia da Figueira da Foz;

o Cemitério da freguesia de São Pedro;

o Equipamentos Colectivos.
3 – Conteúdo técnico do PDM

3.1 – Elementos de urbanismo activo

Como anteriormente referi, a Figueira da Foz, direcciona o Ordenamento do


Território para a proposta de instalação de equipamentos e grandes infra-estruturas
previstos na planta de ordenamento, estes são os elementos propostos para um
urbanismo activo:

o Infra-estrutura aeronáutica regional

A instalação desta infra-estrutura, a localizar em área parcialmente coincidente


com a zona industrial cuja desafectação da área florestal foi aprovada para
esse fim, está dependente da aprovação pelas entidades competentes.

o Infra-estrutura portuária

1- Esta zona compreende as actuais instalações portuárias e as respectivas


áreas de expansão.

2- A ocupação desta zona fica sujeita ao plano geral e planos de arranjo e


expansão a definir pela entidade com jurisdição na área.

o Equipamento na zona da Salmanha/Vila Verde

O espaço para equipamento em Salmanha/Vila Verde destina-se à instalação


de equipamento adaptável as características da zona, salvaguardados os
impactes ambientais de acordo com legislação em vigor.

o Equipamento no areal da praia da Figueira da Foz

A ocupação do areal da praia, a integrar no espaço urbano, destina-se a


equipamento de apoio e valorização da praia, devendo ser objecto de plano de
pormenor a ser superiormente ratificado.

o Cemitério da freguesia de São Pedro

O espaço para construção do cemitério da freguesia de São Pedro destina-se


exclusivamente à instalação do referido equipamento, devendo ser objecto de
estudo específico das características do terreno e sistema de drenagem por
forma a não produzir efeitos negativos sobre as zonas envolventes.

o Equipamentos colectivos

1- Nos planos municipais de ordenamento do território deverão ser previstas


áreas de equipamentos colectivos com base nas Normas para
Programação de Equipamentos Colectivos do Gabinete de Estudos e
Planeamento da Administração do Território do MPAT.
2- Para as infra-estruturas desportivas deverá ser acautelada uma quota
global de 4m2 de superfície desportiva útil por habitante, que será repartida
segundo os critérios de programação, de dimensionamento e de
localização contidos nas normas referidas no ponto anterior.

3.2 – Disposições de urbanismo passivo

3.2.1 – Classificação e requalificação do solo

Compreendo como espaço passivo as parcelas de terreno destinadas a


espaços verdes e de utilização colectiva, infra-estruturas viárias e equipamentos terão
a área resultante da aplicação dos seguintes índices:

a) Áreas de arruamentos e de estacionamento de acordo com os padrões


estabelecidos neste Regulamento;

b) Áreas verdes públicas e para equipamento desportivo, sendo de:

20m2 de terreno por cada 100m2 de superfície de pavimento nos espaços


urbanizáveis de expansão I;

10m2 de terreno por cada 100m2 de superfície de pavimento nos restantes


espaços urbanizáveis de expansão e periurbanos;

c) Áreas para equipamentos colectivos, sendo de:

30m2 de terreno por cada 100m2 de superfície de pavimento nos espaços


urbanizáveis de expansão I;

10m2 de terreno por cada 100m2 de superfície de pavimento nos restantes


espaços urbanizáveis de expansão e periurbanos.
3.2.2 e 3.2.3 – Regras de edificabilidade e outras regras

Os espaços urbanos, delimitados na planta de ordenamento, são constituídos


por malhas urbanas em que a maioria dos lotes se encontra edificada, os
alinhamentos estão definidos e existem infra-estruturas urbanísticas. Os espaços
urbanos destinam-se a uma ocupação com fins predominantemente habitacionais,
podendo integrar outras funções, como actividades terciárias, indústria ou turismo,
desde que, pelas suas características, sejam compatíveis com a função habitacional.

