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C
aso você não saiba o que é defeito
dominante, leia apostila número 1,
também disponibilizada via e-mail.

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D
e fato, o colérico é cheio de energia! Mas, essa
energia precisa estar direcionada para o lugar
certo!

O colérico é rápido na sua resposta para um estímulo


(por isso, é quente) e o que acontece fica marcado nele por
muito tempo (por isso, é seco).

O elemento da natureza que representa o colérico é o fogo


justamente por ser um elemento quente e seco.

O fogo também é facilmente estimulado e, mesmo depois


de apagado, deixa marcas de queimado e cinzas.

O fogo nos aquece e graças a ele preparamos alimentos, mas


se não controlarmos o fogo, podemos ter incêndios
desastrosos.

A mesma coisa acontece com o colérico, por conta disso, se


faz necessário que o colérico se eduque.

Como o fogo, o colérico tem um gênio impetuoso e


penetrante, e por isso, o colérico tem grande dificuldade
de, com ânimo sereno, ‘olhar para si mesmo’.

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Disso vem seu defeito de julgar que o problema está


sempre fora, e nunca dentro de si.

“O problema pode ser qualquer coisa e qualquer um”,


pensa o colérico, “menos eu”.

Não é que os problemas por ele identificados sejam sempre


falsos ou sequer existam: é que o colérico tende a não
enxergar que também ele é parte do problema. Por este
motivo, um diretor espiritual que o acorde de sua cegueira,
se faz muito necessário ao colérico.

É necessário tirar esse óculos do orgulho e ver que você


também tem defeitos.

O colérico precisa gravar no coração as palavras do


provérbio: “Mais vale a paciência que o heroísmo,
mais vale quem domina o coração do que aquele
que conquista uma cidade” (Pr 16, 32).

De nada adiantam as conquistas exteriores quando se quer


esconder quem se é. Todos nós somos miseráveis.

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EXERCÍCIO PRÁTICO:

Examinar diariamente a sua consciência. Pare


diariamente durante uns 5 minutos antes de dormir e
examine o seu dia, perceba aonde errou, peça perdão a Deus
e faça um propósito de ser melhor no próximo dia.

Mas, de nada adiantará parar todo dia durante 5 minutos


se você jogar a culpa de ter pecado nos outros ou fazer-se
de vítima, como se os seus erros se devessem unicamente
à força das circunstâncias ou a uma fraqueza invencível, da
qual pensa não ter responsabilidade alguma.

Ou seja: reconheça seus erros e se responsabilize por eles!

Não se esqueça do exame de consciência!

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“Se sois como o salmista, prontos a gritar


‘Os meus olhos são consumidos pela raiva’,
ide em frente e dizei: ‘Tem piedade de mim,
Senhor’, para que Deus possa estender a sua
mão direita e controlar a vossa ira”.
São Francisco de Sales.

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