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1.

Origem

Filho de Edgar, um Elfo Silvestre conhecido por seus cultos ao Deus Dagdam (da colheita
e dos climas) nos arredores da província de Algatar, Zlatan Fruktargud é o jovem de 4
irmãos. Diferente de seus irmãos, que seguiram as tradições de culto aos Deuses e de
adoração à natureza, Zlatan era encantado pela cidade, pela nobreza e pela política. Nunca
entendeu a tenência e devoção aos Deuses que sua família tinha, o que fazia
constantemente ter algumas brigas com seus irmãos. De personalidade opositiva, porém
com muito respeito ao seu pai Edgar, Zlatan teve de conviver sempre com a perspectiva
de esconder ao seu verdadeiro “eu”: não gostava da ideia de ser temente a deuses, tinha
perspectiva de ser alguém que tivesse algum respeito além de cultos religiosos, era atraído
pela luxúria e pelas peças de ouro e diamantes.

2. A morte de Edgar e a libertação de Zlatan

O avanço da coalizão Arawn, Nuada e Morrigana fez com que se desfizesse o primeiro
Pantaeão, antes comandado pelos Elfos e agora tomados pelos arquimagos. Quem
ascendeu ao poder de Algatar foi o arquimago Valarien Varshiv que realizou uma reforma
religiosa, perseguindo e matando opositores. Edgar, mesmo com ajuda de seus filhos mais
velhos, sua habilidade com arco curto e envolto nas florestas densas de Algatar, foi morto
junto aos seus filhos. Zlatan, que havia sido escondido, consegue escapar e fica por 6
meses nas florestas. Busca explicação divina para o acontecido, se revolta ainda mais
contra os Deuses, jura vingança aos opositores e isso molda sua personalidade. Em uma
aldeia próxima a Merten, cidade-estado vizinha a Algatar, Zlatan conhece Danny Frey,
um clérigo trapaceiro da guilda dos ladrões do famoso ladino Mercer Frey, que o acolhe.
Ensina o jovem Zlatan a arte da trapaça, a aproveitar seus conhecimentos dos fenômenos
naturais para se tornar invisível no ambiente, além de fazer o jovem elfo se tornar cada
vez mais ambicioso e com vistas a ganhar bastante dinheiro.

3. A iniciação de Zlatan e sua vida longe da guilda dos ladrões

Apesar de Zlatan ser um ávido aprendiz das artes trapaceiras, um enganador nato, parecia
ser extremamente ansioso, as vezes desatento, incapaz de interpretar papeis, o que não o
fazia se tornar um trapaceiro perfeito. Certo dia, Zlatan pediu ajuda a Danny, que explicou
ao elfo sua persona vinha dos estudos obscuros e da sua devoção a ao Deus Loki, a
divindade dos trapaceiros. Apesar de gostar da ideia dos estudos, Zlatan pareceu detestar
a ideia de contemplar algum Deus. Após alguns bons tempos negando, finalmente Zlatan
buscou entender a história de Loki, e logo que soube que é um Deus que desafiou os
demais, subindo ao reino de Asgard enganando a Thor e sendo severamente punido por
suas trapaças no mundo dos Deuses. Logo se tornou um devoto. Nos escritos antigos,
Zlatan viu que em um ritual, poderia solicitar a Loki uma qualidade, mas de si seria
roubado algo em troca. Nesse ritual, Zlatan ganhou de Loki a calma que buscava, mas em
troca Loki roubou sua capacidade de expor sua personalidade. Enfim, Zlatan incapaz de
demostrar sua personalidade, se torna um um trapaceiro que beira à perfeição. Em pouco
tempo se torna um grande ladrão e muito reverenciado na guilda. Entretanto, com a calma
dada por Loki, o Deus da trapaça, junto a suas aspirações de oposição aos arquimagos e
sua sede insaciável por dinheiro, Zlatan percebe que se seguisse na guilda não iria ser
nada mais que um servo das vontades de Mercer Frey e seus asseclas, e de maneira
amigável, decide deixar a guilda e arriscar retornar às províncias de Algatar.

4. Em Algatar, um mestre dos disfarces e da enganação

De volta à sua terra, Zlatan logo percebe que precisará se passar por diversos tipos de
pessoas para tirar de si o ar de forasteiro. Chega logo com belas roupas, roubadas de um
sacerdote da província de Merten, e dizendo ser originário de uma família de nobres, diz
ter interesse de adquirir uma propriedade por pouco mais de 5.000 peças de ouro e se
instalar no local. Com o dom das palavras, passa a ser respeitado e conhecido pelos
mercantes e camponeses locais. Furtando peças de ouro, pedras preciosas e pertences, não
demora muito a ser convidado pela nobreza para frequentar jantares e participar de atos
públicos. O objetivo de Zlatan é de vingança, e com a calma dada por Loki, planeja
serenamente a sua vingança ante ao arquimago Varshiv, mandante da morte de seu pai.
Sabedor que não teria em si as forças suficientes para o encarar, nem mesmo com ataques
furtivos à distância, Zlatan arma um plano arriscado: envenenar o arquimago em um
jantar político que aconteceria dali pouco tempo. Zlatan novamente faz um ritual, mas
dessa vez invoca Angurboda, a esposa de Loki, que cede a ele o veneno da cobra envolta
no Deus dos trapaceiros, fruto do castigo a si dado por Thor e Odim. No dia do ato, Zlatan
como mestre da enganação e disfarce, se infiltra entre os políticos e despeja todo o veneno
no vinho bebido por Varshiv, que não nota de princípio, mas havia aí selado seu destino.
Varshiv então adoece, invoca magias de cura, que nada adiantam para mudar o seu curso.
Como um ato próximo ao fim, os arquemagos da cidade de Algatar então decidem realizar
magias de revelação da verdade, e conseguem ver que se tratava de um envenenamento
orquestrado por alguém indefinido, sem personalidade definida. Varshiv morre, e Senado
assume o poder interinamente. Porém os arquemagos montam uma força-tarefa para
averiguar o passado de todos os presentes naquele evento do envenenamento. Zlatan,
muito bem relacionado e um grande enganador, consegue saber dessa informação antes
de ser averiguado, forja seu sequestro por mercenários, deixando para trás um bilhete na
linguagem exclusiva dos ladrões e, com isso, foge de Algatar. Deixa para trás suas posses,
o respeito adquirido à base da enganação e da trapaça, mas segue adiante como um
opositor de reinos tiranos, sempre lembrando de sua impulsão pelo poder, pelas peças de
ouro e pelas pedras preciosas.

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