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Artigo 84, CF.

A) Somente mediante lei em sentido formal é admitida a criação e extinção de funções e


cargos públicos, ainda que vagos; logo, o decreto presidencial é inconstitucional por ofensa
ao princípio da reserva legal.

B) A Constituição de 1988 atribui exclusivamente ao Presidente da República a possibilidade


de, mediante decreto, dispor sobre a extinção de funções ou cargos públicos, não admitindo
que tal competência seja delegada aos Ministros de Estado.

C) O referido decreto presidencial se harmoniza com o texto constitucional, uma vez


que o Presidente da República pode dispor, mediante decreto, sobre a extinção de
funções ou cargos públicos, quando vagos, sendo permitida a delegação dessa
competência aos Ministros de Estado.

GABARITO: O Presidente da República poderá delegar aos Ministros de Estado, ao


Procurador Geral da República e ao Advogado Geral da União: 1) Dispor, mediante decreto,
sobre a organização e funcionamento da administração federal, quando não implicar
aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos e extinção de funções ou
cargos públicos, quando vagos. 2) Conceder indulto e comutar penas, com audiência, se
necessário, dos órgãos instituídos em lei. 3) prover os cargos públicos federais, na forma da
lei.  Desprover cargos públicos federais, que é o ato de aplicar a pena de demissão ao
servidor público, também é suscetível a delegação, segundo jurisprudência pacífica do STF.

D) A Constituição de 1988 não permite que cargos públicos legalmente criados, ainda que


vagos, sejam extintos, ressalvada a excepcional hipótese de excesso de gastos
orçamentários com pessoal; portanto, o Decreto presidencial é inconstitucional.

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