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Introdução

O presente trabalho aborda sobre a ética profissional na educação e os seus pilares,


onde, aqui abordarei sobre a importância da ética na educação. Abordarei sobre a ética e
a moral, pois ambas não podem ser tratadas separadamente uma vez que as duas
indicam um significado comum remetido à ideia de costumes e com significações
diferenciadas. A partir da perspectiva de que o ser humano vive, age e convive em
sociedade, ele interage, é integrado e influenciado pelo grupo de convívio, pela sua
cultura e por suas concepções. Baseado nesses pressupostos, não dá para separar os
aspectos éticos da vida do sujeito, da sua vida social ou sua vida profissional. Assim
procuramos fazer uma conversa entre ambos dimensionando para a vida social,
educacional e profissional. Procuramos ainda relacionar ética num todo, com outros
pressupostos baseados na justiça, no respeito, na solidariedade e no dialogo para a
manutenção desse relacionamento social, focando a importância da ética na práxis
pedagógica educacional e dentro do grupo social.
1. Ética profissional na educação
Vivemos atualmente momentos novos, com novos ares. Mudanças não ocorrem de
forma tão linear e principalmente quando escrevemos sobre elas. As contribuições
provenientes de pesquisas vêm permitindo a construção de novas abordagens para o
conjunto de problemas educacionais evidentes na atualidade, e talvez, um dos
parâmetros a ser considerado, seria a valorização da ética.

Nossa intenção é tecer reflexões com a esperança de que sejam consideradas, no entorno
da importância da ética e da moral desafiando reflexões de forma simples
compreensível e fácil leitura. Alinhavaremos contribuições bibliográficas baseados em
definições e conceito de ética, e o que ela contribui para a educação, educadores e
educandos. Faremos um paralelo para que cada vez mais transcenda e passe a emergir
provocações amplas de debates e que tragam como resultados um compromisso ético
cada vez maior por parte de todos no entorno educacional. A ética está mais do que
nunca presente nos debates a respeito do comportamento humano, e o seu estudo é
necessário e decorrente da necessidade de nos orientarmos de acordo com a nova
realidade na vida social.

Porém, num primeiro momento, abordaremos sobre a ética e a moral, pois ambas não
podem ser tratadas separadamente uma vez que as duas indicam um significado comum
remetido à ideia de costumes e com significações diferenciadas.

Vamos delinear nosso assunto de maneira a focar a ética e a moral num primeiro
momento fazendo a distinção sobre elas. Dessa maneira, as palavras que as designam
tem a mesma etimologia, mas significações diferentes. De fato, a moral pode ser
definida como um conjunto de princípios, crenças, regras que detém uma direção
enquanto que ética diz respeito às reflexões sobre a conduta humana. Dizemos então,
que esse é um conjunto de normas morais por onde cada sujeito deve orientar-se no
grupo social que convive e é de fundamental importância também a todas as profissões
para que possam viver relativamente bem em sociedade.

1.2. Educação e a importância da eticidade


A ética está presente em discussões a respeito do comportamento humano e o seu estudo
é sempre necessário diante da necessidade das pessoas orientarem seu comportamento
de acordo com a nova realidade na vida social. Assim, a ética é um daqueles temas que,
passou a figurar como um dos grandes eixos de preocupação e discussão entre as
pessoas, de reflexões sobre o bem e o mal, a justiça e a injustiça, o que é certo e errado,
enquanto que a moral refere-se às nossas ações e condutas no mundo. Segundo
Vázquez,

“A ética é a teoria ou ciência do comportamento moral dos homens em sociedade, ou


seja, é ciência de uma forma específica de comportamento humano. (...) enquanto
conhecimento científico, a ética deve aspirar a racionalidade e objetividade mais
completas e, ao mesmo tempo, deve proporcionar conhecimentos sistemáticos,
metódicos e, no limite do possível, comprováveis” (Vasquez, 2003, p. 23).

Logo, ao concordarmos com o autor, podemos enfatizar que a ética deve visar o bem
comum, no seu mais amplo sentido, deve conciliar os interesses individuais com os
interesses sociais. Ética tem o intento de privilegiar o bem comum e estabelecer
princípios gerais. Entendemos então, que nenhuma sociedade poderia sobreviver e
progredir sem um conjunto de princípios e normas que defina o tipo de comportamento
socialmente aceito como ético.

