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Gestão e
Marketing de
Serviços
Estratégias de
relacionamento com
clientes
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UNIDADE 4 – ESTRATÉGIAS E MECANISMOS DIVERSOS NO
RELACIONAMENTO COM CLIENTES .................................................................. 74
4.1 Estratégias de Comunicação no Relacionamento com clientes ........................ 74
4.2 Rapport ou empatia ........................................................................................... 81
REFERÊNCIAS....................................................................................................... 86
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INTRODUÇÃO
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Ao final do estudo desta disciplina, o pós-graduando deverá ser capaz de
identificar as diferentes estratégias de relacionamento com clientes, assim como
compreender a sua importância para o sucesso dos negócios.
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UNIDADE 1 - MARKETING DE RELACIONAMENTO
Acreditamos que essa primeira exposição pode lhe dar uma ideia mais
sistêmica do que vamos abordar nesta disciplina.
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Marketing de interação: em geral no
contexto business-to-business em que pessoas
e o processo social também acrescentam
mutuamente valor de benefício.
Fonte: http://migre.me/fLjIG
Ainda com o objetivo de lhe apresentar uma visão sistêmica sobre o que
vamos tratar nesta disciplina, vamos ter uma visão de conjunto sobre assuntos
relacionados com fidelização. Bogmann (2000), apresenta uma relação de alguns
autores que tratam sobre assuntos relacionados com o Marketing de
Relacionamento; entre eles cita: cliente interno, cliente fiel x cliente novo (retenção),
comunicação formal e informal, banco de dados (database marketing), técnicas de
tangibilização – fidelização, qualidade de serviços, pós-marketing. Veja o Quadro 2 a
seguir.
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Quadro 2 – Referencial sobre as principais obras e autores
Bogmann
Mckenna
Leboeuf
Furlong
Vavra
Marketing de Relacionamento X X X X X
Cliente interno X* X* X* X* X X* X X* X
Cliente fiel x cliente novo
X X* X X X* X X X
(retenção)
Comunicação formal e informal X X* X X X X* X
Banco de dados
X X* X
(Database marketing)
Técnicas de tangibilização –
X* X* X X X
fidelização
Qualidade de serviços
X X* X* X X
pós-marketing
A partir de agora você vai poder visualizar melhor os aspectos que envolvem
o conteúdo deste material relacionados com marketing de relacionamento com
cliente e, posteriormente, com estratégias de relacionamento com clientes, fazendo
a interface com outras aplicações do marketing, tais como: Marketing de fidelização
ou retenção, Marketing um a um, individualizado ou one-to-one, marketing digital,
ente outros.
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Marketing de relacionamento, para Limeira (2005), é um conceito surgido na
década de 1990 como uma evolução do marketing direto, motivado por pesquisas
que indicavam que conquistar um novo cliente custava, em média, cinco vezes mais
que reter um cliente. É definido como uma estratégia que visa construir uma relação
duradoura com o cliente baseada em confiança, colaboração, compromisso,
parceria, investimentos e benefícios mútuos, resultando na otimização do retorno
para a empresa e seus clientes.
Veja que Zoschke e Pereira (2007), pensam a mesma coisa, afirmando que o
marketing de relacionamento é um conceito novo que surgiu na década de noventa,
mas ressalta que ainda não foi assimilado pela maioria das pequenas e médias
empresas por desconhecimento de suas bases ou por falta de recursos para aplicá-
lo. Por este motivo muitas empresas ainda não sabem como utilizá-lo em seu
benefício, mesmo sabendo da sua importância para a fidelização dos clientes e
consequente sucesso das organizações.
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com o desenvolvimento de programas de marketing de frequência, oferecendo
recompensas para compradores habituais ou de quantidades significantes e de
marketing de clubes, cujo objetivo principal é a aproximação dos consumidores com
a organização. O segundo nível de abordagem é o acréscimo de benefícios sociais:
aumenta-se o vínculo, individualizando e personalizando relacionamentos. Por fim
tem-se a abordagem de vínculos estruturais que facilitam o processo empresa-
cliente.
