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LÍNGUA DE SINAIS
PROFESSOR (A): COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
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INTRODUÇÃO À LÍNGUA DE SINAIS
Sumário
Introdução ................................................................................................................... 4
Introdução .............................................................................................................. 37
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Introdução .............................................................................................................. 66
Conclusão .............................................................................................................. 91
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INTRODUÇÃO
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Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_de_sinais. Acesso em: 30 set. 2013.
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Parte integrante do artigo: “Língua de Sinais Brasileira e Breve Histórico da Educação Surda”.
Publicado em: http://editora-arara-azul.com.br/novoeaa/revista/?p=466. Por: RODRIGO JANONI
CARVALHO: Mestre, Bacharel e Licenciado em História pela Universidade Federal de Uberlândia.
3
Diretora Executiva da Editora Arara Azul. Disponível em:
http://www.porsinal.pt/index.php?ps=artigos&idt=artc&cat=13&idart=168. Acesso em: 30 set. 2013.
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Pode parecer estranho para quem não entende a linguagem dos sinais,
mas os países que possuem a mesma língua falada não têm necessariamente
uma linguagem de sinais em comum. A linguagem americana de sinais (ASL)
ou Ameslan e a linguagem britânica de sinais (BSL) se desenvolveram
independentemente uma da outra, então seria muito difícil ou até mesmo
impossível para um surdo americano se comunicar com um surdo britânico. De
qualquer forma, muitos dos sinais da ASL foram adaptados da linguagem
francesa de sinais (LSF), de forma que um usuário da ASL na França
provavelmente conseguiria se comunicar claramente com os surdos de lá,
mesmo as línguas faladas sendo completamente diferentes.
Não há uma correlação direta entre as linguagens naturais de sinais e
as línguas faladas: os usuários das linguagens de sinais se comunicam através
de conceitos, e não de palavras. Embora seja possível interpretar a linguagem
dos sinais para uma língua falada como o inglês e vice-versa, tal interpretação
não seria uma tradução direta.
A maioria dos usuários da linguagem dos sinais acha difícil aprendê-la
nos livros e por meio de figuras estáticas. O jeito que uma pessoa sinaliza um
conceito pode dizer mais sobre seu significado do que o sinal em si. As figuras
não capturam as nuances que são intrínsecas à comunicação clara da
linguagem de sinais e, às vezes, é difícil sinalizar os movimentos que alguns
sinais exigem sem vídeo, animação ou demonstração ao vivo.
De fato, aprender a língua de sinais não é simples e, por conta disso,
existem diversas abordagens filosóficas e pedagógicas sobre ela, que, de
acordo com Soares (1999) e Moura (2000), podem ser relacionadas e definidas
a seguir, bem como, tratam da descrição das mesmas, e de seus respectivos
defensores. São elas:
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escola de Hartford para surdos, em abril de 1817. Gallaudet e seu filho Edward
Miner Gallaudet instituíram nessa escola a Língua Gestual Americana com o
método combinado, inglês escrito e o alfabeto manual. Em 1857, a escola
passou a ser Universidade Gallaudet.
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Disponível em: Cf. Lei Federal nº 10.436/2002 (Lei Ordinária); Decreto nº 5.626/2005; Lei nº
10.098/2000. Disponíveis em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/2002/L10436.htm>;
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/decreto/d5626.htm> e
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L10098.htm>. Acesso em: 30 set. 2013.
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famílias ouvintes que não dominam a língua de sinais, e por isso, é essencial a
imersão escolar na primeira língua das crianças surdas, já que essa aquisição
da linguagem permitem o desenvolvimento das funções cognitivas.
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AS DIFERENÇAS HUMANAS
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INTRODUÇÃO
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Professora e investigadora da Universidade Luterana do Brasil.
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Disponível em: http://www.porsinal.pt/index.php?ps=artigos&idt=artc&cat=23&idart=47. Acesso em:
30 set. 2013.
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envolve um conceito muito mais amplo desse termo, um processo que resulta
da interação com a língua e com o meio.
