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UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE


CURSO DE PSICOLOGIA

ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESPECÍFICO EM PSICOLOGIA INSTITUCIONAL II

Fernanda Andrade de Souza 1940664-9


Flávia Teixeira Dutra 2200480-7

Arteterapia com Idosas Institucionalizadas

SÃO PAULO
2022
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CURSO DE PSICOLOGIA

ESTÁGIO SUPERVISIONADO ESPECÍFICO EM PSICOLOGIA INSTITUCIONAL II

Fernanda Andrade de Souza 1940664-9


Flávia Teixeira Dutra 2200480-7

Arteterapia com Idosas Institucionalizadas

Devolutiva à Instituição Casa de Repouso


Recanto das Araucárias
Referente ao Estágio específico em
Psicologia Institucional ll, apresentada como
exigência do curso de Psicologia da
Universidade Cruzeiro do Sul.

Área de Concentração: Psicologia

Supervisora: Profa. Dra. Maria Irene Ferreira


Lima Neta

SÃO PAULO
2022

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APRESENTAÇÃO

Identificação da Universidade

Estagiária(o): Fernanda Andrade de Souza – RGM: 1940664-9


Estagiária(o): Flávia Teixeira Dutra – RGM 22004807
Supervisão do Estágio: Prof.ª. Dra. Maria Irene Ferreira Lima Neta – CRP 06/147643
Período de Estágio: 20/08/2022 à 30/11/2022

Identificação da Instituição
Instituição: Casa de Repouso Recanto das Araucárias
Atividade/Finalidade da Instituição: Instituição de longa permanecia para idosos
Endereço: Rua dos Lírios, 282 – Bairro Mirandópolis / SP CEP: 01047-040
Telefone: 11.2275-3078
Tutor do estágio: Paulo Sergio Iervolino
Cargo do Tutor: Advogado

AGRADECIMENTOS

Para a realização deste trabalho de Arteterapia, muitas foram as pessoas que


deram sua preciosa colaboração. Em particular, gostaríamos de agradecer a todas
as idosas, os colaboradores e responsáveis pela Instituição e também aos
professores que contribuíram para o sucesso desse trabalho.

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DEVOLUTIVA À INSTITUIÇÃO

1. INTRODUÇÃO

O intuito do presente documento é realizar uma devolutiva sobre a prática de


estágio em psicologia Institucional realizado na Instituição.
Optou-se por realizar o trabalho na Casa de Repouso Recanto das Araucárias
a fim de contemplar uma formação acadêmica em trabalho psicológico com idosos e
assim pôr em prática os conhecimentos adquiridos ao longo da graduação.
Buscou-se explorar os sentimentos das idosas sobre a casa de repouso uma
vez que “o idoso dentro de uma instituição, passa a fazer parte de um ambiente
coletivo e muitas vezes, precisa se adaptar a regras, mudanças de espaço físico e
estilo de vida (Freire Júnior RC, 2006 p. 83-92)” tendo assim uma adaptação sobre
um novo lar, o motivo de sua institucionalização e como elas o entendiam.
Inicialmente, foi explorado sentimentos e percepções das idosas, entendendo
as demandas que foram identificadas nas entrevistas iniciais como também a
história de vida delas, pois, por serem lembranças bastante presente em suas
memórias, despertam sentimento de saudade e até de tristeza em alguns casos. A
partir disso, foi planejado um projeto com foco na história de vida e ressignificação
do lar, apresentando atividades que envolvessem integração e socialização das
idosas com arteterapia em que foi praticado atividades de recorte, colagem, pintura
e desenho livre, observando pontos de atenção para a partir disso, trabalhar em
planos de melhoria caso necessário.
Acampora (2014, p.11) afirma que a arte terapia é uma técnica utilizada “[...]
para desenvolver o autoconhecimento, autoestima, o equilíbrio e o desenvolvimento
pleno do indivíduo.” Sendo assim, a arte terapia proporciona aos idosos a
oportunidade de expressar suas emoções e seus sentimentos, dando-lhes
autoestima, autonomia e felicidade, pois os idosos institucionalizados, residentes de
um local coletivo para idosos com diferentes necessidades e graus de dependência,
necessitam de cuidados que por vezes, não podem ser fornecidos por seus
familiares e acabam por irem morar em Instituições de Longa Permanência (ILPI) e
essas instituições conseguem promover a inserção na comunidade, cuidados
multidisciplinares e também como o desenvolvimento das relações próximas do

