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APOSTILA
TEXTURIZAÇÃO
Por
Natal, RN – Brasil
Março, 2005
TEXTURIZAÇÃO
I – DEFINIÇÃO
1.2 – HISTÓRICO
A texturização veio proporcionar aos fios sintéticos e artificiais (muito mais aos
primeiros) novas aplicações, e vários processos surgiram então, tendo alguns se
desenvolvido mais que outros.
Podemos dividí-los nas seguintes classes:
1-a) Processos que empregam a torção;
2-a) Processos que não empregam a torção.
1
1.2.1 – (a) Processos que empregam a torção
O fio assim obtido tem a tendência de girar sobre seu eixo para voltar a sua
posição original, fixada pelo tratamento térmico.
Diz-se então que ele tem “Torque”.
Neste processo, esta particularidade pode ser eliminada pela dublagem de dois fios
(cabos) com sentidos de torque opostos, como no exemplo dado abaixo: as torções
residuais sobre os dois fios são absolutamente idênticas (Fig. 1.0).
2
Exemplo:
1º CABO 2º CABO
Torção 3.000 z 3000 s
Destorção 2.850 s 3.150 z
Dublagem a 150s.
O rendimento deste processo é muito baixo, o que fez com que se procurasse
um outro processo com maior rendimento, o que se encontrou na falsa torção.
Isto, por sua vez influenciou a pesquisa para produção das fibras
manufaturadas sintéticas (polímeros sintéticos), para que tipos de fibras com
construção diferencial bilateral e comportamento, grandes características de
encolhimento e crimpagem também se desenvolvessem, diversificando,
posteriormente a grande variedade de uso final que pode ser obtido comercialmente.
Deve-se notar que com o Método 1.1.6 Jato de ar a técnica para formação do
volume ou texturização é aplicável a quase todos os tipos de fio-filamento ou fio
extrudado (SPUN), quer seja natural ou sintético.
CARACTERÍSTICAS
USOS
4
1.4.3 MÉTODO FALSE-TWIST [FALSA TORÇÃO]
CARACTERÍSTICAS
USO FINAL
Os fios stretch “falsa torção ”são usados numa grande variedade de malhas
que se adéquam à forma do corpo. Esse tipo de tecido é usado para roupas
incluindo os “bodies”, cinta-liga, luvas, roupas íntimas, luvas cirúrgicas, maiôs,
cuecas, meias femininas, etc. Grandes quantidades também são usados em tecidos
planos stretch que são usados para roupas para práticas de esporte
5
Figura 1.2 Fio Stretch Falsa Torção
CARACTERÍSTICAS
Fgiura 1.3 Fio Texturizado “Spunzie” Figura 1.4 Fio “Texturizado Textralized”
6
1.4.5 MÉTODO KNIFE EDGE CRIMPING [CRIMPAGEM DA BORDA]
USO FINAL
CARACTERÍSTICAS
O fio é ondulado e sem torque e o tecido feito deste fio tem uma característica
de tipo crepe e textura de seixos com excelente opacidade e toque.
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USOS
Além de texturização dos fios singelos, o processo pode ser usado para
texturizar simultaneamente fios múltiplos, permitindo a mistura de fios dissimilares e
a produção de variedades infinitas de fios especiais.
CARASTERÍSTICAS
“SARILLE” e ‘CORVAL”
CRACTERÍSTICAS
USOS
CARACTERÍSICAS
9
Figura 1.8. Fio Acrílico como fiado Figura 1.9 Fio Acrílico volumoso
CARACTERÍSTICAS E USO
Fio A: náilon com denier 100, filamento 50, ½torção por polegada,
torção em Z (isto é: 100-50-½Z náilon).
Fio B: raion com denier 100, filamento 60, 2½ torções por polegada,
torção em Z (isto é: 100-60-2 ½ Z raion).