Quando usamos o artigo definido “a língua” e “o meio”, estamos nos
referindo à língua e ao meio que a criança surda interage, ou seja, a LSB e
pessoas que usam essa língua. Eu não vou discutir aqui as formas distorcidas
de comunicação em que as crianças surdas estão expostas; tais como,
português sinalizado, gestos e quaisquer outros tipos de comunicação que não
envolvam uma verdadeira língua. A razão de minha decisão reflete minha
postura diante da LSB, “a” língua em que a comunidade surda expressa suas
ideias, pensamentos, poesias e arte. “A” língua que é usada como meio e fim
de interação social, cultural e científica. Os falantes nativos dessa língua
conversam, planejam, sonham, brigam, contam estórias explorando meios
riquíssimos e complexos que são próprios de uma língua de sinais, no caso do
Brasil, da LSB.
Alfabetização de crianças surdas enquanto processo; portanto, só faz
sentido se acontece na LSB, a língua que deve ser usada na escola para
aquisição da língua, para aprender através dessa língua e para aprender sobre
a língua. A primeira questão que surge é a seguinte: Qual é o nível de
proficiência na própria língua das crianças surdas em fase escolar?
Então discutamos sobre o desenvolvimento da LSB nas crianças pré-
escolares. Não existe ainda produção científica suficiente sobre o processo de
aquisição da LSB, bem como não dispomos de instrumentos que avaliem o
estágio em que a criança se encontra na sua produção em sinais. Alguns
registros têm sido feitos quanto ao desenvolvimento da língua de sinais
americana que serão sintetizados a seguir 5.
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➢ estabelecimento do olhar
➢ exploração das configurações de mãos
➢ exploração dos movimentos dos sinais (movimentos internos e externos,
ou seja, movimentos do próprio sinal e movimentos de relações
gramaticais no espaço)
➢ utilização de sinais com uma mão, duas mãos com movimentos
simétricos, duas mãos com movimentos não simétricos, duas mãos com
diferentes configurações de mãos
➢ uso de expressões não manuais gramaticalizadas (interrogativas,
topicalização, foco e negação)
➢ exploração das diferentes funções do apontar
➢ utilização de classificadores com configurações de mãos apropriadas
(incluem todas as relações descritivas e preposicionais estabelecidas
através de classificadores, bem como, as formas de objetos, pessoas e
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ações e relações entre eles, tais como, ao lado de, em cima de, contra,
em baixo de, em, dentro de, fora de, atrás de, em frente de, etc.)
➢ exploração das mudanças de perspectivas na produção de sinais
➢ exploração do alfabeto manual
➢ estabelecimento de relações temporais através de marcação de tempo e
de advérbios temporais (futuro, passado, presente, ontem, semana
passada, mês passado, ano passado, antes, hoje, agora, depois,
amanhã, na semana que vem, no próximo mês, etc.)
➢ exploração da orientação da mão
➢ especificação do tipo de ação, duração, intensidade e repetição
(adjetivação, aspecto e marcação de plural)
➢ jogos de perguntas e respostas observando o uso dos itens lexicais e
expressões não manuais correspondentes
➢ utilização de “feedback” (sinais manuais e não-manuais específicos de
confirmação e negação, tais como, o sinal CERTO-CERTO, o sinal
NÃO, os movimentos de cabeça afirmando ou negando)
➢ exploração de relações gramaticais mais complexas (relações de
comparação, tais como, isto e aquilo, isto ou aquilo, este melhor do que
aquele, aquele melhor do que este, este igual àquele, este com aquele;
relações de condição, tais como, se isto então aquilo; relações de
simultaneidade, por exemplo, enquanto isto acontece, aquilo está
acontecendo; relações de subordinação, como por exemplo, aquele que
tem isso, está fazendo aquilo)
➢ estabelecimento de referentes presentes e não presentes no discurso,
bem como o uso de pronominais para retomada de tais referentes de
forma consistente
➢ exploração da produção artística em sinais usando todos os recursos
sintáticos, morfológicos, fonológicos e semânticos próprios da LSB.
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REFLEXÃO FINAL
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unidades sonoras das línguas faladas). As expressões faciais são marcas não-
manuais que podem apresentar funções gramaticais tornando-se obrigatórias.
Nesses casos, menciono como exemplos, as expressões faciais associadas às
interrogativas, às construções com foco, às construções relativas e
condicionais (para mais detalhes, ver Quadros, 1999). Sobre a aquisição da
LSB verKarnopp (1994, 1997) e Quadros (1995, 1997a, 1997b). O fato de
estarmos apresentando os estágios de desenvolvimento da ASL não exclui a
necessidade de verificarmos tal processo na LSB, uma vez que tratam-se de
línguas diferentes. O objetivo aqui é usar tais estudos como ponto de partida
para reflexão sobre os aspectos abordados no presente artigo.
