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SÃO PAULO
2022
UNIVERSIDADE CRUZEIRO DO SUL
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CURSO DE PSICOLOGIA
SÃO PAULO
2022
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APRESENTAÇÃO
Identificação da Universidade
Identificação da Instituição
Instituição: Casa de Repouso Recanto das Araucárias
Atividade/Finalidade da Instituição: Instituição de longa permanecia para idosos
Endereço: Rua dos Lírios, 282 – Bairro Mirandópolis / SP CEP: 01047-040
Telefone: 11.2275-3078
Tutor do estágio: Paulo Sergio Iervolino
Cargo do Tutor: Advogado
AGRADECIMENTOS
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DEVOLUTIVA À INSTITUIÇÃO
1. INTRODUÇÃO
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ambiente familiar, evitando assim, o isolamento dos residentes, garantindo qualidade
de vida e envelhecimento saudável, pois, segundo Machado e Bretas (2006 p.279),
“os idosos institucionalizados apresentam um perfil diferenciado, grande nível de
sedentarismo, carência afetiva, perda de autonomia causada por incapacidades
físicas e mentais, ausência de familiares para ajudar no autocuidado e insuficiência
de suporte financeiro”, sendo assim, é importante que as instituições atuem com
intervenções que promovam vínculos familiares, estimulando os mesmos a participar
dos cuidados relacionados à saúde, atenção e afeto, atuando com atividades de
lazer, festas em datas comemorativas, festas temáticas, recreação, entre outros,
visando sempre promover a distração, a motivação e principalmente, a inclusão.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
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para seus residentes, por isso, estão regulamentadas segundo a Resolução da
Diretoria Colegiada (RCD) 283, de 26 de setembro de 2005.
Essas instituições de longa permanência promovem a inserção na
comunidade, assim também como o desenvolvimento de relações próximas do
ambiente familiar evitando assim o isolamento dos residentes, garantindo qualidade
de vida e envelhecimento saudável sendo assim, essas instituições são vistas como
opção para cuidar de idosos que necessitam de cuidados multidisciplinares,
cuidados estes que seus familiares não podem ou não conseguem fornecer, sendo
assim, as instituições passam a ser a melhor opção para os idosos pois idosos
institucionalizados possui um perfil singular, sendo sedentários em sua grande
maioria, além de possuírem uma grande carência afetiva, despertam o sentimento
de perda de liberdade, proximidade da morte, falta de autonomia seja ela por
incapacidades físicas ou mentais, também vivenciam a ausência de seus familiares,
que acabam se afastando por falta de suporte financeiro ou capacidade física e/ou
emocional para ajudar nos cuidados desses idosos e mesmo sendo importante a
presença dos laços familiares, percebe-se um aumento significativo de abandono
por partes dos familiares após a institucionalização desses idosos, que, por fim,
acabam sentindo-se abandonados, sendo assim, a institucionalização se faz
necessária para que lhe seja garantido um melhor cuidado pois idosos
institucionalizados apresentam um perfil diferenciado, grande nível de sedentarismo,
carência afetiva, perda de autonomia causada por incapacidades físicas e mentais,
ausência de familiares para ajudar no autocuidado e insuficiência de suporte
financeiro” (Machado e Brêtas 2006 p.279).
As histórias de vida têm mostrado como referencial grande importância em
estudos de instituições, grupos e comunidades pois “a apreensão da interação entre
a vida individual e o social, ultrapassando assim o caráter individual do que é
transmitido pelo ator social em seu relato, é que se insere na coletividade à qual
pertence o narrador. (Queiroz, 1977 apud Campos, 2007 p. 115), contudo, (Neiva,
2010 p. 13) identifica que, “embora as necessidades psicossociais tenham sempre
existido nos indivíduos, grupos e sociedades, é relativamente recente a constituição
de uma área específica da psicologia que dê suporte teórico e metodológico para a
realização de intervenções psicossociais”.
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Desta forma, optamos por utilizar a arteterapia como método de intervenção
pois “a arteterapia é uma área de atuação profissional que utiliza recursos artísticos
com finalidade terapêutica” (Carvalho, 1995 p. 27-38) e ao longo dos encontros,
buscou-se ainda avaliar os processos consciente e inconsciente bem como o
contato verbal e não verbal com base em Jung que “utilizava o desenho livre para
facilitar a interação verbal com o paciente e porque acreditava na possibilidade de o
homem organizar seu caos interior utilizando-se da arte” (Andrade, 2000, p.52).
