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Avaliação Psicopedagogica
Avaliação Psicopedagogica
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Avaliação e Intervenção
Psicopedagógica Institucional
Avaliação e Intervenção Psicopedagógica Institucional
Autora: Ana Paula Menossi Gonçalves
Como citar este documento: GONÇALVES, Ana Paula Menossi. Avaliação e Intervenção
Psicopedagógica Institucional. Valinhos, 2015.
Sumário
Apresentação da Disciplina 03
Unidade 1: Instrumentos de Avaliação Iniciais para o Psicopedagogo 04
Assista a suas aulas 26
Unidade 2: A Avaliação na Escola de Hoje 35
Assista a suas aulas 62
Unidade 3: Intervenção 71
Assista a suas aulas 92
Unidade 4: Estudo de Caso 101
Assista a suas aulas 126
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Apresentação da Disciplina
Objetivos
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Introdução
A história escolar é muito importante: quando começou a frequentar a escola, sua adaptação,
primeiro dia de aula, possíveis rejeições, entusiasmo, porque escolheram aquela escola,
aspectos positivos e negativos e as consequências na aprendizagem.
Observa-se nas escolas o alto número de alunos com problemas emocionais, sociais, afetivos
e outros, que acabam interferindo e prejudicando o seu aprendizado e levando o aluno a
conhecer o fracasso.
Problemas esses, muitas vezes, de origem familiar, social e que acabam transferidos ao
ambiente escolar e, então, há a necessidade da intervenção psicopedagógica para que se possa
dar novas perspectivas ao aluno e, também, à sua família.
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Considerações Finais (2/2)
É muito importante ouvir o aluno. A linguagem oral é importante, pois
trabalha o falar e saber ouvir, essenciais para o processo de ensino e
aprendizagem.
O saber psicopedagógico deve ser o mais variado e envolvente possível, sendo
um trabalho diferenciado que promova o bem estar e resgate a vontade de
aprender.
Não se pode deixar de mencionar os quatro pilares que norteiam a educação
brasileira, e eles têm muito em comum com a prática psicopedagógica:
aprender a aprender, aprender a ser, aprender a fazer, aprender a conviver.
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Referências
VISCA, Jorge. Técnicas projetivas psicopedagógicas e pautas gráficas para sua interpretação.
Buenos Aires: Visca e Visca editores. 2008.
WEISS, M. L. L. Psicopedagogia Clínica: Uma visão diagnóstica dos problemas de aprendizagem
escolar. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.
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Assista a suas aulas
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Questão 1
1. Realizar um diagnóstico é como montar um quebra-cabeça, pois, à
medida que se encaixam as peças, descobre-se o que está por trás destes
sintomas. É possível afirmar que deverão ser observados diversos âmbitos:
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Questão 2
2. O EOCA é a primeira entrevista realizada com a criança e ela tem como
principal objetivo:
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Questão 3
3. Quanto à realização da anamnese, é correto afirmar que:
a) É uma entrevista realizada com os pais ou os responsáveis e estes, deverão dar todas as
informações sobre o aluno.
b) É a visão da família sobre a história da criança, as suas expectativas, desde o nascimento, a
afetividade, as críticas, o preconceito e tudo aquilo que é depositado no aluno.
c) É um questionário que os pais ou responsáveis deverão preencher com informações sobre
o filho.
d) É um questionário que os pais ou responsáveis e os professores deverão preencher com
informações sobre o aluno.
e) É uma entrevista realizada com os pais e professores e estes deverão falar dos aspectos
cognitivos, sociais, pedagógicos e familiares do aluno em questão.
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Questão 4
4. De acordo com Visca (1995), as técnicas projetivas têm como objeti-
vo investigar os vínculos que o sujeito pode estabelecer em três grandes
domínios, o escolar, o familiar e consigo mesmo, pelos quais é possível
reconhecer:
a) Os três níveis em relação ao grau de consciências dos distintos aspectos que constituem o
vínculo de aprendizagem.
b) Tem como conhecer a família e tudo o que ocorre com o aluno.
c) Os testes devem ser aplicados na maior quantidade possível para ajudar a conhecer melhor
o aluno.
d) O psicopedagogo poderá selecionar outros materiais que julgar necessário. Não existe um
padrão.
e) Os testes devem seguir um padrão e não se pode adequá-lo à idade do sujeito avaliado.
