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RENASCIMENTO E CARTOGRAFIA

Nome: Kemilly Yasmin Marques França 2°ADM

Segundo a qual Jerusalém se situa ao centro do mapa (vale dizer, do mundo, uma vez que a
Terra era o centro do mundo); no topo do mapa, abaixo do Cristo Pantográfico, claramente
inspirado nas figuras bizantinas, cujos braços abertos guardam o mundo, o Paraíso Terrestre.
Nota-se a presença de ícones bíblicos, tais como a Arca de Noé, a Torre de Babel, entre outros.
É interessante perceber que as recentes descobertas geográficas, fruto das cruzadas do século
XII, não são aplicadas à representação cartográfica, sendo o mapa marcado pelo ensejo de
ensinar os fiéis, e não de representar corretamente o espaço físico.
Este mapa busca fornecer aos europeus uma primeira idéia acerca do Novo Mundo.
Reproduzida apenas em parte, a carta representa a Ásia quase perfeitamente, exceto pelo
tamanho exagerado da Taprobana e da presença de uma inexistente península no extremo-
oeste. Esta península é um dos fatores da confusão de Colombo, que acredita em suas
primeiras cartas ter chegado à Ásia, e não a um suposto mundo novo. A cidade de Roma é
pictografada com exuberância, bem como Jerusalém, à esquerda do mapa. Os ‘montes claros
em África’, a Serra Leoa, os domínios de Castela são desenhados com beleza, denotando o
orgulho do império ibérico, a projeção de um futuro poder e a mentalidade já não mais
medieval, mas moderna.

Já bastante moderna, busca representar corretamente as distâncias marítimas entre Velho


Mundo e Novo Mundo. Em termos de continente australiano e antártico, a carta é bastante
imprecisa, uma vez que as navegações que definiriam as dimensões destes dois continentes só
se concluiriam no início do século XVIII. A Groenlândia aparece como parte da América do
Norte. Há terras ao norte da Europa que parecem ter sido confundidas com a Islândia, que
hoje se sabe ser uma ilha, e não uma península.

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