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O "ENSINAR ENGENHARIA"
PARA O SÉCULO XXI
São Carlos
1997
-ii-
Ao Ginkgo biloba
-iii-
AGRADECIMENTOS
SUMÁRIO
S U M Á R I O......................................................................................................................................... IV
RESUMO.....................................................................................................................................................IX
ABSTRACT.................................................................................................................................................X
1 - INTRODUÇÃO................................................................................................................................1
1.1 - Objetivo....................................................................................................................................... 4
2 - APRENDIZAGEM............................................................................................................................5
2.1 - Um Pouco de História ........................................................................................................ 5
2.2 - Principais Teorias.................................................................................................................... 8
2.3 - Estilos de Aprendizagem..................................................................................................11
3 - ENSINO..............................................................................................................................................14
3.1 - Planejamento do Ensino...................................................................................................17
3.1.1 - Definição dos Objetivos ..................................................................................19
3.1.2 - Seleção e Organização de Conteúdos de Ensino ............................21
3.1.3 - Os Meios Utilizados para o Processo de Ensino...............................22
3.1.4 - Avaliação do Aprendizado.............................................................................27
3.2 - Estilos de Ensino....................................................................................................................30
4 - O CICLO DE APRENDIZAGEM ........................................................................................33
7 - OS NOVOS PARADIGMAS..................................................................................................69
7.1 - Ensino de Engenharia à Imagem da Manufatura ................................................71
7.2 - O Papel do Professor ........................................................................................................76
7.3 - Os Pilares de Sustentação...............................................................................................78
7.4 - Conclusão Parcial No 3.....................................................................................................85
8 - A BUSCA DE UM MODELO DE REFERÊNCIA........................................................88
8.1 - Explorando Possibilidades ...............................................................................................90
8.1.1 - A Abordagem Prospectiva.............................................................................91
8.1.2 - A Abordagem Formativa.................................................................................93
8.1.3 - A Abordagem Prescritiva................................................................................96
8.1.4 - A Abordagem Construtiva.............................................................................98
8.2 - Alternativas de Ensino-Aprendizagem..................................................................101
8.2.1 - Jogos..........................................................................................................................101
8.2.2 - Aprendizagem Baseada em Problemas................................................105
9 - CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................. 109
RESUMO
ABSTRACT
1 - INTRODUÇÃO
excedente. A automação que toma conta das empresas industriais, e que foi
parcialmente responsável pela redução da oferta de empregos, avança para o
setor de serviços. Para enfrentar esse cenário, o profissional terá de criar
oportunidades de trabalho e não simplesmente explorar as existentes. É a
valorização do perfil empreendedor.
A retomada do crescimento industrial enfatiza estruturas de produção e
decisão cada vez mais ágeis e mais flexíveis, em resposta à concorrência
internacional, que coloca seus produtos e serviços às vezes com qualidade
superior, outras vezes com preço inferior. As alianças começam a se fortificar.
Aquilo que é ensinado na escola é determinante para a sobrevivência do
profissional no mercado de trabalho e, nessa direção, deve haver um cuidado
na sua formação básica e ao mesmo tempo na sua formação dinâmica. É
necessário dar ao indivíduo a capacidade de se adaptar ao mercado, de criar as
oportunidades para sua sobrevivência, mediante a habilidade de planejar com
criatividade e flexibilidade, e não mais reproduzir soluções conhecidas.
Não podemos continuar ensinando unicamente o que nos foi ensinado e
do mesmo modo, pela simples constatação de que o “futuro” daqueles que
estão por ingressar no mercado de trabalho é diferente do “passado” daqueles
que já estão.
Essa conjuntura impõe uma reconsideração do papel da educação e da
questão da qualidade associada ao processo educacional. Uma mudança de
postura é necessária: a inclusão e discussão dos aspectos estratégicos ligados à
solução de um simples problema. É preciso mudar a ênfase do “como fazer”,
substituí-lo pelo “o que fazer”, que privilegia o planejamento.
A globalização da economia tornou o mercado muito mais competitivo.
