Determinismo Radical
1ª Fase:
Olá a todos, hoje vamos falar um pouco sobre o determinismo radical. Iremos explicar-vos
em que consiste esta teoria, quais são os fundamentos que a apoiam e também algumas
objeções seguidas de alguns exemplos. Iremos também mostrar-vos a nossa posição em
relação a esta teoria e fundamentá-la devidamente com argumentos válidos.
O nosso trabalho irá ser dividido em várias partes que esperemos que gostem e que
participem. :)
2ª Fase:
Como podem ver, o determinismo radical tem como tese “porque o mundo é determinado,
então o homem não é dotado de livre-arbítrio”, isto é, todos os acontecimentos do Universo
estão causalmente determinados por acontecimentos anteriores e pelas leis da natureza. A
ação que tu estás a praticar neste momento foi determinada por acontecimentos anteriores
que te levaram a fazê-la.
Ler princípios
Como sabemos, para haver uma tese é necessário haver argumentos que a sustentem e
este caso não é exceção. O argumento que suporta o Determinismo Radical é:
1ª premissa:
Isto é, penso que todos conhecem o efeito borboleta, mas para quem não conhece é como
se fosse uma cadeia de acontecimentos, tendo em conta que pequenas mudanças nas
condições iniciais de grandes sistemas, podem levar a mudanças drásticas nos resultados.
E com “grandes sistemas” podemos estar a falar de qualquer coisa, como mudanças
climáticas, a forma como os meteoros se movem ou simplesmente a forma como as
pessoas interagem. Com isto queremos dizer que esta premissa relaciona-se com o efeito
borboleta. Tudo o que fazemos tem uma causa e irá causar um efeito, daí poder haver uma
previsão desses acontecimentos.
2ª premissa:
Conclusão:
Segundo esta teoria o homem pensa ser livre porque tem consciência dos desejos que
estão presentes na sua vontade. A prova disso é que o homem age segundo emoções e
impulsos que não controlam e cuja existência ignoram. Daí que há consciência dos desejos
não corresponda a consciência das causas.
OBJEÇÕES: Estas são as objeções à tese do determinismo radical, que irão ser usadas
mais tarde contra esta teoria.
Agora vamos mostrar vos alguns exemplos que comprovam o determinismo radical.
Mostrar os exemplos.
1º: Coronavírus: Este exemplo que acabamos de apresentar contém um tema que estamos
um bocadinho fartos de ouvir e pelo qual estamos hoje a fazer esta apresentação por estes
meios. Porém de facto é um exemplo de determinismo radical. Como pudemos ver tudo
começou na refeição do Yan, onde esta estava contaminada com um vírus que ninguém
conhecia até então. Yan sem saber o que estava a fazer passou o vírus para toda a gente
com quem teve contato fazendo com que ficassem contaminados. E assim começou uma
pandemia que num instante chegou a todo o mundo. Este exemplo pode ser considerado
como Efeito Borboleta. Houve um pequeno acontecimento que deu origem a muitos outros
causando assim uma cadeia enorme. Ou seja, aqui temos um exemplo de causa efeito que
apoia o determinismo como sabemos.
2º: Acidente de carro: Como já referi este também é um exemplo que representa o
determinismo radical. Como viram, havia dois indivíduos, um senhor que ia para o seu
trabalho e uma senhora que ia à inspeção com o carro. Num cruzamento, os travões da
senhora deixaram de funcionar fazendo com que houvesse um acidente matando o
indivíduo que ia para o trabalho. Não podemos culpar a senhora porque esta não é
moralmente responsável pelo seu ato, visto que ficou sem os travões e ia a caminho da
inspeção, isto é, a mesma não sabia em que condições tinha o carro nem podia prevenir
este acontecimento, intencionalmente.
4ºfase: Debate
Debate:
Moderadora: Dá início ao debate dizendo qualquer coisa do género “Boa tarde! Vamos dar
início ao debate, começando por dar a palavra a cada um dos lados para apresentar a sua
tese.
Lado Determinista (Equipa Branca): Boa tarde a todos, nós somos a equipa Branca,
como sabem eu sou o João, E EU SOU O NUNO, e estamos aqui em representação do
lado que concorda com o Determinismo, apoiando esta mesma teoria.
