O documento discute o debate entre metodólogos sobre o objetivo da teoria física, entre aqueles que acreditam que a ciência tenta explicar o mundo reduzindo-o a entidades fundamentais e aqueles que acreditam que a ciência só pode descrever e prever, sem conhecer a verdadeira natureza dos objetos físicos. Popper chamou essas posições de "essencialismo" e "instrumentalismo", rótulos mais adequados do que os tradicionais para destacar questões metodológicas importantes.
O documento discute o debate entre metodólogos sobre o objetivo da teoria física, entre aqueles que acreditam que a ciência tenta explicar o mundo reduzindo-o a entidades fundamentais e aqueles que acreditam que a ciência só pode descrever e prever, sem conhecer a verdadeira natureza dos objetos físicos. Popper chamou essas posições de "essencialismo" e "instrumentalismo", rótulos mais adequados do que os tradicionais para destacar questões metodológicas importantes.
O documento discute o debate entre metodólogos sobre o objetivo da teoria física, entre aqueles que acreditam que a ciência tenta explicar o mundo reduzindo-o a entidades fundamentais e aqueles que acreditam que a ciência só pode descrever e prever, sem conhecer a verdadeira natureza dos objetos físicos. Popper chamou essas posições de "essencialismo" e "instrumentalismo", rótulos mais adequados do que os tradicionais para destacar questões metodológicas importantes.
“Um dos pontos básicos de controvérsia entre os metodólogos, desde os gregos
até os nossos dias, se refere ao objetivo da teoria física. De maneira aproximativa,
podemos dizer que o conflito se fixou entre aqueles que sustentam que o cientista tenta explicar e compreender o mundo reduzindo-o ao comportamento de certas entidades ontologicamente fundamentais e aqueles que insistem em ser impossível conhecer a verdadeira natureza dos objetos físicos, afirmando ser a descrição, a correlação e a predição o único objetivo da ciência. Popper chamou essas duas posições de ‘essencialismo’ e de ‘instrumentalismo’ e tais rótulos (ou outros similares, como ‘convencionalismo’ e ‘realismo’) são bem mais aptos do que os mais tradicionais a pôr em relevo importantes questões metodológicas.” (LAUDAN, 2000, pp. 17-18)
Laudan, Larry. Teorias do método científico de Platão a Mach. Cadernos de
História e Filosofia da Ciência, Campinas, v. 10, n. 2, p. 9-140, jul. 2000. Semestral.
O Consenso em Jürgen Habermas e o Dissenso em Jean François Lyotard como Narrativa de Legitimação do Conhecimento Científico: Em Busca de um diálogo epistemológico intercultural