Exemplos:
2(120T)-5Z/100-50-½ Z náilon
5. Um fio A é juntado a dois fios de tipo B; torcidos num fio triplo 5Z; e
depois texturizados com um aumento de 20% no denier é designado
como
1(100 − 50 − 1 Z ⋅ náilon 5Z
2
360T
2(100 − 60 − 1 Z ⋅ raion
2
6. Um fio A misturado com dois fios B, como resultado da texturização dos
dois juntos, com um aumento de 20% no denier é designado
1(100 − 50 − 1 Z ⋅ náilon
2
360T
2(100 − 60 − 1 Z ⋅ raion
2
7. Um fio A (texturizado com um aumento de 5% no denier) combinado
durante a texturização com dois fios B (texturizado com um aumento de
100% no denier) para produzir um tipo de fio fantasia do tipo “core and
effect” (núcleo e efeito) é designado:
Para determinar se o fio singelo tem um torque inerente “S” ou “Z”, fixar um
clipe na extremidade do fio e deixar a extremidade do fio solta. Se a extremidade do
fio rodar na direção horário (como mostrado abaixo) então o fio será um fio de torque
“S”. Se a extremidade rodar na direção contra horário, o fio será um fio de torque “Z”.
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1.5.2 MÉTODO TORÇÃO – CONDICIONAMENTO COM CALOR – DISTORÇÃO
[TWIST-HEAT-SET-UNTWIST]
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1. Número reduzido das operações permitindo os processos de torção,
condicionamento com calor e distorção podem ser efetuados como
uma operação única numa máquina única.
2. Velocidade do processo aumentada
3. Eliminação do manuseio desnecessário do fio
4. Produção em cada fuso aumentada em virtude do fato de que a
passagem dupla foi eliminada e também foi possível rodar fusos
pequenos nas velocidades elevadas nessas máquinas do que nas
convencionais.
A máquina No. 550 que produz o fio stretch SUPERLOFT, com 216 fusos,
que substituem 1.000 fusos convencionais na qual todos os processos
convencionais são feitos como uma operação única.
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Enrolamento
1a Alimentação
Separador da
amarração
Suprimento do fio
Aquecedor
Correia dirigível
Separador da amarração
2a Alimentação
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Um aquecedor de contato e isolado condiciona as torções no fio. Os
aquecedores são construídos em seções e desenhados de modo a oferecer
temperaturas uniformes de fuso para fuso. Os termostatos controlam as
temperaturas dentro dos limites de ± 5oF de todas as superfícies aquecidas. Um fuso
insere as torções entre os cilindros de alimentação e o twist trap, e remove as
torções após do twist trap para produzir um fio stretch.
Enrolamento
Seguradora da torção
Fuso da falsa-torção
Cilindro de alimentação
Disco de pré-tensão
Embalagem do suprimento
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2.2.2 MÁQUINAS DE CRIMPAGEM DE KLINGER
Disco de pre-tensão
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Figura 2.4 Klinger A.M.I 500 Figura 2.5 Klinger C.M.G.
A figura 2.6 mostra o caminho do fio utilizado pelos sistemas F.T.F e F.T.U.
dentro das faixas das máquinas de texturização e crimpagem do Ateliers Rosannais
de Constructions Textiles. O fio é de falsa-torção, condicionamento e introdução de
volume.
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Figura 2.6 Passagem do fio nos sistemas FTF e FTU
18
Figura 2.7 Passagem do fio usando Máquina Stretch Leesona No. 553
19
Estes fusos eram ocos, em cuja extremidade superior havia duas barras
cruzadas, por onde o fio passava. (Fig. 3.1).
A produção destas máquinas era quatro vezes maior que a das retorcedeiras
comuns.
Esta era uma etapa crítica a se vencer. Para isso era necessário que se
fizessem algumas inovações técnicas, o que foi efetuado pela firma LEESONA,
mantendo a fricção direta do fuso pela correia e substituindo o rolamento de esferas
por um aço especial (liga), que permitiu que se atingissem 350.000 e até 500.000
rpm.
O fuso (flyer), onde o fio recebe a torção é mantido em posição por um campo
magnético, contra dois discos de fricção montados sobre rolamentos de esferas.