As novas tecnologias de informação e comunicação afetam a natureza do
trabalho. Uma boa parcela dos trabalhos necessita de conhecimento
especializado, tanto no setor de manufatura quanto nos serviços. Outra parcela
exige respostas flexíveis, isto é, profissionais capazes de lidar com situações
novas a cada dia. Os empregos parecerão menos seguros. Formas alternativas
de contratação estarão disponíveis e serão usadas. A economia informal
INTRODUÇÃO -3-
1.1 - Objetivo
2 - APRENDIZAGEM
S
E
Adaptação ao meio. • Integram valores • Integram teoria e
Estímulos ambientais. pessoais e experiências. prática.
N
T
Relacionamento interpessoal. • Criativos e inovadores, • Gostam de resolver
Valores pessoais importantes. dão valor ao que problemas e das
I
R aprendem. soluções ótimas.
3 - ENSINO
Modelo Tradicional
Modelo Comportamentalista
Modelo Cognitivista
Por trás de cada objetivo sempre há uma intenção daquilo que se espera
alcançar. Uma das decisões estratégicas que o ensino exige é a que se refere à
determinação dos objetivos de aprendizagem, uma vez que serve de base para
as demais decisões que se sucedem. Alguns critérios podem ser utilizados para
auxiliar no processo de entendimento e estabelecimento dos objetivos que se
pretendem alcançar:
Gerais - o que se espera da disciplina como um todo, qual sua relação com as
disciplinas anteriores e posteriores (parte integrante de um currículo).
Específicos - mais simples e de prazo mais curto, são aquelas metas que, se
atingidas, levarão ao objetivo geral. Definem produtos observáveis
a cada etapa do assunto.
Cognitivos - referem-se aos conhecimentos, capacidades e habilidades
intelectuais que o aprendiz deve demonstrar.
Desempenho - ligado às habilidades motoras, requer o fazer alguma coisa, ao
invés de simplesmente saber alguma coisa. Enfatiza uma ação
observável.
Afetivos - são relativos aos sentimentos, valores e emoções expressos por
atitudes.
Linear
conceitos intermediários
conceitos específicos
Não-Linear
Composta
nossas mãos. Esta afirmação lembra a fábula de um jovem que queria colocar o
sábio da aldeia em descrédito.
Certo dia, procurou o sábio com um pássaro encoberto por suas mãos,
e perguntou:
- “Sábio, o pássaro que está nas minhas mãos está vivo ou morto?”.
- Claro que se o sábio respondesse vivo, bastaria apertar as mãos e
tirar-lhe a vida. Se a resposta fosse, por outro lado, morto, bastaria
libertá-lo para que voasse. A o que o sábio respondeu:
- “Jovem, a resposta está em suas mãos”.
Objetivos da
Aprendizagem
Seleção e Organização
Avaliação
do
Conteúdo
Meios de
Ensino
4 - O CICLO DE APRENDIZAGEM
SENTIR ( E.C.)
Q4 Q1
COMO? O QUE?
TUTORIA EXPOSIÇÃO
TRANSFERIR HABILIDADES TRANSMITIR CONHECIMENTO
Q3 Q2
PENSAR ( E.A.)
Neste ponto, o acaso não mais pode ser aceito. Os professores podem
e devem influir diretamente nesse processo. Devem utilizar todas as
ferramentas disponíveis e, tomar para si a responsabilidade pelo sucesso ou
fracasso do aprendizado dos alunos.
Na opinião de KURI & GIORGETTI (1994), as maiores vantagens da
aplicação do ciclo estão ligadas ao desenvolvimento do raciocínio, à resolução
de problemas, comunicação e auto-motivação. Usando a figura 4.1 como
referência, as atividades que envolvem raciocínio concentram-se nos quadrantes
1 e 2, a resolução de problemas no 3 e 4, e a comunicação e auto-motivação
nos quadrantes 1 e 4.
Seguindo essa linha de raciocínio, cada quadrante pode ser examinado
quanto às atividades que nele podem ser desenvolvidas, com que ênfase e com
qual objetivo.
Quadrante 1: é neste quadrante que se dá o sentido para o assunto e a
motivação para aprender. As atividades de ensino neste quadrante podem
O CICLO DE APRENDIZAGEM -36-
5 - O ENSINO NA ENGENHARIA
SOCIEDADE
RELAÇÕES
ESTRUTURA
ALUNO CURRICULAR ENGENHEIRO
(TRANSFORMAÇÃO)
MERCADO
CORL (1995) atesta que vários modelos têm sido propostos, com
diferentes etapas ou fases que conduzem da identificação do problema à sua
solução final (vide também POLYA, 1978 ; RUBENSTEIN, 1975). Em termos
gerais, todos parecem apoiar-se em um conjunto de perguntas que devem ser
respondidas:
• O que está errado?
