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1. Introdução .............................................................................................................. 3
2. Nota metodológica................................................................................................. 4
3. Vila do Conde ........................................................................................................ 5
3.1 Caraterização territorial .................................................................................. 5
3.2 História e cultura ............................................................................................ 6
3.3 Geografia e clima ........................................................................................... 9
3.4 Demografia, economia e sociedade .............................................................. 10
4. Enquadramento do contexto turístico à escala regional .......................................11
5. Análise SWOT: Vila do Conde ............................................................................ 14
6. Conclusão ............................................................................................................ 17
Bibliografia ................................................................................................................. 18
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1. Introdução
O presente trabalho prevê a apresentação de uma análise SWOT no âmbito do estabelecimento
de um plano estratégico de marketing turístico para Vila do Conde, enquadrando-o na linha de
orientação do Plano Estratégico Nacional de Turismo (PENT) e, particularmente, na estratégia de
marketing turístico do Porto e Norte de Portugal (PNP), à luz das principais orientações do
“Turismo 2020”.
Naturalmente que a elaboração de uma análise SWOT para o território não confina a produção de
um plano estratégico de marketing, sendo apenas um primeiro passo para o desenvolvimento de
um projeto mais abrangente, que passaria pela apresentação de uma estratégia para o
desenvolvimento dos produtos turísticos (como a cultura e património, sol e mar), o
estabelecimento de orientações estratégicas, políticas de marketing e respetivo plano de ação. No
entanto, face ao âmbito e dimensão do trabalho em causa, apenas será possível a apresentação da
análise SWOT que desenvolveremos de forma sustentada.
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2. Nota metodológica
O presente trabalho partirá de uma análise sobre Vila do Conde, o que nos leva, por um lado para
uma revisão bibliográfica com vista à caracterização do território em causa, dando-nos conta das
suas características, da sua evolução, da sua individualidade na região do Grande Porto, e por
outro lado, que possibilite a identificação de pontos de convergência ao nível dos produtos
estratégicos definidos pela Entidade de Turismo Regional (ETR) do Porto e Norte.
No entanto, face ao âmbito do projeto, bem como ao período temporal em que ele decorre, não
nos é possível recorrer a esse método, pelo que nos socorremos do conhecimento empírico da
realidade concelhia, dado o nosso enquadramento profissional no Município de Vila do Conde,
que potencia um conhecimento objetivo da cidade e do concelho, bem como uma consciência
operativa sobre os seus pontos fortes e fracos, amplamente discutidos no grupo de trabalho que
integramos.
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3. Vila do Conde
Vila do Conde é sede de concelho, composto por 21 freguesias / uniões de freguesia, na sequência
da reorganização administrativa territorial autárquica decretada pela Lei 22/2012 de 30 de maio e
conforme publicação da Lei 11-A/2013, de 28 de janeiro.
Figura 1- Mapa do distrito do Porto com destaque para o concelho de Vila do Conde e
freguesias
Localizada no norte litoral, o seu território estende-se ao longo de cerca de 149 Km2 integrando
o distrito do Porto e a NUT III da AMP para fins estatísticos. Apresenta um território heterogéneo,
com freguesias de carácter mais rural, sobretudo na zona interior, em paralelo com as freguesias
mais urbanas, do litoral, que contemplam 18 km de areal e mar, ao longo do oceano Atlântico.
Tem como concelhos vizinhos Póvoa de Varzim, Vila Nova de Famalicão, Trofa, Maia e
Matosinhos.
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Figura 2 - Mapa de Portugal com destaque para o distrito do Porto
A história do território vila-condense tem vindo a ser construída ao longo de milhares de anos,
com base na informação coligida a partir dos achados arqueológicos mais remotos encontrados
no concelho de Vila do Conde, como os vários exemplares de utensílios de pedra lascada (bifaces),
da pré-história antiga. Para uma cronologia com mais de 200 mil anos apontamos os marcos
extensíveis ao longo da pré-história recente, com manifestações fúnebres, como as mamoas e, na
proto-história, os castros, que marcam o mapa de Vila do Conde com mais de uma dezena de
referências. A romanização deixou também as suas marcas, chegando-se ao período medieval,
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onde a existência de um conjunto de mosteiros, alguns criados ainda antes da fundação de
Portugal, caracteriza o território. Data do ano de 953 o primeiro documento escrito conhecido que
refere Villa de Comite, numa carta de venda de bens, por Flamula Deo- Vota, ao Mosteiro de
Guimarães.