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ambiente familiar, evitando assim, o isolamento dos residentes, garantindo qualidade
de vida e envelhecimento saudável, pois, segundo Machado e Bretas (2006 p.279),
“os idosos institucionalizados apresentam um perfil diferenciado, grande nível de
sedentarismo, carência afetiva, perda de autonomia causada por incapacidades
físicas e mentais, ausência de familiares para ajudar no autocuidado e insuficiência
de suporte financeiro”, sendo assim, é importante que as instituições atuem com
intervenções que promovam vínculos familiares, estimulando os mesmos a participar
dos cuidados relacionados à saúde, atenção e afeto, atuando com atividades de
lazer, festas em datas comemorativas, festas temáticas, recreação, entre outros,
visando sempre promover a distração, a motivação e principalmente, a inclusão.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

A “psicologia institucional caracteriza-se pelo âmbito (as instituições) e por


seus modelos conceituais; dentro de sua estratégia inclui-se, como parte
fundamental, o enquadramento da tarefa e a administração de recursos, porém, em
psicologia institucional, interessa-nos a instituição como totalidade, desta forma, o
psicólogo centra a sua atenção na atividade humana em que ela tem lugar e no
efeito da mesma, para aqueles que nela desenvolvem dita atividade. Para isso,
impõe-se um mínimo de informações sobre a própria instituição que, por exemplo,
inclui: finalidade e/ou objetivo da instituição, instalações e procedimentos com os
quais se satisfaz seu objetivo, situação geográfica e relações com a comunidade,
relações com outras instituições, origem e formação, evolução, história, crescimento,
mudanças, tradições, normas e regras que a regem, contingente humano, avaliação
dos resultados de funcionamento, instituição e para seus integrantes” (BLEGER,
1984 p.37-38).
As instituições de longa permanência para idosos (ILPI) destinam-se a um
domicílio coletivo para idosos com diferentes necessidades e graus de dependência,
como relações familiares rompidas ou fragilizadas, negligência familiar ou
institucional, abusos, maus tratos e/ou perda da capacidade de autocuidado. Sendo
assim, as instituições de longa permanência devem ter uma estrutura adequada de
acolhimento, fornecendo também cuidados médicos e atividades culturais e de lazer

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para seus residentes, por isso, estão regulamentadas segundo a Resolução da
Diretoria Colegiada (RCD) 283, de 26 de setembro de 2005.
Essas instituições de longa permanência promovem a inserção na
comunidade, assim também como o desenvolvimento de relações próximas do
ambiente familiar evitando assim o isolamento dos residentes, garantindo qualidade
de vida e envelhecimento saudável sendo assim, essas instituições são vistas como
opção para cuidar de idosos que necessitam de cuidados multidisciplinares,
cuidados estes que seus familiares não podem ou não conseguem fornecer, sendo
assim, as instituições passam a ser a melhor opção para os idosos pois idosos
institucionalizados possui um perfil singular, sendo sedentários em sua grande
maioria, além de possuírem uma grande carência afetiva, despertam o sentimento
de perda de liberdade, proximidade da morte, falta de autonomia seja ela por
incapacidades físicas ou mentais, também vivenciam a ausência de seus familiares,
que acabam se afastando por falta de suporte financeiro ou capacidade física e/ou
emocional para ajudar nos cuidados desses idosos e mesmo sendo importante a
presença dos laços familiares, percebe-se um aumento significativo de abandono
por partes dos familiares após a institucionalização desses idosos, que, por fim,
acabam sentindo-se abandonados, sendo assim, a institucionalização se faz
necessária para que lhe seja garantido um melhor cuidado pois idosos
institucionalizados apresentam um perfil diferenciado, grande nível de sedentarismo,
carência afetiva, perda de autonomia causada por incapacidades físicas e mentais,
ausência de familiares para ajudar no autocuidado e insuficiência de suporte
financeiro” (Machado e Brêtas 2006 p.279).
As histórias de vida têm mostrado como referencial grande importância em
estudos de instituições, grupos e comunidades pois “a apreensão da interação entre
a vida individual e o social, ultrapassando assim o caráter individual do que é
transmitido pelo ator social em seu relato, é que se insere na coletividade à qual
pertence o narrador. (Queiroz, 1977 apud Campos, 2007 p. 115), contudo, (Neiva,
2010 p. 13) identifica que, “embora as necessidades psicossociais tenham sempre
existido nos indivíduos, grupos e sociedades, é relativamente recente a constituição
de uma área específica da psicologia que dê suporte teórico e metodológico para a
realização de intervenções psicossociais”.

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Desta forma, optamos por utilizar a arteterapia como método de intervenção
pois “a arteterapia é uma área de atuação profissional que utiliza recursos artísticos
com finalidade terapêutica” (Carvalho, 1995 p. 27-38) e ao longo dos encontros,
buscou-se ainda avaliar os processos consciente e inconsciente bem como o
contato verbal e não verbal com base em Jung que “utilizava o desenho livre para
facilitar a interação verbal com o paciente e porque acreditava na possibilidade de o
homem organizar seu caos interior utilizando-se da arte” (Andrade, 2000, p.52).
Sendo assim, pode-se considerar a arte como sendo a criação humana de
valores estéticos (beleza, equilíbrio, harmonia, revolta), que sintetizam suas
emoções, sua história, seus sentimentos e sua cultura.

