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Delegação Regional do Centro

Centro de Emprego e Formação Profissional de Viseu


EFA NS
Cultura Língua e Comunicação

Grupo I

1. Leia atentamente os seguintes documentos.

Documento 1
“Em Portugal, a emigração constitui um verdadeiro fenómeno endémico na vida nacional, desde a época
dos Descobrimentos, condicionando, em grande medida, sobretudo nos últimos trinta anos, as características
fundamentais da nossa população actual.
Transformada em verdadeiro “êxodo Nacional”, a emigração tem feito do nosso país um grande
“exortador” de gente que, com o seu trabalho, muito tem contribuído para o desenvolvimento dos países de
acolhimento.
E embora em épocas recuadas tenha pesado o gosto pela aventura, a curiosidade de conhecer novas
terras e novas gentes e até o “espírito missionário”, sem dúvida que os fluxos migratórios portugueses têm sido,
fundamentalmente, emigrações económicas, o que quer dizer que as gentes portuguesas têm procurado noutros
países outras condições de vida, que a sua terra não lhes tem podido oferecer.
Calcula-se que desde os princípios do presente século tenham emigrado cerca de 3.5 milhões de
portugueses (1.8 milhões só no período de 1960 a 1993). O apogeu foi atingido no período de 1965 a 1973, com uma
média anual na ordem dos 130 mil emigrantes (legais e clandestinos).
De acordo com dados oficiais recentes (1998), estima-se que vivam no estrangeiro cerca de 4.8 milhões
de compatriotas nossos, repartidos, embora desigualmente, por todos os continentes do mundo, mas com destaque
para o Brasil, França, África do Sul, Canadá, estados Unidos e Venezuela, que, no seu conjunto, detêm cerca de 86%
dos portugueses espalhados pelo mundo. (…)
Não sendo Portugal tradicionalmente um país de imigração, regista-se o facto assinalável do abrupto
crescimento da população estrangeira residente em Portugal a partir da senda metade da década de setenta.
Em 1975 residiam legalmente no nosso país apenas 32 mil estrangeiros, mas em 1980 o número era já de
59 mil e em princípios de 1996 atingiu os 182 mil, o que representa 1.8% da população residente no País.
Os maiores contingentes de estrangeiros vêm dos PALOP (com predomínio para os cabo-verdianos,
angolanos e guineenses), seguidos da Europa (com destaque para os britânicos, espanhóis e alemães), da América do
sul (na sua quase totalidade brasileiros e venezuelanos) e da América do norte (estados unidenses e canadianos).
A maior comunidade estrangeira em Portugal é a cabo-verdiana, concentrada sobretudo nos concelhos
da Amadora e Oeiras (distrito de Lisboa).
Este surto imigratório, verdadeira novidade no contexto demográfico português, resulta da maior
abertura do nosso país ao exterior – consubstanciada sobretudo pela adesão aos grandes agrupamentos económicos
europeus (primeiro à EFTA e depois à União Europeia) -, da intensificação do processo de industrialização e da
abertura aos investimentos estrangeiros nos diversos domínios da nossa economia.” João Antunes

Documento 2
O processo de imigração em Portugal teve vários momentos, desde a fixação de diferentes povos no processo
de criação da nação portuguesa ao longo de milhares de anos, passando pelo mundo dos dias de hoje, com a
imigração proveniente das suas ex-colónias, da Europa de Leste, ou, até mesmo, a imigração sénior de luxo
proveniente de outros países da União Europeia, que devido à criação desse espaço comum e ao desejo dos europeus
do Norte da Europa se fixarem nos países do Sul para passarem o resto das suas vidas, depois de uma vida de
trabalho.

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Portugal, tal como a Espanha, passou de um país de emigração para um país de imigração, ou seja, a entrada
de pessoas é superior à saída.
As maiores comunidades imigrantes legais em Portugal (em 2005) foram os brasileiros, ucranianos, cabo-
verdianos e angolanos. No entanto, todas estas comunidades foram as maiores em diferentes anos, que foi sendo
rapidamente suplantada por outras provenientes de ondas migratórias mais recentes.
http://pt.wikipedia.org

Responda às seguintes questões:

1.1. Identifique os principais fluxos migratórios da região onde vive.


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1.2. Refira as principais razões que levam um indivíduo a migrar.


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1.3. Identifique as principais comunidades imigrantes em Portugal.


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1.4. Esclareça as principais razões que fizeram com que Portugal deixasse de ser um país de emigrantes e passasse
a ser um país de imigrantes.
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1.4. Explore, na sua experiência quotidiana, situações em que contactou com imigrantes. Considera que eles têm
uma cultura distinta da sua? De que modo ela se manifesta?
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2. Leia atentamente os documentos.