Um dos discos é acoplado axialmente a uma bucha, que fica em contato
direto com a correia do motor.
Transmissão da torção
Estes discos giram a uma rotação de até 40.000 rpm, mais ou menos, o que
não traz problemas aos rolamentos de esferas; com uma rotação desta natureza, o
flyer chega a atingir 800.000 rpm.
Os primeiros flyers eram construídos com barras cruzadas mas atualmente o
material mais utilizado é a safira, em forma de diabolô, com um diâmetro de 0,8 a 1,0
mm (Fig. 3.2 A).
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Além disso, os flyers variam quanto ao formato e tamanho.
Além do tipo de fuso mostrado na fig. 3.2, existem também dois outros tipos
de fusos:
a) Fuso Monogalet
b) Fuso a Fricção
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Quase todos eles produzem fusos com fricção externa ou interna (Fig 3.4).
3.1 FRICÇÃO
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Estes fusos, para os quais aparecem vários modelos, apresentaram sempre
um grave inconveniente, ou seja, irreprodutividade de um fuso a outro na mesma
máquina e rápido desgaste das buchas de poliuretano e, consequentemente,
agravando com o tempo o problema da reprodutibilidade. Assim esta tecnologia ficou
limitada à texturização de fios finos de nylon ( até 40 dtex), que têm baixo torque,
para aplicação em meias.
Fricção Externa
Buscaram então outra opção, a Fricção externa, onde o fio é torcido por atrito
sob o órgão rotativo, e que, indiscutivelmente, apresenta uma série de vantagens em
relação à fricção interna:
Este órgão rotativo tem um ø muito maior que o do fio e portanto podemos
obter altas velocidades de torções dos fios – de 3 a 4 milhões de rpm-, para uma
rotação aceitável do órgão rotativo. Esta técnica apresenta um grande incoveniente
em relação a falsa torção classica de não ser positivo, com deslizamentos no sentido
do fio não garantindo a reprodutibilidade e um desgaste rápido do poliuretano. A
substituição do poliuretano por materiais mais duros resultaem menor desgaste mas
num maior deslizamento, e atualmente os fusos são revestidos com materiais mais
duros como a cerâmica, diamante, etc.
A idéia POSITORG é fazer o fio atacar o disco segundo um ângulo tal que
não haja deslizamento.
VL = VF.1/2.(1+sec α
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VD/VF = 2/(1+cos α)
O ângulo α é praticamente constante em texturização pois é conhecida a relação de
aumento de torção com o título.
Esta curva de subida de torção, mostra que pode-se obter com disco de
cerâmica a mesma torção com uma VD/VL mais baixa, porém menos estável.
Existem fórmulas para determinação da falsa torção a ser aplicadas nos fios.
Damos abaixo algumas delas:
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Heberlein
t/m=28000/ dtex
Isso determina um ângulo da hélice de aproximadamente 55º.
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Figura 3.5 Gráfico de Determinação de Falsa Torção
Isto se deve ao fato de que o fio deve passar pelo ponto de zero torção para
obter uma texturização mais rica.
Atualmente este tipo de flyer quase não é mais usado ( a não ser em
Acetato); quase que a totalidade dos flyers é hoje composta de diabolôs de safira.
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Figura 3.7 Flyer com Diabolô Concêntrico
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- Temperatura
- Torção
- Tensão na zona de texturização.
-
a) Temperatura
b) Torção
Pela figura 3.0, nota-se que a torção até a entrada do forno é cerca de 2/3 da
torção final.
A tensão (g) do fio na zona de texturização deve ser bem controlada, a fim de
que se possa ter um bom andamento do mesmo.
Por outro lado, uma tensão alta acarreta filamentos quebrados, quebras e um
maior desgaste da safira do flyer.
As tensões são medidas antes (T1) e após o flyer (T2) com aparelhos
apropriados (Tensiômetros).
Exemplo
Para um fio poliéster 145/34 SO.
T1=14.5 a 22g.