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Questão 5
5. É possível dizer que a finalidade da avaliação psicopedagógica é:
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Gabarito
1. Resposta: E. enfrenta novos desafios. Portanto, o
objetivo principal é saber o que o aluno
As peças são oferecidas pela família, pela sabe fazer e aprendeu a fazer.
escola e pelo próprio aluno, entretanto,
para se ter um bom resultado é necessário 3. Resposta: B.
levar em conta todos os aspectos objetivos
e subjetivos observados nos diferentes É uma entrevista realizada com os pais
âmbitos: cognitivo, familiar, pedagógico e ou os responsáveis do entrevistado e tem
social. como objetivo resgatar a história de vida
e colher dados importantes que possam
2. Resposta: D. esclarecer fatos observados durante o
diagnóstico.
A Entrevista Operativa Centrada na
Aprendizagem tem como principal 4. Resposta: A.
objetivo investigar os vínculos que o aluno
possui com os objetos e os conteúdos Os testes, na verdade, partem da
da aprendizagem escolar, observar suas necessidade de uma avaliação mais ampla
defesas, condutas evitativas e como sobre o sujeito avaliado no intuito de
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Gabarito
conhecê-lo melhor e coletar mais dados
para posterior intervenção.
5. Resposta: C.
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Unidade 2
A Avaliação na Escola de Hoje
Objetivos
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Introdução
Não existe nenhuma teoria pedagógica, nenhum caminho, nenhum rumo, nenhum olhar de
educação que dê certo sem o educador, porque é ele quem está na sala de aula. Não adianta
ter a melhor teoria do mundo se o educador não estiver preparado para, de fato, exercer sua
função, que é ensinar (CHALITA, [entre 2002 e 2006], p. 17).
O professor tem a prática e a liberdade de atuar, por isso é preciso dar apoio e incentivo para
que ele se valorize, resgate a autoestima e, sobretudo, encontre elementos internos que
fortaleçam a sua relação com o aluno.
É fato que todo mundo pode aprender. E que o processo de aprendizagem não precisa ser o
mesmo para todos os alunos. A inclusão é fundamental, faz com que a escola não segregue
ou discrimine determinado tipo de aluno, mas busque novas alternativas e propostas para que
ele possa realmente aprender. Talvez esse aluno tenha determinadas limitações e não consiga
desenvolver algum tipo de habilidade, mas pode desenvolver outras.
Fernández, em seu livro A mulher escondida na professora, diz que:
A concepção de avaliação, antes considerada seletiva, uma vez que era vista apenas como
forma de classificar e promover o aluno, hoje assume novas funções: diagnóstica e de
verificação, tendo como eixo a orientação. Deixa de ser punitiva e assume a função de verificar
o nível de aprendizagem dos alunos.
A avaliação apresenta três funções, classificadas em três modalidades, que são: diagnóstica,
formativa e somativa.
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Considerações Finais (1/2)
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Considerações Finais (2/2)
Ao detectar problemas que a criança revele por meio das atividades
de expressão, jamais comentar algo com ela ou perto dela. Quanto aos
pais, informá-los se houver constância nos motivos que são expressos
pela criança.
O Par Educativo é uma importante ferramenta para investigar os
vínculos de aprendizagem, a relação aluno escola.
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Referências
BATISTA, Marcus Welby; ENUMO, Sônia Regina Fiorim. Inclusão escolar e deficiência mental:
análise da interação social entre companheiros. Estudos de Psicologia, v. 9, n. 1, 2004, p. 101-111.
BOSSA, Nadia A. A Psicopedagogia no Brasil. Porto Alegre, Artes Médicas, 2000.
CAPOVILLA, A, G.S.; CAPOVILLA, F.C. Problemas de leitura e escrita: como identificar, prevenir e
remediar numa abordagem fônica. 2º ed. São Paulo, SP: Mennon, Edipusp, FAPESP, 2003.
CHALITA, Gabriel. Progressão Continuada: Espinha Dorsal da Política Educacional. In: CENTRO
DE REFERÊNCIA EM EDUCAÇÃO MÁRIO COVAS. [entre 2002 e 2006], São Paulo. Fórum de
Debates. Transcrição da apresentação gravada. Disponível em: <http://www.crmariocovas.
sp.gov.br/pro_l.php?t=01>. Acesso em: 1 out. 2012.
Aula 2 - Tema: Avaliação na Escola - Bloco I Aula 2 - Tema: Recursos para Avaliação - Bloco II
Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/ Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/
pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f1d/ pApiv2/embed/dbd3957c747affd3be431606233e0f-
26f63059f6e112466674cab128dc7cff>. 1d/6b3b1c084a8044cc9260869bed4fe779>.
