Você está na página 1de 63

Laura Susana Santos Silva Garrido

“Presença – fòlha de arte e crítica”: contributos para o seu


posicionamento no movimento modernista português

Trabalho desenvolvido no âmbito da Unidade


Curricular Cultura Portuguesa
Contemporânea, sob orientação do Prof.
Doutor Eduardo Gonçalves, do Mestrado de
Turismo, Património e Desenvolvimento.

Instituto Universitário da Maia


Junho de 2017
Introdução

No âmbito do Seminário de Cultura Portuguesa Contemporânea, é incontornável a


abordagem à criação da revista coimbrã Presença – fôlha de arte e crítica, em 1927, há
precisamente 90 anos, por José Régio, escritor vila-condense, João Gaspar Simões e
Branquinho da Fonseca contando ainda, desde a sua génese, com a profícua colaboração
de Julio, artista plástico e também poeta, sob o pseudónimo Saúl Dias.

Neste sentido, procurando desenvolver-se um ensaio no âmbito da Cultura Portuguesa


Contemporânea, a nossa escolha recaiu precisamente na possibilidade de estudar o grupo
presencista, cuja revista contaria, nos seus 56 números, publicados ao longo de 13 anos,
em pleno Estado Novo, com a colaboração de referências da maior craveira do panorama
cultural português da literatura e das artes plásticas e que muito contribuiu para “dar a
conhecer e reconhecer as tendências e manifestações essenciais da literatura internacional
contemporânea, francesa, inglesa, italiana, espanhola, brasileira” (Hourcade, 1977, p. 24),
numa clara sinestesia das artes, princípio caro ao movimento modernista. Desta forma
propomo-nos apresentar o nosso contributo no estudo do que foi a Presença, qual a sua
importância no período em análise e de que forma contribuiu para a maturação do
modernismo em Portugal.

Procuraremos ainda apresentar um levantamento de todas as colaborações que fizeram


parte da Presença, quer ao nível da Literatura e quer ao nível das Artes plásticas.

Para a prossecução deste trabalho partiremos da análise da fôlha de arte e crítica, bem
como nos socorreremos de leituras e revisões bibliográficas que nos possam dar conta do
estado da arte e, ainda, a análise epistolográfica de algumas fontes que venhamos a
considerar relevantes para o estudo em desenvolvimento, não esquecendo a indispensável
contextualização histórica, política, artística e filosófica do período conturbado da história
de Portugal e da Europa, vividos no momento em que surge a revista Presença, uma
publicação capaz de gerar no Portugal de então, um grupo de seguidores, mas também de
contestatários em torno do seu ideário.

1
1. O que foi a presença – fôlha de arte e crítica

A Presença surge em Coimbra, precisamente a 10 de março de 1927, redigida na rua da


Flores, nº37, composta e impressa nas oficinas da Atlântida. Custava 1$00 o número
avulso e 2$50 a série de três números (Simões, 1977). Foi dirigida por José Régio, que
publicara dois anos antes a obra Poemas de Deus e do Diabo, a par de Branquinho da
Fonseca e João Gaspar Simões, tornando-se, desde cedo, um privilegiado meio de
divulgação do modernismo português. A partir do número 27, junho de 1930, Branquinho
da Fonseca deixa a direção, face a uma cisão com o resto do grupo, cujos motivos se
encontram plasmados em carta1 aos restantes diretores, assinada ainda por Edmundo
Bettencourt e Adolfo Rocha (Miguel Torga) que colaboraram com a revista desde o seu
início, e numa altura em que se realizava o 1º Salão dos Independentes de Lisboa, onde
várias manifestações artísticas do Modernismo se apresentavam e para o qual os
presencistas muito se empenharam (Carmo, 1996). Em 1931, no número 33, entra para a
direção da revista Adolfo Casais Monteiro, mantendo-se este grupo (com José Régio e
João Gaspar Simões) até ao final da primeira série em 1938. A segunda série, que apenas
contemplou dois números (número 1 em novembro de 1939 e número 2 em fevereiro de
1940), contou com o secretariado de Alberto Serpa. (Jacinto do Prado Coelho, dir., 1978).

A Presença teve um papel incontornável na divulgação e na maturação do Modernismo


e foi, de alguma forma, percursora da Orpheu, publicada em 1915, em Lisboa2, por
Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro, Almada Negreiros ou Amadeo de Souza-
Cardoso. Se teve o mérito de divulgar estes artistas e o seu trabalho, elegendo-os como
“mestres” (Jacinto do Prado Coelho, dir., 1978), também, de alguma forma deles se
distanciou pela sua faceta menos politizada, mais introspetiva e claramente influenciada
pela importância da psicanálise e das propostas de Freud.

No que concerne à faceta menos politizada, esta não é, contudo, a opinião de Alfredo
Margarido que considera essa análise precipitada, em face de algumas críticas da revista
que decorrerem da ausência de leitura da mesma e cita os exemplos do ensaio de E.
Bettencourt “Marinetti, e a anedota do iberismo fascista-futurista?” publicado em 1930,

1
A principal razão apontada era o seu entendimento de que a revista estaria a desviar-se do objetivo
inicialmente traçado, de defender a liberdade da arte e o individualismo presente na criação artística (Régio,
Perenidade da «Presença», 1944).
2
“Era em Lisboa que reinavam os modernistas”, onde se destacava António Ferro, editor em 1915 da revista
Orpheu (Ramos, 1994, p. 649).

2
ou o poema “Apostila” de Álvaro de Campos, publicado em 1939, como uma “claríssima
opção anti fascista” e “a expressão do sentimento de rejeição experimentado por uma
ampla fração dos intelectuais portugueses” “que devemos, hoje como ontem, interpretar
como destinada a acusar o aparelho político desses anos 30, que já eram os da ditadura
militar, onde dominava a figura do Ministro das Finanças, Oliveira Salazar, que fora
professor de não poucos colaboradores da Presença, licenciados ou antigos alunos de
direito” (Margarido, 2006, p. 45).

A publicação, que tanta importância dava às artes plásticas e à sua “inscrição no corpo da
Presença” (Margarido, 2006, p. 47), o que de resto para Alfredo Margarido é o seu caráter
mais inovador, contou, ao longo de treze anos de publicação com 54 números, na primeira
série, e dois números, na segunda série e com a colaboração de 132 autores (colaboradores
efetivos e pontuais), ligados à crítica literária, à poesia, ao teatro, ao romance, às artes
plásticas e que, “se de algum modo presencistas, assumem posições muito diversas dentro
do corpo das ideias e dos movimentos literários que vão aparecendo e morrendo (…)”
(Serejo C. , 2017, p. 248). Há, no entanto, e apesar de tudo, “um solo comum entre os
presencistas, e seria estulto negá-lo: um amor genuíno à arte como arte, um gosto da
independência e da liberdade interior, a convicção inabalável de que a arte é obra
individual, o horror ao dirigismo crítico, ao dogmatismo doutrinário, a tónica posta nos
valores intemporais, o valor atribuído à intuição inicial como base de toda a crítica”
(Lisboa, 1984, pp. 66-67). Como nos refere Hourcade, não se tratava apenas de publicar
textos, mas também explicavam por que é que os seus autores eram importantes, tomando,
em simultâneo, posição em relação à literatura (Hourcade, 1977).

A revista “aparece entre aquelas que tiveram maior duração, num país onde tais
publicações correspondem a erupções geracionais (…)” (Margarido, 2006, p. 44). É na
segunda série que surge a designação “revista” em lugar de “fôlha de arte e crítica”. Ao
longo dos anos apresentou uma produção irregular, mas ininterrupta, sendo que vai
diminuindo a sua produção. Se em 1927 foram publicados 8 números, em 1936, por
exemplo, apenas é publicado um número. O quadro que se segue apresenta em pormenor
esta informação:

3
Quadro 1 - Presença: número de revistas publicadas por ano

Ano Número de unidades Números duplos


1927 8
1928 8 14 - 15
1929 6
1930 6
1931 3 31 - 32
1932 3
1933 4
1934 2 41 - 42
1935 4
1936 1
1937 2
1938 3 53 - 54
1939 (série II / 1) 1
1940 (série II / 2) 1
Fonte: (Serejo C. R., 2016, p. 148)

Inicialmente tinha periodicidade quinzenal, deixando, a partir do quarto número de


respeitar essa frequência e o número de páginas foi aumentando progressivamente,
passando de 8 para 12, depois 16 (a partir do número 22), chegando às 74 páginas no
número 1 da segunda série. Para Cristiana Serejo, este aumento significativo do número
de páginas não encontra explicações concretas, pois nem sequer se verificou uma
melhoria das condições económicas e financeiras relacionadas com a publicação da
revista. Os números duplos talvez se justifiquem pela distância entre publicações e pela
existência de material suficiente para uma publicação dessa forma. Ainda para a autora,
a razão que talvez melhor justifique este considerável aumento do número de páginas se
prenda com o facto de uma “notável quantidade de autores e de textos produzidos, dos
mais diversos géneros, áreas e abordagens, que são, em si mesmos, testemunhos vivos
desta entusiasmante época de criação cultural” (Serejo C. R., 2016, p. 149).

A revista apresenta um conjunto de elementos que coloca de lado as “arcaicas” revistas


portuguesas então produzidas, desde logo pelo título – Presença – sugerido por Edmundo

4
de Bettencourt. O formato, 29 x 37 cm, da responsabilidade de José Régio, assim como a
paginação, apresenta também inovação. É igualmente da responsabilidade de Régio “a
novidade profunda” da fundamentação teórica da Presença: atente-se no primeiro
número, onde uma espécie de manifesto3 dá conta da sua posição estética e literária,
intitulado de “Literatura Viva”, num contexto de escassa produção crítica (Margarido,
2006; Correia, 2017). “Não se procurava seduzir o leitor com qualquer louçania gráfica,
registando-se antes o caráter compacto da primeira página, que, como as dos números
seguintes, era ocupada pela reflexão teórica de José Régio” (Margarido, 2006, p. 44).

O caráter crítico da Presença ultrapassou os artigos da própria revista, pois também em


paralelo com a publicação da fôlha de arte e crítica os seus responsáveis publicavam
estudos em grandes coletâneas, como Temas (1929), O Mistérios da Poesia (1931), e
Novos Temas 1938) de João Gaspar Simões, Considerações Pessoais (1933) de Adolfo
Casais Monteiro, e António Botto e o Amor (1938) e Em Torno da Expressão Artística
(1940) de José Régio (Hourcade, 1977).

Para os presencistas a temática das artes sempre ultrapassou o campo da literatura,


considerando o “problema da expressão através da linguagem (…) tão-só como um caso
particular da expressão artística em geral” (Hourcade, 1977, p. 20), uma vez que a mesma
revista se dedicou igualmente à crítica das artes plásticas, da música, do cinema,
insistindo na discussão dos problemas que se colocam aos artistas das diferentes formas
de manifestação artística. A crítica da arte tem um papel de grande destaque nesta
publicação, uma vez que a revista não se limitava a publicar textos, dando a conhecer ou
valorizando novos artistas, mas antes procurava explicar a importância dos autores e das
suas obras, tomando posição e polemizando, sobretudo, relativamente à literatura
nacional contemporânea e a arte moderna. Para José Régio “A presença nasceu sobretudo
duma necessidade e vontade, de atualizar o meio artístico português (…) o que neste
movimento mais aprazia à presença – creio não ser tanto a ortodoxia desta ou daquela
escola artística ou literária, como a liberdade que trazia à personalidade do criador”
(Centro de Estudos Regianos, 2017, p. 3). É esta a grande novidade da Presença “num
país onde não abundavam as reflexões consagradas à teoria da produção literária ou
estética” (Margarido, 2006, p. 44), atentando, no entanto, para a publicação da Águia,
sedeada no Porto, com escritos de Teixeira de Pascoaes4. É neste sentido que a publicação

3
Embora apenas no número nove tenha anunciado um número-manifesto.
4
Figura marcante do saudosismo da Renascença Portuguesa.

5
em análise se apresenta, como defende Alfredo Margarido, como um manifesto, pese
embora apenas no número 9 anunciem um “número manifesto”, com o artigo de José
Régio Literatura Livresca e Literatura Viva. De resto, a atenção dedicada às artes
plásticas está patente não só na forma da própria revista e no cuidado que José Régio,
sobretudo, dedica à sua própria organização e à criação plástica (note-se que quase todos
os irmãos Reis Pereira desenham, sendo que o mais conhecido deles foi Julio, que se viria
a tornar um dos artistas emblemáticos da revista), mas também na publicação de
trabalhos, concedendo desde cedo5 importância às produções plásticas, com a inserção de
zincogravuras, substituindo o linóleo, o que até encarecia o custo de produção da
Presença.

Através da importância atribuída não só às artes plásticas, mas também ao cinema (não é
demais lembrar que a primeira crítica de cinema português é assinada por José Régio) e
à fotografia, a Presença traduz uma das grandes alterações verificadas na cultura
portuguesa, ou seja “a multiplicação dos escritores que consagram uma parte da sua
atividade criadora às artes plásticas, como se regista no caso de Julio6, ou no de Almada,
ou ainda de Branquinho da Fonseca e Edmundo Bettencourt e, sobretudo, em José Régio”
(Margarido, 2006, p. 47) dando conta aos criadores de que não havia apenas uma única
forma de atingir a produção artística.

Como referimos, a Presença teve um importante papel na difusão de inúmeros escritores


europeus, sobretudo franceses7, da primeira metade do século, como Proust, Gide, Valéry,
Apollinaire, Pirandello, mas também brasileiros, como Jorge Amado, José Lins do Rego,
Jorge de Lima, Manuel Bandeira, Graciliano Ramos ou Cecília Meireles, entre outros,
que eram mencionados, comentados, ou até mesmo publicados. “A geração da Presença
coloca-se, desde o início, na esteira duma «revelação» anterior e, em vez de reivindicar
louros para si, pede-os, exige-os, para as grandes figuras que tinham criado, por altura da
primeira guerra mundial, uma nova visão da literatura, e aberto novos horizontes aos seus
meios de expressão” (Monteiro, 1972, p. 14).

Vários princípios eram caros aos presencistas que, sobretudo nas suas publicações,
defendiam uma literatura viva: “Em arte, é vivo tudo o que é original. É original tudo o

5
A partir do número 23, de Agosto- Outubro de 1930, com um desenho de Pedro Olaio
6
Que escrevia sob o pseudónimo Saúl Dias
7
O que lhe valeu a crítica da Gaceta Literaria de Madrid, acusando-a de “inspiração excessivamente
francesa” (Hourcade, 1977, pp. 20-21).

6
que provém da parte mais virgem, mais verdadeira e mais íntima de uma personalidade
artística. A primeira condição duma obra viva é pois ter uma personalidade e obedecer-
lhe” (Régio, Literatura Viva, 1927). Rejeitavam o “academismo e o jornalismo rotineiro,
(…) defendendo uma crítica livre, o primado do individual sobre o coletivo, do
psicológico sobre o social, da intuição sobre a razão” (Jacinto do Prado Coelho, dir., 1978,
p. 869). Repudiavam a literatura académica, a exploração da literatura para fins não
literários8 e os profissionais da crítica na grande imprensa. Fazendo a apologia da arte
moderna, Régio defendia algumas ideias fundamentais como a originalidade, assim como
Gaspar Simões, a personalidade e a autenticidade, como se depreende pela leitura de
Literatura Viva, que seriam os princípios norteadores da Presença, condenando a falta de
originalidade e a falta de sinceridade, “defendendo a necessidade do artista não se deixar
submergir pelas regras ou características formais e estéticas de qualquer escola” (Pereira,
2009, p. 327). Para Régio, a ausência de personalidade artística seria um óbice à
“realização de uma obra em que forma e conteúdo se harmonizassem numa síntese
superior” (Pereira, 2009, p. 322).

Para Bernardo Pinto de Almeida, é na Presença que José Régio “produz o essencial de
um pensamento teórico da maior importância e é a partir da matriz presencista, por
exemplo, que nasce o cinema de Manoel de Oliveira”, realizador, entre uma vastíssima
obra cinematográfica, do curto filme documental “As Pinturas do Meu Irmão Julio”
(1965). Ainda para o historiador e crítico de arte, a revista correspondia a um
“movimento, sentido por toda a Europa, e a que o Jean Cocteau chamou de regresso à
ordem”, onde se percebe “a ideia de um modernismo que já não está tão implicado no
sentido de uma revolta, de uma transformação violenta”, mas antes com “a estabilização
de uma voz introspetiva, com a tentativa de continuar uma linha modernizante iniciada
com Orpheu, mas sem os excessos” (Correia, 2017).

Surgida no período que medeia as duas Guerras Mundiais, com o regresso dos militares
portugueses, que estiveram no cenário da Primeira Grande Guerra, a um país desgastado
pela instabilidade da Primeira República e com a revolução de 1926, que culminou com
a instauração da Ditadura Militar, e que viria a conduzir o país para o Estado Novo, a
Presença reflete uma sociedade “descrente das grandes transformações sociais e

8
Que originariam as críticas contra Julio Dantas ou contra António Ferro, que procurava atrair para o Estado
Novo as “boas graças dos jovens escritores” (Hourcade, 1977, p. 27).

7
desprovida da euforia pelo progresso científico, ideais bem patentes na geração de
Orpheu” (Correia, 2017).

Durante os 13 anos que contou a sua publicação, a revista foi mal vista pelo regime, que
preferia o conservadorismo, de índole fascista e propagandista, bem presente no legado
de António Ferro, que ironicamente esteve ligado à edição da revista Orpheu, para depois
chefiar o Departamento de Informação e Propaganda do Estado Novo. Na “oposição”
também não granjeou simpatias, pois à esquerda os neorrealistas, de que Mário Dionísio
é considerado o seu principal teorizador (Nunes, 2017), apresentavam a sua orientação
conceptual, definida pelas preocupações sociais e políticas, bem plasmadas na Seara
Nova, por exemplo, fundada em 1921 por Raul Proença. Recorde-se, de resto, a querela
entre neorrealistas9 e presencistas, que daria origem à resposta de Álvaro Cunhal a José
Régio, abrindo uma crítica mais clara ao ideário estético da Presença, na sequência da
publicação das Cartas intemporais do nosso tempo pelo último, no qual defendia “a
realidade interior do artista, por oposição à realidade que lhe é exterior” (Pereira, 2009,
p. 350). De resto os periódicos Diabo e Sol Nascente tiveram na revista Presença um dos
seus principais alvos de crítica, que concretizava a ideia de uma disputa entre as duas
gerações, os presencistas nascidos por volta de 1900 e os neorrealistas, mais novos cerca
de 20 anos. Os primeiros defendiam um modelo de literatura assente no papel do
indivíduo como criador da obra de arte e os segundos sublinhavam a importância do
comprometimento social do artista (Nunes, 2017).

A Presença soube lidar com a censura, que ia ganhando contornos mais claros no nosso
país, sendo em 1936 claramente assumida, regulando-se nesse sentido. Se no início desta
publicação, entre os anos 27 a 30 ainda se estivesse no início da política de censura10, a
Presença tornou-se sabedora da forma de como utilizar os seus argumentos. “A Presença
tornar-se hábil na manipulação dos seus argumentos, de maneira a dizer o que lhe parecia
politicamente indispensável, sem todavia cair nas armadilhas que os censores já então
multiplicavam” (Margarido, 2006, p. 52). Numa carta a Julio, em 1938, a propósito da
dimensão da capa para o livro de Régio Primeiro Volume de Teatro, cujo segundo ato
sairia na revista, escreve José Régio “(…) A capa, que, como te disse, deve ser a cores e

9
Defendem que a obra de arte deve exprimir uma posição política e social.
10
Começou a ser alvo do visto da censura a partir de abril de 1935, no seu 44º número. Apesar de não se
encontrar uma alusão clara ao cenário político português, alguns dos seus colaboradores militaram
abertamente contra o regime, como o músico Lopes Graça, e outros por abstenção, como o caso de Julio.
Alberto Serpa e sua mulher foram presos, por motivos políticos, assim como Casais Monteiro.