Com o crescimento descomedido do mundo globalizado, por vezes deixamos nos levar
pela pressão exercida em busca de produção, de cumprimento de obrigações, porque o
mercado de trabalho está cada vez mais exigente, mais competitivo, e na maioria das
vezes, não nos dando tempo para refletir sobre nossas atitudes. Infelizmente nossos atos
podem influenciar na vida dos outros e essa nossa liberdade de ações mal pensada
acarretam em responsabilidades. De forma ampla a ética é definida então, como a
explicitação teórica de fundamentos do agir humano, na busca do bem comum e da
realização individual. O trabalho com a ética é um trabalho global tanto na sua prática
cotidiana quanto na parte de reflexão e na parte intelectual, ou seja , é aquele que
reflete, é aquele que faz pensar é aquele que faz agir eticamente. Essa ideia nos remete
as questões sobre ética na educação e a prática docente que está diretamente ligada ao
educador que valoriza os saberes dos alunos refletindo sempre a sua práxis, mas que
convive com as dificuldades no relacionamento diário, com os discentes e com o corpo
docente. Dessa forma entramos no campo da educação e estamos inclinados a dizer que:
“Aprender a ser cidadão é, entre outras coisas, aprender a agir com respeito,
solidariedade, responsabilidade, justiça, não violência; aprender a usar o diálogo nas
mais diferentes situações e comprometer-se com o que acontece na vida coletiva da
comunidade e do país. Esses valores e essas atitudes precisam ser aprendidos e
desenvolvidos pelos alunos e, portanto, podem e devem ser ensinados na escola”.
(BRASIL, MEC, p. 13)

Raras são às vezes em que a discussão ética é presenciada de modo explícito no campo
pedagógico. Os valores, as normas e regras são sinalizados pelos educadores através dos
livros didáticos, pela forma de avaliação, pelos comportamentos dos alunos ficando
ocultas no âmbito educacional num todo. Esse conjunto de questões merece receber
tratamento explícito, e que sejam assuntos de reflexão da escola como um todo, e não
apenas de cada professor. Sinalizamos então a proposta de uma organização curricular
com a presença da Ética. Segundo os PCNs (2001) trazer a ética para o espaço escolar
significa enfrentar o desafio de inserir, no segmento de ensino e aprendizagem que é
realizada em cada uma das áreas do conhecimento, uma contínua atitude crítica. É onde
o reconhecimento dos limites e das possibilidades dos sujeitos configura-se em
propostas de uma educação moral que proporcione aos educandos condições para o
desenvolvimento de sua autonomia, dando-lhes capacidade de posicionar-se diante da
realidade, fazendo escolhas, estabelecendo critérios e participando da gestão das ações
coletivas realizadas. Segundo MORETTO, (2001)
“A ação do educador deve pautar-se na ética profissional vista como o compromisso de
o homem respeitar os seus semelhantes, no trato da profissão que exerce. Este é o foco
da ética profissional: o respeito. O corolário deste valor é um conjunto de valores, como
a competência do profissional, a constante atualização no domínio dos conteúdos, a
honestidade de propósitos na educação, a avaliação eficiente e eficaz dos alunos. Assim,
podemos afirmar que educar é, por essência, uma atividade ética, tendo em vista as
consequências para a vida dos educandos”.

A luz dessa afirmação, podemos dizer que ensinar, exige ética e nesse campo da
eticidade constatamos que ter ética é um compromisso social e político, é um conjunto
de relações, é o respeito às normas e regras em geral.

Infelizmente constamos ainda que há uma grande distancia entre os conhecimentos


gerados de pesquisas e a prática da eticidade no dia a dia, no âmbito educacional ou no
âmbito profissional dos diversos setores da sociedade. Entendemos que a ética
profissional é de fundamental importância em todas as profissões e para todo ser
humano, para que possamos viver relativamente bem em sociedade. Os Parâmetros
Curriculares mais uma vez contemplam que a ética é considerada um dos temas bastante
discutido pelo pensamento filosófico da atualidade e nos diz que:

“A reflexão ética traz á luz a discussão sobre a liberdade de escolha. A ética interroga
sobre a legitimidade de práticas e valores consagrados pela tradição e pelo costume.
Abrange tanto a crítica das relações entre os grupos, dos grupos nas instituições e
perante elas, quanto a dimensão das ações pessoais”.(PCNs. p. 29-30. 2001).