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Assista a suas aulas
Aula 2 - Tema: Níveis da Escrita - Bloco III Aula 2 - Tema: Propostas para Avaliação - Bloco
Disponível em: <http://fast.player.liquidplatform.com/ IV
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Questão 1
1. A sondagem é um dos recursos dispostos para conhecer as hipóteses
que os alunos ainda não alfabetizados têm sobre a escrita alfabética. É um
momento em que também o aluno tem oportunidade de refletir enquanto
escreve, com a ajuda do adulto. O texto trata-se:
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Questão 2
2. O conceito de Progressão Continuada fundamenta-se:
a) O processo de aprendizagem é igual para todos. Todos aprendem da mesma forma, uns
mais cedo outros mais tarde.
b) Todo mundo pode aprender. E que o processo de aprendizagem não precisa ser igual para
todo mundo.
c) O aluno pode aprender desenvolvendo habilidades e competências.
d) Essa avaliação não é significativa para a aprendizagem.
e) É uma avaliação em que não pode reter o aluno, ele deverá ser promovido.
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Questão 3
3. Três formas de avaliação estão intimamente ligadas. São elas:
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Questão 4
4. Partindo do sentido pleno da prática da avaliação da aprendizagem é
possível afirmar que:
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Questão 5
5. Fazem parte das Provas Operatórias:
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Gabarito
1. Resposta: A. 3. Resposta: E.
Para aprender a ler e a escrever é Basicamente, a avaliação apresenta
necessário pensar sobre a escrita, pensar três funções e existem três modalidades
sobre o que a escrita representa e como de avaliação: Diagnóstica, Formativa e
ela representa graficamente a linguagem. Somativa. Essas três formas de avaliação
A sondagem é um recurso muito são intimamente vinculadas para garantir a
importante que se destina a identificar eficiência e a eficácia do processo ensino-
quais são as dificuldades do aluno e quais aprendizagem.
procedimentos utilizar.
4. Resposta: B.
2. Resposta: B.
A prática da avaliação da aprendizagem
A progressão continuada não é boa só para só será possível na medida em que estiver
diminuir a evasão escolar, ela a diminui efetivamente interessado na aprendizagem
também, mas o conceito de Progressão do educando. A avaliação implica a
continuada é que todos podem aprender. retomada do curso de ação, se ele não tiver
E que o processo de aprendizagem não sido satisfatório, ou a sua reorientação,
precisa ser o mesmo para todos os alunos. caso esteja se desviando. A avaliação é um
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Gabarito
diagnóstico da qualidade dos resultados
intermediários ou finais.
5. Resposta: D.
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Unidade 3
Intervenção
Objetivos
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Introdução
Aluno:
Escola:
Data de Nascimento:
Ano de escolaridade:
Repetiu o ano alguma vez?
( ) sim quantas vezes: _____ ( ) não
1. Como está o aluno hoje na escola?
2. Em que o aluno se destaca na escola?
3. Como é o comportamento social e afetivo do aluno?
4. Em relação à aprendizagem, como é o histórico do aluno?
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?
Questão
para
reflexão
A partir da resenha a seguir, faça uma lista de práticas de
ensino de caráter formativo que você indicaria para a escola.
“Resta agora saber se intervenções precoces na idade
escolar, treinando habilidades de postergação, de
gratificação e outras funções executivas, são capazes de
trazer benefícios para o desenvolvimento cognitivo de forma
estável desde a infância à idade adulta. Tais treinamentos,
se bem validados, poderiam ser realizados na própria escola,
agregando às práticas de ensino um caráter mais formativo
que informativo.”
84/134
?
Questão
para
reflexão
Na sala de aula, o psicopedagogo deve tomar
alguns cuidados para que não se opere mudança no
comportamento do professor e dos alunos. Alunos e
professores devem se acostumar com a presença do
psicopedagogo em sala; este deverá entrar várias vezes,
observando sem fazer a coleta de dados.
O processo, ou seja, a função da psicopedagogia
institucional é uma atividade que combina análise
documental, entrevistas com respondentes e informantes,
participação direta e introspecção. Existem aspectos
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?
Questão
para
reflexão
relevantes a serem analisados: a relação do aluno com o
tempo, a sua flexibilidade diante das dificuldades, a sua
capacidade de resolves problemas, a forma de interpretar e
compreender.
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Considerações Finais (1/2)
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Considerações Finais (2/2)
A avaliação psicopedagógica está estreitamente vinculada à função de
orientação e assessoramento, que irá se ajustando na interação com os
demais participantes do processo, respeitando ritmos e momentos, dando
contribuições que possam levar a bom termo, tanto em relação aos alunos
quanto aos professores e famílias (SANCHÉZ-CANO, 2008, p. 19).
Um ponto importante a ser observado quando se orienta o professor é que
se deve “valorizar” o erro do aluno, pois o erro mostra as hipóteses que estão
sendo elaboradas pelos alunos no processo de aprendizagem. Não significa
que não deva corrigir o erro, mas analisar o erro junto com o aluno.