8
pode ser o mais «livre» possível (contanto que não desenhes cousas com que o pudor
sexual da censura costuma embirrar) (…).” 11

“Treze anos tinha durado a presença – o seu último número traz a data de fevereiro de
1940. Era impossível pedir mais a uma revista de geração coimbrã. Não há memória,
creio eu, de ter durado tanto uma publicação, com o mesmo caráter, vinda a lume em
Coimbra, obra de estudantes universitários. Os «princípios sagrados» como lhe chamara
José Régio, haviam sido mantidos. E em grande parte por esses «princípios sagrados»
terem feito época e se aproximar uma crise tanto mais grave quanto era certo provir das
direitas e das esquerdas, é que a vida da última série da revista foi tão curta e precária”
(Simões, 1977, p. 68).

O fim da Presença verificar-se-ia em 1940, em torno de uma nova polémica provocada


por um texto de João Gaspar Simões, Diálogos Inúteis. Não há muita informação sobre
esta querela e Serejo levanta inclusive a questão se ela não seria apenas um pretexto para
a conclusão desta publicação, que em 1977, no ano em que se celebraram os 50 anos da
sua edição, veria um novo número, com colaborações especiais, mas já fora do âmbito
desta análise. “No segundo dos Diálogos Inúteis que escrevi para a nova série da
presença, proclamei que era preciso dar à espécie humana o direito de ser infeliz. (…)
Adolfo Casais Monteiro resolve enviar para a revista uma refutação do meu diálogo, o
que, nem por ser inútil, lhe pareceu a ele menos atentatório da independência proclamada
pela presença em matéria político-social. Só tive conhecimento do facto por terceira
pessoa. José Régio recusara-se a aceitar a publicação desse escrito nas páginas da revista.
E a cisão abria-se. A presença ia entrar na sua fase crítica” (Simões, 1977, p. 66).

Em carta datada de 10 de abril de 1940, José Régio informa seu irmão Júlio, da decisão
de terminar com a revista, em face de grandes discussões que se travaram no seu seio,
entendendo que Adolfo Casais Monteiro e João Gaspar Simões não teriam sido corretos
com ele (Júlio) e que o primeiro estaria numa fase menos boa, sendo que a única solução
seria a sua saída. “Deve ter-te admirado um pouco este longo mergulho no silêncio, depois
da minha e da tua últimas cartas. O caso é que grandes discussões se têm travado na
presença, até que cheguei a esta resolução: acabar com ela. Decerto, o Adolfo e o João
portaram-se contigo muito levianamente, eu não deixei de lhes dizer o que entendia a esse

11
Carta de José Régio a Júlio Maria dos Reis Pereira, em Portalegre, a 31 de janeiro de 1938 CEJSD
/06021/JRP

9
respeito, e a questão começou por aí. No entanto, por amor pela presença, e para que não
se dissesse que havia no caso parcialidade fraternal, cedi a ponto de aceitar sem palavra
a substituição que eles arranjaram: aquela capa do Roberto de Araújo, que acho mais
parecida com a tampa duma caixa de papel de carta, que com uma capa da presença. No
fundo, quero crer que eles compreenderam que não é assim que se fazem as coisas; e
intimamente se arrependeram. Infelizmente, a essa questão que, de mais a mais, eu nunca
pude recordar sem revolta, outras se seguiram: O Adolfo, que parece trazer os nervos
destrambelhados e a razão desvairada, criou uma série de sarilhos e sarilhozinhos que
continuamente têm embaraçado os trabalhos da revista. Ultimamente chegou ao ponto de
não poder ver o João e de contínuo ofender o Alberto (…) os últimos tempos da vida do
Adolfo têm sido penosos e ele se ressente disso, e que não devo, eu, que até sou seu
compadre, abandona-lo assim neste momento (…) de modo que esta nova série da
presença está encerrada, e muito naturalmente a presença com ela. É pena, porque estava
a despertar interesse, e era particularmente útil neste momento (…).12

Casais Monteiro, por seu turno, fala-nos de um crise na poesia portuguesa em torno de
1940, dizendo que não foi apenas o desgaste que promoveu o fim da revista. “Esse fim
coincide com o aparecimento do Novo Cancioneiro, coleção de livros de poesia que se
manteve durante um breve período, surgindo cumulativamente com uma doutrinação em
várias publicações (…) o neorrealismo, ao qual porém não se restringe todo o extenso
movimento que pretende identificar a poesia (e a literatura em geral) com a expressão de
atitudes de ativa intervenção do escritor na transformação da sociedade (Monteiro, 1972,
p. 34).

12
Carta de José Régio a Júlio Maria dos Reis Pereira, em Portalegre, a 10 de abril de 1940 CEJSD
/06006/JRP

10
1. 1 O modernismo português

“O ano de 1914 terá sido o começo de uma sombria viragem para o mundo ocidental.
Para nós, portugueses, foi a véspera do começo de um período literário que ainda não
acabou de terminar: o modernismo” (Lisboa, 1984, p. 9).

Nas várias leituras desenvolvidas sente-se alguma imprecisão quanto à definição de


modernismo. Régio, num artigo intitulado O Movimento de Arte Modernista em Coimbra
refere que “E a complexidade, a confusão, o desvairamento e a inquietação reinaram no
mundo da Arte. Assim nasceu uma Arte chamada modernista – sem que o Modernismo
tenha sido definido. E os impostores sentaram-se à mesa com os príncipes, sem que a
multidão soubesse logo distinguir os príncipes dos impostores”. Num outro artigo
Classicismo e Modernismo, publicado na Presença diz ainda que “Por modernismo
entendo um certo modo de personalidade actual - mais fácil de classificar que de definir.
Nenhuma das principais correntes estéticas contemporâneas sintetiza o modernismo,
porque é a personalidade modernista que as engloba a todas: Não obstante algumas dessas
correntes se oporem violentamente, de todas participam as mais características
individualidades de hoje. É que por evolução ou reacção, todas se originam no
romantismo” (Serejo C. R., 2016, p. 131). Ainda para Régio, o modernismo não era a
soma das diferentes vanguardas do início do século XX, resultando antes da “tendência
de valorizar o atual e o novo, em virtude quer dum cansaço das formas e substâncias
passadas, esgotadas, quer por uma descrença nas tidas por insuperáveis” (Régio, Pequena
História da Moderna Poesia Portuguesa, 1974, p. 105).

De acordo com o Dicionário de Literatura, entende-se por Modernismo, na literatura, “um


movimento estético, em que a literatura surge associada às artes plásticas e por elas
influenciada, empreendido pela geração de Fernando Pessoa, Mário de Sá-Carneiro, e
Almada-Negreiros, em uníssono com a arte e a literatura mais avançada na Europa, sem
prejuízo, porém, da sua originalidade nacional” (Jacinto do Prado Coelho, dir., 1978, p.
654). Ainda tendo por base a definição apontada pela referida obra, consideram existir
precedentes na literatura portuguesa, designadamente com Eça e seus contemporâneos,
bem como prolongamentos até aos anos 70, com consequências mais profundas que o
“simbolismo-decadentismo” de 1880, que “implica uma nova conceção da literatura
como linguagem, põe em causa as relações tradicionais entre autor e obra, suscita uma

11
exploração mais ampla dos poderes e limites do Homem, no momento em que defronta
um mundo em crise, ou a crise de uma imagem congruente do Homem e do mundo”
(Jacinto do Prado Coelho, dir., 1978, p. 654). Mais do que um estilo, o Modernismo,
através de diferentes abordagens, procura encontrar uma nova forma de ver e pensar o
mundo, despertando para uma nova consciência, por via da conjugação de práticas
artísticas (Serejo C. R., 2016).

A falta de orientação patente na literatura era transversal à sociedade portuguesa, aquando


do início da Primeira Guerra Mundial. O simbolismo e tradicionalismo desse período
eram, nas palavras de Adolfo Casais Monteiro, provincianos, sob um “verniz de
mundanismo «elegante»”, de que apenas se destacavam Teixeira de Pascoaes e Raúl
Brandão, Camilo Pessanha, António Patrício e Teixeira Gomes, conscientes “do vazio e
da geral falsificação de valores”, mas incapazes de concretizar uma revolução literária
(Monteiro, 1972, p. 16).

Foi em Lisboa, em 1913, que se constituiu o grupo modernista, dando consistência a essa
revolução, com algumas adesões em Coimbra. Fernando Pessoa e Mário de Sá-Carneiro,
que tinham colaborado na Águia, publicação saudosista, e Almada Negreiros, iriam agora
iniciar um novo projeto, que culminaria em 1915, com o lançamento da revista Orpheu,
que se opunha à Águia, ávidos que estavam em conferir ao ambiente literário português
um carácter europeu, estimulados pela influência parisiense que Sá-Carneiro e Santa-Rita
pintor trouxeram consigo. Simultaneamente, entendiam que a situação da literatura, em
Portugal, era semelhante à vivida no próprio país: “Os homens do Orpheu, tal como
acontecera com os da geração de 70, sentem que em Portugal não se vive: «E é viver que
é impossível em Portugal», dirá Almada Negreiros, numa conferência proferida em 1926.
Enquanto o resto da Europa estrebuchava após a hecatombe, Portugal adormecia. A
literatura desacertava o passo e academizava-se a olhos vistos” (Lisboa, 1984, p. 13).

A Orpheu apenas contou com dois números, tendo o suicídio de Mário de Sá-Carneiro,
ocorrido em Paris em 1916, contribuído para o fim da revista. Contudo, nesses dois
números, que incluíram colaborações de Montalvor, Pessoa, Sá-Carneiro, Almada,
Cortes-Rodrigues, Alfredo Pedro Guisado e Raúl Leal, Ronald de Carvalho, Eduardo
Guimarães, Ângelo de Lima, Álvaro de Campos, heterónimo de Pessoa, conseguiram
atingir os objetivos esperados: irritar os burgueses, escandalizando e tornando-se alvo de

12
troça dos jornais (Jacinto do Prado Coelho, dir., 1978). Classificada como anti-literatura
e como obra de loucos, o movimento era muito menos «escandaloso» do que os seus
precursores europeus (Monteiro, 1972). Apesar da curtíssima produção da Orpheu, ou do
único número de Portugal Futurista (rapidamente apreendido pela polícia aquando da
sua publicação), continuaram a decorrer manifestações, com publicações de obras
literárias, obras plásticas, teatro, entre outros e que deram continuidade ao movimento,
com elementos próprios do modernismo português, ainda que, para Casais Monteiro, de
forma incoerente, apesar das publicações de Athena13 ou Contemporânea14, pois faltou a
publicação de obras.

A Orpheu, publicação literária, e as posteriores edições dos seus autores, sobretudo de


Pessoa e Almada Negreiros, já que Sá-Carneiro se suicidou em 1916, trariam ilações
políticas ao conturbado período vivido no Portugal de então, e levariam Manuel
Villaverde Cabral a falar de “politização da arte e da literatura”, sobretudo por parte do
Orpheu. “Não só os artistas e escritores se organizavam em fações, publicando manifestos
atrás de manifestos, como a revolução estética se apresentava como uma metáfora, senão
mesmo como um modelo, da necessidade de revolucionar toda a ordem social e até a
própria vida” (Cabral, 2017, p. 105). Os resultados ideológicos do modernismo português
tornaram-se evidentes, para Villaverde Cabral, após o assassinato de Sidónio Pais, em
dezembro de 1918, bem como durante o período seguinte de “conflito político entre
autoritarismo e liberalismo que se lhe seguiu” (Cabral, 2017, p. 107), dando o autor conta
do compromisso de Pessoa para com Sidónio Pais15. Apesar de ter concorrido como a sua
obra Mensagem ao prémio literário de “poesia nacionalista” criado por António Ferro no
Secretariado da Propaganda Nacional (não ganhou o primeiro prémio), Pessoa não se
“rendeu ao apelo salazarista”, contrariamente a outros artistas, mesmo que
marginalizados pelo regime. Ainda assim, o autor considera que “a estética nacionalista
recebeu, efetivamente, um impulso significativo, embora ambíguo e contraditório, por
parte de Fernando Pessoa e dos seus companheiros modernistas” (Cabral, 2017, p. 122).

No campo literário, mais do que a forma como se escrevia, o que estava em causa eram,
sobretudo, os temas que se abordavam que criavam escândalo nesta revolução literária,
apesar da escolha do nome Orpheu, que nada o faria esperar. Para Adolfo Casais

13
Publicada em 1925 e dirigida por Fernando Pessoa
14
1922-1926, com a presença de nomes do Orpheu
15
Relembre-se o seu poema de 1920 À memória do Presidente-Rei Sidónio Pais

13
Monteiro, o primeiro modernismo “é, essencialmente, criação poética (…) cada uma à
sua maneira, Pessoa, Sá-Carneiro e mesmo alguns dos seus companheiros menos notórios
enveredavam por zonas proibidas, punham em questão ideias intocáveis, e exprimiam-se
numa linguagem diferente, mesmo quando respeitavam as formas poéticas consagradas
(Monteiro, 1972, p. 17)”. Contudo, a “geração do Orpheu não tem programa e não
pretende impor uma estética. O que se lhe deve é sobretudo uma lição de liberdade (…)”
(Monteiro, 1972, p. 18), apresentando-se, Pessoa e Sá Carneiro, como potenciadores de
uma nova forma de encarar a literatura, menosprezando os aspetos mais académicos e
mundanos.

Em 1927, o aparecimento da Presença – fôlha de arte e crítica, inscreveu mais um marco


incontornável no modernismo português, dando continuidade a uma produção artística
com carácter modernizante que, simultaneamente, dava a conhecer e valorizava
criticamente as obras dos artistas do Orpheu. “Caberia aos homens do segundo
modernismo ressuscitá-los, valorizá-los, impô-los (…) ” (Lisboa, 1984, p. 20). Esta
publicação “não só deu a conhecer e valorizou criticamente as obras dos homens do
Orpheu como lhes herdou o espírito por intermédio de alguns dos presencistas,
pertencentes já a uma segunda geração modernista” (Jacinto do Prado Coelho, dir., 1978,
p. 656). Dando conta do quanto eram avant la lettre, foi necessária uma nova geração,
dez anos volvidos, capaz de os compreender e de “contribuir para a formação de um
público capaz de os ler” (Monteiro, 1972, p. 19). Influenciados pela Nouvelle Revue
Française16, onde nomes como André Gide, Ramon Fernandez, ou Paul Valéry
procuravam um novo conceito estético, onde se fizesse sentir a sensibilidade, a Presença
representa uma segunda fase do modernismo português mais introspetivo.

“Eis, na verdade, uma das particularidades do movimento que se iniciava em Coimbra


com a publicação do primeiro número da Presença. Artistas e críticos – e entre os artistas
figuravam poetas, romancistas, ensaístas, dramaturgos, contistas in herbis – artistas e
críticos, isto é, criadores e comentadores, ou seja, instinto e reflexão, sensibilidade e
inteligência, intuição e razão, congregavam-se, à volta de uma folha impressa, para darem

16
É o próprio J. Gaspar Simões que dá conta de como esta publicação foi uma das produções que mais o
influenciou “(…) é realmente em França, entre 1918 e 1930, que ganha fisionomia própria uma literatura
cujas linhas de força podem ir buscar-se, inclusivamente, aos últimos decénios do século XIX, embora os
seus traços característicos pertençam, por direito próprio, aos homens que na Nouvelle Revue Française
deram consistência a um novo conceito estético, fazendo intervir, realmente, na análise da obra literária,
esse elemento novo que era a inteligência atuando no sentido da sensibilidade (Simões, 1977, pp. 14-15)”.

14
à literatura portuguesa da primeira metade do século XX uma das suas mais definidas
orientações” (Simões, 1977, p. 14).

José Régio seria, sem dúvida, o grande motor intelectual da revista, ao publicar, no
primeiro número da revista o artigo programático Literatura Viva¸ indicando as linhas
orientadoras da fôlha de arte e crítica “Em arte, é vivo tudo o que é original. É original
tudo o que provém da parte mais virgem, mais verdadeira e mais íntima duma
personalidade artística. A primeira condição duma obra viva é pois ter uma personalidade
e obedecer-lhe. Ora como o que personaliza um artista é, ao menos superficialmente, o
que o diferencia dos mais, (artistas ou não) certa sinonímia nasceu entre o adjectivo
original e muitos outros, ao menos superficialmente aparentados; por exemplo: o
adjectivo excêntrico, estranho, extravagante, bizarro... Eis como é falsa toda a
originalidade calculada e astuta. Eis como também pertence à literatura morta aquela em
que um autor pretende ser original sem personalidade própria” (Régio, Literatura Viva,
1927). Desta forma Régio apresentava dois conceitos fundamentais que norteariam o
pensamento presencista, o conceito de originalidade e o conceito de sinceridade.

“Ressalvando tudo quanto na Presença não é uma continuação, ele representa um


movimento que já apresenta expressões definitivas entre 1925 e 1930, embora o seu pleno
desenvolvimento se complete até aproximadamente à altura da Segunda Guerra Mundial.
Neste movimento se devem incluir, não só a maior parte dos poetas chamados da
Presença como diversos outros, um pouco mais velhos ou um pouco mais novos que não
costumam ser incluídos em tal grupo” (Monteiro, 1972, pp. 26-27).

Sendo a Presença uma publicação incluída pela censura na listagem das publicações
independentes do Estado Novo, apresentava-se como independente de qualquer ação
pedagógica, combatia a submissão do escritor ao político, atacava a arte do Estado Novo
bem como a dirigida pelo Partido Comunista, não distinguindo assim a direita da
esquerda (Monteiro, 1972). Ainda assim, a forma como o faziam era metafórica, para não
serem silenciados. Note-se que tendo assistido, no território europeu, à ascensão e
consolidação do nazismo, do fascismo, do estalinismo e à Guerra Civil espanhola, não se
verifica um intenso reflexo destes acontecimentos nas páginas da edição da Presença, o
que naturalmente se compreende, face à crescente intervenção da censura. A fórmula era
“continuarem a defender, no plano estético, os valores supremos da liberdade por que

15
sempre lutaram” (…) em linguagem forçosamente cifrada” (Secretaria de Estado da
Cultura, 1977, p. 9).

A análise crítica à Presença iniciou-se, segundo Gaspar Simões, com o estudo de David
Mourão-Ferreira, pese embora reconheça estudos anteriores, nos anos 40, de António
Ramos de Almeida e João Pedro Andrade. No entanto, para o citado diretor da Presença,
a tendência neorrealista dos referidos autores, levariam a uma análise crítica pouco
objetiva. Mas seria a análise de Eduardo Lourenço, a que chamaria de «Presença» ou a
contra revolução do modernismo português17, relativamente ao caracter revolucionário
da Orpheu, que mais marcaria a crítica da revista, numa clara distinção entre o Primeiro
e Segundo Modernismo. Para Gaspar Simões essa crítica de Eduardo Lourenço assinalaria
uma certa análise preconceituosa acerca da posição da Presença18, que surgiria muito
marcada nas gerações seguintes, que viam a revista como um movimento estético literário
conta-revolucionário. Eugénio Lisboa discorda desse epíteto contra-revolucionário da
Presença, pois, para o autor, as diferenças existentes, não provam por si um movimento
inverso. “Julgamos efectivamente que Eduardo Lourenço, embora «descrevendo» com
brilho as diferenças abismais que existem entre o Orpheu e a presença, não prova só por
isso, e muito menos com os argumentos aduzidos, que são sobretudo de natureza temática,
que haja contra-revolução na passagem do primeiro ao segundo daqueles movimentos.
Uma contra-revolução é um movimento que se opõe, que de algum modo se propõe travar
e destruir alguma coisa e as consequências dessa coisa. Uma diferença não prova uma
reacção e muito menos um contra-golpe” (Lisboa, 1984, p. 68). Alfredo Margarido vai
mais longe na sua crítica e afirma que Eduardo Lourenço não se deu conta do caráter
particular da revista. De resto o facto de não ter analisado nem a Presença nem a Orpheu,
mas antes de ter desenvolvido a sua crítica em tornos dos autores das mesmas, cujas obras

17
Num primeiro momento o título do ensaio era afirmativo, tal como se lê, neste texto, publicado no
suplemento de Cultura e Arte do Comércio do Porto. Posteriormente, em 1974 foi publicado no livro de
ensaios Tempo e Poesia, onde passou a figurar com carater interrogativo. “[A] suposta «contra-revolução»
ou «bonapartismo poético» que segundo Eduardo Lourenço, a presença teria significado, em relação ao
Orpheu. Estamos, é claro, a referir-nos a um texto extremamente interessante, do ponto de vista da riqueza
de ideias e de estímulos que nele se agitam em generosa profusão, publicado, primeiro, no jornal «O
Comércio do Porto», mutilado até no título, republicado em vários lados e mais tarde incluído no volume
Tempo e Poesia, com a brutalidade do título atenuada, agora, por um ponto de interrogação: «Presença» ou
a Contra- Revolução do Modernismo Português?»” (Lisboa, 1984, pp. 67-68). Gaspar Simões questiona
inclusive, se seria a contestação do ensaio de E. Lourenço, por Jorge de Sena, no Diário Popular, em 1967
que o levariam a alterar a afirmação para interrogação (Secretaria de Estado da Cultura, 1977).
18
Tal como a análise prévia de David Mourão-Fereeira, quando a caracteriza com o provincialismo
(Secretaria de Estado da Cultura, 1977).