Lado Não-Determinista (Equipa Preta): Boa tarde a todos, nós somos a equipa Preta,
como sabem o meu nome é Beatriz, E O MEU É SARA, e estamos aqui em representação
do lado que não concorda com o determinismo, para mostrar que de facto discordamos com
esta teoria argumentando contra ela e mostrando as suas devidas objeções.
Moderadora: Após as apresentações feitas, iremos dar início ao debate começando por dar
a palavra à equipa preta que irá defender a sua opinião contra esta que é a teoria do
determinismo.
Lado Não-Determinista (Equipa Preta): Porém não era necessário que a pessoa não se
matasse. Mas adiante, uma pessoa só é moralmente responsável pelas suas ações se
estas resultarem do seu livre-arbítrio. Se o determinismo radical fosse verdadeiro, não
seríamos moralmente responsáveis pelas nossas ações. E visto que somos moralmente
responsáveis pelas nossas ações, o determinismo radical não existe.
Por exemplo, no exemplo anterior que vimos, do acidente, não podemos dizer que a mulher
é moralmente responsável porque a ação não foi dela, ela não tinha a intenção de o fazer
nem estava consciente daquela ação.
Lado Determinista (Equipa Branca): Primeiro de tudo, como é que uma pessoa com
conhecimentos básicos, sem nenhum conhecimento de filosofia, irá conseguir não se sentir
moralmente culpada por alguma coisa? Dando por exemplo o acidente de carro.
Imaginemos que a pessoa tem apenas os conhecimentos básicos da vida. Como é que,
mesmo não sendo moralmente responsável pela situação, a pessoa irá saber?
O que significa isto? Que se o mundo inteiro aumentar o seu conhecimento e toda a sua
“visão”, irá conseguir perceber que há sempre, pelo menos, uma pequena causa que vai
levar a que uma certa coisa aconteça.
Ora bem, há pouco falámos sobre o efeito borboleta.
Basicamente é uma cadeia de acontecimentos, tendo em conta que pequenas mudanças
nas condições iniciais de grandes sistemas, podem levar a mudanças drásticas nos
resultados.
Em palavras mais simples, significa que todas as nossas ações são definidas por
acontecimentos anteriores, mesmo não estando conscientes disso.
Logo, concluímos que não somos moralmente responsáveis pelas nossas ações, contudo a
mente humana funciona de uma maneira bastante “original”. O mundo foi feito para
funcionar segundo as leis da natureza. Nenhuma responsabilidade moral foi criada. É
também uma ilusão que se usa para se poder aplicar um sistema judicial (algumas vezes
injusto) a toda a população. É um cavalo de Tróia para a responsabilização por ações que
se consideram erradas para os padrões da sociedade.
Lado Não-Determinista (Equipa Preta): Então mas não podemos evitar acreditar que
temos livre-arbítrio porque isso faz parte do próprio processo de agir. Isto é, ao agirmos
estamos a manifestar a nossa crença no livre-arbítrio. Como é que agimos sem acreditar
que quando estamos a exercer certa ação estamos a usufruir do nosso livre-arbítrio?
Atenção, talvez seja possível acreditar que as outras pessoas não têm livre-arbítrio. Mas
não podemos acreditar nisso relativamente a nós próprios porque quando agimos não
podemos evitar pressupor a opção de escolha.
Lado Não-Determinista (Equipa Preta): Disseste que o livre-arbítrio é uma ilusão e por
isso não sabemos se existe, mas se o livre-arbítrio é realmente uma ilusão, como é que
provas que ele não existe?
Moderadora: Bem, visto que já acabou o tempo para ambos os lados se defenderem, isto
é, atingimos o limite da 1 fase. Queria agora perguntar se alguém da assembleia se quer
juntar a este debate dando a sua opinião acerca deste assunto?!
5ºfase:
Conclusão: Para concluir, podemos afirmar que o determinismo é uma teoria que nos diz
que o mundo é determinado, então o homem não é dotado de livre-arbítrio. Sendo esta
também uma teoria incompatibilista. Antes de mais queremos perguntar se alguém tem
alguma dúvida? E agora gostávamos de saber, perante o que ouviram, se são a favor ou
contra esta teoria que é o determinismo Radical.
NÃO: Sendo assim, espero que tenho gostado e que tenham ficado a perceber do que se
trata esta teoria. Obrigada por terem assistido!
SIM: RESPONDER!!!
Visto que não há mais dúvidas, espero que tenho gostado e que tenham ficado a
perceber do que se trata esta teoria. Obrigada por terem assistido!
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