Seria a partir do castro de S. João Baptista, local onde, em 1318, D. Teresa Martins e D. Afonso
Sanches fundariam o mosteiro de Santa Clara, que Vila do Conde viria a desenvolver-se e atingir
o seu apogeu marítimo e comercial, ocupando um lugar de destaque nos descobrimentos
portugueses, com a construção naval, o porto e a alfândega régia a assumirem um papel de enorme
relevância na economia da vila. A passagem de D. Manuel I1 por Vila do Conde, numa
peregrinação a Santiago de Compostela, em 1502, foi um acontecimento marcante para o burgo,
já que daria a Vila do Conde uma nova centralidade com a construção da Igreja Matriz, a Praça
Nova, os Paços do Concelho e a abertura de novas artérias na malha urbana.
Durante os séculos XVI e XVII Vila do Conde manteve o seu protagonismo na construção naval,
no comércio, na navegação e depois na emigração. O século XIX, período conturbado em
Portugal, marca Vila do Conde com a criação de um novo mapa concelhio: a anexação da maioria
das freguesias que compõem o atual concelho, na sequência da reorganização do mapa territorial
desenhado pela reforma administrativa iniciada por Mouzinho da Silveira.
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O mesmo monarca atribuiria a Vila do Conde a 11 de setembro de 1516 o foral novo, com a tipologia mais
relevante, o que poderia ser indício de uma relação próxima entre o rei e o senhorio, no caso o mosteiro de
Santa Clara.
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são exemplo as últimas intervenções que se verificaram nos principais pontos da cidade, como a
requalificação da zona envolvente ao mosteiro de Santa Clara e do centro histórico, a intervenção
na zona do Cais da Alfândega e zona ribeirinha, com a construção de um ancoradouro de barcos
de recreio, a construção e musealização de uma réplica de uma nau quinhentista, entre outros,
bem como toda a reestruturação da frente urbana marítima no âmbito do Programa Polis, que
procurou requalificar e valorizar este espaço urbano com vista ao usufruto das condições naturais
que a proximidade do mar permite.
A nível arquitetónico, Vila do Conde oferece um vasto leque de monumentos a visitar, sendo que
por todo o concelho existem 24 imóveis classificados: 7 como Monumento Nacional2 e 17 como
Imóvel de Interesse Público3. Também num processo de classificação como salvaguarda urgente
de património imaterial encontram-se as “Técnicas de construção e reparação naval em madeira
de Vila do Conde”: O processo, à data da realização deste trabalho, está disponível para consulta
pública na plataforma da Direção Geral do Património Cultural4 e em fase de avaliação pela
mesma entidade, a que se seguirá a candidatura à UNESCO.
No campo das artes e das letras vários são os nomes que deixaram o seu marco na história e
cultura vila-condense, designadamente do século XIX e XX português5. Atualmente, Vila do
Conde continua a ser berço de nomes como Paulo Praça e Manuela Azevedo, na música, ou Valter
Hugo Mãe, nas letras, que desempenham um importante papel na cultura, a nível nacional e in-
ternacional.
Será ainda de ressalvar a presença das rendas de bilros desde o século XVII, uma marca do arte-
sanato português, que terá iniciado a sua produção nas cidades italianas de Milão ou Veneza,
disseminando-se depois pela Europa. Hoje são consideradas um ex-libris de Vila do Conde e
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Igreja Matriz de Vila do Conde, Pelourinho de Vila do Conde Aqueduto de Vila do Conde, Igreja do
Mosteiro de Santa Clara e túmulos dos fundadores, Cividade de Bagunte, Igreja de Azurara, Igreja de São
Cristóvão de Rio Mau.