16
conhecia, imprimiram uma crítica inquinada e que influenciou toda uma geração de
críticos. “(…) fui levado a rever a minha relação com a Presença e os seus criadores,
utilizando a luneta crítica proposta por Eduardo Lourenço, que decretara a existência de
uma vera «contra-revolução» da Presença, formula tão célebre que o seu célebre autor é
levado a pensar que, da sua obra, acabará apenas ou sobretudo por se salvar esta
condenação. O mais perturbador reside na confissão: «eu não tinha visto a revista», tal
como não tinha visto Orpheu. Eduardo Lourenço, fino investigador, não podia deixar de
se dar conta do precipício que assim abria diante dos seus pés teóricos, pois acrescenta
que conhecia a obra dos autores que comentara, tendo embora reduzido a Presença a um
afrontamento entre duas personalidades e duas obras, a de Régio e a de Torga, o que não
corresponde de maneira alguma ao que podemos verificar lendo a revista e organizando
as cronologias (…) (Margarido, 2006, pp. 43-44).

Pela análise bibliográfica empreendida, pode concluir-se que, apesar de algumas críticas
apresentadas em contrário, o grupo presencista, pela multiplicidade de princípios
defendidos, inclusivamente nos diferentes artigos, publicados em vários números da
Presença, como uma espécie de manifesto, onde defendiam o primado da arte e do artista
e a sua personalidade original, livre de academismos, o primado da liberdade de criação
e a independência da arte e da crítica, se apresentaram como naturais sucedâneos dos
primeiros modernistas consolidando os pensamentos anteriores que igualmente muito
contribuíram para a sua projeção e conhecimento. “Cada artista era pois livre de
seleccionar as cadeias e as condicionantes que lhe permitissem dar o melhor de si: nada
mais oposto, num programa assim delineado, ao estreito e asfixiante espírito de escola.
Por isso, os homens da presença, ao recuperarem, divulgarem e promoverem os
companheiros mais velhos do primeiro modernismo, faziam-no sem espírito de academia
fechada ou de cenáculo reservado: «...nunca o autor» [Régio], observará um dia o poeta
dos Poemas de Deus e do Diabo, falando em seu nome, «nunca o autor abraçou o
Modernismo senão como livre Academia de criação libérrima. Nunca outra lei aceitou no
Modernismo, nem nenhuma escola ou corrente modernista se lhe impôs crítica ou
dogmaticamente. Por criadores individuais teve sempre as grandes personalidades
modernistas que o apaixonaram. Só por um Modernismo assim aberto lutou na presença
e tem continuado a lutar até hoje: pela liberdade que pertence a cada artista original de
forjar ele mesmo, e para si mesmo, as suas leis ou evasões” (Lisboa, 1984, p. 36).

17
1. 2 A arte para os presencistas: uma aproximação ao conceito de
interartes19

“A arte é uma – idêntica a si própria num quadro e num bailado, num busto e num filme,
numa sinfonia e num poema. Servindo-se de materiais diversos, portanto de diversos
meios de vencer a resistência da matéria […]” (Régio, Divagação à Roda do 1.º Salão dos
Independentes, 1930, p. 6).

Na revisão da literatura efetuada para o desenvolvimento do presente estudo, é clara e


frequente a abordagem às artes, ultrapassando-se claramente o limite da literatura como
campo de ação da Presença. Atente-se desde logo ao subtítulo da revista fòlha de arte e
crítica. Pela primeira vez a palavra literatura não estava presente num periódico de
escritores. “O facto de o próprio cabeçalho do jornal, evidentemente literário, não conter
a palavra “literatura” já queria dizer muito acerca dos propósitos fundadores da Presença.
Folha de arte e crítica. (Simões, 1977, pp. 13-14). Paralelamente a frequente inclusão de
linóleos e depois zincogravuras nas folhas da revista, assim como trabalhos fotográficos,
ou escritos sobre cinema20, dão bem conta dessa sinestesia das artes tão cara aos
presencistas. Não podemos deixar ainda de referir a ligação de Manoel de Oliveira e
Régio, cujas críticas aos filmes do primeiro vão surgindo nas páginas da Presença, e cuja
rodagem do documentário As pinturas do meu irmão Júlio, em 1965, em Vila do Conde,
na casa de família dos Reis Pereira, com música de Carlos Paredes e voz de José Régio,
onde surgem, em grande plano, as pinturas de Julio, é altamente simbólico do que aqui
referimos. De resto Alfredo Margarido no seu trabalho O cinema e a criação plástica na
vida e na obra de José Régio, procura demonstrar, precisamente que a Presença e Régio
tinham uma ampla área de intervenção, incluindo outras artes para além da literatura,
designadamente a criação plástica, a fotografia, o cinema e o teatro. Régio teve
inclusivamente a intenção de dedicar um número da revista ao cinema, o número 2021,
tendo desenvolvido diligências nesse sentido, mas que não veio a concretizar-se. Ao
contrário de Pessoa, para quem a poesia e a literatura constituíam a arte superior face às

19
Atualmente tem-se discutido o conceito de interartes sendo Claus Cluver um dos prinicipais teóricos
nessa matéria. De qualquer forma, o conceito, procurando enquadrar à época da Presença ,refere-se às
relações entre as diferentes formas "arte", entendendo-se a “literatura como ponto de referência dominante”
(Cluver, 2006).
20
Adolfo Casais Monteiro e José Régio encontram-se entre os primeiros escritores que surgem a escrever
sobre cinema.
21
Em carta enviada a Carlos Queiroz, de fevereiro de 1929, Régio refere que o número 20 da Presença iria
consagrado ao cinema e procura que Queiroz colabore com um artigo.

18
restantes, para Régio, independentemente do suporte e da expressão artística, todo o
criador é por natureza um poeta, um criador (Pereira, 2009). Relembramos também a
experiência levada a cabo por Edmundo Bettencourt e Branquinho da Fonseca, ao
publicarem em papel couché, quatro composições fotográficas, “uma tentativa
modernista (…) que põem em evidência o reconhecimento, pelos presencistas do
aparelho fotográfico como agente da criação plástica” (Margarido, 2006, p. 45).

Não podendo afirmar-se que a Presença foi pioneira no desenvolvimento do aspeto


modernista interartes, fica, sem dúvida na história das pioneiras nesse sentido. De facto,
o Orpheu “tratava-se do primeiro movimento intelectual português não propriamente
literário ou filosófico, uma vez que englobava também, a pintura, a música, o bailado,
ramificações da arte associadas, numa espécie de conúbio, a partir da teorização globalista
de todas as artes, ideia do alemão Ricardo Wagner” (Secretaria de Estado da Cultura,
1977, p. 17), sendo a Presença percursora desse movimento.

Se a investigação acerca da relação entre as artes, designadamente entre pintura e poesia,


pode ser identificada desde a Antiguidade, as vanguardas do século XX acabaram por
intensificar essa relação, renovando-se esse tipo de experiências, de que Guilhaume
Apollinaire foi expoente e autor do manifesto cubista (Silva & Mariana Matheus Pereira
da Silva, 2012). “O cubismo, por exemplo, na sua procura de apreensão dos objetos pela
elementarização das formas, é um dos movimentos que melhor exemplifica essa partilha
de noções básicas ligadas à narrativas literária, musical, coreográfica, teatral” (Serejo C.
R., 2016, p. 53).

O conjunto de ideias provenientes de diferentes áreas artísticas, interativas, questionam


as regras do conhecimento clássico, criando inquietação nas diferentes formas do
pensamento como na literatura, na filosofia ou nas artes plásticas. Os movimentos
artísticos surgidos na Rússia, o abstracionismo e o suprematismo, pelas mãos de
Kandinsky e Malevich, respetivamente, dão origem a um conjunto de iniciativas que, pelo
seu carácter interdisciplinar intensificam as relações entre as diferentes formas de artes,
sobretudo entre as artes plásticas, música, literatura e teatro. Estes movimentos teriam
depois continuidade no seio da Europa, face ao declínio anunciado com Estaline na Rússia
(Serejo C. R., 2016).

19
Em Portugal, tal como pela Europa, o modernismo surge em várias áreas artísticas,
misturando-se, complementando-se, embora talvez com expressão inicial nas artes
plásticas. “O Dadaísmo, o Futurismo, o Cubismo, o Surrealismo, o Expressionismo
alemão, eis manifestações estéticas que englobavam, ao mesmo tempo, a arte e a literatura
(Simões, 1977, p. 16).

A presença de Amadeo Souza Cardoso em Paris, a vinda do casal Delaunay para Portugal
(tendo-se instalado em Vila do Conde por mais de 1 ano, entre 1915-16), mantendo
ligações com Pessoa (ligado à língua inglesa e aos movimentos modernistas), Amadeo ou
Eduardo Viana, foram fatores que também concorreram para esta dinâmica. Por outro
lado, é importante ter presente a ligação das artes plásticas às revistas, sendo que muitos
dos artistas que apresentaram trabalhos nos Salões Modernistas, colaboraram nessas
produções, como Almada Negreiros (autor do conhecido Manifesto Anti-Dantas), por
exemplo, que participa também em exposições humoristas, assim como no Orpheu e
depois na Presença.

Os próprios artistas permanentes da Presença apresentavam esta visão interartística. Para


além de divulgarem trabalhos de artes plásticas, alguns dos autores tinham essa dupla
vertente: José Régio escrevia e desenhava, dizendo-nos que muitas vezes, quando a
palavra não lhe era suficiente, expressava-se pelo desenho; Julio, seu irmão, deixou uma
considerável produção literária sob o pseudónimo Saúl Dias, assim como se verificava a
criação de ilustrações para obras literárias, por reconhecidos artistas do meio presencista,
como Almada e sua mulher Sarah Afonso, Mário Eloi ou Vieira da Silva e Arpad Szenes.
A própria Presença organizava exposições, conferências e concertos. “A atenção prestada
por José Régio não só à criação plástica, mas à sua inscrição no corpo da Presença, põe
em evidência o carácter profundamente inovador da revista que soube reconhecer e
mobilizar os grandes criadores nacionais dos anos 20-40” (Margarido, 2006, p. 47).

Pese embora o facto de as artes plásticas não terem obtido a mesma atenção nem
suscitaram a mesma intensidade nas discussões e nas polémicas em torno da crítica, a
verdade é que a interação entre artes plásticas e a arte literária foi um dos objetivos do
modernismo presencista, defendendo Régio, inclusivamente o desenvolvimento das
diferentes expressões artísticas (Serejo C. R., 2016), levando o espírito presencista a uma
convergência entre as artes plásticas e a poesia, começando-se a valorizar o desenho, até
então marginalizado. “Reconhece-se desta maneira a estrutura polissémica da criação,

20
que não pode limitar-se à pura escrita, mas deve encarar a possibilidade de encontrar pela
via do desenho, da pintura ou da fotografia, ou mesmo do cinema, as suas múltiplas
potencialidades. Abria-se desta maneira uma janela no velho edifício da criação, literária
ou plástica, mostrando aos criadores que não havia um caminho único, mas antes
múltiplas maneiras de alcançar o nó central do próprio imaginário” (Margarido, 2006, p.
47).

21
1. 3 A participação de José Régio na Presença

Como se depreende pelo que ao longo deste trabalho fomos escrevendo, José Régio foi o
colaborador mais ativo acerca dos objetivos da Presença, desde logo pelo seu artigo
publicado no número 1 da revista, Literatura Viva¸ assim como sobre o modernismo,
sendo cumulativamente diretor, editor e aquele que mais artigos escreveu na revista, com
77 trabalhos publicados, entre críticas, ensaios, poemas e mesmo um desenho, na capa do
número 22. “Se algum movimento especificamente presencista existiu, Régio é, sem
dúvida um dos seus mais importantes ideólogos” (Serejo C. R., 2016, p. 133). A crítica e
teorização que desenvolveu não teve precedentes na cultura portuguesa e foi um dos
principais projetos da modernidade (Carlos, 1991).

Serejo considera dois aspetos principais no papel de Régio na Presença: por um lado a
procura e admissão de colaboradores que nem sempre comungavam das suas orientações
estéticas e, por outro lado, o seu marcado empenho na criação e exercício de uma
personalidade própria (Serejo C. R., 2016), livre de academismos, na busca do original,
do autêntico, do que é proveniente do mais profundo do artista,22 como tão bem o clarifica
em Literatura Viva (baseado na sua tese de licenciatura, defendida em 1925), principal
mentor dessa teorização, como defende Joaquim Namorado “No plano literário e artístico
o modernismo triunfava: a Presença arvorava a bandeira da "literatura viva", combatera
pela liberdade de criação artística, derrubara tabus, destruíra preconceitos, trouxera ao seu
público o convívio de Proust, de Joyce, de T. Mann, de Gide, opusera a uma realidade
que não aceitava, o isolamento na torre de marfim, o "não vou por aí", o individualismo,
a introspecção, o subjectivismo e, como única verdade na arte, a predominância dos
valores estéticos” (Serejo C. R., 2016, p. 135).

Toda a problemática existente em torno da posição filosófica, artística e literária em que


a Presença se localiza (discussão em torno de revolução ou contra-revolução23,
modernismo, segundo modernismo24, provincialismo por oposição ao urbanismo do
Orpheu25, entre outras categorizações) implica a análise da obra de José Régio que, para

22
A este propósito vale a pena referir o episódio em que Gaspar Simões lhe sugere a publicação de um
desenho de Arpad Szenes. Embora Régio não tenha apreciado o trabalho (na linha, de resto, de alguma
rejeição do cubismo), publica-o no número 47, de dezembro de 1935 (Margarido, 2006).
23
Tese defendida por Eduardo Lourenço
24
Teve em João Gaspar Simões e Eugénio Lisboa os seus principais defensores
25
Defendida por David Mourão-Ferreira

22
Eduardo Lourenço, foi o primeiro a compreender a obra do Orpheu, sendo globalmente
reconhecido que o seu manifesto Literatura Viva foi um ato revolucionário, como defende
Jorge de Sena. Ainda assim a crítica a Régio tem constituído uma imagem fora do seu
tempo e retrógrada, e até mesmo algo contraditória, com a Presença fora dos caminhos
da modernidade poética. José Gomes Ferreira designou-o como “principal obreiro” da
destruição de falsas vanguardas e na luta contra o academismo, como já várias vezes o
referimos (Carlos, 1991). “Portanto: Régio é tudo, um tradicionalista, um clássico, um
romântico, um pré-modernista, um modernista, um expressionista, um revolucionário e
um contra-revolucionário. Ponto de convergência ou ponto de divergência, Régio
constitui-se assim como ambivalência estrutural irredutível” (Carlos, 1991, p. 108),
assumindo na estética presencista a manifestação dos novos estudos psico-filosóficos
europeus (designadamente Freud) na influência das faculdades intuitivas e inconscientes
do autor (Pereira, 2009).

Para além da atividade plástica, Régio era também colecionador, acabando por se
especializar na recuperação de Cristos das regiões portuguesas, e outras peças de arte que
se encontram presentes nas suas casas de Vila do Conde e Portalegre, o que não estando
no âmbito da Presença, não deixa de demonstrar o interesse que dedicava à arte.

Na Presença, cada um dos críticos acentuou o aspeto que melhor correspondia às suas
preocupações pessoais, cabendo a Régio a noção de personalidade do escritor, o mesmo
escritor que considerava o público português muito provinciano (Hourcade, 1977). Mais
ou menos consensualmente, mesmo entre os diretores da revista, Régio é visto como a
principal figura do movimento quer enquanto poeta e ficcionista, quer enquanto crítico e
mentor do presencismo, ocupando ainda hoje lugar de destaque na investigação sobre o
fenómeno estético em Portugal (Pereira, 2009). A Régio coube também, através dos seus
artigos, o papel de reconciliação entre as artes plásticas e literárias, não só através da
promoção das artes plásticas nas páginas da Presença, como também ao nível a crítica
(Pereira, 2009).

23
Considerações finais

Pretendeu-se com este trabalho desenvolver um estudo que visou conhecer o que foi o
movimento presencista, que teve como principal veículo de difusão das suas ideias e
primados a revista Presença – fôlha de arte e crítica, comentando o contexto do seu
aparecimento, referindo os seus mentores e colaboradores e dando conta das suas
principais linhas de orientação e de influência.

Desde logo procuramos analisar os números da Presença, efetuando um levantamento de


todos os contributos, por autor e por temática, publicados nos 56 números das I e II séries
da revista, ao longo dos 13 anos de atividade, que em anexo apresentamos.

Posteriormente desenvolvemos leitura e análise bibliográfica de um conjunto variado de


autores e referências, em torno do modernismo português e das suas principais
publicações, dando conta de opiniões divergentes ou até mesmo antagónicas quanto à
leitura do presencismo e dos seus mais diretos autores como José Régio, João Gaspar
Simões, Adolfo Casais Monteiro e Branquinho da Fonseca. Ficou também clara a ideia
da inexistência de consenso em torno da Presença, quanto ao seu papel e ao seu contributo
para a literatura, para as artes plásticas e para a crítica, em que o ensaio de Eduardo
Lourenço, «Presença» ou a Contra-Revolução do Modernismo Português?, marcou
indiscutivelmente uma geração, considerando ainda outros autores que o presencismo não
foi ainda devidamente reconhecido pela crítica.

Procuramos também compreender a sinestesia das artes proclamada pela Presença, cujo
título da própria revista Presença – fôlha de arte e crítica logo deixa adivinhar e, dúvidas
houvesse, dissipar-se-iam no artigo de Régio Literatura Viva.

Por fim, sendo indiscutível o papel de Régio como principal teórico e mentor do
presencismo, entendemos que seria pertinente uma análise, ainda que sintética, a algumas
referências incontornáveis à sua personalidade artística.

Concluímos referindo que uma análise em torno da Presença é um trabalho muito mais
ambicioso do que inicialmente poderíamos supor. As referências e leituras bibliográficas
cresceram exponencialmente à medida que fomos desenvolvendo a nossa pesquisa,
apresentando pontos de vista diferentes, em alguns casos antagónicos. Paralelemente, foi
necessário conhecer e enquadrar o período pré-presencista, o contexto português e

24
europeu em que a publicação surge, pelo que, face às limitações e âmbito do presente
estudo, procuramos abordar os aspetos de maior relevo em torno da Presença. Sendo o
modernismo mais do que um conjunto de vanguardas artísticas que se desenvolveram na
primeira metade do século XX, sobretudo em alguns países da Europa, os seus ecos fazem
sentir-se para lá dos campos meramente académicos, do que a Presença, foi exemplo e,
de entre os seus colaboradores e diretores Régio foi, claramente, figura maior, deixando
um contributo incontornável na história da cultura portuguesa contemporânea.