6 “Classificadores” são sinais que utilizam um conjunto específico de
configurações de mãos para representar objetos incorporando ações. Tais
classificadores são gerais e independem dos sinais que identificam tais objetos.
É um recurso bastante produtivo que faz parte das línguas de sinais. Para
a descrição de alguns classificadores na LSB ver Ferreira-Brito (1995).
7 Lillo-Martin, Mathur e Quadros (em elaboração) verificaram que crianças
surdas adquirindo língua de sinais manifestam o uso de concordância verbal
muito mais cedo do que havia sido reportado até o presente.
8 Parto do pressuposto que as crianças estejam tendo acesso a língua de
sinais brasileira e, em hipótese nenhuma a qualquer coisa que “tente” substituir
a relação de comunicação sem estrutura linguística (neste sentido me refiro a
sistemas de comunicação artificiais, português sinalizado, ou qualquer outra
coisa que não seja a LSB).
9 Essa sentença faz parte dos dados analisados por Quadros (1999).
10 Mais informações sobre tal sistema de escrita podem ser obtidas através do
site do SignWriting www.signwriting.com , bem como em Quadros (1997b).
11 Eu não estou advogando que a criança não deva ser exposta à escrita
alfabética. Na verdade, considero importantíssimo a criança surda interagir com
a escrita alfabética para o seu processo de alfabetização em português
acontecer de forma eficiente. No entanto, para que tal processo ocorra, será
fundamental que a criança seja alfabetizada na sua própria língua, ponto que
estou enfatizando no presente artigo.
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Dicionário LIBRAS.
http://www.dicionariolibras.com.br/website/index.asp
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Recursos Complementares
Os links abaixo se referem ao conceito de Deficiência Auditiva (DA):
http://www.vezdavoz.com.br/2vrs/telelibrinhas.php
http://coisasquegosto.com/2008/03/09/lingua-brasileira-de-sinais-libras-online/
http://www.infoescola.com/portugues/lingua-brasileira-de-sinais-libras/
http://www.brasilmedia.com/tipos-de-deficiencia-auditiva.html
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* Pesquisa financiada pela Fapesp, com auxilio das bolsistas de iniciação científica NeizaPacola e
Fabiana M. Soares, financiadas pelo PIBIC-Unimep. Publicada em: Cadernos CEDES. Versão impressa
ISSN 0101-3262
Cad. CEDES v.20 n.50 Campinas abr. 2000. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-32622000000100006
** Doutora em Psicologia da Educação, Unicamp. Docente do curso de fonoaudiologia da Unimep.
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a professora passaram a fazer uso desses sinais, cada vez com maior
intimidade e segurança, permitindo uma maior aproximação com o sujeito
surdo e com a própria língua.
O dado aqui analisado revela a oportunidade aberta por tal prática para
a construção de uma condição bilíngue especial para o sujeito surdo. Além
disso, mostra que a língua de sinais pode ser acolhida positivamente pelos
ouvintes, possibilitando o rompimento de barreiras sempre tão comuns em
relação a ela. Contudo, faz-se necessário esclarecer que os propósitos desse
estudo não são os de defender os pressupostos da inclusão. Foi a falta de uma
escola apropriada na região em que a criança reside que gerou a necessidade
de uma organização do espaço educacional atípica, aqui estudada. Uma
escola especialmente organizada para o atendimento das pessoas surdas, na
qual todos os conteúdos acadêmicos fossem ministrados em sinais, por um
professor com domínio de Libras, em meio a usuários de Libras, seria o
ambiente acadêmico desejável para o desenvolvimento pleno da pessoa surda.
Todavia, o espaço pedagógico "alternativo" criado pode, ao ser
estudado, ajudar a compreender vários aspectos da relação surdos/ouvintes. A
experiência aqui focalizada pretende, fundamentalmente, dar visibilidade a um
espaço possível de contato entre duas comunidades diferentes (a dos surdos e
a dos ouvintes) dentro de uma instituição educacional. Esse contato revela
tensões, dificuldades de articulação, impasses – que não convergem, contudo,
para um confronto, mas sim para ajustes, negociações e trocas que apontam
para infinitas possibilidades de composição dentro do espaço educacional.