As regras de edificabilidade podem dividir-se consoante os tipos de espaços


urbanos, que se dividem em:

o Espaços urbanos de grau I:

Na ausência de plano de urbanização ou plano de pormenor a


construção nos espaços urbanos de grau I fica sujeita às seguintes regras:

a) É permitido o loteamento urbano destinado a habitação, comércio, serviços


e equipamentos desde que de acordo com os seguintes parâmetros:

Densidade: mínima 40 fogos/ha e máxima 80 fogos/ha;

Índice máximo de utilização bruto: = 0,8;

Estacionamento mínimo obrigatório: um lugar coberto de


estacionamento por 75 m2 de comércio, serviços e equipamentos e um por
fogo;

Infra-estruturas: obrigatoriamente ligadas à redes públicas;

b) É permitida a construção em lotes ou parcelas existentes ou resultantes de


destaque (preenchimento de espaços destinados a habitação, comércio,
serviços e equipamentos), bem como alteração do existente, desde que de
acordo com os seguintes parâmetros:

Área mínima da parcela ou lote: 300 m2;

Frente mínima da parcela ou lote: 15 m;

índice de utilização líquido: 1,7;

Estacionamento mínimo obrigatório: um lugar coberto de


estacionamento por 75 m2 de superfície de pavimento de comércio, serviços e
equipamentos e um por fogo;
Infra-estruturas: obrigatoriamente ligadas às redes públicas;

c) Os condicionamentos da alínea anterior não se aplicam nos espaços


culturais referidos no artigo 53.°

o Espaços urbanos de grau II:

1-Na ausência de plano de urbanização ou plano de pormenor a construção


nos espaços urbanos de grau II fica sujeita às seguintes regras:

a) É permitido o loteamento urbano destinado a habitação, comércio, serviços


e equipamentos desde que de acordo com os seguintes parâmetros:

Densidade: mínima 20 fogos/ha e máxima 40 fogos/ha;

Índice de utilização bruto: = 0,5;

Tipologia: banda, isolada ou geminada;

Infra-estruturas:

Água: obrigatoriamente ligada à rede pública;

Esgoto: obrigatoriamente ligado ou com possibilidade de ligação à rede


pública logo que construída;

b) É permitida a construção em lotes ou parcelas existentes ou resultantes de


destaque nos termos da legislação em vigor destinada a habitação, comércio,
serviços e equipamentos desde que de acordo com os seguintes parâmetros:

Frente mínima da parcela: 7 m;

Índice de utilização líquido: 0,8 aplicável a uma profundidade máxima de


30 m;

Tipologia: banda, isolada ou geminada;

Sejam garantidos os alinhamentos estabelecidos pelas construções


existentes ou que venham a ser fixados pela Câmara Municipal;

Infra-estruturas:

Água: obrigatoriamente ligada à rede pública;

Esgoto: obrigatoriamente ligado ou com possibilidade de ligação à rede


pública logo que construída.

2-Os planos de urbanização ou planos de pormenor não poderão ultrapassar o


índice de utilização bruto de 0,6.
o Espaços urbanos potencialmente reestruturáveis:

1-Nos espaços urbanos potencialmente reestruturáveis (R) o loteamento ou a


construção deverão ser precedidos de estudos de conjunto abrangendo uma
área de influência com 100 m de raio, de modo a permitir a melhoria dos
aglomerados e as condições de salubridade das áreas habitacionais
existentes.

2-Nestes espaços é permitido o loteamento urbano destinado a habitação,


comércio, serviços e equipamentos desde que de acordo com os seguintes
parâmetros:

Densidade: entre 20 fogos/ha (mínima) e 40 fogos/ha (máxima);

Índice de utilização bruto: = 0,5;

Tipologia: banda, isolada ou geminada;

Infra-estruturas:

Água: obrigatoriamente ligada à rede pública;

Esgoto: obrigatoriamente ligado ou com possibilidade de ligação à rede


pública logo que construída.

3-É permitida a construção em parcelas constituídas ou em parcelas


resultantes de destaque nos termos da legislação em vigor, destinada a
habitação, comércio, serviço e equipamentos desde que seja observada a
regra estabelecida na alínea b) do artigo 36.°

o Núcleos habitacionais:

1-Os núcleos habitacionais devidamente identificados na planta de ordenamento,


são constituídos por conjuntos de edificações autorizadas, com tendência para a
aglomeração, com população superior a 250 habitantes, servidos por arruamentos
públicos em que o seu perímetro e definido por pontos distanciados 50 m do eixo
daqueles arruamentos, no sentido transversal, e 20 m da última edificação no
sentido do arruamento.