3. METODOLOGIA

Iniciou-se os encontros de modo semanal, sempre às quartas feiras, com


duração de até duas horas por encontro, ao qual foram utilizados como instrumentos
os itens como tinta, recortes, lápis de cor, giz de cera, pincéis, palitos de sorvete,
fantoches de imagens para representatividade na vida dos idosos, assim como
também, desenhos para completar figuras a fim de explorar memórias cognitivas e
sentimentos, desta forma, buscou-se ainda criar vínculos com as idosas por meio de
entrevistas abertas, uma vez que “Na entrevista aberta, o entrevistador tem ampla
liberdade para as perguntas ou para suas intervenções, permitindo-se toda a
flexibilidade necessária em cada caso particular” (Bleger 1998, p. 03).
Visou-se ainda obter informações sobre suas histórias de vida para a partir
disso, entender suas percepções sobre o local, em seguida buscou-se ressignificar a
visão das mesmas bem como explorar seu consciente e inconsciente por meio da
arteterapia pois segundo (Jung,1977 p.38), além de memórias de um passado
longínquo, também podem ocorrer pensamentos inteiramente novos e ideias
criadoras podem surgir do inconsciente.
Foram planejados 8 encontros com 7 idosas que inicialmente se dispuseram a
participar das atividades planejadas segundo cronograma elaborado, mas devido a
questões de mobilidade e/ou saúde, em alguns encontros participaram todas e em
outros não, sendo que, o menor número de participantes foram 5 idosas.

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Nos 3 primeiros encontros, atuou-se de modo investigativo, buscando realizar
uma familiarização com o ambiente pois segundo (Neiva, 2010 p. 19) a “intervenção
psicossocial tem como objetivo geral melhorar a qualidade de vida e o bem-estar
psicossocial dos indivíduos, é necessário, portanto, conhecer os fatores que
interferem nesse bem-estar pois o mapeamento e análise das necessidades
psicossociais do grupo, instituição, organização ou comunidade foco da intervenção
são fundamentais”, portanto, foi necessário criar vínculo com as idosas ao mesmo
tempo em que observamos e colhíamos informações a fim de identificar demandas
para estruturar o projeto. Após a identificação das demandas, optou-se por trabalhar
com arteterapia com intuito de explorar a história de vida e ressignificar o ambiente
no qual estão inseridas.
Nos demais encontros realizou-se atividades de desenho livre onde pedimos
que fizessem um desenho e contassem uma história sobre o que haviam
desenhado, as idosas trouxeram em seus desenhos lembranças de suas vidas
relacionadas a amigos, familiares e religião, neste encontro buscamos facilitar “a
interação não verbal com organização de ideias internas através da arte com base
em Jung” (Andrade, 2000 p. 52), assim também como a proposta foi de recorte e
colagem onde as Idosas novamente trouxeram uma projeção sobre sua vida com
lembranças e desejos, retratando locais nos quais já foram ou que gostariam de ter
conhecido, neste encontro buscamos usar a arteterapia como meio de expressão da
subjetividade com base em Ciornai (1955 p.59-63), além de realizarmos pintura livre,
onde disponibilizamos desenhos ao qual seriam necessários completar figuras,
sendo assim, deixamos as idosas livres para preenchê-las ou customizar da forma
que considerassem melhor, buscando explorar os sentimentos com foco no
presente, através do contato criativo, lidando com o novo com base na Gestalt
terapia. Ainda disponibilizamos imagens de pessoas para que elas fizessem a
montagem de fantoches buscando representar sua família e as idosas realizaram
algumas retratando familiares e outras retratando sua profissão e entendendo como
campo onde se sentia em família, ao qual exploramos as relações com o outro e
com o mundo com base em Ciornai (1955 p. 59-63).
Por fim, realizamos o encerramento das atividades com a criação de um
mural onde ficaram expostas as atividades realizadas ao longo de nossos encontros.

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4. RESULTADOS E ANÁLISES

Ao iniciarmos as atividades dentro da Casa de Repouso Recanto das


Araucárias, elaboramos um projeto de intervenção contendo um cronograma das
atividades que seriam executadas com as idosas residentes do local. Após
levantamento de necessidades junto às idosas, optamos em atuar com arte terapia
como método de intervenção a fim de trabalharmos as emoções e as histórias de
vida dessas idosas pois através da arte, pode-se expressar o que há em seu interior
para que assim, pudéssemos trabalhar com essas idosas os conflitos internos,
relacionamentos, autoconhecimento, interações verbais e não verbais.
Ao término das intervenções de arteterapia, percebemos que, em todas as
atividades, as idosas demonstraram interesse e eram bastante participativas,
trazendo histórias de vida e realizando suas tarefas com empenho.
Desta forma, buscamos explorar todas as formas de interação mesmo com as
limitações de algumas idosas, além disso, também buscamos ressignificar a
percepção das idosas sobre o ambiente em que estão inseridas, mostrando que o
lar pode ser um ambiente ainda mais agradável e no qual podem buscar outros
meios de descontração.