25
Referências

Cabral, M. V. (19 de maio de 2017). A estética do nacionalismo: modernismo literário


e autoritarismo político em Portugal no início do século XX. Obtido de Novos
Estudos - CEBRAP: https://dx.doi.org/10.1590/S0101-33002014000100006
Carlos, L. A. (1991). O classicismo modernista de José Régio. Revista da Faculdade de
Letras: Línguas e Literaturas, vol. 8, pp. 104-134.
Carmo, C. I. (abril de 1996). José Régio e Carlos Queiroz: cartas trocadas.
Correspondência inédita do tempo da «Presença». Colóquio | Letras nº 140/141,
pp. 101-131.
Centro de Estudos Regianos. (2017). O que foi a «presença»? Uma leitura a 90 anos de
distância. Vila do Conde: Centro de Estudos Regianos.
Cluver, C. (julho-dezembro de 2006). Inter textus / Inter artes / Inter Media. AletriA, pp.
11-41.
Correia, A. M. (11 de maio de 2017). Jornal Expresso - cultura. Obtido de Há 90 anos
ficou marcada a “Presença” do modernismo Régio:
http://expresso.sapo.pt/cultura/2017-03-10-Ha-90-anos-ficou-marcada-a-
Presenca-do-modernismo-Regio
Hourcade, P. (Julho de 1977). O ensaio e a crítica na «Presença». Revista Colóquio /
Letras. Ensaio nº 38, pp. 20-29.
Jacinto do Prado Coelho, dir. (1978). Dicionário de Literatura 3ª ed. Porto:
Figueirinhas.
Leone, C. (2004). José Régio, as «presenças» e a Política. Metacrítica: revista de
filosofia nº4.
Lisboa, E. (1984). O segundo modernismo em Portugal, 2ª ed. Lisboa: Instituto de
Cultura e Língua Portuguesa, Ministério da Educação.
Margarido, A. (2006). O cinema e a criação plástica na vida e na obra de José Régio.
Revista Lusófona de Humanidades e Tecnologia nº10, pp. 43-55.
Monteiro, A. C. (1972). A poesia da «presença». Lisboa: Moraes Editores.
Nunes, M. J. (2017). O "reino do abstrato" e a "consciência do concreto" - diálogos
entre José Régio e Mário Dionísio. Em C. d. Regianos, Estudos Regianos (pp.
113 - 123). Vila do Conde: Centro de Estudos Regianos.
Pereira, J. C. (2009). As doutrinas estéticas em Portugal - Do romantismo à Presença
(tese de doutoramento). Lisboa: Faculdade de Belas Artes da Universidade de
Lisboa.
Ramos, R. (1994). Dicionário de História de Portugal, sexto volume A segunda
fundação (1980-1926). Editorial Estampa.

26
Régio, J. (10 de março de 1927). Literatura Viva. Presença, p. 1.
Régio, J. (junho - julho de 1930). Divagação à Roda do 1.º Salão dos Independentes.
Presença: fôlha de arte e crítica, nº27, p. 6.
Régio, J. (1944). Perenidade da «Presença». O Primeiro de Janeiro.
Régio, J. (1974). Pequena História da Moderna Poesia Portuguesa. Porto: Inquérito
Lda.
Secretaria de Estado da Cultura. (1977). Presença - fôlha de arte e crítica (publicação
comemorativa do cinquentenário da fundação da «presença». Lisboa: Secretaria
de Estado da Cultura.
Serejo, C. (2017). As capas ilustradas da «presença» | Um espaço de múltiplas partilhas
artístico-modernistas. Em Estudos Regianos (pp. 247 - 275). Vila do Conde:
Centro de Estudos Regianos.
Serejo, C. R. (2016). A materialidade gráfica da revista Presença - O grafismo e a
tipografia no contexto do modernismo português (1927 a 1940) (tese de
doutoramento). Lisboa: Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa.
Silva, M. V., & Mariana Matheus Pereira da Silva, M. G. (fevereiro de 2012). As
vanguardas europeias na criação estética de Anita Malfatti e Cecília Meirelles;
um estudo interartes. Soletras revista nº 24, pp. 116 -128.
Simões, J. G. (1977). José Régio e a história do movimento da «presença». Porto:
Brasília Editora.

27
Anexos
TIPO DE
AUTOR TITULO COLABORAÇÃO Vol. Nr. Rev. Nr. pag.
(Artistica e Literária)
control
1 RÉGIO, José Literatura Viva Ensaio de Literatura Vol.1 1 pp.1-2
2 DUARTE, Afonso Pedras Britadas Vária Vol.1 1 p.2
3 NAVARRO, António de O Braço de Arlequim Poesia Vol.1 1 p.2
4 JULIO Desenho de Julio [para o texto "Opiniões" ] Desenho Vol.1 1 p.3
5 PROUST, Marcel; [et al.] Opiniões Comentário de Arte Vol.1 1 p.3
6 ALMADA, Abel Preocupações dum homem que não confia em si prórprio Ficção (Novela) Vol.1 1 pp.4-5
7 QUALQUER, José Folhetim da "Presença": Seis destinos I -"Esboço de João Mínimo" Ficção (Folhetim) Vol.1 1 pp.4-5,8
8 FONSECA, Branquinho da Teatro de Variedades. Poesia Vol.1 1 p.6
9 FONSECA, Branquinho da Parábola Poesia Vol.1 1 p.6
10 BETTENCOURT, Edmundo de Passividade Poesia Vol.1 1 p.6
11 FAUSTO, José Soneto Poesia Vol.1 1 p.6
Contemporaneos Espanhois: Pío Baroja I - "Deduções Fisionómicas;
12 GASPAR SIMÕES, João Ensaio de Literatura Vol.1 1 pp.7-8
Romantismo, Classicismo e Modernismo da obra de Baroja"
13 RÉGIO, José Legendas Cinematográficas: I - "Ivan Mosjoukine" Ensaio de Cinema Vol.1 1 p.8
14 RÉGIO, José Classicismo e Modernismo Ensaio de Literatura Vol.1 2 pp.1-2
15 BETTENCOURT, Edmundo de Cantiga nua Poesia Vol.1 2 p.2
16 JOÃO CARLOS Natal Maritimo Gravura em Madeira Vol.1 2 p.3
Contemporaneos Espanhois: Pío Baroja II - "Imutabilidade do
17 GASPAR SIMÕES, João Ensaio de Literatura Vol.1 2 pp.4,6
conceito de novela"
Folhetim da "Presença": Seis destinos II - "A propósito do segundo
18 TEIVE, Tristão de Ficção (Folhetim) Vol.1 2 pp.4-5,8
destino"
19 RÉGIO, José O jongleur de estrelas e o seu destino Poesia Vol.1 2 p.5
20 NAVARRO, António de Canção Poesia Vol.1 2 p.5
21 DUARTE, Afonso Psicanálises Poesia Vol.1 2 p.7
22 DUARTE, Afonso Remoinho Poesia Vol.1 2 p.7
23 FONSECA, Branquinho da Canção sem desalento Poesia Vol.1 2 p.7
24 RÉGIO, José Legendas Cinematográficas: II - "Charlie Chaplin" Ensaio de Cinema Vol.1 2 p.8

29
25 RÉGIO, José Da geração modernista Ensaio de Literatura Vol.1 3 pp.1-2
26 BETTENCOURT, Edmundo de Comigo Poesia Vol.1 3 p.2
27 MACEDO, Diogo de O que deve ser a Arte Ensaio de Arte Vol.1 3 pp.3-4
28 MACEDO, Diogo de Desenho de Diogo Macedo [para do texto "O que dever ser a Arte"] Desenho Vol.1 3 p.3

29 GASPAR SIMÕES, João Contemporaneos Espanhois: Pío Baroja III - "Seres Antípodas" Ensaio de Literatura Vol.1 3 pp.4, 6-7
30 NAVARRO, António de O vira (baixo relevo) Poesia Vol.1 3 p.5
31 FONSECA, Branquinho da Um caminho Poesia Vol.1 3 p.5
32 TEIVE, Tristão de A máscara árabe: a Edmundo Bettencourt Ficção Vol.1 3 pp.7-8
33 SOUSA, António de Versos de um dia poente Poesia Vol.1 3 p.7
34 GASPAR SIMÕES, João Individualismo e Universalismo Ensaio de Literatura Vol.1 4 pp.1-2
35 FONSECA, Branquinho da Depois Poesia Vol.1 4 p.2
36 FIGUEIREDO, Tomás de Athen e Parthenon Poesia Vol.1 4 p.2
37 BENSAÚDE, João Os trez reinos Ficção Vol.1 4 p.3
Le dernier testament II -"Messe Noire: Poéme Sacré (I`nédito)
38 LEAL (Henoch), Raul Poesia Vol.1 4 pp.4-5
(Final)"
39 SAA, Mário Ao princípio era a esfera… Ensaio de Filosofia Vol.1 4 p.5
40 RÉGIO, José Poema do silêncio Poesia Vol.1 4 p.6
41 NAVARRO, António de Cantar d`amigo - ao Afonso de Castro Poesia Vol.1 4 p.7
42 D`OUTRA PESSOA, António Folhetim da "Presença": Seis destinos III - "Aparece José Macário" Ficção (Folhetim) Vol.1 4 pp.7-8

43 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica (Só para encher um espaço) Ensaio de Filosofia Vol.1 4 p.7
44 RÉGIO, José Legendas Cinematográficas: III - "Buster Keaton" Ensaio de Cinema Vol.1 4 p.8
45 ALMADA NEGREIROS, José de Desenho de Almada Negreiros [a Carlos Queiroz] Desenho Vol.1 5 p.1
46 RÉGIO, José Marcel Proust Ensaio de Literatura Vol.1 5 p.2
47 FONSECA, Branquinho da Epígrafe dum poema Poesia Vol.1 5 p.2
48 SÁ-CARNEIRO, Mário de Ápice Poesia Vol.1 5 p.3
49 CAMPOS, Álvaro de Ambiente Poesia Vol.1 5 p.3
50 PESSOA, Fernando Marinha Poesia Vol.1 5 p.3
51 GASPAR SIMÕES, João Individualismo e Cultura Ensaio de Literatura Vol.1 5 p.4,8
52 MACEDO, Diogo de Rodim Ensaio de Arte Vol.1 5 p.5
53 NAVARRO, António de Bacanal Poesia Vol.1 5 p.6

30
54 MENEZES, Albino Olá, vadio! Poesia Vol.1 5 pp.6-7
55 BETTENCOURT, Edmundo de Verde Poesia Vol.1 5 p.7
56 QUEIROZ, Carlos Quatro poemas do retardador Poesia Vol.1 5 p.7
57 RÉGIO, José Legendas Cinematográficas: IV - "Nicolas Rimsky" Ensaio de Cinema Vol.1 5 p.8
58 GASPAR SIMÕES, João Depois de Dostolevski Ensaio de Literatura Vol.1 6 pp.1-2
59 FAUSTO, José Sugestão duma manhã de maio Poesia Vol.1 6 p.2
60 REIS, Ricardo Três odes Poesia Vol.1 6 p.3
61 GOMES, Dórdio Casas em Malakof Gravura em Madeira Vol.1 6 p.3
62 SINDE, Carlos Aspectos da vida triste Ficção Vol.1 6 pp.4-5
63 RÉGIO, José Lance de Vista Ensaio de Arte Vol.1 6 pp.5,8
64 NAVARRO, António de Charleston Poesia Vol.1 6 p.6
65 FILIPE, Guilherme Alguns pintores modernos Ensaio de Arte Vol.1 6 p.6
66 MAFAMUDE,D. de Bola de Sabão Poesia em Prosa Vol.1 6 p.7
67 FONSECA, Branquinho da Poema duma epígrafe Poesia Vol.1 6 p.7
68 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica 1627 Gôngora 1927 Comentário de Literatura Vol.1 6 p.8
69 GASPAR SIMÕES, João Nacionalismo em Literatura Ensaio de Literatura Vol.1 7 pp.1-2
70 VAZ, Gil Virgem Poesia Vol.1 7 p.3
71 FONSECA, Branquinho da Oceanias. Poesia Vol.1 7 p.3
72 FONSECA, Branquinho da Cosmorama. Poesia Vol.1 7 p.3
73 RÉGIO, José Uma peça de Pirandello (Sei personaggi in cerca de auctore) Ensaio de Teatro Vol.1 7 pp.4,7-8
74 SAA, Mário Redução de Deus Ensaio de Filosofia Vol.1 7 p.5
75 SAA, Mário Quadras da minha vida Poesia Vol.1 7 p.5
76 MACEDO, Diogo de Os vencedores de Paris. I - "Mathéo Hernandez" Ensaio de Arte Vol.1 7 p.6
77 GIDE, André Opiniões Comentário de Arte Vol.1 7 p.6
78 HUTRA, Alberto de Rimance (na forma Ihaneza popular) Poesia Vol.1 7 p.7
79 RÉGIO, José Legendas Cinematográficas: V - "Emil Jennings" Ensaio de Cinema Vol.1 7 p.8
80 GASPAR SIMÕES, João Do estilo Ensaio de Literatura Vol.1 8 pp.1-2
81 SEM NOME, João Folhetim da "Presença": Seis destinos: IV - "Destino sem destino" Ficção (Folhetim) Vol.1 8 p.2
82 FAUSTO, José Hospital de crianças Poesia Vol.1 8 p.3
83 BETTENCOURT, Edmundo de Círculo Poesia Vol.1 8 p.3

31
A creação do futuro: A Organização Bolchevista pelo Fascimo atravez
84 LEAL (Henoch), Raul da Acção Norte-Americana e sob o Regimen duma Monarquia Ensaio de Arte Vol.1 8 p.4
Libertária
85 RÉGIO, José Realejo Poesia Vol.1 8 p.5
86 NAVARRO, António de Ode Poesia Vol.1 8 p.6
87 DUARTE, Afonso Carta das Termas Epistolografia Vol.1 8 p.6
88 MACEDO, Diogo de Os vencedores de Paris: II - Maurice Vlaminck Ensaio de Arte Vol.1 8 p.7
Desenho de João Carlos [para o texto "Literatura livresca e literatura
89 JOÃO CARLOS Gravura em Madeira Vol.1 9 p.1
viva"]
90 RÉGIO, José Literatura livresca e literatura viva Ensaio de Literatura Vol.1 9 pp.1-8
91 JULIO Ensaio de linoleogravura sôbre um desenho de Júlio Gravura em Linóleo Vol.1 10 p.1
92 SÁ-CARNEIRO, Mário de Canção de declínio Poesia Vol.1 10 p.1
93 REIS, Ricardo Ode Poesia Vol.1 10 p.2
94 PESSOA, Fernando Qualquer música… Poesia Vol.1 10 p.2
95 CAMPOS, Álvaro de Escripto num livro abandonado em viagem Poesia Vol.1 10 p.2
96 BOTTO, António Canção sôbre um eterno motivo ao Manuel Mendes Poesia Vol.1 10 p.3
97 VAZ, Gil Andante Poesia Vol.1 10 p.3
98 DUARTE, Afonso Desconcertante Poesia Vol.1 10 p.4
99 DUARTE, Afonso Bemdito o fruto Poesia Vol.1 10 p.4
100 FAUSTO, José Fonte-Branca Poesia Vol.1 10 p.4
101 SAA, Mário Versos de sabôr estragado. Poesia Vol.1 10 p.5
102 LEAL (Henoch), Raul Psaume Poesia Vol.1 10 p.5
103 SAA, Mário A dor e o gôsto Poesia Vol.1 10 p.5
104 BETTENCOURT, Edmundo de Côro: a Albano de Noronha Poesia Vol.1 10 p.6
105 QUEIROZ, Carlos Neblina. Poesia Vol.1 10 p.6
106 QUEIROZ, Carlos Adagio Cantabilte Poesia Vol.1 10 p.6
107 D`ARAGÃO, Alexandre Adagio Poesia Vol.1 10 p.6
108 NAVARRO, António de Glauca Poesia Vol.1 10 p.7
109 NAVARRO, António de Crâneo - ao José Régio Poesia Vol.1 10 p.7
110 FERREIRA GOMES, Augusto Soneto Poesia Vol.1 10 p.7
111 FONSECA, Branquinho da Declives Poesia Vol.1 10 p.8
112 RÉGIO, José O papão Poesia Vol.1 10 p.8
113 GASPAR SIMÕES, João No Centenário de Ibsen: Ideias sobre Ibsen Ensaio de Teatro Vol.1 11 pp.1-3
114 FARIA, Jorge de A primeira intérprete latina de "Nora" Ensaio de Teatro Vol.1 11 p.4

32
115 DUARTE, Afonso A lição de Ibsen Ensaio de Teatro Vol.1 11 p.5
116 RÉGIO, José Atravez duma peça de Ibsen [O pato bravo] Ensaio de Teatro Vol.1 11 pp.6-8
117 SAA, Mário A vista Poesia Vol.1 12 p.1
118 BOTTO, António Canção Poesia Vol.1 12 p.1
119 FONSECA, Branquinho da Len-ga-len-ga Poesia Vol.1 12 p.1
120 RÉGIO, José O outro mundo Ficção Vol.1 12 pp.2-3
121 QUEIROZ, Carlos Adagio Poesia Vol.1 12 p.3
Para uma nova posição estética: Subsídios de arte popular
122 DUARTE, Afonso Ensaio de Arte Vol.1 12 pp.4-5
portuguesa.
123 MACEDO, Diogo de Os vencedores de Paris: III - "Kisling" Ensaio de Arte Vol.1 12 p.6
124 LEAL (Henoch), Raul Lamentations de Henoch Poesia Vol.1 12 p.7
125 GASPAR SIMÕES, João Sôbre André Gide e o génio francês Ensaio de Literatura Vol.1 12 pp.7-8
126 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Camões Ensaio de Literatura Vol.1 13 p.1
127 [DUARTE, Afonso] Camões Poesia em Prosa Vol.1 13 p.1
128 BRITO, Nogueira de Disco luminoso Ficção Vol.1 13 p.2
129 NAVARRO, António de Ópio Poesia Vol.1 13 p.3
130 LIMA, Angelo de Soneto Poesia Vol.1 13 p.3
131 LEAL (Henoch), Raul Psaume Poesia Vol.1 13 p.3
132 EÇA LEAL, Olavo d` Bleu Outremer Poesia Vol.1 13 p.3
133 QUEIROZ, Carlos En bateau Poesia Vol.1 13 p.3
134 RÉGIO, José Antonio Botto Ensaio de Literatura Vol.1 13 pp.4-5
135 SAA, Mário Desnivelamento Poesia Vol.1 13 p.5
136 BOTTO, António Canção Poesia Vol.1 13 p.5
137 BETTENCOURT, Edmundo de Nebulosa Poesia Vol.1 13 p.5
Cinco poemas: "Palhaçada"; "Geografia"; "Pirataria"; " Convicção";
138 MADEIRA, António Poesia em Prosa Vol.1 13 p.6
"Escuridão".
139 COUTINHO, Mário Cânticos de estio Poesia em Prosa Vol.1 13 p.6
140 MACEDO, Diogo de Os vencedores de Paris: IV - "Raoul Dufy" Ensaio de Arte Vol.1 13 p.7
141 VILA, José da Folhetim da "Presença": Seis destinos: V- "Sera … fim" Ficção (Folhetim) Vol.1 13 p.8
142 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica [Comentário] Vária Vol.1 13 p.8
143 SARA AFONSO Desenho gravado em linol de Sara Afonso [capa da revista] Gravura em Linóleo Vol.1 14-15 p.1
144 GASPAR SIMÕES, João Modernismo Ensaio de Literatura Vol.1 14-15 pp.2-3

33
Excertos do próximo novo livro de Mário Saa " A Explicação do
145 SAA, Mário Ensaio de Filosofia Vol.1 14-15 pp.4-5
Homem"
146 FONSECA, Branquinho da Testamento Poesia Vol.1 14-15 p.6
147 NAVARRO, António de Os medronheiros. Poesia Vol.1 14-15 pp.6-7
148 NAVARRO, António de Dancing ambiente Poesia Vol.1 14-15 pp.6-7
149 SAA, Mário O Parto Poesia Vol.1 14-15 p.7
150 RÉGIO, José A lição inútil ou a carta a um juvenil individualista Ensaio de Pedagogia Vol.1 14-15 pp.8-9
151 MADEIRA, António Poemas: Chuva. As Viagens. Triunfo. Claustro. Poesia em Prosa Vol.1 14-15 p.10
152 VAZ, Gil Marcha triunfal Poesia Vol.1 14-15 p.10
153 BETTENCOURT, Edmundo de Quadras do luar poeta Poesia Vol.1 14-15 p.11
154 LEAL (Henoch), Raul Psaume Poesia Vol.1 14-15 p.11
155 D`ARAGÃO, Alexandre Canção do acaso Poesia Vol.1 14-15 p.11
156 QUEIROZ, Carlos Soneto Poesia Vol.1 14-15 p.11
157 MACEDO, Diogo de Os vencedores de Paris: V - "Pablo Picasso" Ensaio de Arte Vol.1 14-15 pp.12-13
158 EÇA LEAL, Olavo d` A casa tombada Ficção Vol.1 14-15 pp.14-15
159 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Correio Vária Vol.1 14-15 p.16
160 SENFIM, António Folhetim da "Presença": Seis destinos: VI - "O último destino" Ficção (Folhetim) Vol.1 14-15 p.16
161 RÉGIO, José Velha história Poesia Vol.1 16 p.1
Realidade e humanidade na Arte: a propósito de "La
162 GASPAR SIMÕES, João Ensaio de Arte Vol.1 16 pp.2-4
deshumanizacion del arte" de Ortega Y Gasset
163 BETTENCOURT, Edmundo de Amor Poesia Vol.1 16 p.4
164 PESSOA, Fernando Depois da feira Poesia Vol.1 16 p.5
165 QUEIROZ, Carlos Soneto. Poesia Vol.1 16 p.5
166 QUEIROZ, Carlos Gioconda Poesia Vol.1 16 p.5
167 LEAL (Henoch), Raul Mário Eloy: le grand évocateur d´incubes Ensaio de Arte Vol.1 16 p.6
168 FAUSTO, José Versos de pura saudade ao José Régio Poesia Vol.1 16 p.7
169 DUARTE, Afonso Búzio do Mar do livro a sair "Os 7 poemas Líricos de Afonso Duarte" Poesia Vol.1 16 p.7
170 HESPANHA, Arthur Variedades Poesia Vol.1 16 p.7
171 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Tábua bibliográfica: Mário de Sá-Carneiro Bibliografia Vol.1 16 p.8