Sendo assim, pode-se considerar a arte como sendo a criação humana de
valores estéticos (beleza, equilíbrio, harmonia, revolta), que sintetizam suas
emoções, sua história, seus sentimentos e sua cultura.
3. METODOLOGIA
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Nos 3 primeiros encontros, atuou-se de modo investigativo, buscando realizar
uma familiarização com o ambiente pois segundo (Neiva, 2010 p. 19) a “intervenção
psicossocial tem como objetivo geral melhorar a qualidade de vida e o bem-estar
psicossocial dos indivíduos, é necessário, portanto, conhecer os fatores que
interferem nesse bem-estar pois o mapeamento e análise das necessidades
psicossociais do grupo, instituição, organização ou comunidade foco da intervenção
são fundamentais”, portanto, foi necessário criar vínculo com as idosas ao mesmo
tempo em que observamos e colhíamos informações a fim de identificar demandas
para estruturar o projeto. Após a identificação das demandas, optou-se por trabalhar
com arteterapia com intuito de explorar a história de vida e ressignificar o ambiente
no qual estão inseridas.
Nos demais encontros realizou-se atividades de desenho livre onde pedimos
que fizessem um desenho e contassem uma história sobre o que haviam
desenhado, as idosas trouxeram em seus desenhos lembranças de suas vidas
relacionadas a amigos, familiares e religião, neste encontro buscamos facilitar “a
interação não verbal com organização de ideias internas através da arte com base
em Jung” (Andrade, 2000 p. 52), assim também como a proposta foi de recorte e
colagem onde as Idosas novamente trouxeram uma projeção sobre sua vida com
lembranças e desejos, retratando locais nos quais já foram ou que gostariam de ter
conhecido, neste encontro buscamos usar a arteterapia como meio de expressão da
subjetividade com base em Ciornai (1955 p.59-63), além de realizarmos pintura livre,
onde disponibilizamos desenhos ao qual seriam necessários completar figuras,
sendo assim, deixamos as idosas livres para preenchê-las ou customizar da forma
que considerassem melhor, buscando explorar os sentimentos com foco no
presente, através do contato criativo, lidando com o novo com base na Gestalt
terapia. Ainda disponibilizamos imagens de pessoas para que elas fizessem a
montagem de fantoches buscando representar sua família e as idosas realizaram
algumas retratando familiares e outras retratando sua profissão e entendendo como
campo onde se sentia em família, ao qual exploramos as relações com o outro e
com o mundo com base em Ciornai (1955 p. 59-63).
Por fim, realizamos o encerramento das atividades com a criação de um
mural onde ficaram expostas as atividades realizadas ao longo de nossos encontros.
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4. RESULTADOS E ANÁLISES
5. CONCLUSÃO
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a participar dos cuidados relacionados à saúde, atenção e afeto, atuando com
atividades de lazer, festas em datas comemorativas, festas temáticas, recreação,
entre outros, visando sempre promover a distração, a motivação e principalmente, a
inclusão dentro da instituição. Percebemos ainda que é de extrema importância o
papel da família com o idoso institucionalizado a fim de ampliar os laços afetivo-
familiares tanto aos idosos quanto para os familiares.
6. REFERÊNCIAS
Freire Júnior RC, Tavares MFL. A promoção da saúde nas instituições de longa
permanência: uma reflexão sobre o processo de envelhecimento no Brasil. Rev.
Bras. Geriatr. Gerontol. 2006, 9(1): 83-92.
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Jung, C. G. (2001). Memórias, sonhos, reflexões (21a ed., A. Jaffé, Ed., D. F. Silva,
trad.). Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
MACHADO, A.C; BRÊTAS, A.C. A Revolução dos Velhos. Rev. Bras. Enferm. v. 59
n. 2 , mar./abr., 2006.
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Fernanda Andrade de Souza
1940664-9
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Flávia Teixeira Dutra
2200480-7
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Maria Irene Ferreira Lima Neta
Professora supervisora de estágio – CRP 06/147643
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