• O que pode ser feito a respeito?
• Quais as conseqüências?
• Como se compatibilizar com o sistema?
• Como controlar sua implementação?
• Foi corrigido o que estava errado?
6 - ENSINO E TECNOLOGIA
correspondem aos passos “COMO” e “E-SE” do ciclo POCE. Nas outras fases,
a utilização do computador ainda é experimental.
(P)
POR QUE
CRIAR
NECESSIDADE
TESTAR
E P
DISCUTIR
CONTEXTO
C O
RESOLVER
PROBLEMAS
INTRODUZIR
CONCEITOS
(O)
(C) O QUE
COMO
HIPERTEXTO
MULTIMÍDIA
multimídia pode ser definido como qualquer combinação entre texto, arte
gráfica, som, animação de imagens e vídeo transmitida pelo computador, de
forma interativa com o usuário.
NÓ 1
NÓ 2
UM SISTEMA HIPERTEXTO É
FORMADO POR UM CONJUNTO DE
LIGAÇÃO OU VÍNCULO
SEGMENTOS DE INFORMAÇÃO
DE VÁRIOS TAMANHOS E FORMAS
NÓ 3 CHAMADOS NÓS.
OS SEGMENTOS DE INFORMAÇÃO
(FIGURA 1) PODEM SER...
desenvolvedor cria a base de nós para posterior acesso pelos usuários que
realizam consultas.
TEXTO
MULTIMÍDIA
HIPERTEXTO
ESTRUTURA
E
FORMA DE ACESSO
IMAGENS HIPERMÍDIA
+
SONS
ESTRUTURAS
MULTI
ACESSO
HIPERDOCUMENTOS
1
Folio Corporation Trade Mark
ENSINO E TECNOLOGIA -60-
Sistemas
Especialistas
Figura 6.5 - Tela Inicial do Sistema Especialista Implementado no Folio Views 3.0.
2
Asymetrix Corporation Trade Mark
ENSINO E TECNOLOGIA -61-
Q uantidade de Ki = 1
tipos de M áquinas Roteiro
diferentes- M
A leatório em fluxo
m =1 m >1
Precedência Precedência
das Tarefas das Tarefas
M áquina M áquinas Job Shop com
Ú nica Paralelas M áquinas D uplicadas diferente de a m esm a em
existente m áquina a todas as
m áquina m áquinas
Q uantidade
de M áquinas Flow Shop
Job Shop O pen Shop Flow Shop
Perm utacional
2 m áquinas
m m áquinas
Tem po de
Processam ento
unitário
variado unitário variado
Precedência
A estrutura utilizada para discorrer sobre cada uma das técnicas, envolve
a discussão dos conceitos básicos (o que é), os passos para a sua aplicação
(como construir), quando usar e cuidados na sua utilização, e exemplos
ilustrativos. A Figura 6.10 apresentada a seguir mostra algumas telas do sistema
hipertexto.
A experiência adquirida com esse software, estimulou o envolvimento
posterior com aplicações em multimídia. O processo de autoria começa a ser
necessário, em função das ligações entre os nós (conteúdos), que precisam ser
pensadas em função do usuário final, e da própria concepção global do sistema.
A tecnologia sozinha não pode ser vista como a solução dos problemas
da educação, mesmo quando se considera a quantidade de novos recursos e
ENSINO E TECNOLOGIA -67-
7 - OS NOVOS PARADIGMAS
Conhecimento
disponível
GAP
Propostas
pedagógicas e
educacionais
Século
XX XXI
novo modelo, que apesar de não ter recebido ainda um nome consensual, já
conta com os pilares das mudanças.
Mas quais são as mudanças? O que é que está mudando? As mudanças
são aceitas a partir do momento em que se sabe: Por que mudar? Para que
mudar? Mudar significa adaptar-se às condições, quebrar antigos conceitos e
padrões que não mais se aplicam à realidade do mundo
As mudanças ocorrem em vários níveis e exigem diferentes respostas
por parte das pessoas e das organizações. A primeira e mais importante é a que
se refere à mudança de paradigma.