172 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Correio Vária Vol.1 16 p.8

34
173 FONSECA, Branquinho da A Posição de guerra: Drama em um acto Teatro Vol.1 16 pp.9-11
174 CASAIS MONTEIRO, Adolfo Sôbre Eça de Queiroz Ensaio de Literatura Vol.1 17 p.1,11
175 GASPAR SIMÕES, João O copo quebrado Ficção Vol.1 17 pp.2-3
176 RÉGIO, José Breve história da pintura moderna Ensaio de Arte Vol.1 17 pp.4-5,11
177 BETTENCOURT, Edmundo de Enervante Poesia Vol.1 17 p.6
178 FONSECA, Branquinho da Mar coalhado Poesia Vol.1 17 p.7
179 BRITO CÂMARA, João de Dolência Poesia Vol.1 17 p.7
180 MACEDO, Diogo de Os vencedores de Paris: VI - Kees Van Dongen Ensaio de Arte Vol.1 17 pp.8-9
181 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Tábua bibliográfica: Fernando Pessoa Bibliografia Vol.1 17 p.10
182 JULIO Desenho de Julio [para o texto "Gazetilha"] Desenho Vol.1 18 p.1
183 CAMPOS, Álvaro de Gazetilha Poesia Vol.1 18 p.1
184 D`ARAGÃO, Alexandre Cinematografia Poesia Vol.1 18 p.2
185 QUEIROZ, Carlos Nocturno Poesia Vol.1 18 p.2
186 FAUSTO, José Tarde de inverno Poesia Vol.1 18 p.2
187 MACEDO SANTOS, Jaime de Sobre Hegel e Croce Ensaio de Filosofia Vol.1 18 p.3
188 BUGALLHO, Francisco Detalhe duma novela Ficção (Novela) Vol.1 18 pp.4-5
189 BENSAÚDE, João Meu menino, ino, ino… Poesia Vol.1 18 p.6
Poemas: A Paisagem da janela. Restauração. Titans. Universalismo.
190 MADEIRA, António Poesia em Prosa Vol.1 18 p.7
Lirismo. Desolação.
191 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Tábua bibliográfica: Raul Leal Bibliografia Vol.1 18 pp.8,11
192 MACEDO, Diogo de Os vencidos de Paris: VII - "Armando de Basto" Ensaio de Arte Vol.1 18 pp.9-10
193 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Comentário: A "Gaceta Portuguesa" de "La Gaceta Literaria" Comentário de Literatura Vol.1 18 p.11

194 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Correio Vária Vol.1 18 p.11


195 RÉGIO, José A Explicação do Homem de Mário Saa Crítica de Literatura Vol.1 19 pp.1-3
196 LEAL (Henoch), Raul Psaume Poesia Vol.1 19 p.3
197 CASAIS MONTEIRO, Adolfo Poemas: Viagem. Mais longe… Jazz. Trapézio. O que foge… Poesia Vol.1 19 p.4
198 GASPAR SIMÕES, João O problema Valery Ensaio de Literatura Vol.1 19 pp.5-6
199 QUEIROZ, Carlos Alheamento Poesia Vol.1 19 p.7
200 EÇA LEAL, Olavo d` Solo de violino Poesia Vol.1 19 p.7
201 MONTALVOR, Luiz de Josefina Baker Poesia Vol.1 19 p.7

35
202 PEDRO, António Viuva Poesia Vol.1 19 p.7
203 ROCHA, Adolfo Altitudes… Poesia Vol.1 19 p.8
204 D`ARAGÃO, Alexandre Crepusculo - ao Fausto Poesia Vol.1 19 p.8
205 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Tábua bibliográfica: Mario de Saa Bibliografia Vol.1 19 p.8
206 MADEIRA, António O velho Ficção Vol.1 19 pp.9-11
207 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Comentário: Presença Regista Vária Vol.1 19 p.11
208 QUEIROZ, Carlos Camilo Pessanha Ensaio de Literatura Vol.1 20 pp.1-2
209 CAMPOS, Álvaro de Apontamento Poesia Vol.1 20 p.3
210 CASAIS MONTEIRO, Adolfo Espectáculo Poesia Vol.1 20 p.3
211 CASAIS MONTEIRO, Adolfo Castelos tombados Poesia Vol.1 20 p.3
212 EÇA LEAL, Olavo d` Suicídio Poesia Vol.1 20 p.3
213 CASAIS MONTEIRO, Adolfo Anbandono Poesia Vol.1 20 p.3
214 CASAIS MONTEIRO, Adolfo Fantasia Poesia Vol.1 20 p.3
215 SAA, Mário O jose rotativo (fragmento do meio) Ficção Vol.1 20 pp.4-6
216 BOTTO, António Canção de Outono Poesia Vol.1 20 p.6
217 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Tábua bibliográfica: António Botto Bibliografia Vol.1 20 p.6
218 NAVARRO, António de Thamar Poesia Vol.1 20 p.7
219 NAVARRO, António de Deus Poesia Vol.1 20 p.7
220 NAVARRO, António de Bordel Poesia Vol.1 20 p.7
221 BETTENCOURT, Edmundo de Distancia (fragmento) Poesia Vol.1 20 p.8
222 FONSECA, Branquinho da Horizonte Poesia Vol.1 20 p.8
223 FAUSTO, José Cantores Poesia Vol.1 20 p.8
224 MACEDO, Diogo de Vencidos - Fernando de Macedo Soares dos Reis Ensaio de Arte Vol.1 20 pp.9-10
225 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Comentário Vária Vol.1 20 p.11

226 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Presença Regista Vária Vol.1 20 p.11

227 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Correio Vária Vol.1 20 p.11


228 JULIO Desenho de Julio [capa da revista] Desenho Vol.1 21 p.1
229 CASAIS MONTEIRO, Adolfo Mario de Sá-Carneiro Ensaio de Literatura Vol.1 21 pp.2-3

36
230 RÉGIO, José Fragmento do romance inédito "Jôgo da Cabra Cega" Ficção (Romance) Vol.1 21 pp.4-6
231 EÇA LEAL, Olavo d` Poemas da Madrugada Poesia Vol.1 21 p.7
232 EÇA LEAL, Olavo d` Empreguei-me no comercio Poesia Vol.1 21 p.7
233 EÇA LEAL, Olavo d` Poema íntimo Poesia Vol.1 21 p.7
234 EÇA LEAL, Olavo d` Aforismo Poesia Vol.1 21 p.7
235 MENDES, Manuel Sugestões a Reis Santos Ensaio de Arte Vol.1 21 p.8
236 QUEIROZ, Carlos Crepúsculo Poesia Vol.1 21 p.8
237 NAVARRO, António de Acrobatas Poesia Vol.1 21 p.9
238 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Tábua bibliográfica: José de Almada-Negreiros Bibliografia Vol.1 21 p.10
Comentário: Ao Senhor Joaquim Manso, a propósito dum artigo
239 RÉGIO, José Polémica Vol.1 21 p.11
publicado no "Diário de Lisboa"
240 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Edições: "Publicadas" "A publicar em outubro" Comentário de Literatura Vol.1 21 p.11
A que ficou sem par [desenho dedicado ao João Gaspar Simões por
241 RÉGIO, José Desenho Vol.1 22 p.1
José Régio, 1928, integra a capa da revista]
242 GASPAR SIMÕES, João Les enfants terribles de Jean Cocteau Crítica de Literatura Vol.1 22 pp.2-4
243 BOTTO, António História breve duma boneca de trapos: A uma mulher que me beija Poesia Vol.1 22 p.4
244 SANTOS, Rui Homem do mar por Rui Santos Ficção Vol.1 22 pp.5,14
245 BUGALLHO, Francisco Obcessão Poesia Vol.1 22 p.6
246 D`ARAGÃO, Alexandre Balada Poesia Vol.1 22 p.6
247 ROCHA, Adolfo Baloiço Poesia Vol.1 22 p.6
248 ROCHA, Adolfo Inércia Poesia Vol.1 22 p.6
249 MACEDO, Diogo de Vencidos: Alves de Sousa - Estatuário Ensaio de Arte Vol.1 22 pp.7-8,14
250 CASAIS MONTEIRO, Adolfo Benjamin Jarnés Ensaio de Literatura Vol.1 22 pp.9-12
251 BETTENCOURT, Edmundo de Reflexos Poesia Vol.1 22 p.12
252 FONSECA, Branquinho da Naufrágio Poesia Vol.1 22 p.13
253 FONSECA, Branquinho da Romântico Poesia Vol.1 22 p.13
254 FONSECA, Branquinho da Lago Poesia Vol.1 22 p.13
255 FONSECA, Branquinho da Climas Poesia Vol.1 22 p.13
256 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Comentário Comentário de Literatura Vol.1 22 p.15

37
257 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Edições: "A publicar" "Publicadas" Comentário de Literatura Vol.1 22 p.15
258 RÉGIO, José Ainda uma interpretação do modernismo Ensaio de Literatura Vol.1 23 pp.1-2
259 ROCHA, Adolfo Remendo Poesia Vol.1 23 p.3
O incompreendido: Peça dramática em 3 actos e 4 quadros: primeiro
260 LEAL (Henoch), Raul Teatro Vol.1 23 p.3
acto, scena VI
261 CASAIS MONTEIRO, Adolfo Pingas de Chuva Poesia Vol.1 23 p.3
262 CASAIS MONTEIRO, Adolfo Canção doente Poesia Vol.1 23 p.3
263 FONSECA, Branquinho da Os dois Teatro Vol.1 23 pp.4-6
264 NAVARRO, António de Canção Poesia Vol.1 23 p.7
265 MADEIRA, António Pandeiretas - ao amigo Gimenez Caballero Poesia em Prosa Vol.1 23 p.7
266 QUEIROZ, Carlos Reminiscente (poema anti-saudosista) Poesia Vol.1 23 pp.8-9
267 DUARTE, Afonso Os cantos do Natal e o sentimento religioso popular Vária Vol.1 23 p.10
268 GASPAR SIMÕES, João O Anjo da Morte - ao José Régio Ficção Vol.1 23 pp.11-12
269 SANTOS, Rui O Principe puro e as sete virgens Poesia em Prosa Vol.1 23 p.13
270 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Presença Regista Vária Vol.1 23 p.14

271 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Edições "publicadas" Comentário de Literatura Vol.1 23 p.14

272 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Comentário Comentário de Literatura Vol.1 23 p.15

273 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Correio Vária Vol.1 23 p.15


274 ELOY, Mário Auto-retrato do pintor com o seu filho Desenho Vol.1 24 p.1
275 GASPAR SIMÕES, João António Botto e o problema da sinceridade Ensaio de Literatura Vol.1 24 pp.2-3
276 EÇA LEAL, Olavo d` A Licença de porte de arma Ficção Vol.1 24 pp.4-5
277 ROCHA, Adolfo Balada da morgue - ao João Gaspar Simões Poesia Vol.1 24 p.6
278 ROCHA, Adolfo Compenetração Poesia Vol.1 24 p.6
BETTENCOURT, Edmundo de; Fotografias de composições vivas: 1-Desfecho. 2-Aparição. 3- p.[não
279 Fotografia de Arte Vol.1 24
FONSECA, Branquinho da Fonseca Despedida. 4-Ressurreição de Cristo, hors-texte numerada]
[Polémica:] Carta [de Sousa Pereira a João Fernandes, sobre artigo
p.[não
280 SOUSA, Pereira de "O Primeiro de Janeiro"], citação de André Gide "Le repas fut plus Polémica Vol.1 24
numerada]
gai qu`il n`est …fut trouvé delicieux".

38
281 BETTENCOURT, Edmundo de Marinetti, e a anedota do iberismo fascista-futurista? Ensaio de Literatura Vol.1 24 p.7
282 MACEDO, Diogo de Paul Cesanne Ensaio de Arte Vol.1 24 pp.8-9
283 AZEVEDO, Coutinho José d` O menino-poeta (rimance) A minha mãe Poesia Vol.1 24 p.9
284 RÉGIO, José Rapsódia do menino possesso - Elegia Bufa Poesia Vol.1 24 pp.10-11
285 MADEIRA, António Romeu e Julieta. Poesia em Prosa Vol.1 24 p.12
286 MADEIRA, António Diálogo dos Mortos Poesia em Prosa Vol.1 24 p.12
287 MADEIRA, António Idílio Poesia em Prosa Vol.1 24 p.12
288 MADEIRA, António Ontem Poesia em Prosa Vol.1 24 p.12
Crítica: "Confusão" poemas por Adolfo Casais Monteiro edições
289 GASPAR SIMÕES, João Crítica de Literatura Vol.1 24 p.13
Presença Coimbra
Comentário [relativo a artigo de Giménez Caballero sobre a "La
290 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Gaceta Literária" e a "Presença" - artigo de João Fernandes em "O Polémica Vol.1 24 pp.14-15
Primeiro de Janeiro"]
291 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Presença Regista Vária Vol.1 24 p.15

292 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Edições: Publicadas Comentário de Literatura Vol.1 24 p.15

293 VICENTE, Arlindo Desenho de Arlindo Vicente [com admiração a João Gaspar Simões] Desenho Vol.1 25 p.1
294 DUARTE, Afonso No centenário de João de Deus: Palavras de Afonso Duarte Ensaio de Literatura Vol.1 25 pp.2-4
295 GASPAR SIMÕES, João João de Deus ou o sentimento da altitude Ensaio de Literatura Vol.1 25 pp.5-7
296 BUGALLHO, Francisco Tarde Quente Poesia Vol.1 25 p.8
297 BUGALLHO, Francisco Madrugada Poesia Vol.1 25 p.8
298 BUGALLHO, Francisco Pastoral Poesia Vol.1 25 p.8
299 BUGALLHO, Francisco Noite de Lua Poesia Vol.1 25 p.8
300 BUGALLHO, Francisco Olhar Poesia Vol.1 25 p.8
Excerpto do drama metafisico em três atos e quatro quadros "O
301 LEAL (Henoch), Raul Teatro Vol.1 25 pp.9-15
incompreendido" (terceiro ato - segundo quadro)
302 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Comentário: Cinema português Crítica de Cinema Vol.1 25 p.15
303 JULIO Desenho de Julio [capa da revista] Desenho Vol.1 26 p.1
304 NAVARRO, António de A propósito do I Salão dos Independentes Ensaio de Arte Vol.1 26 pp.2-3
O Fado, friso contemporâneo - a João Gaspar Simões ao seu talento.
305 BOTTO, António Poesia Vol.1 26 p.4
À sua camaradagem

39
306 RODRIGUES DE FREITAS Não se passa nada - Capitulos III e IV da novela Ficção (Novela) Vol.1 26 pp.5-8
307 FAUSTO, José Cegos Poesia Vol.1 26 p.8
308 BETTENCOURT, Edmundo de Hora de exílio Poesia Vol.1 26 p.9
Crítica: "Os 7 Poemas Liricos" de Afonso Duarte edições Presença
309 RÉGIO, José Crítica de Literatura Vol.1 26 pp.10-11
Coimbra
310 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Correio Vária Vol.1 26 p.11

311 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Edições "Presença" publicadas - a publicar Comentário de Literatura Vol.1 26 p.11
312 FONSECA, Branquinho da Domingo Poesia Vol.1 26 p.12
313 QUEIROZ, Carlos Elegia do Tempo - ao José Régio Poesia Vol.1 26 p.12
314 ROCHA, Adolfo O Caminho do meio Ficção Vol.1 26 p.13
Duas notas de cinema: "A queda da casa usher", por Jean Epstein;
315 CASAIS MONTEIRO, Adolfo Crítica de Cinema Vol.1 26 p.14
"Thérèse raquin", por Jacques Feyder.
Alexandre de Aragão. A propósito da homenagem a A. Correia
316 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Comentário de Literatura Vol.1 26 p.15
d`Oliveira.
317 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Presença regista: A Recente exposição de José Tagarro Vária Vol.1 26 p.15
Desenho de Olavo, 1930. Dedicado a a Diogo Macedo, com tanta
318 OLAVO Desenho Vol.1 27 p.1
amizade q.[que] até faz impressão…]
319 CAMPOS, Álvaro de Aniversario Poesia Vol.1 27 p.2
320 HOURCADE, Pierre Poémes - Histoire sans passé Poesia Vol.1 27 p.3
321 HOURCADE, Pierre Poémes - À la mémorie de Mário de Sá-Carneiro Poesia em Prosa Vol.1 27 p.3
322 RÉGIO, José Divagação à roda do primeiro salão dos Independentes Ensaio de Arte Vol.1 27 pp.4-8
Trecho de um do Livro do Desasocego composto por Bernardo
323 PESSOA, Fernando Ficção Vol.1 27 p.9
Soares, ajudante de guarda livros na cidade de Lisboa
324 NEMÉSIO, Vitorino Entrudo Poesia Vol.1 27 p.9
325 NEMÉSIO, Vitorino La Cathédrale Engloutie Poesia Vol.1 27 p.9
326 NAVARRO, António de Poemas das aves Poesia Vol.1 27 p.10
327 MACEDO, Diogo de António Carneiro Ensaio de Arte Vol.1 27 pp.11-12
328 GASPAR SIMÕES, João Eloi ou Romance numa cabeça: fragmento Ficção (Romance) Vol.1 27 pp.13-15
329 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Comentário: Cinema português Comentário de Cinema Vol.1 27 p.16

40
330 OLAVO A mulher que leva o filho Desenho Vol.2 28 p.1
331 RODRIGUES DE FREITAS Os meninos milionários na sala da aula Ficção Vol.2 28 pp.2-3
332 SANTIAGO DE MELO Insolação Poesia Vol.2 28 p.4
333 SANTIAGO DE MELO Senti saudades de min Poesia Vol.2 28 p.4
334 SANTIAGO DE MELO Claro-escuro Poesia Vol.2 28 p.4
335 CASAIS MONTEIRO, Adolfo Mais além da poesia pura Ensaio de Literatura Vol.2 28 pp.5-7
336 MENDES, Manuel Marinha a Sarah Affonso Poesia Vol.2 28 p.8
337 BUGALLHO, Francisco Canção da rua parada ao meu irmão Poesia Vol.2 28 p.8
338 NAVARRO, António de O segrêdo das linhas a Mário Eloy Poesia Vol.2 28 p.8
339 PEDRO, António Canção Poesia Vol.2 28 p.8
340 PEDRO, António Ode Poesia Vol.2 28 p.8
341 PARREIRA, Carlos Canções de amor e de dandismo Ensaio de Literatura Vol.2 28 pp.9, 15
342 RÉGIO, José Jacob e o Anjo - primeiro diálogo Teatro Vol.2 28 pp.10-12
Crítica: O homem que matou o Diabo - Aquilino Ribeiro - Aillaud,
343 RÉGIO, José Crítica de Literatura Vol.2 28 pp.13-14
1930
Crítica: O momento e a legenda - Edmundo de Bettencourt -
344 RÉGIO, José Crítica de Literatura Vol.2 28 pp.13-14
presença. 1930
345 GASPAR SIMÕES, João Curiosidades Rythmicas - Ramyro da Fonseca Crítica de Literatura Vol.2 28 p.14
346 GASPAR SIMÕES, João Comentário [António Botto] Polémica Vol.2 28 p.14
347 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Correio Vária Vol.2 28 p.14