Financeira Comunicações
2 Cliente Médio Médio
e Social pessoais
Financeira
De médio a Prestação do
3 Social e Cliente Alto
elevado serviço
Estrutural
Fonte: http://migre.me/fLkHt
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Segundo Costa (2008), em mercados nos quais a rivalidade entre empresas
é elevada, a importância da repetição de transações com clientes antigos adquire
caráter estratégico. A conquista de novos clientes exige maiores recursos e
esforços das organizações, evidenciando a necessidade da busca de uma maior
estabilidade nas relações com os clientes já existentes. O desafio de formar
relacionamento mais duradouro com os clientes impulsionou o desenvolvimento do
marketing de relacionamento.
Procura criar novo valor para os clientes e compartilhar esse valor entre o
produtor e o consumidor;
Reconhece o valor dos seus clientes por seu período de vida de consumo e
não como clientes ou organizações individuais que devem ser abordados a
cada ocasião de compra;
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Procura construir uma cadeia de relacionamentos dentro da organização
para criar o valor desejado pelos clientes, assim como entre a organização e
seus principais participantes.
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Com isso, você pode constatar
que o marketing de relacionamento dá
ênfase a aspectos como: interação,
valor para o cliente, retenção do
cliente, longo prazo, uso de tecnologia,
valorização do cliente como indivíduo,
comunicação, lucro.
Fonte: http://migre.me/fLl19
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Cliente interno: pessoa ou unidade de negócio dentro da empresa (ou
companhias associadas), que precisa do produto ou serviço para obter
sucesso nos próprios objetivos de negócio. Normalmente, este é o cliente
mais ignorado de uma organização e (potencialmente) o mais lucrativo ao
longo do tempo.
Na base da pirâmide está o cliente que, para a empresa custa mais tempo,
dinheiro e esforço, portanto, não traz retornos para a empresa e, além disso, é difícil
fazer negócio com ele.
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Clientes com bom
relacionamento
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Por isso, é importante para a empresa ter um programa de fidelização de
clientes que passamos a apresentar no próximo item.
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Ao abordar os tipos de programas de fidelização, Kotler (1997), apud
Bogman (2000), em seminário promovido pela HSM24, destacou os casos de Harley
Davidson e Wladenbooks por seus programas de fidelização, além de outras citadas
abaixo.
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estabelecimentos comerciais pequenos que ainda praticam esse tipo de
relacionamento, mas o grande desafio das grandes empresas é fazer com que o
seu cliente seja tratado dessa maneira, tentando resgatar o passado para trazer
resultados de fidelização e conquistas de novos clientes (MADRUGA, 2010).
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Em resumo, cliente fiel: aquele que sempre volta à organização por ocasião
de uma nova compra ou transação, por estar satisfeito com o produto ou com o
serviço. Fidelização: é o processo pelo qual um cliente se torna fiel (BOGMANN,
2000).
A definição de cliente;
Os objetivos da estratégia;
Os elementos da estratégia; e
A implementação.
Por sua vez Ribeiro (2006), afirma que os programas de fidelização devem
conciliar as informações, utilizando-se de todas as oportunidades para demonstrar
os benefícios da marca, do produto ou serviços ao cliente e recolher informações
sobre o mesmo. Com base nessas informações, é possível, oferecer benefícios
adicionais e personalizados ao cliente, estimulando a manutenção do
relacionamento e permitindo uma interação prazerosa com a empresa.
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Lovelock e Wright (2011), afirmam
que os programas de fidelização têm-se
mostrado ineficazes para muitas empresas.
Para obter sucesso em mercados
competitivos sugerem aumentar o valor global
do produto ou serviço e motivar os clientes
fiéis a realizarem sua próxima compra nos
programas de fidelidade. Exemplo TAM, Azul,
etc.