Documento 3
" No próximo dia 26 de Fevereiro a ZDB abre as suas portas à comunidade de origem cabo-verdiana, em
particular às culturas da periferia de Lisboa a ela associadas, juntando a primeira e segundas gerações de
imigrantes numa celebração das suas raízes culturais e artísticas, bem como das suas (re)transformações e
(re)criações. Tomando como ponto de partida a música, desde as sonoridades mais tradicionais apelidadas de
“música africana”, que funcionam como base identitária partilhada por pais e filhos imigrantes, até aos produtos
híbridos e (trans) multiculturais ligados à “música negra” produzidos e apropriados especialmente pelas gerações
mais novas. A Fundação Aga Khan, através do Programa K-Cidade, encontra-se a desenvolver na Alta de Lisboa uma
intervenção nas comunidades locais, promovendo o empreendorismo dos agentes locais, numa lógica de
empowerment. Neste âmbito, a associação Freestylaz têm-se associado ao K-Cidade e a um grupo de jovens
provenientes da extinta Quinta Grande para organizar e produzir as suas manifestações musicais, representadas no
rap, introduzindo esquemas de formação que possibilitem, num futuro próximo, processos autónomos de
organização. Deste modo, surge a música como um possível meio de autonomização de grupos de jovens que têm
vindo a engrossar as fileiras do drop out escolar e do desemprego. Com a organização do evento celebra-se o fim de
um ciclo de trabalho, definido pelo lançamento de uma demo de rap e pela capacidade de mobilização da comunidade.
As portas abrem ao meio-dia para um almoço de comida típica africana, durante o qual será servida a famosa
“cachupa” e mais algumas iguarias, seguindo-se o visionamento dos documentários Outros Bairros de Vasco Pimentel
e Inês Gonçalves e Um Pantera Negra em Portugal de Rigo 23 e Luis Tranquada. Pela tarde há concertos de
bandas/grupos de música cabo-verdiana e de hip-hop: TWA, Chullage, NoBairro, Grupo de dança hip hop
L.Niggas.Crew, Bairro Side, 100% BCV, Submundo, Amancha e Canhão d´África. Na perspectiva de mostrar algumas
das actividades da galeria à comunidade convidada, a ZDB promoverá uma visita guiada à exposição de João Maria
Gusmão e Pedro Paiva, Eflúvio Magnético (2º parte). A mostra integra fotografia, instalação e projecções de 16 mm
e inaugura no edifício da Galeria Zé dos Bois a 23 de Fevereiro."
http://geografiasdohiphop.blogspot.com

Documento 4
Nuno Santos, mais conhecido por rapper Chullage, Elisabete Ramos, Isabel Cunha, e Kedy Santos são jovens
criativos, empreendedores e determinados. Descendentes de imigrantes, estes jovens têm histórias de vida onde a
discriminação, a marginalização ou a vulnerabilidade sócio-económica não passaram ao lado. Paradoxalmente, essa
experiência não fez deles figuras inseguras ou introspectivas, mas antes melhores pessoas, mais despertas para a
vida e conscientes dos problemas políticos, sociais e económicos do País. (…)
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“Somos portadores de uma neocultura”
Elisabete, 27 anos (filha de cabo-verdianos nascida no Porto)
Na sua opinião, os descendentes de imigrantes são portadores de uma neocultura, isto é, “são o produto de
duas culturas” (a de origem dos pais e a da sociedade de acolhimento) e, ao mesmo tempo,” da simbiose das várias
culturas (artísticas, políticas, etc) que influenciam a nossa identidade”. “Nunca me senti desintegrada da sociedade
portuguesa, o que acontece é que somos confrontados com as diferenças relativas à cor da pele e a referências
culturais que muitas vezes se transformam em preconceitos produtores de desigualdade de oportunidades”, conclui.
(…)
Nuno, 30 anos, começou a trabalhar aos treze, na construção civil e no fabrico de automóveis, terminando o
ensino secundário à noite. Hoje está a concluir a licenciatura em Sociologia do Trabalho no ISCSP-UTL, ao mesmo
tempo que prepara o seu terceiro disco de originais na área do hip-hop, (depois de ter editado os cd’s Rapresálias e
Rapensar), desenvolve um projecto de spoken word chamado “Unsoken World”, monta, através da Associação Khapaz
(de que é fundador), uma plataforma de denúncia da brutalidade policial, colabora no jornal/fanzine “Guetto” e
desenvolve, a nível social, o atelier “Aprender Brincando, onde através da música Rap e de dinâmicas de grupo
procura despertar consciências, entre os mais novos. No âmbito do Programa Escolhas – e em articulação com a
Khapaz -, faz treino de competências e educação pela arte na Escola José Afonso e dá apoio à legalização e
acompanhamento social, para além de dinamizar o grupo de discussão “Sociedade”. Fôlego não lhe falta, por isso
ainda arranja energia para coordenar um atelier de rap na Cova da Moura, realizar vários workshops pelo País e
participar no trio de jovens do programa “Janela Aberta”, no Rádio Clube Português. (…)
Frontal, considera que a imigração é uma extensão do processo de opressão imposto a quem se desloca para a
Europa e América, “numa linha de submissão sobre a qual “nunca tivemos uma emancipação clara e plena”. Para ele,
os imigrantes (e seus descendentes) têm “um não lugar na sociedade, “num país que dizem que não é o nosso”. E não
é com o “chavão da inserção”, seja este pensado por políticos, sociólogos ou jornalistas, que vão recuperar “um lugar
de plena cidadania social, económica e política”, avisa.
Constatando que “em todo o processo, nós somos os que menos participamos”, Nuno questiona: alguém já
perguntou aos filhos de imigrantes se se revêem nas discussões político-partidárias, nos empregos que os técnicos
sociais arranjam para eles ou nas festas de folclore com os típicos funaná e cachupa, agora também com o hip hop
alinhado? A este nível, “a nossa comunidade tem-se resignado”, constata.
É, pois, preciso pensar por que lugar querem lutar os filhos de imigrantes e questionar “se há espaço para que o
confronto de posições crie mudança”. Desde logo, na integração no mercado de trabalho, esse “drama transversal à
sociedade” que afecta os filhos de imigrantes de “forma assustadora”. Da experiência que tem nesta matéria, Nuno
sabe que a situação a nível de documentos, as baixas qualificações, a própria morada, mas também a aparência ou a
cor da pele funcionam como “filtros que reduzem em muito as possibilidades” e acabam por, de um modo revoltante,
“encaminhar estes jovens para a fileira dos trabalhadores precarizados”.