348 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Afirmações Vária Vol.2 28 p.15


349 ABÍLIO Desenho de Abílio [capa da revista] Desenho Vol.2 29 p.1
Sonetos para libertar um estado de espírito inferior: Fado menor.
350 NEMÉSIO, Vitorino Nuvem a leste. A menina de barro. A espada de fumo. O "raid" e a Poesia Vol.2 29 p.2
"panne". Dos vermes astrais
351 BOTTO, António Cartas que me foram devolvidas Poesia em Prosa Vol.2 29 p.3
352 PESSOA, Fernando O ultimo sortilegio Poesia Vol.2 29 p.4
353 MARINHO, José O equívoco chestoviano Ensaio de Filosofia Vol.2 29 pp.5-7,15
Poemas: Intervalo. Lamento quási esquecido. Elegia a um passarinho
354 QUEIROZ, Carlos Poesia Vol.2 29 p.8
morto (arrepio de ternura). Conceito. Lembrança
355 GASPAR SIMÕES, João Fernando Pessoa e as vozes da inocência Ensaio de Literatura Vol.2 29 pp.9-11

41
Disponibilidade. Inocência. Pausa.Excesso de velocidade.
356 CASAIS MONTEIRO, Adolfo Poesia Vol.2 29 p.12
Imoralidade. Ressurreição. Eco
Crítica: Lâmpada de Argila - sonetos por de Américo Durão. Emprêsa
357 GASPAR SIMÕES, João Crítica de Literatura Vol.2 29 pp.13-14
nacional editora lisboa, 1930.
Crítica:Planalto - Poemas de Fausto José. Edições Presença, Coimbra
358 GASPAR SIMÕES, João Crítica de Literatura Vol.2 29 pp.13-14
1930
Crítica:Planalto - Sobre la inquietud cubana - Juan Marinelol. Edição
359 GASPAR SIMÕES, João Crítica de Literatura Vol.2 29 pp.13-14
1930 - revista de avance la habana, 1930.
360 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Correio Vária Vol.2 29 p.14

361 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Comentário: A querela entre o cinema silencioso e o cinema sonoro Ensaio de Cinema Vol.2 29 p.15

362 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Presença regista: Raúl Brandão Necrologia Vol.2 29 p.15
p.[não
363 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Edições: "Publicadas" "A publicar" Vária Vol.2 29
numerada]
364 FIGUEIREDO, JAIME Desenho de Jaime Figueiredo [capa da revista] Desenho Vol.2 30 p.1
365 GASPAR SIMÕES, João Raul Brandão, poeta Ensaio de Literatura Vol.2 30 pp.2-5
366 CAEIRO, Alberto O oitavo poema de O guardador de rebanhos Poesia Vol.2 30 pp.6-7
367 MOITA, Luís Vitória de Samotrácia a Francisco Bugalho Poesia Vol.2 30 p.7
368 VAZ, Gil Meia-luz Poesia Vol.2 30 p.7
369 NAVARRO, António de Poema da matéria sonâmbula Poesia Vol.2 30 pp.8-9
370 BUGALLHO, Francisco Sonata Poesia em Prosa Vol.2 30 p.10
371 BUGALLHO, Francisco Dois meninos num jardim Poesia em Prosa Vol.2 30 p.10
372 CAMPOS, Álvaro de Notas para a recordação de meu mestre Caeiro (algumas delas) Ensaio de Literatura Vol.2 30 pp.11,15
373 PARREIRA, Carlos Um pintor modernista Ensaio de Arte Vol.2 30 p.12
Defesa e ilustração da poesia portuguesa viva. [tradução de João
374 HOURCADE, Pierre Ensaio de Literatura Vol.2 30 pp.13-15
Gaspar Simões]
375 SARA AFONSO Desenho de Sara Afonso [capa da revista] Desenho Vol.2 31-32 p.1
376 MARINHO, José Reflexões e Aforismos Ensaio de Filosofia Vol.2 31-32 pp.2-4
377 SÁ-CARNEIRO, Mário de Canção de declíneo Poesia Vol.2 31-32 p.5
378 BOTTO, António Os versos que eu canto à guitarra Poesia Vol.2 31-32 p.5

42
Mais um diálogo do poema em prosa "Jacob e o Anjo"- Ficou só: E
379 RÉGIO, José eis que um Varão lutava com êle até pela manhã, diálogo quarto Teatro Vol.2 31-32 pp.6-9
scenário
380 CAMPOS, Álvaro de Trapo Poesia Vol.2 31-32 p.9
381 PESSOA, Fernando O Andaime Poesia Vol.2 31-32 p.10
382 REIS, Ricardo Duas odes Poesia Vol.2 31-32 p.10
383 CAEIRO, Alberto O Penúltimo Poema Poesia Vol.2 31-32 p.10
384 NAVARRO, António de Estudo para um ensaio: Angelo de Lima Ensaio de Literatura Vol.2 31-32 pp.11-13
385 QUENTAL, Antero de Innovar é dizer aos profetas, aos reveladores encartados Ensaio de Literatura Vol.2 31-32 p.13
386 RIBEIRO, Couto S. Vicente Poesia Vol.2 31-32 p.14
387 RIBEIRO, Couto Mercado Poesia Vol.2 31-32 p.14
388 RIBEIRO, Couto Padroeira Poesia Vol.2 31-32 p.14
389 RIBEIRO, Couto Paquetá Poesia Vol.2 31-32 p.14
390 EÇA LEAL, Olavo d` A caneta e a dúvida Ficção Vol.2 31-32 pp.15-17
391 FAUSTO, José Poemas de Amor Poesia Vol.2 31-32 p.17
392 SAA, Mário Ode da Justificação da Forma Poesia Vol.2 31-32 p.18
393 SAA, Mário Soneto Poesia Vol.2 31-32 p.18
394 SAA, Mário Viragem Poesia Vol.2 31-32 p.18
395 GASPAR SIMÕES, João Elói ou romance numa cabeça Ficção (Romance) Vol.2 31-32 pp.19-23
396 LEAL (Henoch), Raul Messe Noire - poème sacré (excêrto) Poesia Vol.2 31-32 pp.24-25
397 LEAL (Henoch), Raul A Virgem-Besta Vária Vol.2 31-32 p.25
Ex-libris. Cruzeiro do Norte. Sextilha inútil. Novela Curta. Elogio da
398 QUEIROZ, Carlos Poesia Vol.2 31-32 p.26
Treva
399 JULIO Uma página do álbum de Júlio chamado Música Desenho Vol.2 31-32 p.27
400 CASAIS MONTEIRO, Adolfo Segunda exposição dos alunos das Belas Artes, no Porto Crítica de Arte Vol.2 31-32 p.28
401 RÉGIO, José Comentário: A propósito do segundo Salão dos Independentes Ensaio de Arte Vol.2 31-32 pp.29-30

402 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Presença Regista Crítica de Arte Vol.2 31-32 p.30

403 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Correio: Livros e Folhetos, Revistas e Jornais Vária Vol.2 31-32 p.31
p.[não
404 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Edições: "Publicadas" "A publicar" Vária Vol.2 31-32
numerada]
405 VICENTE, Arlindo Monumento Desenho Vol.2 33 p.1

43
406 IRENE Chão Molhado. Passeio. Namôro. Mau tempo. Cidade. Tardinha Poesia em Prosa Vol.2 33 pp.2-3
Cartas Inéditas de António Nobre [introdução de Adolfo Casais
407 NOBRE, António Epistolografia Vol.2 33 pp.4-6
Monteiro]
408 BRANCO, Aloysio Epitaphio para um heróe de romance a Joaquim Cardoso Poesia Vol.2 33 p.7
409 LIMA, Jorge de O Filho Pródigo Poesia Vol.2 33 p.7
Intimidade - à Jules Supervielle: avec la plus grande admiration; avec
410 CASAIS MONTEIRO, Adolfo Poesia Vol.2 33 p.8
la plus grande et la plus reconnaissante amitié
411 GOMES FERREIRA, José Viver sempre tambem cansa! Poesia Vol.2 33 p.9
412 BRITO CÂMARA, João de Paisagem Poesia Vol.2 33 p.9
413 OLIVEIRA, Manuel de Bruma (argumento para um filme) Ficção Vol.2 33 pp.10-11
Hino a Pan - Mestre Therion (Aleister Crowley) [Tradução de
414 PESSOA, Fernando Poesia Vol.2 33 p.11
Fernando Pessoa]
Crítica "A Folha de Parra" elementos para um romance - Tomaz
415 RÉGIO, José Crítica de Literatura Vol.2 33 p.12
Ribeiro Colaço. Edição do autro. Lisboa. 1931
Crítica "Margens", poemas de Francisco Bugalho, edições
416 RÉGIO, José Crítica de Literatura Vol.2 33 pp.12-13
"Presença", Coimbra, 1931.
Crítica "Meridionais", poemas por de Tomaz D`Eça Leal, com 6
417 GASPAR SIMÕES, João Crítica de Literatura Vol.2 33 p.13
desenhos de Olavo. Lisboa, 1931.
418 GASPAR SIMÕES, João Crítica "Fuso de Sonhos", poemas de Vaz Craveiro, Coimbra, 1931. Crítica de Literatura Vol.2 33 p.13
419 RIBEIRO, Couto Dois poetas de Alagoas Ensaio de Literatura Vol.2 33 p.13
Comentário-Cinema Português: "A Severa", fonofilme de Leitão de
420 RÉGIO, José Barros. "Douro, Faina Fluvial", direcção de Manuel de Oliveira, Crítica de Cinema Vol.2 33 pp.14-15
fotografia de António Mendes
421 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica José Tagarro Necrologia Vol.2 33 p.15
422 GASPAR SIMÕES, João Comentário: A propósito de um artigo de João Ameal Polémica Vol.2 33 p.15
Comentário: Adolfo Casais Monteiro faz parte, desde êste número,
423 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Vária Vol.2 33 p.15
da direcção da presença.
p.[não
424 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Edições: "Publicadas" "A publicar" Vária Vol.2 33
numerada]

44
Mais algumas Cartas Inéditas de António Nobre: Cartas a Alfredo de
425 NOBRE, António Epistolografia Vol.2 34 pp.1-2
Campos
426 BUGALLHO, Francisco Matinal Poesia Vol.2 34 p.3
427 BUGALLHO, Francisco Nocturno Poesia Vol.2 34 p.3
428 BUGALLHO, Francisco Heroi vencido Poesia Vol.2 34 p.3
429 QUEIROZ, Carlos Epigramas a um poeta que talvez seja eu Poesia Vol.2 34 p.4
430 PARREIRA, Carlos Malaventurados os que sonham…(ao ritmo de Chopin) - à Olga Ficção Vol.2 34 pp.5-7
431 CAMPOS, Álvaro de Ah, Um Soneto … Poesia Vol.2 34 p.7
Do livro do desassossêgo composto por Bernardo Soares, ajudante
432 PESSOA, Fernando Ficção Vol.2 34 p.8
de guarda-livros na cidade de Lisboa
433 RÉGIO, José Poema da carne- espirito Poesia Vol.2 34 p.9
434 LOBO, Eduardo Infinitismo Ensaio de Filosofia Vol.2 34 pp.10-13
Notas sôbre poetas novos do Brasil: I - Ribeiro Couto, II - Manuel
435 CASAIS MONTEIRO, Adolfo Ensaio de Literatura Vol.2 34 pp.14-15
Bandeira
436 JULIO Desenho de Julio [capa da revista] Desenho Vol.2 35 p.1
437 ALMADA NEGREIROS, José de Para a Presença Vária Vol.2 35 p.2
438 PESSOA, Fernando Iniciação Poesia Vol.2 35 p.2
439 NAVARRO, António de Incêndio Poesia Vol.2 35 p.3
440 BARBOSA, Jorge A que ficou sem par Poesia Vol.2 35 p.3
441 CARDIM, Luiz Semblantes do Fausto-Goethe Ensaio de Literatura Vol.2 35 pp.4-5
442 CASAIS MONTEIRO, Adolfo O homem Goethe Ensaio de Literatura Vol.2 35 pp.6-8
443 SOUSA, António de Serenata Poesia Vol.2 35 p.8
444 QUEIROZ, Carlos Marcha militar Poesia Vol.2 35 p.8
Transcreve-se mais um trecho do romance inédito "Jôgo da Cabra
445 RÉGIO, José Ficção (Romance) Vol.2 35 pp.9-12
Cega"
446 GASPAR SIMÕES, João Última contribuição para desfazer um equívoco do sr. António Sérgio Polémica Vol.2 35 pp.13-17,[20]
Crítica: "sub-solo", poemas de Luiz Guedes, edições "Presença",
447 RÉGIO, José Crítica de Literatura Vol.2 35 p.18
Porto, 1932.
Crítica: "Acrónios", poemas de Luiz Pedro, com prefácio de Fernando
448 CASAIS MONTEIRO, Adolfo Crítica de Literatura Vol.2 35 pp.18-19
Pessoa. Lisboa, 1932
Comentário: Uma opinião do Sr. Dr. Joaquim de Carvalho sôbre a
449 RÉGIO, José Polémica Vol.2 35 pp.19-[20]
"Presença"

45
450 DUARTE, Afonso Algumas notas pedagógicas de Afonso Duarte do desenho infantil Ensaio de Pedagogia Vol.2 36 pp.1-3
Quatro exorcismos contra o nefelibatismo: Dominio. Aço. Profecia.
451 CASAIS MONTEIRO, Adolfo Poesia Vol.2 36 p.4
Desfloramento.
452 GASPAR SIMÕES, João A Arte e a Realidade a Sarah Affonso Ensaio de Arte Vol.2 36 pp.5-8, 11
p.[não
453 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Apareceu "…mais e mais….", Versos de Saul Dias e desenhos de Júlio. vária Vol.2 36
numerada]
p.[não
454 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica João Gaspar Simões publicou "Eloi" romance vária Vol.2 36
numerada]
455 CARDIM, Luiz De profundis… Poesia Vol.2 36 p.9
456 NAVARRO, António de Epitáfio (para o túmulo do poeta) Poesia Vol.2 36 p.9
457 PESSOA, Fernando Autopsicografia Poesia Vol.2 36 p.9
Crítica: "Diário Rromântico" por José Osório de Oliveira, edições
458 PARREIRA, Carlos Crítica de Literatura Vol.2 36 p.10
"ática", Lisboa, 1932.
Crítica: "Páscoa Feliz", novela de José Rodrigues Migueis, edições
459 NOGUEIRA, Albano Crítica de Literatura Vol.2 36 pp.10-11
"alfa", Lisboa, 1932.
Comentário: A obra de Afonso Duarte na extinta Escola Normal
460 RÉGIO, José Ensaio de Pedagogia Vol.2 36 pp.12-13
Primária de Coimbra (hoje Escola do Magistério)
461 RIBEIRO, Aleixo Berta Singerman Crítica de Teatro Vol.2 36 pp.13-14
462 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Presença regista: Richard Aldington. Navarro Monzó Vária Vol.2 36 p.14

463 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica António Augusto Gonçalves Necrologia Vol.2 36 p.15

464 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Correio Vária Vol.2 36 p.15


465 MARQUES, Bernardo Desenho Bernardo Marques [para o texto "Epigrama" ] Desenho Vol.2 37 p.1
466 QUEIROZ, Carlos Epigrama Poesia Vol.2 37 p.1
467 RIBEIRO, Aleixo Trechos dum romance condenado pelos editores. Ficção (Romance) Vol.2 37 pp.2-3,14
468 MARINHO, José Diálogo sôbre a imortalidade Ensaio de Filosofia Vol.2 37 pp.4-6
469 RÉGIO, José Amen Poesia Vol.2 37 pp.7-8
470 REIS, Ricardo Ode Poesia Vol.2 37 p.8
471 ALMEIDA, Guilherme de Com S ou com Z? Poesia Vol.2 37 p.8
472 LOBO, Eduardo Metafísica Infinitista Ensaio de Filosofia Vol.2 37 pp.9-11

46
Crítica: "O Livro das Crianças", Lisboa, 1931. "Canções" nova edição,
473 RÉGIO, José edições Paulo Guedes, Lisboa, 1932. "Cartas que me foram Crítica de Literatura Vol.2 37 pp.12-13
devolvidas", Lisboa, 1932 [obras de António Botto]
Crítica: A Batalha sem fim, por Aquilino Ribeiro, Livraria Bertrand.
474 RÉGIO, José Crítica de Literatura Vol.2 37 pp.12-13
Lisboa, 1932.
Crítica: "…mais e mais…", versos de Sául Dias, desenhos de Julio,
475 NOGUEIRA, Albano Crítica de Literatura Vol.2 37 pp.13-14
edições "Presença"
476 LOPES GRAÇA, Fernando Comentário: Música - A Orquesta Filarmónica de Madrid em Coimbra Crítica de Música Vol.2 37 p.15
O que Alredo Pimenta pensa da cultura, e o que nós pensamos da
477 CASAIS MONTEIRO, Adolfo Polémica Vol.2 37 pp.15-16
cultura de Alfredo Pimenta.
478 [MARQUES, Bernardo] História muda Desenho Vol.2 37 p.16
479 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Comentário Vária Vol.2 37 p.16
480 ALMADA NEGREIROS, José de Esperança Desenho Vol.2 38 p.1
481 CASAIS MONTEIRO, Adolfo A realidade poética Ensaio de Literatura Vol.2 38 pp.2-3
482 GASPAR SIMÕES, João História dum poeta fútil Ficção Vol.2 38 pp.4-6,15
483 SÁ-CARNEIRO, Mário de Crise lamentável Poesia Vol.2 38 p.7
484 PESSOA, Fernando Isto Poesia Vol.2 38 p.7
485 SAA, Mário Ode Poesia Vol.2 38 p.7
Três Liederistas Franceses Modernos: Gabriel Fauré e "La Bonne
486 LOPES GRAÇA, Fernando Chanson"; Maurice Ravel e as "Histoires Naturelles"; Darius Milhaud Ensaio de Música Vol.2 38 pp.8-11
e os "Poémes Juifs" (conferência).
487 VAZ, Gil A Dama das Camélias Poesia Vol.2 38 p.12
488 ALICE Desejo Poesia Vol.2 38 p.12
489 MAGALHÃES, Joaquim Nudismo Poesia Vol.2 38 p.12
490 GUEDES, Luiz Pariz de França Poesia Vol.2 38 p.12
Crítica: "As três mulheres de Sansão", novelas, por Aquilino Ribeiro.
491 NOGUEIRA, Albano Crítica de Literatura Vol.2 38 pp.13-14
Livraria Bertrand. Lisboa
Comentário: As minhas opiniões sôbre Aquilino Ribeiro e as que me
492 RÉGIO, José Polémica Vol.2 38 pp.14-15
são atribuidas
493 CAMPOS, Álvaro de Tabacaria Poesia Vol.2 39 pp.1-2

47
Elegia da infância. Aldeia. Soneto de algum dia. Aroma. Cantam de
494 QUEIROZ, Carlos Poesia Vol.2 39 p.3
longe
495 IRENE Solidão. Mulheres. A carta que não veio. Aquela Grega. Poesia em Prosa Vol.2 39 pp.4-5
496 IRENE Lady Chaterley. Antífrase ao poema de José Régio "Amen" Poesia em Prosa Vol.2 39 p.6
497 FAUSTO, José Oração à Virgem Poesia Vol.2 39 p.7
498 SANTOS, Delfim Dialéctica Totalista Ensaio de Filosofia Vol.2 39 pp.8-9, 12
499 LOPES GRAÇA, Fernando Temas musicológicos Ensaio de Música Vol.2 39 pp.10-12
500 CASAIS MONTEIRO, Adolfo Críica: "Litoral", versos de João Cabral do Nascimento. Funchal, 1932. Crítica de Literatura Vol.2 39 p.13