Foi demonstrado que uma fixação a quente insuficiente tem efeito sobre a
freqüência do encrespado “crimp”, bem como sobre as propriedades de recuperação
do fio. Isto é porque as espirais helicoidais do fio torcido e mal fixado aumentam no
diâmetro, e são então reduzidos em número, quando o fio é destorcido na 3º etapa
do processo de texturização.
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Figura 311. Diagrama do Gradiente de Temperatura A figura 3.11, mostra o
diagrama do gradiente de temperatura dos diferentes sistemas de aquecimento
utilizados
O princípio é o mesmo da máquina FT, acrescenta-se a máquina FT um
segundo forno que permite fixar o fio com o aspecto que a falsa torção lhe deu.
Pela diferença de velocidade de entrada e saída do fio no segundo forno e a
temperatura,determina-se sua voluminosidade e sua elasticidade.
Essas máquinas permitem obter em uma só operação fios volumonosos com
elasticidade reduzida.
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Elas apresentam a vantagem de ter uma gama de regulagens muito grande e
dão uma boa regularidade de fixação ao fio.
A produtividade de texturização é limitada pela velocidade de rotação do flyer
que atinge atualmente a 800.000 rpm (14.000 rps), sendo que já é um recorde para
a mecânica industrial. Vai se chegar neste rumo um pouco mais longe,
provavelmente se aproxime do limite, e o preço do material e a sua manutenção
deverá ser excessivamente mais cara. No caso dos fios finos para aplicação em
meias (20 dtex) esta limitação representa um sério inconveniente, pois como a
torção aplicada é da ordem de 5.000 v/m, o limite de velocidade linear é de 120/160
m /min. E como as demais fases do processo de texturização tais como
desenrolamento, fixação, enrolamento (bat/borboleta), não temos problemas,
poderemos atingir velocidades da ordem de 600 m/min não fosse a limitação de
rotação do flyer que representa um sério entrave ao aumento da produtividade nas
máquinas de texturização.
Consta de dois galets com pressão que introduzem o fio no interior de uma
caixa tubular aquecida.
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Figura 4.1 Processo BAN-LON
Exemplo:
- Matéria-prima: Nylon 78/23 dtex
- Velocidade de alimentação: 300 m/min
- Velocidade de recepção: 250 m/min
- Temperatura da caixa: 190ºC.
Atua-se sobre a velocidade de alimentação de forma a se obter valores de
sobre-alimentação.
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b) CLASSE DEFORMAÇÃO
b.1) Agilon
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b.2) Texturização por Engrenagens
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O fio, pouco elástico e pouco volumoso, apresenta efeitos especiais (Figura
4.4).
c) CLASSE QUÍMICA
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Figura 4.5 Texturização Bilame
39
Figura 4.6 Método TASLAN
40
Figura 4.6A Método TASLAN
Até agora nos referimos aos processos de texturização por falsa torção,
apenas no que diz respeito ao fenômeno da falsa torção propriamente dito, isto é,
não levamos em conta a estiragem do fio, pois supomos que o fio de alimentação já
era estirado.
Alguns anos atrás a maior parte do fio texturizado era produzido por indústrias
que compravam o fio estirado do produtor de fios sintéticos e os texturizavam para
vender no mercado consumidor.
41
Esta nova técnica da necessidade permanente de reduzir as etapas de
fabricação, isto é diminuir a quantidade de máquinas e manipulações ( em particular
os enrolamentos intermediários) para diminuir o custo do produto final e melhorar a
qualidade.
1- Integração ESTIRAGEM-TEXTURIZAÇÃO
2- Integração TOTAL
Princípio:
portanto a máquina integrada deverá ter taxas desde valores inferiores à 2 até 4 e
existem ainda dois processos para se estirar-texturizar o fio:
42
Não há nenhuma novidade, sendo que as duas etapas de fabricação
continuam separadas e tudo o que se sabe das duas, continua válido.
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Portanto é fácil deduzir que, quanto menor a taxa de estiragem, mais fácil
será a estiragem-texturização em simultâneo. É por isso que a taxa do simultâneo
somente é válida para fios fiados a mais de 2000m/min, com velocidades menores, a
taxa é muito grande e o deslizamento dos filamentos é dificultado, com quebras dos
fios e fio peludo.