Fonte: http://migre.me/fLmrg
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Quadro 5 - Tipos de Programas de Fidelização
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1.6 Estágios da fidelidade de marca em um cliente
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mudança comportamental do cliente demonstrada na fidelidade conativa em
processo.
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No longo prazo, você quer fazer negócio com os clientes que querem fazer
negócios com você.
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Sugestão de vídeo
Ao responder a pergunta: Por que clientes fiéis são mais lucrativos? Lovelock
et al (2011), afirmam que os clientes tendem a gastar mais à medida que o
relacionamento se desenvolve, em consequência os saldos dos clientes podem
crescer e podem consolidar compras com um fornecedor.
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Você deve entender que não há muito o que fazer com os clientes que se
mudaram, mas clientes que deixaram de comprar em sua empresa por motivo de
insatisfação são recuperáveis, desde que se procure solucionar o problema
utilizando-se de estratégias de relacionamento com clientes, entre eles o
aperfeiçoamento do processo de comunicação.
Então, vale a pena dar atenção aos clientes que se tem. Ou, como diz
Michael LeBoeuf apud Bogmann (2000), professor de administração na
Universidade de Nova Orleans: “A grande sacada não é fazer novos clientes, mas
conservar os que existem”. Por isso que diz, quanto mais antiga a relação com o
cliente, melhor, pois, clientes fiéis durante vários anos são mais propensos a
recomendar a organização que os atende.
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8. Manter os contatos imediatos de “quarto grau” com o cliente.
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Market Share significa participação de mercado ou a fatia ou quota de mercado que uma empresa
tem no seu segmento ou no segmento de um determinado produto ou serviço.
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Etapa 4 – A Delegação de Poderes: todo o potencial humano precisa ser
liberado para fazer com que a retenção realmente aconteça. A administração deve
atuar como facilitadora dos esforços em toda a organização; sair do caminho para
que outros façam ou continuem essa estratégia de relacionamento com clientes.
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que o diálogo dentro da equipe é de extrema importância e que delegar poderes
melhora a eficiência e a eficácia nos resultados de retenção. Divisão de
responsabilidade obriga a se envolver. Por isso mesmo, o cliente interno é
fundamental no processo de retenção.
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Cliente fiel é muito mais barato que cliente novo, não é por esse motivo,
porém, que se devem descartar novos clientes. Entretanto, se não é possível reter
clientes antigos, também não será possível reter clientes novos.
Bem! Acreditamos que o que você viu anteriormente pode lhe dar ideia ou
despertar muitas a respeito de como começar um processo de implantação de
estratégias de relacionamento com clientes. Aprofunde seus conhecimentos lendo
os livros dos autores que vamos citando ao longo desse material. Nada se constrói
sem esforço e dedicação.
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Exercício 1
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UNIDADE 2 - GESTÃO DE RELACIONAMENTO COM CLIENTES -
CRM
Antes dos anos 60, o varejo e mesmo a produção, em alguma extensão, eram
praticadas em uma base individual, lembre-se das mercearias e armazéns. As
empresas tinham orgulho em manter relacionamentos especiais e duradouros com
seus clientes. Tais relacionamentos
mantinham os clientes fiéis às
empresas. Nos anos 60, 70 e 80, esses
relacionamentos individuais parecem ter
sido sacrificados em favor da produção
de massa e distribuição (VAVRA, 1993,
apud KOTLER, 2008). Nascem os
shoppings, super e hipermercados,
atacados atendendo o consumidor final
e intermediários.
Fonte: http://migre.me/fPE9d
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A Gestão de Relacionamento com Clientes, segundo Teixeira (2003), tornou-
se conhecida no mercado brasileiro no final da década de 90, devido a um esforço
de vendas das empresas de software.
Softwares, para Teixeira (2003), são apenas facilitadores de toda uma cadeia
de valor que integra, além de sistemas, processos, organização, pessoas e cultura
empresarial.