501 CASAIS MONTEIRO, Adolfo Críica: "Novos Sonetos" versos de Sidónio Miguel, Lisboa, 1932 Crítica de Literatura Vol.2 39 pp.13-14
Crítica: "Figuras Contemporâneas", de Alves de Azevedo, Lisboa,
502 RÉGIO, José Crítica de Literatura Vol.2 39 pp.14-15
1933.
Desenho da "Colecção A.D." [integra o texto "O enxoval do
503 [DUARTE, Afonso] Desenho Vol.2 40 p.1
Menino"]
504 DUARTE, Afonso O Enxoval do Menino Poesia Vol.2 40 p.1
505 GASPAR SIMÕES, João A morte do sr. Paulo Mendes Ficção Vol.2 40 pp.2-4,10
506 SOUSA, António de Intermmezzo. Ilha deserta. Presos Poesia Vol.2 40 p.5
507 NOGUEIRA, Albano Rosamond Lehmann Ensaio de Literatura Vol.2 40 pp.6-10
508 BASTOS GUERRA Canção Frívola Poesia Vol.2 40 p.11
Crítica: "Estudos Criticos" por Castelo Branco Chaves. Coimbra.
509 CASAIS MONTEIRO, Adolfo Crítica de Literatura Vol.2 40 pp.12-13
Imprensa da Universidade, 1932.
510 RÉGIO, José Comentário: Em volta de "A Canção de Lisboa" Crítica de Cinema Vol.2 40 pp.13-15
511 NOGUEIRA, Albano Uma iniciativa cultural Vária Vol.2 40 p.15
512 JULIO Desenho de Julio para [os três poemas de Sául Dias] Desenho Vol.2 41-42 p.1
513 DIAS, Saúl Café. Mulher. Poeta Poesia Vol.2 41-42 p.1
Ramos de Impressões, Paisagens de Castela. Ninharias. Ela. Pintura.
514 IRENE Poesia em Prosa Vol.2 41-42 pp.2-3,12
Página velha
Alocução de Santan ao Sol -Milton "Paraiso Perdido", livro IV, 1 a 123
515 MILTON Poesia Vol.2 41-42 pp.4-5
[tradução de Luiz Cardim]
516 DUARTE, Afonso Santos, Heróis e Poetas Vária Vol.2 41-42 p.5
517 CASAIS MONTEIRO, Adolfo Primeiro e segundo capítulos do ensaio "Os Caminhos da Verdade" Ensaio de Filosofia Vol.2 41-42 pp.6-8
518 BOTTO, António Canção Poesia Vol.2 41-42 p.8

48
519 GASPAR SIMÕES, João Transcreve-se o capítulo III do romance " Uma história de província" Ficção (Romance) Vol.2 41-42 pp.9-12
520 PESSOA, Fernando Eros e Psique Poesia Vol.2 41-42 p.13
521 ALICE Ser como as outras Poesia Vol.2 41-42 p.13
522 RÉGIO, José Três Máscaras - fantasia dramática em um acto. Teatro Vol.2 41-42 pp.14-20
Comentário: Música - Concêrto pela Orquestra Filarmonica de
523 LOPES GRAÇA, Fernando Crítica de Música Vol.2 41-42 pp.21-22
Madrid. Recital Arminda Correia -Francine Benoit
524 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Manuel da Silva Gaio Necrologia Vol.2 41-42 p.22

525 NOGUEIRA, Albano Crítica: "Caminhos", poemas de António de Sousa - Lisboa, 1933. Crítica de Literatura Vol.2 41-42 p.23
526 DEUS, João de Uma Carta Inédita de João de Deus Epistolografia Vol.2 43 p.1
527 DUARTE, Afonso Línguas de Fogo, Bocas de Fome Poesia Vol.2 43 p.2
528 QUEIROZ, Carlos Recreio Poesia Vol.2 43 p.2
529 SERPA, Alberto de Sala abandonada. Nevoeiro. Fim Poesia Vol.2 43 p.3
530 MARINHO, José Aforismo e Discurso Ensaio de Filosofia Vol.2 43 pp.4-6
531 FAUSTO, José Sonho Poesia Vol.2 43 p.6
532 MAIA PINTO, Manuel Introdução a uma estética pragmatista Ensaio de Arte Vol.2 43 pp.7-10
Crítica: "Província", por Ribeiro Couto. Edições presença. Coimbra,
533 NOGUEIRA, Albano Crítica de Literatura Vol.2 43 pp.11-12
1933.
Crítica: "Lições sôbre a história da cultura e da literatura portuguesa"
534 CASAIS MONTEIRO, Adolfo Crítica de Literatura Vol.2 43 pp.12-13
por Hernani Cidade. I vol. Coimbra editora, Coimbra, 1934
Crítica: "Remoinho", por Fausto José. Edições presença. Coimbra,
535 CASAIS MONTEIRO, Adolfo Crítica de Literatura Vol.2 43 pp.12-13
1933.
Crítica: "O Anjo", por Jorge de Lima. Editora, Cruzeiro do Sul. Rio de
536 CASAIS MONTEIRO, Adolfo Crítica de Literatura Vol.2 43 pp.12-13
Janeiro, 1934.
537 RÉGIO, José Comentário: Cinema Português "Gado Bravo"; "Douro, Faina Fluvial" Crítica de Cinema Vol.2 43 pp.13-14
538 LOPES GRAÇA, Fernando Música: Sociedade Coral Polifónica de Pontevedra Crítica de Música Vol.2 43 pp.14-15
539 NOGUEIRA, Albano Teatro: Um grande dramaturgo!!! Comentário de Teatro Vol.2 43 p.15
540 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Correio Vária Vol.2 43 p.15
541 RODRIGUES DE FREITAS Os meninos milionários: O Jôgo dos polícias e dos ladrões Ficção Vol.2 44 pp.1-3,7

49
Uma carta inédita de António Patrício dirigida de Cantão, onde o
542 PATRÍCIO, António Poeta foi Consul de Portugal, ao seu íntimo amigo Ramiro Mourão Epistolografia Vol.2 44 p.4
[Cantão, 22 set.1912]
543 QUEIROZ, Carlos Sete caprichos para ela Poesia Vol.2 44 p.5
Panorama da poesia italiana de hoje [tradução de Adolfo Casais
544 FIUMI, Lionello Ensaio de Literatura Vol.2 44 pp.6-7
Monteiro]
545 CAPASSO, Aldo Colpa, Un Canto a Luigi Fallacara Poesia Vol.2 44 p.8
Culpa, Um Canto a Luigi Fallacara [tradução de Adolfo Casais
546 CASAIS MONTEIRO, Adolfo Poesia Vol.2 44 p.8
Monteiro]
547 CASAIS MONTEIRO, Adolfo Dois poetas italianos de vanguarda: Lionello Fiumi; Aldo Capasso. Ensaio de Literatura Vol.2 44 pp.9-10
548 BENSAÚDE, João Uma dúzia e versos Poesia Vol.2 44 p.10
549 CARDIM, Luiz Canto da Páscoa Poesia Vol.2 44 p.11
550 DUARTE, Afonso Calai Poesia Vol.2 44 p.11
Comentário: Interrogações e dúvidas sôbre um depoimento de
551 RÉGIO, José Comentário de Literatura Vol.2 44 pp.12-14
Rodrigues Migueis
552 LOPES GRAÇA, Fernando Francis Crítica de Bailado Vol.2 44 pp.14-15
553 RÉGIO, José [comentário: Crítica de Ferreira da Maia no "Diabo"] Comentário de Literatura Vol.2 44 p.15
Crítica: "Soluções Críticas", por Manuel Anselmo. Coimbra. Imprensa
554 CASAIS MONTEIRO, Adolfo Crítica de Literatura Vol.2 44 pp.15-16
da Universidade, 1934.
Crítica: "Imagem", ensaios criticos de Artur Augusto. Edições
555 RÉGIO, José Crítica de Literatura Vol.2 44 p.16
"Momento", Lisboa, 1935.
556 ALMADA NEGREIROS, José de Deseja-se mulher: Teatro: um prólogo e sete quadros (quadro sexto) Teatro Vol.2 45 pp.1-4
Uma carta [de Manuel Laranjeira a Amadeu de Sousa Cardoso, 24
557 LARANJEIRA, Manuel Epistolografia Vol.2 45 p.4
dez. 1905]
558 MEIRELES, Cecilia Poetas Brasileiros: Cantiga. Amor. Descrição Poesia Vol.2 45 p.5
559 COUTO, Ribeiro Poetas Brasileiros: Carícia nocturna Poesia Vol.2 45 p.5
560 LIMA, Jorge de Defesa da Poesia Ensaio de Literatura Vol.2 45 p.6
Deformação: génese de tôda a Arte - Conferência lida na abertura da
Exposição "JÚLIO", organizada pore esta revista no Salão da
561 GASPAR SIMÕES, João Ensaio de Arte Vol.2 45 pp.7-11
Sociedade de Belas Artes de Lisboa em Março de 1935 para o
Fernando Lopes Graça
562 SUPERVIELLE, Jules Le Silence Poesia Vol.2 45 p.12

50
563 CASAIS MONTEIRO, Adolfo Introdução a um ensaio sôbre a poesia de Jules Supervielle Ensaio de Literatura Vol.2 45 pp.12-14
564 RÉGIO, José Adolescente (Nocturno) Poesia Vol.2 45 p.15
565 RÉGIO, José Literatura Ensaio de Literatura Vol.2 45 pp.16-17
Cinema Português: "As Pupilas do Senhor Reitor", filme de Leitão de
566 CASAIS MONTEIRO, Adolfo Crítica de Cinema Vol.2 45 pp.17-18
Barros
Crítica: "Varanda" e "Descrição",poemas de Alberto de Serpa.
567 CASAIS MONTEIRO, Adolfo Crítica de Literatura Vol.2 45 pp.18-19
Edições "Presença", 1935.
Críica: "Poemas do Instante e do Eterno", por Campos Figueiredo.
568 RÉGIO, José Crítica de Literatura Vol.2 45 p.19
Coimbra, 1935.
569 ELOY, Mário Desenho de Mário Eloy [capa da revista] Desenho Vol.2 46 p.1
Uma ilustração de Júlio para o livro de José Régio "As Encruzilhadas
570 JULIO Desenho Vol.2 46 p.1
de Deus"
Poemas de Lionello Fiumi: Poesia. Trapézio. A intrusa [tradução de
571 FIUMI, Lionello Poesia Vol.2 46 p.2
Adolfo Casais Monteiro]
572 NAVARRO, António de Balada com Lua Morta Poesia Vol.2 46 p.3
573 MARINHO, José Reflexões sôbre religião: Deus e Mandamento Ensaio de Filosofia Vol.2 46 pp.4-6
574 SERPA, Alberto de Quatro de "Os vinte poemas da noite" Poesia Vol.2 46 p.6
575 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica João de Castro Osório e a "Presença" Comentário de Literatura Vol.2 46 p.7

Cinco poemas do Cântico do Desejo (sugestões de líricas orientais):


Dois poemas chineses: Consolação solitária. Aflição na suavidade.
Dois Poemas de Hafiz: Ghazel da separação. Mensagem; Um poema
576 CASTRO OSÓRIO, João de árabe: Zejel da condenação de amor. Cinco poemas do Cancioneiro Poesia Vol.2 46 pp.7-10
Sentimental: Três canções de alva; Dois sonetos não-de-amor:
Interrogação ante a vida. Interrogação ante a morte: Três canções:
Sonho pueril. Renúncia inútil. Cor ardens.
577 LIMA, Angelo de O Mar… Poesia Vol.2 46 p.11
578 BOTTO, António Justiça Ficção Vol.2 46 p.11
579 RÉGIO, José Um trecho do Romance em preparação "A Velha Casa" Ficção (Romance) Vol.2 46 pp.12-14
580 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Fernando Pessoa [livro de poesia "Mensagem"] Comentário de Literatura Vol.2 46 p.14

581 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Comentário: Semanários Literários Comentário de Literatura Vol.2 46 p.15

51
582 SERPA, Alberto de Crítica: "Calunga", romance de Jorge Lima Crítica de Literatura Vol.2 46 pp.15-16
583 SZENES Desenho de Szenes [capa da revista] Desenho Vol.2 47 p.1
584 CASAIS MONTEIRO, Adolfo Henri Michaux Comentário de Literatura Vol.2 47 p.2
585 MICHAUX, Henri Poésie. Poesia Vol.2 47 p.2
586 MICHAUX, Henri Le Colonel Embarrassé Ficção Vol.2 47 p.2
Canto Funerário - tradução livre de uma poesia inglesa do século XII:
587 CARDIM, Luiz Poesia Vol.2 47 p.3
À procura de Deus…; Anverso ou Reverso?
588 OLAVO Um fragmento de "O Livro da Capa Verde" Ficção Vol.2 47 pp.4-6
Três Caprichos do livro inédito "Romance sem palavras": Elegia. Sol-e-
589 BENSAÚDE, João Poesia Vol.2 47 p.6
dó. Telintar.
590 NAVARRO, António de Poemas Poesia Vol.2 47 p.7
591 MARA Bagatelas Ficção Vol.2 47 pp.8-10
592 DIAS, Saúl Cinco Sonetilhos de Saul Dias, com um desenho de Júlio Poesia Vol.2 47 p.11
593 JULIO Desenho de Júlio do "Cinco Sonetilhos de Saul Dias" Desenho Vol.2 47 p.11
594 LOPES GRAÇA, Fernando A revolução musical schömberguiana Ensaio de Música Vol.2 47 pp.12-15
595 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Fernando Pessoa [poesia e morte do poeta] Necrologia Vol.2 47 p.15
Vida cultural Portuguesa: A crise do teatro português ou a falta de
596 GASPAR SIMÕES, João Ensaio de Teatro Vol.2 47 pp.16-18
humildade dos nossos actores
597 CASAIS MONTEIRO, Adolfo Comentário: O Sr. Dr. Agostinho de Campos e a poesia "utilitária" Polémica Vol.2 47 pp.18-19
598 RÉGIO, José Comentário: A "Presença" e os seus censores. Polémica Vol.2 47 pp.19-20
Comentário: Sobre uma conferência do Sr. Armando de Aguiar à qual
599 RÉGIO, José Polémica Vol.2 47 p.20
se faz um breve esclarecimento.
600 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Comentário: Ainda os seminários literários ["Fradique" e "Diabo"] Polémica Vol.2 47 pp.20-21

601 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Comentário: Intercâmbio cultural Polémica Vol.2 47 p.21

602 CASAIS MONTEIRO, Adolfo Crítica: "Desaparecido", poema de Carlos Queiroz. Lisboa, 1935 Crítica de Literatura Vol.2 47 pp.21-22
Crítica: "Poemas de Narciso", Marques Matias. Edições "Momento",
603 CASAIS MONTEIRO, Adolfo Crítica de Literatura Vol.2 47 pp.22-23
1935
Correio: Livros; Jornais e Revista recebidas regularmente de Portugal
604 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Vária Vol.2 47 p.23
e do Estrangeiro.

52
605 ALMADA NEGREIROS, José de Desenho de Almada Negreiros, 1935 [busto de Fernando Pessoa] Desenho Vol.2 48 p.1

606 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica [Número da Revista consagrado a Fernando Pessoa] Comentário de Literatura Vol.2 48 p.1
Fragmentos de algumas cartas de amor de Fernando Pessoa
607 PESSOA, Fernando Epistolografia Vol.2 48 pp.2-3
[introdução de Carlos Queirós]
608 CAMPOS, Álvaro de Um inédito de Álvaro de Campos Comentário de Literatura Vol.2 48 p.3
Publica-se o primeiro capítulo do livro em preparação "Fernando
609 LEAL (Henoch), Raul Ensaio de Literatura Vol.2 48 pp.4-5
Pessoa, percursor do Quinto Império: Na Glória de Deus"
Uma canção de Fernando Pessoa musicada por Fernando Lopes
610 LOPES GRAÇA, Fernando Música (Partitura) Vol.2 48 p.6
Graça
Para o túmulo de Fernando Pessoa: Breve Ensaio sôbre o perfil de
611 MONTALVOR, Luiz de Ensaio de Literatura Vol.2 48 pp.7-8
sua eternidade
612 QUEIROZ, Carlos Carta à memória de Fernando Pessoa Ensaio de Literatura Vol.2 48 pp.9-11
613 VAZ, Gil Além - à memória de Fernando Pessoa Poesia Vol.2 48 p.12
Uma carta de Pierre Horcade [10 jan. 1936, notas sobre a arte de
614 HOURCADE, Pierre Comentário de Literatura Vol.2 48 p.12
Fernando Pessoa]
615 CASTILHO, Guilherme de Alberto Caeiro: Ensaio de compreensão poética Ensaio de Literatura Vol.2 48 pp.13-16
Notas à margem de uma carta de Fernando Pessoa: Carta de
616 PESSOA, Fernando Epistolografia Vol.2 48 pp.17-20
Fernando Pessoa a Gaspar Simões, 11 dez. 1931
Notas à margem de uma carta de Fernando Pessoa: Explicação;
617 GASPAR SIMÕES, João Sôbre a Sinceridade; Fernando Pessoa e a sua Auto-Imagem; O Papel Ensaio de Literatura Vol.2 48 pp.20-22
do Crítico; Nota Final.
Várias Coisas - Uma carta do Sr. Armando de Aguiar [a José Régio, 28
618 AGUIAR, Armando de Polémica Vol.2 48 p.23
fev. 1936]
Várias Coisas - [resposta de José Régio a carta do Sr. Armando de
619 RÉGIO, José Polémica Vol.2 48 p.23
Aguiar]
620 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Várias Coisas - A propósito de alguma colaboração atrasada. Comentário de Literatura Vol.2 48 pp.23-24

621 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Várias Coisas - Mortos ilustres Necrologia Vol.2 48 p.24
Correio: Livros; Jornais e Revista recebidas regularmente de Portugal
622 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Vária Vol.2 48 p.24
e do Estrangeiro.