PRODUTOR
1 taxas
2 torção
3 temperatura
4 velocidade
5 tensões
Vi = velocidade do cilindro i
Tj = temperatura do forno j
RPM = rotação do flyer
1) Taxas
a- taxa de estiragem
V2/V1
b- taxa de fixação
V2 – V3 x 100 / V2
V2 – V3 > 0 = relaxação (underfeed)
V2 – V3 < 0 = estiragem (overfeed)
c- taxa de recepção
V2 – V4 x100 / V2
2) Torção
R=RPM/V2
32800 / dtex = torção máxima
α=55º
3) Temperatura
T1 – 150 – 250ºC
T2 – 0 - 250ºC
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4) Velocidade
5) Tensões
a- antes flyer (T1)
b- após flyer (T2)
c- enrolamento (TE)
- Temperatura de texturização.
- Estiragem na zona de texturização (Overfeed e Underfeed).
- Torção
- Temperatura de fixação
- Retrto na zona de fixação.
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6. CONCLUSÕES PRINCIPAIS
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Gráfico 1 Controle CIRFS – K1 (elongação da frisura)
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Gráfico 2 Correlação entre K1 e K2
49
Gráfico 3 Controle CIRES – K3 (estabilidade da frisura)
50
Gráfico 4 Correlação entre K1 e K3
51
Gráfico 5 Controle CIRFS – K4 (retrato residual)
52
Gráfico 6 Resistência do fio
53
Gráfico 7 Fluagem
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TINGIMENTO E TRATAMENTO DE POLIESTER TEXTURIZADO
Tingimento de Fios
A maior parte dos fios de poliéster texturizado é fixada, seja pelo processo de
vaporização - quase sempre vaporização a vácuo ou por uma segunda termofixação
por maquinas texturizadoras de dois termoagregados. O fio tratado segundo este
ultimo processo, é principalmente usado nos teares circulares para malha e,
portanto, posteriormente tinto em peças.
De acordo com a natureza do equipamento texturizador, o material é tinto seja
na forma de manchões (tortas) ou em bobinas, tubos, que podem ser de material
plástico ou de aço inoxidável munidos de molas. Agora é fácil de escolher o
equipamento para o tingimento a alta temperatura, apropriado para uma ou outra
forma de acondicionamento. A escolha de um sistema de controle do processo de
trabalho é o mais importante fator, como também de um tanque de preparação, que
deve ter o mesmo volume que a própria maquina de tingimento existente. A mesma
deve ser construída com um “bypass” na bomba de circulação, para poder controlar
a quantidade da passagem do banho de tingimento e a pressão dentro do aparelho.
O fluxo do banho tem uma influencia importante sobre a própria dispersão dos
corantes. Durante o processo de tingimento o banho circula através de fios capilares.