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Referências
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Assista a suas aulas
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Questão 1
1. É muito importante que o psicopedagogo sempre pergunte, após cada
resposta dada:
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Questão 2
2. Nas escolas é possível observar os números altos de alunos com problemas:
a) De linguagem.
b) De leitura e escrita.
c) Em todas as disciplinas.
d) De ordem emocional, social, afetiva e outros que acabam interferindo no aprendizado.
e) De comportamento que interfere no relacionamento com os colegas e professores.
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Questão 3
3. A aprendizagem deve ser voltada para um sentido anímico e corporal,
tendo presente nos seus procedimentos educativos, ou intenções educa-
tivas, os aspectos biológicos e os mentais. Desta forma, ela deve seguir-se
pelo princípio da:
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Questão 4
4. O psicopedagogo institucional utiliza um importante recurso de avalia-
ção que possibilita observações, entrevistas, relatórios para tomadas de
decisões. Que instrumento é esse?
a) Mapeamento institucional.
b) Anamnese.
c) Entrevistas com os professores.
d) Entrevistas (com os pais e aluno).
e) Mapeamento institucional e anamnese.
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Questão 5
5. Quanto à intervenção, é possível afirmar que:
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Gabarito
1. Resposta: B. 3. Resposta: B.
2. Resposta: D. 4. Resposta: A.
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Unidade 4
Estudo de Caso
Objetivos
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Introdução
Quando se pensa em estudo de caso não Utiliza-se muito o estudo de caso para
se pode deixar de pensar no “como” e “por explorar aquelas situações nas quais as
quê?”, pois o investigador, aquele que intervenções não têm clareza no conjunto
propõe a ação, investiga dentro de um de resultados. A ação psicopedagógica
contexto real. O estudo de caso investiga está centrada na prevenção do fracasso
dentro de um contexto real e muitas escolar e dos problemas de aprendizagem.
vezes esses contextos não são claramente Não apenas os alunos são envolvidos nesse
evidentes, por isso utilizam-se múltiplas processo, mas também os educadores.
fontes de evidências. Pensando em intervenção pedagógica é
necessário que esta invista na melhoria
O estudo de caso explica ligações
das relações de aprendizagem e na
causais em intervenções ou situações
construção da autonomia não só dos
da vida real que são complexas demais
alunos, mas também dos professores.
para tratamento através de estratégias
O fracasso escolar está centrado em
experimentais ou de levantamento duas dimensões: a individual diz respeito
de dados. Ele também pode descrever ao aluno e as suas vivências (âmbito
um contexto de vida real no qual uma familiar); a outra corresponde à escola, aos
intervenção ocorreu. Ainda, pode avaliar aspectos culturais, ideológicos e sociais da
uma intervenção em curso e modificá-la. aprendizagem.
102/134 Unidade 4 • Estudo de Caso
Quando se propõe, na ação 1. Estudo De Caso 1
psicopedagógica, o estudo de caso, deve-
se considerar diversos componentes que 1.1 Mapeamento Institucional
norteiam a pesquisa, tais como:
I. Identificação da escola
• Uma questão de estudo do tipo:
Nome: Escola Municipal.
como? ou por quê?
Cursos que oferece, modalidades de
• Proposições orientadoras do estudo,
ensino:
enunciadas a partir de questões
secundárias. Ensino Fundamental I.
• Unidades de análise: indivíduo, Ensino Fundamental II.
organização, setor. Ensino Técnico.
• Estabelecer a lógica que ligará os II. Caracterização socioeconômica e
dados às proposições do estudo. cultural da comunidade
• Critérios para interpretar os achados A escola está localizada na periferia,
– referencial teórico e categorias. atendendo uma comunidade de
baixa renda, a sua maioria filhos de
103/134 Unidade 4 • Estudo de Caso
trabalhadores rurais. A construção é velha desatualizados e muitos estão aguardando
e necessita de reparos urgentes. O bairro a aposentadoria; não estão preocupados
não dispõe de posto de atendimento com a qualidade do aspecto ensino-
médico e também não possui biblioteca. aprendizagem, o que leva a um índice
Diagnóstico: alto de reprovação e problemas de
aprendizagem.
A escola possui salas de aula com, no
mínimo, trinta e cinco alunos e, no Propostas para intervenção
máximo, quarenta e dois, e a mesma não se psicopedagógica:
encontra em bom estado de conservação, • Rever o Projeto Político Pedagógico
necessitando de reparos urgentes, (atualizando-o) com a participação
principalmente nos banheiros. Possui um de todos os segmentos da
quadro bom de funcionários. A diretora comunidade. Repensar e discutir as
não busca soluções para os problemas questões pedagógicas.
e acomodou-se, não demonstrando
• Redistribuir os alunos, deixando
interesse. A parte pedagógica é feita pela
no máximo 25 alunos por classe, e
coordenadora que, apesar de ser muito
verificar a necessidade das classes
comprometida, vive sobrecarregada.
de aceleração, já que a escola possui
Os professores, na sua maioria, são
104/134 Unidade 4 • Estudo de Caso
um número grande de alunos com • Inserir a direção em todos os projetos
defasagem. da escola, inclusive nos estudos
• Contratação de mais professores para desenvolvidos com os professores.
as salas. • Desenvolvimento de projetos
• Rever o currículo atualizando-o; é pedagógicos interdisciplinares com
necessário adequá-lo à realidade da o intuito de motivar professores e
comunidade escolar. alunos.