Isabel Cunha
“Temos de construir um espaço para sonhar”
Resultados como os que conseguiu Isabel, 26 anos, que integra actualmente a equipa para o Ano Europeu do
Diálogo Intercultural – sob a alçada do ACIDI - , como técnica de marketing. Anteriormente coordenou o projecto
de Acção Comunitária do Centro Social do Bairro 6 de Maio, que promove as áreas da educação, cultura e apoio
social e familiar dentro da comunidade local. Um projecto a que esta filha de pais cabo-verdianos continua ligada,
como coordenadora do Grupo de Batuque Netas di Bibinha Cabral e dançarina no Grupo de Dança Lúmen G.
Além destas actividades, Isabel desenvolve muitas outras acções de voluntariado. Aquilo que é, acredita,
resulta do cruzamento de várias pessoas na sua vida, que lhe transmitiram culturas diversificadas. O canto e a
dança “permitem-me expressar como me sinto, mostrar quem sou”, diz com simplicidade.
Como refere no livro ”Descendentes de Imigrantes: Um lugar na Sociedade Portuguesa”, o que os jovens -
todos os jovens - devem fazer é não contribuir “para a construção de um espaço sem espaço para sonhar”. Afinal,
havendo esse espaço criam-se condições para que um dia venhamos a ter uma vida melhor, conclui. Mas “se não
conseguirmos sonhar, o futuro está arruinado”. Por isso, faz falta aos jovens reforçarem os seus objectivos de vida.

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Os imigrantes conhecem realidades que os impedem de “viver o que devem viver com a intensidade suposta, o
que não é positivo”. Em contrapartida, o facto de serem, por vezes, obrigados a crescer mais depressa permite-lhes
construir uma maior consciência cívica, admite.

“A música é uma ponte entre jovens de diversas culturas”


Esperança é o que também move Kedy, 22 anos, que concilia os estudos com o trabalho como mediador numa
iniciativa do Programa Escolhas.
Kedy aposta, simultaneamente, na música como “elemento cultural que cria laços entre diferentes culturas”,
permitindo aos jovens, através de mensagens educativas, identificarem-se nas letras e embarcar num “espírito
multicultural”. Como voluntário, este português nascido em São Tomé e Príncipe participa nos encontros de hip-hop
do Projecto Esperanças, através do qual pôde participar no CD “9 Bairros Novos Sons”, em cooperação com a
Fundação Gulbenkian.
Kedy acredita que, a par da música, o desporto, o intercâmbio de jovens e as acções de formação profissionais
são valências “com as quais nos identificamos” e que podem contribuir para esbater a desigualdade de oportunidades
na integração de imigrantes na escola e no mercado de trabalho, o que “ainda é uma realidade”, em comparação com
a dos restantes jovens em Portugal.
Acreditando que “é fundamental mobilizar lideranças positivas dentro da comunidade de imigrantes em
Portugal, contrariando o fenómeno da exclusão e promovendo a ascensão social destas famílias, de modo a mobilizar
os imigrantes como actores principais da sua própria integração, o ACIDI tem, nos últimos anos, dado maior
importância às questões da igualdade de oportunidades para as crianças e jovens descendentes de imigrantes,
provenientes de contextos socio-económicos mais vulneráveis.” http://www.ver.pt