O fluxo a grande pode cortar a dispersão provocando precipitações que causam um
aumento de pressão e redução no fluxo do banho. Para conseguir os melhores
resultados possíveis, o material, antes de ser tinto, deve ser colocado e
cuidadosamente prensado nos suportes do aparelho de tingir. Hoje em dia existem
dispositivos especiais que possibilitam este acondicionamento, com controle de uma
pressão igual sobre o volume total da carga de 0,24 - 0,28g/cm3
O valor do pH é de suma importância para o tingimento de poliéster
texturizado, o mesmo não afeta somente a reprodução da tonalidade, mas, também,
a cobertura de “barras”. Um pH de aproximadamente 5,5 é o mais recomendado. A
água, cujo tratamento pelo sistema de “troca de iones”, pode conter quantidade de
carbonato de sódio, por isso, não é possível de ajustar o valor do pH com o ácido
acético. O produto polyron 1004 foi especialmente desenvolvido para manter o pH
de 5,5 durante todas as fases do processo de tingimento. Polyron 1004 aplicado
com 1-2 g/l oferece uma excelente ação de tampão, permitindo boas reproduções,
rendimento do corante e cobertura das “barras”. Ao banho de tingimento, na
proporção de aprox. 1:15-1:20, e temperatura de 60o C, junta-se:
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1g/l dispersante - Solegal A
x g/l agente tampão - polyron 1004, pH 4,5-5 e
y % corante disperso
Se necessário, usa-se 1-3 g/l de remol HT, 1-3 g/l de Leomin HSG. Remol
SME ou Leomin OR servem como excelentes dispersantes respectivamente
igualizantes. A temperatura deve ser elevada dentro de 40 minutos à 125o C e o
tingimento continua de 1h30min. Amostras podem ser retiradas após 60min. Em
caso de remonte, a próxima amostra pode ser retirada depois de 30min. Solta-se o
banho de tingimento à temperatura mais elevada possível, enxaguar com água
transbordando. A pratica mostrou que as temperaturas entre 70o C e 110o C são as
mais perigosas em vista de possíveis precipitações de corantes. Contudo, inúmeros
trabalhos executados com bons resultados, especialmente para tonalidades escuras,
seguiram as seguintes indicações:
Começa-se com a circulação de dentro para fora :
0,5 g/l Solegal A
Agente de correção valor pH 45.5-5
3 g/l Remol TRF
1 a 3 g/l Leomin HSG
Elevar a temperatura em cada minuto 2oC até atingir 125o-130oC
Tingimento de peças
O que foi dito anteriormente sobre fio, também vale para o tingimento em
peças - os melhores resultados consegue-se com equipamento para tingir a alta
temperatura. Uma boa parte dos tintureiros tem bastante experiência com tingimento
em aparelho com cilindros perfurados, devido as sua longa prática com Poliamida.
Foi demonstrado, há pouco tempo, que malha tubular aberta de Poliester texturizado
pode ser tinta satisfatoriamente no turbostato sobre cilindro perfurado, porém, artigos
estruturados sofrem achatamento do relevo e torna o toque do material desfavorável.
As vezes é possível de melhorar o toque com tratamento posterior em corda na
barca molinete.
Lavagem
O tratamento preliminar de poliéster texturizado é de suma importância e é
conhecido que a lavagem antes do tingimento muitas vezes é omitida para
economizar tempo. Todavia, lubrificantes antiestáticos etc. podem ficar texturizado
junto com o óleo de espular e é muito necessário remover todas estas impurezas da
mercadoria antes de tingir. Peças podem ser lavadas na barca molinete p.ex., com
detergentes não iônicos do tipo Hostapal CV conc. junto com um alcali suave e um
dispersante como Polyron T. Lavadeiras em largo sem tensão também podem ser
usadas. Lavadeiras de tipo “tambores perfurados”, recentemente desenvolvidas pela
firma Fleissner, representam equipamento para o retardamento de poliéster
texturizado.
Alem da eliminação de impurezas, uma manipulação “a vontade” do material
de poliéster texturizado assegurando o encolhimento, é de grande importância. É
usado muitas vezes o processo continuo com solventes ou, p.ex., o equipamento
Boewe (Böhler & Weber KG), ou o tratamento em largos recipientes de maquinas
para lavagem a seco, costumeiras.
58
manipulação não aconteça uma tensão durante a termofixação, especialmente nas
aureolas.
Os problemas mencionados são encontrados em maior parte nas mercadorias
(roupas) de fio tinto e em artigos de malha (roupa) “fully fashioned” tintos em peças,
porém, menos no tingimento de peças de malha. Tratamento preliminar, o próprio
processo de tingimento, limpeza redutiva, óleo de espular, termofixação, como se
sabe tudo isso tem uma grande influencia sobre as solidezes dos corantes dispersos
e mais nas propriedades de solidezes especificas de cada corante.
