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N
X
H=D Sj2 ,
j=1
então:
U = DS12 + DS22 + · · · + DSN
2
Para os termos em que Sj = 0 e/ou D = 0, a energia será nula. Com isso, podemos
considerar somente Sj = ±1 e D > 0 no cálculo de U :
U = D(N+ + N− ). (1)
Onde N+ e N− são o número de vezes que a variável de spin Sj assume valores iguais a +1
ou −1 consecutivamente. Definimos também N0 como o número de vezes em que Sj = 0
Com essa definição, podemos dizer que:
N = N+ + N− + N0 . (2)
1
Isolando N− em 1, N0 em 2 e substituindo em 3, temos:
N
X N!
Ω(U, N, N+ ) = U U
.
N+ =0
(N − D
− N+ )!N+ !
)!( D
U
Multiplicando por !/ U !:
D D
N U
X
D
!N !
Ω(U, N, N+ ) = U U U
N+ =0 D
!(N − D
)!( D − N+ )!N+ !
N U
N! X
D
!
Ω(U, N, N+ ) = U U U
.
D
!(N − D
)! N =0 (D − N+ )!N+ !
+
0
Vemos que o termo do somatório nos lembra (p + q)N , descrito como:
N 0
N0
X N 0!
(p + q) = = 1.
n=0
(N 0 − n)!n!
Fazendo então N 0 = U
D
e n = N+ , temos:
N! :1
U
Ω(U, N ) = U U
(p+q) D
D
!(N − D
)!
N!
Ω(U, N ) = U U
D
!(N − D
)!
6 0 como Ne (Ne =
Ou de outra forma, podemos definir o número de vezes em que Sj =
N+ + N− ). Dessa forma, isolando (N+ + N− ) em 1, N0 em 2 e substituindo na solução
acima, temos:
N!
Ω=
Ne !N0
2
2. Calcule o número de estados microscópicos acessı́veis a um sistema constituı́do por
dois osciladores harmônicos quânticos localizados, mas independentes, com frequências
fundamentais ω0 e 2ω0 , respectivamente e energia total E.
Sol.:
Sabemos que para um oscilador harmônico simples:
1
En = n+ ~ω
2
Foi visto que a energia é obtida através da soma das energias de cada oscilador. Com isso:
1 1
En1 ,n2 = n1 + ~ω + n2 + 2~ω
2 2
1
= ~ω n1 + + 2n2 + 1
2
3
= ~ω n1 + 2n2 +
2
, Para contarmos o total de estados, vamos utilizar um resultado obtido em aulas anteriores,
que usa o fator combinatório:
(M + N − 1)!
Ω(E, N ) =
M !(N − 1)!
3
Para N = 2 osciladores e utilizando 4:
(M + 1)!
Ω(E, 2) =
M!
E 3
− +1 !
~ω 2
Ω(E) =
E 3
− !
~ω 2
E 1 E 1 E 3
− ! − − !
~ω 2 ~ω 2 ~ω 2
= =
E 3
E 3
− ! − !
~ω 2 ~ω 2
E 1
Ω(E) = −
~ω 2
4
3. Considere um sistema unidimensional clássico constituı́do por duas partı́culas não inte-
ragentes de massa m. O movimento destas partı́culas está restrito a uma região do eixo
x entre x = 0 e x = L. Sejam x1 e x2 as coordenadas de posição das partı́culas e p1 e
p2 os momentos canonicamente conjugados, A energia total deste sistema está entre E
e E + δE. Desenhe a projeção do espaço de fase no plano definido pelas coordenadas
de posição. Indique a região deste plano que é acessı́vel ao sistema. Repita agora seus
desenhos no plano definido pelas coordenadas de momento.
Sol.:
O movimento descrito se dá na região abaixo:
O espaço de fase para as coordenadas de posição não requerem cálculo prévio. Os dados
fornecidos são suficientes:
0 ≤ x1 ≤ L
0 ≤ x2 ≤ L
L > 0
Para o espaço de fase dos momenta, devemos utilizar também uma informação dada: a
energia.
Sabemos que a energia cinética é dada por:
p
E=
2m
E = E1 + E2
p21 p2
E = + 2
2m 2m
p21 p2
+ 2 = 1
2mE 2mE
p2 p2
√ 1 + √ 2 = 1
( 2mE)2 ( 2mE)2
5
Podemos ver que o resultado pode ser interpretado como a equação de uma circunferência
√
de raio 2mE.
Adotando E = E + δE, o espaço de fase dos momenta é:
6
4. Os átomos de um sólido cristalino podem ocupar uma posição de equilı́brio, com energia
nula ou uma posição deslocada, com energia ε > 0. A cada posição de equilı́brio corresponde
uma única posição deslocada. Dados o número de átomos N e a energia total U , calcule o
número de estados microscópicos acessı́veis ao sistema.
Sol.:
Dados N = número de partı́culas e U = energia total, temos dois casos:
ε > 0
ε = 0 = ε
0
U = N1 ε + N2 ε0 , com N = N1 + N2
Já que ε0 = 0,
U = N1 ε −→ N1 = U
ε
U
N0 = N −
E
Como já sabemos, o número de estados microscópicos acessı́veis pode ser dado por um
fator combinatório para esse caso. Assim:
N!
Ω=
N1 !N0 !
N!
Ω=
U U
! N− !
E E