Responda às seguintes questões:

2.1. Que tipo de manifestações culturais apareceram na nossa sociedade como consequência da imigração?
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2.2. Qual é a importância destas manifestações culturais para a afirmação dos jovens nos seus países de
acolhimento?
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2.3. Com base no programa dos equipamentos culturais (sala de espectáculos, cinemas, teatros, salas temáticas /
exposições…) da sua zona de residência (concelho, distrito) redija um texto acerca da presença (ou não) da
diversidade cultural nessa programação, mostrando a importância da sua manifestação.
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Grupo II

1. Observe o mapa e leia os documentos.

Documento 5

Hoje, mais que 300.000.000 de pessoas no mundo falam a língua portuguesa, e principalmente nos
seguintes regiões:

Documento 6

O Português como Língua do Mundo

Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné Bissau, Portugal, Moçambique e São Tomé e Príncipe constituem a
Comunidade de Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP) desde 17 de Julho de 1996. A promoção da língua
portuguesa, a concertação político-diplomática nas relações internacionais e a cooperação entre os membros são os
objectivos principais da Comunidade.
Ocupando o 5.º Lugar entre as línguas mais faladas no mundo, o português é a língua oficial dos países da
Comunidade, sendo ainda falado noutros países mas dentro de comunidades emigrantes (França, Estados Unidos da
América e outros).

Nota: Timor na qualidade de ex-colónia portuguesa faz parte da Comunidade Linguística Portuguesa, embora não integra a CPLP.

1.1. Depois de observar o mapa, refira o nome dos continentes em que o português é falado.
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1.2. Que explicação encontra para que a língua portuguesa se tenha expandido desta forma.
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1.3. O reforço dos laços humanos, de solidariedade e fraternidade entre estes países é um dos objectivos desta
comunidade. Que outros objectivos podem ser atingidos graças a esta comunidade.
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Documento 7

Curso de Português para Imigrantes apontado como exemplar

Escrito por Independente de Cantanhede   


11-Jun-2008

O Município de Cantanhede foi distinguido como exemplo de Boas Práticas de Acolhimento e Integração de
Imigrantes em Portugal. A iniciativa premiada, “Curso de Português para Imigrantes”, é desenvolvida pelo Banco de
Voluntariado de Cantanhede desde Março de 2007. 
Este reconhecimento promovido pela Organização Internacional das Migrações (OIM), o Alto Comissariado para
a Imigração e Diálogo Intercultural (ACIDI) e a Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD) visa
identificar actividades que contribuem para uma melhor integração dos imigrantes na sociedade portuguesa,
através da elaboração de um mapeamento estruturado.  
Com esta iniciativa “o Município pretende promover a língua portuguesa enquanto veículo de integração na
sociedade e no mercado de trabalho, elemento facilitador do processo de adaptação dessas comunidades
imigrantes” – refere Pedro Cardoso, vereador do Pelouro da Educação, Acção Social e Solidariedade.
O autarca salienta ainda que “saber falar e escrever em português é indispensável para facilitar o acesso a
direitos e deveres reconhecidos e o próprio exercício da cidadania”. Por outro lado, o curso visa também “aproximar
os imigrantes da cultura portuguesa”.
Encontro/Convívio final de ano lectivo
“Esta é também uma forma de promover o diálogo intercultural, assumindo a riqueza da diversidade em diálogo, pois
estamos perante pessoas de diversas proveniências, portadoras de diferentes mundividências, de diversas
características culturais e sociais. A aprendizagem da língua portuguesa é um instrumento essencial de acolhimento
e integração dos imigrantes”, acrescenta Pedro Cardoso.
De salientar ainda o facto de o Curso de Língua Portuguesa para Imigrantes, promovido pelo Município, ser
assegurado por professores e animadores, voluntários que dão muito do seu tempo para proporcionar aos imigrantes
esta mais valia para a sua integração social.
Para além da avaliação feita pelos alunos e pelos professores ser bastante positiva, as sugestões de melhoria
são de importância vital para melhorar as próximas edições.
Dentro das várias actividades salientamos o Encontro/Convívio de final de ano lectivo entre professores e
alunos, a ter lugar no dia 21 de Junho, no Museu da Pedra, a partir das 14H30, que será também uma forma de

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reconhecimento pelo esforço e empenho de alunos e professores.
Com este momento pretende-se igualmente “incentivar também a participação cívica e social dos alunos”. 
http://www.independentedecantanhede.com/jornal/index.php?option=com_content&task=view&id=591&Itemid=42

1.4. Considera importante que os imigrantes que venham para Portugal aprendam a nossa língua? Justifique.
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