Os mais sérios problemas encontram-se nas malhas (roupas) tricotadas em
barras ou listas de diferentes tonalidades, especialmente muanças escuras junto
com branco. O tingimento de malhas (roupas) ‘Full fashioned’ na máquina de paletas
causam menos problemas, mas de naturezas iguais aos anteriores. Poucos
problemas, graça ao princípio do próprio processo, encontram-se nos tingimentos
em artigos de tecidos ou malhas de Poliéster texturizado tintos em peças,
principalmente devido a possibilidade de uma razoável pré-fixação das peças e
ainda a fixação posterior pode ser executada em condições relativamente suaves.
Limpeza redutiva é essencial para garantir as melhores solidezes possíveis e
elimina os oligômeros. A mesma executa-se, geralmente, à temperatura de 70-90ºC
durante15-25 minutos, com:
3-10 cc/1 Soda Cáustica 38º Bé
5-5 g/l Hidrosulfito de Sódio
2-3 g/l Leomin HSG
Seleção de corantes
Seleção de auxiliares
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Oligômeros
Grande influencia sobre tratamento de Poliéster exercem os bem pequenos
oligômeros, estes apresentam baixo molecular Poliéster que se encontram na fibra.
Os mesmos migram para a superfície do filamento de Poliéster durante o processo
de tingimento, especialmente em condições de alta temperatura, mas, também, na
presença de Carriers e podem depositar-se na superfície do material ou nas paredes
ou nas bombas do aparelho durante o processo de tingimento. Em caso de
tingimento de fio, os oligômeros formam um fino deposito nos freios do fio da
porcelana da espuladeira, assim aumentando a tensão a um ponto não desejável.
Sob microscópio, este pó branco mostra a sua verdadeira natureza: - os oligômeros
são cristais de cantos afiados. Em maiores quantidades os mesmos podem provocar
grandes dificuldades durante o processo de espular, tricotar e tecer, portanto, é
portanto, é muito importante de eliminar os oligômeros do material, seja soltando o
banho de tingimento o mais quente possível(92-95o C) ou enxaguando com
transbordamento do banho, circulação de dentro para fora. Uma forte limpeza
redutiva especialmente com Leomin HSG é o caminho mais seguro para superar as
influencias prejudiciais dos oligômeros.
INTRODUÇÃO
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Os ajustes centrais das variáveis foram designados pelo símbolo “0”. Todas
as variáveis foram codificadas para fornecer unidades incrementadas dos níveis nos
ajustes do tipo –2, -1, 0, +1, +2. Cada amostra de fio texturizado foi produzida
utilizando uma combinação particular de níveis codificados de variáveis O1, O2, H1,
H2 e TW. Cada uma dessas combinações refere-se a uma determinada condição. O
modelo estatístico requer cinco ajustes igualmente espaçados de cada uma das
cinco variáveis de texturização e as diferentes condições utilizadas foram resumidas
na Tabela 2.
+ b14(O1H2) + b15(O1TW) +
64
As equações de regressão também tornam possível prever a resposta y para
quaisquer valores codificados de O1 , H1 , etc , uma vez que os coeficientes de
regressão b1 e b1’são conhecidos. A resposta y pode, naturalmente, ser calculada
para os verdadeiros valores da experiência de acordo com os parâmetros de uma
maquina de texturização, utilizando as relações fornecidas neste trabalho.
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(4) Propriedades Corantes: (1, 9, 10)
K/S = (1 - R∝)2
2R∝
66
na qual R é a reflectância corrigida para tecido “infinitamente
espesso”(aproximado por dobras sucessivas a fim de se obter um
tecido de oito camadas). O tingimento foi levado a efeito durante 2
horas a um máximo de temperatura.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
(a) Gerais
Resposta O1 H1 O2 H2 TW
K/S; DR15 0.031 0.057 -0.020 0.028 -0.025
K/S; DB27 0.045 0.087
(0.026) 0.026 -0.035
K/S; DB79 0.036 0.151 0.022
(0.036)
% Corante 0.027 0.025 -0.009 0.031
DR15 (0.013) (0.013) (0.008) (0.016)
% Corante 0.040 0.041 0.027
DB27 (0.034) (0.011) -0.017
DFREL 0.048 0.162 0.027
DB79 (0.043)
Uma superfície de resposta típica para o tingimento acha-se ilustrada pela Figura 2.