Para que isso ocorra, é necessário, entretanto, que os atores dessa cena
aceitem o desafio de compreender as diferenças como mútuas e procurem,
verdadeiramente, atuar nesse espaço de contato, assumindo a diversidade,
modificando-se, numa multiplicidade de estratégias que não visem a
"padronizar" o diferente, mas interagir com ele na plenitude de suas
peculiaridades.
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8
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP; Universidade Metodista de Piracicaba –
Unimep.
9
DELTA: Documentação de Estudos em Linguística Teórica e Aplicada. Versão impressa ISSN 0102-
4450
DELTA v.20 n.2. São Paulo.Dez. 2004. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-44502004000200005.
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Exemplo 2:
(...)
N: L-O-B-O#M-A-U PROCURAR FOME F-O-M-E.
PROCURAR. LOBOANDAR, VERCASA, CASA FRACA CASA, ESTRANHA.
OLHARDENTRO-DA-CASA PORQUINHO DORMIR.
L: Pro1 COMER pro2! (olhando para o local do espaço de referência do
porquinho)
N: PORQUINHO ACORDAR
P1: gritar-assustado
L: Pro1 COMER pro2! (olhando para o local de referência do porquinho com o
olhar direcionado levemente para baixo)
P1: ENTRAR NÃO-DÁ (olhando para o local de referência do lobo com o olhar
levemente levantado)
L: Pro1 CONSEGUIR. ESPERAR... olhar-para-a-casa, balançar-os-braços,
inflar-bochechas, assoprar. Casa-desabar-a-sua-frente.
(...)
Observa-se, nas enunciações dos personagens, que não apenas há a
marcação pronominal explicita de primeira e segunda pessoas, como também
o direcionamento do olhar e a movimentação da sinalização como indicativo de
quem está falando e com quem. Pereira eNakasato (2001) comentam que a
direção do olhar para cima ou para baixo foi descrita por Lidell (1995) 10 em seu
estudo sobre o narrar histórias em ASL. Os autores compreenderam que,
nestes casos, a referência aos personagens é realizada como se os mesmos
estivessem presentes no espaço de sinalização. Esta "presença" dos
personagens pode ser observada, também, no tipo de movimentação de corpo
realizada pelo sinalizador, pois quando ele assume as vozes dos personagens,
seu corpo movimenta-se com maior liberdade tanto no espaço de sinalização
quanto no próprio eixo vertical. Esta maior mobilidade pode ser percebida no
primeiro exemplo quando o sinalizador indica Chapeuzinho Vermelho
caminhando feliz pela floresta (em oposição ao mesmo fato narrado, no qual o
corpo do sinalizador demonstra uma "rigidez" em sua movimentação 11) e, no
segundo exemplo, quando o lobo prepara-se para assoprar a casa dos
porquinhos (balançar-os-braços, inflar-bochechas) e a vê desabar a sua frente.
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Exemplo 312:
(...)
N: MENINA MENINA-CAMINHAR [FELIZ]. CHAPEUZINHO-VERMELHO-
CAMINHAR FLORESTA, FLORES-NO-CHÃO. [FELIZ] CHAPEUZINHO-
VERMELHO-ANDAR CAMINHO (o caminho é descrito primeiro a direita do
espaço de sinalização, terminando à esquerda). CASA. CHAPEUZINHO-
VERMELHO-CHEGARCASA (a direita do espaço de sinalização)
CV: bater-na-porta.
segurar-cesta
N: LOBOCOBERTO (a esquerda do espaço de sinalização)
L1.: PODER ENTRAR esconder-rosto-coberta.
CV: abrir-porta. Pro2 VOZ DIFERENTE pro213?
L2: Pro1 DOENTE ENTENDER? Esconder-rosto-coberta
CV: [PENSATIVA] colocar-cesta-no-chão. Pro2 ANTES VOVÓ MINHA NÃO-
TER ORELHAS-GRANDES, pro2 ORELHAS-GRANDES, POR-QUE? COMO?
L3: ME-PEGOU14...! (olhando para o lado oposto à Chapeuzinho Vermelho)
PORQUE pro1 OUVIR BEM pro2 ENTENDER? Esconder-rosto (vira
novamente para o lado oposto à Chapeuzinho Vermelho). ME-PEGOU...!