2-Constituem núcleos habitacionais:

Casal Novo do Paião;

Casal das Oliveiras;

Calvete/Arneiro/Choça;

Calvino/Sobral;

Cova de Serpe/Bica/Ervedal;
Cunhas;

Feiteira de Cima/Feiteira de Baixo;

Fonte do Ramilo/Casal do Mato/Carvalhal;

Matas;

Morros;

Negrote/Pipelo/Casal Verde;

Pedros;

Porto Godinho;

Quinta dos Vigários;

Ribas;

Serra de Alhadas;

Telhada;

Tromelgo.

3-Nos núcleos habitacionais é permitido o loteamento urbano destinado a


habitação, comércio, serviços e equipamentos desde que todos os lotes confinem
com arruamentos públicos existentes e sujeito aos seguintes parâmetros:

a) Área mínima da parcela: 500 m2;

b) Frente mínima da parcela: 15 m;

c) Número máximo de fogos por parcela: dois;

d) Superfície máxima de pavimento: 250 m2;

e) Acesso por caminho público pavimentado: com as características definidas na


alínea c) do n.° 4 do artigo 13.°;

f) Infra-estruturas:

Água: ligação obrigatória à rede pública;

Esgoto: sistema simplificado ou sistema autónomo de acordo com normas


técnicas definidas pela Câmara Municipal, excepto quando existir rede pública;

g) A implantação do edifício deverá obedecer à seguinte regra:

Afastamento mínimo ao eixo da via de acesso: 10 m


4-Nos núcleos habitacionais é permitida a construção destinada a habitação,
comércio, serviços e equipamentos em parcelas constituídas ou em parcelas
resultantes de destaque nos termos da legislação em vigor e desde que
enquadradas por construções existentes, sujeita aos seguintes parâmetros:

a) Número máximo de fogos por parcela: 2;

b) Superfície máxima de pavimento: 250 m2;

c) Acesso por caminho público pavimentado: com as características definidas na


alínea c) do n.° 4 do artigo 13.°;

d) Infra-estruturas: Água: ligação obrigatória à rede pública; Esgoto: sistema


simplificado ou sistema autónomo de acordo com normas técnicas definidas pela
Câmara Municipal, excepto quando existir rede pública;

e) A implantação do edifício deverá obedecer à seguinte regra:

Afastamento mínimo ao eixo da via de acesso: 10 m


4 – Considerações finais

Para a elaboração deste estudo sobre o plano director municipal, em primeiro


lugar é de referir a dificuldade de encontra informação sobre este plano elaborado
para ter um período de vida útil de 10 anos, estando em vigor desde 18 de Junho de
1994, já lá vão 16 anos, ou seja, encontra-se desactualizado (apenas encontrei 24
páginas). Penso que antes de mais devia surgir uma maior intervenção dos munícipes,
recriando-se discussões públicas, presumidamente por todas as 18 freguesias do
concelho, para perceber o que de melhor se pode fazer ou refazer nos planos urbanos
e de pormenor em todo o município. Desta forma, poderiam surgir ou vir a ressurgir os
problemas mais flagrantes e de necessária alteração no município.

Para isso seria necessária uma maior proximidade de actuação com os


presidentes de Junta, maior incidência nos trabalhos do conselho, recuperação de
edificado, talvez estratégias direccionadas para o ambiente e dinamização do turismo.
5 - Bibliografia:

DL 139/94 – Resolução de Conselho de Ministros n.º42/94; Plano Director


Municipal da Figueira da Foz

Tavares, António; Vaz, João; “Figueira da Foz – Erros do Passado, soluções para
o futuro”; da Redacção de O Figueirense

“Primeiras de O Figueirense… ao longo dos anos”; da Redacção de O Figueirense

Sites de referência:

http://www.dgotdu.pt/

http://www.dgotdu.pt/filedownload.aspx?schema=ec7b8803-b0f2-4404-b003-
8fb407da00ca&channel=86AD646C-08B0-4F63-83B9-
7A41EB67DD89&content_id=44889A26-118A-4FA7-93D7-
93B50790A0C7&field=file_src&lang=pt&ver=1

http://62.28.137.230/geofigueira/
(S(djlfobihczf5whjpvuhyykag))/MapViewer/Viewer.aspx?id=5

http://www.figueiradigital.com/cmff/

http://www.ofigueirense.com/

http://site.figueiraturismo.com/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Figueira_da_Foz

http://www.regiaocentro.net/lugares/figueiradafoz/index.html

http://www.figueiraonline.com/´

http://opalhetas.blogspot.com/
6 – Anexos:

Você também pode gostar