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Ordem dos iluminados.

Uma ordem composta por


12 clérigos, que detém
habilidades e poderes
únicos. Cada um dos
Clérigos, por lei, já teve
acesso a um dos 16 Planos
Exteriores, e suas
personalidades foram
moldadas por essa
experiência. A ordem dos
iluminados tem como
missão impedir que
ameaças dos planos
inferiores alcancem os
demais planos.

Cada paladino que se forma


na ordem, abandona seu
nome de batismo para
assumir o nome dado pelo
clérigo que o treinou. Esses
nomes se referem a estrelas
da constelação que cada um
dos clérigos representa...
Lucan Strauss foi treinado
na ordem de Leo...
Assumindo assim o nome de
Regulus, após ser iniciado
na ordem como paladino.

A ordem dos iluminados é


composta de clérigos
seguidores de diversas
divindades. Dizem que que
há centenas de milhares de
anos, se fez necessária a
criação de tal ordem, para
proteger o plano material...
No entanto, a forma de
pensar e agir (e treinar seus
pupilos)dos Clérigos, reflete
as peculiaridades e anseios
de suas divindades,
tornando assim, mesmo a
mínima intervenção nos
assuntos do plano em que
vivem, algo custosamente
demorado e debatido...
Afinal de contas, divindades
tem prioridades diferentes.

Os paladinos dessa ordem


estão destinados a perder
tudo que amam se
recusarem o chamado de
sua divindade, e até que
cumpram sua missão é por
isso acabam por escolher o
exílio solitário. No
seguimento de Leo, a
missão de vida do paladino é
recebida depois do mesmo
conseguir, através de uma
viagem planar a uma
dimensão/plano sombrio
proporcionada pelo Clérigo
que lidera o seguimento,
realizar uma missão dada
pelo mesmo líder. Os
paladinos tem como missão,
nesse plano sombrio,
resgatar uma alma
aprisionada lá...
Normalmente, as criaturas
malignas costumam fazer
celestiais de prisioneiros,
escravos e/ou alvos de
tortura... Algumas fadas
também são aprisionadas no
local. A alma resgatada pelo
Paladino normalmente cria
um vínculo com o mesmo,
atendendo sempre a seu
chamado, assumindo, em
boa parte dos casos, a
forma de sua montaria.
Normalmente, cada paladino
consegue resgatar uma
alma... Aqueles que se
arriscam a ficar mais tempo
lá acabam por,
eventualmente, ter toda sua
sanidade drenada... Afinal
trata-se de um lugar
inóspito... Onde até o ar que
se respira é venenoso.
Lucan recebeu seu primeiro
chamado ainda na
adolescência Élfico. Antes
de receber seu nome de
adulto. Visões foram
enviadas, e o jovem elfo
frequentemente tinha
sonhos, enquanto acordado,
de padrões de olhos
espalhados por toda a parte.
Em certo momento, em um
torneio realizado em sua
cidade natal, Lucan quase
foi morto por um golpe
aplicado com demasiada
força por seu adversário e
que não foi defendido por
Lucan unicamente pela
distração que a imagem
estampada no semblante de
seu adversário... Um ser
disforme, que no lugar do
rosto possuía apenas um
olho.

Procurando o sacerdote
religioso de sua cidade,
Lucan recebeu a revelação
que seu destino não estava
naquele lugar... Que ele
precisava ir à ilha de Eldest.
Procurar a ordem dos
Iluminados. O jovem elfo se
sentia impelido a isso, sabia
que era o certo, que era seu
destino... Mas decidiu
ignorar o chamado, pois
havia naquele lugar algo que
acalmava seu coração...
Além de sua irmã gêmea,
Kamala Strauss, haviam os
primos Doreah e Nereus que
ele queria estar perto, mas...
Mais que isso... O coração
de Lucan já pertencia a
alguém... Lucan amava o
jovem elfo, filho do rei
local... Anandil.

A relação entre pares de


mesmo sexo não era algo
aceito na sociedade de altos
elfos que Lucan vivia... Pelo
grande tempo de vida e
quantidade diminuta de
herdeiros que um alto elfo
costumava ter, a cidade era
composta, essencialmente,
de elfos adultos/velhos e
pouquíssimos elfos jovens. A
relação entre pares era
considerada por muitos uma
forma de por em risco a
existência de sua superior
espécie e, por isso, os
sacerdotes costumavam
lançar maldições mágicas
sob os pares que insistiam
em prosseguir com a
relação...
Sabendo de toda situação
estrutural de sua sociedade,
Lucan se tornara
introspectivo. Kamala,
Nereus, Doreah e Anandil
eram as únicas pessoas para
quem Lucan se esforçava
para se abrir... E mesmo
assim, era difícil para ele se
expressar até mesmo diante
deles... E isso se tornou
ainda pior quando Lucan
começou a perdê-los.