• Oferecer cursos de atualização e • À medida que as propostas sugeridas
formação de professores. Utilizar os forem colocadas em prática, o índice
espaços de HTPC para momentos de reprovação, consequentemente,
de estudos e reflexão da prática tende a ser inexistente.
pedagógica.
• Traçar um plano de ação que envolva 2. Estudo de Caso 2
todos os funcionários, fazendo uma
sensibilização no sentido de “acordá- A) Dados pessoais
los“ para o comprometimento com os Idade: 7 anos.
alunos, proporcionando aos mesmos
Sexo: masculino.
expectativas e sucesso.
105/134 Unidade 4 • Estudo de Caso
Escolaridade: 2º ano. D) Instrumentos de avaliação:
Irmãos: irmã de 12 anos, irmão de 4 anos. • Entrevista de anamnese.
B) Queixa escolar: • Relatório da professora.
• Desorganização consigo próprio e • Avaliação de leitura e escrita.
com seus materiais escolares. • Teste desenho da família.
• Agressividade. • Jogos (dominó, pega-vareta, blocos
• Não quer fazer as lições propostas. lógicos, memória).
• É autoritário e não aceita perder. • Hora lúdica.
C) Queixas da escola: • Atividade livre.
• Agressividade. E) Dados encontrados na avaliação:
• Não faz as lições. Foi observado que quando encontra
dificuldades deixa de fazer o que estava
• Não aceita perder.
realizando. Nos jogos observa-se que não
aceita perder e que muda as regras do
jogo quando isso acontece. Verbaliza o que
106/134 Unidade 4 • Estudo de Caso
tem que fazer e depois se recusa a fazer a • Demonstrou que sente muito a falta
atividade proposta. do pai.
Área cognitiva: • Ciúmes do irmão mais novo.
• Organiza o pensamento. • Demonstra grande identificação com
o pai.
• Apresenta bom vocabulário e tem
linguagem oral adequada para a Área pedagógica:
idade. • Matemática: realiza adição e
• Compreende as regras do jogo, mas subtração, necessitando do concreto
não as aceita. para contar. Espelha alguns números.
• Tem pouca atenção e perde muito • Leitura e escrita no nível alfabético,
rápido o interesse. também espelha, troca e omite
Aspecto afetivo social algumas letras ao escrever.
Fatores ambientais:
• Criança um pouco triste, insegura,
fala bastante. Com a separação dos pais, sente muito a
falta do pai; em relação à mãe, sente muito
• Apresenta baixa autoestima. ciúmes dos irmãos, principalmente do mais
107/134 Unidade 4 • Estudo de Caso
novo. Não é muito incentivado e a mãe • Acompanhamento para a família de
cobra muito. Sente-se rejeitado. uma assistente social.
F) Resultados da avaliação: H) Atendimento psicopedagógico
A mãe aceitou muito bem que o
• Baixa autoestima e falta de confiança
filho continuasse em atendimento
em si próprio.
psicopedagógico. A criança foi atendida na
• Falta de atenção e interesse. própria escola em duas sessões semanais,
com duração de cinquenta minutos cada
• Conflitos em virtude da não aceitação
uma, totalizando quatro meses, em que
a separação dos pais.
foram realizadas técnicas como entrevista
• Carência afetiva e sentimento de diretiva anamnese, avaliação de leitura e
rejeição. escrita, hora lúdica, entrevista devolutiva
G) Encaminhamentos: com a mãe e a criança. As sessões foram
desenvolvidas utilizando vários recursos
• Continuidade ao atendimento como: jogos, caixa de brinquedos,
psicopedagógico. desenhos utilizando guache, tintas
• Atendimento psicológico. variadas, palito de sorvetes, lápis de cor,
canetinhas, livros de leitura, atividades de
leitura e escrita, material dourado.