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Mosteiro de São Simão da Junqueira, jardins, fonte e claustro, Azenha Quinhentista no rio Ave, Capela de
Nossa Senhora da Guia, Capela de Nossa Senhora da Graça, Capela de Santa Catarina, Casa da Praça, Solar
dos Vasconcelos / Auditório Municipal de Vila do Conde, Palacete Melo, Convento de Nossa Senhora dos
Anjos, Cruzeiro da Misericórdia de Vila do Conde, Cruzeiro de Azurara, Edifício e Igreja da Santa Casa da
Misericórdia de Vila do Conde, Capela de Nossa Senhora do Socorro, Forte de S. João Baptista, Capela de
S. João Baptista da Igreja Paroquial de Vairão, Pelourinho de Azurara, Ponte de São Miguel de Arcos,
Núcleo Urbano da cidade de Vila do Conde / parte antiga de Vila do Conde e Azurara.
http://www.matrizpci.dgpc.pt/MatrizPCI.Web/Inventario/InventarioConsultar.aspx?IdReg=501&EntSep=
3#gotoPosition
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Antero de Quental, Guerra Junqueiro, Camilo Castelo Branco, Eça de Queirós, José Régio, Sonia e
Robert Delaunay, Julio Saúl Dias, Ruy Belo.
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mantêm a sua produção artesanal. Recentemente viram o seu processo de certificação aprovado,
bem como em 2015 foram galardoadas com o Record do Guiness Book, na sequência da produção
da maior renda de bilros do mundo e que se encontra exposta no Museu de Rendas de Bilros de
Vila do Conde. Também a doçaria conventual, remanescência da forte presença monacal no con-
celho, sobretudo do Mosteiro de Santa Clara de Vila do Conde e do Mosteiro de Vairão, bem
como os tapetes de flores, que aí se produzem de 4 em 4 anos, por alturas da festa de Corpus
Christi, são manifestações remotas da história de Vila do Conde, profundamente características
deste território.
Os Caminhos de Santiago, hoje novamente tão em voga com os caminhos Central e da Costa,
devem ser considerados na história do concelho, pela forte tradição de peregrinação que existe
desde a Idade Média neste território.
O clima desta região do norte litoral é temperado marítimo, naturalmente muito influenciado pelo
oceano Atlântico, com temperaturas moderadas. Apresenta baixas amplitudes térmicas anuais e
elevados níveis de pluviosidade, sobretudo no inverno. Os verões são suaves, influenciados pela
brisa marítima característica da costa ocidental de Portugal. Os ventos do quadrante de sudoeste,
provenientes de correntes meridionais do Atlântico são responsáveis por dias de elevada
pluviosidade e temperaturas amenas, no inverno, e os ventos do quadrante noroeste provenientes
da frente polar fria, traduzem-se em dias frios.
A orla costeira com características semelhantes e constantes ao longo dos 18km da frente de mar
permitiu à Autarquia implementar percursos naturalizados pedonais e cicláveis, vulgo passadiços,
criando condições para a fruição do ambiente e da paisagem, ao longo de toda a Área de Paisagem
Protegida Regional do Litoral Sul do Concelho, promovendo a mobilidade suave e protegendo os
ecossistemas naturais, regulando o pisoteio e o atravessamento dos sistemas dunares e o acesso
às praias.
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3.4 Demografia, economia e sociedade
Os últimos censos, realizados em 2011, indicam que residem em Vila do Conde 79 533 indivíduos,
sendo 38 469 homens (48,4%) e 41 064 mulheres (51,6%). A sua densidade populacional é de
533 habitantes /km2. De acordo com a informação disponibilizada pelo INE, mais de metade da
população ativa empregada vila-condense (58%) desenvolve a sua atividade no setor terciário e
apenas 8% trabalham no setor primário, que de resto tem vindo a perder expressão ao longo dos
últimos 20 anos, apesar de aqui se localizar uma das bacias leiteiras mais importantes do país,
assim como uma das maiores comunidades piscatórias a nível nacional. Em 2012, existiam, por
todo o concelho 7580 empresas, sendo que a área do comércio por grosso e a retalho é a mais
significativa, concentrando ¼ das empresas não financeiras de Vila do Conde. O alojamento,
restauração e similares é a quarta área da economia vila-condense com maior número de
empresas, a par da agricultura e das atividades administrativas.
Ainda que de forma pouco significativa a taxa de desemprego, em Vila do Conde, tem vindo a
aumentar, de acordo com os dois últimos censos realizados em Portugal. Mais de 50% da popu-
lação encontra-se entre os 25 e os 64 anos, ou seja, apresenta-se como população ativa, tendo-se
verificado um aumento populacional nas faixas 25- 64 anos e 65 ou mais anos, o que indica um
envelhecimento da população.