– Você deve ir, deixá-los


para trás. Você está
destinado a integrar a
ordem dos iluminados e
as forças das trevas vão
atacá-lo por todas as
direções. Coisas ruins
acontecem aqueles que
te cercam, por mais que
seu Deus o proteja, ele
não vai proteger os
demais. - Lucan ouvira
isso ser dito por uma
corsa, enviada pela
própria deusa Hatoh...
Após seu primo Nereus,
um devoto da deusa, ser
assassinado e
esquartejado por um clã
de licantropos que
circulavam os arredores
da cidade.
– Mas eu sou forte, eu vou
proteger os demais...
Vingar Nereus. -
Respondeu, mais
motivado pelo ódio que
pela consciência e
raciocínio lógico.

– Você não percebe que


sua insistência em
continuar aqui, vai
acabar destruindo tudo
que você ama? - Ouvira
de uma águia, que
arrancava pedaços de
seu fígado enquanto
Lucan estava atado por
correntes em uma
grande Rocha... Em um
sonho... Um sonho que
tivera depois de pegar
no sono pela primeira
vez, em cinco dias após
o sequestro e possível
assassinato de sua
prima Doreah, por uma
horda de vampiros que
se infiltrara na cidade.

Um a um as pessoas ao
redor de Lucan foram
morrendo... E quando
Anandil foi atacado e morto,
em uma viagem diplomática
ao reino de Selphia, por uma
horda de mortos... Lucan
sabia que não deveria mais
estar ali.

- Promete que vai voltar? –


Perguntara a Kamala,
quando o irmão lhe disse de
sua partida. Lucan nunca
havia compartilhado com
nenhum deles sobre seu
chamado divino.

- Um dia, talvez você já


esteja casada quando eu
retornar. – Lhe dissera,
pensativo... Talvez, quando
tudo acabasse...

- Nunca me casarei. –
Respondeu a garota.

- Você vai ter que se casar


um dia... Não é prudente
uma dama recusar seus
pretendentes assim, alias...
Temos que cumprir com
nossas obrigações de diante
de nossa familia. – Falou,
sorrindo. Ela era tudo que
lhe restara, e nesse sentido
se parecia tanto com ele...

- Me casarei apenas quando


você retornar, eu lhe
prometo irmão... Assim você
terá a certeza que tem uma
obrigação a cumprir com
sua família e retornará. E até
la, escreverei com detalhes
tudo que me acontecer, para
que possas ler quando
retornar, caso eu esqueça
de lhe contar algum
detalhe... E peço que faça o
mesmo, Sullivan. – Disse a
perspicaz garota... Kamala
costumava chamá-lo por
seu nome de criança elfico
para lembrá-lo que ela era a
mais velha dos dois... E de
certa forma, para provoca-lo
sempre que tinha
oportunidade. Lucan
recebeu o livro e não disse
mais nada, apenas a
abraçou... Não era bom com
palavras, menos ainda com
gestos.

A viagem até Eldest não foi


tranquila, todo o universo
parecia conspirar para que
Lucan não chegasse ao seu
destino. Uma quantidade
gigantesca de ataques de
criaturas das trevas fora
colocada em seu caminho...
Mas Lucan conseguiu driblar
todas elas e chegar a ilha de
que objetivava... Lá, o
Clérigo Alci da ordem de
Virgo já o esperava.
– Você demorou. - dissera
o homem.
Seu treinamento começou
de imediato. Lucan não era o
único a ser treinado pela
ordem, mas mantinha-se
isolado a maior parte do
tempo... Não conseguia
deixar para trás sua vida,
não conseguia deixar para
trás seu ideal de vingança.
Seu coração estava
maculado pelas perdas.

Seu treinamento fora intenso


e produtivo, mas ordem de
virgo usava estratégias para
proteger, conservar... Curar.
Lucan não queria isso, mais
e mais ele queria formas de
destruir, machucar... Causar
dor. Então, depois de 100
anos em treinamento, em
uma das varias discussões
que ele tinha com o clérigo
que o treinava... Lucan
escolheu abandonar a
ordem.
– Você sabe o que isso

pode significar para ela,


não é? - Falara Alci.
– Nada. Hoje eu sou forte

o suficiente para
protegê-la. - Falara
Lucan, tomado pela
arrogância que o poder
de o paladino o dera.
Lucan foi em busca da irmã,
em sua cidade natal... Só
para saber que a mesma
havia fugido... Kamala havia
fugido da cidade natal deles
para evitar a consumação de
um casamento arranjado.
Magmar era o nome de seu
marido.
Ele buscou por Kamala
durante anos, seguindo seu
rastro... E quando estava
perto de encontrá-la, sentiu
sua vida se esvair. Eram
gêmeos afinal, sentiu
quando a mesma deixou o
mundo em um templo
erguido a Afrodite. Lucan
estava na porta do templo
quando aconteceu.