108/134 Unidade 4 • Estudo de Caso
Na primeira sessão foi evidente a Nos desenhos percebi que gostava de
ansiedade da criança, pegava todos os desenhar caminhões e carros e que,
objetos da caixa de brinquedo e não quando eu pedia para desenhar a sua
conseguia brincar com nenhum. Falava família, se recusava, ignorando o meu
pouco e pegou o jogo de dominó. Começou pedido. Quando terminava a sessão
a arrumar as peças e pediu-me que jogasse perguntava quando seria a próxima,
com ele. Quando começou a perder, e percebi que o vínculo já estava se
empurrou as peças com os pés e disse que consolidando.
era chato. Perguntei porque e ele disse que Percebi durante as sessões que, quando
se não ganhar o jogo, não ganha presente. conversava com ele e deixava claro que
Indaguei quem havia dito que ele ganharia reprovava as suas atitudes negativas,
presente e ele rapidamente levantou ele mudava de comportamento. Um dia
e ficou me olhando. Pedi a ele que me me indagou se eu gostava dele, respondi
ajudasse a guardar as peças, relutou, mas que sim e ele me disse que havia jogado
quando percebeu que eu estava guardando o seu material escolar no chão e feito um
sentou-se ao meu lado e guardou tudo que escândalo. Disse que eu ainda continuava a
havia tirado da caixa. Parabenizei a sua gostar muito dele, mas que não gostava da
conduta. sua atitude de jogar o seu material no chão
e fazer escândalo.
109/134 Unidade 4 • Estudo de Caso
Começou a respeitar as regras e limites Durante os atendimentos podia-se
e não se importava mais quando perdia perceber que a agressividade do aluno era
o jogo. Houve uma diminuição da uma forma de demonstrar o que estava
agressividade com os colegas de classe, e sentindo (rejeitado, carente, inseguro),
mesmo nos intervalos. Já se preocupava falava sempre olhando para o chão.
com a sua aparência e cuidava melhor
do seu material escolar. Conseguia se O aluno fica com a mãe durante a semana
expressar e dizia o que pensava, tomando e aos finais de semana, às vezes, com
cuidado para não ofender. Melhoras o pai. É evidente que sente a falta do
significativas na leitura e na escrita, bem pai. Acredita que a mãe gosta mais dos
como na matemática. irmãos porque são capazes e inteligentes,
I. Conclusões sentia-se o “patinho feio” da família, daí
vinha a rejeição que tem pelos irmãos e a
As observações realizadas mostraram que
dificuldade de relacionar-se com a mãe.
alguns fatores, como estar vivendo com
os pais separados, ter uma mãe rígida e A criança sente-se triste e confusa, será
um pai permissivo, a falta de tempo da necessário que pai e mãe se aproximem, que
mãe em virtude do seu trabalho, estavam sejam estabelecidos regras e limites, que os
contribuindo para que houvesse mudanças dois falem a mesma linguagem e, sobretudo,
no seu comportamento. que acreditem no potencial do filho.
110/134 Unidade 4 • Estudo de Caso
A professora também pode ajudar no escola, para que se possa ajudar a criança
desenvolvimento do aluno, estimulando, a superar as dificuldades emocionais e de
ouvindo, valorizando as suas conquistas, aprendizagem.
principalmente nas áreas dos seus
interesses e capacidades. 3) Estudo de caso 31
Para a família se faz necessário um
Dislexia é um distúrbio da aprendizagem
acompanhamento de um assistente social,
que atinge não só crianças, mas também
no sentido de acompanhar e orientar como
a família pode incentivar e estabelecer adultos, com dificuldades específicas de
vínculos com os filhos. leitura e escrita. Apresenta-se em 4%
da população de uma forma grave, e em
A criança deve continuar com o
6% com problemas leves e moderados. A
atendimento psicopedagógico, se possível
dislexia ocorre em várias classes sociais
com acompanhamento psicológico para
e em pessoas com níveis de inteligência
ele e sua família, pois a mesma está
variáveis, desde as que não conseguem
desestruturada e não tem como tratar
ler e escrever até aquelas que conseguem
da criança ignorando a causa dos seus
problemas. Proponho que seja feito um 1
Extraído do livro Psicopedagogia Institucional pp. 146,
trabalho integrado com a família e a 147 e 148, de Olívia Porto.
111/134 Unidade 4 • Estudo de Caso
atingir o nível superior, aliás, os disléxicos A dislexia é uma matéria muito complexa,
são muito inteligentes. mas vale ressaltar que o disléxico, ao
contrário do que dizem, não troca
Embora dislexia tenha sido amplamente
letras, mas sim as confunde, em razão
pesquisada, é importante esclarecer
de uma alteração cerebral hemisférica.
que, como outros tipos de distúrbios de
Sendo assim, ele possui dificuldade em
aprendizagem, ela existe em vários níveis.
distinguir essas letras que lhe parecem, na
Uma delas é a dislexia que nasce com
maioria das vezes, simples rabiscos sem
o indivíduo e pode ter causas variadas.
importância.