Como se sabe, a palavra paradigma, de origem grega, foi introduzida por
KUHN (1962) para identificar trabalhos científicos de caráter revolucionário,
que abriam perspectivas para pesquisas futuras. Hoje o termo é bastante
difundido, e se aplica aos conceitos, valores, percepções e práticas que
caracterizam uma forma particular de organização.
Os paradigmas são úteis à sociedade, aos indivíduos e às organizações
enquanto refletem os seus valores e interesses. Quando estes mudam, é preciso
mudar também os paradigmas. Caso contrário tornar-se-ão pessoas e estruturas
anacrônicas e, por mais esforço que façam, terão dificuldades de triunfar em um
mundo que opera em outras bases (NAJJAR, 1995).
RIBAS & VIEIRA (1996), afirmam que as mudanças ocorridas no ensino,
normalmente não produzem alterações significativas, porque não produzem
reflexos na raiz da questão, ou seja, não modificam a estrutura. O modelo
educacional continua o mesmo, a forma de pensar não se atualiza, quando se
procedem as mudanças de carga horária, programa e outras pequenas
alterações.
O paradigma educacional está mudando, e deve afetar professores e
alunos em igual intensidade. O modelo instrucional, isto é, aquele baseado
essencialmente na transmissão e recepção da informação, ainda é muito
utilizado na educação em engenharia. Entretanto, é de se esperar, que a
aplicação única desse modelo tenha dificuldade de sobrevivência, face à
velocidade de modificação e surgimento de novas informações.
OS NOVOS PARADIGMAS -71-
inviável, do mesmo modo que a uma empresa seria impossível aumentar sua
produção, mantendo a estrutura da produção artesanal.
Conseqüentemente, o processo educacional migra para a educação em
massa (ou a massificação do ensino). Aumenta-se o número de pessoas em
formação, todas reunidas no mesmo local e para receberem o mesmo
conhecimento. Se por um lado, garante-se um mínimo de conhecimento para
cada indivíduo, por outro perde-se na especificidade e potencialidade do
indivíduo. O conhecimento é padronizado e formatado no tempo, espaço e
conteúdo.
Na educação em massa, o princípio é o mesmo utilizado pelas empresas,
isto é, a produtividade dos recursos, onde medidas (índices) de produtividade
são estabelecidas: alunos formados, evasão, reprovação, alunos por sala, etc. A
Figura 7.2 apresenta também os paradigmas da educação e sua relação com os
da produção.
À semelhança de uma linha de montagem, o aluno vai passando pelo
processo de produção - os semestres letivos e as respectivas disciplinas. A cada
fase do processo de transformação, pontos de controle (avaliação) são
estabelecidos, para garantir padrões mínimos de qualidade, como na
manufatura. Isto significa para o aluno, obter uma nota mínima em cada
disciplina, para que possa prosseguir no seu processo de formação.
Nesse processo, os professores têm uma participação muito importante,
porque são os agentes de transferência do conhecimento, em última instância, o
agente da mudança. Mas, nem sempre o professor está ciente da sua
responsabilidade nesse processo de transformação, e acaba padronizando o
conhecimento e, por decorrência, o aluno. A qualidade da educação cai quando
avaliada pela dimensão do aprendizado.
O processo de formação de uma pessoa fica comparável a passar por
um túnel com uma altura máxima definida. Os que excedem essa altura, terão
que se curvar. Aqueles que têm mais conhecimento, uma habilidade definida ou
uma inteligência diferente, acabam limitados em algum aspecto de sua formação,
quando se deparam com esse processo de formação.
OS NOVOS PARADIGMAS -74-
PROCESSO
PROCESSODE
DEPRODUÇÃO
PRODUÇÃO
ESPECIALIZAÇÃO BAIXA ESPECIALIZAÇÃO ESPECIALIZAÇÃO
CUSTOMIZAÇÃO PRODUTOS PADRONIZADOS PRODUTOS QUASE EXCLUSIVOS
EQUIPAMENTOS FLEXÍVEIS EQUIPAMENTOS DEDICADOS EQUIPAMENTOS FLEXÍVEIS
PRODUÇÃO UNITÁRIA ALTA PRODUÇÃO ALTA QUANTIDADE
Q U ALIDAD E
PASSADO FUTURO
EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO
POR
MENTORES
EM MASSA ?