Apesar do templo ser muito


fechado e pouco receptivo a
homens sua líder, que se
chamava Phalbala, manteve
contato com Lucan...
Aconselhando o mesmo a
ficar longe... Para evitar que
mais desgraças recaíssem
sob os Strauss.

Lucan acompanhou de
longe, crescimento da
sobrinha... Sem querer
entrar em contato com ela,
inicialmente por não saber o
que de fato havia acontecido
com a irmã... E também por
não querer que a mesma
fosse envolvida naquele
turbilhão de coisas ruins que
aconteciam com as pessoas
que estavam próximas a
ele... Com o passar dos
anos, o coração de Lucan se
acalmou... Uma vez no mês
ele ia ao templo, observar a
sobrinha de longe... Apesar
dos cabelos vermelhos que
devia ter herdado do pai, a
garota Gwynevere a cada
dia se parecia mais com sua
irmã... Phalballa sempre lhe
dava notícias, de como a
menina estava crescendo
ousada... E de como ela
tinha facilidade em
convencer as pessoas a
fazerem o que ela queria...

Os ideais de vingança foram


morrendo no coração de
Lucan... Até que um dia,
chegou ao templo no qual
Gwen vivia e nada
encontrou, além de
destruição. O local estava
pegando fogo, parecia ter
sofrido algum ataque. Mais
destruição, mas desgraça
para aqueles que ele insistia
em estar perto. Lucan
entrou em meio às chamas,
no templo, em busca de
sobreviventes... E não
haviam... No entanto,
embaixo de um grande
pedaço de escombro, estava
Gwen, desacordada. Lucan
removeu a garota do local, e
quando saíram ambos do
templo, o mesmo desabalou,
sucumbindo as chamas.

Lucan pousou Gwen no


chão, aplicando os primeiros
socorros, fechando
ferimentos... Curando
queimaduras... E enquanto
fazia isso, entre os seus
pertences, ele achou um
livro. O livro tinha a mesma
capa de couro que o dele. O
mesmo símbolo, que era o
brasão da família Strauss,
que o dele. Aquele livro... Era
igual ao que a irmã lhe dera
em seu último encontro. O
diário. Depois de anos,
estava diante do diário de
Kamala.

Lucan se manteve ao lado


de Gwen, enquanto a
mesma estava desacordada,
lendo o diário... Ali, o jovem
paladino finalmente
entendeu o que havia
ocorrido com sua irmã.
Magmar a estuprara,
Magmar a perseguira...
Magmar fora o responsável
pela sua morte. Todos os
seus ideais de vingança se
reacenderam em seu peito...
E foi como se tivesse sido
convocado a novamente
pelo seu Deus. Olhou para
Gwen, ainda desacordada e
soube, para aquela criança
continuar viva, precisaria
acabar com aquele mal...
Precisaria acabar com
Magmar... E até lá, até
encontrar ele, não manteria
contato com a menina... Pra
o próprio bem da mesma.

Se afastou... E Observou de
longe ela despertar.
Acompanhou de longe ela ir
até a cidade mais próxima.
Pagou algumas pessoas,
para que dessem a ela um
bom lar a ela sem que a
mesma soubesse o motivo...
E se afastou. Voltou para
Eldest.

– Era eu quem lhe


esperava agora. -
Respondera agora Utyr,
líder da ordem de Léo.
– Mas é...
– Não faça perguntas.
Você finalmente está
preparado para minha
ordem. A ordem de
Leo... Na minha ordem,
nós não renegamos os
sentimentos de
vingança, raiva e rancor
como os Virgo fazem...
Seja bem vindo a ordem.
Existe um apocalipse
para ser evitado... E
você recebeu uma
segunda chance...
Mergulhe no abismo,
traga o celestial para
mim. Judas é o nome
dele. Ele é prisioneiro
nas profundezas, por
saber demais. Ela sabe
sobre a fome.
– Fome? - Questionou
Lucan.
– Sim. Dos quatro
cavaleiros. Vá logo. Não
temos muito mais
tempo. O mundo precisa
que você mergulho no
abismo como Lucan... E
ressurja como Regulus.
A estrela incandescente
da Vingança. Em nome
de Mitra. - E quando
pronunciou o nome,
Lucan soube de quem
se tratava. Fora como se
sempre soubesse mas a
informação estivesse
adormecida em algum
lugar de sua mente. Seu
peito se inflou com um
senso de dever para
com aquele nome,
quando seu corpo
desabou, por cima de
seu joelho esquerdo.
– Em nome de Mitra. Deus
executor das sentenças.
- Falou, solene. Era
como se o vazio que
sempre o incomodará,
agora fizesse sentido.

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