Como consequência de uma alteração
cerebral, a criança tem pouca ou mesmo A escola com atendimento diferenciado,
nenhuma habilidade para a aquisição da apresentando um programa
leitura e da escrita. Muitas vezes, ela não multidisciplinar específico, é ideal
consegue chegar à alfabetização e, quando para o desenvolvimento de atividades
já é alfabetizada, apresenta dificuldade próprias, sejam elas acadêmicas ou
de fixação ou mesmo de interpretação do físicas, artísticas e musicais. Assim,
texto lido ou escrito. a escola irá desempenhar uma
importante função na educação da
criança disléxica, desenvolvendo
112/134 Unidade 4 • Estudo de Caso
basicamente sua coordenação motora, os alunos com dislexia, sem modificar os
raciocínio e agilidade, auxiliando o seu seus projetos pedagógicos curriculares.
desenvolvimento global e a integração no Procedimentos didáticos adequados
seu grupo social. possibilitam ao aluno vir a desenvolver
Objetivo Geral todas as suas aptidões, que são múltiplas.
Vale relembrar que os disléxicos estão em
Observação, avaliação e intervenção boa companhia, junto a Einstein, Agatha
psicopedagógica diante da dificuldade de Christie, Hans Christian Andersen, Nelson
leitura e escrita. Rockefeller e Tom Cruise, entre muitos.
Objetivo Específico A boa compreensão da leitura provém
Intervenção psicopedagógica com crianças do equilíbrio entre o desenvolvimento
que apresentam dificuldade de leitura e das operações da leitura, decodificação e
escrita. compreensão, interagindo com os estágios
de desenvolvimento do pensamento
Plano de intervenção
e dos processamentos linguísticos. É
A dislexia é uma dificuldade de linguagem necessário destacar a importância dos
que deve ser tratada por profissionais vínculos afetivos estabelecidos com a
especializados. As escolas podem acolher aprendizagem.
113/134 Unidade 4 • Estudo de Caso
Há muitos sinais, visíveis nos • Dificuldade em ordenar as letras do
comportamentos e nos cadernos das alfabeto, sílabas em palavras longas,
crianças, que podem auxiliar os pais e os dias da semana, meses do ano.
educadores a identificar precocemente a • Dificuldade em organizar-se
dislexia. Veja alguns: espacialmente e distinguir entre
• Demora nas aquisições e no direita e esquerda, em si e no espaço.
desenvolvimento da linguagem, É preciso ter uma especial atenção com
expressão e compreensão. as crianças que gostam de conversar, são
• Alterações persistentes na fala. curiosas, entendem e falam bem, mas
aparentam desinteresse em ler e escrever.
• Dificuldades no desempenho motor,
como jogar bola e pular corda. A mesma criança que parece não saber
• Demora em aprender a dar laços, resolver um problema e ter dificuldades
recortar, desenhar, escrever números lógico-matemáticas, quando exposta à
e letras corretamente. situação de processar a mesma questão
oralmente, poderá se sair muito bem. A
• Dificuldade para organizar-se
pessoa já diagnosticada com dislexia, na
no tempo, reconhecer as horas,
vida escolar, deveria ser atendida pelos
organizar sequências temporais.
114/134 Unidade 4 • Estudo de Caso
seus melhores canais de comunicação, • Falta de atenção às explicações dos
qual seja, a linguagem oral antecedendo a professores.
linguagem escrita. • Deficiências intelectuais.
Contudo, ainda que a criança apresente • Carências sociais, ambientais.
as características citadas acima, antes
Intervenção Específica: análise de caso
de partir para o diagnóstico específico
(dislexia) é preciso se certificar de que ela No caso ora analisado, conversou-se com
não é portadora de nenhum outro fato para os pais após verificar as deficiências do
a dificuldade de aprendizagem, tais como: aluno em sala de aula. Como ele vinha
de outra escola, já tinha sido avaliado
• Problemas emocionais.
e consultado, estando inclusive em
• Problemas orgânicos (audição, visão e tratamento. Descartaram-se, então, as
fala). hipóteses acima e se passou a trabalhar
• Hábitos de estudo inadequados. com o diagnóstico de dislexia.
Há muito tempo, educadores vêm realizando pesquisas e investigando causas que possam justificar o
mau rendimento escolar ou os problemas de aprendizagem. Sabe-se que o conhecimento do sujeito
é construído na interação com o seu meio, seja o familiar, o escolar, ou mesmo o bairro, e, deste meio
depende para se desenvolver como pessoa. Entretanto, quando o meio é qualificado como inadequado
para um desenvolvimento sadio, tanto físico como psicológico, o sujeito poderá encontrar obstáculos,
mas poderão ser superados à medida que encontra-se na família, na escola e no próprio sujeito uma
porta que permita entrar e (re) construir junto a estes uma nova aprendizagem.