Fonte: http://migre.me/fPE8P
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Segundo dois de seus grandes pensadores, Rogers e Peppers (2000), a
filosofia de negócios CRM sugere “tratar clientes diferentes de forma diferente”. Em
seu livro CRM na Velocidade da Luz, Greenberg (2001), define CRM como “uma
estratégia disciplinada de negócios, voltada a criar e sustentar relações lucrativas de
longo prazo com os clientes”.
Em uma visão tecnológica, Bretzke (2000), afirma que CRM é uma tecnologia
que permite capturar os dados do cliente e de todos os seus contatos e transações,
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consolidá-los em um banco de dados central, além de analisar e promover o uso
inteligente da informação a cada contato.
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Conforme apontado por Cipriani (2011), paradoxalmente, as mídias sociais
são mais complexas do que as empresas imaginam. A forma como elas são vistas e
divulgadas passa uma ideia de que resultados rápidos, eficientes e sem esforço são
inerentes a ela, mas a verdade é outra. As redes muitas vezes são vistas como uma
extensão da capacidade de formar comunidades e laços de amizade, no entanto,
muitas empresas ainda pensam que as mídias sociais são apenas mídias e não
plataformas de relacionamento.
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Além disso, permite prestar apoio ao cliente através de todos os canais -- seja
utilizando um centro de interação com o cliente, funcionalidades de self-service,
gestão de serviços e reclamações, etc.
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produtos de serviços online, e para enviar alterações para informações sobre a
conta, usando ferramentas automatizadas fornecidas pelo vendedor.
a) Coleta de dados
b) Análise de dados
d) Automação do marketing
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CRM:
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2.5.1 Identificar
2.5.2 Diferenciar
Segundo Peppers, Rogers e Dorf (2001), o valor real do cliente é o valor que
este tem em toda sua história transacional com a empresa, as referências que ele
fez e que se transformaram em vendas. Assim, o valor pode ser medido em termos
reais (lucratividade proporcionada pelo cliente ao longo de sua relação com a
empresa) ou em termos potenciais (lucratividade dos negócios futuros que o cliente
pode realizar com a empresa).
Cliente de Maior Valor (CMV). Aqueles clientes com o Valor Real mais
alto para empresa, os que fazem a maior parte dos negócios, geram as
mais altas margens, são mais predispostos a cooperar e tendem a ser os
mais fiéis. Os CMVs são aqueles nos quais a empresa tem a mais alta
participação (share of customer).
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alguém que aceita muitos serviços gratuitos, mas não gera receita
suficiente para pagar esses serviços. Veja se você lembra uma situação
ou casos de clientes que só dão prejuízo para a empresa. Pode ser
também alguém que reclamou de algo, mas cuja reclamação nunca foi
resolvida e, portanto, não faz mais negócios com a empresa. Essa pessoa
não somente vale zero nessa conta, na verdade tem valor abaixo de zero,
pois irá prejudicar a reputação da empresa, falando mal dela para outros
clientes.
AUMENTAR
2.5.3 Interagir
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voz: forte interação através do Call Center, com recursos de Unidade
de Resposta Audível (URA), Reconhecimento de Voz, etc...;
2.5.4 Personalizar
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A organização deve criar um ciclo de personalização e retroalimentação para
que cada vez mais possa, entendendo o cliente, fornecer o que ele espera e na
forma que ele espera. Deve ainda, adequar a mensagem e o diálogo à forma
preferida pelo cliente.
Vamos, através da imagem abaixo, ainda com foco no valor do cliente, avaliar
o sistema de atribuição de canais de comunicação de acordo com o valor de
segmentos apresentado por Peppers & Rogers Group (2003).
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Figura 9 – Tipos de clientes e a rentabilidade da empresa
Fonte: http://www.papsolutions.com.br/
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2.7 Exemplos de funcionalidades chaves de CRM
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interação. Obtém visibilidade em tempo real dos indicadores-chave de desempenho,
para vendas, serviços e marketing a partir de painel de informações (dashboards) e
relatórios incorporados.