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4. Enquadramento do contexto turístico à escala regional
Após uma breve análise do território em estudo iremos concretizar o seu enquadramento no
contexto turístico da região em que se insere, a Região Turística do Porto e Norte de Portugal,
procurando conhecer as suas principais linhas de ação.
Portugal representa, na Europa, em termos de receitas turísticas (9.º lugar na UE a 28), cerca de
2,5% do total das receitas turísticas internacionais e em termos mundiais ocupa o 26.º lugar (cerca
de 1,0% a nível mundial). Integra o TOP 20 dos países mais competitivo do mundo, no World
Economic Forum (WEF) – Travel & Tourism Competitiveness Index. Nos últimos anos, no nosso
país, as receitas turísticas internacionais cresceram a uma média anual superior a 8%, o que ultra-
passou a concorrência espanhola (4,5%), mediterrânica, europeia (5,4%) e mundial (6,5%). Sig-
nifica, pois, que Portugal se vem a afirmar como um destino em desenvolvimento e que apresenta
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produtos complementares, que o podem distinguir, tornando-se como uma oferta de valor acres-
centado a par com outros produtos em desenvolvimento, bem como os já consolidados. Natural-
mente que a realidade se altera de região para região.
De acordo com os dados apresentados no documento “Turismo 2020 - cinco princípios para uma
ambição”, da Secretaria de Estado do Turismo (2015) a região norte apresenta um aumento per-
centual no número de dormidas entre 2007 e 2014, só ultrapassado pela região de Lisboa. Ainda
segundo a mesma fonte, verificou-se uma taxa de crescimento médio anual das dormidas de 2,6%,
o que significou um aumento acima da média nacional (2.2%). Apresenta também uma sazonali-
dade menos significativa face à média do país (36% da região versus 39% do país), e a nível
internacional, a região apresenta uma crescente procura: em 2007 a procura do mercado externo
situava-se nos 41,6% e, em 2014 fixa-se nos 51,7%, ou seja, aumenta mais de 10 pontos percen-
tuais em apenas 7 anos. No âmbito do QREN 2007-2013 a NUTT II “Norte” foi a região que mais
investiu no Turismo, a nível privado, em Portugal.
De acordo com o “Turismo Porto e Norte”, a importância desta região tem vindo a evoluir de
forma positiva, pese embora este desempenho positivo do turismo se concentre essencialmente
na área do Grande Porto. A região atrai uma elevada quota de mercado no segmento da visita a
familiares e amigos, assim como, no segmento de turismo de negócios. Nesta perspetiva, estes
segmentos contrariam uma elevada taxa de sazonalidade. Para o segmento de lazer, também
relevante (mais de um terço da procura total), os números apontam para short breaks, descanso e
relaxamento, fruição da natureza e cultura (incluindo city breaks, gastronomia e vinhos).
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estudo dos produtos identificados para a região “Porto e Norte”, consolidados e em
desenvolvimento, partiremos para a análise do destino “Vila do Conde”.
Em 2013, de acordo com os dados fornecidos pelo INE, Vila do Conde registou 50 897 dormidas,
sendo que o Norte obteve 2.777.2296 dormidas no período homólogo, representando assim, 1.83%
das dormidas totais na região. Tem seguido a tendência do aumento do número de dormidas em
alojamento turístico por cada 100 habitantes, tal como o verificado no Grande Porto e no Norte.
Quanto à estada média nas unidades de alojamento de Vila Conde, o valor caiu de 2 noites em
2008 para 1,8 noites em 2011. À exceção do aumento em 2012, nos restantes anos verificou-se
uma queda consecutiva no número médio de noites no destino, tornando-se assim, em 2014 a
situação semelhante à verificada no Grande Porto. Já os hóspedes estrangeiros ficavam, em média,
mais noites nas unidades de Vila do Conde, embora esse número também tenha decaído: de 2,5
em 2008 passam para 2 noites em 2014. A tendência no Grande Porto manteve-se ao longo destes
anos, embora seja inferior à média inicial em Vila do Conde: 2 noites. A esta tendência poderá
não ser alheio o período de contração e crise então vividos.