Logo, podemos ariscar dizer que a ética é um tema bastante complicado, e podemos
enfatizar que a ausência de ética tem sido constante principalmente no núcleo da
família, da escola e da comunidade, base da sociedade, e necessita atentar um olhar
mais humano, pois a ética é uma forma racional de procurar viver de forma humana
com outros humanos e em harmonia. Finalizamos com inclinação ao que nos fala
Kramer, “(...) precisamos pôr na ética nossas mãos e nosso coração. Não uma ética
supostamente tecida na solidão de um sujeito individual (...)” (Kramer, 1993, p. 170)

Não podemos perder a oportunidade de formar a mente e o coração dos nossos


educandos. E se o trabalho tiver de ser realizado através de uma disciplina específica,
que seja bem-feito e que haja contextualização com o momento presente. Sem duvida o
momento em que vivemos é de transição, de rupturas e de buscas, e no bojo dessa
procura, é natural que haja conflitos, ansiedades e equívocos.

1.1. A ética no ambiente profissional

Na área profissional, a ética tem o objetivo de formar uma consciência livre e conduta
compatível com os preceitos estatutários. Algumas qualidades como honestidade,
competência, perseverança, prudência, respeito, imparcialidade entre outras, são
virtudes essenciais para a eficiência do trabalho profissional. É preciso que se tenha a
responsabilidade individual para a realização de certas tarefas. As vezes, seria melhor o
recusamento e a justificativa da inviabilidade de um trabalho que não pudesse ser
executado, do que uma vez aceito, deixasse-o à desejar.

A ética exige a honestidade para o zelo da prática do respeito e consideração ao direito


do outro. O indivíduo comprometido com a ética não se deixa corromper, em nenhuma
circunstância, mesmo que conviva com problemas ao extremo. Na área profissional, a
prudência é imprescindível para que o sujeito analise as situações, minuciosamente, e
com maior profundidade evitando, assim, atropelamentos e julgamentos conflituosos ou
equivocados.

Contudo, praticar a ética é, ao mesmo tempo, praticar a imparcialidade e a justiça, pois a


primeira assume as qualidades e cumprimento dos deveres e a segunda depende,
essencialmente, da primeira. A ética é o pivô que dá sustentação e equilíbrio às tarefas
profissionais no dia a dia e que, portanto, deveria estar presente em todos os setores da
sociedade. Para ser ético, o profissionalismo exige a tomada de consciência dos atos, o
cumprimento das normas e o respeito mútuo.

Admite-se que a ética apresenta grande influência na vida profissional de qualquer


indivíduo, em meio a sociedade na qual ele opera a sua profissão. A ética é um resquício
do que se aprende na família, responsável pela construção dos alicerces e definição de
virtudes e caráteres do homem, ensinando como se comportar diante da sociedade. A
liberdade do homem garante ações dentro dos limites exigidos pela ética e parte do
respeito aos direitos dos outros.

Um profissional que não cultiva a ética, perde a confiança e a credibilidade no espaço


social em que desenvolve as suas atividades. Portanto, deixa de ser um mero e autêntico
profissional para ser um suicida da profissão, contribuindo para o descrédito
irreversível. (Grifo nosso)

A família é o lócus da convivência da criança e, portanto, o espaço legítimo da


apregoação da ética que, posteriormente, se ampliará, em outras instituições sociais com
a veiculação de valores. A ética do indivíduo depende muito da relação social mantida
com os demais dentro da sociedade que ele pertence. Trabalhá-la nas instituições
educacionais faz parte do currículo, apesar de apresentar vários choques de valores e
modos de comportamentos compartilhado por cada estudante.

Já faz parte do nosso vocabulário falar de ética profissional ou de sua ausência em meio
a sociedade. Os seus benefícios são imensuráveis ao equilíbrio da harmonia entre os
profissionais. Segundo Mário Cortella, a ética é um conjunto de valores e princípios que
usamos para responder a três grandes questões da vida: quero? devo? posso? Pois nem
tudo que eu quero eu posso; nem tudo que eu posso eu devo; e nem tudo que eu devo eu
quero. Você tem paz de espírito quando aquilo que você quer é ao mesmo tempo o que
você pode e o que você deve.