Vender upgrades
Customizar as ofertas
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Você pode perceber que o que foi apresentado na unidade 2 sobre CRM
completa o que foi dito na Unidade 1. Nesta unidade procuramos enfatizar a gestão
de relacionamento com o cliente - CRM em seu aspecto aplicativo e operacional. E
como envolvem aspectos relacionados com a tecnologia, a cada dia você poderá
encontrar novas ideias e aplicações.
Exercício 2
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UNIDADE 3 - GESTÃO DE CONFLITOS E RECLAMAÇÃO DE
CLIENTES
Nesta unidade vamos apresentar ideias importantes para que você possa,
como gestor, implantar ou implementar estratégias de relacionamento com clientes
no aspecto relacionado com os conflitos com clientes e notadamente questões
específicas sobre reclamações.
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estão aderindo a páginas web e e-mail para facilitar a recepção e respostas das
comunicações. Esses fluxos de informação oferecem muitas boas ideias às
empresas e permitem que elas ajam com rapidez para solucionar problemas.
Fonte: http://migre.me/fPE7K
Por sua vez, quando uma reclamação ocorre, afirma Paulo (2011), significa
que as expectativas do Cliente não foram atingidas; existe um problema na
qualidade dos produtos/serviços; houve má percepção por parte do Cliente; o
Cliente quer um reembolso em garantia, preço mais baixo ou uma compensação; há
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desconhecimento dos sentimentos do Cliente; o Cliente quer ajudar a organização a
melhorar.
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A definição de satisfação do cliente, de acordo com a NP EN ISO
9000:2005, é: “Percepção do cliente quanto ao grau de satisfação dos seus
requisitos”.
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3.2 As normas de qualidade e o tratamento das reclamações
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Se fizermos a pergunta: Qual o valor das reclamações dos clientes? Paulo
(2011), responde com as seguintes proposições positivas para a organização:
Fortalecimento da imagem
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Quadro 6 – Exemplos de tipos de reclamações
www.reclameaqui.com.br
www.reclamao.com
www.nuncamais.net
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Destacam áreas e setores que precisam ser melhorados.
Você pode perceber que a informação fornecida pelo cliente, feita através da
reclamação, deve ser vista como informação extremamente valiosa, custa pouco ou
nada, ajuda a identificar erros e permite uma melhoria do processo de
relacionamento estratégico com o cliente.
Saída: o cliente termina com a relação, podendo ser uma saída de curto
prazo (saída), médio prazo (evita o retorno) ou longo prazo;
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“Boca a boca” de forma negativa: o cliente fala da sua insatisfação a
familiares e amigos;
1 Os clientes meek (mansos): são os clientes que não reclamam; para estes
a empresa tem de se esforçar para solicitar comentários e reclamações para atuar
convenientemente.
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4 The Rip-Off Customer: você já ouviu falar da “lei do Gerson”2? O objetivo
deste tipo de cliente é tirar vantagem da sua relação com a empresa, ou seja, é um
cliente que muitas vezes não tem razão e as reclamações que apresenta são
ilegítimas. É identificado por nunca estar satisfeito com as respostas dadas pela
organização e esta deve questioná-lo desde o princípio sobre o que deve fazer para
satisfazer a sua reclamação.
5 O Reclamante crônico: este cliente é do tipo que reclama muito, por tudo e
por nada e nunca está satisfeito. Para estes clientes a empresa deve ter o máximo
de paciência, e nunca demonstrar que está zangada com o cliente e com as suas
constantes reclamações. Ao contrário do cliente Rip-Off, o reclamante crônico aceita
e aprecia os esforços da empresa para lhe satisfazer as reclamações e é um cliente
propenso marketing boca a boca positivo.
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Na cultura brasileira, a Lei de Gérson é um princípio que determina como a pessoa age de forma a
obter vantagem em tudo que faz, no sentido negativo de se aproveitar de todas as situações em
benefício próprio, sem se importar com questões éticas ou morais, veja em http://pt.wikipedia.org .