Tornou-se imediatamente claro que não existe nenhuma resposta isolada de fio,
a não ser a resposta do tingimento, que pode fornecer uma orientação confiável para
68
a propensão dos fios para o efeito barré, que cobrem gamas extensas das
condições de texturização. Algumas dessas respostas isoladas de fios podem, no
entanto, ser bastante sensíveis para determinadas variáveis de texturização e assim
fez-se uma pesquisa para as respostas dos fios compostos que pudessem mostrar-
se úteis.
Nº Variáveis R2 CV R
1 CDT 0.607 8.98 0.78
2 CDT, CONR 0.698 8.01 0.84
3 CDT, CONR, TE 0.750 7.42 0.87
4 CR, CDT, CONR, TE 0.772 7.22 0.88
5 SSHW, CI, TEN, CDT, CONR 0.847 6.04 0.92
6 SSHW, CI, TEN, CDT, CONR 0.884 5.37 0.94
7 SSHW, CI, TEN, CDT, CONR, TESTP, 0.910 4.80 0.95
DEN
69
significativas a partir das diferenças nas origens ou na uniformidade dos fios
iniciantes.
Dois diferentes lotes de fios de alimentação foram utilizados para gerar os fios
texturizados e este fator foi incluído na análise de regressão. Uma quantidade
F (%) foi definida como a sensibilidade de cada propriedade do fio medida
com relação às diferentes médias entre os dois lotes de fios de alimentação.
70
F (%) = R1 – R2 x 100
<R>
RESUMO E CONCLUSÕES
Isto sugere que um índice útil de tingibilidade pode ser calculado a partir das
mensurações físicas de rotina das propriedades dos fios texturizados antes do
tingimento.
72
todos os fios forem similares em sua história térmica e mecânica, em sua estrutura
fibrosa e em sua fabricação (1).
REFERENCES
2. Box, G.E.P. and Hunter, J.S. , “Multi-Factor Experimental Designs for Exploring
Response Surfaces”Ann. Math. Statisc. , 28, 195-241 (1957).
73
11 . McGregor, R. , Preliminary report to the North Carolina Board of Science and
Technology under Grant #614, December 1974; Na Interim Report to
Sponsors of the Barré Project, January 1976.
74
Polyurethane Friction Discs
PUR friction discs are used for a wide range of titres of PES, PA and PP yarns as well as new
types of yarn like Corterra. They are also used for microfilament yarns and for yarns having
various filament cross-sections, e.g. multilobal. In the case of high twist insertion, the friction
between the yarn and the disc surface is a very important parameter for achieving the level
and consistency in torque required for high twist insertion rates. The Temco PUR discs meet
these friction requirements and consistently handle the yarn with care during the twist
insertion process. Consequently, the quality of textured yarn is improved compared with yarn
processed using alternative hard disc materials.
By using most modern production and quality assurance methods in disc manufacturing at
Temco, consistency in rotational concentricity of the discs is ensured at maximum speeds.
Similarly, disc profiles, surface characteristics and spin finish resistance are controlled with
the highest care as well.
As a result, the customers are assured of a highly stable texturing process at increased speeds,
in which higher bulk levels are achievable together with excellent yarn elongation properties
and reduced tendency to filamentation. As a result, process speeds of more than 1200 m/min
can be achieved.
75
Texturing discs from Temco - one step ahead
Friction and yarn guide discs for all texturing processes
False-Twist
Texturing
76
Temco texturing units - still a difference
Since more than 40 years, Temco has been
developing, producing and selling texturing units and
all the time Temco has been (and still is) in a leading
position concerning precision, productivity and yarn
quality.
Lifetime in combination with highest speeds are still
the difference to the wide range of competitors in the
market.
Our customers will get a valuable product with the
latest technology.
Nickel-Diamond Discs
77
are not required.
AY-BAG-019
knife edge disc for barmag FK6
AY-BAG-029(2)
twist stop roller
78
AY-BAG-021
type 8 FU top part for barmag FK6
79