Embora seja difícil falar separadamente do sujeito, da família e da escola, pois todos se fundem em uma
relação triangular, esse livro faz uma abordagem em suas peculiaridades, focalizando as causas das
dificuldades de aprendizagem próprias a cada uma destas instâncias.
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Considerações Finais (1/2)
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Considerações Finais (2/2)
Apesar de viver diferentes vínculos, estes fazem parte de uma rede de
relações universais na medida em que se está imerso nela, mas, por outro
lado, existem as relações particulares, pois cada pessoa estrutura cada
vínculo de forma singular.
Não adianta fazer “remendos ou descartes” com o processo educacional, é
necessário aproveitar conhecimentos anteriores e construir novas formas de
“ensinagem”.
Para Leila Sara José Chamat, a Psicopedagogia existe porque a Pedagogia
tornou-se deficitária e a Psicologia urge mudanças no campo escolar. O
psicólogo necessita rever sua atuação no campo de aprendizagem e abarcar
os conhecimentos pertinentes à avaliação e ao tratamento do sujeito com
dificuldades escolares.
Quando pensar em estudo de caso não se pode deixar de relacioná-lo com a
pesquisa. Ele tem o controle investigador, dentro do contexto da vida real.
123/134
Referências
CHAMAT, Leila Sara J. Técnicas de Diagnóstico Psicopedagógico. São Paulo. Editora Vetor, 2004.
LIMA, João Paulo Cavalcante; ANTUNES, Maria Thereza Pompa; NETO, Octavio Ribeiro de
Mendonça; PELEIAS, Ivan Ricardo. Estudos de Caso e sua Aplicação: Proposta de um Esquema
Teórico para Pesquisas no Campo da Contabilidade. Revista de Contabilidade e Organizações, v. 6,
n. 14, 2012, p. 127-144.
MAFFEZZOLLI, Eliane Cristine F.; BOEHS, Carlos Gabriel Eggerts. Uma reflexão sobre o estudo de
caso como método de pesquisa. Revista da FAE, Curitiba, v. 11, n. 1, p.95-110, jan./jun. 2008.
OLIVEIRA, Vera B; et al. Avaliação Psicopedagógica do Adolescente. Petrópolis, Editora Vozes, 1998
PORTO, Olívia. Psicopedagogia Institucional. Rio de Janeiro. Editora Wak, 2011.
SANCHÉZ-CANO, Manuel; et al. Avaliação Psicopedagógica. Porto Alegre, Editora Artmed, 2008.
SMYTHE, Ian; CAPELLINI, Simone Aparecida. Protocolo de avaliação de habilidades Cognitivo-
Linguísticas. Marília, SP, Fundepe, 2008.
TEBEROSKY, A. Psicopedagogia da linguagem escrita. São Paulo: Trajetória Cultural; Campinas, SP:
Editora da Universidade Estadual de Campinas, 1991.
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Questão 1
1. É possível perceber nas instituições escolares que a sociedade dá muita
ênfase a:
a) Retenção.
b) Aprovação.
c) Aprendizagem.
d) Fracasso.
e) Indisciplina.
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Questão 2
2. O fracasso escolar está centrado basicamente em duas dimensões:
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Questão 3
3. Os processos de ensino-aprendizagem são analisados a partir da “tría-
de pedagógica”. Quais são os elementos que a integram?
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Questão 4
4. Existe um choque cultural e ideológico entre a escola e as vivências
culturais e sociais dos alunos. Essa situação se torna mais grave quando:
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Questão 5
5. Uma boa escola deveria ser estimulante para o:
a) Processo de inclusão.
b) Saber fazer.
c) Processo cognitivo.
d) Aprender.
e) Espaço de convivência.
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Gabarito
1. Resposta: B. integrada pelo professor, aluno e conteúdo
escolar.
A sociedade dá muita ênfase à promoção,
desprezando o crescimento e o 4. Resposta: E.
desenvolvimento do aluno.
Torna-se mais grave quando a escola,
2. Resposta: D. além de desconsiderar as vivências
sociais e culturais de seus alunos,
O fracasso escolar está centrado em duas ainda desconsidera seus processos
dimensões: a individual, que diz respeito ao cognitivos e suas hipóteses em relação ao
aluno e as suas vivências (âmbito familiar). conhecimento.
A outra que corresponde à escola, aos
aspectos culturais, ideológicos e sociais da 5. Resposta: D.
aprendizagem.
Uma boa escola deveria ser estimulante
3. Resposta: A. para o aprender, pois essa é a função
primordial da escola, a de ensinar.
Os processos de ensino-aprendizagem são
analisados a partir da “tríade pedagógica”
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