Quando um profissional (dentista) recebe um paciente e esse pede para extrair um dente
que vem lhe tirando noites de sono e, após diagnosticar o problema, o dentista resolve
recuperá-lo, ao invés de removê-lo, estaria honrando com a sua ética profissional. Esse é
o sentido da ética na cidadania e o respeito ao outro na mesma sociedade. O
conhecimento sem ética não faz sentido e tampouco efeito social.

Todo profissional, ao concluir a sua formação, faz um juramento de honradez a sua


profissão, que sinaliza a sua adesão, o seu comprometimento e a sua responsabilidade
com a categoria. E ao cumprir com esse juramento o profissional estaria efetivando os
seus princípios éticos dentro de sua área.

Enfim, o profissional ético é aquele que procura oferecer o melhor dos seus
conhecimentos, como o médico que se preocupa com as suturas internas antes de
realizar as externas, o professor que se preocupa com estratégias que propiciem ao aluno
a pensar e resolver desafios, o engenheiro que demonstra certa preocupação com o
melhor material para a construção da passarela, além de outras ações que objetivam a
consumação de um trabalho seguro e de credibilidade. De modo que a ética efetiva
ações e consolida metas que podem comprometer ou favorecer o sucesso desses
profissionais.

O indivíduo ético procura sair de sua zona de conforto em busca das inovações e dos
conhecimentos científicos, principalmente, de sua área, com o intuito de poder oferecer
o melhor para sua clientela. Segue os princípios normativos e as regras estatutárias com
competência, respeito, tolerância, flexibilidade e boas maneiras pois, as negligências
observadas, atualmente, são frutos da passividade, do desconhecimento e da falta de
compromisso.

De forma que a ética passa a ser algo indispensável na vida profissional do homem,
tendo em vista a sua contribuição no processo de humanização e norteamento de
conduta e de valores. São esses valores que, uma vez relacionados aos interesses do
indivíduo, movem seus atos positivamente. É imprescindível, portanto, que todos os
profissionais das mais diversas áreas, questionem o sentido de suas ações em suas
práticas de trabalho.

1.3. Os pilares da ética profissional na educação

A educação, em todos os seus sentidos, forma e transforma vidas. A escola tem a


importante e árdua tarefa de orientar os jovens, de guiá-los e ajudá-los a transformar
seus sonhos em realidade, em projetos a serem realizados no decorrer de toda a sua
vida, com serenidade e satisfação. Assim, tanto os educadores, os professores e os pais
precisam entender o que ocorre entre o sentir e o aprender, a emoção e a imaginação,
bem como compreender que é na escola que são construídas as crenças e os valores que
definem a direção e que norteiam a vida do ser humano. É nesse contexto que é
estimulada a vontade do aluno em descobrir o mundo, voar alto para poder ter uma
visão ampla da realidade, aprofundar o conhecimento e se tornar livre nas próprias
escolhas.

A formação do jovem é um direito e um fator estratégico da sua vida para poder ter os
instrumentos essenciais para administrar as mudanças, realizar objetivos e viver na
sociedade de forma autônoma e responsável. O desafio da escola é equilibrar as
exigências de passar conteúdos, com a necessidade de estimular no aluno a capacidade
de compreender e de interpretar a realidade. Nesse contexto, permanecem válidos os
quatro pilares da educação:

 Aprender a conhecer, ter a cultura e o conhecimento de base para poder,


progressivamente, adquirir mais conhecimentos;
 Aprender a fazer e transformar esse conhecimento em competências para a vida
pessoal e profissional;
 Aprender a viver com as outras pessoas, fortalecer o respeito pela diversidade,
cooperação e cidadania;
 Aprender a ser, ou seja, assumir as próprias responsabilidades para construir o
futuro.