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3.4 Por que é que o cliente não fica satisfeito?
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clientes insatisfeitos reclama junto da organização (TARP, 1979 apud ROSÁRIO
2009).
Importância do produto/serviço
Nível de envolvimento
Intensidade da insatisfação
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As expectativas de resposta da organização
Custo do produto/serviço
Tipo do produto/serviço
Assim, foi levantada a hipótese dos clientes com maiores níveis de educação
e rendimentos, mais jovens, profissionais liberais tenderem a ter uma atitude mais
positiva em relação às empresas e, também, uma maior experiência em lidar com
reclamações.
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Assertividade: defesa dos seus direitos por parte dos clientes
(aceitação social).
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Veja a Figura a seguir que sintetiza a análise efetuada.
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3.6 Processo de Tratamento das Demandas e Reclamações
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Quadro 7 - Diretrizes para o Tratamento de Reclamações nas Organizações
Desta forma acreditamos que seguir esses princípios, por parte das
organizações, representa que as mesmas são estratégicas no relacionamento com
o cliente e querem implementar um sistema de tratamento de reclamações,
proporcionando ao cliente a certeza de que sua reclamação foi ouvida e foi dada a
melhor solução possível.
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Figura 15 – Princípios para um sistema de tratamento de reclamações
Fonte: Adaptado de ABNT (2013).
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aborrecimento do cliente, a perda de tempo, a privação do serviço quando
este era necessário? É dar algo mais, superando qualquer expectativa do
cliente e fazendo-o sentir que saiu em vantagem. Oferecer compensações por
eventuais problemas minimiza ou mesmo apaga a má impressão
eventualmente causada. Por exemplo, pode-se prestar novamente o serviço
oferecendo certas regalias, como upgrades.
Você deve saber que um cliente que reclama, está insatisfeito e chateado, por
isso, é necessário levar em consideração as estratégias de relacionamento com os
clientes, utilizando de procedimentos para que a situação se acalme e no final o
saldo seja positivo para ambas as partes.
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Deixar o cliente desabafar todo o seu descontentamento;
Utilizando suas próprias palavras, procure repetir o que foi dito para se
certificar da ocorrência;
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do Cliente, que estabelece as diretrizes para as organizações e orientações para a
implantação do processo. Vamos conhecer essas diretrizes e orientações:
comunicação, recebimento da reclamação, acompanhamento da reclamação,
confirmação da reclamação, avaliação inicial da reclamação, investigação das
reclamações, resposta à reclamação, comunicação da decisão e encerramento da
reclamação.
Fonte: http://migre.me/fPYMX
3.7.1 Comunicação
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partes interessadas. Ressalta ainda, que tal informação seja fornecida em uma
linguagem clara e, sempre que possível, em formato acessível a todos, de maneira
que nenhum reclamante seja prejudicado.
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3.7.4 Confirmação da reclamação
É recomendado que a empresa faça todo esforço razoável para apurar todas
as circunstâncias relevantes e informações pertinentes a uma reclamação. Convém
que o nível de investigação seja proporcional à seriedade, frequência de ocorrência
e severidade da reclamação.
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3.7.9 Encerramento da reclamação
Sugestão
Fonte: http://migre.me/fTOln
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Em atitude de escuta ativa, ouça dando sinais de que o está ouvindo e utilize,
adequadamente, algumas frases nas intervenções:
“Agora já compreendi”.
Sugestão de vídeo
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Exercício 3
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UNIDADE 4 - ESTRATÉGIAS E MECANISMOS DIVERSOS NO
RELACIONAMENTO COM CLIENTES
O objetivo deste item é que você saiba que a comunicação é uma importante
estratégia de relacionamento com o cliente, conhecendo o seu processo, saber
como se desenvolvem comunicações efetivas, saber gerenciar e controlar as ações
integradas de comunicação do marketing, como já visto anteriormente.