Quanto à taxa de sazonalidade constatamos que no concelho de Vila do Conde se verifica uma
descida, ainda que não seja muito acentuada, entre os anos de 2008 e 2014 e ultrapassa um pouco
a taxa do Grande Porto (em 2014 35.1% e 33.9% respetivamente).
Por último, procuramos verificar o reflexo dos turistas no acesso aos equipamentos culturais sob
responsabilidade municipal. Tendo em conta que os dados analisados contabilizam visitas em
grupos e individuais, bem como públicos escolares, percebemos que, do número de turistas que
Vila do Conde recebe, apenas uma pequena parte visita os equipamentos culturais que a cidade
disponibiliza, já que apenas num dos equipamentos (Alfândega Régia e nau quinhentista) o nú-
mero de visitantes é equivalente ao número de hóspedes.
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Estes valores integram, para além dos estabelecimentos hoteleiros, os valores do TER e novas unidades
de AL.
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5. Análise SWOT: Vila do Conde
Segundo Nuno Madeira, uma análise SWOT apresenta uma metodologia simples e de fácil apli-
cação. A análise interna “tem por objetivo principal permitir aos agentes económicos identificar
o tipo de vantagem concorrencial que detêm, as suas forças face à concorrência […], trunfos e
qualidades distintivas valorizadas pelo mercado ou consumidores […]. Quanto às fraquezas, são
pontos que deve corrigir” (Madeira, 2010, p. 33). Esta análise deverá efetuar-se com os concor-
rentes sempre em mente. A análise externa – oportunidades e ameaças – procura estudar as ten-
dências mais importantes.
A análise SWOT que iremos apresentar procura analisar os pontos fortes e fracos de Vila do
Conde no que concerne à atividade turística, bem como procura identificar as oportunidades e
ameaças que poderão contribuir para o seu desenvolvimento.
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Oportunidades Ameaças
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crescimento do setor turístico em Vila do Conde.
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6. Conclusão
Vila do Conde tem potencialidades para se tornar um destino de excelência e de referência no
norte de Portugal. Este primeiro trabalho, de recolha dos principais dados disponíveis e relevantes
para a análise solicitada, poderá ser objeto de um desenvolvimento mais aprofundado, procurando
estudar um conjunto mais vasto de informações que visem complementar e enriquecer um
trabalho desta natureza, sobretudo proveniente dos vários stakeholders, pelo que seria
fundamental a aplicação de questionários de forma a auscultarem-se opiniões, para,
posteriormente, desenvolver um estudo transversal ao universo de todos os envolvidos no trade
turístico.
Assim, é, igualmente, um ponto de partida que deverá ser alvo, numa fase ulterior, e caso se
pretenda levar esta análise para uma aplicação prática, da concretização de um plano de marketing
com a definição de objetivos gerais e metas.
É fundamental o envolvimento da comunidade, que deverá entender o turismo como uma fonte
de desenvolvimento económico para o concelho de Vila do Conde, na captação de investimento,
no fomento de serviços e no aumento, invariavelmente, do número de postos de trabalho. O
turismo deverá, igualmente, ser entendido como uma forma de reconhecimento das
potencialidades que o concelho tem para oferecer ao nível da sua história, da cultura, da riqueza
patrimonial, dos costumes, da genuinidade das suas gentes, da beleza e qualidade das praias, da
variedade e qualidade do peixe e gastronomia, da segurança, do clima ameno, entre outros aspetos
que urge promover e dar a conhecer de forma a sensibilizar, por um lado, a comunidade para esta
questão, e, por outro lado, a desenvolver uma estratégia concertada de comunicação, assegurando
a inclusão de Vila do Conde nos circuitos turísticos da região.
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Bibliografia
Câmara Municipal de Vila do Conde. (10 de outubro de 2016). Obtido de Câmara Municipal de
Vila do Conde: http://www.cm-viladoconde.pt/
Câmara Municipal de Vila do Conde. (25 de novembro de 2016). Carta Educativa do Concelho
de Vila do Conde. Obtido de Câmara Municipal de Vila do Conde: http://www.cm-
viladoconde.pt/uploads/writer_file/document/632/20080811105904557716.pdf
EON, Industrias Criativas, Lda. (2013). Vila do Conde, tempo e território. Vila do Conde:
Câmara Municipal de Vila do Conde.
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https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes&PUBLICACOE
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