A escola, mesmo nas suas dificuldades, continua sendo o agente educador e social
fundamental da nossa vida. Ela é a ponte entre o patrimônio cultural e a construção do
futuro, entre a relação com o passado, nossa história e a experiência atual. Por isso a
escola deve ser um ambiente agradável, atrativo para os jovens. O Brasil deveria
transformar as escolas no melhor espaço para os estudantes, atraí-los para os
ensinamentos do bem, incentivá-los, muito, na construção de vida e de um país sempre
promissor.
Por outro lado, a escola não necessariamente conseguirá responder todas as questões
quando se trata de ética (justo), nem deverá se considerar fracassada por não conseguir
atingir tal objetivo. Para isso, tem-se a ajuda dos PCN’s, que oferecem uma referência
entre a ética e a moral, tendo a intenção de salientar o caráter crítico da reflexão, que
permite analisá-los sempre que necessário.
Diz-se, então, que entre a ética (bom) e a moral (justo) não se pode deixar de lado
diálogo, posto ser ele uma prática possível e viável para a solução dos problemas
escolares. Será pelo diálogo que a escola aprenderá, no dia a dia, a trabalhar com as
diferenças, onde todos os sujeitos são possuidores de direitos e deveres, sentenciando,
quem sabe, o fim das desigualdades. Ademais, todas as pessoas devem conquistar
educação, ética e moral para uma vida harmônica e feliz. E isso independe da classe
social, pertence ao campo individual da vontade de cada pessoa.
Para concluir, por agora, dizemos que falar de futuro nunca foi simples, porém, quando
falamos em educação, devemos ter como ponto de partida e alicerce a confiança no
futuro e, generosamente, transmitir para as novas gerações a paixão e a força para
construir o amanhã e transformar sonhos em vida plena e feliz.
CONCLUSÃO

Ao transitar com harmonia entre os autores que fazem reflexões sobre ética podemos
sinalizar que a mesma é um tema importante a ser abordado na educação, ela está
presente também em todas as profissões, pois cada trabalho tem suas normas de conduta
a ser cumprida. Nada mais justo que desde a tenra idade ela seja trabalhada de maneira
pensada onde os valores morais são pensados, refletidos e não meramente impostos,
mas sim onde os educandos desenvolvam a arte do diálogo. A educação para a vida
exige dos educadores uma postura de ação com responsabilidade, ou seja, habilidades
de oferecer respostas mais adequadas às demandas, à medida que essas se apresentam.

O conhecimento atual aponta para atitudes mais criativas, para a busca de soluções
inéditas, para a liderança ética e para o resgate dos valores. O estudo da ética vai
complementar o trabalho formativo que realizamos no dia a dia e isso pode ser efetivado
através de atividades práticas que possibilitem real vivência dos valores esquecidos por
muitos.

Precisamos dialogar e discutir conceitos, reformular ou construir outros a partir da


vivencia de cada sujeito e eliminar o cenário em que vemos educadores perdendo o
sentido da solidariedade, e estão dedicados exclusivamente ao seu próprio interesse; e
assim perdem as muitas habilidades polivalentes que possuem. O educador é o
profissional que lida com o que existe de mais delicado e mais caro na natureza, seu
educando.

Temos certeza que as questões levantadas não se esgotam aqui, nem nós temos a
pretensão de que concluímos com precisão a temática. Levantamos apenas alguns
pontos relevantes e esperamos que as reflexões expostas sirvam como tentativa de
apontar outros caminhos e, quem sabe, despertar o interesse de outros por esse assunto
tão importante com outras novas propostas que surgirão trazendo contribuições para a
relação entre a ética, o educador e educandos bem como a práxis pedagógica.

REFERÊNCIAS
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Temas Transversais. Brasília: MEC/SEF,
2001.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais.


Apresentação dos temas transversais. Brasília, 2001.

BRASIL, Ministério da Educação - Secretaria de Educação Fundamental. Ética e


Cidadania no convívio escolar. Brasília: 2001.

KRAMER, Sonia. Por Entre as Pedras: Arma e Sonho. São Paulo: Ática, 1993.

MORETO, Vasco Pedro. 2ª Jornada Catarinense de Tecnologia Educacional, promovida


pelo Senac no ano de 2000, em Florianópolis/SC
http://www.pedagogia.com.br/artigos/posturadoprofessor/index.php?pagina=3 Acesso
em: 26/06/2013.

VAZQUEZ, Adolfo Sanches. Ética. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 24ª edição,
2003.

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