• CUSTOMIZAÇÃO • ÊNFASE NO PROCESSO REQUISITOS
• EDUCAR MEMBROS DA CORTE • PONTOS DE CONTROLE HUMANOS
(FAMÍLIAS) • PADRONIZAÇÃO CONHECIMENTO EDUCACIONAIS
• ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICOS
PROCESSO
PROCESSOEDUCACIONAL
EDUCACIONAL
Conhecimento
Educação
Tradicional
Ganho devido à
padronização
Quantidade
de pessoas
A águia era severamente punida por gostar de ser diferente. Nas aulas
de escalada, ela ganhou de todos, mas insistiu em usar seu próprio jeito de
chegar lá”.
Moral da História: Cada criatura tem seu próprio conjunto de habilidades, nas
quais ela vai brilhar naturalmente, desde que não seja
forçada a conformar-se com um molde que não lhe serve.
CONHECIMENTO
PROFESSOR
(INSTRUTOR) TECNOLOGIA
ALUNO
deverá valorizar quantas aulas ministrou, mas o quanto contribui à formação dos
alunos.
Nas suas colocações, Fehr deixa claro a importância do fator tempo,
como sendo a segunda condição de contorno mais crítica que se modificou. O
tempo necessário para absorver a quantidade de informação gerada, não é mais
suficiente nos moldes atuais do ensino baseado na transmissão. E, nesse aspecto,
a explosão da informação tem uma conseqüência profunda na relação aluno-
professor. Não se pode exigir hoje, como no passado, que o professor saiba
tudo sobre a disciplina que ministra.
O quadro não estaria completo sem a consideração explícita da
tecnologia. Há duas razões básicas que atestam sua importância na educação: a
exigência dos empregos e a variedade de modalidades de aprendizado que a
tecnologia proporciona. Os empregos de alta qualificação do futuro exigirão
familiaridade com a tecnologia. Com a rapidez que o mundo evolui, todos
precisam se tornar aprendizes, e a formação do indivíduo deve privilegiar o
desenvolvimento das habilidades necessárias para continuar aprendendo.
Uma vez identificado o que está mudando, é preciso discutir para o que
mudar e, nesse sentido, alguns parâmetros já foram definidos:
1) ÊNFASE NA APRENDIZAGEM
2) APRENDER A APRENDER
e o novo. O novo não é bom só por causa da novidade, e o velho não pode
ser descartado só porque é velho. Em cada caso é preciso saber :
• O que descartar (o que não quero mais do velho).
• O que preservar (o que ainda quero do velho).
• O que incorporar (o que quero do novo).
3) VISÃO SISTÊMICA
Variável
Sociedade Ambiental
Ameaças
e
Oportunidades
INTERNALIZAÇÃO
SISTEMA
Empresas Alunos
Macro-Ambiente
DIVULGAÇÃO
DOMÍNIO
CONHECIMENTO
APRENDIZADO
INFLUÊNCIA NO COMPORTAMENTO
DO GRUPO
CONSTRUTIVA
POR QUE
E-SE
NOVAS
SITUAÇÕES
TESTAR CONTEXTUALIZAR
PRESCRITIVA PROSPECTIVA
RESOLVER JUSTIFICAR
CONCEITUALIZAR
COMO
O QUE
FORMATIVA
MUITO POUCO
MUITAS POUCAS
COMUM
ESTRATÉGICO
CASOS DE
ADMINISTRAÇÃO
OPORTUNIDADE
TÁTICO
CRISE FORMULAÇÃO
DE
PROBLEMAS
OPERACIONAL
MUITO POUCO GRAU DE ESTRUTURAÇÃO
DO PROBLEMA
CURSOS DE
ENGENHARIA
C C
R R
ESTADO I I
T T ESTADO
INICIAL
É É FINAL
(HIPÓTESES) R R
I I
O O
ADEQUADO ACESSO AS
COMPUTADOR REDES DE
APROPRIADO
POSSÍVEL INFORMAÇÃO
ENSINO FORA
DA SALA
DE AULA FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL
8.2.1 - Jogos
2) JOGO DE EMPRESA
9 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
REAÇÕES
EXPERIÊNCIA SITUAÇÕES
PASSADA INTERPRETAÇÕES FUTURAS
MODELO EVENTOS
AÇÕES
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