CV.: [PENSATIVA]... ESTRANHO! ANTES MINHA VOVÓ NÃO-TER OLHOS-
GRANDES, pro2 TER OLHOS-GRANDES. ESTRANHO pro2!
L4: ME-PEGOU DIFERENTE...! PORQUE OLHOS-GRANDES 1VER2 BEM
ENTENDER?
CV: [PENSATIVA]... MINHA ANTES VOVÓ NÃO-TER NARIZ-GRANDE, pro2
TER NARIZ-GRANDE, POR-QUE? COMO?
L5: PORQUE pro1 CHEIRAR BEM pro2 ENTENDER?
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Exemplo 4:
N.: FLORESTA CASA, AQUI M-A-E PORQUINHOS (à direita do enunciador). 3
FILHOS, 3 PORQUINHOS (a esquerda do enunciador).
MÃECAMINHARPORQUINHOS (posiciona-se mais a esquerda no espaço de
sinalização, mas mantém-se a direita se em relação aos porquinhos). Pro3P
(aponta para os porquinhos e olha para frente), 3 PORQUINHOS, CRESCER
JÁ (olha para frente), CUIDAR3P IMPOSSÍVEL (olha para frente). MÃEOLHAR3P,
CHAMAR3P, pro3P TRABALHAR IR. (olha para frente) 3 PORQUINHOS (olha
a direita balançando a cabeça)
OK (olha para frente).
ABRIR-PORTA SAIR M-A-E TCHAU. TRÊS-PORQUINHOS
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Exemplo 5:
(...)
N: LOBO-MAU-CAMINHAR-RÁPIDO. LOBO-MAU-CHAPEUZINHO-
VERMELHO-CAMINHAR-DEVAGAR ____________ CAMINHAR-MAIS-RÁPIDO.
CORRER. LOBO-MAU-CAMINHAR-MAIS- RÁPIDO______________.
CHAPEUZINHO-VERMELHO-CAMINHAR-DEVAGAR _____
LOBOCORRER LOBOCORRER LOBOCORRER. LOBO-MAU-CAMINHAR-RÁPIDO.
CAMINHO (o caminho é descrito primeiro a direita do espaço de sinalização,
terminando a esquerda). CASA LOBO-CHEGARCASA (chega a direita da
localização da casa). cansar, olhar-para-trás. LOBO-PARAR-EM-FRENTE-A-
PORTA. VOVÓ ESTAR DOENTE COBERTA (tronco em rotação vertical a
esquerda). PORTALOBOENTRAR-CORRENDO. VOVÓASSUSTAR (tronco em
rotação vertical a esquerda). LOBO-CORRERVOVÓ
LOBOENCONTRARVOVÓ. VOVÓASSUSTAR (tronco em rotação
VOVÓ
vertical a esquerda). LOBOSEGURARVOVÓ-PELOS-BRAÇOS (desloca o tronco
em direção ao local de referência da vovó e volta ao seu posicionamento
inicial). LOBOAMARRAR-BRAÇOSVOVÓ (respeitando o espaço de referência da
vovó quando ao amarrá-la). VOVÓGRITAR VOVÓGRITAR VOVÓGRITAR (tronco em
rotação vertical a esquerda). LOBOAMARRAR-BOCAVOVÓ (inicia a ação no
espaço de referência da vovó e termina no espaço do narrador realizada no
próprio corpo). LOBOSEGURARVOVÓ-PELOS-BRAÇOS (desloca o tronco em
direção ao local de referência da vovó e volta ao seu posicionamento
inicial).LOBOOLHARESPAÇO-SEGURANDOVOVÓ-PELOS-BRAÇOS.
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CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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1 Por ser nesta corrente que se inscreve a maioria dos estudos sobre as
línguas de sinais, as discussões que aqui se iniciam estarão restritas a esta
segunda orientação. Os interessados numa discussão sobre a primeira
corrente devem remeter-se a Bakhtin/Volochinov (1929).
2 Ênfase adicionada.
3 Segundo Ferreira-Brito (1995), os sistema pronominais da LIBRAS têm, como
ponto central de organização, um sistema de orientação determinado por
localizações espaciais específicas dentro do espaço de enunciação. A autora
diferenciou três níveis espaciais: "1) a localização como componente interno da
estrutura de um sinal; 2) a localização como parte do espaço de enunciação
usado como a estrutura linguística para os pronomes (interpretação espacial
linguística dos referentes); 3) a localização real dos participantes
conversacionais e dos referentes de terceira pessoa" (Ferreira-Brito, 1995: 92).
