A cruz que ‘plasticamente’ está simbolizada com dois pedações de
madeira, certamente, tratava-se apenas da parte horizontal (patíbulo), porque a parte vertical já estava colocada no solo, no lugar da execução. Os Atos deixam uma ligeira intuição que Simeão se teria tornado cristão – Act 11, 20. Os nomes, Alexandre e Rufo, não eram judeus, mostrando uma mentalidade mais aberta dos judeus da diáspora. (cf. Gnilka – Ev. Según S Mt, 365). Cirene era uma cidade costeira do norte de África e Flávio Josefo refere que ali existia uma colónia de judeus. Esta cidade é também citada nos Macabeus (1 Mac 15, 23; 2 Mac 2, 23). O Reino de Deus chega pela vontade decidida e soberana de Deus. Mas, Aquele que nos criou sem nós, não nos quer salvar sem a nossa colaboração. Tomar a cruz dos outros, como Simão de Cirene, é como adiantar os sinais que anunciam e antecipam a vinda do Reino. Um Reino de justiça, de amor e de paz. Um Reino que inclui os pequenos ou grandes gestos da fraternidade.
Oração: Jesus, Mestre, ensina-nos a respeitar a dignidade de cada pessoa.
Senhor, Jesus, aceita a nossa ajuda na pessoa dos pobres. Jesus, Senhor, venha a nós o teu Reino!