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Comunicação na colocação e retificação de encomendas,
calendarização da entrega, incluindo quaisquer inspeções a realizar pelo
cliente;
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mantêm contato regular com os clientes.” Consequentemente, eles têm bastante
conhecimento das percepções e expectativas dos clientes. Isso explica a
correlação entre melhor comunicação e maior contato com o cliente.
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GAP 1: Divergência entre a expectativa do cliente e o que a
organização considera como sendo a expectativa do cliente. Não se
conhecem as necessidades do cliente e a comunicação é deficiente com
o cliente e dentro da empresa.
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A eliminação dessas lacunas pressupõe que os clientes passarão a perceber
a qualidade na prestação de serviços por parte da organização.
A diferença mais imediata e mais clara costuma ser aquela entre o que os
clientes desejam e o que os gerentes pensam que os clientes querem. Os motivos
para essa diferença são vários e podem se relacionar a uma série de questões.
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Lição 1 - Ouvir: a qualidade é definida pelo cliente. Conformidade com as
especificações da empresa não é qualidade, mas conformidade com as
especificações do cliente é. Fazer despesas inteligentes para aperfeiçoar o serviço
vem do aprendizado contínuo sobre expectativas e percepções dos clientes e
fabricantes.
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Lição 10 - Liderança de servidores: A transmissão de um serviço
excelente requer uma forma especial de liderança. Esta deve favorecer os
servidores, inspirando-os e facilitando seu trabalho.
Veja a frase abaixo de Maxine Clark, da empresa inglesa Build Bear que
ilustra o que estamos querendo dizer:
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4.2 Rapport ou empatia
A conexão, diz Goleman (2006), nos faz sentir bem, gerando o brilho
harmonioso da simpatia, uma noção de amistosidade em que uma pessoa sente a
cordialidade, a compreensão e a sinceridade da outra. Esses sentimentos mútuos
fortalecem os elos entre as pessoas, sejam temporários ou duradouros.
Seja qual for termo, rapport ou empatia, o importante é saber que esse
mecanismo pode ser uma importante estratégia de relacionamento com clientes.
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relacionamento com clientes, deve ser considerado todo o processo e os objetivos
organizacionais.
Para Goleman (2006), a empatia é o nosso radar social e quem carece dessa
sensibilidade sofre de surdez emocional, seja por interpretar erroneamente os
sentimentos, seja por rudeza e indiferença mecânica levando o relacionamento a
ficar fora de sintonia.
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Rapport, segundo Marques (2012), é uma palavra de origem francesa que
significa “relação”. Representa gerar empatia, ou seja, uma relação de confiança e
harmonia dentro de um processo de comunicação, no qual a pessoa fica mais aberta
e receptiva para interagir, trocar e receber informações (MARQUES, 2012).
Contato Visual
Expressão Facial
Postura Corporal
Equilíbrio Emocional
Andamento – (Timing)
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4.2.2 Construindo o Rapport com os clientes
Podemos, diz Marques (2012), à primeira vista, gostar ou não de uma pessoa,
pelo modo como criamos este Rapport e pela forma do outro conectar-se, ou não, à
nossa forma de comunicação. Pais e filhos, por exemplo, só pelo olhar conseguem
entender e sentir um ao outro, numa forma de Rapport de Alma, que transcende as
demais formas de relacionamento.
Fonte: http://migre.me/fTPre
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valor, ao mesmo tempo deve o ouvinte demonstrar, inclusive por linguagem corporal,
que está prestando atenção ao que está sendo dito pelo cliente.
Aqui terminamos esse material didático esperando que você possa tirar bons
proveitos dessas ideias colocando muito coisa em prática. As dificuldades serão
muitas, mas não desanime, a persistência fará de você um vencedor, não frente aos
outros, mas dentro do seu próprio coração.
Exercício 4
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REFERÊNCIAS
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GOLEMAN, Daniel. Inteligência Social. O Poder das Relações Sociais. Rio de
Janeiro: Campus, 2006.
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