53
Carta inédita de Fernando Pessoa [a Adolfo Casais Monteiro, 13 jan.
623 PESSOA, Fernando Epistolografia Vol.3 49 pp.1-4
1935]
624 CASAIS MONTEIRO, Adolfo Sobre a carta que antecede Ensaio de Literatura Vol.3 49 pp.5-6
625 LANGLOIS, Germaine El rio y la mar Poesia Vol.3 49 p.6
626 QUEIROZ, Carlos A falência das fórmulas - ao Emílio Oliveira Martins Poesia Vol.3 49 pp.7-8
627 RÉGIO, José Adolescente Ficção Vol.3 49 p.9
628 BUGALLHO, Francisco Poemas de Francisco Bugalho: Fábula. Menina. Trópicos. Poesia Vol.3 49 p.10
7 poemas para "Os instantes anónimos": Mar morto a Jorge Amado;
Pequeno dado biográfico; Momento quasi musical; Nocturno a
629 SERPA, Alberto de Poesia Vol.3 49 p.11
Manuela Porto; Inutilidade a Agostinho de Campos; Poema familiar;
Certeza incerta.
630 CASAIS MONTEIRO, Adolfo Comentário: Burro velho não toma andadura… Polémica Vol.3 49 pp.12-13
631 RÉGIO, José Comentário: Rodrigues Lapa, "O Diabo" e o sr. Braz Burity. Comentário de Literatura Vol.3 49 p.13
632 RÉGIO, José Comentário: Os "poemas" do Coliseu Comentário de Literatura Vol.3 49 p.13
633 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Presença regista. Polémica Vol.3 49 p.13
634 SERPA, Alberto de Aguarelas de António Cruz Crítica de Arte Vol.3 49 p.14
635 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Miguel de Unamuno 1864-1937 Necrologia Vol.3 49 p.14

636 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Frederico Garcia Lorca Necrologia Vol.3 49 p.14
Crítica: "Revisão" (1 e 2) de José Bacelar. Portugalia editora, Lisboa.
637 RÉGIO, José Crítica de Literatura Vol.3 49 pp.14-15
1935-1936
Crítica: "Mar morto", romance de Jorge Amado. Livraria José
638 SERPA, Alberto de Crítica de Literatura Vol.3 49 p.16
Olímpio. Editora Rio
Crítica: "O acêno de Deus na poesia de José Régio", Miguel de Sá e
639 CASTILHO, Guilherme de Crítica de Literatura Vol.3 49 p.16
Melo. Edições "Estudos" Coimbra, 1936.
640 PAULO Desenho de Paulo [personagens do circo] Desenho Vol.3 50 p.1
O Homem, suas possiblidades e valores no pensamento de Leonardo
641 MARINHO, José Ensaio de Filosofia Vol.3 50 pp.2-4
Coimbra
642 SÁ-CARNEIRO, Mário de Desquite Poesia Vol.3 50 p.4
643 CASAIS MONTEIRO, Adolfo Um capítulo dum romance "Madrugada" Ficção (Romance) Vol.3 50 pp.5-6
644 FALCO, João O que aponto Poesia em Prosa Vol.3 50 p.7
645 BOTTO, António Canção Poesia Vol.3 50 p.8

54
646 BRITO, Cordeiro de Observatório Poesia Vol.3 50 p.8
647 RIBEIRO, Aleixo Corpo e espírito da Arte Ensaio de Arte Vol.3 50 pp.9-11
648 FAUSTO, José Homenagem Poesia Vol.3 50 p.11
Cinema português: Trevo de quatro fôlhas; A revolução de Maio;
649 RÉGIO, José Crítica de Cinema Vol.3 50 pp.12,15
Bocage; Maria Papoula
Crítica: "História e crítica da poesia brasileira", Edison Lins. Ariel.
650 CASAIS MONTEIRO, Adolfo Crítica de Literatura Vol.3 50 p.13
1937
Crítica: "Pureza" romance de José Lins do Rêgo. Livraria José Olímpio
651 CASAIS MONTEIRO, Adolfo Crítica de Literatura Vol.3 50 pp.13-14
Editora. Rio de Janeiro. 1937
Crítica: "Um dia e outro dia…" e "Outono havia de vir", João Falco.
652 RÉGIO, José Crítica de Literatura Vol.3 50 pp.14-15
Edições da "Seara Nova". 1936-1937
653 ELOY, Mário Desenho de Mário Eloy [capa da revista] Desenho Vol.3 51 p.1
654 ARCHER, Maria Fauno Sovina Ficção Vol.3 51 pp.2-6
655 LIMA, Jorge de Poemas às ingénuas meninas para Carlos Queiroz Poesia Vol.3 51 p.6
656 HOMEM DE MELO, Pedro Confissão. Romance. Presença. Ascensão. Dansa velada Poesia Vol.3 51 p.7
657 GASPAR SIMÕES, João Algumas notas dum caderno de romancista Ensaio de Literatura Vol.3 51 pp.8-11
658 KIM, Tomaz Elegia. Num bago de romã. Poema Poesia Vol.3 51 p.11
659 BUGALLHO, Francisco Nascimento Poesia Vol.3 51 p.12
660 NAMORADO, Joaquim Navegação à vela para o F. Pinto Loureiro Poesia Vol.3 51 p.12
Comentário: Exemplo de agudeza crítica; Como se faz crítica musical
661 CASAIS MONTEIRO, Adolfo Polémica Vol.3 51 pp.14-15
em "O Comércio do Porto"; Traduções
Comentário: António Sérgio e o "Sol Nascente"; Marta de Mesquita
662 RÉGIO, José Comentário de Literatura Vol.3 51 pp.14-15
Câmara e a literatura feminina
Movimento cultural: Revista de Portugal; Lácio; Edições Europa:
663 RÉGIO, José Comentário de Literatura Vol.3 51 p.15
Colecção de Autores Modernos Portugueses.
664 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Comentário: [secção crítica] Vária Vol.3 51 p.15
p.[não
665 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica Correio: Livros recebidos últimamente Vária Vol.3 51
numerada]
666 PORFÍRIO, Ventura Desenho de Porfírio Ventura [capa da revista] Desenho Vol.3 52 p.1
667 CASAIS MONTEIRO, Adolfo As esperanças comuns: um capítulo da primeira parte Ficção Vol.3 52 pp.2-3
668 CAMPOS, Álvaro de Um inédito de Álvaro de Campos Poesia Vol.3 52 p.3
669 NAVARRO, António de Poema Poesia Vol.3 52 p.4
670 BACELAR, José 72 anotações à margem da vida quotidiana a José Régio Ensaio de Filosofia Vol.3 52 pp.5-8

55
671 RÉGIO, José Fado Português Poesia Vol.3 52 p.9
672 NAMORA, Fernando Primeira aguarela da vida para Guilherme de Castilho Poesia Vol.3 52 p.10
673 NAMORA, Fernando Fábula Poesia Vol.3 52 p.10
674 NAMORA, Fernando Transfiguração Poesia Vol.3 52 p.10
675 COCHOFEL, João José Posse. Paraíso perdido. Tardes Poesia Vol.3 52 p.11
Crítica: "Relevos", poemas de Fernando Namora. "Instantes",
676 CASTILHO, Guilherme de Crítica de Literatura Vol.3 52 pp.11-12
poemas de João José Cochofel - "Portugália", Coimbra
Crítica: Coleção de Clássicos de Sá da Costa; Sá de Miranda "Obras
677 CASAIS MONTEIRO, Adolfo Completas"; João de Barros "Panegiricos"; Francisco Manuel de Melo Crítica de Literatura Vol.3 52 pp.12-13
"Cartas familiares"
678 GASPAR SIMÕES, João Comentário: Júlio e Botelho expuzeram em Lisboa Crítica de Arte Vol.3 52 pp.13-14
679 CASAIS MONTEIRO, Adolfo Sinal dos Tempos Crítica de Teatro Vol.3 52 p.14
680 CASAIS MONTEIRO, Adolfo Ravel morreu, viva Ravel! Crítica de Teatro Vol.3 52 p.14
681 RÉGIO, José O grande "sucesso" da "Recompensa" Crítica de Teatro Vol.3 52 pp.14-15
682 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica A propósito duma carta de António Botto. Polémica Vol.3 52 p.15

683 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica A estranha resolução duma livraria Polémica Vol.3 52 p.15
684 ALMADA NEGREIROS, José de Desenho Alamada Negreiros [capa da revista] Desenho Vol.3 53-54 p.1
Alguns poemas de Cecilia Meireles: Anunciação; Cantiga; A Mulher e
685 MEIRELES, Cecilia o seu menino; Música; Eco; Memórias; Carta [introdução de José Poesia Vol.3 53-54 pp.2-5
Régio]
686 BUGALLHO, Francisco Pastor. Poesia Vol.3 53-54 p.5
687 BUGALLHO, Francisco Adormecer Poesia Vol.3 53-54 p.5
688 FALCO, João Três trechos do livro "Solidão" Ficção Vol.3 53-54 pp.6-7
689 SHAKESPEARE Dois sonetos de Shakespeare [tradução de Luiz Cardim] Poesia Vol.3 53-54 p.8
690 DIONÍSIO, Mário Depois de mim Poesia Vol.3 53-54 p.8
691 OLAVO Lindo entêrro. Sempre noiva. Ponto final. Vamos antes a Paris Poesia Vol.3 53-54 p.9
692 BASTOS, Rachel Clara no Céu Ficção Vol.3 53-54 p.10
693 PESSOA, Fernando Poema Poesia Vol.3 53-54 p.11
694 PESSOA, Fernando Poem [tradução de Charles David Ley para Inglês) Poesia Vol.3 53-54 p.11
695 JULIO Um desento de Julio e 7 poemas de Saúl Dias Desenho Vol.3 53-54 p.12
696 SÁUL, Dias 7 poemas de Saúl Dias a Gaspar Simões e Albano Nogueira Poesia Vol.3 53-54 p.13

56
697 SERPA, Alberto de Para a salvação do mundo: i; II A memórida de Frederico Garcia Lorca Poesia Vol.3 53-54 p.14
698 SERPA, Alberto de Oração para os meus filhos Poesia Vol.3 53-54 p.14
699 GASPAR SIMÕES, João O amor é uma espécie de sono Ficção (Romance) Vol.3 53-54 pp.15-20
700 HOMEM DE MELO, Pedro Dúvida. Fuga Poesia Vol.3 53-54 p.21
701 CAMPOS, João Meneres de Mar vivo a Jorge Amado Poesia em Prosa Vol.3 53-54 p.21
702 CASAIS MONTEIRO, Adolfo Mundo remoto. Poema. Fácil Poesia em Prosa Vol.3 53-54 pp.22-24
703 NAVARRO, António de Poema Poesia em Prosa Vol.3 53-54 p.24
Crítica: "Duas frentes - Pedagogismo e Universalismo", por José
704 MARINHO, José Crítica de Pedagogia Vol.3 53-54 pp.25-26
Bacelar. Lisboa, Seara Nova, 1938.
Crítica: "Nome de Guerra", romance por José de Almada Negreiros.
705 RÉGIO, José Crítica de Literatura Vol.3 53-54 pp.26-27
Colecção de Autores Modernos Portugueses. Edições Europa, Lisboa.

Crítica: "Caminhos Magnéticos", contos de António Madeira.


706 CASAIS MONTEIRO, Adolfo Crítica de Literatura Vol.3 53-54 pp.27-28
Colecção de Autores Modernos Portugueses. Edições Europa. Lisboa.

Crítica: "Bússula doida", romance de Aleixo Ribeiro, Colecção de


707 CASAIS MONTEIRO, Adolfo Crítica de Literatura Vol.3 53-54 pp.28-29
Autores Modernos Portugueses. Edições Europa. Lisboa

Comentário: Estado presente do intercâmbio intelectual luso-


708 CASAIS MONTEIRO, Adolfo Ensaio de Pedagogia Vol.3 53-54 pp.29-30
brasileiro; Sôbre um pseudo órgão do intercâmbio luso-brasileiro
709 RÉGIO, José Sim, meus senhores: ainda Marcel Proust! Ensaio de Literatura Vol.3 53-54 pp.30, 32
710 RÉGIO, José Página indiscreta: "Sagesse" do Chiado ou as luzes da cidade Ensaio de Literatura Vol.3 53-54 pp.31-32
711 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica I Como se civiliza um povo…e como se podia civilizar os livreiros Comentário de Literatura Vol.3 53-54 p.32

712 PRESENÇA: Fôlha de Arte e Crítica II …e como se podia civilizar os livreiros Comentário de Literatura Vol.3 53-54 p.32
PRESENÇA: Revista de Arte e
713 Presença reaparece Vária Sér.2ª 1 pp.1-3
Crítica
714 CASTILHO, Guilherme de Poésias inéditas de António Nobre Comentário de Literatura Sér.2ª 1 p.4
Don António. A minha torre. Para as raparigas. À sahida da
715 NOBRE, António Poesia Sér.2ª 1 pp.5-9
Sorbonne. A Leão XIII
716 ANDRADE, João Pedro de Continuação da comédia: peça em um acto Teatro Sér.2ª 1 pp.10-18

57
717 GUIMARAENS FILHO, Alphonsus Sonata da minha dor Poesia Sér.2ª 1 p.18

718 CAMPOS, Álvaro de Poemas inéditos de Alvaro de Campos: Dactylographia; Apostilla Poesia Sér.2ª 1 pp.19-22
Desenho de Marcier [sept.1939 com texto em Francês" Le couvage
719 MARCIER Desenho Sér.2ª 1 p.23
me compte point… plus petit.?]
720 SILVA, José Marmelo Depoimento Ficção Sér.2ª 1 pp.25-42
721 BANDEIRA, Manuel Soneto inglês Poesia Sér.2ª 1 p.42
722 MONTALVOR, Luiz de Écloga a João Gaspar Simões Poesia Sér.2ª 1 p.43
723 MONTALVOR, Luiz de Canção Poesia Sér.2ª 1 p.43
724 ANGELO Um inédito de Angelo Lima Poesia Sér.2ª 1 p.43
725 MARINHO, José Razão e irracional Ensaio de Filosofia Sér.2ª 1 pp.44-46
Crítica: "Através da poesia Inglesa (Apresentação de algumas
726 LEY, Charles David traduções)" - conferência de Luiz Cardim. Edição da Biblioteca do Crítica de Literatura Sér.2ª 1 p.47
Club-Fenianos-Portuenses. Porto, 1939.
727 SERPA, Alberto de Crítica: "Segrêdo", poemas de Pedro Homem de Melo. Porto, 1939. Crítica de Literatura Sér.2ª 1 pp.47-48
Crítica: "As sete partidas do mundo", romance de Fernando Namora.
728 ALMEIDA, António Ramos de Crítica de Literatura Sér.2ª 1 pp.48-50
Edições Portugália. Coimbra
Crítica: "A poesia de Jorge de Lima (ensaio de interpretação crítica)",
729 CASAIS MONTEIRO, Adolfo Crítica de Literatura Sér.2ª 1 pp.50-52
por Manuel Anselmo. Edição do auto, 1939.
730 GASPAR SIMÕES, João Charles du Bos Comentário de Literatura Sér.2ª 1 pp.52-53
Gazeta da "Presença" - Pequenos Ensaios; Comentários;
731 BACELAR, José Actualidades: Aquário [com citação de Maine de Biran, do "Diário Ensaio de Filosofia Sér.2ª 1 pp.54-56
Íntimo"]
732 GASPAR SIMÕES, João Diálogos inúteis. Polémica Sér.2ª 1 pp.56-57
733 GASPAR SIMÕES, João Breve esclarecimento a um ponto de vista sobre o romance brasileiro Polémica Sér.2ª 1 p.57

Página indiscreta: Divagação mais ou menos pessoal sôbre uma


"blague" do Sr. Álvaro Cunhal, uma citação do "Don Casmurro", uma
734 RÉGIO, José Polémica Sér.2ª 1 pp.59-61
opinião de José Bacelar, o anexim "preso por ter cão, preso por não
ter" e outras miudezas que o leitor verá

58
Uma caricatura involuntária do Sr. Ressano Garcia, paladino da
735 CASAIS MONTEIRO, Adolfo Polémica Sér.2ª 1 pp.62-63
cristandade
PRESENÇA: Revista de Arte e
736 A Igreja e a Arte moderna Comentário de Arte Sér.2ª 1 p.64
Crítica
PRESENÇA: Revista de Arte e
737 Artes plásticas, crítica, jornalismo Comentário de Arte Sér.2ª 1 p.65
Crítica
PRESENÇA: Revista de Arte e
738 Cinema e teatro portugueses Comentário de Cinema Sér.2ª 1 pp.66-67
Crítica
PRESENÇA: Revista de Arte e
739 Um concurso de romances portugueses aberto no Brasil Comentário de Literatura Sér.2ª 1 pp.67-68
Crítica
Polémica: Carta [de Afonso de Castro Senda a José Régio, 7
740 CASTRO SENDA, Afonso de Epistolografia Sér.2ª 1 p.69
mar. 1939, sobre artigo a publicar]
Polémica: Um intelectual, uma "Presença" [sobre comentário de
741 CASTRO SENDA, Afonso de Polémica Sér.2ª 1 pp.69-72
Adolfo Casais Monteiro ]
742 NOVALIS Fragmentos de Novalis [com introdução de Eudoro] Ensaio de Filosofia Sér.2ª 2 pp.73-78
Um Inédito de Raúl Brandão: Prefácio para "O Livro da Capa Verde"
743 BRANDÃO, Raul Comentário de Literatura Sér.2ª 2 p.79
de Olavo de Eça Leal
744 PESSOA, Fernando Poemas inéditos de Fernando Pessoa Poesia Sér.2ª 2 pp.80-81
Trecho do Idilio "Balança, Trombeta e Battleship ou o
745 ANDRADE, Mário de Ficção Sér.2ª 2 pp.82-84
descobrimento da alma"
746 MORAIS, Vinícius de O riso Poesia Sér.2ª 2 p.85
747 MORAIS, Vinícius de Epitáfio Poesia Sér.2ª 2 p.85
748 MORAIS, Vinícius de Soneto I. Soneto II. Soneto III. Soneto IV Poesia Sér.2ª 2 pp.86-87
749 EÇA LEAL, Olavo d` O Bimbas Ficção Sér.2ª 2 pp.88-95
Drama à memória de Leonardo Coimbra, Miguel de Sá e Melo e Ruy
de Serpa Pinto : Experiência; Escalada difícil; Contágio; Renúncia;
Adiamento; Fraqueza; Mau caminho; Cá e lá. Encontro; Exaltação;
750 SERPA, Alberto de Poesia Sér.2ª 2 pp.96-105
Minuto de silêncio; Aviso; Oração na trincheira; Espectáculo;
Pacifismo; Sabedoria; Fraternidade; Compreensão; Recuo; Notícia;
Confirmação.
751 CÔRTES-RODRIGUES, Armando Sinfonia de Côr Poesia Sér.2ª 2 p.106
752 SILVA, Vieira da Desenho de Vieira da Silva, 1940 [sem título] Desenho Sér.2ª 2 p.107
753 CASAIS MONTEIRO, Adolfo Poesia Intuição e Razão Ensaio de Literatura Sér.2ª 2 pp.109-115

59
Crítica: "Iratan e Iracema, os meninos mais malcriados do mundo",
754 GASPAR SIMÕES, João Crítica de Literatura Sér.2ª 2 pp.116-117
por Olavo d`Eça Leal. "Búzio" Lisboa. 1939
755 GASPAR SIMÕES, João Crítica: "Búzio", poesia por João José Cochofel, Coimbra, 1939. Crítica de Literatura Sér.2ª 2 pp.117-118
Crítica: "O Reino de Deus", poemas por Campos de Figueiredo.
756 GASPAR SIMÕES, João Crítica de Literatura Sér.2ª 2 pp.118-119
Coimbra, 1939.
Crítica: "Eça de Queiroz e o século XIX" por Viana Moog. Livraria
757 CASTILHO, Guilherme de Crítica de Literatura Sér.2ª 2 p.119
Globo. Porto Alegre, Brasil.
Crítica: "Viagem fora do mundo", poemas por João Campos. Edições
758 CASTILHO, Guilherme de Crítica de Literatura Sér.2ª 2 pp.119-120
Presença.
Crítica: "Mar de Sargaços", poemas por Fernando Namora, Atlântida,
Coimbra, 1939; "Em cada dia se morre…", poemas por Tomaz Kim,
759 RÉGIO, José Lisboa, 1939; "Janela aberta", poemas por Leonel Neves, Lisboa Crítica de Literatura Sér.2ª 2 pp.121-124
1940; "Sinfonia da Guerra", poema por António Ramos de Almeida,
Edições "Sol Nascente", Porto, 1939.
Gazeta da "Presença" - Pequenos Ensaios;
760 BACELAR, José Ensaio de Filosofia Sér.2ª 2 pp.125-126
Comentários;Actualidades; Correio e Polémica: Aquário
761 GASPAR SIMÕES, João Diálogos inúteis. Ensaio de Filosofia Sér.2ª 2 pp.127-128
762 RÉGIO, José Página indiscreta: Um comediógrafo desconhecido Ensaio de Teatro Sér.2ª 2 pp.128-129
763 LEY, Charles David Primeiras impressões da Moderna Literatura Portuguesa Ensaio de Literatura Sér.2ª 2 pp.130-132
764 CASTILHO, Guilherme de Actualidade de há quási meio século Vária Sér.2ª 2 pp.133-135
PRESENÇA: Revista de Arte e
765 Os nossos jornais e a literatura. Crítica de Literatura Sér.2ª 2 pp.135-136
Crítica
PRESENÇA: Revista de Arte e
766 Ainda o símbolo "Eduriza" Crítica de Teatro Sér.2ª 2 p.136
Crítica
PRESENÇA: Revista de Arte e
767 Ao Sr. Dr. Augusto de Castro Polémica Sér.2ª 2 p.136
Crítica
Correio: [carta de 30. dez. 1939 de Branquinho da Fonseca e
PRESENÇA: Revista de Arte e
768 Edmundo de Bettencourt, sobre o motivo de saída de Branquinho da Polémica Sér.2ª 2 p.137
Crítica
Fonseca da "Presença"]

60
A propósito dos poemas inéditos de Álvaro de Campos saídos no
769 ABREU, Teles de último número desta revista, recebemos uma carta de que a seguir Comentário de Literatura Sér.2ª 2 pp.138-139
publicamos, pelo seu interêsse, a parte mais importante:
Polémica: A Resposta quási desdenhosa a uma impertinência de
770 ANSELMO, Manuel Casais Monteiro [Carta de Manuel Anselmo a José Régio, Lisboa 24 Polémica Sér.2ª 2 pp.140-142
dez. 1934]

61
Índice

Introdução.................................................................................................................................... 1
1. O que foi a presença – fôlha de arte e crítica ..................................................................... 2
1. 1 O modernismo português .......................................................................................... 11
1. 2 A arte para os presencistas: uma aproximação ao conceito de interartes ............. 18
1. 3 A participação de José Régio na Presença ............................................................... 22
Considerações finais .................................................................................................................. 24
Referências ................................................................................................................................. 26
Anexos ............................................................................................ Erro! Marcador não definido.

62

Você também pode gostar