5. CONCLUSÃO

Com as práticas realizadas, conclui-se que a arteterapia é benéfica para as


idosas institucionalizadas pois promove qualidade de vida ao estimular as idosas a
se manterem ativas, acolhimento e interação social, fazendo com que as idosas se
sentissem pertencente a um grupo e assim, ressignificando sentimentos, além de
devolver a autonomia perdida através da arte.
Portanto, identificou-se como pontos positivos a organização da instituição, o
cuidado e o amor que todos os envolvidos possuem para com o seu trabalho e
também para com os residentes da casa de repouso, proporcionando acolhimento,
reconhecimento e cuidados com relação à saúde, mantendo assim, o pleno
funcionamento do local sem grandes danos.
Contudo, percebeu-se que é de extrema importância que as instituições
atuem com intervenções que promovam vínculos familiares, estimulando os mesmos

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a participar dos cuidados relacionados à saúde, atenção e afeto, atuando com
atividades de lazer, festas em datas comemorativas, festas temáticas, recreação,
entre outros, visando sempre promover a distração, a motivação e principalmente, a
inclusão dentro da instituição. Percebemos ainda que é de extrema importância o
papel da família com o idoso institucionalizado a fim de ampliar os laços afetivo-
familiares tanto aos idosos quanto para os familiares.

Nós, estagiárias, agradecemos a parceria com a Casa de Repouso Recanto


das Araucárias e a oportunidade que nos foi dada de aprendizagem e
desenvolvimento profissional e acadêmico na instituição.
Ressalta-se que todo o período que foi vivenciado na organização, com as
pessoas da equipe que tivemos contato, com seus gestores e também com as
idosas residentes do local, proporcionou-nos crescimento pessoal e acadêmico, ao
qual se deve pelo apoio ofertado por todos que nos auxiliaram nessa jornada.

6. REFERÊNCIAS

Carvalho, M. M. M. J. (1995). O que é arte-terapia. In M. M. M. J. Carvalho (Org.), A


arte cura? Recursos artísticos em psicoterapia (pp. 23-26). Campinas, SP: Editorial
Psy II.

Andrade, L. Q. (2000). Terapias expressivas. São Paulo: Vetor.

BLEGER, José Psico-Higiene e Psicologia Institucional, Tradução de Emília de


Oliveira Diehl. Porto Alegre, Artes Médicas, 1984.

Freire Júnior RC, Tavares MFL. A promoção da saúde nas instituições de longa
permanência: uma reflexão sobre o processo de envelhecimento no Brasil. Rev.
Bras. Geriatr. Gerontol. 2006, 9(1): 83-92.

Bleger, J. (1998). Temas de psicologia: entrevistas e grupos. São Paulo: Martins


Fontes.

10
Jung, C. G. (2001). Memórias, sonhos, reflexões (21a ed., A. Jaffé, Ed., D. F. Silva,
trad.). Rio de Janeiro: Nova Fronteira.

Ciornai, S. (1995). Arte-terapia: o resgate da criatividade na vida. In M. M. M. J


Carvalho (Org.), A arte cura? Recursos artísticos em psicoterapia (pp. 59-63).
Campinas, SP: Editorial Psy II.

MACHADO, A.C; BRÊTAS, A.C. A Revolução dos Velhos. Rev. Bras. Enferm. v. 59
n. 2 , mar./abr., 2006.

ACAMPORA, Beatriz; ACAMPORA, Bianca. 170 Técnicas Arte terapêuticas:


modalidades expressivas para diversas áreas. 2º ed. Rio de Janeiro: Wak Editora,
2014.

Psicologia social comunitária: Da altoridade à autonomia / Regina Helena de Freitas


Campos (org.) 13. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007

NEIVA, Kátia Maria. Intervenção Psicossocial: aspectos teórico s, metodológicos e


experiências práticas. São Paulo: Vetor, 2010

Isto posto, as partes envolvidas, firmam a presente devolutiva do Estágio


Supervisionado Específico em Psicologia Institucional II.

São Paulo, ______ de _______________ de 20____.

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Fernanda Andrade de Souza
1940664-9

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Flávia Teixeira Dutra
2200480-7

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Maria Irene Ferreira Lima Neta
Professora supervisora de estágio – CRP 06/147643

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