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Estes três níveis são coincidentes para a referência de primeira pessoa; para
referência de segunda pessoa, as diferenciações nos três níveis, por não
causarem impacto na realização do sinal, têm a localização obscurecida. No
caso da referência de terceira pessoa, o primeiro nível é distinguido pelo olhar
ou pela orientação do olhar, garantindo a diferenciação entre os referentes de
segunda e terceira pessoas. No segundo nível, a localização da terceira
pessoa pode ocorrer: a) como projeções verticais no espaço de enunciação
sem sobreposição aos referentes de primeira e segunda pessoas; e b) através
do uso do corpo do enunciador que se desloca em direção à localização de
terceira pessoa. No terceiro nível, em casos de referentes presentes, aponta-se
para a área na qual a pessoa está localizada; com referentes não-presentes, a
referência é realizada pela associação da pessoa a pontos do espaço
determinados pela situação conversacional. Em alguns casos os pronomes
podem também ser incorporados aos sinais através das relações estabelecidas
com determinados verbos, como pode ser observado a seguir.
Os verbos em LIBRAS, conforme descreveu Quadros (1997), podem ser
divididos em três classes: 1) os que se flexionam em pessoa e em número não
utilizando afixos locativos (verbos conhecer, amar, aprender, saber, gostar,...);
2) os verbos espaciais que possuem afixos locativos (verbos viajar, ir,
chegar,...); e 3) os denominados verbos de concordância ou direcionais, únicos
que se flexionam em pessoa e em número sem tomar afixos locativos (verbos
dar, responder, perguntar, ajudar, dizer...). Esta última classe de verbo
possibilita a incorporação pronominal através da mudança de
direção/movimentação do verbo no momento da enunciação. Quadros
&Karnopp (2004) acrescentaram a esta classificação uma outra classe de
verbos denominada handlingverbs ou verbos manuais. Nestes, utiliza-se uma
configuração de mão em que se representa o segurar do objeto a que se está
fazendo referência (ex.: pintar-a lápis; pintar-a-pincel). Esses verbos, segundo
as autoras, são utilizados na finalização da sentença, após a contextualização
sobre o que se está falando. Inclui-se nesta classe de verbos os
classificadores, que incorporam a informação verbal da sentença e, quando
necessário, o objeto.
4 Embora a LIBRAS como objeto de estudo não tenha sido o foco de seu
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tratar-se do lobo.
15 Ver explicação sobre estes verbos na nota nº 7.
INTRODUÇÃO
10
Gerente da EINA - Estudos em Inteligência Natural e Artificial Ltda. Texto publicado e disponível em:
http://www.enscer.com.br/pesquisas/artigos/libras/libras.html. Acesso em: 30 set. 2013.
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OBJETIVOS
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METODOLOGIA
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B
Fig. 3 Figuras utilizadas no videojogo Histórias (A) e Charadas (B)
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Videojogo
ARE
MCC
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20
j=1
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RESULTADOS
O início da apresentação de cada trecho da história do Currupira (fig. 5)
aos surdos recrutou neurônios das áreas centrais (CZ, C3, C4) e frontais (F3,
FP2, F4) de ambos os hemisférios, e da área parietal medial (PZ). Após dois
segundos de apresentação da história observa-se o envolvimento
predominante de neurônios na região frontal e parietal do hemisfério esquerdo
(F3, P3), na região frontal e central medial (FZ, CZ), e na região temporal
direita (T6). Após quatro segundos o recrutamento envolve áreas bilaterais
frontais (F7, F8), áreas mediais da região parietal e central (PZ, CZ), e ainda a
área frontal direita (F4). A conectividade média calculada para todo o período
de sinalização, mostrou envolvimento de ampla área frontal (F3, F4, FZ, F8),
parietal (PZ, P3, P4), e central (C3, C4, CZ), além de OZ. Dois segundos antes
do termino da sinalização as mesmas áreas estão ativadas com exceção de
FZ, P3 e F8, que deixam de serem recrutadas, e de T6 que passa a ser
ativada. Dois segundos após a sinalização as únicas áreas não ativadas são
O2, T5, T6, T4, T3, P4 e FP1.
No jogo de charada (fig. 6) foi adicionado mais um evento: A – o
momento de escolha da resposta correta. O início da apresentação da
informação sinalizada recrutou células das áreas centrais do cérebro (CZ, C3,
C4), frontais (F3), com um predomínio do hemisfério direito (F4, F8, FP2), e
parietais (PZ). Após dois segundos de sinalização, observou-se uma maior
participação de neurônios de ambos os hemisférios nas áreas frontais (F3, F4,
F8, F7,FP2), além de neurônios temporais e occipitais direitos (T4, T6, O2).
Após quatro segundos a ativação bilateral permanece nas áreas frontais, nas
regiões dos eletrodos F3 e F4, e passa também a recrutar bilateralmente as
áreas occipitais (O1, O2) e temporais (T5, T6), no hemisfério esquerdo há
ainda a ativação de neurônios temporais e centrais (T3, C3), na região medial
ocorre ativação de CZ.
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áreas esquerdas (O1, T5, P3, C3, F3). Dois segundos antes do termino da
sinalização são recrutados os neurônios da área frontal bilateral (F3, F4), da
área central medial (CZ), das áreas occipitais (OZ, O2) e das áreas frontais
direitas (F8, FP2). Dois segundos após terminada a sinalização temos uma
ativação predominantemente do hemisfério direito, envolvendo áreas frontais
(FP2, F4, F8), centrais (C4), e temporais (T4), enquanto no hemisfério
esquerdo ocorre ativação somente na área frontal F3. Na região medial temos
ativação da área frontal (FZ), central (CZ) e parietal (PZ). No momento do
acerto as áreas recrutadas são praticamente todas frontais (F7, F8, F4, FP2,
FZ), com exceção de CZ.
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áreas frontais (F3, F4, F7) com áreas centrais (CZ, C3, C4), e com a área
parietal medial (PZ). Após quatro segundos temos a ativação dos eletrodos das
áreas frontais mais anteriores (FP1, FZ, FP2, F3), enquanto a outras áreas
permanecem as mesmas: centrais (CZ, C3, C4) e parietal medial (PZ). Na
conectividade média ocorre o recrutamento de todas as áreas centrais (CZ, C3,
C4) e parietais (PZ, P3, P4), de amplas áreas frontais (F7, F3, F4, F8, FP2), e
ainda da região occipital medial (OZ). Dois segundos antes de terminar a
sinalização houve o recrutamento de neurônios de toda a zona medial (FZ, CZ,
PZ, OZ), de áreas frontais direitas (F4, F8) e de áreas frontais e centrais do
hemisfério esquerdo (F7, C3). Dois segundos após o término da sinalização as
áreas relacionadas são predominantemente do hemisfério esquerdo: frontal
(F7), central (C3), temporal (T3, T5), parietal (P3) e occipital (O1), porém ainda
ocorre a ativação de OZ, PZ e O1. No acerto são recrutadas as áreas parietais
(PZ, P3, P4), centrais (CZ, C3) e frontais (F3, F4), e ainda ocorre ativação das
áreas frontais anteriores (FP1, FZ, FP2) e da área temporal esquerda (T3).
DISCUSSÃO
O fato mais marcante na ativação cerebral dos surdos, observada no
presente trabalho, é a associação de neurônios da área parietal medial (PZ)
com as áreas centrais (C3, C4) e frontais (F3, F4) bilaterais (fig. 6 e 7), ativação
essa que em geral não se observa no processamento cerebral dos falantes,
durante tarefas de processamento verbal, como pôde ser constatado em
trabalho anterior de Rocha et al, (2000). Como mostrou Neville et al. (1997),
dependendo do período de aprendizagem de uma língua, determinadas redes
neurais irão se formar de acordo com o estímulo sensorial recebido. Dessa
forma, pode-se propor aqui que crianças com surdez congênita, por lhes faltar
o estímulo auditivo, tendem a organizar fibras neurais que associem a
informação visual ao processamento linguístico, relacionando áreas visuais do
hemisfério direito às áreas linguísticas do hemisfério esquerdo através da
região parietal medial.
Os presentes resultados (fig. 5 e 6) mostram que as áreas verbais
frontais (F7, FP1 e F3) e do lóbulo temporal esquerdo (T3 e T5) continuam a
trabalhar para o processamento linguístico, mas agora associadas a neurônios
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ANEXOS
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